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NORMA para Aplicação de Condições Especiais de Realização de Provas e Exames JNE/2015 1 NORMA e Orientações para Aplicação de Condições Especiais na Realização de Provas e Exames JNE/2015 Alunos com Necessidades Educativas Especiais ENSINO BÁSICO | ENSINO SECUNDÁRIO

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  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    NORMA e Orientaes para Aplicao de

    Condies Especiais na Realizao de Provas

    e Exames JNE/2015

    Alunos com Necessidades Educativas Especiais

    ENSINO BSICO | ENSINO SECUNDRIO

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    FICHA TCNICA

    Ttulo:

    NORMA e Orientaes para Aplicao de Condies Especiais na Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    Autores Jri Nacional de Exames:

    Dina Bonina Pereira

    Egdia Manuela Rodrigues

    Margarida Brigham da Silva

    Coordenao:

    Lus Pereira dos Santos

    Colaborao:

    Direo de Servios de Educao Especial e de Apoios Socioeducativos Direo-Geral da Educao

    Capa:

    Isabel Espinheira

    Composio:

    Direo-Geral da Educao Jri Nacional de Exames

    Edio:

    Maro de 2015

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    ndice

    OBJETO E MBITO DE APLICAO 7

    SECO I: ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARTER PERMANENTE 9

    1. A que alunos podem ser aplicadas condies especiais na realizao de provas e exames? 9

    2. As condies especiais na realizao de provas e exames so iguais para todos os alunos? 10

    3. Os alunos que frequentam a escolaridade com um currculo especfico individual realizam provas e exames? 10

    4. Como e quando se solicitam as condies especiais na realizao de provas e exames? 11

    5. Quem o responsvel pela autorizao de condies especiais na realizao das provas e exames? 12

    6. Que procedimentos se devem adotar para solicitar condies especiais na realizao das provas e exames? 13

    7. Um aluno a quem tenham sido autorizadas condies especiais na realizao de provas e exames para a 1. fase tem de as requerer novamente na 2. fase? 14

    8. O encarregado de educao tem de autorizar a aplicao de qualquer condio especial na realizao de provas e exames? 15

    9. Quem responsvel pela aplicao das condies especiais na realizao de provas e exames? 15

    10. Que documentao deve ser organizada pelo Diretor da escola durante o perodo da realizao das provas e exames? 15

    11. Se um aluno do ensino bsico estiver matriculado por disciplinas, em que momento realiza as provas finais de ciclo de Portugus e ou de Matemtica? 16

    12. Que alunos do ensino bsico e do ensino secundrio podem realizar provas finais a nvel de escola ou exames a nvel de escola? 17

    13. Que provas de avaliao externa realizam os alunos surdos dos 4., 6. e 9. anos que frequentam as Escolas de Referncia de Ensino Bilingue para Alunos Surdos? 18

    14. Que modalidades de exames podem realizar os alunos do ensino secundrio com necessidades educativas especiais de carter permanente? 18

    15. Que documento necessrio ser elaborado pela escola para a realizao de provas ou exames a nvel de escola? 19

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    16. Quem elabora as provas finais a nvel de escola do ensino bsico e os exames a nvel de escola do ensino secundrio? 19

    17. Qual o calendrio das provas finais a nvel de escola e dos exames a nvel de escola? 20

    18. A condio especial exame a nvel de escola para os alunos do ensino secundrio tem, necessariamente, de ser requerida ao JNE? 21

    19. As provas a nvel de escola tm um cdigo prprio? 21

    20. Qual a durao das provas finais e exames a nvel de escola? 21

    21. Quem classifica as provas e exames dos alunos com necessidades educativas especiais de carter permanente? 22

    22. Que condies especiais de realizao de provas e exames podem ser aplicadas a um aluno com necessidades educativas especiais de carter permanente? 23

    23. Que condies especiais na realizao de provas e exames podem ser aplicadas aos alunos com perturbaes do espetro do autismo? 28

    24. Como podem ser aplicadas as condies especiais na realizao das provas e exames aos alunos com necessidades especiais de sade ? 29

    25. Que condies especiais na realizao de provas e exames podem ser aplicadas aos alunos com dislexia? 29

    26. Quem transcreve e ou descodifica as provas e exames realizadas em braille ? 36

    27. As provas finais de ciclo e os exames finais nacionais de mbito nacional sofrem adaptaes formais? 37

    28. Como se requisitam as provas finais de ciclo ou os exames finais nacionais em braille, em formato digital, em formato DAISY ou em suporte papel ampliadas em tamanho A3? 40

    29. Um aluno com baixa viso pode utilizar produtos de apoio na realizao das provas e exames? 41

    30. As provas finais de ciclo e exames finais nacionais podem ser realizados por alunos daltnicos sem adaptaes? 42

    31. Nas provas e exames a tolerncia de tempo para alm do tempo regulamentar obrigatoriamente de 30 minutos? 43

    32. Existe algum exame final nacional do ensino secundrio adaptado s necessidades educativas especiais dos alunos surdos severos ou profundos? 48

    33. Estes alunos esto obrigados realizao do exame final nacional de Portugus (239)? 48

    34. Um Intrprete de Lngua Gestual Portuguesa pode permanecer junto de um aluno surdo severo ou profundo durante a realizao das provas e exames? 49

    35. Uma prova de exame pode ser reescrita? 49

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    36. Um aluno pode ditar as respostas de provas e exames? 50

    37. Em que situao que um aluno realiza as provas e exames em sala parte, separado dos restantes examinandos? 50

    38. Quando pode ser autorizada a leitura orientada dos enunciados das provas e exames por um docente? 51

    SECO II: ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS 53

    39. Podem ser aplicadas condies especiais na realizao de provas e exames a alunos com necessidades educativas que no esto abrangidos pelo Decreto-Lei n. 3/2008? 53

    40. Como podem ser aplicadas a estes alunos condies especiais na realizao das provas e exames? 53

    41. Estes alunos podem realizar provas finais ou exames a nvel de escola? 54

    42. Quem o responsvel pela autorizao de condies especiais na realizao das provas e exames para os alunos com necessidades educativas? 54

    43. Como se solicitam as condies especiais na realizao de provas e exames? 55

    44. Um aluno a quem tenham sido autorizadas condies especiais na realizao de provas e exames para a 1. fase tem de as requerer novamente na 2. fase? 57

    45. Que condies especiais na realizao das provas e exames podem ser aplicadas a estes alunos? 57

    46. Quem responsvel pela aplicao das condies especiais na realizao das provas e exames? 58

    47. O encarregado de educao tem de autorizar a aplicao de qualquer condio especial na realizao das provas e exames? 58

    48. Que documentao deve ser organizada pelo Diretor da escola durante o perodo da realizao das provas e exames? 58

    49. Como se pode requerer medidas excecionais para os alunos com necessidades especiais de sade decorrentes de situaes clinicamente muito graves que ocorram durante a realizao das provas e exames? 59

    50. Como se deve proceder no caso dos alunos com incapacidades fsicas temporrias que ocorram no perodo de realizao das provas e exames? 61

    SECO III: PLATAFORMA ONLINE DO JRI NACIONAL DE EXAMES 65

    51. PROCESSO DE REGISTO DE DADOS POR ALUNO 65

    52. Aluno com necessidades educativas especiais abrangido pelo decreto-lei n. 3/2008 de 7 de janeiro 67

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    53. Aluno com necessidades educativas no abrangido pelo decreto-lei n. 3/2008, de 7 de janeiro 70

    54. Requerimento/Despacho de Autorizao - Condies Especiais na Realizao de Provas e exames 72

    55. Documentos a anexar na plataforma online na parte i dados do aluno aps digitalizao em pdf 73

    SECO IV: PLATAFORMA ONLINE DO JRI NACIONAL DE EXAMES/ALUNOS COM INCAPACIDADES FSICAS TEMPORRIAS 75

    56. Processo de Registo de dados por aluno 75

    57. Documentos digitalizados em pdf a anexar na plataforma online por aluno 78

    SECO V: ANEXOS 81

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    OBJETO E MBITO DE APLICAO

    A Norma e Orientaes para Aplicao de Condies Especiais na Realizao de Provas e Exames

    JNE/2015 contm indicaes e procedimentos a observar no presente ano letivo, pelos

    agrupamentos de escolas, escolas no agrupadas e estabelecimentos do ensino particular e

    cooperativo, doravante designados, no seu conjunto, por escolas, no mbito do processo de

    avaliao das aprendizagens dos alunos com necessidades educativas especiais.

    Este documento encontra-se organizado por um conjunto de questes de espetro alargado e

    respetivas respostas, as quais sistematizam as normas e os procedimentos a adotar pelas

    escolas, bem como o esclarecimento de dvidas que frequentemente so colocadas ao Jri

    Nacional de Exames.

    Em algumas questes so apresentadas informaes complementares consideradas

    pertinentes para uma boa implementao de medidas educativas e de condies especiais nas

    provas de avaliao externa.

    O documento constitudo por quatro seces:

    Seco I: ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARTER PERMANENTE

    Seco II: ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS

    Seco III: PLATAFORMA ONLINE PARA INTRODUO DE DADOS PARA APLICAO DE CONDIES

    ESPECIAIS NA REALIZAO DE PROVAS E EXAMES A ALUNOS DO ENSINO BSICO E DO ENSINO

    SECUNDRIO

    Seco IV: PLATAFORMA ONLINE PARA INTRODUO DE DADOS DE ALUNOS COM INCAPACIDADES

    FSICAS TEMPORRIAS

    Seco V: ANEXOS

    Na Seco I, atendendo especificidade dos alunos com necessidades educativas especiais de

    carter permanente, emerge a pertinncia de proceder ao esclarecimento que os alunos alvo de

    aplicao da medida educativa: currculo especfico individual, no realizam provas finais de

    ciclo do ensino bsico, nem exames finais nacionais do ensino secundrio, uma vez que o

    mesmo pressupe alteraes significativas no currculo comum.

    Relativamente aos alunos que apresentam necessidades educativas, de carter no

    permanente, so apresentadas na presente Norma as condies especiais na realizao de

    provas e exames Seco II.

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    Nas Seces III e IV surgem as instrues de registo de dados nas plataformas online do JNE,

    com o objetivo de efetuar o requerimento de condies especiais na realizao de provas e

    exames para alunos com necessidades educativas especiais e para alunos com incapacidades

    fsicas temporrias, respetivamente.

    Na Seco V so apresentadas a FICHA A e a FICHA B para aplicao a alunos com dislexia.

