19- pneus pilhas e baterias.pdf
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Reciclagem deReciclagem de
PneusPneus
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Tabela 1 - Produção/consumo anual de pneus de alguns países.
PaísProdução/Consumo Anual de Pneus
(unidades)
Ano Base Ref.
EUA 264 milhões 1990 [1]
Japão 164 milhões 1992 [1]
Coréia 38 milhões 1992 [1]
Brasil 32 milhões 1999 [2]
França 27,4 milhões 1991 [1]Alemanha 25,3 milhões 1991 [1]
UK 23,2 milhões 1991 [1]
Itália 17,7 milhões 1991 [1]
Benelux 7,2 milhões 1991 [1]
1 JANG, J. W. et al. Discarded tire recycling practices in the United States, Japan and Korea.Resources, Conservation and Recycling. v. 22, n. 1-2, p. 1-14, mar 1998.
2 CEMPRE - COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM Pneus. [on line].15/jan/1999. Available from World Wide Web: [27/jan/1999].
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Ano
2002 2003 2004 2005
Tr
a
t
a
me
n
t
o
Produção 1 Inservível /
4 Novos
1 Inservível
/ 2 Novos
1 Inservível /
1 Novo
5 Inservíveis /
4 Novos
Reforma — — 5 Inservíveis /
4 Reformados
4 Inservíveis/
3 Reformados
Resolução 258/99 doResolução 258/99 do ConamaConama
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Enxofre
1,2%
Oxigênio
2,5%
Nitrogênio
0,3%
Cinzas
6,0%
Hidrogênio
7,0%
Carbono
83,0%
Composição elementar de pneus usadosComposição elementar de pneus usados
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1,0
27,5
64,9
6,5
22,4
6,1
48,7
22,9
0
10
20
30
40
50
60
70
Humidade Carbono Material Volátil Cinzas
T e o r ( % )
Pneus
Lixo Urbano
Comparação entre a composição deComparação entre a composição de
pneus e o lixo urbano pneus e o lixo urbano
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10,18 12,37
16,98
24,42
29,65 33,03
36,05
Madeira Lixo
Urbano
Lignita Carvão Sub-
Betuminoso
Carvão
Betuminoso
Pneu Inteiro Pneu Livre
do Aço
Comparação do teor energético deComparação do teor energético de
vários combustíveis (J/kg)vários combustíveis (J/kg)
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Queima de Pilhas deQueima de Pilhas dePneusPneus
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20
40
60
80
100
Recauchutagem - 13,7%
Combustível - 9,4%
Produtos Industrializados - 4,3%
Exportação - 4,3%
Recuperação - 1,0%
Asfalto - 0,9%
Outros - 0,9%
Reciclagem/Reuso
34,5%
Descarte/Aterro
66,5%
Percentagem de pneus dispostos,Percentagem de pneus dispostos,
reciclados e reusadosreciclados e reusados
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40
60
80
100
120
140
P n e u s ( M i l h õ e s / A n o )
1990 1992 1994
Ano
Produtos
Engenharia Civil
Combustível
24
68
126
Comparação entre alguns mercados deComparação entre alguns mercados de
pneus usados nos EUA pneus usados nos EUA
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Exemplos de reciclagem/reuso de pneusExemplos de reciclagem/reuso de pneus
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Tamanho do material para cadaTamanho do material para cada
aplicaçãoaplicação
Tamanho (mm)Tamanho (mm) ProdutoProduto
150-30 TDF (recuperação de energia)
20-12 Pisos e superfícies (playgrounds,
banheiros), tapete de carro,...12-8 Fabricação de pisos e materiais mais
resistentes
4-1 Superfícies esportivas e alguns produtosmoldáveis
1,5-0,5 Revestimento para freios, superfícies
resistentes á fricção, adesivos, asfalto,...
