1.estratégias de avaliação psicodiagnóstico (aula1)
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS EM PSICOLOGIA CLÍNICA
Livro: Psicodiagnóstico V (Jurema Alcides Cunha e Cols.)
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS EM PSICOLOGIA CLÍNICA
As sementes da Avaliação Psicológica
O fim do século XIX e o início do século XX.
Inauguração do uso de testes psicológicos.
Imagem do leigo sobre o profissional psicólogo.
“Testólogo”
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS EM PSICOLOGIA CLÍNICA
“Atualmente, o psicólogo utiliza estratégias de avaliação psicológica, com objetivos bem definidos para encontrar respostas com vistas à solução de problemas” (p.19).
“A testagem pode ser um passo importante do processo, mas constitui apenas um dos recursos de avaliação possíveis” (p.19)
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CONCEITO DE PSICODIAGNÓSTICO
Psicodiagnóstico: “é uma avaliação psicológica feita com propósitos clínicos; portanto, não abarca todos os modelos de avaliação psicológica das diferenças individuais”(p.19).
Avaliação Psicológica: Pode ser definida por uma aplicação de uma variedade de abordagens e recursos à disposição do psicólogo no processo de avaliação.
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Pode se referir ao enfoque teórico adotado pelo psicólogo:
Comportamental: Comportamentos-alvo.
Dinâmica: conceitos psicanalíticos e neopsicanalíticos.
Cognitivas: processos cognitivos.
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS EM PSICOLOGIA CLÍNICA
Tal tendência a mesclar estratégias de diferentes abordagens pode ser considerada positiva?
Gabbard (1998): “para alguns clínicos, o desvio de uma perspectiva teórica a outra, dependendo das necessidades dos pacientes pode ser embaraçoso e difícil de manejar” .
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS EM PSICOLOGIA CLÍNICA
Wallerstein (1988): “é possível para os clínicos prestarem atenção ao fenômeno clínico descrito através de cada perspectiva teórica sem adotar o modelo metapsicológico completo”.
Cooper (1977): “diferentes pacientes e categorias diagnósticas sugerem diferentes modelos teóricos”.
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS EM PSICOLOGIA CLÍNICA
Estratégias = Metodologia adotada pelo psicólogo
Métodos mais individualizados ou coletivos
Métodos qualitativos e quantitativos.
Métodos Psicométricos.
Entrevista
Observação sistemática do comportamento.
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS EM PSICOLOGIA CLÍNICA
“Também no que se refere à metodologia observa-se que o psicólogo não costuma seguir uma orientação puramente nomotética e ideográfica”.
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ORIENTAÇÕES NOMOTÉTICOS E IDEOGRÁFICOS
Nomotéticos: Respeitam leis gerais.
Ideográficos: estão mais relacionados a casos singulares, buscando a explicação das particularidades pessoais em detrimento da visão enunciativa de leis generalistas.
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS EM PSICOLOGIA CLÍNICA
A entrevista enquanto método científico
No fim da década de 60 (método não fidedigno).
Sob a influência de novas tendências científicas (estruturação e propriedades
psicométricas)
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS EM PSICOLOGIA CLÍNICA
Entrevista Estruturada
Psiquiatria Psicologia
Boa aceitação em detrimento de
métodos objetivos e projetivos da
psicologia
Não teve grande aceitação já que a avaliação não se limita a um único
método
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS EM PSICOLOGIA CLÍNICA
Psicodiagnóstico sob o enfoque da Ψ
Medidas quantitativas + qualitativas
Mesmo considerando a qualidade psicométrica da entrevista estruturada, “faltam-lhe elementos importantes de Rapport, riqueza ideográfica e a flexibilidade que caracteriza interações menos estruturadas (Groth-Marnat, 1999, p.7 apud Cunha,2000,p.20).
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS EM PSICOLOGIA CLÍNICA
O diagnóstico nosológico até 1987, não admitia as comorbidades do ponto de vista da saúde mental, ou seja, o diagnóstico diferencial era feito por um processo de eliminação.
Dificuldades de compreensão do quadro clínico. Dificuldade em determinar o foco de intervenção clínica
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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS EM PSICOLOGIA CLÍNICA
Se por um lado a admissão por parte das ciências psicológicas trouxe avanços, por outro lado trouxe outras dificuldades:
Definir a intensidade da sintomatologia
Ex. Se, por um lado, a classificação de transtorno misto de ansiedade e depressão foi proposta aparentemente para resolver um problema
diagnóstico relacionado com a co-morbidade, por outro lado, “carrega consigo o ônus dessa situação, isto é, confronta com a questão de determinar que características distinguem tal categoria nosológica,
que sintomas de superpõem e em qual medida” (Cunha,2000.p.21)
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INSTRUMENTOS CITADOS NO TEXTO
Psicométricos: visam a obtenção de medidas sobre um determinado parâmetro (comportamental, afetivo). Ex. Inventário Multifatorial de personalidade.
Instrumentos de auto relato: geralmente são escalas que possuem que questionam o nível de determinado parâmetro (Ex. Escala de Depressão de Beck).
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INSTRUMENTOS CITADOS NO TEXTO
MMPI (Minnesota Multiphasic Personality Inventory): Consiste em um questionário com mais de 500 questões sobre diversos aspectos psicológicos/ comportamentais do examinando.
mmpi.com.br/mmpi-form.html
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INSTRUMENTOS CITADOS NO TEXTO
WIS ( Wechsler Intelligence Scales).
Técnicas projetivas: O examinando “projeta” seu mundo interno na situação de testagem.
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BIBLIOGRAFIA
Cunha, J. A. (2000)Estratégias de avaliação: perspectivas em psicologia clínica. In Psicodiagnóstico V. Editora Artmed: Porto Alegre.
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QUESTÕES PARA ESTUDO
1. Diferencie os conceitos de avaliação psicológica e psicodiagnóstico?
2. O que você entende por estratégias de avaliação psicológica?
3. Discorra a respeito da relação entre o enfoque teórico adotado pelo psicólogo e a tendência de mesclar estratégias de diferentes abordagem no campo psicodiagnóstico?
4. O que são orientação nomotética e orientação ideográfica?
5. Conceitue diagnóstico diferencial e comorbidade.