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SUGESTÕES DE ATIVIDADES LINGUA PORTUGUESA 1º Ano As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas coisas a partir de um trabalho intencional com o alfabeto e os nomes próprios da classe. Nessa fase da Alfabetização para reforçar o Alfabeto, sugerimos o trabalho com o “Alfabeto com Historia”. Estas atividades permitem às crianças as seguintes aprendizagens: - Diferenciar letras e desenhos; - Diferenciar letras e números; - Diferenciar letras, umas das outras; - A quantidade de letras usadas para escrever cada nome; - Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc; - Orientação da escrita: da esquerda para a direita; - Que se escreve para resolver alguns problemas práticos; - O nome das letras;

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SUGESTÕES DE ATIVIDADES

LINGUA PORTUGUESA 1º Ano

As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas

coisas a partir de um trabalho intencional com o alfabeto e os nomes próprios da

classe. Nessa fase da Alfabetização para reforçar o Alfabeto, sugerimos o trabalho

com o “Alfabeto com Historia”.

Estas atividades permitem às crianças as seguintes aprendizagens:

- Diferenciar letras e desenhos;

- Diferenciar letras e números;

- Diferenciar letras, umas das outras;

- A quantidade de letras usadas para escrever cada nome;

- Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a

presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc;

- Orientação da escrita: da esquerda para a direita;

- Que se escreve para resolver alguns problemas práticos;

- O nome das letras;

- Um amplo repertório de letras (a diversidade e a quantidade de nomes numa mesma

sala);

- Habilidades grafo- motoras;

- Uma fonte de consulta para escrever outras palavras.

O nome próprio tem uma particularidade: é estável, sempre igual. Uma vez

aprendido, mesmo a criança com hipóteses não alfabéticas sobre a escrita não

escreve seu próprio nome segundo suas hipóteses, mas, sim, respeitando o modelo

apresentado. As atividades com os nomes próprios devem ser seqüenciadas para que

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possibilitem as aprendizagens mencionadas acima trabalhando uma proposta

significativa de alfabetização, a qual visa formar leitores e escritores, e não mero

decifrador do sistema.

É preciso analisar:

· Os conhecimentos prévios das crianças.

· O grau de habilidade no uso do sistema alfabético.

· As características concretas do grupo.

· As diferenças individuais.

Sugestões para o “Alfabeto com Histórias”:

O professor poderá trabalhar o “alfabeto com histórias” :

Apresentar o alfabeto dentro de uma caixa surpresa em roda;

Ele poderá ser apresentado completo ou dividido em partes durante a

semana;

Organizar o grupo para colocá-lo em ordem alfabética;

Realizar a leitura de forma divertida;

Meu nome, teu nome

Objetivos

• Realizar a leitura do próprio nome e do de alguns colegas. • Reconhecer as letras. • Escrever o próprio nome.

Material necessário

Caixa de sapato, cartaz de pregas, fichas com o nome das crianças, alfabeto (com letras maiúsculas e de fôrma) e letras móveis.

Desenvolvimento

Coloque as fichas com os nomes na caixa. Organize a turma em roda e explique que são os nomes deles que estão nas fichas. Lance o desafio: "Vamos descobrir quem veio e quem não veio?" Pegue uma ficha e incentive-os a ler. Quando o nome for identificado, a criança prega a plaquinha no cartaz.

Incentive as crianças a arriscar a primeira letra. Avance para as outras usando como referência o nome de outros colegas. Por exemplo, se na ficha estiver grafado "Amanda", conduza a discussão indicando que a palavra começa com o mesmo A de "Ana" e de "Amélia".

Utilize estratégias para diversificar a atividade. Para alguns nomes terminados em A e O, revele a última letra e pergunte: "É de menino ou de menina?" Para nomes

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parecidos - Renato e Reinaldo, por exemplo -, revele as duas primeiras letras e vá explorando as diferenças no resto da palavra. Em outros, como Maria e Mariana, é possível ainda comparar os diferentes tamanhos dos dois.

Após a leitura, distribua a cada um a ficha com seu nome. Peça que todos reproduzam o que está escrito com o alfabeto móvel. O processo deve ser auxiliado com questionamentos: "Tem certeza de que é essa letra?" ou "A letra está do ‘lado’ correto?" Observe as crianças que não precisam mais do modelo na hora de escrever.

Proponha que as crianças escrevam o próprio nome em seus desenhos e outras atividades. Sempre que houver confusões entre letras parecidas (o S e o Z, por exemplo), oriente os pequenos a consultar o alfabeto fixo na sala para tirar dúvidas.

Atenção professor (a):

Durante toda a atividade, observe as muitas tentativas de escrita. Contemple a diversidade da classe. Para estimular quem já aprendeu a escrever o nome, proponha que passe para o nome de um colega - com ou sem o auxílio das fichas, dependendo do caso.

1º e 2º ano

Projeto: O livro das preferências

Objetivos

- Desenvolver a comunicação oral por meio da exposição de idéias. - Ampliar os conhecimentos sobre o sistema de escrita, trocando experiências e discutindo a grafia das palavras. - Aprender a organizar uma lista. - Realizar atividades em grupo, compartilhar decisões e respeitar opiniões.

Materiais necessários 

Cartolina, folhas de papel sulfite, papel-cartão, canetas, coloridas, brinquedos diversos, giz de cera e crachás. 

Desenvolvimento das atividades 

Comece o projeto com uma roda de conversa, estimulando todos a contarem a você e aos colegas o que mais gostam de fazer ou de comer. A maioria vai querer falar sobre isso, e provavelmente de forma desorganizada. É hora então de apresentar o projeto, sugerindo a confecção de um produto a ser feito coletivamente: o livro das preferências. Explique que cada um terá uma página contendo as informações sobre o brinquedo mais querido, a comida mais gostosa, a música favorita e assim por diante. Para decidir os itens que serão contemplados, converse com a classe e coloque as sugestões no quadro. A lista pode incluir filmes, brincadeiras, personagens etc. Escolhidos os tópicos, peça que cada um fale sobre os temas. Vá anotando as citações em uma cartolina, com letras grandes e legíveis. Uma boa maneira de estimular o discurso é fazer perguntas: qual é seu personagem preferido? De que brinquedo você mais gosta? Estimule os colegas a comentar, socializando as opiniões

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(Você pensa a mesma coisa que seu colega? Por quê? Qual é sua opinião?). Para a conversa ficar mais animada, sugira que todos tragam de casa os objetos mencionados para compartilhá-los com a turma. Organize uma atividade para essa troca de experiências. Monte a lista em uma folha de sulfite com os itens a ser respondidos brinquedo, fruta etc. Faça cópias e distribua as páginas. Leia os temas em voz alta para não haver dúvidas e proponha a elaboração oral da listagem antes do registro. Em seguida, organize duplas de trabalho para a produção escrita e deixe as crianças usarem as próprias concepções. Uma vai ajudar a outra, mas é preciso intervir para levá-las a refletir sobre a maneira de grafar as palavras. O melhor modo de proceder é perguntar por que optaram por determinada letra e fazê-las utilizar o que já conhecem, comparando as sílabas usadas com as vistas em outros contextos. Peça que leiam o próprio registro. Assim é possível observar a ausência de uma letra ou a necessidade de alterar algumas delas. Antes de partir para a confecção do livro, leve algumas obras infantis para a classe, como as de contos, para que a organização das páginas seja observada. Chame atenção para a numeração e o índice. 

Produto final - Livro Para a publicação ficar bem acabada, é recomendável que a lista seja passada a limpo e que as páginas contenham ilustrações, o nome e um auto- retrato. A turma deverá decidir qual será o título, o visual e as cores da capa e das páginas. Realize intervenções para ajudar na organização da publicação, ensinando a numerar as páginas e a fazer o índice. Como haverá apenas um exemplar, deixe-o disponível para o grupo consultar nos momentos livres e, em seguida, organize um rodízio para que todos o levem para casa e leiam com os familiares

Atenção Professor (a): Observe se as crianças conseguem se expressar oralmente e como interagem com os colegas quando eles estão fazendo a exposição. Observe se avançaram em relação à escrita, a primeira lista certamente será feita com sua ajuda. Mas na preparação da versão final você poderá conferir os avanços em relação aos procedimentos de “escritor” e ao conhecimento sobre a confecção de um livro.

MATEMÁTICA 1º ANO

Trabalhando com os eixos temáticos Números e operações / Espaço e forma /Grandezas e medidas / Tratamentos de informações.

Números e Operações

Leitura, escrita, comparação, ordenação, seriação e seqüência numérica das unidades (até 30).

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História do nome.Procedimento: Explorar o nome pela quantidade de letras. Faça uma tarja com o nome de cada aluno e cole em cada carteira, ele irá visualizar, contar as letras, ler e comparar com outros nomes.Trabalhando com a mão e pés . Procedimento: Contar e comparar a quantidade dos dedos da mão e do pé, movimentar os dedos, mudando a posição. Desenhe e pinte o pé e mão.Pode ser trabalhado também calendário e cantigas (Os três porquinhos, O lobo e os sete cabritinhos, Coelhinho da páscoa, Um, dois, três indiozinhos e Um elefante incomoda muita gente, entre outras.

Representação da numeração com diferentes representações de quantidadeTrabalhar com objetosTampinhas, figuras, jogos e material dourado. Formar grupos com os diferentes materiais. Representar em forma de desenho no caderno.

Cálculo mental envolvendo situações do cotidiano com registro.

