17ª estado de santa catarina 3ª sessão legislatura … · inclusive motivador, mas um momento...

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ANO LXIII FLORIANÓPOLIS, 3 DE JANEIRO DE 2014 NÚMERO 6.643 MESA Joares Ponticelli PRESIDENTE Romildo Titon 1º VICE-PRESIDENTE Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO Manoel Mota 3º SECRETÁRIO Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO Aldo Schneider PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Carlos Chiodini PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO Líder: Darci de Matos PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Ana Paula Lima PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Dóia Guglielmi DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino PARTIDO POPULAR SOCIALISTA Líder: PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE Líder: Sargento Amauri Soares COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Jean Kuhlmann Ana Paula Lima Dirceu Dresch Serafim Venzon Narcizo Parisotto Aldo Schneider COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Volnei Morastoni Gelson Merisio Aldo Schneider Marcos Vieira Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Edison Andrino Moacir Sopelsa Reno Caramori Dóia Guglielmi Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Ciro Roza Dirceu Dresch Aldo Schneider Renato Hinnig Angela Albino COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Sandro Silva Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Serafim Venzon COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Dado Cherem Maurício Eskudlark COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Angela Albino Silvio Dreveck Neodi Saretta Luciane Carminatti Renato Hinnig Antonio Aguiar Marcos Vieira COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Moacir Sopelsa - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Dirceu Dresch Narcizo Parisotto Mauro de Nadal Dóia Guglielmi COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Gelson Merisio Dirceu Dresch Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Neodi Saretta - Presidente Ciro Roza Altair Silva Dirce Heiderscheidt Edison Andrino Gilmar Knaesel COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Jorge Teixeira Darci de Matos Altair Silva Luciane Carminatti Volnei Morastoni Moacir Sopelsa Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Jorge Teixeira Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Reno Caramori Ana Paula Lima Renato Hinnig Marcos Vieira COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Altair Silva Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Jean Kuhlmann - Vice-Presidente Reno Caramori Volnei Morastoni Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Gilmar Knaesel COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Jorge Teixeira Mauro de Nadal Serafim Venzon COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Volnei Morastoni Mauro de Nadal Gilmar Knaesel COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidednte Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Altair Silva Narcizo Parisotto COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Antonio Aguiar Dado Cherem Reno Caramori Gelson Merisio Sargento Amauri Soares 17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa

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ANO LXIII FLORIANÓPOLIS, 3 DE JANEIRO DE 2014 NÚMERO 6.643

MESA

Joares Ponticelli

PRESIDENTE

Romildo Titon 1º VICE-PRESIDENTE

Pe. Pedro Baldissera 2º VICE-PRESIDENTE

Kennedy Nunes 1º SECRETÁRIO

Nilson Gonçalves 2º SECRETÁRIO

Manoel Mota

3º SECRETÁRIO

Jailson Lima 4ª SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNO

Aldo Schneider

PARTIDOS POLÍTICOS

(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Valmir Comin

PARTIDO DO MOVIMENTO

DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Carlos Chiodini

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO

Líder: Darci de Matos

PARTIDO DOS TRABALHADORES

Líder: Ana Paula Lima

PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Dóia Guglielmi

DEMOCRATAS Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL Líder: Angela Albino

PARTIDO POPULAR SOCIALISTA

Líder:

PARTIDO SOCIALISMO E

LIBERDADE Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Jean Kuhlmann Ana Paula Lima Dirceu Dresch Serafim Venzon Narcizo Parisotto Aldo Schneider

COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Volnei Morastoni Gelson Merisio Aldo Schneider Marcos Vieira Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Edison Andrino Moacir Sopelsa Reno Caramori Dóia Guglielmi Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Ciro Roza Dirceu Dresch Aldo Schneider Renato Hinnig Angela Albino

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Sandro Silva Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Serafim Venzon

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Dado Cherem Maurício Eskudlark

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Angela Albino Silvio Dreveck Neodi Saretta Luciane Carminatti Renato Hinnig Antonio Aguiar Marcos Vieira COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Moacir Sopelsa - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente José Nei A. Ascari Dirceu Dresch Narcizo Parisotto Mauro de Nadal Dóia Guglielmi COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Gelson Merisio Dirceu Dresch Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Neodi Saretta - Presidente Ciro Roza Altair Silva Dirce Heiderscheidt Edison Andrino Gilmar Knaesel COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Jorge Teixeira Darci de Matos Altair Silva Luciane Carminatti Volnei Morastoni Moacir Sopelsa Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Jorge Teixeira Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Sargento Amauri Soares Reno Caramori Ana Paula Lima Renato Hinnig Marcos Vieira

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Altair Silva Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Jean Kuhlmann - Vice-Presidente Reno Caramori Volnei Morastoni Edison Andrino Dirce Heiderscheidt Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Jorge Teixeira Mauro de Nadal Serafim Venzon

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Volnei Morastoni Mauro de Nadal Gilmar Knaesel

COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidednte Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Carlos Chiodini Altair Silva Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos - Presidente Ana Paula Lima - Vice-Presidente Antonio Aguiar Dado Cherem Reno Caramori Gelson Merisio Sargento Amauri Soares

17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA

3ª Sessão Legislativa

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 03/01/2014

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação e distribuição.Coordenador, em exercício: NereuBahia Spinola Bittencourt

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição e revisãodas atas das sessões ordinárias,especiais, solenes e extraordinárias.Coordenadora: Rita de Cassia Costa

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Francisco CarlosFernandes Pacheco

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neve s

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIIINESTA EDIÇÃO: 20 PÁGINAS

TIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

Publicações DiversasAudiência Pública .....................2Portarias..................................14

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

AUDIÊNCIA PÚBLICAAgropecuários; Raul Zucatto, presidente da Associação dosEngenheiros Agrônomos de Santa Catarina, Aeasc.

Feito este registro quero, mais uma vez, cumprimentar atodos. Quero dizer, Deputado Saretta e Deputada Ana Paula, que fiqueimuito feliz quando cheguei ao auditório, pois tive a felicidade deconviver com estes profissionais durante toda a minha vida, primeirocomo agropecuarista, mas também como Parlamentar, masespecialmente quanto tive a oportunidade de ter sido Secretário deEstado da Agricultura de Santa Catarina.

ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA PROMOVIDA PELA COMISSÃO DEAGRICULTURA E POLÍTICA RURAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DOESTADO DE SANTA CATARINA PARA DEBATER A CRIAÇÃO DACARREIRA DE FISCAL AGROPECUÁRIO, REALIZADA NO DIA 29 DEOUTUBRO DE 2013, ÀS 17H, NO PLENARINHO PAULO STUARTWRIGHT DA ALESC Quero deixar registrado aqui que foi um prazer muito grande,

e que se a gente conseguir viabilizar e fazer alguma coisa para obenefício da agricultura no Estado, foi porque estes profissionaisestiveram juntos. Foi uma passagem que me gratifica muito, ereconheço o grande trabalho que todos vocês prestam ao agronegócio,à agricultura de Santa Catarina. Vi aqui muitos amigos, os quais eu nãovia há algum tempo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -Senhoras e senhores, quero cumprimentar a todos, cada um e cadauma, e agradecer a presença de todos vocês.

Vou proceder à formação da mesa desta audiência públicaem que vamos tratar a respeito da criação da carreira de fiscal estadualagropecuário, de proposição da Deputada Estadual Ana Paula Lima, aquem convido a tomar assento à mesa. A proposição da Deputada AnaPaula foi aprovada por todos os membros da Comissão de Agricultura.Também convido a tomar assento o Deputado Estadual Neodi Saretta,Presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa;Francisco Saraiva da Silva Junior, presidente da União Nacional dosFiscais Agropecuários; Luiz Claudio Todeschini, presidente daAssociação dos Fiscais Estaduais Agropecuários de Santa Catarina,Afea SC; Moacir Tonet, presidente do Conselho Regional de MedicinaVeterinária de Santa Catarina; Priscila Paganini Ferrari, assessorajurídica da Cidasc; Airton Spies, Secretário Adjunto de Estado daAgricultura e da Pesca de Santa Catarina. (Palmas.)

Esta audiência foi solicitada pela Deputada Ana Paula Lima,como eu já disse no início, e teve a aprovação de todos os membros daComissão de Agricultura e de toda esta Casa.

Eu queria conduzir alguma coisa, pedindo que até as19h30min nós pudéssemos concluir, e até lá teremos duas horas paradebater. Nós vamos abrir primeiramente a palavra aos DeputadosSaretta e Ana Paula, depois poderemos ouvir os representantes dasassociações, dos fiscais de Santa Catarina e do Brasil, e depois aassessora jurídica da Cidasc, assim como o Moacir Tonet, presidentedo Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina.

Passo a palavra à Deputada Estadual Ana Paula Lima.Também quero registrar a presença de Marcos Martini,

presidente da Associação dos Bananicultores do Município de Corupá,Asbanco; Aldair Kozuchovski, assessor parlamentar, representando oDeputado Estadual Jailson Lima; Olices Osmar Santini, representando opresidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo; Darci Cavalheiro Junior,diretor-executivo da Associação dos Produtores de Sementes e Mudasdo Estado de Santa Catarina, Aprosesc; Jorge Jacinto Caxisto, FiscalFederal Agropecuário do Ministério da Agricultura; Roni Barbosa, diretorde Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura e da Pesca doEstado de Santa Catarina; Lúcia Cimolin, vice-presidente da Associaçãodos Fiscais Estaduais Agropecuários de Santa Catarina, Afea SC;Vlademir Gazoni, diretor-presidente do Sindicato dos EngenheirosAgrônomos de Santa Catarina, Seagro; Ari Geraldo Neumann, chefe degabinete da Presidência do Crea-SC, representando o presidente doCrea SC, Carlos Alberto Kita Xavier; Jorge Dotti Cesa, engenheiroagrônomo, diretor de comunicação e imprensa do Sindicato dosEngenheiros Agrônomos de Santa Catarina; Eugênio Terêncio, repre-sentando o Deputado Estadual José Milton Scheffer; Serafim Castro daCosta, delegado estadual do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais

A SRA. DEPUTADA ESTADUAL ANA PAULA LIMA - Muitoobrigado, Deputado Moacir Sopelsa, em seu nome cumprimento osdemais integrantes da mesa e o público presente.

Senhor Presidente, quero lamentar a ausência do presidenteda Cidasc, que não respeitou primeiramente os funcionários da Cidasc,que estão aqui discutindo um assunto tão importante que diz respeito àcarreira dos fiscais agropecuários. (Palmas.)

E a outra, senhor Presidente, lamentar a ausência - meperdoe senhora Priscila - do presidente, o senhor Enori Barbieri, ea falta de respeito com o Parlamento catarinense, afinal estaaudiência pública já está marcada há algum tempo, e quero fazerreferência à solicitação que fiz à Comissão de Agricultura,presidida pelo Deputado Moacir Sopelsa, que prontamente marcouesta audiência, justificado já o respeito que ele tinha aos senhorese às senhoras. Se nós estamos hoje aqui, é graças ao DeputadoMoacir Sopelsa, que disse: “Deputada, nós vamos ouvir sim, pois éde interesse do Estado de Santa Catarina e do Parlamentocatarinense”; porém, infelizmente não é de interesse dapresidência da Cidasc, pois não está presente aqui o presidente

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Enori Barbieri, e acho que temos que encaminhar um documento,uma moção à Cidasc, lamentando a ausência do presidente nestaCasa.

deixar de estar presente, pois nesses últimos dias estivemosconversando muito sobre esse assunto.

Acho que este momento é importante para poder efetiva-mente discutir alternativas à adequação dessa situação atual dosistema de defesa agropecuário de Santa Catarina. Pela asinformações que nós temos, na Federação tem cerca de vinte Estadosque já passaram por essa adequação, em Santa Catarina, quenormalmente a gente entende como um Estado que está na vanguardadas grandes questões, um Estado produtor, um Estado com grandespotencialidades e nesse caso específico ainda não conseguiu resolverisso.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -Alguém está representando o Secretário da Agricultura aqui nestaaudiência pública?

(Manifestação fora do microfone - o Secretário está na casa,no gabinete do Deputado, e está a caminho desta audiência pública)

A SRA. DEPUTADA ESTADUAL ANA PAULA LIMA - Estamosaguardando ele, por isso que não o mencionei ainda, vou esperar,diante da grandiosidade e da importância deste tema, senhores Depu-tados, pois veio a este Parlamento a solicitação, através do presidente,senhor Luiz Claudio, para que a gente pudesse abrir o Parlamento paraouvir as reivindicações desta categoria que faz um trabalho exemplar,digno, de respeito ao Estado de Santa Catarina.

Então é importante e eu acho que esse debate pode serinclusive motivador, mas um momento importante para buscarmosalternativas e soluções.

Parabenizo a Comissão de Agricultura e também aproponente Deputada Ana Paula, pela rapidez desta audiência. Ao longodesses dias também tivemos uma série de contatos com colegas devocês que colocavam isso em questão.

