1º batalhÃo de forÇas especiais

8/14/2019 1 BATALHO DE FORAS ESPECIAIS

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1 BATALHO DE FORAS ESPECIAIS

1 BATALH O DE FORAS ESPECIAIS

pequeno o nmero de pases que possuem foras especiais em suas fileiras, e no Brasil, aunidade criada para a conduo de operaes de foras especiais o 1 Batalhode ForasEspeciais (1 B F Esp), principal unidade de elite das foras armadas do Brasil, estvinculado e base de estruturao da Brigada de Operaes Especiais do Exrcito

Brasileiro (EB).

Sua atual sede situa-se na cidade de Goinia, capital do Estado de Gois, 173 quilmetrosda capital federal Braslia, a unidade foi transferida da cidade do Rio deJaneiro para Goinia em 2003 por ocasio da criao da Brigada de Operaes Especiais,tendo em vista a posio estratgica da cidade situada no planalto central, de onde sechegaria mais rapidamente em qualquer ponto do territrio nacional em casos urgentes deoperaes militares de carterespecial.
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Fora especial porta culos de viso noturna.

formada exclusivamente por militares profissionais e de carreira do ExrcitoBrasileiro, sendo o posto de 3 sargento o mais raso na unidade.

Seus militares antes de adentrar aos portes da unidade, passam por um rigorosoprocesso de seleo e treinamento, sendo a concluso com xito dos cursos deelite de paraquedista e de comandos os pr-requisitos para dar incio no curso deforas especiais, que dura vinte e cinco semanas e habilita o militar ao ingresso no1 Batalho de Foras Especiais.

Os operadores de foras especiais do 1 Batalho de Foras Especiais renem emum s combatente todos os treinamentos de elite do Exrcito Brasileiro, comotcnicas de paraquedismo, comandos, e atravs das tcnicas comandos, quelesque ainda no so, se qualificam em operaes na selva, pantanal, caatinga,montanhismo, operaes helitransportadas e nas tcnicas de operaescomandos propriamente ditas..

Operaes psicolgicas e estgios de mergulhador de combate tambm estoentre as disciplinas ministradas aos integrantes do 1 B F ESP, fechando assim ociclo mximo de qualificao de elite de um militar no Exrcito Brasileiro.

Nos estgios de mergulho de combate e operaes aquticas, o militar foraespecial desenvolve as tcnicas de operaes de resgates, buscas de pessoal ematerial, sabotagens, de destruio e de reconhecimento com o emprego do equipamento demergulho de circuito fechado de oxignio.
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Mergulhadores de combate do 1 B F Esp

A unidade altamente adestrada est habilitada na conduo de operaesespecificas de foras especiais, invariavelmente em territrio hostil nacional ouinternacional, especialmente as operaes contra foras irregulares (contra-

guerrilha), contraterrorismo, reconhecimento especial, busca, localizao e ataquesa alvos estratgicos, operaes psicolgicas, subverso, sabotagens, resgate, eoperar de maneira irregular contra foras regulares (guerra de resistncia), e sobinteresse do Brasil, organizar, desenvolver, equipar, instruir e dirigir forasparamilitares em operaes de guerra irregular contra um inimigo externo maisnumeroso, envolvendo fuga e evaso.

Caadores (snipers) do 1 B F Esp

O 1 Batalho de Foras Especiais a principal unidade da Fora de Ao Rpida doExrcito Brasileiro, est habilitado a atuar em qualquer parte do territrio brasileiro em at24 horas, seja por infiltrao area, martima ou terrestre, utilizando-se dos mais variadosmeios de transporte, sendo o paraquedismo livre operacional lanado por aeronaves de asafixa o meio mais comum na doutrina de emprego da unidade, mas tambm podem utilizar-se de helicpteros, lanchas, botes e veculos especiais de uso destinado foras especiais.
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1 B F Esp em salto livre operacional em ambiente aqutico

As operaes do 1 Batalho de Foras Especiais requerem alto grau de sigilo eadestramento, por em geral serem executadas em territrio hostil ou sob o controle doinimigo.