Jogo: dividir a classe em grupos de no máximo quatro alunos.Pedir a cada grupo que confeccione, com cartolina, 36 fichas numeradas e de 1ª 9 , ou seja, cada número deverá repetir quatro vezes.Ex. 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5 1,2,3,4,5

6,7,8,9 6,7,8,9 6,7,8,9 6,7,8,9 6,7,8,9Um dos jogadores distribui três fichas para cada componente de seu grupo e coloca e quatro fichas voltadas para cima sobre a mesa. O restante das fichas fica em um monte, reservado.O primeiro jogador tenta formar 10 pontos , somando uma das fichas que tem em mãos com uma ou mais fichas que estão expostas na mesa. Caso consiga, recolhe as fichas que estão expostas na mesa. Caso consiga, recolhe as fichas e as coloca a seu lado. Se não conseguir atingir 10 pontos, tem de escolher uma de suas fichas e colocar sobre a mesa junto com as demais.Quando terminar as fichas das mãos, o jogador deverá pegar mais três fichas do monte reservado.O jogo acaba quando acabarem as fichas do monte.Vence aquele que no final do jogo tiver mais fichas.

Situações problemas envolvendo as idéias da adição e subtração.

Cantiga da galinha do vizinho.

Procedimento: Canta a música e desenhe a quantidade de ovos. Escreva os números até 30. Para subtração faça o inverso, comece com 30 ovos e vai riscando de um em um até chegar em uma unidade.

Tabela numérica

Objetivos

-  Identificar números até 30.

-  Ler, escrever e comparar números em diferentes contextos de uso.

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Conteúdos

-  Ordem de grandeza e regularidade do sistema de numeração.

-  Leitura e escrita numérica.

Anos 

1º ano

Tempo estimado 

Em todos os bimestres/trimestres do ano - atividade permanente.

Material necessário

•  Um cartaz como o modelo acima, que vá até 30, deve ser afixado para servir de

"dicionário" e ser consultado.

•  Faça algarismos simples, sem desenhos e bem separados.

•  Providencie uma cópia menor para cada aluno e objetos com sequência numérica

(fita métrica, calendário ou volantes da Mega Sena).

•  As primeiras tabelas devem começar com 1 e não com 0, pois muitos alunos se

apoiam na contagem para encontrar as escritas que não conhecem.

•  Organize a série de 10 em 10 para a identificação das regularidades.

1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

20 21 22 23 24 25 26 27 28 29

30

Desenvolvimento 1ª etapa Proponha ao longo do ano atividades envolvendo ordenação de números escritos de diferentes grandezas. Peça, por exemplo, que os pequenos pesquisem em casa a idade de seus familiares e depois, em sala de aula, ordenem os números coletados na família para determinar quem tem o irmão mais velho e o mais novo. Aos alunos que ainda fazem a escrita invertida, mostre a sequência na parede ou na fita métrica, no calendário etc. Apenas corrigir ou fazê-los copiar várias vezes não resolve o problema.

2ª etapa Organize uma série de fotos de uma mesma região, mas de diferentes épocas, e anote no verso a data em que foram tiradas. A turma terá de descobrir qual é a mais antiga e a mais recente.

3ª etapa Outras atividades de ordenação podem ser elencadas. Leve os alunos para dar uma volta e peça que anotem a numeração dos prédios de um trecho da rua. Na classe, proponha que comparem os números, verificando o que muda de um para o outro e se há regularidade.

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Avaliação Promova variadas situações em que os pequenos terão que ler, comparar e registrar números

Espaço e forma

Classificação de figuras segundo o critério (triângulo, retângulo, círculo e quadrado).

1)Observar e manipular brinquedos, sucata, objetos escolares ou blocos lógicos e outros materiais. Assim a criança vai se familiarizando com a observação dos atributos de cada peça e as semelhanças e diferenças entre os objetos de uma coleção.Procedimento: Formar uma coleção com embalagens vazias, fios, bolas, caixas com formas variadas, estojos, lápis, figuras planas quadradas, circulares, triangulares, e outras recortadas em papel cartão, cartolina ou papel sulfite.e registrar no caderno em forma de desenho.2)Traçar no chão, contornos coloridos de figuras geométricas para os alunos percorrerem.3)Confeccionar fantoches ou dedoches e propor a criação e dramatização de histórias envolvendo as figuras geométricas. Existem diversos recursos e materiais que podem ser usados para a exploração das figuras planas: palitos, tiras de papel ou EVA, elástico, geoplano, etc. manuseio e a experimentação possibilitam que o aluno reconheça as figuras.

4)Exploração de sólidos geométricos

Objetivo

- Compreender propriedades básicas dos sólidos geométricos.

Conteúdo

- Sólidos geométricos.

Tempo estimado

Cinco aulas. 

Ano

1º ao 3º

Material necessário

Caixas de papelão, objetos de tamanhos e formas variados (ou conjuntos de sólidos

geométricos).

Flexibilização para deficiência auditiva

Inclua: lixa e geoplano.

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Desenvolvimento

1ª etapa

Apresente os sólidos e faça perguntas do tipo: "Quantos lados cada objeto tem?";

"Algum tem lados iguais?"; "Quais podem ser empilhados?"; "Como eles se

chamam?".

Flexibilização para deficiência auditiva

Faça perguntas individuais para identificar a aprendizagem do aluno. Estimule sua

leitura orofacial.

2ª etapa

Divida a classe em grupos de quatro crianças. Distribua os objetos e peça que eles

sejam separados em duas ou três coleções. Explique que, em cada coleção, os

objetos devem ter características em comum. Os alunos devem representar por escrito

porque separaram os objetos daquela maneira. Eles podem, por exemplo, eleger para

um mesmo grupo todas as formas que rolam (esfera, cilindro ou cone).

3ª etapa

Proponha que a turma examine as coleções de cada grupo e descubra que critério foi

escolhido para fazer a separação. Peça que cada grupo revise seu registro e

acrescente alguma informação que julgar conveniente para que os demais entendam

os critérios de separação. Esses registros devem ser afixados na sala de aula para

serem retomados na 5ª etapa.

Flexibilização para deficiência auditiva

Pegue os sólidos, leia pausadamente o registro de frente para ele, questione se está

compreendendo.

4ª etapa

Para que os alunos se concentrem nas características dos sólidos (número de faces,

vértices etc.), proponha um jogo de adivinhação: escolha um dos objetos e descreva

suas características. Os alunos devem justificar seus palpites. Troque a atividade e

peça às crianças que dêem as características de um objeto escolhido por você,

fazendo perguntas como: “Se fossem me dizer como é o paralelepípedo sem mostrá-

lo, o que diriam sobre ele?”.

Flexibilização para deficiência auditiva

Faça perguntas com apoio visual. Ao falar de faces, por exemplo, demonstre o que é

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isso passando os dedos em outro sólido ou desenhando no quadro. Reúna novamente

os objetos e as caixas e organize um novo jogo: agora, um dos grupos terá de pegar,

no menor tempo possível, o sólido descrito pelo outro. A dificuldade consiste em não

poder apontar o objeto.

5ª etapa

Registre num cartaz as perguntas mais importantes que a turma formulou para

diferenciar um sólido de outro. Com base nessas diferenças, apresente os nomes de

alguns (cubo, paralelepípedo, cilindro, esfera, pirâmide e prisma são os principais) e

proponha aos alunos jogar de novo. No fim, peça que retomem os registros anteriores

e listem características que podem ser observadas em cada um.

Avaliação

Retome a atividade de adivinhação, agora com informações por escrito (se seus

alunos ainda não estiverem alfabetizados, leia para eles). Avalie a evolução de cada

criança na caracterização dos diferentes sólidos e do vocabulário específico.

Flexibilização para deficiência auditiva

Nos momentos de avaliação oral, encaminhe ao aluno uma atividade por escrito que

pode conter exercícios de pintar, relacionar, ligar, completar, todos voltados aos

conteúdos que serão avaliados no grupo.

Consultoria Ida Maria Fanchini,

professora da EE José Carlos da Silva Junior, em São Paulo.

Grandezas e medidas

Identificação e utilização das unidades de medidas de tempo: dia, semana, mês e ano. Utilização de calendário, a partir de fatos reais do cotidiano.

1) Confeccionar calendário onde os alunos irão registrando os dias e meses com fichas. A professora elabora perguntas sobre o calendário e os alunos respondem de forma numérica.

2) Medida de tempo no calendário

Objetivos

- Entender como os números funcionam num contexto específico: o calendário.

- Familiarizar-se com uma forma particular de organizar a informação, identificando a

passagem do tempo apoiando-se no calendário.

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Conteúdos

- Utilização dos números.

- Medição social do tempo.

Tempo estimado

 O ano todo. 

Ano

1º ao 3º

Material necessário

Calendário tipo folhinha com uma página para cada mês.

Flexibilização para deficiência visual

Além do calendário convencional, outro em braile (pode ser produzido no AEE com a

participação do aluno).

Desenvolvimento

1ªetapa

Embora os alunos vejam calendários todos os dias, é importante ampliar e

sistematizar as experiências para que todos possam dar sentido a sua utilização. Ele

pode ser usado para aprender sobre o tempo, mas também como fonte de informação

e pesquisa para a leitura e o registro de números. Para iniciar esta atividade, leve para

a sala de aula um calendário tipo folhinha e deixe-o em um lugar visível. Pergunte para

a turma quem tem um calendário parecido em casa e como ele é usado. Explique que

o calendário poderá ser consultado em diferentes momentos: para associar uma data

a uma tarefa, para saber o dia do aniversário dos colegas ou para lembrar a turma de

que um passeio está agendado. Diariamente, um dos alunos será responsável por

localizar a data e escrevê-la no quadro para que seus colegas possam anotar em seus

trabalhos. Encontrar e copiar uma data ou saber o dia em que se estas são atividades

que, com o tempo, deixam de ser desafiadoras. Exemplo: se você propõe que uma

criança marque no calendário o dia de hoje com um X e repete a proposta no dia

seguinte, bastará que ela olhe para o número localizado logo depois do X. A tarefa

será cumprida de maneira mecânica e sem nenhum ganho de conhecimento. Por isso,

apresente aos alunos calendários que não tenham essas marcas para que eles

coloquem em ação diferentes procedimentos.