Mas segundo a Associação, existe uma lacuna na nossaLegislação com os fiscais agropecuários da Cidasc, que não possuemainda os cargos estabelecidos em lei; assim, eles executam suasfunções de forma irregular. Existe ainda a parceria do governo doEstado com o Sindicarne, através do Instituto Icasa, que atua commédicos veterinários, suprindo a falta de médicos veterinários públicos,o que comprova uma terceirização na inspeção de produtos de origemanimal, sendo que isso é vedado pela Lei.

Então, nos colocamos à disposição também o nosso gabineteno que pudermos auxiliar nessa luta conjunta e com certeza vamosbuscar uma alternativa. Acho que Santa Catarina que é exemplopositivo em tantas outras coisas, inclusive nesse cuidado da DefesaSanitária, naquilo que nós já avançamos num Estado livre de febreaftosa, de uma série de outras questões, não podemos ficar navanguarda, na regularização do sistema de defesa agropecuária deSanta Catarina, inclusive na relação com os servidores na questão decomo vocês colocam na própria carreira do Fiscal Agropecuário que éfundamental e esse é o ponto- chave que nos une nesta noite.

Segundo também o nosso entendimento, as atividadesdelegadas à Cidasc são atividades típicas de Estado, portanto sópodem ser executadas por órgão da administração pública; portanto,pela Cidasc e pelos fiscais agropecuários. Inclusive já existem açõesjudiciais que questionam esta situação, que inclusive podem prejudicaro Estado de Santa Catarina. Então estamos à disposição, como eu disse, embora com

outras atividades paralelas vamos esticar o máximo que pudermosaqui, mas estaremos acompanhando esta reunião.

Santa Catarina, através do trabalho incansável dos fiscaisagropecuários, conquistou o status sanitário invejável, sendo o únicoEstado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação; livre da pestesuína clássica e da peste suína africana, inclusive já exportamos para oJapão, que são rigorosos nesta questão. [Taquígrafo-Revisor: EduardoDelvalhas dos Santos]

Muito Obrigado! (Palmas.)O SR. PRESIDENTE ((Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -

Obrigado, Deputado Neodi Saretta, tenho certeza que podemos contarcom V.Exa. para eleger o melhor trabalho possível neste setor.

O único Estado brasileiro que não tem a necessidade devacinação contra a brucelose e outras. Essa condição permite aconquista de mercados internacionais e o aumento das receitasestaduais.

Convido para fazer parte da mesa o senhor Airton Spies,Secretário Adjunto de Estado da Agricultura e da Pesca de SantaCatarina, representando o Secretário de Agricultura João Rodrigues. Eregistro, com muito prazer, a presença do senhor Raul Zucatto,presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos de SantaCatarina, nosso amigo.

Então é preciso - e por isso, essa audiência pública, senhorPresidente - valorização, respeito e o acesso às condições necessáriaspara o efetivo exercício profissional dos Fiscais da Agropecuária doEstado de Santa Catarina que são vinculados à Cidasc.

Deputada Ana Paula, quando eu assumi a Secretaria daAgricultura, o Zucatto era presidente do Sindicado dos Funcionários eele tinha uma Kombi e quando faziam greve, eles colocavam lá osautofalantes e eu disse para eles que durante o meu mandato deSecretário eles não iriam usar a Kombi. E o Zucatto falou: bom, mandeibotar pneu novo, e reformei a Kombi. E ficou reformada, não é? Vocêsforam parceiros e nós nunca usamos a Kombi. (Risos da plenária).

Na noite de hoje, estamos aqui para ouvir os trabalhadoresda Cidasc; o governo do Estado, através do Secretário Adjunto, queestá nesta Casa e vai vir nesta audiência e também a senhora Priscilaque está aqui representando o senhor Enori Barbieri. Nós precisamossaber quais as ações que o governo do Estado está tomando, visando aregularização da situação funcional dos trabalhadores da Cidasc e aconsequente valorização.

É bom fazer umas brincadeiras para descontrair.Neste momento, Deputada Ana Paula, gostaria que V.Exa.

conduzisse esta audiência pública?Há também, senhores parlamentares e público aqui presente,parece que o governo está se organizando, formando uma novaagência. Eu estava comentando com o senhor Luiz Cláudio Todeschinique este Parlamento ainda não tem conhecimento oficial disso. Porisso, a importância também de estarmos aqui ouvindo representantesdo governo do Estado para ver se isso é verídico mesmo. E para quepossamos nos pronunciar, enquanto parlamentares, em defesa dapopulação catarinense, principalmente essa categoria que faz umtrabalho exemplar para o Estado de Santa Catarina dando condiçõesinclusive de exportações que isso muito nos honra.

(A Deputada Estadual Ana Paula Lima abre mão de presidir aaudiência.)

Então vamos começar concedendo a palavra o doutorFrancisco Saraiva da Silva Junior, presidente da União Nacional dosFiscais de Agropecuária.

O SR. FRANCISCO SARAIVA DA SILVA JUNIOR - Boa- tarde atodos!

Gostaria de cumprimentar o Deputado Moacir Sopelsa,Presidente da Comissão de Agricultura, muito nos honra poder estarnesta audiência pública, que é um fato histórico para a defesaagropecuária do Estado de Santa Catarina; a Deputada Ana Paula Lima,autora desta proposta; Deputado Neodi Saretta; o senhor Airton Spies,Secretário Adjunto; o Luis Claudio Todeschini, presidente da Associaçãodos Fiscais do Estado de Santa Catarina, esse combatente lutador enosso companheiro, a quem eu peço uma salva de palmas (palmas daplateia); o Moacir Tonet, nosso presidente do Conselho de MedicinaVeterinária; a doutora Priscila Ferrari, representante da Cidasc; todosos companheiros e companheiras em nome do nosso companheiroDiogo da Cidasc, que também é um forte combatente, que viveurecentemente a história da Cidasc, ele acompanhou o nosso colegaGuilherme Takeda, e sofreu um assédio violento que gerou umamanifestação de todas as entidades nacionais, emitindo nota derepúdio ao que ocorreu com o nosso servidor da Cidasc em plenoexercício de suas atividades. Gostaria também de fazer uma saudaçãoespecial ao nosso companheiro da Anffa Sindical, Serafim; do SindicatoNacional dos Fiscais Agropecuários, que também apoia integralmente aluta dos fiscais estaduais e principalmente dos colegas e companheirosda Cidasc e da Anffa.

Senhor Presidente, neste primeiro momento, seria isso o quetinha para manifestar-me, já agradecendo ao senhor que foi ágil namarcação dessa audiência pública.

Muito obrigada. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE ((Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -

Obrigado à Deputada Ana Paula Lima, eu agradeço também suaspalavras.

