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Ano II Número 382 Data 17.04.2013

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AnoII

Número382

Data17.04.2013

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estado de minas - economia - p. 11 - 17.4.13consUmo

Ciladas para os fãs do Rock in Rio Ingressos para o festival são vendidos de forma irregular na internet e custam até três vezes mais

que valor original Pedro Rocha FrancoA venda de quase meio milhão de ingressos em apenas

quatro horas mostra o fascínio dos fãs pelas bandas que vão se apresentar no Rock in Rio em setembro. Mas, enquanto milhares de consumidores vão conseguir realizar o sonho, outros tantos podem ficar de fora das apresentações dos ído-los. De olho nessa procura, as redes sociais se infestam de oportunistas e até sites de vendas coletivas atuam de forma irregular como se fossem cambistas modernos. Os ingres-sos podem custar até três vezes mais que o valor original, enquanto o preço dos pacotes completos sobem 2,6 vezes mais.

O site de compras coletivas Hotel Urbano é um deles. Por não ser parceiro do Rock in Rio, eles não têm autoriza-ção para comercializar ingressos. Com isso, o mais provável é que a empresa tenha comprado ingressos em nome de pes-soas físicas e agora está comercializando os tíquetes por pre-ços superiores. Pelo pacote, o interessado paga R$ 1.990 por uma diária e dois ingressos. Se comprados separadamente, os valores poderiam sair por R$ 740 – os ingressos custam R$ 260 e a diária na suíte a partir de R$ 220. Em nota, o site diz que atua “como um canal de vendas para uma agência credenciada pelo Rock in Rio e, portanto, autorizada a ven-der os ingressos do evento”. A organização do festival dis-corda da informação e diz que, inclusive, o Hotel Urbano foi notificado e pedido para que as vendas sejam interrompidas.

Até na página oficial do festival no Facebook os cam-bistas virtuais usam para anunciar a venda de ingressos. São centenas de anúncios no balcão de negócios virtual. Antes mesmo de os ingressos terem sido entregues, eles tentam lucrar sobre quem não conseguiu comprar o tíquete. Entre os anunciantes, há quem venda a entrada para um só dia por até R$ 800. O valor seria suficiente para adquirir até três in-gressos, que custaram entre R$ 130 (meia-entrada) e R$ 260 (inteira) por dia. Detalhe: tem usuários da rede social ofere-cendo até R$ 1 mil pelo dia 22, quando tocam as bandas Iron Maiden e Slayer. Em comunicado recente, a Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que a venda por valores acima do estipulado é considerado crime contra a economia popular, com pena de seis meses a dois anos, e que é feito monitora-mento constante da internet.

Devido aos anúncios, a organização do festival emitiu comunicado alertando aos fãs. O texto colocado na página principal do site diz que “pode ter gente que vai querer se aproveitar dos fãs que não conseguiram ingresso. Uma ação conjunta com a Polícia Civil do Rio de Janeiro e empresas parceiras fará ainda uma força-tarefa para detectar irregula-ridades, inibir a ação de cambistas e a venda em pontos de venda ilegítimos”. No mais, são enumeradas ações adotadas para evitar fraudes, como produção do papel usado na con-fecção dos ingressos e do sistema de operação das catracas, e é dado conselho aos interessados para evitar a compra em pontos não autorizados.

SAGA A jovem fluminense Dafiny Paloma da Silva é uma das caçadoras de ingresso. Nas redes sociais, ela insiste na compra de dois ingressos para ela e o namorado. O sonho do casal é ir ao show da banda californiana de heavy metal Avenged Sevenfold. No dia que foram abertas as vendas, ela não tinha dinheiro e o namorado se enrolou no processo de preenchimento do cadastro. “Ele vendeu camiseta, boné e até tênis para conseguir comprar. E não conseguiu. Agora temos que tentar de todo jeito”, diz, relatando a saga. No bolso, os dois têm R$ 800 para pagar pelas duas entradas, mas sabem que será preciso negociar bastante para conse-guir o feito. Para não cair em golpes, eles tentam conversar com o “cambista” antes de bater o martelo.

Uma solução pode ser procurar um dos parceiros ofi-ciais do festival para aquisição de pacotes que incluem hos-pedagem e passagem aérea ou rodoviária. A assessoria de imprensa do Rock in Rio afirma que somente as agências CVC estão no rol de parceiros e que outras empresas não têm autorização para a comercialização. A agência Viajanet está entre as autorizadas que têm ofertado pacote para o fes-tival a partir de R$ 898 em sites de compras coletivas. Os valores variam de acordo com o tipo de transporte escolhido para levar o comprador até o Rio de Janeiro. Nesse caso, segundo Marcelo Barbosa, coordenador do Procon da As-sembleia Legislativa de Minas Gerais, não há venda casada, sendo permitida a comercialização de pacotes em modelo semelhante ao adotado pelas empresas de turismo para via-gens.

