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    Reciclagem deReciclagem de

    PneusPneus

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    Tabela 1 - Produção/consumo anual de pneus de alguns países.

    PaísProdução/Consumo Anual de Pneus

    (unidades)

    Ano Base Ref.

    EUA 264 milhões 1990 [1]

    Japão 164 milhões 1992 [1]

    Coréia 38 milhões 1992 [1]

    Brasil 32 milhões 1999 [2]

    França 27,4 milhões 1991 [1]Alemanha 25,3 milhões 1991 [1]

    UK 23,2 milhões 1991 [1]

    Itália 17,7 milhões 1991 [1]

    Benelux 7,2 milhões 1991 [1]

    1 JANG, J. W. et al. Discarded tire recycling practices in the United States, Japan and Korea.Resources, Conservation and Recycling. v. 22, n. 1-2, p. 1-14, mar 1998.

    2 CEMPRE - COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM Pneus. [on line].15/jan/1999. Available from World Wide Web: [27/jan/1999].

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    Ano

    2002 2003 2004 2005

    Tr 

    a

    t

    a

    me

    n

    t

    o

    Produção 1 Inservível /

    4 Novos

    1 Inservível

    / 2 Novos

    1 Inservível /

    1 Novo

    5 Inservíveis /

    4 Novos

    Reforma — — 5 Inservíveis /

    4 Reformados

    4 Inservíveis/

    3 Reformados

    Resolução 258/99 doResolução 258/99 do ConamaConama

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    Enxofre

    1,2%

    Oxigênio

    2,5%

    Nitrogênio

    0,3%

    Cinzas

    6,0%

    Hidrogênio

    7,0%

    Carbono

    83,0%

    Composição elementar de pneus usadosComposição elementar de pneus usados

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    1,0

    27,5

    64,9

    6,5

    22,4

    6,1

    48,7

    22,9

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

    70

    Humidade Carbono Material Volátil Cinzas

       T  e  o  r   (   %   )

    Pneus

    Lixo Urbano

    Comparação entre a composição deComparação entre a composição de

     pneus e o lixo urbano pneus e o lixo urbano

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    10,18 12,37

    16,98

    24,42

    29,65 33,03

    36,05

    Madeira Lixo

    Urbano

    Lignita Carvão Sub-

    Betuminoso

    Carvão

    Betuminoso

    Pneu Inteiro Pneu Livre

    do Aço

    Comparação do teor energético deComparação do teor energético de

    vários combustíveis (J/kg)vários combustíveis (J/kg)

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    Queima de Pilhas deQueima de Pilhas dePneusPneus

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    0

    20

    40

    60

    80

    100

    Recauchutagem - 13,7%

    Combustível - 9,4%

    Produtos Industrializados - 4,3%

    Exportação - 4,3%

    Recuperação - 1,0%

    Asfalto - 0,9%

    Outros - 0,9%

    Reciclagem/Reuso

    34,5%

    Descarte/Aterro

    66,5%

    Percentagem de pneus dispostos,Percentagem de pneus dispostos,

    reciclados e reusadosreciclados e reusados

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    120

    140

       P  n  e  u  s   (   M   i   l   h   õ  e  s   /   A  n  o   )

    1990 1992 1994

    Ano

    Produtos

    Engenharia Civil

    Combustível

    24

    68

    126

    Comparação entre alguns mercados deComparação entre alguns mercados de

     pneus usados nos EUA pneus usados nos EUA

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    Exemplos de reciclagem/reuso de pneusExemplos de reciclagem/reuso de pneus

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    Tamanho do material para cadaTamanho do material para cada

    aplicaçãoaplicação

    Tamanho (mm)Tamanho (mm) ProdutoProduto

    150-30 TDF (recuperação de energia)

    20-12 Pisos e superfícies (playgrounds,

     banheiros), tapete de carro,...12-8 Fabricação de pisos e materiais mais

    resistentes

    4-1 Superfícies esportivas e alguns produtosmoldáveis

    1,5-0,5 Revestimento para freios, superfícies

    resistentes á fricção, adesivos, asfalto,...