Flexibilização para deficiência visual

Page 11: 1Ⱐe 2⺠anos

Peça que o AEE providencie calendários para cegos e pergunte ao aluno se ele tem

um desses em casa. Deixe que todos identifiquem semelhanças e diferenças entre os

calendários. É importante fazer marcas salientes no chão que indiquem o caminho até

o calendário em braile. Todos os dias, o aluno deficiente também deve localizar a data

em seu calendário.

2ª etapa

Coloque o calendário no quadro e solicite aos alunos que marquem a data de

aniversário de cada um. Em seguida, monte um quadro, colocando o nome, a data do

aniversário e a idade de cada um. Então, elabore questões como: "Quantos alunos

fazem aniversário em março?" e "Qual é o mês com a maior quantidade de

aniversariantes?".

Flexibilização para deficiência visual

Amplie o tamanho do calendário ou faça-o em duas folhas e duplique a informação

acrescentando as datas e os nomes em braile.

3ª etapa

O calendário é um instrumento importante também para organizar a rotina escolar.

Leve-o para a sala de aula devidamente preparado com espaços (veja o exemplo

abaixo) e ajude os alunos a marcarem os acontecimentos e compromissos

importantes do grupo para o ano – feriados, eventos organizados na escola, passeios

etc. 

 

4ª etapa

Além da utilização do calendário como instrumento de organização, é possível, vez

por outra, utilizá-lo para calcular durações. Por exemplo: quando se deseja

saber quantos dias faltam para um passeio, para um aniversário ou para a

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entrega de uma pesquisa, quantos dias se passaram desde o início do mês, e

assim por diante. Para que pensem sobre isso, você precisará fazer a

contagem com os alunos ou colocar uma situação-problema para que eles

resolvam, como as seguintes: "Quantos dias faltam para a visita ao jardim

zoológico?"; "Vocês já sabem que ensaiamos toda terça-feira. Então, quantos dias

teremos de ensaio até a festa de junho?"; "Observem a lua no céu durante duas

semanas e marquem no calendário a data em que ela muda de fase". A resolução de

problemas envolvendo cálculo de tempo - em dias, meses e anos - também é

importante. Por exemplo: "Se um trimestre tem três meses, quantos dias tem um

trimestre?". Nesse caso, discuta que valor se deve considerar: se for um trimestre em

geral, o senso comum é que se considere o mês de 30 dias - portanto, um trimestre

terá 90 dias. Mas se forem os meses de fevereiro, março e abril de 2011, o valor será

de 28 + 31 + 30, o que resulta em 89 dias. Também é possível se fazer o cálculo de

quantos dias tem o bimestre ou o semestre. Se a classe já trabalha com números

maiores, o cálculo pode ser de quantos meses tem 6 ou 7 anos, e quantos meses já

viveram até aquele momento. Se achar que a turma está acompanhando o conteúdo,

discuta sobre cálculos mais exatos: "Se Maria nasceu a 10 de maio de 2004 e

estamos em 20 de agosto de 2011, ela já viveu sete anos e quantos meses?". Aqui

entra a discussão de quantos meses inteiros é preciso acrescentar, e pode-se chegar

ao cálculo de quantos dias faltam para completar um mês.

Flexibilização para deficiência visual

Repita as intervenções anteriores, sempre estimulando sua atuação e aprendizagem.

Quanto às perguntas do professor para a contagem dos dias que faltam para

determinado evento, disponibilize para ele um calendário individual em braille em que

possa utilizá-lo para compreender as perguntas do professor e fazer os cálculos.

Nesses  momentos, coloque-o em dupla com um colega que possa auxiliá-lo nessa

tarefa. Avalie seu repertório quanto à nomenclatura dos meses, quantidade de dias em

um ano e no bimestre etc. Organize atividades extras, para fazer em casa ou no AEE,

que lhe darão melhores condições de participação.

5ª etapa

Crie situações fictícias que envolvam localizar ou obter informações disponíveis no

calendário. Proponha aos alunos que eles localizem no calendário as informações

disponíveis em uma carta. Neste problema, a informação dada em linguagem coloquial

deverá ser localizada no calendário do mês de janeiro. Observe como os alunos

localizam as datas e quais das atividades mencionadas são registradas. Eles podem

localizar os dias das excursões, as datas da carta e do começo e do final da viagem

de férias. 

Page 13: 1Ⱐe 2⺠anos

 

Flexibilização para deficiência visual

Se o aluno com deficiência visual já for leitor, ofereça-lhe o texto em braile ou organize

uma dupla para que seu colega faça a leitura em voz alta.

6ª etapa

Peça que os alunos confeccionem uma agenda. Você pode propor que eles utilizem

um caderno do tipo caderneta, ou um agrupamento de folhas sulfite cortadas em

quatro e grampeadas em número suficiente para o registro de um bimestre. Leve

agendas de anos anteriores para que os estudantes observem como são organizadas.

Discuta os dados disponíveis nela: dias, meses e ano. Ao confeccionar a agenda, o

propósito é que coloquem em prática os conhecimentos já adquiridos sobre o ano, os

meses e os dias. Elabore com os alunos uma lista do que deve constar na agenda e

onde pesquisar o que for necessário (calendário do ano, agendas em geral). Discuta

se é necessário deixar espaço para o sábado e o domingo (já que é uma agenda das

atividades escolares) e, se for necessário, qual seria esse espaço. Para que a agenda

seja realmente usada, proponha que em todo início de aula seja anotado o que foi

planejado para o dia e que, ao final do dia, seja registrado o que realmente se efetivou.

Para isso, reserve 10 a 15 minutos de aula. Cada aluno faz as suas anotações

individuais, sem necessidade de cópia do quadro, principalmente ao final da aula. É

possível também fazer anotações de compromissos futuros.

Flexibilização para deficiência visual

Encaminhe a construção dessa agenda para que o aluno a realize junto ao AEE.

Discuta com o AEE as formas mais acessíveis de organizá-la, talvez em blocos

semanais. Quanto ao registro, o aluno pode ditar a um escriba (colega ou professor)

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ou fazer uso de punção e lâmina para a escrita em braile.

Avaliação

No segundo semestre, depois de já ter trabalhado todo o primeiro semestre com o

calendário, você pode propor que os alunos, divididos em grupos, confeccionem um

para o ano seguinte. Para escolher o tema de ilustrações que vão acompanhar cada

mês, peça que os alunos tragam para a escola diferentes calendários e analisem

conjuntamente quais são as temáticas de cada um. Com base nessas referências,

cada grupo decide qual será o tema do seu calendário. Nessa confecção, os alunos

enfrentam problemas relativos à distribuição da informação, suas características e

regularidades (sete dias por semana, a quantidade de dias em cada mês etc.). Por

exemplo: por que a tabela começa sempre com um domingo, mas nem sempre a

gente coloca um número ali? Por que alguns dias são vermelhos? Quantas folhas terá

o nosso calendário? Para ajudar nessa reflexão, você pode propor algumas questões:

quantos meses tem um ano? Quantos dias tem uma semana? Quantas semanas tem

um mês? Quantos dias tem cada mês? Quais meses têm 30 dias? Quais são os

meses com 31 dias de duração? E fevereiro, quantos dias tem? Quantas semanas tem

um ano? Além das ilustrações de cada mês, não se deve deixar de registrar os

feriados previstos, tanto os nacionais, quanto os estaduais e municipais. Como os

alunos já pesquisaram as mudanças de fases da lua, você também pode pedir que

pesquisem e registrem em que dias estão previstas as mudanças dessas fases no

calendário a ser confeccionado.

Flexibilização para deficiência visual

Organize um grupo para o estudante portador de deficiência visual com alunos mais

avançados e que sejam colaboradores. Faça intervenções de modo a garantir seu

espaço de participação, que será maior na discussão do que na execução das tarefas.

Ele pode auxiliar os colegas separando materiais, dando ideias para os temas ou para

as formas de registro da atividade. No AEE, o estudante deficiente poderá fazer essa

mesma proposta, construindo um calendário em braile que será utilizado no próximo

ano.

Consultoria Ida Maria Fanchini,

professora da EE José Carlos da Silva Junior, em São Paulo

Tratamento da informação

Leitura de lista de dados coletados ou fornecidos.

1) Lista de coleções.

Page 15: 1Ⱐe 2⺠anos

Procedimentos: Construir listas com brincadeiras, programas de TV, nomes dos times de futebol, etc.

2)Proponha que a turma faça uma pesquisa de opinião na escola. Comece explicando aos alunos que a atividade consiste em um levantamento de informações sobre um tema determinado. Para isso, é preciso escolher um assunto, formular perguntas e conversar com os entrevistados.

Em seguida, escolha o tema da pesquisa com a turma. Uma opção é fazer um levantamento sobre os livros lidos na roda de leitura da última semana, perguntando aos colegas das outras classes qual obra mais gostaram. O resultado pode ser usado para que os alunos preparem, na aula de Língua Portuguesa, uma resenha sobre o livro mais votado.

