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ROMA ANTIGA

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ROMA ANTIGA

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“ (...) os gregos e os romanos exploraram a arquitetura e a escultura para comunicarem algo, em contraste com os egípcios. Os romanos, particularmente, gostavam de olhar para imagens que enfatizassem a continuidade da cidade, a durabilidade e imutabilidade de sua essência. Suas narrativas visuais repetiam sempre o mesmo enredo, expressando desastres cívicos ou eventos ameaçadores, resolvidos pelo surgimento de um notável senador, general ou imperador.

R. Sennett.

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SURGIMENTO–Às margens do território etrusco, forma-se a cidade de Roma;–Cresce até dominar todo o mundo mediterrâneo;

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–A partir de 329 a.C o vale entre o Palatino e Aventino se transforma no Circo Máximo

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–Na grande planície, entre as colinas e a enseada de Tibre, constroem-se os primeiros edifícios;

–Em 221 a.C – Circo Flamínio

–Em 50 a.C – Teatro de Pompeo

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–O Foro é embelezado e circundado por basílicas. São construídos numerosos templos;

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–Augusto ocupa o Campo de Marte com uma série de edifícios;

Teatro de Marcelo

Termas de Agripa

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O Panteon

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–Constrói ainda, ao lado do Foro de Cesar, o Foro de Augusto;

–Edifica um grande número de templos, organiza aquedutos e estabelece uma nova divisão da cidade em 14 regiões.

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PÓS INCÊNDIO

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O Coliseu

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Basílica de Constantino

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DOMUS ROMANA

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INSULAE–São construções coletivas de muitos andares;–Possuem um grande numero de cômodos;–Andar térreo é destinado a lojas (tabernae) ou habitações nobres (domus);–Andares superiores são divididos em apartamentos de diferentes tamanhos (cenacula) para as classes médias e inferiores;–Começaram a surgir por volta de IV a.C. para hospedar uma população crescente;–Augusto estabelece altura máxima de 21 metros (6 a 7 andares);–Trajano fixa em 18 metros (5 a 6 andares);–Água tem apenas nos andares térreos;–Cenaculas não têm água corrente nem privadas, seus urinóis são esvaziados num recipiente comum (dolium) no patamar das escadas;–Eram usados braseiros portáteis para cozinhar ou se aquecerem;–Janelas não tinham vidraças, apenas cortinas ou persianas em madeira não deixando passar luz nem ar;–Apesar das condições precárias os cenaculas eram alugados a preço muito alto, com o valor poderia comprar uma propriedade agrícola;

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RUAS–É o serviço mais deficiente, com apenas 85 quilômetros;–Ruas tortuosas e quase sempre estreitas;–Havia três tipos de ruas:

- itinira: acessível somente a pedestre.- actus: passava somente um carro de cada vez.- viae:onde dois carros podiam passar e ultrapassar, que eram apenas

duas no centro.–Segundo a Lei Doze Tabuas, ficou estabelecido que: a largura máxima deve ter 4.80 metros e alguns casos chegam até 6.50 metros. No restante da cidade a largura mínima não pode passar de 2.90 metros. Essa lei se torna insuficiente quando Roma se torna metrópole porque não existe serviço publico de limpeza e iluminação.–Um edito de César estabelece que as ruas sejam limpas pelos proprietários das casas e proíbe a circulação dos carros desde a alvorada ate o pôr-do-sol.

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Fontes

Thermas

Latrinas Ou Banheiro Público

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ESGOTOS–Iniciados no século VI a.C.–Algumas galerias podiam passar até dois carros de feno juntos;–Destinado a recolher águas das chuvas, excesso dos aquedutos, descargas dos edifícios públicos, entre outros;

AQUEDUTOS–13 aquedutos trazem mais de um bilhão de metros cúbicos de água das montanhas até Roma por dia;–Muitos aquedutos consistiam em simples canais escavados na terra, ou condutos subterrâneos de madeira, terracota ou chumbo;–Essa água é reservada ao uso publico(fontes e latrinas espalhadas pelos bairros,e grandes termas) e só o excedente podeser cedido aos particulares;

Aqueduto

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ABASTECIMENTO–Chegam por mar até a foz do rio Tibre,que foi necessário construir uma cidadeportuária Óstia;–Chegam até a ilha de Tiberina de naviosmenores, onde existe um sistema dedesembarcadouros e deposito (horrea);–Acumulo de ânforas jogadas fora seproduziu o morro, Testaccio;

DIVERSÃO E ESPETÁCULOS–Chegou em até 182 dias festivos duranteo ano;–Para os espetáculos constroem-se oscircos, teatros, anfiteatros, naumáquiaspara combates navais;

Ilha Tiberina com o teatro de Macelus à direita, com capacidade para 20.000 espectadores - detalhe em maquete da antiga Roma.

Circo Máximo.

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Naumaquia de MilãoColiseu

Teatro de Marcelo

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ESTRADAS–Serve para o movimento dos exércitos, depoispara o trafego comercial e as regularescomunicações administrativas;–Estrutura:

- Pedras batidas (rudus);- Saibro mais fino;- Manto de pedras chatas (gremium).

–Largura de 4-6 metros;–Curvas e declives torna o trânsito mais fácil e mais rápido;–A partir de Augusto funciona um serviço regular de correio (cursus publicus), com estações secundárias (mutationes, para a troca de cavalos) e estações principais (mansiones, para o pernoite, distantes um dia de viagem, com seis ou sete mutationes intermediárias). O cursus é reservado aos funcionários públicos e utiliza correios a cavalo (speculatores), carros leves ou pesados para as mercadorias. Os particulares podem organizar nas estradas um serviço postal próprio, com tabellari (carteiros) a pé ou a cavalo.

Esquema

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Estrada romana

Esquema

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PONTES–Passagem de cursos de água exige construção de pontes de pedra e madeira;–Largura limitada – máximo 7-8 metros;–Comprimento considerável – ponte de Mérida na Espanha com 800 metros.

Ponte de Trajano

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AQUEDUTOS–Os aquedutos são considerados um serviço público;–São construídos em todas as cidades pelo Estado ou pelas administrações locais para satisfazer os usos coletivos e apenas secundariamente os usos individuais.–Os romanos utilizam água de nascente ou água fluvial filtrada;–Canalizam-na num conduto retangular (specus) revestido com reboco de tijolos em pó (opus signinum), com declive o mais constante possível;–Preferem a pressão reduzida, por isso o aqueduto é elevado sobre uma ou mais séries de arcadas;–Reservatórios de decantação (piscinae limariae), tanques de distribuição (castella) e as tubulações da cidade, feitas de pedaços de tubos de chumbo (fistulae);–Primeiro aqueduto no ano de 312 a.C – Aqua Appia, com 16,5 Km, quase todo subterrâneo;–Fim do século II d.C diversos aquedutos despejavam 992.000 metros cúbicos de água – em média de 600 a 900 litros de água por habitante;–Destacam-se Pont du Gard, na França; o Aqueduto de Segóvia, Tarragona e Mérida, na Espanha e o de Conimbriga, em Portugal.

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Aqueduto de Segóvia

Esquema

Aqueduto de Pont du Gard

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LINHAS FORTIFICADASMuralha de Adriano

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ROMA ANTIGAUNIVERSIDADE TUIUTÍ DO PARANÁ

ARQUITETURA E URBANISMOTEORIA E HISTÓRIA DO URBANISMO I

PROFESSORA: MARIA LUISA PIERMATINI

ALUNOS: DENNYS CUNHAFRANCINELLI FERNANDESKATIA SERIGHELLILILIANE COCHMANSKI