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    SECO I: ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARTER PERMANENTE

    Alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n. 3/2008, de 7 de janeiro

    1. A QUE ALUNOS PODEM SER APLICADAS CONDIES ESPECIAIS NA REALIZAO DE PROVAS E EXAMES?

    Os alunos com necessidades educativas especiais de carter permanente abrangidos pelo

    Decreto-Lei n. 3/2008, de 7 de janeiro, retificado pela Declarao de Retificao n.

    10/2008, de 7 de maro, alterado pela Lei n. 21/2008, de 12 de maio, e pelos Decretos

    Legislativos Regionais n.s 15/2006/A, de 7 de abril, e 33/2009/M, de 31 de dezembro, no

    caso dos alunos das Regies Autnomas dos Aores e da Madeira, respetivamente, de

    acordo com as especificidades e terminologia adotadas nos referidos diplomas, esto

    sujeitos ao mesmo regime de avaliao e de transio de ano escolar que os restantes

    alunos, com exceo daqueles que frequentam a escolaridade com um currculo especfico

    individual.

    Os alunos com necessidades educativas especiais de carter permanente abrangidos pelo

    Decreto-Lei n. 3/2008 prestam as provas e exames previstos para os restantes

    examinandos podendo, no entanto, ser-lhes aplicadas condies especiais na realizao de

    provas finais de ciclo, de exames finais nacionais e de provas de equivalncia frequncia,

    sob proposta do professor titular de turma/conselho de docentes ou do Diretor de

    turma/conselho de turma.

    So alunos que apresentam necessidades educativas especiais resultantes de limitaes

    significativas ao nvel da atividade e da participao, num ou vrios domnios de vida,

    decorrentes de alteraes funcionais e estruturais de carter permanente, resultando em

    dificuldades continuadas ao nvel da comunicao, da aprendizagem, da mobilidade, da

    autonomia, do relacionamento interpessoal e da participao social que implicam a

    mobilizao de servios especializados para promover o seu potencial de funcionamento

    biopsicossocial, exigindo a adaptao de estratgias, recursos, contedos, processos,

    procedimentos e instrumentos, bem como tecnologias/produtos de apoio.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    2. AS CONDIES ESPECIAIS NA REALIZAO DE PROVAS E EXAMES SO IGUAIS PARA TODOS OS ALUNOS?

    No. A adoo de qualquer condio especial na realizao de provas e exames depende

    das limitaes funcionais dos alunos e exige que tenham sido abrangidos por medidas

    educativas contempladas no programa educativo individual (artigos 9., 10. e 16. do

    Decreto-Lei n. 3/2008) e aplicadas durante o percurso escolar de cada aluno.

    Das condies especiais na realizao de provas e exames discriminadas nos n.s 22 e 23

    desta norma, a ttulo de exemplo, devem apenas ser concedidas as que correspondam s

    reais necessidades educativas especiais de cada aluno.

    Os alunos que apresentem necessidades educativas que no exijam uma interveno no

    mbito da educao especial (no abrangidos pelo Decreto-Lei n. 3/2008) podem,

    tambm, beneficiar de condies especiais na realizao de provas e exames, sob proposta

    do professor titular de turma ou do Diretor de turma, sempre que a no aplicao destas

    condicione a realizao ou a classificao dessas provas Seco II deste documento.

    3. OS ALUNOS QUE FREQUENTAM A ESCOLARIDADE COM UM CURRCULO ESPECFICO INDIVIDUAL REALIZAM PROVAS E EXAMES?

    No. Os alunos que frequentam a escolaridade com um currculo especfico individual,

    ao abrigo da alnea e) do artigo 16. e do art. 21. do Decreto-Lei n. 3/2008, no realizam

    provas finais de ciclo do ensino bsico nem exames finais nacionais do ensino secundrio.

    Estes alunos no realizam provas e exames de mbito nacional nem provas a nvel de

    escola e no esto sujeitos ao processo de avaliao e de transio de ano escolar

    caracterstico do currculo comum, uma vez que frequentam a escolaridade com um

    currculo de cariz funcional, centrado nos contextos de vida, promotor do

    desenvolvimento de competncias pessoais, sociais, e, sempre que possvel, ligadas

    insero no mercado de trabalho, consignados num Plano Individual de Transio (PIT),

    de acordo com os artigos 14. e 21. do Decreto-Lei n. 3/2008.

    Aos alunos que frequentam a escolaridade com um currculo especfico individual ser

    emitido um certificado que comprova as capacidades adquiridas e desenvolvidas nas

    disciplinas e reas disciplinares especficas, no decurso do seu PIT, ao abrigo do n. 3 do

    artigo 19. do Despacho normativo n. 13/2014, de 15 de setembro, o qual tem efeitos

    somente na admisso ao mercado de trabalho.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    INFORMAES COMPLEMENTARES

    A certificao dos currculos especficos individuais no corresponde obteno

    de habilitao acadmica, pelo que esta medida s dever ser aplicada quando

    esgotadas as restantes medidas educativas referidas no art. 16. do Decreto-Lei

    n. 3/2008.

    Esta medida educativa deve aplicar-se, de forma muito criteriosa, apenas aos

    alunos que apresentam limitaes cognitivas graves ou com multideficincia, cujas

    necessidades educativas especiais de carter permanente no lhes permitem

    aceder aos contedos programticos das disciplinas do currculo comum, devendo

    ser periodicamente reavaliada a sua adequao ao desenvolvimento do aluno, a

    fim de minimizar eventuais constrangimentos no seu percurso escolar .

    Este currculo deve responder s reais necessidades educativas especiais de um

    aluno com limitaes cognitivas graves, tendo em conta todos os contextos em que

    decorre a sua vida: casa, escola e comunidade, ou seja, um currculo centrado nas

    aprendizagens funcionais.

    Assim, um currculo especfico individual implica a reduo e eliminao de

    contedos programticos, sendo estes substitudos por reas e contedos

    especficos, atividades e estratgias que permitam ao aluno adquirir

    conhecimentos para desenvolver competncias funcionais que lhe proporcione

    uma vida autnoma e independente, bem como uma integrao social e

    profissional com sucesso.

    4. COMO E QUANDO SE SOLICITAM AS CONDIES ESPECIAIS NA REALIZAO DE PROVAS E EXAMES?

    Os requerimentos de condies especiais na realizao de provas e exames, para alunos do

    ensino bsico e do ensino secundrio, so formalizados pelo Diretor da escola,

    diretamente na plataforma online do Jri Nacional de Exames, deixando de existir anexos e

    requerimentos em suporte de papel (ver Seco III).

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    O preenchimento dos requerimentos na plataforma online do JNE apenas pode ser

    efetuado entre 9 e 31 de maro de 2015, data a partir da qual a plataforma ser

    encerrada, no permitindo o registo de novos alunos, alterao de dados j registados ou

    submisso de documentos digitalizados em pdf (ver Seco III).

    Considerando o carter confidencial dos dados referentes a cada aluno com

    necessidades educativas especiais, o registo mencionado da responsabilidade do

    Diretor da escola ou de um docente por ele nomeado para o efeito.

    ATENO

    PLATAFORMA ONLINE do JNE http://area.dge.mec.pt/jnenee

    Instrues de preenchimento na Seco III

    Requerimento de condies especiais na realizao de provas e

    exames efetuada na plataforma entre 9 e 31 de maro de 2015

    A partir de 1 de abril de 2015 no possvel ter acesso plataforma

    5. QUEM O RESPONSVEL PELA AUTORIZAO DE CONDIES ESPECIAIS NA REALIZAO DAS PROVAS E EXAMES?

    ENSINO BSICO

    A autorizao de todas as condies especiais para os alunos com necessidades educativas

    especiais de carter permanente na realizao das provas finais de Portugus e de

    Matemtica e das provas de equivalncia frequncia dos 4., 6. e 9. anos da

    responsabilidade do Diretor da escola, sendo obrigatrio para cada aluno o preenchimento

    do requerimento na plataforma online do JNE para Despacho de Autorizao (ver Seco

    III).

    ENSINO SECUNDRIO

    A autorizao de todas as condies especiais para os alunos com necessidades educativas

    especiais de carter permanente na realizao dos exames finais nacionais e das provas de

    equivalncia frequncia dos 11. e 12. anos da responsabilidade do Presidente do Jri

    Nacional de Exames, sendo obrigatrio para cada aluno o preenchimento do requerimento

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    na plataforma online do JNE para ulterior Despacho de Autorizao, o qual ser

    comunicado ao Diretor da escola pela mesma via (ver Seco III).

    6. QUE PROCEDIMENTOS SE DEVEM ADOTAR PARA SOLICITAR CONDIES ESPECIAIS NA REALIZAO DAS PROVAS E EXAMES?

    ENSINO BSICO

    O professor titular de turma (1. ciclo) ou o diretor de turma (2. e 3. ciclos) formaliza

    ao Diretor da escola uma proposta de aplicao de condies especiais na realizao das

    provas finais de ciclo e das provas de equivalncia frequncia por cada aluno com

    necessidades educativas especiais do 4., 6. e 9. ano, para posterior introduo de

    dados na plataforma online pelo Diretor da escola.

    Aps anlise da proposta apresentada pelo professor titular de turma ou Diretor de

    turma, o Diretor da escola deve registar na plataforma online:

    os dados do aluno,

    a caracterizao das necessidades educativas especiais do aluno,

    as condies especiais na realizao das provas finais de ciclo e de equivalncia

    frequncia que efetivamente vai autorizar (ver Seco III).

    O registo de dados relativos a cada aluno implica, obrigatoriamente, que sejam inseridos

    na plataforma online do JNE os documentos digitalizados em pdf referidos no n. 55

    (alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n. 3/2008) da Seco III.

    Para efeitos de autorizao de condies especiais devem ser efetuados os

    procedimentos estipulados na Seco III.

    Para os alunos autopropostos do ensino bsico com necessidades educativas

    especiais, o Diretor da escola procede de forma semelhante introduo de dados dos

    alunos internos, devendo ser digitalizados e inseridos na plataforma os documentos

    referidos no n. 55 da Seco III.

    No caso dos alunos autopropostos apresentarem necessidades educativas

    especiais de carter permanente referidas nos n.s 22 e 23, deve ser assinalado, na

    plataforma, que o aluno se encontra ao abrigo do Decreto-Lei n. 3/2008, quer

    tenha sido elaborado ou no um programa educativo individual.

    As condies especiais autorizadas pelo Diretor da escola aplicam-se s provas

    finais de ciclo e de equivalncia frequncia.

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    ENSINO SECUNDRIO

    Aps o prazo normal de inscrio na 1. fase para admisso s provas e exames do

    ensino secundrio, os diretores de turma formalizam ao Diretor da escola uma proposta

    de aplicao de condies especiais na realizao dos exames finais nacionais e das

    provas de equivalncia frequncia, por cada aluno, para introduo de dados na

    plataforma online do JNE.