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    CominuiçãoCominuição

    Temperatura ambiente

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    CominuiçãoCominuição

    Processo sub-zero

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    Pneus

    Um dos maiores vilões para omeio ambiente e saúde pública

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    Composição do Pneu Borracha natural

    • (elastômeros/polímeros)

    Metais contidos nos pneus

    Bário,cádmio.cromo,chumbo,selênio, hidrocarbonetos,

    aromáticos polinucleares.

    • Adicionados:

    Tecido (raylon, nylon, poliéster)

    Fio de aço

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    Geração anual no Brasil

    Segundo a ANIP(Associação Nacionalda Indústria de Pneumáticos:

    • São produzidos anualmente 40 milhões

    de unidades.• São descartados: 16 milhões de

    unidades deste total fabricado.• São acrescentados: 20 milhões deunidades anualmente no Brasil.

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    Passivo Ambiental

    Não se conhece o real tamanho

    do passivo, mas estima-se queestamos falando em 100 a 400

    milhões de unidades

    Pois uma grande parcela destas

    unidades foram descartados

    indiscriminadamente em mares

    e oceanos, lixões (sem

    controle), rios, aterros, ou

    queimados a céu aberto.

    Parte deste número foi utilizado

    legalmente em queimas para

    uso energético.

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    Um dos maiores problemas

    para Saúde Pública

    Descartadosaleatoriamente em lixões,

    terrenos baldios, beiras de

    estradas e avenidas,

    lixões municipais (embora

    proibido), são propícios

    criadouros de mosquitos

    da dengue(Aedesaegypty), e vetores: ratos,

    baratas e outros

    transmissores de doenças.

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    Poluição

     Atmosférica – quando queimado,gera materiais

    particulados,monóxido de

    carbono(CO), óxidos de

    enxofre(Sox), óxidos denitrogênio(Nox), compostos

    orgânicos voláteis, hidrocarbonetos

    aromáticos polinucleares, dioxinas,

    furanos, hidreto de cloro(HCI).

    • Nota: alguns produtos químicos são

    cancerígenos/mutagênicos

    (atmosférica).

    Solo/Água - quando descartadosem locais impróprios (metaispesados, incêndios, entre outros)

    Visual – causando um aspectodeplorável na visualização dos

    locais utilizados para descarte.

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    CONAMA Resolução 258

    Publicada em 02/12/99

    Determina que as empresas fabricantes e as importadoras de

    pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar destinação finalambientalmente adequadas aos pneus inservíveis.

    • 2002 – cd 4novos/importado 1 inservível• 2003 – cd 2novos/importado 1 inservível

    • 2004 – cd 1 novos/importado 1 inservível• cd 4 reformado 1 inservível

    • 2005 - cd 4 novos/importados 5 inservíveis• Cd 3 reformados

     

    4 inservíveis

    Resolução diferencia pneus:

    novos nacionais e importados

    reformados importados.

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    O pneu pode ser reciclado inteiro ou picado. Quando picado, apenas a bandade rodagem é reciclada e quando inteiro, há inclusão do aro de aço.

    Pisos industriais, Sola de Sapato, Tapetes de automóveis, Tapetes para

    banheiros e Borracha de vedação - Depois do processo de desvulcanizaçãoe adição de óleos aromáticos resulta uma pasta, a qual pode ser usada paraproduzir estes produtos entre outros.

    Equipamentos para Playground - Obstáculos ou balança, em baixo dosbrinquedos ou nas madeiras para amenizar as quedas e evitar acidentes.

    Esportes - Usado em corridas de cavalo, ou eventos que necessitem de uma

    limitação do território á percorrer.

    Recauchutagem ou fabricação de novos pneus - Reciclado ou reusado nafabricação de novos pneus. A recauchutagem dos pneus é vastamente

    utilizado no Brasil, atinge 70% da frota de transporte de carga e passageiros.

    Reciclagem/ Reuso

    Reciclagem/Reuso

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    Continuação:

    Sinalização rodoviária e Para choques de carrosSinalização rodoviária e Para choques de carros -- Algo vantajoso, é reciclar pneusinteiros fazendo postes para sinalização rodoviária e para choques, por que diminuem os

    gastos com manutenção e soluciona o problema de armazenagem de pneus velhos.