Lamento que não esteja presente aqui o nosso presidente daCidasc, esta audiência pública diz muito a respeito das ações daCidasc, com todo respeito que temos aqui pela assessora jurídica daCidasc, doutora Priscila, tenho certeza que a doutora Priscila vai nostrazer muitas informações, mas que, não tenho dúvida nenhuma, nósteríamos todo o prazer e todo orgulho de receber aqui o presidentedessa empresa que para nós é uma empresa de muito conceito e comodisse a Deputada Ana Paula Lima em sua grande contribuição àquiloque o status Sanitário de Santa Catarina e ao crescimento e grandezado agronegócio para nós.

Com a palavra o senhor Deputado Estadual Neodi Saretta .O SR. DEPUTADO ESTADUAL NEODI SARETTA - Cumprimento

o Presidente da Comissão da Agricultura, Deputado Moacir Sopelsa; aproponente desta audiência, Deputada Ana Paula Lima; todos osmédicos veterinários e todas as médicas veterinárias; engenheirosagrônomos, que fazem aqui o nosso público maior; do senhor LuizCláudio Todeschini, presidente da Associação dos Fiscais EstaduaisAgropecuários de Santa Catarina; representante da Cidasc; repre-sentante do Estado, enfim, sintam-se todos para a brevidade do tempodevidamente cumprimentados, respeitosamente.

A Unafa, senhor Presidente, é a União Nacional dos FiscaisAgropecuários, ela tem a missão primordial de promover a união, ofortalecimento e a valorização da fiscalização agropecuária nacional.

Nós estamos presentes, hoje, em um diálogo aberto,permanente com 26 Estados da Federação, apenas o Estado deSergipe na atualidade, nós ainda não temos um contatoformalizado, então esses 26 Estados da Federação, todos elespossuem atividade fiscal agropecuária. [Taquígrafa-Revisora: DulceMaria da Costa]Agradeço de poder estar aqui neste momento, embora não

membro da Comissão da Agricultura, pois presido outra Comissão, masfiz questão de estar aqui pelo menos nesse primeiro momento, em facedas atividades paralelas estamos tendo na Casa, mas não poderia

Alguns ainda não apresentam a carreira de fiscal, né?Então, a Unafa hoje congrega todos esses profissionais e temosum parceiro que é extremamente importante, que é a Anffa

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 03/01/2014

Sindical, o Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários,ligado ao Ministério da Agricultura.

que avançar porque a questão da carreira do fiscal agropecuárioestadual está inteiramente interligada com a de fiscal federal, porqueuma atividade depende da outra. Assim como os Municípios, osMunicípios num futuro próximo através do SISBI que está integrado aosistema SUASA, que é o SUS do sistema agropecuário, exige nanormativa da legislação do SUASA que se tenha profissionais decarreira para exercer as atividades de fiscalização. Então éimportantíssimo que nós tenhamos a carreira de fiscal agropecuárioaqui no Estado de Santa Catarina não apenas por uma questão deremuneração, mas, sim, por uma questão estratégica do Estado.

Gostaria de fazer uma referência especial à Deputada AnaPaula pela iniciativa desta audiência pública, que tem sido umaferramenta hoje que nós estamos utilizando em vários Estados. Járealizamos audiência pública no Estado de Minas Gerais, do Ceará, daParaíba. Nós estivemos negociando na Assembleia do Espírito Santo.Então, muito nos honrou receber o convite para estar presente aqui naAssembleia Legislativa de Santa Catarina, que é a Casa do Povo catari-nense. Isso muito nos honra, honra todos os fiscais agropecuários,todos os servidores envolvidos na fiscalização estadual agropecuária. E aqui eu cito o meu Estado, o Maranhão. Recentemente, o

governo do Estado criou, fez uma reforma administrativa, onde dividiuos cargos ocupacionais em quatro grandes grupos, e a atividade defiscalização agropecuária faz parte da atividade estratégica. Estádefinido lá um grupo estratégico, e no grupo estratégico estão osfuncionários do meio ambiente lá da Secretaria de Meio Ambiente, quesão analistas ambientais e fazem uma atividade importantíssima; osfiscais da Receita estadual; e nós da fiscalização agropecuária além daCorregedoria. Então, isso deu um salto de qualidade e de motivaçãopara nós muito grande, não pela questão financeira, nós não temosnem isonomia com eles, mas por termos esse reconhecimento doEstado, o que é importantíssimo.

Este ano também nos lançamos a Frente Parlamentar emDefesa da Fiscalização Agropecuária no Congresso Nacional. EssaFrente Parlamentar foi lançada no mês de junho, onde tivemos apresença dos nossos companheiros aqui do Estado de Santa Catarina etemos tido sucesso com a Frente Parlamentarem Defesa daFiscalização Agropecuária.

Recentemente, sábado, dia 26, eu participei junto com oscompanheiros da Anffa Sindical, com o Deputado Lourival Mendes,Presidente da Frente, com o Deputado de São Paulo, José Mentor, deuma audiência pública para tratar sobre a PEC 147, lá na SFA(Superintendência Federal de Agricultura), em São Paulo. Essa PEC trazuma inovação muito grande. Na verdade, o fiscal agropecuário federalnão faz parte ainda do texto da PEC, que trata dos auditores fiscaisfederais e dos fiscais da Receita Federal. Nós estamos pedindo ainclusão no texto dos fiscais federais, o que abre margem para que, namesma redação, os Estados legislem na mesma direção com relação àremuneração desses profissionais. Então, houve um sucesso muitogrande.

Então, nós, da Unafa, pregamos a valorização profissionalnão só em nível de salário. Infelizmente, em alguns Estados o salário épéssimo. Não é o caso aqui de Santa Catarina, nós temos querespaldar e fazer esse registro. O Estado de Santa Catarina apresentaum dos melhores salários, viu Deputado Moacir! Hoje pagos. O segundoEstado que melhor paga hoje os fiscais agropecuários é o Estado deSanta Catarina. Então nós não estamos aqui para estar jogando pedraem ninguém, mas para reconhecer e parabenizar a visão estratégicadesse governo que tem dado sequencia a essa politica importante.

Agora, em Brasília, está sendo debatido na Comissão deConstituição e Justiça - antes de começar aqui eu liguei para saber setinha alguma posição concreta dessa reunião, mas a reunião está emcurso, eu ainda não tenho uma posição para antecipar aqui para assenhoras e os senhores. Então, nós temos trabalhado e auxiliado osEstados na negociação com o governo.