Divida a turma em grupos de quatro e proponha que entrevistem os colegas das outras classes.

Explique que cada grupo deve levar um caderno com uma tabela, em que as

respostas serão colocadas:

4ª etapa

De volta à sala, proponha que a turma socialize as informações e coloque-as

em uma tabela coletiva. Em seguida, peça que os grupos se reúnem e somem

os resultados. No exemplo dos livros, eles descobrirão que 22 colegas gostam

do primeiro, 16 do segundo, 14 do terceiro etc.

Fonte Atividade inspirada nas Orientações Didáticas para o Ensino da

Multiplicação, Cláudia Broitman e Horácio Itzcovic

CIENCIAS 1º ANO

A criança é saúde.

Higiene alimentarA diversidade entre as pessoas

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Tema: A importância de uma boa alimentação

Objetivo:Mostrar para as crianças a importância de uma alimentação variada para a saúde.

Material utilizadoRevista, cola, e cartolina e tesoura.

Metodologia. - Conversar como os alunos sobre a importância da alimentação.- Explicar aos alunos a origem dos alimentos: animal, vegetal e mineral.- Pedir aos estudantes para pesquisar e recortar nas revistas os alimentos de origem vegetal animal e mineral.- Depois de separar os alimentos montar com os alunos três painéis. E colar na sala de aula.

Discussão Comentar com os alunos a origem de cada alimento e a importância de se manter uma alimentação saudável para nossa saúde.

Sugestões de literaturas infantis:

A MÁGICA DO PROFESSOR COPÉRNICO. Claudia Ridel. ED. FTD.

VIAGENS COM TIA CLARA. Claudia Ridel. APRENDENDO NUTRIÇÃO. ED. FTD.

DENTRO DA GENTE. Mario Gomboli.ED. MALTESE.

QUE HORTA . Tatiana Belinky. EDIÇÕES PAULINAS.

EU ME ALIMENTO. Mike Gordon e Suhr Mandy ED. SCIPIONE.

ALIMENTO RECICLAR. Verônica Bonar. ED. SCIPIONE.

HISTÓRIA 1º ANO

A criança e suas relações:- As pessoas que fazem parte de nossa família.- Jeito diferente de viver em família.- A diversidade Humana (aspectos físicos; éticos e culturais)- Relação entre os seres humanos: respeita à diversidade.

Procedimento.

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- Leve para a sala de aula gravuras com os vários tipos de famílias.- Explique para os alunos que existem vários tipos de família.- Agora converse com eles como é a composição da família de cada um deles.- Oriente os alunos para fazerem um desenho em uma folha sulfit, das pessoas que integrando sua família.

Atividade: I

- Montando o quadro de sua família.

Procedimento.

- Explique aos seus alunos que nosso primeiro grupo de relacionamento é Nossa família. É neste grupo que temos nosso primeiro aprendizado, e aprendemos a relacionar com outras pessoas. - Converse com eles como é importante ter uma família e respeitamos as pessoas que compões a família- Questione com elas se sua família é grande ou pequena?- Quantas pessoas compõem sua família.- Orientem a preencherem o quadro com o nome das pessoas que compõem sua família e o grau de parentesco.

Nome Parentesco

GEOGRAFIA 1º ano

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Quanta profissão legal!

Objetivos

● Desenvolver conhecimentos sobre a vida social. 

● Buscar informações em fontes variadas. 

Tempo estimado Quatro meses. 

Conteúdos●  Conhecimento sobre profissões e suas características, curiosidades e importância na sociedade. 

●  Planejamento de entrevistas. 

●  Utilização de linguagem oral. 

● Escrita. 

Materiais necessários

Baú com instrumentos usados em diversas ocupações; livros, jornais e revistas para pesquisa; sucata para a confecção dos uniformes; e placas de cartolina com o nome das profissões. 

Organização da sala Em roda nos momentos de leitura. 

Desenvolvimento 

● 1ª ETAPA 

Faça uma roda de conversa e pergunte sobre os ofícios que a garotada conhece. Elabore um cartaz com uma lista dos citados, deixando espaço para complementar as informações ao longo do projeto. Em outra aula, apresente à turma o baú, tire os objetos de dentro dele e deixe que as crianças os relacionem com as ocupações listadas anteriormente. Em outro momento, mostre uma placa com a palavra fotógrafo, por exemplo, peça que todos tentem lê-la e desafie-os a buscar no acervo a ferramenta que ele usa para exercer a atividade. 

● 2ª ETAPA 

Ajude a turma a elaborar um questionário para ser aplicado aos familiares sobre o que fazem e os detalhes de cada atividade. Reserve três ou quatro encontros para pesquisa em contos de fadas, jornais, revistas e obras de arte (Cândido Portinari e Tarsila do Amaral pintaram diversos trabalhadores rurais e urbanos), para identificar as ocupações que aparecem nessas produções. Organize um painel de registro com textos coletivos. 

● 3ª ETAPA 

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Comece a preparar o desfile. Todos devem observar as imagens disponíveis no material pesquisado e fazer desenhos de observação. Eles servirão de referência na hora de confeccionar as roupas. Convide os pais para participar de oficinas de fantasia. Dias antes da apresentação, proponha a elaboração de uma explicação para cada atividade. 

Produto final 

● Desfile de uniformes 

Convide os familiares e outras turmas para o evernto. Você mesmo pode ser o apresentador, descrevendo as roupas e lendo o texto sobre a ocupação e a importância dela para a sociedade. 

Avaliação No faz-de-conta, observe se as crianças enriqueceram o jogo simbólico e utilizaram o conhecimento adquirido.

PORTUGUÊS - 2º Ano

Orientações para o 1º e 2º anos do Ensino Fundamental

As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas

coisas a partir de um trabalho intencional com o alfabeto e os nomes próprios da

classe. Nessa fase da Alfabetização para reforçar o Alfabeto, sugerimos o trabalho

com o “Alfabeto com Historia”.

Estas atividades permitem às crianças as seguintes aprendizagens:

- Diferenciar letras e desenhos;

- Diferenciar letras e números;

- Diferenciar letras, umas das outras;

- A quantidade de letras usadas para escrever cada nome;

- Função da escrita dos nomes: para marcar trabalhos, identificar materiais, registrar a

presença na sala de aula (função de memória da escrita) etc;

- Orientação da escrita: da esquerda para a direita;

- Que se escreve para resolver alguns problemas práticos;

- O nome das letras;

- Um amplo repertório de letras (a diversidade e a quantidade de nomes numa mesma

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sala);

- Habilidades grafo- motoras;

- Uma fonte de consulta para escrever outras palavras.

O nome próprio tem uma particularidade: é estável, sempre igual. Uma vez

aprendido, mesmo a criança com hipóteses não alfabéticas sobre a escrita não

escreve seu próprio nome segundo suas hipóteses, mas, sim, respeitando o modelo

apresentado. As atividades com os nomes próprios devem ser seqüenciadas para que

possibilitem as aprendizagens mencionadas acima trabalhando uma proposta

significativa de alfabetização, a qual visa formar leitores e escritores, e não mero

decifrador do sistema.

É preciso analisar:

· Os conhecimentos prévios das crianças.

· O grau de habilidade no uso do sistema alfabético.

· As características concretas do grupo.

· As diferenças individuais.

Sugestões para o “Alfabeto com Histórias”:

O professor poderá trabalhar o “alfabeto com histórias” :

Apresentar o alfabeto dentro de uma caixa surpresa em roda;

Ele poderá ser apresentado completo ou dividido em partes durante a

semana;

Organizar o grupo para colocá-lo em ordem alfabética;

Realizar a leitura de forma divertida;

MEU NOME, TEU NOME

Objetivos

• Realizar a leitura do próprio nome e do de alguns colegas. • Reconhecer as letras. • Escrever o próprio nome.

Material necessário

Caixa de sapato, cartaz de pregas, fichas com o nome das crianças, alfabeto (com letras maiúsculas e de fôrma) e letras móveis.

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Desenvolvimento

Coloque as fichas com os nomes na caixa. Organize a turma em roda e explique que são os nomes deles que estão nas fichas. Lance o desafio: "Vamos descobrir quem veio e quem não veio?" Pegue uma ficha e incentive-os a ler. Quando o nome for identificado, a criança prega a plaquinha no cartaz.

Incentive as crianças a arriscar a primeira letra. Avance para as outras usando como referência o nome de outros colegas. Por exemplo, se na ficha estiver grafado "Amanda", conduza a discussão indicando que a palavra começa com o mesmo A de "Ana" e de "Amélia".

Utilize estratégias para diversificar a atividade. Para alguns nomes terminados em A e O, revele a última letra e pergunte: "É de menino ou de menina?" Para nomes parecidos - Renato e Reinaldo, por exemplo -, revele as duas primeiras letras e vá explorando as diferenças no resto da palavra. Em outros, como Maria e Mariana, é possível ainda comparar os diferentes tamanhos dos dois.

Após a leitura, distribua a cada um a ficha com seu nome. Peça que todos reproduzam o que está escrito com o alfabeto móvel. O processo deve ser auxiliado com questionamentos: "Tem certeza de que é essa letra?" ou "A letra está do ‘lado’ correto?" Observe as crianças que não precisam mais do modelo na hora de escrever.

Proponha que as crianças escrevam o próprio nome em seus desenhos e outras atividades. Sempre que houver confusões entre letras parecidas (o S e o Z, por exemplo), oriente os pequenos a consultar o alfabeto fixo na sala para tirar dúvidas.