    O Diretor da escola deve registar na plataforma online:

    os dados do aluno;

    a caracterizao das necessidades educativas especiais;

    as condies especiais propostas pelo Diretor de turma (ver Seco III).

    Para anlise e deciso do Presidente do JNE, o registo de dados relativos a cada aluno

    implica, obrigatoriamente, que sejam inseridos na plataforma online do JNE os

    documentos digitalizados em pdf referidos no n. 55 (alunos abrangidos pelo Decreto-

    Lei n. 3/2008) da Seco III.

    Para efeitos de requisio e de autorizao de condies especiais devem ser efetuados os

    procedimentos estipulados na Seco III.

    Para os alunos autopropostos do ensino secundrio com necessidades educativas

    especiais de carter permanente, o Diretor da escola procede de forma semelhante

    quanto introduo de dados dos alunos internos, devendo ser digitalizados e inseridos

    na plataforma online, os documentos existentes no processo do aluno e referidos no n.

    55 da Seco III.

    No caso dos alunos autopropostos apresentarem necessidades educativas

    especiais de carter permanente referidas nos n.s 22 e 23, deve ser assinalado na

    plataforma que o aluno se encontra ao abrigo do Decreto-Lei n. 3/2008, quer

    tenha sido elaborado ou no um programa educativo individual.

    7. UM ALUNO A QUEM TENHAM SIDO AUTORIZADAS CONDIES ESPECIAIS NA REALIZAO DE PROVAS E EXAMES PARA A 1. FASE TEM DE AS REQUERER NOVAMENTE NA 2. FASE?

    No. As condies especiais na realizao de provas e exames autorizadas aos alunos do

    ensino bsico ou do ensino secundrio para a 1. fase so vlidas para a 2. fase das provas

    finais de ciclo, dos exames finais nacionais e das provas de equivalncia frequncia.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    8. O ENCARREGADO DE EDUCAO TEM DE AUTORIZAR A APLICAO DE QUALQUER CONDIO ESPECIAL NA REALIZAO DE PROVAS E EXAMES?

    Sim. A aplicao de qualquer condio especial na realizao de provas e exames s se

    concretiza aps autorizao expressa do encarregado de educao, o qual deve assinar,

    obrigatoriamente, os requerimentos impressos pelo Diretor da escola a partir da plataforma

    online, que discriminam as condies especiais propostas pelo professor titular de turma ou

    diretor de turma.

    9. QUEM RESPONSVEL PELA APLICAO DAS CONDIES ESPECIAIS NA REALIZAO DE PROVAS E EXAMES?

    O Diretor da escola responsvel pela aplicao das condies especiais na realizao das

    provas finais de ciclo, provas finais a nvel de escola, exames finais nacionais, exames a nvel

    de escola e provas de equivalncia frequncia, quer sejam autorizadas por ele prprio, ou

    autorizadas pelo Presidente do JNE, competindo-lhe desencadear os mecanismos que

    entender necessrios sua aplicao.

    10. QUE DOCUMENTAO DEVE SER ORGANIZADA PELO DIRETOR DA ESCOLA DURANTE O PERODO DA REALIZAO DAS PROVAS E EXAMES?

    A documentao que, para cada aluno, fundamenta e legitima a aplicao de condies

    especiais na realizao de provas e exames constituda por:

    Despacho de Autorizao do Diretor da escola (ensino bsico) ou do Presidente do JNE

    (ensino secundrio);

    programa educativo individual do aluno;

    ata do conselho de docentes ou do conselho de turma do 2. ou do 3. perodo letivo,

    com a formalizao da proposta das condies especiais na realizao de provas e

    exames, a autorizar pelo Diretor da escola.

    A documentao referida deve ficar sob a alada do Diretor da escola durante o perodo

    definido para a realizao das provas finais de ciclo e dos exames finais nacionais, para

    consulta dos servios da Inspeo-Geral da Educao e Cincia.

    Findo o processo de avaliao, o Despacho de Autorizao (ensino bsico ou secundrio)

    deve constar do processo individual do aluno.

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    16

    11. SE UM ALUNO DO ENSINO BSICO ESTIVER MATRICULADO POR DISCIPLINAS, EM QUE MOMENTO REALIZA AS PROVAS FINAIS DE CICLO DE PORTUGUS E OU DE MATEMTICA?

    Um aluno do ensino bsico se estiver matriculado por disciplinas, ao abrigo do n. 3 do

    artigo 19. do Decreto-Lei n. 3/2008, realiza a prova final de ciclo de Portugus e/ou de

    Matemtica no ano letivo em que frequenta a disciplina.

    Quando um aluno frequenta o ensino bsico em regime de matrcula por disciplinas, alm

    das que no frequentou no primeiro ano, deve tambm frequentar, no segundo ano, as

    disciplinas em que obteve classificao final inferior a nvel 3.

    No caso de o aluno repetir, no segundo ano de frequncia por disciplinas, Portugus e/ou

    Matemtica por ter obtido classificao final inferior a nvel 3, tem de realizar novamente a

    respetiva prova final de ciclo.

    Aps a matrcula e frequncia de todas as disciplinas dos 4., 6. ou 9. anos o aluno

    progride, desde que se encontre nas condies de aprovao estipuladas no n. 2 do artigo

    13. do Despacho normativo n. 13/2014, de 15 de setembro.

    ATENO Para efeitos dos programas informticos PFEB/ENEB e de publicitao de pautas, no

    caso de um aluno que est matriculado por disciplinas, os servios de administrao

    escolar devem proceder da seguinte forma:

    no primeiro ano, em que o aluno realiza apenas uma das provas, deve ser removida

    a inscrio na outra prova. Esta operao no estritamente necessria pois poder-

    se- simplesmente manter a inscrio nas duas provas e marcar falta na prova que o

    aluno no realiza;

    o aluno fica mencionado na pauta final da turma como No aprovado, uma vez que

    no realizou ainda as provas necessrias concluso do ciclo;

    no ano da concluso necessrio um procedimento adicional, que consiste em

    recuperar a classificao da prova realizada no ano anterior, para alm da prova que

    o aluno realiza. Para esse efeito a classificao da prova realizada no ano anterior

    registada manualmente, com o n. convencional - 1 (menos um, que significa no foi

    realizada este ano nesta escola);

    a pauta final da turma publicitada j com a situao que decorre das suas

    avaliaes internas e dos resultados das duas provas finais de ciclo.

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    17

    12. QUE ALUNOS DO ENSINO BSICO E DO ENSINO SECUNDRIO PODEM REALIZAR PROVAS FINAIS A NVEL DE ESCOLA OU EXAMES A NVEL DE ESCOLA?

    Em casos excecionais, os alunos dos ensinos bsico e secundrio cegos, com baixa

    viso, surdos severos ou profundos, com limitaes motoras severas, ou com

    perturbaes do espetro do autismo, bem como com limitaes do domnio cognitivo

    (ver n.s 22 e 23) podem realizar provas finais a nvel de escola (ensino bsico) ou exames a

    nvel de escola (ensino secundrio) se necessitarem de alteraes nos instrumentos de

    avaliao ao nvel da estrutura das provas e na tipologia e formulao dos itens,

    relativamente prova caracterizada na Informao-Prova final ou na Informao-Exame

    final nacional da responsabilidade do Instituto de Avaliao Educativa (IAVE).

    As provas finais a nvel de escola e os exames a nvel de escola devem respeitar as

    adequaes no processo de avaliao (artigo 20. do Decreto-Lei n.3/2008), constantes do

    programa educativo individual, tendo como referncia as metas curriculares e os programas

    das disciplinas, bem como as dificuldades especficas de cada aluno.

    INFORMAES COMPLEMENTARES

    A medida educativa: adequaes curriculares individuais, estipulada na alnea b)

    do n. 2 do artigo 16. do Decreto-Lei n. 3/2008, no pode, em circunstncia

    alguma, legitimar a eliminao de contedos ou de objetivos estabelecidos no

    currculo nacional. Pelo contrrio, esta medida educativa prev a introduo de

    objetivos ou de contedos que se afiguram necessrios, ou que funcionem como

    facilitadores para que um aluno possa atingir as metas curriculares e os

    programas definidos para o ano de escolaridade que frequenta.

    Na elaborao de provas finais a nvel de escola, de exames a nvel de escola e de

    provas de equivalncia frequncia sugere-se a consulta dos documentos

    disponveis na pgina eletrnica do Instituto de Avaliao Educativa: Lista de

    verificao para elaborao de provas e Instrumentos de avaliao externa

    Tipologia de itens.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    18

    13. QUE PROVAS DE AVALIAO EXTERNA REALIZAM OS ALUNOS SURDOS DOS 4., 6. E 9. ANOS QUE FREQUENTAM AS ESCOLAS DE REFERNCIA DE ENSINO BILINGUE PARA ALUNOS SURDOS?

    Os alunos surdos dos 4., 6. e 9. anos de escolaridade que frequentam as Escolas de

    Referncia para a Educao de Ensino Bilingue de Alunos Surdos realizam a prova final de

    Portugus Lngua Segunda (PL2), em substituio da prova final de Portugus.

    A prova final dos 1., 2. e 3. ciclos de PL2 , no presente ano letivo, elaborada a nvel de

    escola e autorizada pelo Diretor da escola, devendo ser assinalada nos programas PFEB e

    ENEB, com os cdigos utilizados para as respetivas provas finais a nvel de escola de

    Portugus, ou seja, 31(4. ano), 51 (6. ano) e 81 (9. ano).

    Estes alunos realizam tambm a prova final de ciclo de Matemtica de mbito nacional ou a

    nvel de escola, de acordo com a proposta do professor titular de turma ou Diretor de turma

    referida no n. 6 desta norma.

    14. QUE MODALIDADES DE EXAMES PODEM REALIZAR OS ALUNOS DO ENSINO SECUNDRIO COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARTER PERMANENTE?

    Os alunos cegos, com baixa viso, surdos severos ou profundos, com limitaes motoras

    severas, com necessidades especiais de sade decorrentes de situaes clnicas graves ou

    com perturbaes do espetro do autismo (referidos nos n.s 22 e 23) dos 11. ou 12. anos e

    abrangidos pelo Decreto-Lei n. 3/2008, que pretendam apenas a obteno do diploma

    de concluso do ensino secundrio podem, relativamente ao seu plano de estudos, optar

    por uma das seguintes hipteses:

    a) realizar os exames finais nacionais nas disciplinas sujeitas a exame final nacional;

    b) realizar os exames a nvel de escola s disciplinas sujeitas a exame final nacional.