    CompostagemCompostagem -- O pneu não pode ser transformado em adubo, mas, sua borrachacortada em pedaços de 5cm pode servir para aeração de compostos orgânicos.

    Reprodução de animais marinhosReprodução de animais marinhos -- No Brasil é utilizado como estruturas de recifesartificiais no mar para criar ambiente adequado para reprodução de animais marinhos.

    Contenção de erosão do soloContenção de erosão do solo -- Pneus inteiros associados a plantas de raízes grandes,podem serem utilizados para ajudar na contenção da erosão do solo.

    Pneus velhos podem servir para reforçam aterrosPneus velhos podem servir para reforçam aterros-- A pesquisa, apoiada pela

    companhia de cimento Itambé, demonstrou que os pneus radiais amarrados com fitas depoliéster são uma matéria-prima barata e eficiente para a construção de aterros sem

    comprometer a qualidade da obra. Madureira estudou três aterros que utilizaram a

    corrente de pneus e avaliou os deslocamentos, deformações e a estabilidade da

    experiência.

    Reciclagem/Reuso

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    Destaque de Tecnologia

    Fornos de cimento como consumidor de pneus

    Combustível de forno para produção de cimento, cal, papel e celuCombustível de forno para produção de cimento, cal, papel e celu loselose -- O

    pneu é muito combustível, um grande gerador de energia, seu podercalorífico é de 12 mil a 16 mil BTUs por quilo, superior ao do carvão.

    Esta prática é bastante interessante principalmente por motivos:

    Economia de recursos naturais ( recursos finitos)

    Grande escala de Produção de Consumo: os pneus são gerados em larga

    escala,tornando-se uma fonte quase infinita para alimentação de fornos de

    cimento.(na outra ponta, para absorver esta demanda, a industria cimenteiras tem

    uma produtividade capaz de absorver tal geração)

    Nesta tecnologia não se gera subresíduo desta queima – o que significa

    banir pneus inservíveis, e não gerar outros poluentes

    D t d T l i

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    Destaque de TecnologiaUso em Pavimentação/asfaltamento

    • Esta tecnologia também demonstra ser interessante, com ressalvasaos principais pontos:

    Promove o uso em grande escala Custo x benefício eficiente

    Diminui o atrito do veículo com o asfalto,pois com sua composiçãopromove aderência dos pneus rodantes ao solo asfáltico, promovendo

    menor desgaste dos veículos. Diminui a manutenção das vias, promovendo economia para

    sociedade como um todo, em especial aos cofres públicos.

    Nota! As empresas de pavimentação não tem muita disposição nesta

    tecnologia, alegando custo para picotar os pneus(necessário paraaderir ao composto asfáltico)para agregar ao asfalto, porém sabemos

    que o problema, na verdade é a diminuição das manutenções que sãoplenamente viáveis a estas empresas!

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    Educação x Consciência

    • Nosso desafio consiste em buscar parceria para conscientizar:

    governo x cidadão x produtores/fabricantesgoverno x cidadão x produtores/fabricantes

    Governo- mediador e gestor efetivo da legislação, aplicando-a, além depromover estradas que sejam compatíveis a nova proposta.

    Cidadão – conhecendo melhor o produto, seus perigos para com o meioambiente e o homem, sensibilizá-los quanto a necessidade de usá-lo,

    descartá-los corretamente, revertendo alguns hábitos que encurtam avida útil do pneu.

    Produtores/fabricantes – respeitando a legislação, e promovendocampanhas educativas, instrutivas para melhor performance do uso dopneu, como descartar as carcaças.

    Promover pesquisas quanto as formas de reciclagem dos seusprodutos, revisando a cadeia de produção, ciclo de vida, e assimpermitindo avanço tecnológico capaz de resolver a problemática.

    C í lid d

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    Como outros países estão lidando com

    esta questão? Europa: proíbe a destinação em aterros.Promove em ordem de importância – recauchutagem,

    reuso(reciclagem)e aproveitamento energético. Promovecampanhas de conscientização para melhor uso, diminuindogeração, incentiva pesquisas ( Espanha)para utilização do pneuusados em asfasto.