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CominuiçãoCominuição
Temperatura ambiente
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CominuiçãoCominuição
Processo sub-zero
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Pneus
Um dos maiores vilões para omeio ambiente e saúde pública
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Composição do Pneu Borracha natural
• (elastômeros/polímeros)
Metais contidos nos pneus
Bário,cádmio.cromo,chumbo,selênio, hidrocarbonetos,
aromáticos polinucleares.
• Adicionados:
Tecido (raylon, nylon, poliéster)
Fio de aço
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Geração anual no Brasil
Segundo a ANIP(Associação Nacionalda Indústria de Pneumáticos:
• São produzidos anualmente 40 milhões
de unidades.• São descartados: 16 milhões de
unidades deste total fabricado.• São acrescentados: 20 milhões deunidades anualmente no Brasil.
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Passivo Ambiental
Não se conhece o real tamanho
do passivo, mas estima-se queestamos falando em 100 a 400
milhões de unidades
Pois uma grande parcela destas
unidades foram descartados
indiscriminadamente em mares
e oceanos, lixões (sem
controle), rios, aterros, ou
queimados a céu aberto.
Parte deste número foi utilizado
legalmente em queimas para
uso energético.
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Um dos maiores problemas
para Saúde Pública
Descartadosaleatoriamente em lixões,
terrenos baldios, beiras de
estradas e avenidas,
lixões municipais (embora
proibido), são propícios
criadouros de mosquitos
da dengue(Aedesaegypty), e vetores: ratos,
baratas e outros
transmissores de doenças.
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Poluição
Atmosférica – quando queimado,gera materiais
particulados,monóxido de
carbono(CO), óxidos de
enxofre(Sox), óxidos denitrogênio(Nox), compostos
orgânicos voláteis, hidrocarbonetos
aromáticos polinucleares, dioxinas,
furanos, hidreto de cloro(HCI).
• Nota: alguns produtos químicos são
cancerígenos/mutagênicos
(atmosférica).
Solo/Água - quando descartadosem locais impróprios (metaispesados, incêndios, entre outros)
Visual – causando um aspectodeplorável na visualização dos
locais utilizados para descarte.
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CONAMA Resolução 258
Publicada em 02/12/99
Determina que as empresas fabricantes e as importadoras de
pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar destinação finalambientalmente adequadas aos pneus inservíveis.
• 2002 – cd 4novos/importado 1 inservível• 2003 – cd 2novos/importado 1 inservível
• 2004 – cd 1 novos/importado 1 inservível• cd 4 reformado 1 inservível
• 2005 - cd 4 novos/importados 5 inservíveis• Cd 3 reformados
4 inservíveis
Resolução diferencia pneus:
novos nacionais e importados
reformados importados.
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O pneu pode ser reciclado inteiro ou picado. Quando picado, apenas a bandade rodagem é reciclada e quando inteiro, há inclusão do aro de aço.
Pisos industriais, Sola de Sapato, Tapetes de automóveis, Tapetes para
banheiros e Borracha de vedação - Depois do processo de desvulcanizaçãoe adição de óleos aromáticos resulta uma pasta, a qual pode ser usada paraproduzir estes produtos entre outros.
Equipamentos para Playground - Obstáculos ou balança, em baixo dosbrinquedos ou nas madeiras para amenizar as quedas e evitar acidentes.
Esportes - Usado em corridas de cavalo, ou eventos que necessitem de uma
limitação do território á percorrer.
Recauchutagem ou fabricação de novos pneus - Reciclado ou reusado nafabricação de novos pneus. A recauchutagem dos pneus é vastamente
utilizado no Brasil, atinge 70% da frota de transporte de carga e passageiros.
Reciclagem/ Reuso
Reciclagem/Reuso
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Continuação:
Sinalização rodoviária e Para choques de carrosSinalização rodoviária e Para choques de carros -- Algo vantajoso, é reciclar pneusinteiros fazendo postes para sinalização rodoviária e para choques, por que diminuem os
gastos com manutenção e soluciona o problema de armazenagem de pneus velhos.