Atenção professor (a):

Durante toda a atividade, observe as muitas tentativas de escrita. Contemple a diversidade da classe. Para estimular quem já aprendeu a escrever o nome, proponha que passe para o nome de um colega - com ou sem o auxílio das fichas, dependendo do caso.

1º e 2º ano

Projeto: O livro das preferências

Objetivos

- Desenvolver a comunicação oral por meio da exposição de idéias. - Ampliar os conhecimentos sobre o sistema de escrita, trocando experiências e discutindo a grafia das palavras. - Aprender a organizar uma lista. - Realizar atividades em grupo, compartilhar decisões e respeitar opiniões.

Materiais necessários 

Cartolina, folhas de papel sulfite, papel-cartão, canetas, coloridas, brinquedos diversos, giz de cera e crachás. 

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Desenvolvimento das atividades 

Comece o projeto com uma roda de conversa, estimulando todos a contar a você e aos colegas o que mais gostam de fazer ou de comer. A maioria vai querer falar sobre isso, e provavelmente de forma desorganizada. É hora então de apresentar o projeto, sugerindo a confecção de um produto a ser feito coletivamente: o livro das preferências. Explique que cada um terá uma página contendo as informações sobre o brinquedo mais querido, a comida mais gostosa, a música favorita e assim por diante. Para decidir os itens que serão contemplados, converse com a classe e coloque as sugestões no quadro. A lista pode incluir filmes, brincadeiras, personagens etc. Escolhidos os tópicos, peça que cada um fale sobre os temas. Vá anotando as citações em uma cartolina, com letras grandes e legíveis. Uma boa maneira de estimular o discurso é fazer perguntas: qual é seu personagem preferido? De que brinquedo você mais gosta? Estimule os colegas a comentar, socializando as opiniões (Você pensa a mesma coisa que seu colega? Por quê? Qual é sua opinião?). Para a conversa ficar mais animada, sugira que todos tragam de casa os objetos mencionados para compartilhá-los com a turma. Organize uma atividade para essa troca de experiências. Monte a lista em uma folha de sulfite com os itens a ser respondidos brinquedo, fruta etc. Faça cópias e distribua as páginas. Leia os temas em voz alta para não haver dúvidas e proponha a elaboração oral da listagem antes do registro. Em seguida, organize duplas de trabalho para a produção escrita e deixe as crianças usarem as próprias concepções. Uma vai ajudar a outra, mas é preciso intervir para levá-las a refletir sobre a maneira de grafar as palavras. O melhor modo de proceder é perguntar por que optaram por determinada letra e fazê-las utilizar o que já conhecem, comparando as sílabas usadas com as vistas em outros contextos. Peça que leiam o próprio registro. Assim é possível observar a ausência de uma letra ou a necessidade de alterar algumas delas. Antes de partir para a confecção do livro, leve algumas obras infantis para a classe, como as de contos, para que a organização das páginas seja observada. Chame atenção para a numeração e o índice. 

Produto final - Livro Para a publicação ficar bem acabada, é recomendável que a lista seja passada a limpo e que as páginas contenham ilustrações, o nome e um auto- retrato. A turma deverá decidir qual será o título, o visual e as cores da capa e das páginas. Realize intervenções para ajudar na organização da publicação, ensinando a numerar as páginas e a fazer o índice. Como haverá apenas um exemplar, deixe-o disponível para o grupo consultar nos momentos livres e, em seguida, organize um rodízio para que todos o levem para casa e leiam com os familiares

Atenção Professor (a):Observe se as crianças conseguem se expressar oralmente e como interagem com os colegas quando eles estão fazendo a exposição. Observe se avançaram em relação à escrita, a primeira lista certamente será feita com sua ajuda. Mas na preparação da versão final você poderá conferir os avanços em relação aos

procedimentos de “escritor” e ao conhecimento sobre a confecção de um livro.

MATEMÁTICA – 2º Ano

NÚMEROS E OPERAÇÕES

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Contando de 10 em 10

Objetivos

- Analisar os números quando se soma 10.

- Notar as transformações que se produzem nas notações numéricas ao somar ou

subtrair outras quantidades “redondas”.

Conteúdos específicos

- Resolução de problemas que exijam a utilização de escalas ascendentes de 10 em

10;

- Análise e formulação de "regras" sobre o valor posicional.

Ano

1º ao 3º 

Tempo estimado

 Uma aula

Material necessário

- Cópias dos problemas

- Miniaturas de cédulas de dinheiro

Flexibilização

Para alunos com deficiência auditiva

Antes de propor esta atividade, procure explorar a contagem de 10 em 10 pautada em

recursos visuais. No momento da aula, escolha uma dupla para o aluno que tenha

conhecimentos próximos. Tenha a preocupação de distribuir cédulas que imitem, de

maneira satisfatória, as notas verdadeiras, para facilitar a comunicação e as relações

com o dinheiro que o aluno já conhece. Oriente para que esses materiais sejam

usados em algumas fases dos problemas – em outros, estimule a comunicação

gestual e o registro em papel.

Desenvolvimento das atividades

1ª etapa

Organize a turma em duplas e proponha que todas resolvam o seguinte problema:

"Calcule quantos reais cada criança possui e anote ao lado do nome de cada uma".

Vitor - três notas de 10 reais: _________________

Adriele - sete notas de 10 reais: _______________

Gabriele - cinco notas de 10 reais: _____________

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Yuri - duas notas de 10 reais: _________________

Leticia - oito notas de 10 reais: ________________

Evely - quatro notas de 10 reais: _______________

Vinicius - seis notas de 10 reais: _______________

Rafael - nove notas de 10 reais: ________________

Em seguida, organize um momento de socialização e trocas das estratégias utilizadas

para resolver o problema. É possível saber quanto cada criança tem sem contar de 1

em 1? Como fazer? Para resolver essa situação, as crianças podem se apoiar em um

quadro numérico ou na fita métrica.

2ª etapa

Outra possibilidade para analisar essa mesma questão é propor um jogo de dados,

estabelecendo que cada ponto do dado vale 10. As crianças desta vez, organizadas

em grupos, lançam os dados (cada grupo em sua vez) e anotam a pontuação que

obtiveram. Para calcular o total de pontos, os alunos costumam usar diferentes

procedimentos. Alguns contam nos dedos ou com tracinhos até 10, depois até 20, e

assim por diante. Outros contam de 10 em 10. E há aqueles que dizem o resultado de

imediato. Observe as estratégias utilizadas pelos estudantes e, depois de várias

rodadas, proponha um momento de discussão para que as crianças reflitam sobre o

aspecto multiplicativo da organização do sistema de numeração decimal e relacionem

com a interpretação aditiva desse número. "Vocês me disseram que, quando sai 4,

anotam 40". Registre no quadro: 4 e 40. E pergunte: "O que tem a ver o 4 e o 40? Por

que tem um 4 no 40?".

3ª etapa

Proponha a resolução de mais um problema: "Uma loja de artigos esportivos

aumentou em 10 reais todos os preços. Veja a lista dos preços antigos e coloque ao

lado os preços novos".

Produto Preço antigo Preço novo

Bola de futebol 62  

Chuteira de salão 35  

Camisa oficial 84  

Meião 15  

Óculos de natação 23  

Calção de futebol 42  

Caneleira 21  

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Chuteira de campo 73  

Bola de basquete 53  

Luva de goleiro 27  

Quando todos tiverem terminado, proponha que os alunos se reúnam em duplas,

comparem as duas colunas (de preços antigos e novos) e analisem como os números

se modificaram. Anote as conclusões das crianças em um cartaz e deixe afixado na

parede da sala, em local visível, para que todos os estudantes possam consultá-lo

quando necessário.

Avaliação

Retome com as crianças as conclusões a que elas chegaram na etapa anterior e

proponha outro problema: "Paulo estava lendo um artigo na página 25 do jornal.

Quando chegou ao final da página, encontrou uma nota que dizia 'continua na página

35'. Quantas páginas Paulo teve de pular para chegar à continuação? Como você

descobriu isso? Quais outros números você poderia colocar no problema sem mudar a

quantidade de página que Paulo teve de pular?". A última pergunta distingue esta

atividade das anteriores: agora, as crianças precisam produzir pares de números cuja

diferença é 10. Organize um portfólio com o registro dos alunos. Analise quais e

quantos estudantes contaram de 1 em 1 para resolver o primeiro problema e os quais

se apoiam na contagem de 10 em 10 para resolver os problemas seguintes.

Consultoria PRISCILA MONTEIRO

Fonte Proposta adaptada do livro Didática da Matemática - Reflexões

Psicopedagógicas, organizado por Cecília Parra e Irma Saiz

2)Jogo de bingo e as regularidades do sistema de numeração

Objetivos

- Melhorar interpretação de números.

- Utilizar números redondos como fonte de informação para saber como se lê um

número.

- Analisar as relações entre a série numérica oral e escrita.

Conteúdos 

- Regularidades do sistema de numeração decimal.

- Numeração escrita e falada.

- Série numérica.

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Ano

1º ao 3º

Tempo estimado

Oito aulas.

Material necessário

Saquinho opaco com os números de 1 a 90, ou um globo de bingo com bolinhas com

os mesmos números, cartelas de bingo, lápis e canetinha ou fichas para marcar os

números sorteados.

Desenvolvimento

1ª etapa

Organize a classe para um jogo de bingo e explique as regras. Depois, agrupe as

crianças em duplas (considerando aquelas que têm conhecimentos numéricos

próximos para favorecer o intercâmbio de ideias) e distribua uma cartela de bingo a

cada dupla. Comece o jogo sorteando e falando em voz alta os números, sem mostrá-

los às crianças. Em seguida, peça a elas que tentem localizá-los na cartela. Depois

que elas buscarem os números, você pode mostrá-los ou escrevê-los no quadro. É

importante estar atento às discussões que poderão ser promovidas a partir das

hipóteses levantadas pelas crianças ou das dúvidas que surgirem nesse momento.