    Os referidos alunos que pretendam concluir o ensino secundrio e prosseguir estudos

    no ensino superior podem, relativamente ao seu plano de estudos, optar por uma das

    seguintes hipteses:

    a) realizar os exames finais nacionais nas disciplinas sujeitas a exame final nacional;

    b) realizar os exames finais nacionais nas disciplinas que queiram eleger como provas

    de ingresso para candidatura ao ensino superior e exames a nvel de escola nas

    restantes disciplinas sujeitas a exame final nacional.

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    19

    15. QUE DOCUMENTO NECESSRIO SER ELABORADO PELA ESCOLA PARA A REALIZAO DE PROVAS OU EXAMES A NVEL DE ESCOLA?

    Para a realizao de provas finais a nvel de escola para os alunos do ensino bsico ou de

    exames a nvel de escola para os alunos do ensino secundrio tem de ser elaborado o

    seguinte documento:

    Informao-Prova Final a Nvel de Escola a ser elaborada para cada disciplina,

    quando for autorizado pelo Diretor de escola, provas finais a nvel de escola nas

    disciplinas de Portugus e/ou de Matemtica, para alunos do ensino bsico;

    Informao-Exame a Nvel de Escola a ser elaborada por cada disciplina, quando

    requerida ao JNE a realizao de exame a nvel de escola para alunos do ensino

    secundrio.

    Estes dois documentos tm de considerar as alteraes nos instrumentos de avaliao ao

    nvel da estrutura das provas e na tipologia e formulao dos itens resultantes das

    limitaes de cada aluno, os quais devem ter uma estrutura anloga Informao-Prova

    Final (ensino bsico) ou Informao-Exame (ensino secundrio) de cada disciplina,

    elaborada pelo IAVE.

    Os documentos Informao-Prova Final a Nvel de Escola (ensino bsico) ou Informao-

    Exame a Nvel de Escola (ensino secundrio) tm de ser divulgados junto de cada aluno

    que realiza este tipo de provas ou exames, bem como do respetivo encarregado de

    educao:

    1. e 2. ciclos at 20 de abril

    3. ciclo e ensino secundrio at 15 de maio

    16. QUEM ELABORA AS PROVAS FINAIS A NVEL DE ESCOLA DO ENSINO BSICO E OS EXAMES A NVEL DE ESCOLA DO ENSINO SECUNDRIO?

    Ao Diretor da escola compete assegurar a constituio das equipas de elaborao dos

    enunciados e respetivos critrios de classificao das provas finais a nvel de escola e dos

    exames a nvel de escola.

    Esta equipa deve integrar o docente de educao especial e dois professores, em que pelo

    menos um deles esteja a lecionar a respetiva disciplina, devendo ser nomeado um dos

    elementos como coordenador.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    As provas finais e os exames a nvel de escola referidos no n. 12 so elaboradas sob a

    orientao e responsabilidade do conselho pedaggico, que aprova a sua estrutura, cotaes

    e respetivos critrios de classificao, de acordo com o programa educativo individual de

    cada aluno, por proposta do grupo disciplinar ou do departamento curricular, com

    observncia do seguinte:

    Ao departamento curricular compete propor ao conselho pedaggico a

    Informao-Prova Final a Nvel de Escola de cada disciplina do ensino bsico ou a

    Informao-Exame a Nvel de Escola de cada disciplina do ensino secundrio, da

    qual devem constar: objeto de avaliao, caratersticas e estrutura, critrios

    gerais de classificao, material e durao;

    Aps a sua aprovao pelo conselho pedaggico, a Informao-Prova Final a Nvel

    de Escola ou a Informao-Exame a Nvel de Escola deve ser divulgada aos alunos

    que realizam este tipo de prova, bem como aos respetivos encarregados de

    educao;

    Compete ao coordenador de cada equipa assegurar o cumprimento das

    orientaes e decises do conselho pedaggico;

    O enunciado da prova deve conter as respetivas cotaes;

    Os critrios especficos de classificao devem ser afixados em lugar de estilo da

    escola, aps a realizao de cada prova pelos alunos.

    17. QUAL O CALENDRIO DAS PROVAS FINAIS A NVEL DE ESCOLA E DOS EXAMES A NVEL DE ESCOLA?

    A calendarizao das provas finais a nvel de escola e dos exames a nvel de escola da

    responsabilidade do Diretor da escola, devendo ocorrer nas datas previstas no calendrio

    anual de provas finais de ciclo e de exames finais nacionais, parte integrante do Despacho

    n. 8651/2014, de 3 de julho, alterado pelo Despacho n. 12236/2014, de 3 de outubro.

    Quando esta data comum no for possvel, devido s limitaes funcionais ou s condies

    clnicas do aluno, estas provas a nvel de escola devem ser calendarizadas nos perodos em

    que decorrem as provas e exames de mbito nacional, em dias ou horas diferenciadas.

    A afixao da classificao das provas finais a nvel de escola e dos exames a nvel de escola

    tem lugar nas datas previstas nos normativos supra referidos.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    18. A CONDIO ESPECIAL EXAME A NVEL DE ESCOLA PARA OS ALUNOS DO ENSINO SECUNDRIO TEM, NECESSARIAMENTE, DE SER REQUERIDA AO JNE?

    Sim. A condio especial exame a nvel de escola do ensino secundrio dever ser,

    obrigatoriamente, requerida ao Presidente do JNE, tal como qualquer outra condio

    especial na realizao de provas e exames.

    19. AS PROVAS A NVEL DE ESCOLA TM UM CDIGO PRPRIO?

    Sim. As provas finais a nvel de escola e os exames a nvel de escola, para os alunos com

    necessidades educativas especiais de carter permanente, tm cdigos prprios atribudos

    pelos programas informticos PFEB, ENEB e ENES.

    No caso dos alunos do ensino secundrio os cdigos dos exames a nvel de escola devem ser

    corretamente assinalados no boletim de inscrio de exames.

    20. QUAL A DURAO DAS PROVAS FINAIS E EXAMES A NVEL DE ESCOLA?

    ENSINO BSICO

    As provas finais a nvel de escola de Portugus e de Matemtica tm a durao da

    correspondente prova final de ciclo, ou seja, 90 minutos.

    A tolerncia de trinta minutos estipulada no anexo III do Despacho normativo n. 13/2014,

    de 15 de setembro, apenas concedida s provas finais de ciclo de mbito nacional, no se

    aplicando s provas finais a nvel de escola.

    Considerando que as provas finais a nvel de escola so elaborados para responder s

    necessidades educativas especiais do aluno, devem, sempre que possvel, evitar a

    necessidade de tolerncia para alm do tempo regulamentar. No entanto, quando

    absolutamente necessrio, pode ser autorizada pelo Diretor da escola, uma tolerncia para

    alm dos 90 minutos, na realizao de provas finais a nvel de escola. Esta tolerncia deve

    ser a adequada s necessidades educativas especiais do aluno.

    Excecionalmente, nas situaes muito complexas em que a realizao da prova exija da

    parte do aluno um esforo fsico muito acentuado, atingindo rapidamente o seu limiar de

    fadiga, a prova final a nvel de escola pode ser realizada em mais do que um momento, a fim

    de no prejudicar a sua prestao (ex: 45m + 45m ou 30m + 30m + 30m).

    Nestes casos, a prova fracionada pode ser realizada no mesmo dia ou em dias diferentes,

    no obedecendo, necessariamente, s datas estabelecidas no calendrio de provas finais de

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    22

    ciclo nas disciplinas de Portugus e Matemtica. Assim, nos 1. e 2. ciclos devem ser

    realizadas, na 1. fase, entre 18 e 21 de maio e no 3. ciclo entre 15 e 19 de junho, e na 2.

    fase, entre 13 e 15 de julho e entre 16 e 20 julho, respetivamente. Estas situaes

    constituem uma exceo ao mencionado no n. 17 deste documento.

    ENSINO SECUNDRIO

    Os exames a nvel de escola tm a durao regulamentar para os correspondentes exames

    finais nacionais de mbito nacional, constantes do Anexo VII Despacho n. 8651/2014,

    (calendrio anual de provas e exames), ou seja, 90min, 120min ou 150min.

    A tolerncia de 30 minutos concedida aos exames finais nacionais do ensino secundrio, de

    acordo com o anexo XI, da Portaria n. 243/2012, de 10 de agosto, no se aplica aos exames

    a nvel de escola.

    Considerando que os exames a nvel de escola so elaborados para responder s

    necessidades educativas especiais do aluno, devem, sempre que possvel, evitar a

    necessidade de tolerncia para alm do tempo regulamentado.

    No entanto, quando absolutamente necessrio, pode ser autorizada, pelo Presidente do JNE,

    tolerncia de tempo para alm dos 90, 120 ou 150 minutos na realizao dos exames a nvel

    de escola. Esta tolerncia deve ser a adequada s necessidades educativas especiais do

    aluno.

    21. QUEM CLASSIFICA AS PROVAS E EXAMES DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARTER PERMANENTE?

    A classificao das provas finais de ciclo, provas finais a nvel de escola, exames finais

    nacionais e exames a nvel de escola sempre da responsabilidade do Jri Nacional de

    Exames.

    Para efeitos de classificao, as provas finais e os exames a nvel de escola realizados por

    alunos com necessidades educativas especiais de carter permanente, so enviados, em

    envelope separado, para o Agrupamento de Exames, acompanhados dos respetivos

    enunciados e critrios de classificao.

    A classificao das provas finais de ciclo, provas finais a nvel de escola, exames finais

    nacionais e exames a nvel de escola realizados por alunos que frequentam Escolas de

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    23

    Referncia tambm da responsabilidade do JNE, devendo ser enviados ao respetivo

    Agrupamento de Exames.

    O Diretor da escola deve, salvaguardando o anonimato dos alunos, comunicar oficialmente

    ao responsvel do Agrupamento de Exames o nmero de:

    provas finais a nvel de escola dos 4. e 6. anos at 2. semana de abril;

    provas finais a nvel de escola do 9. ano at 1. semana de junho;

    exames a nvel de escola do 11. e 12. anos at 1. semana de junho.

    22. QUE CONDIES ESPECIAIS DE REALIZAO DE PROVAS E EXAMES PODEM SER APLICADAS A UM ALUNO COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARTER PERMANENTE?

    A ttulo de exemplo, apresentam-se algumas condies especiais na realizao das provas

    finais de ciclo e dos exames finais nacionais que podem ser adotadas, associadas ou

    isoladamente, de acordo com a especificidade de cada aluno.