A frao de emprego do 1 B F Esp o destacamento operacional de foras especiais,formado por quatro oficiais e oito sargentos altamente habilitados em explosivos,armamentos dos mais variados calibres e tcnicas avanadas de defesa pessoal

Durante as dcadas de sua existncia, o 1 B F Esp participou de operaes reaisdecisivas para o curso da Histria brasileira:

Guerrilha do AraguaiaO batismo de fogo do 1 B F Esp ocorreu a partir da dcada de 1970, durante asoperaes contra foras irregulares da autodenominada Foguera (Fora de Guerrilha

do Araguaia), grupo guerrilheiro de orientao comunista financiado por pases de governocomunista, que visava tomar o poder no Brasil atravs das armas, em operaes de guerrilharural e atentados terroristas em grandes centros urbanos, em semelhana ao ocorrido em Cubae na China.

Operaes helitransportadas contra a Guerrilha do Araguaia

O at ento Destacamento de Foras Especiais, atual 1 B F ESP foi acionado durante a

segunda fase da ofensiva das foras armadas contra o movimento guerrilheiro, na primeira
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fase o Exrcito enviou unidades regulares de infantaria e no logrou xito em acabar com ofoco guerrilheiro que atuava de maneira irregular.

Percebeu-se que o inimigo era muito mais preparado do que se pensava, inclusive um deseus comandantes havia feito curso de guerrilha em Cuba. Com isso, a partir de 1973 foras

especias comeam a chegar na regio do Araguaia, e desde ento atuaram ininterruptamenteem operaes de contraguerrilha e de espionagem at a derrota final da FOGUERA em1975, o emprego de tropa especializada de foras especiais foi primordial para o sucesso dacampanha das foras armadas.

1 B F Esp em treinamento anti-terrorismo com uniforme comandos

Operao Trara

Em 1991, mesmo no havendo qualquer beligerncia entre o Brasil e as ForasArmadas Revolucionrias da Colmbia, um grupo de quarenta guerrilheiros invadeo territrio brasileiro prximo a fronteira e ataca um pequeno efetivo doDestacamento Trara, s margens do rio de mesmo nome.

Resultando na morte de trs soldados, feridos e armamento e equipamentosroubados. Imediatamente as foras armadas deflagram a operao Trara, pararetaliar o ataque feito pelas FARC.

Aprestamento do 1 B F Esp para variados tipos de operaes

Elementos das foras especiais adentraram o territrio colombiano, localizam eplanejam o ataque a base do grupamento guerrilheiro, e executam um ataqueprincipal helitransportado aos guerrilheiros, juntamente com elementos decomandos e apoiados pela infantaria de selva do Exrcito Brasileiro.

A Fora Area Brasileira tambm apoiou a operao com helicpteros e avies deataque, e a Marinha fez a retaguarda da operao com um navio patrulha fluvialembarcado de fuzileiros navais. O Exrcito Colombiano tambm apoiou aoperao, acredita-se que tenham impedido a fuga dos guerrilheiros para territrio

adentro da selva colombiana.

O resultado da operao foi o de doze guerrilheiros mortos, vrios feridos,armamento e equipamentos recuperados e desde ento as FARC no atacambases militares brasileiras na Amaznia.

HaitiO 1 Batalho de Foras Especiais foi a primeira unidade do Brasil a enviarefetivos ao assolado pas caribenho durante conturbado processo politico, onde asforas armadas daquele pas foram desmobilizadas e parte de seus ex integrantesformaram vrios grupos paramilitares com diferentes objetivos que levaram o caos

ao pas.


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1 B F Esp em ao contra paramilitares no Haiti

Nos primeiros meses aps a chegada do contingente brasileiro, combates urbanosdiurnos e noturnos intensos aconteceram entre foras especiais e gruposparamilitares em Porto Prncipe, foras especiais e comandos do Exrcito

Brasileiro formaram os denominados destacamentos de operao de paz no Haiti,que esto atuando nas operaes mais delicadas desde o primeiro contingentebrasileiro enviado em 2004, e so as nicas unidades brasileiras que mantempermanentemente tropas no Haiti desde ento.