Exemplo: se as crianças estão em dúvida se trinta e cinco é escrito deste modo, 35, ou

ao contrário, 53, vale a pena colocar os dois números no quadro e provocar um

confronto de ideias e justificativas entre os alunos. 

Flexibilização para deficiência auditiva

Faça uma orientação individual, explicando como será cada etapa da atividade.

Escolha uma dupla que favoreça sua atuação com autonomia. Ao falar os números em

voz alta, dirija-se a ele e estimule sua leitura orofacial. Depois de falar o número para

todo o grupo, mostre-o ao estudante com deficiência para que ele tenha mais uma

oportunidade de confirmar se o número é correto. Mas faça isso só depois de ele ter

feito a leitura orofacial.

2ª etapa

Neste momento, as crianças continuarão trabalhando em duplas com as cartelas de

bingo. Uma dupla por vez deverá sortear um número e fazer a leitura para toda a

classe (é importante combinar, antecipadamente, que não poderão ler os números

separados - por exemplo, para 23, dizer dois e três). O resto da turma pode oferecer

Page 27: 1Ⱐe 2⺠anos

pistas para ajudar as crianças, dizer se concorda ou não com o modo como o número

foi dito, e localizá-las em suas cartelas. É necessário que cada dupla possa sortear os

números mais de uma vez para que consiga colocar em jogo as descobertas

realizadas no sorteio anterior. Faça intervenções que colaborem na interpretação do

número sorteado, oferecendo como dica alguns números redondos (10, 20, 30...) e

questionando se eles ajudam a ler o que foi sorteado. Há outras maneiras de orientar:

mostrar o número redondo correspondente à dezena sorteada, recorrer a portadores

numéricos (calendário, régua ou quadro numérico) como fonte de consulta ou escrever

no quadro os números que já foram sorteados e perguntar se eles ajudam.

 

Flexibilização para deficiência auditiva

No momento em que ele for falar o número junto com sua dupla, proponha duas

estratégias: na primeira, ele retira o número do saquinho, sua dupla o diz ao grupo e

ele faz o registro no quadro de controle do jogo, que deverá ficar sobre a mesa do

professor. Para a segunda estratégia, você deve desenhar um quadro com dez

espaços (como na próxima etapa). Se o número sorteado for 27, o professor faz uma

marcação no 20 e o aluno com deficiência mostra ao grupo a posição do 27 para que

os colegas digam qual o valor. Estimule que sejam consultados os portadores

numéricos sempre que necessário.

3ª etapa

O objetivo é que as crianças possam avançar nas regularidades do sistema de

numeração apoiando-se em uma tabela usada normalmente para controlar os pontos

de jogos convencionais. Para isso, desenhe no quadro uma tabela vazia (conforme o

modelo abaixo) e conte às crianças que, no bingo, são utilizadas tabelas. Ela servirá

para localizar coletivamente alguns números. Discutam o lugar que cada um deve

ficar. 

x   1                                 

                   

                   

                   

                   

                   

                   

                   

90                  

Page 28: 1Ⱐe 2⺠anos

Diga às crianças que vocês irão completar o quadro juntos. Comece informando qual é

o maior e o menor número da tabela e marque-os para que elas tenham uma ideia

mais clara de suas posições. Escreva um número no quadro e dê alguns minutos para

que os alunos pensem onde colocálo (comece com um número de um algarismo para

que eles possam contar de 1 em 1 e localizar seu lugar). Em seguida, escreva um

número entre 10 e 20 (tal número pode ajudar a promover a aparição de outra

estratégia). Repita esse procedimento por pelo menos mais cinco vezes. Peça que as

crianças localizem e explicitem as estratégias que foram usadas para encontrá-los. Ao

final desta etapa, a tabela estará com alguns números preenchidos. A ideia é que

nessas atividades as crianças possam pensar nas regularidades do sistema e

consigam antecipar onde e por que colocá-los em determinado quadrado. Algumas

sugestões de números que podem ser usados: 5, 16, 20, 30, 22, 32, 35 40, 45, 55, 57.

Com esses, as crianças podem localizar os números mais baixos por meio da

contagem e se apoiar nos redondos para achar outros. Além disso, podem identificar

números que apresentam a mesma regularidade (35, 45 e 55) e usar um já sorteado

(por exemplo, o 30 para achar o 32 e o 55 para achar o 57). Durante essa proposta,

faça perguntas que ajudem as crianças a avançar e buscar novas estratégias.

Pergunte, por exemplo, se existe outra maneira de encontrar o 23 que não seja

contando de 1 em 1, ou ainda se podemos usar alguns números que já estão na

cartela para encontrar o 38. No caso de escrever 43, discuta se é melhor contar a

partir do 1 ou do 15 que já saíram em nossa cartela. E ainda: existe uma maneira mais

rápida para localizar o número 43? Diga que uma criança afirmou que o 45 deve ser

colocado na linha dos 50 porque tem o número 5, e pergunte o que elas acham.

Registre coletivamente, em um cartaz, quais foram as estratégias utilizadas pelas

crianças para localizar os números na tabela (por exemplo: se contaram de 1 em 1, se

foi a partir de um número que já saiu, se escreveram os números redondos na coluna

da esquerda e contaram a partir deles etc. 

Flexibilização para deficiência auditiva

Estimule sua participação, faça perguntas dirigidas e peça que demonstre suas

hipóteses. Ao fazer o registro coletivo, observe se ele está sentado de frente para o

quadro. Relate tudo o que for escrever e fale pausadamente, dirigindo seu rosto a ele.

Em alguns momentos, procure surpreendê-lo com perguntas para estimular sua

atenção.

4ª etapa

Reproduza uma cópia pequena da mesma tabela da etapa anterior, sem escrever

Page 29: 1Ⱐe 2⺠anos

nada nela, e entregue a cada criança. Divida a turma em duplas para que possam

discutir as estratégias mesmo que façam os registros individualmente. Antes de propor

uma nova atividade, retome as estratégias utilizadas nas etapas anteriores e mostre

novamente a tabela preenchida coletivamente. O desafio das crianças será copiar os

números que foram escritos na tabela coletiva em suas tabelas em branco. Esta

atividade fará com que as crianças tenham de conseguir escrever o número no mesmo

quadrado e repetir essa tarefa com cada número. Quando terminarem, sorteie três

novos números, escrevendo-os no quadro. Discuta com as crianças onde eles devem

ser colocados, diga que utilizem a tabela coletiva como referência sempre que

necessário, e que, depois disso, escrevam os valores em suas tabelas. Repita esse

procedimento por mais duas vezes. Os números sorteados nesse momento deverão

seguir os mesmos critérios da etapa anterior (números redondos e que terminem do

mesmo modo, o que vai favorecer a apropriação das regularidades e números

próximos). Sugestões: 5, 8, 10, 20, 30, 50, 22, 24, 26, 34, 44 e 54. Organize um

espaço de debate e circulação de estratégias, priorizando aquelas que permitam às

crianças abandonar a contagem de 1 em 1 e começar a estabelecer relações entre os

números, especialmente com os redondos. Peça às crianças que completem a tabela

com os números que estiverem faltando. 

Flexibilização para deficiência auditiva

Seja a dupla com o aluno ou escolha um colega com mais habilidade de interação.

Observe o quanto ele acompanha as discussões e estimule sua atenção. Se perceber

que está dispersando, dê outra tarefa importante a ele, como copiar o registro coletivo

do quadro ou completar um cartaz de números que irá para o mural da classe.

5ª etapa

Organize grupos de quatro ou cinco crianças. Distribua alguns números para cada um

e as tabelas produzidas na etapa anterior. Os alunos devem sortear um número

enquanto os demais localizam e marcam em suas tabelas. Nesse momento, eles não

trabalharão com as cartelas de bingo, apenas com as tabelas. 

Flexibilização para deficiência auditiva

Avalie se montar um grupo de apenas três alunos favorece sua participação.

6ª etapa

Proponha que os mesmos grupos do momento anterior trabalhem juntos. Cada criança

deverá receber uma cartela de bingo, e o grupo, uma das tabelas que foram criadas

pelas crianças na 4ª etapa com alguns números para sortear. Um integrante por vez

será o responsável pelo sorteio do número, pela leitura em voz alta e marcação do

Page 30: 1Ⱐe 2⺠anos

número sorteado na tabela. As outras crianças devem registrar os números sorteados

em suas cartelas. Quando uma criança do grupo conseguir completar uma linha, os

outros integrantes deverão usar a tabela para conferir se os números estão mesmo

corretos. 

Flexibilização para deficiência auditiva

Ajude seu grupo a escolher as funções de cada um. Quando chegar a vez desse aluno

sortear, ele pode pedir a seu amigo para dizer em voz alta.

Retome com as crianças as estratégias utilizadas para localizar números, as

discussões realizadas em todas as etapas da sequência e registre em um novo cartaz,

que servirá como referência para as próximas partidas.

Avaliação

Observe a participação de cada aluno. Registre os conhecimentos numéricos que

apresentam no início da atividade (por exemplo, quais são os números que as

crianças já conseguem escrever e ler, quais os números que apresentam maior

dificuldade para interpretar, quais números redondos elas já dominam) e compare com

o desempenho demonstrado no final da 6ª etapa. Em outra oportunidade, proponha

novamente o jogo de bingo e a organização de números em tabelas para avaliar o

quanto avançaram em seus conhecimentos. 