    ALUNOS CEGOS

    Alunos que apresentam limitaes totais ou quase totais das funes visuais (acuidade

    visual, campo visual, viso das cores) ou das funes das estruturas adjacentes do olho,

    resultando em dificuldades acentuadas ao nvel das atividades e participao,

    nomeadamente, na comunicao (leitura e escrita), na orientao e mobilidade e na

    aprendizagem e aplicao de conhecimentos.

    provas finais de ciclo em braille a requerer Editorial do Ministrio da Educao

    e Cincia(EMEC) pela escola;

    exames finais nacionais em braille a requerer pela escola EMEC e ao JNE;

    provas finais de ciclo em formato DAISY a requerer EMEC pela escola;

    exames finais nacionais em formato DAISY a requerer pela escola EMEC e ao

    JNE;

    provas finais a nvel de escola do ensino bsico ou exames a nvel de escola do

    ensino secundrio;

    tolerncia nas provas finais de ciclo ou nos exames finais nacionais para alm dos

    30min previstos j concedidos;

    tolerncia nas provas finais a nvel de escola ou nos exames a nvel de escola;

    utilizao de mquina braille e outros produtos/tecnologias de apoio;

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    24

    mquina de calcular sonora;

    realizao das provas em sala parte, separado dos restantes examinandos,

    permitindo a utilizao de meios informticos e/ou leitura do enunciado, por um

    professor que, preferencialmente, no tenha lecionado a disciplina

    (principalmente para alunos que ainda no dominam a leitura da grafia braille).

    ALUNOS COM BAIXA-VISO

    Alunos que apresentam limitaes significativas das funes visuais (acuidade visual, campo

    visual, viso das cores) ou das funes das estruturas adjacentes do olho, resultando em

    dificuldades acentuadas, ao nvel das atividades e participao, nomeadamente na

    comunicao (leitura e escrita), na orientao e mobilidade e na aprendizagem e aplicao

    de conhecimentos (atrofia do nervo tico, cataratas congnitas, degenerescncia macular, glaucoma,

    retinopatias, doena de Stargardt, nistagmos, deslocamento de retina, entre outros).

    provas finais de ciclo em formato digital, para ampliao, a requerer EMEC pela

    escola;

    exames finais nacionais em formato digital, para ampliao, a requerer pela

    escola EMEC e ao JNE;

    provas finais de ciclo em formato DAISY a requerer EMEC pela escola;

    exames finais nacionais em formato DAISY a requerer pela escola EMEC e ao

    JNE;

    provas finais a nvel de escola ou exames a nvel de escola (ver n. 12 deste

    documento);

    tolerncia nas provas finais de ciclo ou nos exames finais nacionais para alm dos

    30min j concedidos;

    tolerncia nas provas finais a nvel de escola ou nos exames a nvel de escola;

    utilizao de auxiliares tcnicos de leitura (lupa, lupa TV, candeeiro de luz fria,

    entre outros);

    situar-se na sala de exame no local mais apropriado em termos de iluminao,

    ainda que no obedecendo ordem de pauta;

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    realizao das provas em sala parte, separado dos restantes examinandos,

    permitindo a utilizao de meios informticos e/ou leitura do enunciado, por um

    professor que, preferencialmente, no tenha lecionado a disciplina.

    ATENO Apenas devem requisitar as provas e exames em formato DAISY os alunos cegos ou

    com baixa viso que dominem com muita destreza este programa. Caso contrrio,

    devem requisitar as provas em verso braille ou em formato digital.

    A requisio das provas finais de ciclo do ensino bsico em verso braille, em

    formato digital ou em formato DAISY deve ser requerida diretamente atravs da

    plataforma da Editorial do Ministrio da Educao e Cincia e, simultaneamente,

    assinalada na plataforma do Jri Nacional de Exames.

    Os exames finais nacionais do ensino secundrio em verso braille, em formato

    digital ou em formato DAISY devem ser requeridos, simultaneamente, na plataforma

    do Jri Nacional de Exames e tambm assinalados na requisio de provas atravs

    da plataforma da Editorial do Ministrio da Educao e Cincia.

    ALUNOS SURDOS SEVEROS OU PROFUNDOS

    Alunos que apresentam limitaes significativas das funes auditivas, nomeadamente, das

    funes de discriminao auditiva, de localizao de fontes sonoras, de lateralizao do som

    e de discriminao da linguagem oral, resultando, ao nvel das atividades e participao, em

    dificuldades acentuadas na comunicao oral e no acesso linguagem escrita.

    tolerncia nas provas finais de ciclo ou nos exames finais nacionais para alm dos

    30min j concedidos;

    provas finais a nvel de escola ou exames a nvel de escola (ver n. 12 deste

    documento);

    tolerncia nas provas finais a nvel de escola ou nos exames a nvel de escola;

    consulta de dicionrio de lngua portuguesa;

    presena do Intrprete de Lngua Gestual Portuguesa (LGP);

    realizao das provas em sala parte, separados dos restantes examinandos,

    permitindo a presena do intrprete de LGP;

    realizao do exame final nacional do ensino secundrio de Portugus (cdigo 239).

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    ALUNOS COM LIMITAES MOTORAS SEVERAS

    Alunos com deficincia motora permanente congnita ou adquirida que apresentam

    limitaes significativas das funes neuromusculoesquelticas e relacionadas com o

    movimento, resultando em dificuldades acentuadas ao nvel das atividades e participao,

    da autonomia pessoal e social e da mobilidade (paralisia cerebral, distrofias musculares

    progressivas, spna bfida, miopatias congnitas, traumatismos crnioenceflicos, traumatismos

    vertebro-medulares, artrogripose mltipla congnita, hidrocefalia, malformaes congnitas e

    outras situaes com acentuado dfice motor).

    tolerncia nas provas finais de ciclo ou nos exames finais nacionais para alm dos

    30min j concedidos;

    provas finais a nvel de escola ou exames a nvel de escola (ver n. 12 deste

    documento);

    tolerncia nas provas finais a nvel de escola ou nos exames a nvel de escola;

    realizao das provas em sala parte, permitindo a utilizao de mquinas de

    escrever adaptadas, capacete com ponteiro de escrita ou outros recursos

    informticos, e/ou leitura do enunciado por um professor que,

    preferencialmente, no tenha lecionado a disciplina em exame e auxilie o aluno

    no manuseamento do equipamento e folhas de prova;

    utilizao de equipamento ergonmico (mesa e/ou cadeira adaptadas);

    pequena interrupo para deslocao casa de banho ou descanso postural;

    necessidade de reajustes posturais posio de sentado, necessitando de ajuda

    de um assistente operacional;

    realizao das provas em sala de fcil acesso quando o aluno se desloca em

    cadeira de rodas ou com apoio de outros auxiliares de marcha;

    reescrita da prova realizada pelo aluno por um professor, quando a sua caligrafia

    apresenta dificuldades de legibilidade (ver n. 35 deste documento).

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    ATENO No caso dos alunos cegos, com baixa viso ou com limitaes motoras severas que

    realizem provas finais a nvel de escola, provas de equivalncia frequncia ou

    exames a nvel de escola, a requisio da verso em braille, em formato digital ou

    ampliada da responsabilidade da escola.

    ALUNOS COM LIMITAES DO DOMNIO COGNITIVO e que no frequentam um currculo

    especfico individual, ao abrigo do artigo 21. do Decreto-Lei n. 3/2008, 7 de janeiro.

    Alunos que apresentam limitaes significativas ao nvel das funes mentais (intelectuais;

    ateno; memria; perceo; pensamento) e das funes cognitivas de nvel superior

    (abstrao, organizao e planeamento, gesto do tempo, flexibilidade cognitiva,

    autoconhecimento, resoluo de problemas) resultando em dificuldades acentuadas ao nvel da

    atividade e participao, nomeadamente, nos processos de aprendizagem e aplicao do

    conhecimento, na aquisio de competncias, na ateno, no pensamento e na resoluo de

    problemas (distrbios genticos, trissomia 21, fenilcetonria, sndrome de Williams, sndrome Martin-

    Bell (X-frgil) entre outros).

    tolerncia nas provas finais de ciclo para alm dos 30min j concedidos;

    provas finais a nvel de escola do ensino bsico (ver n. 12 deste documento);

    tolerncia nas provas finais a nvel de escola;

    realizao das provas em sala parte, permitindo a utilizao de meios

    informticos e leitura do enunciado da prova ou exame, por um professor que,

    preferencialmente, no tenha lecionado a disciplina.

    ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SADE DECORRENTES DE SITUAES

    CLNICAS GRAVES abrangidos pelo Decreto-Lei n. 3/2008, 7 de janeiro

    Alunos com limitaes significativas das funes do corpo, nomeadamente, do aparelho

    cardiovascular, sistema hematolgico e imunolgico, aparelho respiratrio, aparelho

    digestivo, urinrio e das estruturas da pele que, requerendo cuidados mdicos ou

    teraputicos sistemticos, apresentam dificuldades acentuadas na assiduidade, no processo

    de aprendizagem e na atividade e participao escolar (insuficincia renal crnica, doena de

    Crohn, doenas do foro oncolgico, epidermlise bolhosa, hidrocefalia, sequelas de acidente vascular

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    28

    cerebral, lpus eritematoso sistmico, artrogripose, epilepsia grave, esclerose mltipla, fibrose

    qustica, hemofilia, cardiopatia, doenas psiquitricas, fenda palatina, lbio leporino, entre outros).

    tolerncia nas provas finais de ciclo ou nos exames nacionais para alm dos

    30min j concedidos;

    provas finais a nvel de escola ou exames a nvel de escola (ver n. 12 deste

    documento);

    tolerncia nas provas finais a nvel de escola ou nos exames a nvel de escola;

    utilizao de tecnologias de apoio e de equipamento ergonmico;

    reescrita das provas finais de ciclo ou dos exames finais nacionais;

    ditar as respostas das prova;

    pequenas interrupes para ingesto de algum alimento, medicamento

    indispensvel ou para pequenos perodos de descanso que permitam

    recuperao postural.

    23. QUE CONDIES ESPECIAIS NA REALIZAO DE PROVAS E EXAMES PODEM SER APLICADAS AOS ALUNOS COM PERTURBAES DO ESPETRO DO AUTISMO?

    Os alunos que apresentam limitaes significativas nas funes psicossociais, de

    temperamento e da personalidade e emocionais, resultando em dificuldades acentuadas ao

    nvel da atividade e participao, nomeadamente na realizao de aes e tarefas

    necessrias para as interaes bsicas e complexas com os outros. (perturbaes do espetro

    do autismo).

    tolerncia nas provas finais de ciclo ou nos exames nacionais para alm dos

    30min j concedidos;

    provas finais a nvel de escola ou exames a nvel de escola (ver n. 12 deste

    documento);

    tolerncia nas provas finais a nvel de escola ou nos exames a nvel de escola;

    realizao das provas em sala parte.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    29

    24. COMO PODEM SER APLICADAS AS CONDIES ESPECIAIS NA REALIZAO DAS PROVAS E EXAMES AOS ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS DE SADE ?