CompostagemCompostagem -- O pneu não pode ser transformado em adubo, mas, sua borrachacortada em pedaços de 5cm pode servir para aeração de compostos orgânicos.
Reprodução de animais marinhosReprodução de animais marinhos -- No Brasil é utilizado como estruturas de recifesartificiais no mar para criar ambiente adequado para reprodução de animais marinhos.
Contenção de erosão do soloContenção de erosão do solo -- Pneus inteiros associados a plantas de raízes grandes,podem serem utilizados para ajudar na contenção da erosão do solo.
Pneus velhos podem servir para reforçam aterrosPneus velhos podem servir para reforçam aterros-- A pesquisa, apoiada pela
companhia de cimento Itambé, demonstrou que os pneus radiais amarrados com fitas depoliéster são uma matéria-prima barata e eficiente para a construção de aterros sem
comprometer a qualidade da obra. Madureira estudou três aterros que utilizaram a
corrente de pneus e avaliou os deslocamentos, deformações e a estabilidade da
experiência.
Reciclagem/Reuso
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Destaque de Tecnologia
Fornos de cimento como consumidor de pneus
Combustível de forno para produção de cimento, cal, papel e celuCombustível de forno para produção de cimento, cal, papel e celu loselose -- O
pneu é muito combustível, um grande gerador de energia, seu podercalorífico é de 12 mil a 16 mil BTUs por quilo, superior ao do carvão.
Esta prática é bastante interessante principalmente por motivos:
Economia de recursos naturais ( recursos finitos)
Grande escala de Produção de Consumo: os pneus são gerados em larga
escala,tornando-se uma fonte quase infinita para alimentação de fornos de
cimento.(na outra ponta, para absorver esta demanda, a industria cimenteiras tem
uma produtividade capaz de absorver tal geração)
Nesta tecnologia não se gera subresíduo desta queima – o que significa
banir pneus inservíveis, e não gerar outros poluentes
D t d T l i
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Destaque de TecnologiaUso em Pavimentação/asfaltamento
• Esta tecnologia também demonstra ser interessante, com ressalvasaos principais pontos:
Promove o uso em grande escala Custo x benefício eficiente
Diminui o atrito do veículo com o asfalto,pois com sua composiçãopromove aderência dos pneus rodantes ao solo asfáltico, promovendo
menor desgaste dos veículos. Diminui a manutenção das vias, promovendo economia para
sociedade como um todo, em especial aos cofres públicos.
Nota! As empresas de pavimentação não tem muita disposição nesta
tecnologia, alegando custo para picotar os pneus(necessário paraaderir ao composto asfáltico)para agregar ao asfalto, porém sabemos
que o problema, na verdade é a diminuição das manutenções que sãoplenamente viáveis a estas empresas!
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Educação x Consciência
• Nosso desafio consiste em buscar parceria para conscientizar:
governo x cidadão x produtores/fabricantesgoverno x cidadão x produtores/fabricantes
Governo- mediador e gestor efetivo da legislação, aplicando-a, além depromover estradas que sejam compatíveis a nova proposta.
Cidadão – conhecendo melhor o produto, seus perigos para com o meioambiente e o homem, sensibilizá-los quanto a necessidade de usá-lo,
descartá-los corretamente, revertendo alguns hábitos que encurtam avida útil do pneu.
Produtores/fabricantes – respeitando a legislação, e promovendocampanhas educativas, instrutivas para melhor performance do uso dopneu, como descartar as carcaças.
Promover pesquisas quanto as formas de reciclagem dos seusprodutos, revisando a cadeia de produção, ciclo de vida, e assimpermitindo avanço tecnológico capaz de resolver a problemática.
C í lid d
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Como outros países estão lidando com
esta questão? Europa: proíbe a destinação em aterros.Promove em ordem de importância – recauchutagem,
reuso(reciclagem)e aproveitamento energético. Promovecampanhas de conscientização para melhor uso, diminuindogeração, incentiva pesquisas ( Espanha)para utilização do pneuusados em asfasto.