Flexibilização para deficiência auditiva

Avalie se as estratégias promoveram a aprendizagem desse aluno nas mesmas

condições que as do grupo. Encaminhe esse jogo para o trabalho com o AEE e peça

orientação de outras estratégias que favoreçam outras atividades como essa, que

utiliza bastante a linguagem verbal.

Consultoria Camilla Schiavo Ritzmann,

mestre em Educação Matemática, coordenadora pedagógica da Escola Santi e

formadora da rede municipal de São Caetano do Sul, na grande São Paulo.

Fonte

Proposta adaptada do artigo Interpretación de Números y Exploración de

Regularidades en la Serie Numérica - Propuesta Didáctica Para Primer Grado: la

Lotería, de Claudia Broitman e Cinthia Kuperman.

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ESPAÇO E FORMA

Adivinhação de figuras geométricas

 

Objetivo

Distinguir figuras geométricas, explorando e reconhecendo suas características.

Ano

Tempo estimado

Seis aulas.

Material necessário

Um cartaz com várias figuras desenhadas (veja sugestão na imagem).

Desenvolvimento

1ª etapa Apresente à turma uma coleção com no mínimo cinco figuras. Escolha uma

delas e desafie os alunos a descobri-la. Para isso, eles farão perguntas que devem ser

respondidas apenas com sim ou não. Provavelmente eles descreverão as

características de cada uma com as próprias palavras. Isso exigirá uma análise

coletiva mais precisa das propriedades. Anote em um caderno as questões formuladas

para retomá-las na próxima etapa. Realize várias rodadas. Em cada uma, reúna uma

coleção de figuras para trabalhar determinado tema (se deseja que a garotada

identifique os tipos de triângulos em função dos ângulos, mostre a eles vários

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triângulos retângulos, acutângulos e obtusângulos).

2ª etapa Depois de três rodadas retome as perguntas dos alunos e sistematize os

conhecimentos que surgiram. Organize a turma em duplas para a discussão, pedindo

que identifiquem as indagações que não podem ser respondidas com sim ou não e as

reformule. Em quais delas as características abordadas não são suficientes para

chegar à resposta? Se alguém pergunta se a figura tem quatro lados e a resposta é

sim, é possível ter certeza de qual delas se trata? Estimule-os a investigar mais: "Já

sabemos que a figura tem quatro lados. Será que eles são iguais?" Quais colocações

permitem descartar elementos do quadro e em que momento do jogo seria mais

conveniente formulá-las? A negativa diante da pergunta "É um círculo?" elimina

apenas duas figuras. Mas, se o enunciado for mais abrangente ("Tem lados curvos?"),

provavelmente mais unidades seriam descartadas. O registro coletivo e individual das

conclusões é necessário, assim como a anotação das questões que ajudam a

descobrir rapidamente a figura. Com isso, os novos conhecimentos serão

aprofundados nas partidas seguintes e todos avançarão na conceitualização.

3ª etapa Depois de algumas aulas limite o número de perguntas. Para isso, solicite

que os alunos contem quantas foram formuladas até o acerto da figura e compare com

as jogadas anteriores. O objetivo é fazer com que a garotada elabore questões mais

precisas, com vocabulário específico e considerando características que permitam

excluir mais figuras.

Avaliação

Proponha atividades individuais semelhantes para que os conhecimentos aprendidos

nas etapas anteriores sejam utilizados.

Fonte: Atividade adaptada de situação proposta por Claudia Broitman e Horacio

Itzcovich no livro Ensenãr matemática en el nível inicial y en el primer ciclo de la egb

(Ed. Paidós)

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medindo objetos estáticos

Objetivo

- Fazer comparação de comprimento.

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Conteúdo

- Resolução de problema que envolva medir e comparar medidas de comprimento.

Tempo estimado

Uma aula.

Ano

1º ao 3º

Material necessário

Cópias da figura da 1ª etapa.

Flexibilização para deficiência visual

Ofereça ao aluno um material semelhante, mas produzido em altorelevo (pode ser

feito com barbante, tinta plástica ou lixa). Com um cabo de vassoura, ele pode tatear a

altura e a largura do armário ou outras mobílias grandes da sala de aula.

Desenvolvimento

1ª etapa

As medidas de comprimento permitem abordar um conjunto de problemas que

envolvam situações de medição. Algumas dessas situações podem ser resolvidas por

comparação direta, pelo simples "golpe de vista" ou por sobreposição. Isso acontece,

por exemplo, quando duas crianças se colocam lado a lado para saber qual é a mais

alta. Outras situações exigem a utilização de intermediários e obrigam a medir

utilizando alguma unidade de medida que pode não ser convencional (como pés,

palmos ou passos, por exemplo). Para provocar intencionalmente a necessidade de

medir, o problema precisa envolver objetos que tenham tamanhos próximos e que não

possam ser movidos. Isso inclui questões como: "Esta sala é mais comprida ou mais

curta do que a sala da professora do 4º ano? A janela é mais larga que a porta? Este

móvel parece muito largo, como posso saber se passará pela porta?". Nesta atividade,

para que os alunos possam comparar de forma indireta o comprimento de objetos

estáticos, distribua cópias da figura a seguir e solicite que, individualmente, pintem os

livros, utilizando a mesma cor para as peças de mesmo tamanho.

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Atividade do livro "Hacer Matemática 1" de Cecilia Parra e Irma Saiz. Editorial Estrada

Flexibilização para deficiência visual

Faça dupla com o aluno e entregue a ele materiais que ofereçam o mesmo nível de

desafio do material impresso. Primeiro, entregue dois pedaços de barbante para que

ele os compare e diga qual é o maior. Depois, entregue um terceiro e peça uma nova

classificação. Repita o procedimento, mas utilizando lápis no lugar de barbantes.

Solicite, então, que lápis e barbantes sejam comparados e colocados em ordem de

tamanho, do maior para o menor. Não restrinja suas respostas ao acerto ou erro, mas

estimule-o a explorar a dimensão física do objeto, a desenvolver o tato como recurso

de investigação e medida. Pode ser que o aluno necessite de um tempo maior para a

realização dessa proposta do que os demais.

É interessante notar a diferença entre comparar o tamanho dos livros quando eles

estão próximos e quando estão desalinhados. Não sendo possível fazer a medição a

olho com segurança, a saída é usar algum instrumento, seja ele convencional ou não

(régua, lápis, barbante, dedo etc.). Discuta com as crianças que é interessante medir o

mesmo objeto com várias unidades, analisar as diferenças entre os resultados e

considerar que pode haver erros no processo de medir o mesmo objeto com a mesma

unidade.

Flexibilização para deficiência visual

Oriente o aluno a utilizar o corpo como instrumento de medida. Isso pode ser um

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desafio interessante para o grupo todo. As crianças podem medir o comprimento do

armário com passos ou palmos. Escolha outro estudante que auxilie o deficiente visual

a saber os momentos de participar e os de aguardar a vez.

2ª etapa

Organize um momento em que as crianças discutam sobre essas diferenças.

Proponha que estabeleçam uma unidade de medida comum e determinem quantas

vezes essa unidade “cabe” em determinados objetos. Proponha que, em grupos, as

crianças discutam os procedimentos utilizados para saber quais têm o mesmo

tamanho, e organize uma discussão entre os procedimentos mais adequados e

rápidos para resolver essa questão (se os alunos souberem escrever, você pode

propor que registrem suas conclusões nos pequenos grupos e depois socializem com

os demais).

Flexibilização para deficiência visual

Organize um grupo menor que favoreça sua participação e oriente os alunos do grupo

a falarem um por vez. Para que o estudante com deficiência saiba quem está falando,

diga ao grupo que quem quiser a palavra deve segurar determinado objeto

(simbolizando um microfone).

Caso apareça o uso da régua, aproveite para propor a discussão sobre como se usa

esse instrumento. Por exemplo: é preciso fazer coincidir o 0 (zero) da régua, e não o

início dela, com um dos limites que se quer medir, é preciso posicionar o instrumento

"paralelo" ao objeto que se está medindo etc.

Flexibilização para deficiência visual

Peça que o AEE marque, em altorelevo, os pontos de medida de uma régua e mostre

ao aluno como usá-la.

Avaliação

Em outro momento, proponha esta outra atividade para que as crianças reutilizem o

conhecimento discutido na atividade anterior: "Qual dessas fitas tem o mesmo

tamanho?". Pinte da mesma cor as que têm medidas iguais.

Flexibilização para deficiência visual

Encaminhe atividades como essas para que ele realize de novo junto ao AEE.

Ao final desta aula, espera-se que as crianças possam concluir que, às vezes, é

possível estimar uma medida e que, em outros casos, é preciso medir.

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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Buscando informações

Objetivo

Avançar nas possibilidades de localizar, ler, selecionar e organizar variadas

informações contidas em diferentes portadores.

Conteúdo

Localização, leitura e interpretação de informação matemática contida em diferentes

comprovantes de pagamento: supermercado, passagem de ônibus, entrada de

cinema, etc.

Anos

1º ao 3º Ano

Tempo estimado

Aproximadamente 6 aulas

Material necessário

Cupons fiscais (notinhas de caixa) de diferentes lugares e produtos: supermercado,

loja de roupas, farmácia, papelaria, posto de gasolina, etc.

Embalagens diversas: leite, achocolatado, óleo, arroz, etc.

Contas de concessionárias públicas: água, luz, gás, telefone.