    Aos alunos com necessidades especiais de sade decorrentes de situaes clnicas graves,

    devidamente comprovadas pelos servios de sade, podem ser aplicadas condies

    especiais na realizao de provas e exames sob proposta do professor titular de turma ou do

    Diretor de turma, sempre que a sua no aplicao condicione a realizao das mesmas,

    devendo as referidas adaptaes ser objeto de anlise e deciso caso a caso:

    pelo Diretor da escola para os alunos do ensino bsico abrangidos ou no pelo

    Decreto-Lei n. 3/2008;

    pelo Presidente do JNE para os alunos do ensino secundrio abrangidos ou no

    pelo Decreto-Lei n. 3/2008.

    Nestas situaes, o pedido de condies especiais na realizao de provas e exames para os

    alunos com necessidades especiais de sade tambm deve ser registado na plataforma

    online do JNE no prazo estipulado no n. 4 desta norma.

    25. QUE CONDIES ESPECIAIS NA REALIZAO DE PROVAS E EXAMES PODEM SER APLICADAS AOS ALUNOS COM DISLEXIA?

    Para efeitos de no penalizao na classificao das provas finais de ciclo do ensino bsico,

    dos exames finais nacionais do ensino secundrio e das provas de equivalncia frequncia,

    pode ser aplicada a Ficha A, emitida pelo JNE, Apoio para classificao de provas de exame

    nos casos de dislexia, nas provas e exames realizados pelos alunos com dislexia

    diagnosticada e confirmada no 1. ciclo ou at ao final do 2. ciclo do ensino bsico, desde

    que:

    Os alunos do 4. ou do 6. ano estejam abrangidos por medidas educativas, ao

    abrigo do Decreto-Lei n. 3/2008;

    Os alunos do 9. ano ou do ensino secundrio estejam abrangidos por medidas

    educativas ao abrigo do Decreto-Lei n. 3/2008, designamente, de apoios

    pedaggicos personalizados e/ou tecnologias de apoio, constantes do programa

    educativo individual, e que se tenham mantido ao longo do 3. ciclo ou do ensino

    secundrio, respetivamente.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    30

    ATENO Os alunos com dislexia realizam, obrigatoriamente, as provas finais de ciclo do

    ensino bsico ou os exames finais nacionais do ensino secundrio, no podendo, em

    caso algum, realizar provas finais a nvel de escola ou exames a nvel de escola,

    respetivamente.

    A um aluno com dislexia se no estiver abrangido pelo Decreto-Lei n. 3/2008 no

    pode ser autorizada a aplicao da Ficha A na classificao das provas finais de ciclo,

    dos exames finais nacionais e das provas de equivalncia frequncia.

    Quando o Diretor da escola ou o Presidente do JNE autorize a aplicao da FICHA A na

    classificao das provas e exames, o secretariado de exames deve diligenciar para que a

    Ficha A com a respetiva Nota Explicativa, acompanhe obrigatoriamente cada prova final de

    ciclo, exame final nacional ou prova de equivalncia frequncia realizados pelos alunos

    com dislexia.

    imprescindvel a entrega da Nota Explicativa ao professor classificador, dado que este

    documento esclarece o significado da cada item referido na ficha e exemplifica os erros

    caratersticos da dislexia que no devem ser penalizados, permitindo a distino de outros

    erros que devem ser penalizados na classificao das provas.

    Na Ficha A apenas podem ser assinalados com uma cruz os itens que correspondem aos

    erros caratersticos da dislexia que cada aluno apresenta, no podendo, de forma alguma,

    conter outras referncias escritas.

    A Ficha B (Levantamento das dificuldades especficas do aluno relativamente dislexia) o

    instrumento interno para registo das dificuldades do aluno, faz parte do seu processo de

    apoio educativo e funciona apenas como documento de suporte ao preenchimento da Ficha

    A (Apoio para classificao de provas de exame nos casos de dislexia).

    Os itens preenchidos nas reas da Expresso Escrita, da Linguagem Quantitativa, da

    Leitura e da Expresso tm, obrigatoriamente, de ser coincidentes na Ficha A e na

    Ficha B.

    A Ficha A e a Ficha B devidamente preenchidas devem integrar o processo individual do

    aluno (documentos em anexo presente norma).

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    31

    Alunos com dislexia dos ensinos bsico e secundrio:

    realizam, obrigatoriamente, as provas e exames de mbito nacional;

    alm da Ficha A para a classificao das provas, os alunos com dislexia apenas

    podem usufruir da tolerncia de trinta minutos para as provas finais de ciclo ou

    para os exames finais nacionais;

    nas provas de equivalncia frequncia os alunos com dislexia podem beneficiar

    de uma tolerncia de trinta minutos para alm da durao regulamentar, bem

    como da aplicao da Ficha A na classificao destas provas;

    nas provas de equivalncia frequncia as condies especiais referidas tambm

    so, obrigatoriamente, autorizadas pelo Diretor da escola (ensino bsico) ou pelo

    Presidente do JNE (ensino secundrio).

    Alunos com dislexia severa dos ensinos bsico e secundrio:

    Para alm das condies especiais atrs referidas:

    aos alunos com dislexia severa dos 4., 6., 9. e secundrio, devidamente

    diagnosticada, que apresentam progressos muito lentos na aquisio de

    competncias de leitura e, consequentemente, dificuldades na compreenso e

    descodificao do significado do que lido pode ser autorizada a leitura

    orientada dos enunciados das provas finais de ciclo por um dos professores

    vigilantes;

    caso esta condio especial seja imprescindvel, por dificuldades de

    acessibilidade informao escrita do enunciado, pode ser autorizada pelo

    Diretor da escola (ensino bsico) ou pelo Presidente do JNE (ensino secundrio),

    sendo indispensvel que as provas e exames sejam realizados em sala parte,

    devendo ser tido em conta o estipulado no n. 38 desta Norma.

    Aos alunos com dislexia tambm pode ser autorizada a condio especial: utilizao de

    computador para responder s questes das provas e exames, embora seja bloqueado o

    dicionrio do processador de texto e vedado o acesso internet, desde que esta tecnologia

    de apoio tenha sido usada ao longo da escolaridade do aluno, bem como na avaliao

    sumativa interna.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    32

    INFORMAES COMPLEMENTARES

    os alunos com dislexia severa do 9. ano e os do ensino secundrio devem ter um

    nvel de automatismo na identificao das palavras escritas e de compreenso

    escrita semelhante ao da compreenso oral dos textos, dado que o diagnstico

    atempado ter permitido uma interveno/treino/reeducao pedaggica no

    mbito da leitura, devendo, nestes anos de escolaridade, ser muito restrito o

    recurso condio especial: leitura orientada.

    ATENO Em 2015 no devem ser registados na plataforma do JNE dados de alunos com

    dislexia do ensino secundrio, que se inscrevem em provas e exames, para os quais

    j foi emitido pelo Presidente do JNE, em 2013 e 2014, um Despacho de Autorizao

    para aplicao da ficha A e que incluiu o seguinte texto:

    A autorizao agora concedida para a aplicao da Ficha A, enviada ao Jri

    Nacional de Exames, mantm-se vlida na classificao dos exames do ensino

    secundrio que o aluno com dislexia vier a realizar na mesma escola em anos

    subsequentes a 2013, ano abaixo mencionado, no sendo, neste caso,

    necessrio requerer nova autorizao ao Presidente do JNE.

    Em 2015, para os alunos com dislexia dos 11. e 12. anos deve ser preenchida a

    Ficha A tendo em considerao todos os itens assinalados nos anos anteriores

    2013 e 2014, que foram objeto do Despacho de Autorizao acima referido, devendo

    a mesma acompanhar as provas e exames para efeitos de classificao.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    33

    EM SNTESE

    CONDIES ESPECIAIS A AUTORIZAR PELO DIRETOR DA ESCOLA

    CONDIES ESPECIAIS A AUTORIZAR PELO PRESIDENTE DO JNE

    Alunos com dislexia do ensino secundrio Alunos com dislexia severa - ensino secundrio

    Aplicao da ficha A na classificao dos exames

    finais nacionais e nas provas de equivalncia

    frequncia.

    Aplicao da ficha A na classificao dos exames finais

    nacionais e das provas de equivalncia frequncia.

    Tolerncia de 30min para alm do tempo

    regulamentar nas provas de equivalncia

    frequncia.

    Tolerncia de 30min para alm do tempo regulamentar

    nas provas de equivalncia frequncia.

    Leitura dos enunciados das provas e exames.

    Realizao de provas em sala parte.

    Alunos com dislexia - 4./6./9. ano Alunos com dislexia severa - 4./6./9. ano

    Aplicao da ficha A na classificao das provas

    finais de ciclo e nas provas de equivalncia

    frequncia.

    Aplicao da ficha A na classificao das provas finais

    de ciclo e nas provas de equivalncia frequncia.

    Tolerncia de 30min para alm do tempo

    regulamentar nas provas de equivalncia

    frequncia.

    Tolerncia de 30min para alm do tempo regulamentar

    nas provas de equivalncia frequncia.

    Leitura dos enunciados das provas.

    Realizao de provas em sala parte.

    INFORMAES COMPLEMENTARES:

    A dislexia carateriza-se por um padro de leitura em que predomina

    essencialmente a grande dificuldade na identificao das palavras escritas,

    desde as primeiras fases de aprendizagem, isto , desde a compreenso do

    princpio alfabtico e o comeo da descodificao. As competncias de leitura

    e escrita so fundamentais, pois constituem as aprendizagens elementares

    para a aquisio dos restantes contedos programticos.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    34

    Sendo a dislexia uma perturbao da linguagem que nasce com a criana,

    revela-se como um obstculo para o sucesso escolar, devendo, por esta razo,

    o seu diagnstico ser efetuado nos primeiros anos de escolaridade (durante o

    1. ciclo).

    Conclui-se, ento, que de extrema importncia que o diagnstico da dislexia

    seja precoce, a fim de serem proporcionadas aos alunos abordagens

    especializadas sistemticas, terapias psicopedaggicas e estratgias

    educativas adequadas, que facilitem a aprendizagem e o desenvolvimento do

    processo de leitura e de escrita, bem como ajudem os alunos a ultrapassar as

    suas dificuldades especficas e a potenciar as suas capacidades.