    Japão: 2° maior gerador de pneus usados (102 milhões por ano)Promove o uso dos pneus usados o aproveitamento energético.

    EUA: o maior gerador de pneus usados do mundo acumula o totalde 7 países juntos:(Japão,França,Alemanha,Inglaterra,Canadá e

     Austrália)

    Incentivo a recauchutagem, utiliza os pneus para confecção de asfalto

    e aproveitamento energético.

    B il d i Li ã M di l

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    Brasil pode virar Lixão Mundial(via MERCOSUL)

    •   At entem- se! O governo atual por meio do Decreto 4.592/03 isentou de multas as

    importações de pneus remoldados do Mercosul.

    Estima-se que desde a abertura que foi dada a importação de pneus usadospelo governo Fernando Henrique, já chegaram em solo brasileiro 43 milhões

    de unidades, só no ano passado entraram 3 milhões, quase 10 mil por dia!

    Esta atitude esta dividindo o próprio governo brasileiro:

    • Marina Silva = Ministra meio ambiente não concorda com este decreto

    • Casa Civil = deu parecer desfavorável ao decreto

    • Celso Amorim = Ministro das Relações Exteriores está sendo visitado e

    questionado sobre este lei, alegou ser indispensável esta atitude para

    fortalecer os interesses brasileiros como aspirante de líder do MERCOSUL

    •   NOTA

    • Os impostos, as divisas , o emprego gerados neste negócio ficaram no países

    de origem, porém os custos de reciclagem ficarão para o Brasil resolver.

    • Onde anda a sustentabilidade? Alguém viu?

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    Situação AtualSituação Atual -- BrasilBrasilProdutos perigosos são tratados como lixo urbano

    Termômetros Pilhas

    Latas de Tinta

    Latas de Inseticidas

    Baterias de Ni-Cd

    Lâmpadas Fluorescentes

    Não existe legislação específica para a destinação da

    maioria dos produtos perigosos gerados pela população

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    Resolução 257/99Resolução 257/99

    CONAMACONAMA

    Conselho Nacional do MeioConselho Nacional do Meio

    AmbienteAmbiente

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    Regulamentação de junho de 99Regulamentação de junho de 99 -- Pilhas e BateriasPilhas e Baterias

    com até 0,025% em peso de mercúrio, quandoforem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês;

    com até 0,025% em peso de cádmio, quando foremdo tipo zinco-manganês e alcalina-manganês; com até 0,400% em peso de chumbo, quando

    forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês; com até 25mg de mercúrio, quando forem do tipo

    pilhas miniaturas e botão.

    CONAMA

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    CádmioCádmioDécada de 1960: intensificação dos estudos sobre os

    efeitos nocivos do cádmio - Contaminação de mulheres

     japonesas através da água e do arroz.

    Principais vias de contaminação: ar, alimentos

    Meia-vida no organismo humano: 20-30 anos

    Concentra-se : Rins, Fígado, Ossos, pulmões

    Disfunções renais, osteoporose

    A atividade humana libera mais de 1 ordem de grandeza

    mais cádmio ao meio ambiente do que fontes naturais

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    MercúrioMercúrioElemento naturalmente encontrado em baixas concentraçõesno ar, água e solo.

    Principais formas de contaminação: vias aéreas (vapores oupoeira em suspensão), por ingestão de água e comidacontaminada.

    O sistema nervoso humano é também muito sensível a todasas formas de mercúrio

    Prejudica: Cérebro, fígado, pulmões, sistema nervoso,desenvolvimento de fetos e outros.Pode causar: distúrbios neuropsiquiátricos, distorções na visão

    e audição, dores no peito, irritação, elevação da pressão arterialentre outros.

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    Utilização das baterias recarregáveis portáteisUtilização das baterias recarregáveis portáteis

    NotebooksTelefones celulares

    Telefones sem fio

    Aviação

    Equipamento médico de emergência

    Ferramentas (furadeira, parafusadeira...)

