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Estacas MetalicasITENS DE REFERNCIA na NBR-6122 http://www.gontijoengenharia.com.br/ 8.6.6 Estacas metlicas As estacas devem ser dimensionadas de acordo com a ABNT NBR 8800, considerando-se, a seo reduzida da estaca. As estacas de ao que estiverem total e permanentemente enterradas, independentemente da situao do lenol d'gua, dispensam tratamento especial desde que seja descontada a espessura indicada na Tabela 8.6.6. Tabela 8.6.6:espessura de compensao de corroso Classe Espessura de sacrifcio mm

Solos naturais e aterros controlados 1,0 Solos turfosos 3,0 Aterros no controlados 2,0 Solos contaminados 3,2 (1) Casos de solos agressivos devero ser estudados especificamente Nas estacas em que a parte superior ficar desenterrada, obrigatria a proteo com camisa de concreto ou outro recurso de proteo do ao. As emendas das estacas de ao, realizadas por meio de talas soldadas ou parafusadas, devem resistir s solicitaes que possam ocorrer durante o manuseio, a cravao e o trabalho do componente estrutural. 8.6.6.1. Peas novas A tenso caracterstica deve ser limitada a 0.5 fyk quando atuarem apenas esforos axiais. Para verificaes de flexo-compresso e flexo-trao devem ser utilizados os coeficientes :

s = 1,15 e F = 1,4.

8.6.6.2. Peas reutilizadas Deve ser verificada a seo real mnima da pea. A perda de massa por desgaste mecnico ou natural deve ser de no mximo 20% do valor nominal da pea nova. A carga admissvel (ou resistente de projeto) deve ser fixada aps anlise dos aspectos geotcnicos de transferncia de carga para o solo. A tenso caracterstica deve ser limitada a 0.3 fyk quando atuarem apenas esforos axiais. Para verificaes de flexo-compresso e flexo-trao devem ser utilizados os seguintes coeficientes : s = 2.0 e F = 1.4. No caso de trilhos devem ser empregados elementos cuja composio qumica seja de ao carbono comum, devendo ser evitados aos especiais, duros face dificuldade de emendas. Se este tipo de trilho for empregado, o projeto deve especificar os procedimentos de soldagem.

ANEXO C (NBR-6122)

Estacas MetlicasProcedimento executivo

C.1 IntroduoEste anexo tem por objetivo: a) descrever os procedimentos executivos; b) complementar o item 8 da NBR-6122; c) especificar os insumos; e d) detalhar as diretrizes construtivas.

C.2 Caractersticas geraisElemento estrutural produzido industrialmente, podendo ser constitudo por perfis laminados ou soldados, simples ou mltiplos, tubos de chapa dobrada ou calandrada, tubos (com ou sem costura) e trilhos.

C.3 EquipamentoA cravao de estacas pode ser feita por percusso, prensagem ou vibrao. A escolha do equipamento deve ser feita de acordo com o tipo, dimenso da estaca, caractersticas do solo, condies de vizinhana, caractersticas do projeto e peculiaridades do local. O sistema de cravao deve estar sempre bem ajustado e com todas as suas partes constituintes, tanto estruturais quanto acessrias, em perfeito estado a fim de evitar quaisquer danos s estacas durante a cravao e deve ser dimensionado de modo a levar a estaca at a profundidade prevista sem danific-la. Para essa finalidade, o uso de martelos mais pesados e com menor altura de queda, mais eficiente do que o uso de martelos mais leves e com grande altura de queda. A folga do martelo e do capacete no deve ser superior a 2,0 cm em relao s guias do equipamento. O formato do capacete dever ser adequado seo da estaca e possuir superfcie de contato plana, com encaixes com folga inferior a 1,0 cm, sendo periodicamente verificadas e corrigidas eventuais irregularidades. Suas dimenses externas devem ser compatveis com as do martelo, de forma que a carga transmitida seja centrada. A cravao normalmente executada com martelo de queda livre, devendo o peso do martelo ser, no mnimo, igual a 50% peso total da estaca, e no menor do que 10 kN. No uso de martelos automticos ou vibratrios, deve se seguir as recomendaes dos fabricantes.