    Neste contexto, aps os processos de referenciao e de avaliao os alunos

    com diagnstico de dislexia devem ficar abrangidos pelo Decreto-Lei n.

    3/2008, beneficiando de medidas educativas, nomeadamente, apoio

    pedaggico personalizado na disciplina de Portugus e tecnologias de apoio

    com o recurso utilizao do computador nas tarefas escolares.

    A aplicao sistemtica e permanente de medidas educativas adequadas,

    contribuem para que o aluno com dislexia melhore a velocidade leitora, a

    escrita, a caligrafia, bem como evite os erros ortogrficos, adquira mtodos de

    trabalho e de estudo, aumentando a sua motivao para aprender.

    Por outro lado, deve ser efetuado um trabalho conjunto e planeado entre pais,

    professores e tcnicos, com o objetivo de incrementar mtodos de estudo de

    forma a desenvolver a capacidade de autonomia, bem como o sentido de

    responsabilidade e independncia dos alunos.

    Desta forma, conclui-se que a evoluo das dificuldades dos alunos com

    dislexia depende de diversos fatores, nomeadamente:

    tipo de dislexia e do seu grau de severidade;

    diagnstico precoce;

    regularidade da interveno especializada;

    medidas educativas adequadas;

    colaborao da famlia com todos os tcnicos e professores.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    35

    As estratgias a promover pelos professores junto dos alunos com dislexia

    devem ser diferenciadas segundo o grau de severidade. Assim, para melhorar

    as competncias leitoras dos alunos, sugere-se:

    providenciar que o aluno com dislexia seja auxiliado por um dos seus

    pares bons leitores, na leitura de certos enunciados e textos;

    evitar que o aluno com dislexia leia em voz alta na sala de aula, devendo,

    no entanto, ser incentivado a ler em voz alta em casa;

    praticar a leitura, persistindo para que o aluno leia repetidamente at

    conseguir realizar a leitura de forma correta, fluente e compreensiva;

    definir com o aluno com dislexia uma sucesso de objetivos a atingir e

    encoraj-lo a persistir nos seus esforos;

    analisar regularmente em conjunto com o aluno as suas dificuldades e

    fornecer-lhe pistas para as superar;

    favorecer e estimular a utilizao do computador pelo aluno para ler,

    procurar informao e escrever corretamente;

    ajudar o aluno com dislexia a utilizar um corretor de ortografia;

    procurar avaliar os seus conhecimentos mais frequentemente atravs da

    oralidade;

    explicar-lhe as razes dos seus erros de ortografia e ajud-lo a encontrar

    mtodos para os evitar na escrita;

    na avaliao sumativa interna, os erros caratersticos da dislexia no

    devem ser considerados.

    Nas dislexias, as dificuldades no desaparecem totalmente, mas no

    comprometem o percurso escolar dos alunos nem o prosseguimento de

    estudos, apesar de persistirem problemas de escrita. Nos casos de dislexia

    mais severa so necessrias intervenes escolares especializadas

    permanentes, bem como o acompanhamento de especialistas.

    Neste contexto, a condio especial leitura do enunciado da prova apenas

    deve ser adotada como uma medida estratgica transitria, a aplicar na

    avaliao sumativa interna, devendo gradualmente ser abandonada medida

    que o aluno alcana autonomia no ato de leitura. Em situao de avaliao s

    deve ser praticada quando o aluno, particularmente, no ensino bsico,

    apresentar uma velocidade de leitura to baixa que no lhe permita no final do

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    36

    texto ter uma compreenso global do sentido da mensagem transmitida (ex:

    leitura silabada, com inverses sistemticas, prosdia alterada e acentuada

    lentido quer na leitura oral quer silenciosa).

    de salientar que a grande maioria dos alunos com dislexia, no tem dislexia

    severa, dado que esta forma mais grave apenas se verifica num nmero muito

    reduzido de alunos. Assim, de elevada importncia a aplicao sistemtica e

    adequada das medidas educativas contempladas no Decreto-Lei n. 3/2008,

    de forma a colmatar as dificuldades especficas de aprendizagem destes

    alunos, contribuir para que alcancem as metas curriculares estipuladas para

    cada disciplina e consigam obter resultados positivos na avaliao sumativa

    interna de cada disciplina.

    comum utilizar-se a designao de dislexia para qualquer tipo de mau leitor,

    no entanto, os maus leitores podem no apresentar dislexia. No se pode

    concluir que os alunos com dislexia sejam, necessariamente, piores leitores do

    que os maus leitores no dislxicos. No entanto, a maioria dos alunos com

    dislexia, em situao de compreenso de texto, recorre s suas capacidades

    cognitivas e lingusticas para compensar, pelo menos, parcialmente, o seu

    dfice de identificao das palavras escritas.

    26. QUEM TRANSCREVE E OU DESCODIFICA AS PROVAS E EXAMES REALIZADAS EM BRAILLE ?

    Compete ao Diretor da escola designar um docente com formao especializada em

    educao especial no domnio da viso ou solicit-lo ao respetivo servio regional da

    Direo-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), o qual ser responsvel pela

    transcrio em braille das provas finais a nvel de escola, dos exames a nvel de escola e das

    provas de equivalncia frequncia e pela descodificao de braille para escrita a negro, das

    provas j referidas, bem como das provas finais de ciclo e dos exames finais nacionais, para

    efeitos de classificao.

    As provas descodificadas (provas finais de ciclo, provas finais a nvel de escola, exames

    finais nacionais e exames a nvel de escola) em modelo prprio fornecido pela EMEC

    (modelo oficial) seguem para classificao para os agrupamentos de exames, ficando o

    original arquivado na escola.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    37

    27. AS PROVAS FINAIS DE CICLO E OS EXAMES FINAIS NACIONAIS DE MBITO NACIONAL SOFREM ADAPTAES FORMAIS?

    As provas finais de ciclo e os exames finais nacionais podem sofrer adaptaes formais para

    a verso em braille, em formato digital e em formato DAISY.

    ALUNOS CEGOS OU COM BAIXA VISO

    Para os alunos cegos ou com baixa viso podem ser requisitadas provas finais de ciclo ou

    exames finais nacionais em verso braille, em formato digital ou em formato DAISY, as quais

    podem sofrer adaptaes formais, ao nvel das figuras ou da formulao dos itens, quando a

    sua leitura dificultada pelas incapacidades funcionais decorrentes da deficincia visual do

    aluno, podendo, sempre que necessrio, haver adaptaes nos critrios de classificao das

    provas e exames.

    Aos alunos com baixa viso que necessitam de provas ampliadas so facultados os

    enunciados das provas finais de ciclo ou dos exames finais nacionais:

    em formato digital com figuras (ficheiro pdf);

    em formato digital sem figuras (ficheiro pdf);

    e em formato DAISY.

    Os enunciados das provas finais de ciclo e dos exames finais nacionais em formato digital

    (ficheiro pdf) apenas permitem a sua leitura, escolhendo o aluno a ampliao que melhor se

    adeque s suas necessidades especficas de viso. O formato digital no permite a resposta

    direta aos itens.

    Os enunciados das provas e exames em formato digital com figuras apresentam todas as

    imagens e figuras do enunciado da prova original e no tm qualquer adaptao formal.

    Os enunciados das provas e exames em braille e em formato digital sem figuras apresentam

    adaptaes formais ao nvel das figuras e da formulao dos itens, podendo, sempre que

    necessrio, haver adaptaes nos critrios de classificao das provas e exames.

    Os enunciados das provas finais de ciclo e dos exames finais nacionais em braille, em

    formato digital (CD-ROM) e em formato DAISY (CD-ROM) so enviados em saco separado

    com trs enunciados da prova impressa.

    Os enunciados impressos que acompanham qualquer uma daquelas verses apresentam o

    corpo de letra igual ao da prova original Arial 10, com entrelinha 1,5.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    38

    Para correta visualizao do ficheiro, o requisito mnimo um monitor de 17 polegadas,

    com resoluo de 1024x768 pixels, em formato 4:3. No computador deve estar instalado

    software apropriado para leitura do referido ficheiro Acrobat Reader, e ser bloqueado o

    dicionrio do processador de texto e vedado o acesso internet.

    O aluno cego ou com baixa viso tem de realizar as provas e exames em sala parte,

    acompanhado por dois professores vigilantes, devendo um deles conhecer os meios

    tecnolgicos utilizados para o auxiliar na ampliao da prova, para o manuseamento dos

    enunciados e, caso seja necessrio, ajud-lo na leitura do enunciado.

    Caso os alunos com baixa viso estejam impossibilitados de registar as suas respostas no

    papel de prova normalizado (cadernos 1 e 2/enunciado ou folha de prova), podem

    responder s questes das provas e exames no suporte papel mais adequado (ex: papel

    pautado com linhas reforadas a negro, folha de papel formato A3, etc.), devendo ser

    transcritas, de acordo com o estipulado na Norma 02/JNE/2015. Caso o aluno realize a

    prova de exame em computador deve proceder-se sua impresso, de acordo com o

    estipulado na mesma norma.

    Nas provas finais de ciclo de Portugus e de Matemtica dos 1. e 2. ciclos, e de Portugus

    Lngua No Materna dos 1., 2. e 3. ciclos, o aluno com baixa viso responde, sempre que

    possvel, no enunciado que acompanha o CD-ROM, devendo ser auxiliado por um dos

    professores vigilantes que indica o local exato onde cada resposta deve ser registada.

    Os alunos com fotofobia (ex: aniridismo; albinismo; etc.), clinicamente comprovada, devem

    dispor de um monitor com nvel de retroiluminao reduzido. Neste caso, a tolerncia de

    tempo autorizada pelo Diretor da escola ou pelo Presidente do JNE deve ter em conta a

    necessidade de perodos de descanso visual, considerando que o aluno pode apresentar

    elevado nvel de fadiga no uso prolongado do computador.

    Apenas para os alunos com baixa viso clinicamente impossibilitados de utilizar o formato

    digital podem ser requisitados EMEC enunciados em suporte de papel ampliados em

    tamanho A3. Esta impossibilidade deve ser, obrigatoriamente, comprovada por declarao

    mdica, a qual deve constar do processo individual do aluno.

    No caso dos alunos cegos ou com baixa viso que realizarem provas finais a nvel de escola,

    exames a nvel de escola ou provas de equivalncia frequncia, a sua verso em braille, em

    formato digital ou ampliada da responsabilidade do Diretor da escola.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    ALUNOS COM LIMITAES MOTORAS SEVERAS

    Aos alunos com limitaes motoras severas, que apenas utilizem o computador como

    meio de leitura, so facultados os enunciados das provas finais de ciclo ou dos exames finais

    nacionais em:

    formato digital com figuras (ficheiro pdf);

    formato digital sem figuras (ficheiro pdf).