Então dentro desse processo de valorização que está namissão primordial da Unafa, nós defendemos a criação das carreirasestaduais; a estrutura física com número de escritórios suficientes paraatender as demandas geradas pelos produtores e criadores; móveis eequipamentos utilizados pelos escritórios, nós fizemos umlevantamento nas 26 Unidades da Federação, e 60% dos Estados nãotem equipamento, móveis e material de expediente suficientes para arealização dos trabalhos. Então, às vezes, se pensa numa estrutura tãobonita e tão dinâmica e falta papel e tinta. Isso é inadmissível num Paíscomo o nosso que tem um setor agropecuário fortíssimo e que produztantas riquezas para o País. Sistema de informática, veículos,combustível, estrutura laboratorial para as analises fiscais, porque nósprecisamos desse suporte laboratorial, legislação.

Temos participado de algumas greves, como agora estivemosatuando fortemente lá na greve do Estado do Pará, na greve do Estadodo Piauí, na greve de Goiás, é uma pena quando culmina umanegociação na greve. E é isso que nós estamos tentando hoje aqui,nobre Deputada Ana Paula, é abrir esse canal, esse diálogo com ogoverno, e daí eu vejo que a Assembleia exerce um papel fundamentalnesse processo.

E como encaminhamento, já antecipando, eu gostaria deencaminhar com a mesa, com o Deputado Moacir e com a DeputadaAna Paula, que seja montada uma comissão após esta audiênciapública, uma comissão tripartite onde seja discutido esse assunto dacarreira mais a fundo. Por que é de extrema impor tância!

Aí eu faço uma solicitação especial a esta Casa, asdemandas vindas do setor agropecuário e o termo de legislação quesempre dão o procedimento correto, concurso público e capacitação.Hoje temos um déficit, e não é diferente aqui no Estado de SantaCatarina, de mais de 100% de profissionais. Segundo dados daassociação, precisaríamos hoje do dobro de profissionais para realizaras atividades, isso considerando a demanda de hoje. Então, é outrademanda, é outra questão extremamente importante que eu creio quedepois da criação do cargo, deve vir logo na sequencia a questão doconcurso público, assim como está fazendo agora o Estado do RioGrande do Sul. Eu estive lá na Expointer e tem sido uma bandeiranossa, no Rio Grande do Sul, a questão do concurso público.

Hoje o nosso País, o Brasil possui 5.179 fiscais estaduaisagropecuários; destes 359 estão aqui no Estado de Santa Catarina;7%, 6,93% de todo o quadro nacional estão lotados aqui no Estado deSanta Catarina. É importante destacar que coincidentemente o PIB deSanta Catarina apresenta a sétima economia do País. Então, nós temos7% de fiscais estaduais agropecuários, é uma coincidência, mas umacoincidência boa, e Santa Catarina apresenta a sétima economia,pautada em cima de um PIB eminentemente agropecuário.

Segundo dados que nós levantamos 49% do PIB são oriundosdireta ou indiretamente do setor agropecuário. Quer dizer, se fizermosuma conta simples, 160 bilhões, que é o PIB, isso corresponde a 78bilhões oriundos da agropecuária. Então, o trabalho da fiscalizaçãoagropecuária aqui no Estado de Santa Catarina exerce o papelfundamental na arrecadação do Estado e na geração de emprego erenda.

Muitos colegas daqui, viu Deputado Moacir! A Cidasc vaiperder muitos profissionais daqui para o Rio Grande do Sul. Isso épreocupante porque muitos colegas que estão na fronteira - antes decomeçar eu estava ali fazendo umas anotações e ouvi os companheirosaqui falando que iriam fazer o concurso do Rio Grande do Sul. Isso mepreocupou porque são profissionais que conhecem este Estado napalma da mão, entendeu? Que tem toda uma capacitação dada pelaCidasc e corre o risco do Estado de Santa Catarina perder essesprofissionais, com tanta bagagem, com tanto conheci mento.

Não é a toa que mais de cem mil empregos, mais de cem milpostos de trabalho são oriundos da atividade de fiscalizaçãoagropecuária. Por que eu afirmo que é oriundo da fiscalizaçãoagropecuária? É porque toda a produção agropecuária de SantaCatarina passa pelas mãos do fiscal agropecuário e dos agentes dafiscalização agropecuária deste Estado (palmas). Então, nada maisjusto...

Então, é importante nós fazermos esse registro e dizer quetoda essa estrutura que eu citei, se bem planejada, bem trabalhada,culminará com um serviço público de qualidade, que foi o que nósvimos recentemente nessas manifestações pelo Brasil a fora. E o quenós queremos, Deputada Ana Paula, nada mais é do que prestar umserviço de qualidade; termos a nossa carreira reconhecida; termos umaestrutura para trabalhar, para que possamos honrar cada centavo pagopela sociedade catarinense que merece um serviço de qualidade. Essesprofissionais estão comprometidos com os criadores, com osprodutores e com todo o público da Cidasc. [Taquígrafa-Revisora:Sabrina Schmitz]

O Deputado José Mentor lá na audiência de sábado, lá emSão Paulo, afirmou com muita propriedade: a saúde é de extremaimportância para o desenvolvimento do País, educação não temcomparação, só que todos esses processos têm que ser custeadoscom recursos! E esses recursos vêm de onde? Vem das atividades defiscalização, porque nós estamos legitimando todos esses processos.

O Estado de Santa Catarina hoje é uma potência na produçãode suínos, de frangos, graças a esses profissionais, aos fiscaisestaduais agropecuários, aos agentes que trabalham na fiscalização,aos fiscais federais, porque é uma rede, é um conjunto que trabalhainterligado e necessita ser valorizado. E esse processo de valorizaçãoinclui o reconhecimento da carreira, Deputado Moacir. Hoje vinte Es-tados possuem a carreira de fiscal agropecuário e sete Estados aindanão, são eles: o Estado de Santa Catarina, o Estado de São Paulo, oEstado do Rio de Janeiro, o Estado do Espírito Santo, o Distrito Federal,Sergipe e Acre. E todos esses Estados estão trabalhando ativamentepara consolidar a carreira.

Então, para finalizar, eu irei fazer a leitura de um texto de umcompanheiro nosso da Cidasc, o Clovis Thadeu Rabello Improta .

O doutor Improta tem 35 anos de Cidasc, é uma pessoaconhecidíssima em todo o País, principalmente na área da educaçãosanitária, inclusive hoje está no Estado do Maranhão, onde se inicia oEnesco, que é o Encontro Nacional de Educação Sanitária eComunicação.

Vou ler o texto. (Passa a ler.)“As conquistas sanitárias do Estado de Santa Catarina têm

possibilitado o acesso a mercados mundiais de primeira linha, quepagam melhores preços para os produtos catarinenses. Isso foiconquistado pelo suor, sangue e lágrima dos profissionais sanitaristascatarinenses. O mínimo que o governo estadual pode fazer por essesprofissionais é respeitá-los e dar as condições necessárias para o seuexercício profissional.