HistriaO embrio das foras especiais no Exrcito Brasileiro surgiu durante a campanhade libertao do nordeste brasileiro do jugo holands ainda durante o sculo XVII.O sargento-mor Antnio Dias Cardoso, devido a sua experincia e feitos realizadosdurante a campanha da 1 invaso holandesa, enviado pelo governador geral doBrasil capitnia de Pernambuco com a misso de organizar e instruir civisindgenas, negros escravos, portugueses e brasileiros para expulsarem o exrcitoinvasor holands.

Arte em homenagem a Antonio D. Cardoso

Neste intuito, Antnio Dias Cardoso infiltrou em territrio pernambucano grandequantidade de armamento e munio, aliciou lderes da regio e recrutou a populao,organizando-os, instruindo-os e equipando-os para comporem suas Foras de Resistncia eEmboscada. Devido ao sucesso da Batalha do Monte das Tabocas, o pequeno efetivoorganizado pelo sargento-mor foi transformado no Exrcitoda Restaurao, clula materda Fora Terrestre Brasileira que, utilizando tticas inditas para a poca e bastantessemelhantes s presentes na atual doutrina de nossas foras de operaes especiais, derrotou

os holandeses nas duas batalhas dos Guararapes.
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PioneirosJ no sculo XX, com as experincias adquiridas durante a Segunda GuerraMundial, o Exrcito Brasileiro identifica a necessidade de se criar uma tropaespecializada em operaes especiais, ento d-se incio a Histria moderna dasoperaes especiais no Brasil.

pioneiros foras especiais e comandos do Brasil

Em 1957 realizado o primeiro curso de operaes especiais do ExrcitoBrasileiro, Em 1961 o curso passa por mudanas na doutrina visando uma melhoradaptao as peculiaridades do Brasil.

Em em 1968 foi criada a primeira unidade especializada em operaes especiaisno Exrcito Brasileiro, o Destacamento de Foras Especiais, que era subordinadoa Brigada Paraquedista e sediado no Rio de Janeiro.

Ainda em 1968, aps um trabalho rduo de desenvolvimento das tcnicas e

doutrina de operaes especiais prprias por mais de 10 anos, por questesoperacionais de caractersticas de emprego diferentes, o Exrcito Brasileirodesmembra o curso de operaes especiais em dois, no curso de aes decomandos e no curso de foras especiais.

No final do sculo XX, o Destacamento de Foras Especiais elevado categoriade batalho, com aumento de efetivos e denominando-se Batalho de ForasEspeciais, formando em priori por uma companhia de foras especiais e outra deaes de comandos.

Em 2004, identificada a necessidade de um aumento do efetivo qualificado em

operaes especiais, ento o Exrcito Brasileiro cria a Brigada de OperaesEspeciais em Goinia, tendo como principais unidades de conduo de operaesespeciais o agora 1 Batalho de Foras Especiais e o recm criado 1 Batalhode Aes de Comandos, que saiu da condio de subunidade do 1 B F ESP e foielevado organizao militar de nvel batalho.

3 Companhia de Foras EspeciaisIdentificando que a Amaznia brasileira uma rea que requer ateno ainda maisespecial do Exrcito, foi criada a 3 Companhia de Foras Especiais, com doutrinade emprego e treinamento idnticos ao 1 B F ESP, mas subordinada diretamenteao Comando Militar da Amaznia, e com rea de atuao limitada amaznia

brasileira, enquanto o 1 B F ESP pode atuar em qualquer parte do territriobrasileiro e at no exterior.
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1 B F Esp em salto livro operacional

Armamento da UnidadeO 1 Batalho de Foras Especiais, como reserva estratgica do ExrcitoBrasileiro, se utiliza de meios e armamentos de dotao regular e tambm dearmamentos que no esto entre os usados pelas tropas regulares do EB, assimcomo armamentos utilizados por foras armadas de outros pases, sejam defabricao nacional ou estrangeira, com seus diversos optrnicos acoplados, comolunetas, binculos telmetros, periscpio, mira hologrfica, designador lazer,supressor de rudos e etc.