Importante: o material pode variar de acordo com sua disponibilidade na comunidade

em que a escola está inserida. Antes de propor essas atividades, peça aos alunos que

“colecionem” o material.

Desenvolvimento

Etapa 1 – analisando embalagens

Peça que as crianças tragam para a escola embalagens vazias e limpas de diversos

produtos - remédios, alimentos, produtos de limpeza - de diferentes tamanhos. Por

exemplo, achocolatado de 400g e de 800g.

Organize a turma em grupos e entregue 4 a 5 embalagens para cada grupo. Proponha

que encontrem e circulem na embalagem todas as informações numéricas disponíveis.

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Converse com os alunos sobre as informações numéricas encontradas. Proponha que

comparem as diferentes anotações de cada embalagem e observem as convenções

adotadas para anotar data de validade, informação nutricional, preço e capacidade.

Proponha que identifiquem e classifiquem os produtos conforme a unidade de medida

utilizada: gramas, kg, litros, cm3, etc. Nesse momento é esperado que as crianças

identifiquem que há produtos que utilizam o mesmo tipo de unidade, não significam

que utilizem cada uma delas.

Etapa 2 – bancando o detetive

Sobre o material: Se a escola estiver localizada na zona rural e não disponha de

cupons fiscais, você pode solicitar que parentes ou vizinhos que costumam viajar para

a cidade juntem algumas notinhas para você poder realizar a atividade.

Organize a turma em grupos de quatro. Entregue para cada grupo uma “coleção” de

mais ou menos três cupons fiscais previamente selecionados. Selecione para cada

grupo cupons de diversas origens, por exemplo, um grupo recebe um cupom de

supermercado, um de farmácia e outro de uma loja de roupas, outro grupo recebe um

cupom de posto de gasolina, outro de uma loja de materiais de construção e outra de

uma papelaria.

Convide os alunos a participarem de uma brincadeira de “faz de conta”: explique que

cada grupo de cupons estava dentro de uma carteira encontrada no setor de achados

e perdidos da rodoviária. Agora, eles serão os detetives e deverão investigar, a partir

da leitura dos cupons, toda a informação que puderem obter sobre os donos dessas

carteiras. Formule algumas perguntas para ajudá-los a encontrar a informação

desejada. Explore as diferentes informações contidas na nota, como datas, preços,

horários, número do cupom, etc. Por exemplo:

- Em qual loja esteve?

- O que vendiam nessa loja?

- Em que rua (ou local) fica essa loja?

- Em que dia fez essa compra?

- Quanto gastou?

- Quanto dinheiro deu?

- Recebeu troco? De quanto?

Depois, organize um momento para que cada grupo apresente as informações que

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obteve. Incentive-os a explicar como conseguiram cada uma das informações.

Avaliação

Peça que as crianças tragam para a escola diferentes contas de concessionárias

públicas: água, luz, telefone, gás.

Organize a turma em duplas e entregue um grupo de contas para cada uma. Em

seguida, proponha que identifiquem algumas informações. Pergunte, por exemplo:

- Em qual casa há o maior consumo de luz?

- Qual é a família que gasta menos água? Mais ou menos quantos litros de água são

utilizados todos os meses?

- Qual é o valor da conta de telefone mais barata? Quantos pulsos essa família

utilizou?

- Qual é o valor da assinatura do telefone?

Formule perguntas em função do material que você tem disponível, das características

de cada um deles e das condições da região, da escola e do grupo.

Quer saber mais?

BIBLIOGRAFIAOrientações curriculares e proposição de expectativas de aprendizagem para o Ensino Fundamental: ciclo I. Secretaria Municipal de Educação – São Paulo: SME/DOT, 2007. http://educacao.prefeitura.sp.gov.br/WebModuleInformes/interfaceInformesChamadaAction.do  

CIÊNCIAS 2º ANO

A criança e saúde

- Alimentos energéticos , reguladores e construtores.- Importância de uma alimentação saudável.

Objetivo:Identificar importância dos alimentos e de uma boa alimentação para nossa sobrevivência e saúde.

Desenvolvimento:

Pirâmide alimentar

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Observe com os alunos que nesta pirâmide foi acrescentado mais uma coluna no gráfico, que sugere a pratica de atividades esportivas para uma boa saúde.

- Explique que a pirâmide alimentar é um tipo de gráfico que mostra quais alimentos devem ser consumidos e a quantidade ideal para uma alimentação saudável. Na pirâmide alimentar todos os alimentos energéticos, reguladores e construtores são indispensáveis para o bom equilíbrio e o funcionamento do corpo humano.

- Explique que os alimentos construtores são formados por uma grande quantidade de substâncias responsáveis pelo crescimento do corpo. Exemplos: feijão, ovo, leite, queijo e carnes (boi,ave,porco e aves dentre outras).

- Os alimentos reguladores possuem grande quantidade de substâncias responsáveis pelo funcionamento do corpo. Exemplos: frutas e verduras. Explore os nomes que conhecem.

- Os alimentos energéticos são aqueles que contêm grande quantidade de substâncias responsáveis pela reposição da energia para o corpo. Exemplos: massas, cereais, arroz, batata, manteiga, óleo e doces.

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 Prepare uma pirâmide em papel A4, e entregue à turma, veja:

 

- Peça as crianças para observarem que ela é dividida em 8 grupos. Cada grupo corresponde a um grupo de alimentos e o consumo acontece da seguinte forma: Os alimentos da base devem ser ingeridos com maior frequência, ao contrário do topo, que devem ter pouca ingestão.

Questione:

Já que os alimentos da base são os de maior consumo, quais seriam eles? E quais seriam os alimentos do topo, já que devemos ingerir em menor

quantidade?

- Peça as crianças para desenharem de cada coluna quais os que ele mais gosta.

Avaliação:

Através da participação e atividades dos alunos.

HISTÓRIA 2º ANO

A criança em família e sua cultura- Viver e aprender em família.- Jeito diferente de viver em família- Diferente cultura.

Atividade: I

- Conhecendo a historia de sua família

- Procedimento - Oriente seus alunos a fazerem uma entrevista com uma pessoas.- Faça uma entrevista com seu avó, avô ou uma pessoa idosa. Registre aqui as respostas.

a) Nome.b) Como era sua família.c) Quem morava em sua casa.d) Quais eram suas diversões preferidas.

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e) Alguns objetos de sua infância.f) Conte alguma curiosidade de sua infância.

Atividade: II

Através de a família conhecer sua própria História.

Procedimento

- Peça a seus alunos para conversar com os seus pais para descobrirem um pouco de sua história:

Qual a história do seu nome? Qual a historia do nome de seus pais? Como os seus pais se conheceram?

Na sala de aula peça para eles relatarem a sua história.

Atividade III

Trabalhando com a diversidade:

Procedimento:

- Leve para a sala um cartaz ou gravuras, com composição de famílias variadas.

- Conversar com os estudantes sobre a mais diferente formação de famílias,

enfatizando as diferenças (raciais, religiosas, algumas crianças especiais, etc.)

- Escrever com ajuda dos alunos algumas regras de boa convivência e deixar exposta

na sala.

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Atividade IV

Conhecendo novas culturas.

Procedimentos: - Para o desenvolvimento da atividade o professor poderá pesquisar em livros, revistas e sala de informática.

- Promover situações em que o aluno possa perceber a passagem do tempo, comparando as famílias de antigamente com as atuais.

- Nessa comparação, o aluno entrará em contato com o modo de vida de outra época, e até de outros lugares e culturas. Para que com esta atividade ele possa conhecer a permanência e transformações na história.

- Situações variadas de tipos de família, gravuras das mais variadas composições de famílias e levar para sala expondo para os alunos.

- Conversar com os alunos as mais variadas formas de famílias pedindo a elas para falarem das famílias delas e que elas conhecem.

Montando um painel com famílias antigas e atuais

-Recortar em revistas os tipos de famílias-Fazer um mural com as gravuras.

GEOGRAFIA - 2º ANO

A ação do homem sobre a natureza e as suas consequências

Objetivo: 

Compreender quais são as ações prejudiciais e quais consequências geram em nosso planeta.

Material: 

Folha sulfite, lápis, borracha, lápis de cor, giz de cera, papel cartaz, cola, tesoura, filmadora ou câmera fotográfica, microfone.

Conhecimento prévio:

Compreender que muitas ações do homem na natureza geram consequências ao meio e ao ser humano. 

Atividade motivacional: 

Instigar os alunos quanto às ações do homem que podem prejudicar a natureza e quais medidas podemos tomar para amenizar os problemas existentes.

Encaminhamento metodológico: 

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Este site poderá auxiliar na compreensão do tema. Explore com as crianças o texto do site, discutam e reflitam sobre o assunto.http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/5382/impacto-ambiental-acao-do-homem-sobre-o-meio-ambienteConversar com os alunos sobre que medidas podem utilizar para amenizar os impactos ao meio ambiente. Exemplos: redução do lixo, separação do lixo, diminuição da poluição, menos carros nas ruas, fiscalização intensa de fábricas, entre outras medidas.Registrar as medidas em um computador ou dividir a turma em pequenos grupos para fazer a produção em cartazes, colocando imagens e figuras pertinentes. Essa produção poderá ser exposta em sala ou pela escola, com etiquetas para a nomeação das produções. Fazer uma reportagem televisiva sobre o assunto. Os alunos devem produzir pequenos roteiros e, em duplas, apresentar ações para melhorar os impactos ao meio ambiente. Gravar a apresentação e apresentá-la às outras turmas da escola.

Avaliação:

Desenvolver um texto coletivo com a turma sobre o tema estudado.