O Estado de São Paulo, que é um Estado que é referênciapara todo o País, nós recentemente, no mês passado, ressuscitamos osindicato paulista que tem como principal bandeira agora a questão dacarreira. O sindicato que estava desativado nós reativamos e é umsindicato que vai brigar porque nós não podemos retroceder, nós temos

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03/01/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 5

Dei 35 anos da minha vida profissional para alcançar essascondições de único Estado brasileiro livre de febre aftosa semvacinação, livre de Peste Suína Clássica e Africana, livre da Doença deAujeszky, único Estado brasileiro onde não há necessidade devacinação contra brucelose, dado os baixos índices de prevalênciadessa doença.

Pois bem, quando eu recebi o e-mail da Simone, eu ainda nãohavia visto esse convite e enviei para todos os nossos colegas omesmo e-mail. Bom, falta de liberação não era, só falta de vontade.Recebemos posteriormente, às 16h19min do dia 24, mais um e-mail:retificação de convite. O texto: a diretoria da Cidasc retifica o convitepara entrega de Medalha de Mérito Funcional Alice Guilhon GonzagaPetrelli, que é somente para os colaboradores lotados no escritóriocentral de Florianópolis, sendo que ao término da solenidade deverãoretornar ao trabalho. É lamentável! [Taquígrafa-Revisora: Siomara G.Videira]

Cabe aos governantes proporcionarem as melhores condiçõespara o corpo de profissionais que nos substituirá na tarefa de manteressas conquistas sanitárias. Caso contrário, a decadência do serviçodeterminará o ressurgimento de doenças já erradicadas. Tudo isso como agravante que devido ao fato de não vacinarmos mais os nossosanimais, a introdução de uma doença dessas será uma situaçãocalamitosa, devido à falta de memória imunológica do rebanho, o queproporcionará uma situação de epidemia incontrolável.

Além disso, eu preciso registrar mais uma situação, e nãotemos aqui representantes da regional de Chapecó. Chapecó é umaregião bastante populosa em termos de fiscais agropecuários, pois hámuita concentração do agronegócio. Lá, o que aconteceu?

Acontecendo isso, a perda desses mercados já conquistadosserá o primeiro prejuízo que o Estado enfrentará, seguindo por umaperda de receita e uma crise econômica fabulosa, já que 49% do PIBestadual tem origem direta ou indireta no setor agropecuário.”

Vou ler com a autorização da colega Kátia Mendonça, queenviou um e-mail ao seu gerente, que é o procedimento que se faz,solicitando banco de horas. Passa a ler: “Prezado gerente, solicito fazeruso das minhas horas a compensar nos dias 29 de outubro, próximaterça-feira, e no dia sete de novembro, quinta-feira da semana seguinte.Desde já agradeço”. A resposta do gerente João Luis Goulart Nunes:“Prezada Kátia, no dia 29 não será possível a liberação do banco dehoras. Dia sete, ok”.

E eu quero passar aqui um vídeo de dois minutos, que umacolega nossa da Cidasc produziu, Deputado Moacir, e pediria que osenhor autorizasse, para que eu possa concluir as minhasconsiderações.

(Procede-se à apresentação de vídeo contendo imagens deanimais atingidos pela febre aftosa .)

Eu recebi uma mensagem de texto da nossa colega Kátia, umpouco antes de iniciar a audiência, desejando a todos sucesso e força.Tenho certeza que muitos colegas não puderam vir por este e poroutros impedimentos, estão conectados conosco, ligados e mandandopensamentos positivo.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -

Passo, agora, a palavra ao senhor Luiz Cláudio Todeschini, presidenteda Associação dos Fiscais Estaduais Agropecuários de Santa Catarina(Afeasc).

Farei brevemente um histórico, que nos parece ser primordial,sobre a necessidade da criação do cargo de fiscal estadualagropecuária em Santa Catarina. Para isto, precisamos lembrar echamar a atenção de como é feito aqui no Estado. Vou falar da Cidasc,que é a empresa que trabalhamos e a qual acessamos através deconcurso público. Não sei a história de cada um, mas eu sempredesejei trabalhar na Cidasc. Fiz o concurso em 2006 e fui chamadosomente em 2010, desde então faço parte desse quadro e como todosnos empenhamos diariamente, temos algumas decepções, mas semprecom a Cidasc na cabeça.

O SR. LUIZ CLÁUDIO TODESCHINI - Boa-noite a todos.(Cumprimenta os componentes da mesa e os demais presentes. )

Quero dizer que as imagens que acabamos de ver nenhum denós aqui conhece. Nós trabalhamos com defesa agropecuária e jamaisvimos um sintoma de febre aftosa, e se Deus quiser jamais veremos nonosso Estado.

Para quem não conhece a doença, essas imagens podemparecer exagero, mas elas não são. Como bem escreveu Clovis Improta,caso haja o ingresso do vírus no Estado, a situação será calamitosa,pois o nosso rebanho não tem memória imunológica. Essa doença é amaior barreira sanitária no mundo. Vende-se tudo, desde que não hajafebre aftosa. Galinha? Se houver febre aftosa, não vende. Então, o quenós vimos aqui alertar é que o risco existe e nós precisamos, sim,reforçar a nossa estrutura. O trabalho conquistado pelos nossosantecessores foi árduo, valente e nós só temos que ter orgulho detrabalhar nessa empresa, e lutamos diariamente para manter os bonsserviços.

Sei que se alguém for fazer concurso em outros Estados éporque as condições não são as ideais e, como bem lembrou o Saraiva,um profissional treinado e preparado, é uma perda irreparável.

A Cidasc, Companhia Integrada para o DesenvolvimentoAgropecuário de Santa Catarina, é responsável no Estado Catarinensepara desenvolver os trabalhos de defesa agropecuária, que sãodelegados pelo Ministério de Agricultura e Abastecimento à Secretariade Estado de Agricultura e da Pesca de Santa Catarina. Ressalto que aCidasc é uma empresa pública de direito privado e esta é uma situaçãoúnica no Brasil; e esta situação por ser assim dá margem a váriascontestações jurídicas de seus atos e provocam um número de açõesjudiciais desnecessárias que oneram a empresa.