Japão: 2° maior gerador de pneus usados (102 milhões por ano)Promove o uso dos pneus usados o aproveitamento energético.
EUA: o maior gerador de pneus usados do mundo acumula o totalde 7 países juntos:(Japão,França,Alemanha,Inglaterra,Canadá e
Austrália)
Incentivo a recauchutagem, utiliza os pneus para confecção de asfalto
e aproveitamento energético.
B il d i Li ã M di l
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Brasil pode virar Lixão Mundial(via MERCOSUL)
• At entem- se! O governo atual por meio do Decreto 4.592/03 isentou de multas as
importações de pneus remoldados do Mercosul.
Estima-se que desde a abertura que foi dada a importação de pneus usadospelo governo Fernando Henrique, já chegaram em solo brasileiro 43 milhões
de unidades, só no ano passado entraram 3 milhões, quase 10 mil por dia!
Esta atitude esta dividindo o próprio governo brasileiro:
• Marina Silva = Ministra meio ambiente não concorda com este decreto
• Casa Civil = deu parecer desfavorável ao decreto
• Celso Amorim = Ministro das Relações Exteriores está sendo visitado e
questionado sobre este lei, alegou ser indispensável esta atitude para
fortalecer os interesses brasileiros como aspirante de líder do MERCOSUL
• NOTA
• Os impostos, as divisas , o emprego gerados neste negócio ficaram no países
de origem, porém os custos de reciclagem ficarão para o Brasil resolver.
• Onde anda a sustentabilidade? Alguém viu?
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Situação AtualSituação Atual -- BrasilBrasilProdutos perigosos são tratados como lixo urbano
Termômetros Pilhas
Latas de Tinta
Latas de Inseticidas
Baterias de Ni-Cd
Lâmpadas Fluorescentes
Não existe legislação específica para a destinação da
maioria dos produtos perigosos gerados pela população
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Resolução 257/99Resolução 257/99
CONAMACONAMA
Conselho Nacional do MeioConselho Nacional do Meio
AmbienteAmbiente
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Regulamentação de junho de 99Regulamentação de junho de 99 -- Pilhas e BateriasPilhas e Baterias
com até 0,025% em peso de mercúrio, quandoforem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês;
com até 0,025% em peso de cádmio, quando foremdo tipo zinco-manganês e alcalina-manganês; com até 0,400% em peso de chumbo, quando
forem do tipo zinco-manganês e alcalina-manganês; com até 25mg de mercúrio, quando forem do tipo
pilhas miniaturas e botão.
CONAMA
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CádmioCádmioDécada de 1960: intensificação dos estudos sobre os
efeitos nocivos do cádmio - Contaminação de mulheres
japonesas através da água e do arroz.
Principais vias de contaminação: ar, alimentos
Meia-vida no organismo humano: 20-30 anos
Concentra-se : Rins, Fígado, Ossos, pulmões
Disfunções renais, osteoporose
A atividade humana libera mais de 1 ordem de grandeza
mais cádmio ao meio ambiente do que fontes naturais
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MercúrioMercúrioElemento naturalmente encontrado em baixas concentraçõesno ar, água e solo.
Principais formas de contaminação: vias aéreas (vapores oupoeira em suspensão), por ingestão de água e comidacontaminada.
O sistema nervoso humano é também muito sensível a todasas formas de mercúrio
Prejudica: Cérebro, fígado, pulmões, sistema nervoso,desenvolvimento de fetos e outros.Pode causar: distúrbios neuropsiquiátricos, distorções na visão
e audição, dores no peito, irritação, elevação da pressão arterialentre outros.
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Utilização das baterias recarregáveis portáteisUtilização das baterias recarregáveis portáteis
NotebooksTelefones celulares
Telefones sem fio
Aviação
Equipamento médico de emergência
Ferramentas (furadeira, parafusadeira...)
