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XX 43 10 a 12/03/2012 2ª Edição * Quando cumprir a lei é um dilema - p.06 * CNJ e conselho do Ministério Público discutem autorizações judiciais para o trabalho infanl - p.08

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XX 43 10 a 12/03/2012

2ª Edição

* Quando cumprir a lei é um dilema - p.06

* CNJ e conselho do Ministério Público discutem autorizações judiciais para o trabalho infantil - p.08

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Alex RodriguesAgência Brasil

Brasília - A polêmica sobre a con-cessão de autorizações judiciais para que crianças com menos de 16 anos trabalhem voltou às pautas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Na semana passada, a corregedora do CNJ, ministra Eliana Calmon, disse que solicitou aos tri-bunais de Justiça do país informações so-bre as autorizações de trabalho expedidas para menores de idade.

A iniciativa foi anunciada após a mi-nistra ter se reunido com o procurador-chefe do Trabalho na Paraíba, Eduardo Varandas, que entregou à ministra infor-mações sobre os casos em que os próprios magistrados têm legitimado o uso da mão de obra de crianças e adolescentes, muitas vezes em atividades perigosas proibidas a menores de 18 anos. Varandas, que tam-bém se reuniu com o corregedor nacional do Ministério Público (MP), Jefferson Co-elho, propôs que o CNJ e o CNMP atuem conjuntamente para conscientizar juízes e promotores a encerrarem essa prática, sal-vo em casos considerados excepcionais.

Conforme a Agência Brasil noticiou em outubro de 2011, mais de 33 mil auto-rizações de trabalho para crianças e ado-lescentes foram concedidas por juízes e promotores de Justiça no país entre 2005 e 2010. Após a divulgação dos números, a corregedora pediu mais informações ao Ministério do Trabalho e Emprego e ao Ministério Público do Trabalho, enquanto o Fórum Nacional de Prevenção e Erradi-cação do Trabalho Infantil cobrou que o CNJ impeça que os magistrados continuem autorizando crianças e adolescentes meno-res de 16 anos a trabalhar.

O assunto também foi discutido duran-te a sessão do CNMP, do último dia 28. Na ocasião, a conselheira Taís Ferraz propôs uma nova resolução para obrigar os inte-grantes do MP que forem favoráveis à con-cessão das autorizações a apresentarem à Comissão de Aperfeiçoamento da Atuação do Ministério Público da Área da Infância e Juventude os motivos que os levaram a

tal decisão.Os membros do MP são consultados

durante os processos de análise dos pedi-dos de autorização judicial para o trabalho infantil e a proposta da conselheira é tornar públicas às razões que levaram a Justiça a autorizar menores de 16 anos a trabalhar, contrariando o que prevê a Constituição Federal.

Embora a Constituição proíba a con-tratação de menores de 16 anos para qual-quer trabalho (exceto na condição de menor aprendiz, a partir dos 14 anos), é grande o número de alvarás envolvendo crianças abaixo dessa idade. Segundo os dados do Ministério do Trabalho e Emprego, foram concedidas 131 autorizações para crianças de 10 anos, 350 para as de 11 anos, 563 para as de 12 anos e 676 para as de 13 anos.

A maioria dos alvarás autorizava o emprego dos jovens no comércio ou na prestação de serviços, mas há muitos casos de crianças trabalhando em atividades con-sideradas insalubres e, portanto, proibidas para quem ainda não completou 18 anos, como na agropecuária, fabricação de ferti-lizantes (onde há contato direto com agro-tóxicos), construção civil, oficinas mecâni-cas e pavimentação de ruas.

À Agência Brasil, o chefe da Divisão de Fiscalização do Trabalho Infantil do Ministério do Trabalho e Emprego, Luiz Henrique Ramos Lopes, disse, em outubro, que a assustadora quantidade de autoriza-ções judiciais configuram uma situação ilegal, regularizada pela interpretação pes-soal dos magistrados. O então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que a situa-ção é grave e fere a lei, enquanto a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, classificou as autorizações como inconsti-tucionais.

Já o presidente da Associação dos Ma-gistrados Brasileiros (AMB), desembarga-dor Nelson Calandra, defendeu os juízes, alegando que a interpretação da Constitui-ção exige flexibilidade por parte dos ma-gistrados. Ninguém deseja o trabalho in-fantil, mas juízes e promotores lidam com a realidade social e a realidade brasileira é que muitas famílias dependem do trabalho do menor.

JOrNal dO dia - sE - CONaMP - 12.03.2012

CNJ e conselho do Ministério Público discutem autorizações judiciais para o trabalho infantil

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