Tenho aqui também a lamentar o descaso, e sou obrigadoa me referir ao presidente da Cidasc desta forma, porque desde afundação da Afea, em 2010, nós buscamos sempre a conversa etratar do assunto de forma que ele seja esmiuçado e vá adiante,mas infelizmente não obtivemos a anuência do presidente Enori,tanto que para desenvolver o nosso trabalho nós não temosliberação de ponto de nenhum membro da Afea. Nossa associaçãonão é reconhecida e eu, como presidente, assim como a Lúcia, nasua época, ou qualquer outro membro, quando precisa viajar,trabalha em banco de horas, gastando o banco de horas notrabalho, o que poderia ser gasto em lazer, mesmo não sendo umtrabalho de ganho pessoal, pois nós aqui trabalhamos em prol dasanidade agropecuária catarinense. (Palmas.)

No ano passado o Presidente Enori Barbieri enviou um texto“Cidasc Novos Rumos”, que aponta a criação de uma agência noEstado. Esta possibilidade nos preocupa imensamente, pois nós queingressamos através de concurso público para realizar defesaagropecuária somos os legítimos fiscais estaduais agropecuários esempre realizamos os trabalhos de fiscalização, não importa se anossa função está agente técnico de nível superior.

As conquistas sempre tão divulgadas pelo governo Estadual,que deram ao Estado um status sanitário agropecuário diferenciado,que tem a classificação de o único Estado brasileiro livre de febreaftosa sem vacinação como a sua maior conquista, propiciam que osprodutos alimentícios produzidos no Estado, principalmente suínos eaves, sejam aceitos nos mercados mais exigentes do planeta. Hoje omundo globalizado, as barreiras políticas e comerciais dão lugar àsbarreiras sanitárias e o trabalho de fiscalização de agropecuária bemestruturada e com a valorização profissional é quem responde pelosucesso desse importante comércio e fonte de divisas, empregos edesenvolvimento.

Quero ler a resposta ao nosso ofício, através do qualpedimos que fosse liberado o ponto no dia de hoje dos trabalhadoresde defesa agropecuária ligados à Cidasc para que participassem destaimportante audiência, e vejam que os nossos colegas trabalham peloEstado todo, pois estamos espalhados em praticamente todos osMunicípios catarinenses. Eles se manifestam dizendo que em vista dohorário proposto ao referido evento, seria impossível atender o nossopleito. E mais adiante continua o texto: “Tomamos a liberdade desugerir alteração do horário, de maneira a permitir a participação dosfuncionários, sem prejuízo às atividades de rotina do serviço oficial dedefesa agropecuária desenvolvido pela Cidasc.”

Corremos sério risco de ver todo o trabalho desenvolvidopelos fiscais agropecuários catarinenses de fato, porém não de direito,os engenheiros agrônomos, os médicos-veterinários, os técnicosagrícolas, os agentes operacionais, que são os barreristas, querespondem pelo trânsito nas divisas estaduais, que deram o seu suor,o seu sangue, superando todos os entraves estruturais,organizacionais, travando batalhas para controlar doenças e pragas nosolo catarinense, ruir por intransigência administrativa e a crença deque este pleito é meramente trabalhista.

Eu vejo que esta resposta foi muito infeliz, no mínimo,desrespeitosa para com esta Casa, desrespeitosa para com todos nósque construímos a Cidasc. A Cidasc somos nós, não são nossosdirigentes, somos nós! Cada um de nós que pega seu carro, vai àspropriedades, fiscaliza, que faz o seu trabalho dia a dia. (Palmas.)

Além disso, hoje no período da tarde, às 14h, houve aentrega da Medalha de Mérito Funcional Alice Guilhon Gonzaga Petrelliao empregado Amaro José Loch. Para tal evento, no dia 24 de outubroa chefia de gabinete enviou pela lista global um convite, que diz: adiretoria da Cidasc tem a honra de convidar todos os colaboradores dacompanhia para participar da entrega... Pois bem, neste dia estávamostentando viabilizar a vinda dos colegas.

Desde a promulgação da Carta Magna vão-se 25 anos enenhuma tratativa que busque as chancelas jurídicas para o desem-penho do papel de fiscalização da empresa foi sequer aventada. Desde1979, ano de criação da empresa, apenas um concurso contemplou acontratação de médicos-veterinários e engenheiros agrônomos ocorreu,foram pelo menos 18 anos sem contratações, porque antes de 88, daConstituição, houve contratações sem concurso público.Aqui tem gente - e a eles eu sempre dou os parabéns quando

nós nos reunimos - lá do extremo oeste, de São Miguel do Oeste, deSão Lourenço do Oeste, de Xanxerê, que pegaram seus carros evieram, mas voltarão à noite, de madrugada, para amanhã às 8hestarem nos seus escritórios. Quando nós recebemos esse convite, eurecebi um e-mail de uma colega, a Simone, que dizia que agora elesteriam a liberação para poder participar da audiência pública, pois elesnão tinham como retornar ao trabalho. Esse primeiro convite foi enviadoàs 10h54min.

Hoje o quadro funcional de médicos-veterinários é inferior aode 1990, é um absurdo considerando a demanda crescente detrabalho, e o mesmo ocorre com os engenheiros agrônomos e com ascrescentes demandas na área de defesa sanitária vegetal, visando àcertificação fitossanitária necessária ao comercio interestadual einternacional; ações conjuntas visando o comércio e o uso ilegal deagrotóxico, fiscalização de sementes, mudas, oferecendo garantias aosprodutores rurais de aquisição de sementes de qualidade, entre outras.

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 03/01/2014

Houve a implantação de dois PDIs. Um PDI inicialmente ondedeveria haver reposição do quadro funcional, porém isto não ocorreu; eo mais grave: a Cidasc promoveu os concursos sem criar os cargos defiscais. Este fato leva os empregados a trabalharem em desvio defunção, o que com certeza cria um passivo trabalhista impagável. E temmais: para viabilizar a abertura de novos mercados no exterior, como aCidasc não ampliava, renova ou repunha o quadro funcional, e paracumprir as exigências sanitárias internacionais havia necessidade deum número mínimo de profissionais, criou-se então o Instituto Catari-nense de Sanidade Agropecuária (Icasa), mantido pelo Sindicato dasIndústrias de Carnes de Santa Catarina. Eu lembro que o status de livrede febre aftosa sem vacinação foi alcançado em 2007; então em 2006o Icasa disponibilizou 119 médicos-veterinários e auxiliaresadministrativo. E hoje a Cidasc praticamente não tem auxiliaresadministrativos de carreira e se nós tirarmos o efetivo terceirizado doIcasa nós não trabalhamos. Além disso, temos o serviço na inspeçãode produtos de origem animal através da Cooperativa de Médicos-Veterinários, Unimev, e hoje através de credenciadoras, umatriangulação para ocupar o espaço que deveria ser ocupado pelomédico-veterinário oficial, e sem isto nós não conseguiríamos aderir aoSisbi-Suasa, sendo que a situação em Santa Catarina com relação aoSisbi é que todos os estabelecimentos que aderirem ao Sisbi, SistemaBrasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal, precisam demédicos veterinários oficial.