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estado de minas - vrUm - p. 3 - 17.4.13seGUranÇa

Simplicidade evita morteSaiba como testar se o sistema de acionamento elétrico do vidro tem dispositivo antiesmagamento, que

retrocede o movimento se houver resistência ao fechamento Pedro CerqueiraO sistema antiesmagamento, de acordo com a legisla-

ção, não é obrigatório em todos os vidros automatizados. A Resolução 762 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determina que o sistema é compulsório em três situações: quando o acionamento do vidro for do tipo one touch (que sobe ou desce o vidro com apenas um toque); quando os vidros se fecham acionados pelo controle remoto; e quando os vidros fecham quando o veículo é trancado pela maçaneta externa.

A razão é simples: como o vidro fecha com uma for-ça considerável, o antiesmagamento evita que uma pessoa possa se machucar durante um fechamento desastroso. Foi o que aconteceu recentemente em São Bernardo do Campo (SP), onde uma mãe acionou por acidente o fechamento do carro por controle remoto. As duas filhas estavam dentro do veículo e uma delas, que estava com o corpo para fora da janela, acabou tendo o pescoço comprimido pelo vidro. O vidro não retrocedeu, mas felizmente nada de grave aconte-ceu à criança.

GARANTIA Preocupado com o incidente, o eletricista Ricardo Vaz, pai das meninas, resolveu apurar o acontecido. Ele descobriu que, ao instalar o fechamento dos vidros pelo controle remoto em seu Hyundai i30 CW como cortesia, a concessionária desativou o sistema antiesmagamento. Pior foi quando ele pediu que o sistema fosse reativado e a con-cessionária solicitou que ele assinasse um termo de respon-sabilidade abrindo mão dos quatro anos de garantia que res-tavam. De acordo com Maria Laura Santos, coordenadora

do Procon de Belo Horizonte, nesse caso a garantia não pode ser suspensa porque existe uma norma (Resolução Contran 762) que torna obrigatório o equipamento.

O TESTE Apesar de simples e até mesmo óbvio, re-comendamos que o motorista faça o teste em seu carro, já que, como aconteceu com um consumidor de São Paulo, o fechamento dos vidros pela chave foi instalado pelo con-cessionário, que desativou o módulo antiesmagamento. O procedimento é simples. Não esqueça que o vidro elétrico deve ser do tipo one touch. Você pode pegar uma caneta ou qualquer outro objeto. Acione o botão para fechar o vidro e espere até que este comprima o objeto. Se estiver tudo cer-to, o vidro deve retroceder ao encostar no objeto. Se o seu carro tiver a opção de fechar os vidros pelo controle remoto, faça o mesmo. Coloque ali o objeto e acione o comando de fechamento no controle remoto. Ele deve fechar e, depois de comprimir o objeto, retroceder. Por fim, caso seu carro feche os vidros quando você o tranca por fora pela chave, proceda o teste da mesma forma.

FROUXO De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a Resolução 762 está em análise em uma Câmara Temática da casa porque seu texto é complexo. Logo a Resolução contará com um novo texto, porém seu principal vício é não estabelecer uma punição para quem a descumpre. O artigo 3º estabelece que os fabricantes de veículos ou do componente devem obedecer a Resolução, “mantendo-se em condições de comprová-lo, quando solici-tados pelo Contran”.

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MAIS UMA Depois da Toyota, foi a vez de a Honda divulgar o cha-

mado oficial de 23.352 proprietários do Civic, 2001 a 2003, e CR-V 2002, para substituição do airbag do lado do passa-geiro. Em algumas unidades poderá ocorrer a ruptura da es-trutura do componente, caso seja acionado em colisão fron-tal de intensidade moderada a severa, possibilitando a pro-jeção de fragmentos na região interna do veículo e ocasio-nando ferimentos nos ocupantes. O recall é mundial e atinge

as marcas Honda, Toyota, Mazda e Nissan. O atendimento da Honda começa dia 22 e o agendamento pode ser feito pelo site www.honda.com.br/recall/autos ou pelo número 0800 701 3432, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. As unidades envolvidas têm a seguinte numeração de chassi: Civic 2001, de 1Z000011 a 1Z050554; 2002, de 2Z100001 a 2Z122178; 2003, de 3Z100007 a 3Z116391; CR-V 2002, de 2C200013 a 2C213677.

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