O uniforme padro da tropa o camuflado, mas podem se utilizar de outrosuniformes de acordo com as caractersticas da misso, tal como a farda preta e ogorro comandos e o traje neopreme de mergulho de combate.

Pistola Imbel M1911A1 cal .45mm Pistola Imbel M973 9mm

Pistola Bereta/Taurus M975

Pistola Taurus Mod. 21 cal .40mm

Pistola Glock 17 cal 9mm

Pistola HK USP cal 9mm

Submetralhadora HK MP-5 9mm

SubMetralhadora M9 M972 Bereta/Taurus 9mm

Metralhadora FN Minimi

Metralhadora FN MAG 7,62mm Metralhadora M2 HB Browning .50mm

Fuzil Imbel IA2 5,56mm

Carabina Imbel IA2 5,56mm

Fuzil Imbel IA2 CQC 5,56mm

Fuzil Imbel IA2 7,62mm

Fuzil Imbel MD97 5,56mm

Fuzil Colt M4A1 5,56mm

Fuzil M964A1 Para-FAL 7,62mm

Fuzil M964 FAL 7,62mm Fuzil sniper Imbel IA2 7,62mm
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Fuzil sniper Barret .50mm

Fuzil siniper M24 7,62mm

Fuzil sniper Sig Sauer 3000 7,62mm

Fuzil sniper HK PSG1 7,62mm

Fuzil sniper Ultima Ratio 7,62mm

Fuzil HK G36 C 5,56mm

Fuzil AK-47 7,62mm

Espingarda SPAS 15 .12

Espingarda Benelle .12

Canho Carl Gustaf M3 84mm

Lana Rojo AT-4 84mm

ALAC CTEX 84mm

Mssil MSS 1.2 AC 130mm

Morteiro Commando V60mm

Balestra

Lana-chamas

Fuzil Colt M4A1

1 B F Esp utilizando o Fuzil M4A1 no Haiti

Sub-Metralhadora HK MP5 SD

1 B F Esp em treinamento anti-terrorismo com a HK MP5

Lana-rojo AT-4 84mm

1 B F Esp em operao na selva com AT-4 84mm

Equipamentos de Salto1. Paraquedas de salto livre
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2. Paraquedas semi-automtico

3. Paraquedas reserva

4. Paraquedas de carga

5. Paraquedas de salvamento

6. Equipamento de oxignio para saltos a grandes altitudes7. Altmetro para medio de altitude em saltos a grandes altitudes

Equipamentos de Mergulho de Combate1. Roupa Neopreme para mergulho de combate

2. Nadadeiras, mscara e tubo

3. Bote

4. Console p/ Navegao Aqutica

5. Caiaque

6. Equipamentos de Mergulho Autnomo

7. Propulsor

Equipamentos de Montanhismo1. Cabo Esttico

2. Cabo Dinmico

3. Capacete de Escalada

4. Luvas de rapel

5. Mosquetes

6. Grigri

7. Ascensores

8. Freio em oito

9. Freio ATC10. Martelo

11. Assento Boldrier

Equipamentos Contra-Terrorismo1. Capacete balstico preto

2. Viseira de proteo

3. Colete de assalto preto

4. culos EPS-21

5. Traje de caador (sniper)

6. Colete axial com porta carregador

7. Bota Magnum marrom

8. Goretex (cala, blusa e meia)

9. Luvas de tiro

10. Caneleira, joelheira, cotoveleira

11. Coldre preto

12. Escada tubular

13. Bala clava

14. Macaco verde

15. Macaco preto Duporex


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Veculo Leve Gacho (projetado p/ foras especiais)

Veculo Aerotransportvel Chivunk (p/ foras especiais)

Helicptero HM-1 Pantera
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Helicptero S70A Black Hawk HM-2

Cougar HM-3

Super Cougar HM-4
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Aeronave C-95 Bandeirante

C-105 Amazonas
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C-130 Hrcules
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1º batalhÃo de forÇas especiais

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