Brinquedos
Filmadoras, videocassete
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Redução do impacto ambiental causado peloRedução do impacto ambiental causado pelouso de pilhas e bateriasuso de pilhas e baterias
Utilização de pilhas alcalinas
Utilização de baterias recarregáveis
Substituição de metais pesados potenciais causadoresde impactos ambientais por outros menos nocivos
Eliminação do uso do mercúrioSubstituição de baterias de Ni-Cd por Ni-MH e
Íons de Lítio
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NiCd NiMH Íons de Li
Densidade de Energia (Wh/kg) 40-60 60-80 100
Ciclo de Vida * 1500 500 500 -1000
Tempo de carga rápida 1h 2-4h 8 -15h
Tolerância à sobrecarga moderada baixa muito baixa
Custo típico (US$) † 50 70 100
Uso comercial desde 1950 1990 1991
* quantidade de ciclos de carga/descarga para a capacidade da
bateria decair de 100% para 80%† Preço em US$ com referência nos Estados Unidos em maio/98
Quadro comparativo entre as bateriasQuadro comparativo entre as baterias
recarregáveis portáteis disponíveis no mercado.recarregáveis portáteis disponíveis no mercado.
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Alumínio
Lâmpadas FluorescentesBaterias de Chumbo
Baterias de celular Coleta nas Assistências Técnicas
Autorizadas ou devolução pelo correio.
Serviço não divulgado
Em 1999, na Europa, cerca de 5% das baterias de Ni-Cd
de uso da população eram recicladas.
ColetaColeta
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Nos últimos quatro anos, mais de 11 toneladas de baterias de celularforam despejadas com o lixo doméstico. O Brasil possui cerca de 15milhões de aparelhos celulares. Somando-se a isso o percentualestimado de 20% dos consumidores que adquirem baterias extras,chega-se ao número de 23 milhões de baterias de celulares existenteshoje. A duração média de cada bateria é de dois anos. Como a
disponibilização de celulares no Brasil ainda é recente, estima-se que onúmero de descartes cresça a cada ano.
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Fundamentos
As tecnologias empregadas baseiam-se principalmente
em 3 técnicas:
Operações unitárias de tratamentos de minérios
Pirometalúrgia, eHidrometalúrgia
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Fundamentos
Operações unitárias de tratamentos de minérios
Etapas iniciais de condicionamento e concentração
Objetivos
desmontagem dos materiais,
retirando os circuitos internos,carcaças de plásticos, e
invólucros de papel, plástico ou aço.
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Fundamentos
Operações unitárias de tratamentos de minérios
Etapas iniciais de condicionamento e concentração
Técnicas
moagem,
britagem,separação granulométrica,
separação eletrostática, e
separação magnética.
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Fundamentos
Hidrometalúrgia
Os processos baseados em etapas hidrometalúrgicas estão aindaem desenvolvimento, estando ainda em fase piloto ou de
pesquisa.
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Fundamentos
Pirometalurgia
Processos pirometalúrgicos são os mais empregados e visama separação dos elementos metálicos contidos nas pilhas, a
saber:
Hg, Zn e MnO de pilhas secas e alcalinas;
Fe-Ni-Co e Cd de baterias de Ni-Cd, eLi de baterias de íons de Li.