C.4 CravaoO armazenamento das estacas na obra deve obedecer s prescries do fabricante para evitar o empenamento dos elementos. No caso em que a cota de arrasamento estiver abaixo da cota do plano de cravao, pode-se utilizar um elemento suplementar, denominado prolonga ou suplemento.O comprimento do suplemento deve ser limitado a 2,50 m. Para cravao de estacas atravs de terrenos resistentes podem ser empregadas pr-perfuraes. Neste caso, o eventual desconfinamento deve ser considerado pelo projetista das fundaes. De qualquer maneira a cravao final deve ser feita sem influncia deste recurso. Quando forem previstos ou observados in loco esforos significativos de trao decorrentes da cravao da estaca o sistema de cravao deve ser ajustado de modo a minimizar tais esforos e no colocar em risco o elemento estrutural. Devem tambm ser observadas as recomendaes do item 8.5 da NBR-6122.

C.5 Critrios para aceitao dos perfisO projeto deve especificar o tipo de ao. As estacas de ao devem ser retilneas, assim consideradas aquelas que apresentem flecha mxima de 0,2% do comprimento de qualquer segmento nela contido. Admitem-se nas dimenses externas das estacas metlicas, variaes mximas de 5 mm em relao aos valores nominais (altura e largura). Nas respectivas espessuras, a variao no pode ser superior a 0,5 mm em relao aos valores nominais previstos pelo fabricante.

C.6 Emendas e soldasProcedimentos para as emendas devero ser detalhados em projeto. Nas emendas com solda, o eletrodo a ser utilizado deve ser especificado em projeto, sendo compatvel com o material da estaca, e de classe no inferior que o tipo AWS E 7018 para os aos ASTM A36, A572 e aos-carbono comuns. Quando a composio qumica do ao exigir eletrodos e procedimentos de solda especiais eles devero ser especificados em projeto. O topo do elemento inferior, quando danificado, deve ser cortado at o nvel em que sua seo no apresente sinais de dano. Ateno especial deve ser dada linearidade entre os segmentos unidos.

C.7 Comprimento mnimo para aproveitamentoNa cravao por percusso ou vibrao, quando houver o aproveitamento das sobras de estacas, deve-se assegurar a ortogonalidade da seo em relao ao eixo longitudinal. Os segmentos utilizados devem ter um comprimento mnimo de 2,00 m.Isto no se aplica a estacas cravadas estaticamente.

C.8 Controle para verificao e avaliao dos serviosA nega e o repique devem ser medidos em todas as estacas ao final da cravao. Devero ainda ser registrados os diagramas de cravao em pelo menos 10% das estacas, escolhidas dentre as mais prximas aos furos de sondagem. H terrenos que tm comportamento de relaxao e outros de cicatrizao. Para sua identificao recomendada a determinao de nega descansada (alguns dias aps o trmino da cravao). A relaxao ou cicatrizao variam de poucas horas para os solos no coesivos a at alguns dias para os solos argilosos. Quando a nova nega for superior obtida no final da cravao, as estacas devem ser recravadas. Quando a nova nega for inferior obtida ao final da cravao, deve-se limitar o nmero de golpes para no causar danos estaca. Neste caso a nega originalmente especificada dever ser reavaliada.

C.9 Preparo de cabeas e ligao com o bloco de coroamento

Deve ser cortado o trecho danificado durante a cravao ou excesso em relao cota de arrasamento, recompondo-se, quando necessrio, o trecho de estaca at esta cota, ou adaptando-se o bloco. O sistema de transferncia dos esforos (de compresso, horizontais, de trao e momentos) do bloco de coroamento para as estacas metlicas dever ser estudado e detalhado juntamente com o projetista da estrutura, podendo ser atravs de chapas, fretagem, solda de vergalhes para aumento de aderncia, etc.

C.10 Registro da execuoDeve ser preenchida, para cada estaca, a ficha de controle devendo constar as seguintes informaes: a. identificao da obra e local, e nome do contratante e executor; b. data da cravao e/ou recravao, quando houver; c. identificao ou nmero da estaca, com as datas e horrio de incio e trmino da cravao; d. comprimento cravado da estaca e comprimento til das estacas; e. composio dos elementos utilizados; f. peso do martelo e altura de queda para a determinao da nega, g. suplemento utilizado, tipo e comprimento; h. caractersticas do pr-furo, quando houver; i. intervalo de tempo decorrido na cravao; j. caractersticas geomtricas da estaca; k. identificao ou nmero da estaca com datas de horrio e trmino da cravao; l. cotas do terreno e de arrasamento; m. caractersticas do suplemento utilizado, tipo e comprimento; n. desaprumo e desvio de locao; o. caractersticas e identificao do equipamento de cravao; p. negas e repiques ao final de cravao e na recravao, quando houver; q. especificao dos materiais e insumos utilizados; r. deslocamento e levantamento de estacas por efeito de cravao de estacas vizinhas; s. observaes e anormalidades de execuo.