    Brinquedos

    Filmadoras, videocassete

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    Redução do impacto ambiental causado peloRedução do impacto ambiental causado pelouso de pilhas e bateriasuso de pilhas e baterias

    Utilização de pilhas alcalinas

    Utilização de baterias recarregáveis

    Substituição de metais pesados potenciais causadoresde impactos ambientais por outros menos nocivos

    Eliminação do uso do mercúrioSubstituição de baterias de Ni-Cd por Ni-MH e

    Íons de Lítio

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    NiCd NiMH Íons de Li

    Densidade de Energia (Wh/kg) 40-60 60-80 100

    Ciclo de Vida * 1500 500 500 -1000

    Tempo de carga rápida 1h 2-4h 8 -15h

    Tolerância à sobrecarga moderada baixa muito baixa

    Custo típico (US$) † 50 70 100

    Uso comercial desde 1950 1990 1991

    * quantidade de ciclos de carga/descarga para a capacidade da

    bateria decair de 100% para 80%† Preço em US$ com referência nos Estados Unidos em maio/98

    Quadro comparativo entre as bateriasQuadro comparativo entre as baterias

    recarregáveis portáteis disponíveis no mercado.recarregáveis portáteis disponíveis no mercado.

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    Alumínio

    Lâmpadas FluorescentesBaterias de Chumbo

    Baterias de celular Coleta nas Assistências Técnicas

    Autorizadas ou devolução pelo correio.

    Serviço não divulgado

    Em 1999, na Europa, cerca de 5% das baterias de Ni-Cd

    de uso da população eram recicladas.

    ColetaColeta

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    Nos últimos quatro anos, mais de 11 toneladas de baterias de celularforam despejadas com o lixo doméstico. O Brasil possui cerca de 15milhões de aparelhos celulares. Somando-se a isso o percentualestimado de 20% dos consumidores que adquirem baterias extras,chega-se ao número de 23 milhões de baterias de celulares existenteshoje. A duração média de cada bateria é de dois anos. Como a

    disponibilização de celulares no Brasil ainda é recente, estima-se que onúmero de descartes cresça a cada ano.

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     Fundamentos

    As tecnologias empregadas baseiam-se principalmente

    em 3 técnicas:

    Operações unitárias de tratamentos de minérios

    Pirometalúrgia, eHidrometalúrgia

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     Fundamentos

    Operações unitárias de tratamentos de minérios

    Etapas iniciais de condicionamento e concentração

    Objetivos

    desmontagem dos materiais,

    retirando os circuitos internos,carcaças de plásticos, e

    invólucros de papel, plástico ou aço.

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     Fundamentos

    Operações unitárias de tratamentos de minérios

    Etapas iniciais de condicionamento e concentração

    Técnicas

    moagem,

     britagem,separação granulométrica,

    separação eletrostática, e

    separação magnética.

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     Fundamentos

     Hidrometalúrgia

    Os processos baseados em etapas hidrometalúrgicas estão aindaem desenvolvimento, estando ainda em fase piloto ou de

     pesquisa.

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     Fundamentos

    Pirometalurgia

    Processos pirometalúrgicos são os mais empregados e visama separação dos elementos metálicos contidos nas pilhas, a

    saber:

    Hg, Zn e MnO de pilhas secas e alcalinas;

    Fe-Ni-Co e Cd de baterias de Ni-Cd, eLi de baterias de íons de Li.

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    ReciclagemVia Hidrometalúrgica

    TNO

    Batenus

    Via Pirometalúrgica

    SUMITOMO

    RECYTEC

    ATECH

    SNAM-SAVAM

    SAB-NIFE

    INMETCO

    WAELZ

    ACCUREC

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    ReciclagemReciclagem

    Baterias de Pb ácidoBaterias de Pb ácido

    Baterias de NiBaterias de Ni--CdCd

    Pilhas Secas e AlcalinasPilhas Secas e Alcalinas

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     NeutralizaçãoCaCO3

    Filtragem

    SólidoEvaporação

    Água

    Chumbo

    Fundição

    Pb reciclado

    Ácido Separação

    Baterias

    Moagem

    Polipropilenocontaminado

    Lavagem

    Polipropileno

     parareciclagem

    Pasta

    Redução

    Pb

    Água

    Fe/NaOH

    Carvão

    Matte

    Destinação

    Escória

    Refino

    Reciclagem de Baterias de Pb

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    Pilhas Secas e AlcalinasPilhas Secas e Alcalinas