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ReciclagemVia Hidrometalúrgica
TNO
Batenus
Via Pirometalúrgica
SUMITOMO
RECYTEC
ATECH
SNAM-SAVAM
SAB-NIFE
INMETCO
WAELZ
ACCUREC
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ReciclagemReciclagem
Baterias de Pb ácidoBaterias de Pb ácido
Baterias de NiBaterias de Ni--CdCd
Pilhas Secas e AlcalinasPilhas Secas e Alcalinas
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NeutralizaçãoCaCO3
Filtragem
SólidoEvaporação
Água
Chumbo
Fundição
Pb reciclado
Ácido Separação
Baterias
Moagem
Polipropilenocontaminado
Lavagem
Polipropileno
parareciclagem
Pasta
Redução
Pb
Água
Fe/NaOH
Carvão
Matte
Destinação
Escória
Refino
Reciclagem de Baterias de Pb
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Pilhas Secas e AlcalinasPilhas Secas e Alcalinas
Seca ouSeca ou Le ClancheLe Clanche
Pasta Preta: Óxidos
47%
Grafita
5%
Folha deFlandres
25%
Zn19%
Papel4%
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Pilhas Secas e AlcalinasPilhas Secas e Alcalinas
MnO2
compactado
Pólo (+)
Papel Separador
Zn em solução
de KOH ( ph ~ 14)
Isolante de Nylon
AlcalinaAlcalina
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Fundamentos
Tratamento de Pilhas ZnTratamento de Pilhas Zn-- MnO MnO 2 2
Baseiam-se na evaporação ou destilação dos metais pesados presentes.
O Hg normalmente está na forma de cloretos
O Zn está na forma metálica, óxido e também cloreto.
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Fundamentos
Tratamento de Pilhas ZnTratamento de Pilhas Zn-- MnO MnO 2 2
Os eventos térmicos que ocorrem durante o aquecimento de uma pilhasão:100°C: evaporação da água♦283°C: fusão do ZnCl2
♦357°C: evaporação do Hg♦382°C: decomposição do calomel: Hg2Cl2 (s) → Hg (g) + HgCl2 (g)♦419°C: fusão do Zinco♦483°C: decomposição do outro cloreto de mercúrio possivelmente presente
HgCl2 (s,l) → Hg (g) + Cl2 (g)
♦732°C: evaporação do ZnCl2♦907°C: evaporação do Zinco
PROCESSO SUMITOMOPROCESSO SUMITOMO
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Redução em Forno Elétrico
Pilhas Usadas
Evaporação em Forno de Cuba750ºC
Material Sólido
EscóriaFe-Mn
Condensador
Zinco
1500ºC
Gases
Incinerador
Purificação dos Gases
Recuperação de Hg
Hg Gás
1000ºC
PROCESSOPROCESSO RECYTECRECYTEC
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Pilhas Usadas
Pirólise650ºC
Material Sólido
Moagem
Fino
Sólido
Pirólise
Poeira de Zn e Mn
Lavador
Grosso
Separador Magnético
Não-Magnético Magnético
Separador Indutivo
Grafita Eletrorefino
Zn Cu
Gases
Condensador
Hg Gás
Carvão Ativado
Pós-queima
Gás
PROCESSOPROCESSO TNOTNO
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Pilhas
Moagem
Peneiramento Fração grossa
LixiviaçãoHCl
OxidaçãoNaOCl
NaOCl FiltragemPlástico, grafite,MnO2
Eletrólise Hg
Precipitação
Estação de tratamentode esgoto
Baterias de NiBaterias de Ni--CdCd
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Bateria de celular
AcumuladoresEletrodo
Tela metálica
Eletrodo
Baterias de NiBaterias de Ni--CdCd
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EletrólitoEletrólito
Pasta Cinza e Tela Metálica
Pasta Preta
Esquema da maneira como os eletrodos estão
dispostos no interior dos acumuladores de Ni-Cd.
Concentração. (%)Pasta Preta Pasta Cinza Tela
Al 0,029 0,02 0,062
Ca 0,263 ⎯ ⎯ Cd 9,075 90,202 17,2Cl 0,019 0,504 0,055Co 9,068 ⎯ ⎯ Cr ⎯ ⎯ 0,024
Cu ⎯ 0,02 ⎯ Fe 0,049 0,035 43,585K 9,786 8,617 1,22Mg 0,107 0,272 0,086Mn ⎯ ⎯ 0,2Na ⎯ 0,057 ⎯ Ni 66,565 0,033 37,4P 0,007 0,042 0,015S 0,609 0,031 0,023Si 0,067 0,109 0,13Zn 4,356 0,058 ⎯
Análise química por fluorescência de raios-Xdos eletrodos de bateria de NiCd.