    Os enunciados das provas finais de ciclo e dos exames finais nacionais em formato digital

    (ficheiro pdf) apenas permitem a sua leitura. O formato digital no permite a resposta direta

    aos itens.

    Os enunciados das provas e exames em formato digital com figuras mantm todas as

    imagens e figuras do enunciado da prova original, no tendo qualquer adaptao formal.

    Os enunciados das provas e exames em formato digital sem figuras apresentam adaptaes

    formais ao nvel das imagens e figuras e da formulao dos itens, podendo, sempre que

    necessrio, haver adaptaes nos critrios de classificao das provas.

    Os enunciados das provas finais de ciclo e dos exames finais nacionais em formato digital

    so enviados em saco separado que contm um CD-ROM acompanhado de trs enunciados

    da prova impressa Arial 10 com entrelinha 1,5.

    Para correta visualizao do ficheiro, o requisito mnimo um monitor de 17 polegadas,

    com resoluo de 1024x768 pixels, em formato 4:3. No computador deve estar instalado

    software apropriado para leitura do referido ficheiro Acrobat Reader, e estar bloqueado o

    dicionrio do processador de texto e vedado o acesso internet.

    O aluno que utiliza as provas finais de ciclo ou os exames finais nacionais em formato

    digital, tem de os realizar em sala parte, acompanhado por dois professores vigilantes,

    devendo um deles conhecer os meios tecnolgicos e auxili-lo no seu manuseamento e, caso

    seja necessrio, ajud-lo na leitura do enunciado.

    Nas provas finais de ciclo de Portugus e de Matemtica dos 1. e 2. ciclos, e de Portugus

    Lngua No Materna dos 2. e 3. ciclos, o aluno com limitaes motoras responde, sempre

    que possvel, no enunciado que acompanha o CD-ROM, devendo ser auxiliado por um dos

    professores vigilantes que indica o local exato onde cada resposta deve ser registada.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    40

    Os alunos com limitaes motoras severas podem, tambm, responder s questes das

    provas no suporte mais adequado, devendo, sempre que necessrio, serem transcritas para

    o papel normalizado (cadernos 1 e 2/enunciado ou folha de prova), de acordo com o

    estipulado na Norma 02/JNE/2015. Caso o aluno realize a prova de exame em computador

    deve proceder-se sua impresso de acordo com o estipulado na mesma norma.

    No caso dos alunos com limitaes motoras severas que realizam provas finais a nvel de

    escola, exames a nvel de escola e provas de equivalncia frequncia, a sua verso em

    formato digital da responsabilidade do Diretor da escola.

    28. COMO SE REQUISITAM AS PROVAS FINAIS DE CICLO OU OS EXAMES FINAIS NACIONAIS EM BRAILLE, EM FORMATO DIGITAL, EM FORMATO DAISY OU EM SUPORTE PAPEL AMPLIADAS EM TAMANHO A3?

    As provas finais de ciclo do ensino bsico em braille, em formato digital, em formato DAISY

    ou em suporte de papel ampliadas em tamanho A3 devem ser, obrigatoriamente,

    requisitadas Editorial do Ministrio da Educao e Cincia pelo Diretor da escola, apesar

    de registados na plataforma do JNE.

    Os exames finais nacionais do ensino secundrio em braille, em formato digital, em formato

    DAISY ou em suporte de papel ampliadas em tamanho A3 devem ser requisitados Editorial

    do Ministrio da Educao e Cincia pelo Diretor da escola e tambm requeridos ao

    Presidente do JNE para despacho de Autorizao atravs da plataforma online.

    As provas e exames em formato digital apenas devem ser requisitadas para os alunos que,

    habitualmente, utilizam este meio informtico.

    Apenas podem ser requisitados enunciados de provas e exames em suporte de papel

    ampliados em tamanho A3 para alunos com baixa viso, clinicamente impossibilitados de

    utilizar o formato digital.

    Esta impossibilidade tem de ser, obrigatoriamente, comprovada por declarao mdica, a

    qual deve constar do processo individual do aluno.

    No permitida a requisio de provas em formato digital e, em simultneo, em suporte de

    papel ampliadas em tamanho A3, devendo optar-se pelo formato mais adequado s

    necessidades educativas especiais de cada aluno.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

    41

    ATENO As provas e exames adaptados em braille, em formato digital, em formato DAISY

    ou em suporte de papel ampliados em tamanho A3 s podem ser requisitadas

    para alunos abrangidos pelo Decreto-Lei n. 3/2008.

    No permitida a requisio de provas e exames em suporte de papel ampliadas

    em tamanho A3 e, simultaneamente, em formato digital.

    EM SNTESE

    29. UM ALUNO COM BAIXA VISO PODE UTILIZAR PRODUTOS DE APOIO NA REALIZAO DAS PROVAS E EXAMES?

    Sim. Os produtos de apoio para os alunos com baixa viso so utilizados para ampliar,

    filtrar ou aumentar o campo de viso, melhorando o desempenho das tarefas escolares.

    Estes produtos de apoio adaptados e adequados a cada caso, quando utilizados ao longo do

    percurso escolar do aluno, devem tambm ser utilizados na realizao das provas e exames.

    Esta condio especial na realizao de provas e exames deve ser devidamente assinalada e

    requerida na plataforma online, sempre que necessria, para os alunos com baixa viso.

    ENUNCIADOS

    ENSINO

    BSICO SECUNDRIO

    REQUISIO AUTORIZAO REQUISIO REGISTO AUTORIZAO

    Enunciados em braille EMEC Diretor EMEC Plataforma JNE Presidente JNE

    Enunciado em formato digital

    com figuras EMEC Diretor EMEC Plataforma JNE Presidente JNE

    Enunciado em formato digital

    sem figuras EMEC Diretor EMEC Plataforma JNE Presidente JNE

    Enunciado em formato DAISY EMEC Diretor EMEC Plataforma JNE Presidente JNE

    Enunciado ampliado em

    suporte papel, tamanho A3 EMEC Diretor EMEC Plataforma JNE Presidente JNE

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    EM SNTESE

    30. AS PROVAS FINAIS DE CICLO E EXAMES FINAIS NACIONAIS PODEM SER REALIZADOS POR ALUNOS DALTNICOS SEM ADAPTAES?

    Sim. Todas as provas finais de ciclo e exames finais nacionais do ensino bsico e secundrio

    cujos enunciados apresentem itens com imagens e figuras coloridas, sempre que a cor seja

    fator relevante interpretao, seleo e escolha, disponibilizado no enunciado o cdigo

    ColorADD, sistema complementar legendagem de mapas, figuras ou esquemas.

    No so fornecidos enunciados de exames em verso a preto e branco de provas cujos

    enunciados incluam cores, pelo que os alunos daltnicos devem ser informados da

    utilizao do cdigo ColorADD, a fim de o conhecerem devidamente.

    Para o efeito, os alunos devem consultar o stio www.coloradd.net para mais informaes

    sobre este cdigo .

    ATENO Para estes alunos no h lugar requisio de exames finais nacionais adaptados,

    pelo que no devem ser inseridos os seus dados na plataforma, considerando que

    no necessrio qualquer despacho de Autorizao do Presidente do JNE.

    Produtos de apoio mais comuns (favorecem a eficincia visual, permitem ganho de autonomia e podem beneficiar na utilizao dos

    resduos visuais)

    Auxiliares ticos Lupas de mos fixas ou mveis; lupas iluminadas; telescpios monoculares e binoculares; telescpios para viso ao longe; prismas e lentes de contacto.

    Auxiliares no ticos Filtros especiais; contrastes utilizados; tipo e tamanho de letras; gravador; modelos; tipo de papel e marcadores.

    Auxiliares eletrnicos Circuito fechado de televiso (CCTV): lupa TV; computador; aplicaes informticas e equipamento informtico adaptados.

    Auxiliares ergonmicos Tipo de candeeiro; condies de iluminao; localizao na sala de aula; mesa com tampo reclinvel; banqueta de leitura e atitude postural correta.

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    31. NAS PROVAS E EXAMES A TOLERNCIA DE TEMPO PARA ALM DO TEMPO REGULAMENTAR OBRIGATORIAMENTE DE 30 MINUTOS?

    No. Na maioria das situaes, a tolerncia no deve ultrapassar os 30 minutos j

    concedidos a todas as provas finais de ciclo e a todos os exames finais nacionais de mbito

    nacional. No entanto, esta depende da funcionalidade de cada aluno e, principalmente, da

    tolerncia concedida nas provas de avaliao sumativa interna, durante o seu percurso

    escolar, ao abrigo do n. 1 do artigo 20. do Decreto-Lei n. 3/2008.

    Nas situaes mais complexas referidas nos n.s 22 e 23 desta norma, a tolerncia

    concedida deve respeitar o ritmo de execuo do aluno mas, simultaneamente, o seu limiar

    de fadiga. Por vezes, uma tolerncia muito prolongada no traz qualquer benefcio em

    termos de consecuo de tarefas, com a agravante de poder desencadear situaes

    angustiantes no aluno.

    Se um aluno com necessidades educativas especiais de carter permanente necessita de

    tolerncia extra para alm da j prevista, tem de permanecer na sala o tempo regulamentar

    de cada prova e exame, acrescido do tempo de tolerncia.

    A tolerncia de 30 minutos j prevista, apenas se aplica s provas e exames de mbito

    nacional, no sendo necessrio requer-la nem ao Diretor da escola nem ao Presidente do

    JNE.

    Quando os alunos referidos nos n.s 22 e 23 necessitam de tolerncia para alm do tempo

    regulamentar de cada prova final a nvel de escola, exame a nvel de escola ou prova de

    equivalncia frequncia, a tolerncia tem de ser autorizada na sua totalidade, pelo Diretor

    da escola (ensino bsico) ou pelo Presidente do JNE (ensino secundrio).

  • NORMA para Aplicao de Condies Especiais de Realizao de Provas e Exames JNE/2015

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    ENSINO BSICO

    EXEMPLO - Portugus (41) do 1. ciclo:

    Tempo de durao da prova final de Portugus do 4. ano = 90min Tolerncia de 30 minutos

    Tolerncia de tempo autorizada pelo Diretor da escola para um aluno com n.e.e. para alm da j prevista

    20min+10min=30min

    Aluno com n.e.e. pode sair da sala

    - ao fim de 60 minutos ou ao fim de 80 minutos (se utilizar apenas a tolerncia concedida a qualquer prova de mbito nacional) - a partir dos 80 minutos pode sair em qualquer altura antes de atingir os 100 minutos (se no utilizar toda a tolerncia autorizada)

    C A D E R N O 1