    Seca ouSeca ou Le ClancheLe Clanche

    Pasta Preta: Óxidos

    47%

    Grafita

    5%

    Folha deFlandres

    25%

    Zn19%

    Papel4%

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    Pilhas Secas e AlcalinasPilhas Secas e Alcalinas

    MnO2

    compactado

    Pólo (+)

    Papel Separador

    Zn em solução

    de KOH ( ph ~ 14)

    Isolante de Nylon

    AlcalinaAlcalina

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     Fundamentos

    Tratamento de Pilhas ZnTratamento de Pilhas Zn-- MnO MnO 2 2

    Baseiam-se na evaporação ou destilação dos metais pesados presentes.

    O Hg normalmente está na forma de cloretos

    O Zn está na forma metálica, óxido e também cloreto.

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     Fundamentos

    Tratamento de Pilhas ZnTratamento de Pilhas Zn-- MnO MnO 2 2

    Os eventos térmicos que ocorrem durante o aquecimento de uma pilhasão:100°C: evaporação da água♦283°C: fusão do ZnCl2

    ♦357°C: evaporação do Hg♦382°C: decomposição do calomel: Hg2Cl2 (s) → Hg (g) + HgCl2 (g)♦419°C: fusão do Zinco♦483°C: decomposição do outro cloreto de mercúrio possivelmente presente

    HgCl2 (s,l) → Hg (g) + Cl2 (g)

    ♦732°C: evaporação do ZnCl2♦907°C: evaporação do Zinco

    PROCESSO SUMITOMOPROCESSO SUMITOMO

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    Redução em Forno Elétrico

    Pilhas Usadas

    Evaporação em Forno de Cuba750ºC

    Material Sólido

    EscóriaFe-Mn

    Condensador 

    Zinco

    1500ºC

    Gases

    Incinerador 

    Purificação dos Gases

    Recuperação de Hg

    Hg Gás

    1000ºC

    PROCESSOPROCESSO RECYTECRECYTEC

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    Pilhas Usadas

    Pirólise650ºC

    Material Sólido

    Moagem

    Fino

    Sólido

    Pirólise

    Poeira de Zn e Mn

    Lavador 

    Grosso

    Separador Magnético

    Não-Magnético Magnético

    Separador Indutivo

    Grafita Eletrorefino

    Zn Cu

    Gases

    Condensador 

    Hg Gás

    Carvão Ativado

    Pós-queima

    Gás

    PROCESSOPROCESSO TNOTNO

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    Pilhas

    Moagem

    Peneiramento Fração grossa

    LixiviaçãoHCl

    OxidaçãoNaOCl

    NaOCl FiltragemPlástico, grafite,MnO2

    Eletrólise Hg

    Precipitação

    Estação de tratamentode esgoto

    Baterias de NiBaterias de Ni--CdCd

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    Bateria de celular 

    AcumuladoresEletrodo

    Tela metálica

    Eletrodo

    Baterias de NiBaterias de Ni--CdCd

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    EletrólitoEletrólito

    Pasta Cinza e Tela Metálica

    Pasta Preta

    Esquema da maneira como os eletrodos estão

    dispostos no interior dos acumuladores de Ni-Cd.

      Concentração. (%)Pasta Preta Pasta Cinza Tela

    Al 0,029 0,02 0,062

    Ca 0,263  ⎯    ⎯  Cd 9,075 90,202 17,2Cl 0,019 0,504 0,055Co 9,068  ⎯    ⎯  Cr  ⎯    ⎯   0,024

    Cu  ⎯   0,02  ⎯  Fe 0,049 0,035 43,585K 9,786 8,617 1,22Mg 0,107 0,272 0,086Mn  ⎯    ⎯   0,2Na  ⎯   0,057  ⎯  Ni 66,565 0,033 37,4P 0,007 0,042 0,015S 0,609 0,031 0,023Si 0,067 0,109 0,13Zn 4,356 0,058  ⎯  

    Análise química por fluorescência de raios-Xdos eletrodos de bateria de NiCd.