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ReciclagemReciclagem
Produtos da reciclagem por via Pirometalúrgica
Cádmio 99,95% - Indústria de Baterias
Níquel e ferro para indústria de aço inoxidável
Fundamentos
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Fundamentos
Tratamento de Baterias de NiTratamento de Baterias de Ni--Cd Cd
Durante o processo de destilação das baterias ocorre em primeiro lugar a decomposição dos hidróxidos de cádmio e deníquel. O produto desta decomposição são os óxidos destes
elementos, prosseguindo-se o aquecimento há a possibilidade dadecomposição do óxido de cádmio com a formação de cádmiovapor. Esta decomposição é possível fazendo-se a redução parcialda atividade do cádmio vapor na atmosfera ou então através da
presença de um agente redutor.
Fundamentos
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Fundamentos
Decomposição dos hidróxidos
Ni(OH)2(s) → NiO2(s) + H2O(g) T = 230ºCCd(OH)2(s) → CdO(s) + H2O(g) T = 300ºC
Para o caso da destilação sem a presença de um agente redutorsem a presença de um agente redutoras reações que ocorrem no processo são descritas abaixo:
Após estas reações de decomposição espera-se:2CdO(l) → 2Cd(v) + O2(g)
Assim pode-se escrever:
(PO2).(PCd)2 < exp[-ΔGº/RT]
Para que a decomposição aconteça é necessário que a seguinte
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( )3/1
/exp4
27 ⎥⎦⎤⎢⎣
⎡ Δ−= RT GP oT
Para que a decomposição aconteça é necessário que a seguinte
relação seja obedecida:(PO2)
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1,00E-06
1,00E-05
1,00E-04
1,00E-03
1,00E 02
1,00E-05 1,00E-04 1,00E-03 1,00E-02
PCd (bar)
P O 2 ( b a r )
1123 K 1173 K 1223 K 1273 K 1323 K PO2 = PCd/2
1,00E-04
1,00E-03
1,00E-02
1100 1150 1200 1250 1300 1350Temperatura (K)
P r e s s ã o T o t a l ( b a r )
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-6,00E+04
-5,00E+04
-4,00E+04
-3,00E+04
-2,00E+04
500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Temperatura (K)
G o ( k c a l )
C
Ni
CdO
F
E
Com a presenCom a presençça de redutora de redutor
NiO(s) = Ni(s) + ½ O2(g)
ΔGº = 56310 - 20,57T (cal)
CdO(s) = Cd(s) + ½ O2(g)
ΔGº = 64380 - 22,59T (cal)
CdO(s) = Cd(l) + ½ O2(g)
ΔGº = 62900 -25,08T (cal)
CdO(s) = Cd(v) + ½ O2(g)
ΔGº = 87200 - 48,47T (cal)
C(s) + ½ O2(g) = CO(g)ΔGº = 27340 + 20,50T (cal)
PROCESSOPROCESSO INMETCOINMETCO
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PROCESSOPROCESSO ACCUREC ACCUREC
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PROCESSOPROCESSO TNOTNOBaterias
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Separação
Baterias de NiCd
Moagem
Pilhas conteúdo Hg
Outras
Pré -tratamento
Material metálico Lavagem
HCl
Material metálico
Lavagem Plásticos,etc
Lixiviação
Filtragem Resíduo
Extração EstripagemCd na fase orgânica
HCl
NaOH Ajuste de pH Ajuste de pHNaOH
Plásticos, etc
OxidaçãoNaOCl Precipitação
Eletrólise
EletróliseHidróxido
férricoPrecipitação
Ni metálico
Cd metálico
Estação detratamento de esgoto
Hidróxido
férrico
Estação detratamento de esgoto