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    ReciclagemReciclagem

    Produtos da reciclagem por via Pirometalúrgica

    Cádmio 99,95% - Indústria de Baterias

    Níquel e ferro para indústria de aço inoxidável

    Fundamentos

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     Fundamentos

    Tratamento de Baterias de NiTratamento de Baterias de Ni--Cd Cd 

    Durante o processo de destilação das baterias ocorre em primeiro lugar a decomposição dos hidróxidos de cádmio e deníquel. O produto desta decomposição são os óxidos destes

    elementos, prosseguindo-se o aquecimento há a possibilidade dadecomposição do óxido de cádmio com a formação de cádmiovapor. Esta decomposição é possível fazendo-se a redução parcialda atividade do cádmio vapor na atmosfera ou então através da

     presença de um agente redutor.

    Fundamentos

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     Fundamentos

    Decomposição dos hidróxidos

     Ni(OH)2(s) → NiO2(s) + H2O(g) T = 230ºCCd(OH)2(s) → CdO(s) + H2O(g) T = 300ºC

    Para o caso da destilação sem a presença de um agente redutorsem a presença de um agente redutoras reações que ocorrem no processo são descritas abaixo:

    Após estas reações de decomposição espera-se:2CdO(l) → 2Cd(v) + O2(g)

    Assim pode-se escrever:

    (PO2).(PCd)2 < exp[-ΔGº/RT]

    Para que a decomposição aconteça é necessário que a seguinte

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    ( )3/1

    /exp4

    27 ⎥⎦⎤⎢⎣

    ⎡ Δ−=  RT GP oT 

    Para que a decomposição aconteça é necessário que a seguinte

    relação seja obedecida:(PO2)

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    1,00E-06

    1,00E-05

    1,00E-04

    1,00E-03

    1,00E 02

    1,00E-05 1,00E-04 1,00E-03 1,00E-02

    PCd (bar)

       P   O   2   (   b  a  r   )

    1123 K 1173 K 1223 K 1273 K 1323 K PO2 = PCd/2

    1,00E-04

    1,00E-03

    1,00E-02

    1100 1150 1200 1250 1300 1350Temperatura (K)

       P  r  e  s  s   ã  o   T  o   t  a   l   (   b  a  r   )

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    -6,00E+04

    -5,00E+04

    -4,00E+04

    -3,00E+04

    -2,00E+04

    500 600 700 800 900 1000 1100 1200

    Temperatura (K)

     

       G  o    (   k  c  a   l   )

    C

    Ni

    CdO

    F

    E

    Com a presenCom a presençça de redutora de redutor

     NiO(s) = Ni(s) + ½ O2(g)

    ΔGº = 56310 - 20,57T (cal)

    CdO(s) = Cd(s) + ½ O2(g)

    ΔGº = 64380 - 22,59T (cal)

    CdO(s) = Cd(l) + ½ O2(g)

    ΔGº = 62900 -25,08T (cal)

    CdO(s) = Cd(v) + ½ O2(g)

    ΔGº = 87200 - 48,47T (cal)

    C(s) + ½ O2(g) = CO(g)ΔGº = 27340 + 20,50T (cal)

    PROCESSOPROCESSO INMETCOINMETCO

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    PROCESSOPROCESSO ACCUREC ACCUREC

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    PROCESSOPROCESSO TNOTNOBaterias

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    Separação

    Baterias de NiCd

    Moagem

    Pilhas conteúdo Hg

    Outras

    Pré -tratamento

    Material metálico Lavagem

    HCl

    Material metálico

    Lavagem Plásticos,etc

    Lixiviação

    Filtragem Resíduo

    Extração EstripagemCd na fase orgânica

    HCl

    NaOH Ajuste de pH Ajuste de pHNaOH

    Plásticos, etc

    OxidaçãoNaOCl Precipitação

    Eletrólise

    EletróliseHidróxido

    férricoPrecipitação

    Ni metálico

    Cd metálico

    Estação detratamento de esgoto

    Hidróxido

    férrico

    Estação detratamento de esgoto