O primeiro questionamento, qual seja, se a Cidasc teriaamparo legal para executar as atividades de fiscalização da produção ecomercialização de produtos de origem animal e vegetal, saúde animal,e defesa sanitária animal e vegetal estriba-se em decisão emanada doSupremo Tribunal Federal (STF) nos idos do ano de 2002 no bojo daAção Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) n. 1717, oriunda do DistritoFederal, na qual aquela Corte assentou serem indelegáveis a umaentidade privada as atividade típicas de Estado, as quais abrangem oPoder de Polícia e de fiscalização.

No entender da Cidasc, entretanto, a decisão em epígrafenão se presta a abalar a tão almejada segurança jurídica necessária aodesempenho de suas funções institucionais. Tal conclusão é alcançadaatravés de uma análise mais acurada da decisão exarada pela Cortesuprema há, aproximadamente, onze anos. Com efeito, a Ação Diretade Inconstitucionalidade atacou lei federal que determinava que afiscalização de profissões regulamentadas seria exercida em caráterprivado por delegação do Poder Público. Estipulava, ainda, que osconselhos de fiscalização de profissões regulamentadas não manteriamqualquer vínculo funcional ou hierárquico com os órgãos daadministração pública. Esse era o teor da lei impugnada através daAção Direta de Incons titucionalidade.

Diante dessas peculiaridades, o Supremo Tribunal Federaldeclarou a inconstitucionalidade da lei, esclarecendo que as atividadestípicas de Estado não podem ser delegadas a particulares. Certamente,a leitura do inteiro teor do acórdão mostra-se medida improdutiva paraos trabalhos desenvolvidos nesse fórum de discussão. Mas a Cidascconvida todos os Parlamentares presentes neste ato a realizarem umaanálise pormenorizada da mencionada decisão indispensável à boacompreensão dos debates. Indene de dúvidas que a questão queensejou o ajuizamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade afastasobremaneira da realidade fática e jurídica vivenciada pela Cidasc.

Então, hoje temos dois sistemas de inspeção no Estado: umpara quem come a carne e os produtos de origem animal, feitas einspecionadas por inspetores fiscais, que são pagos pelo próprio donodo estabelecimento, somos os catarinenses que comemos isto; e ooutro para o resto do Brasil comer com a inspetoria oficial, através deconvênios com a Prefeitura.

Bom, todos os fiscais estaduais agropecuários de fatotrabalham com sobrecarga, estressa, e por consequência tem queescolher o que fazer - perdem cabelos, ouvi isto ontem de uma colega,ela disse: “estou ficando careca” e para mulher isso deve ser bem piordo que para os homens -, deixando inúmeras ações para trás, baixandoa qualidade de seus serviços e aumentando enormemente a possibi-lidade de erros, sendo que nós trabalhamos de forma estratégica e nãopodemos errar.

Por força da Lei Complementar estadual n. 381 de 2007, aCidasc foi concebida como uma empresa pública estadual cujasatividades são desenvolvidas sob a coordenação e orientação daSecretaria de Estado da Agricultura e da Pesca. Os serviços deinspeção e da fiscalização da produção e comercialização de produtosde origem animal e vegetal, saúde animal, e defesa sanitária animal evegetal são executados por delegação da Secretaria de Estado daAgricultura e da Pesca representada aqui pelo senhor Airton Spies.Delegação legal, repita-se, instituída em Lei Complementar,devidamente aprovada por este Parlamento, após regular processolegislativo. A Cidasc mantém, portanto, intrínsecos vínculos técnicos ehierárquicos com a Administração Direta, Secretaria de Estado daAgricultura e da Pesca. Some-se a isso, o fato de que a Cidasc é consi-derada uma empresa dependente do Tesouro estadual na esteira doDecreto n. 1.911 de 2000, sendo a sua máquina sustentada porrecursos públicos.

Diante do exposto, a Afea, Associação dos Fiscais de SantaCatarina, dispõe-se a trabalhar para oferecer um projeto que regularizeestas questões, projeto este que será elaborado por uma banca deadvogados especialistas. No entanto, para que isto ocorra precisamosda anuência da diretoria da Cidasc e do governo do Estado; quetambém requer a disponibilização de tempo, de pelo menos ummembro da Afea para dedicar-se aos arranjos necessários; e já aproposição de criação de uma comissão nesta Casa com assento daAssociação dos Fiscais Estaduais Agropecuaristas de Santa Catarina,Afea/SC Por fim, não se pode deixar de notar que o Estado é o único

acionista da Cidasc, pois possui a propriedade em caráter permanenteda totalidade das ações da empresa, sendo subscrito, também, àtotalidade de seu capital social.

Muito ao contrário de desejarmos extinguir a Cidasc,queremos é fortalecer, torná-la juridicamente conhecida para realizardefesa agropecuária no Estado de Santa Catarina. Portanto, nossopleito é legítimo. Obrigado. ( Palmas.) Ao que parece, senhores, a Cidasc está longe de ser um ente

estritamente privado a quem não se pode delegar atividades típicas deEstado, o que afasta de plano o entendimento esposado pelo EgrégioSupremo Tribunal Federa que sequer pode ser aplicado à Cidascutilizando-se a técnica interpretativa da analogia.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -Passo à palavra à senhora Priscila Paganini Ferrari, assessora jurídicada Cidasc. Tenho que ser democrático, se os outros falaram por 20minutos, a senhora poderá fazer uso da palavra por até 20 minutos.

A SRA. PRISCILA PAGANINI FERRARI - (Cumprimenta osmembros da mesa e os demais presentes.)

No calor das discussões, foi suscitado o fato de que SantaCatarina seria o único Estado a realizar a atividade de fiscalização porintermédio de uma empresa pública, conforme mencionado peloDeputado Neodi Saretta que não se encontra mais no recinto, sendoque os demais entes federativos a exercem através da AdministraçãoDireta ou autarquias e fundações. Forçoso reconhecer, no entanto, queSanta Catarina não é o único apenas nesse aspecto. Também somossolitários em relação à declaração e à certificação da OrganizaçãoMundial da Saúde Animal como Zona Livre de Febre Aftosa SemVacinação, conforme amplamente ventilado aqui, status cujo diferencialem relação aos demais Estados é de crucial importância aoagronegócio catarinense e foi, indubitavelmente, alcançado graças aoesforço da Cidasc e de seus técnicos aqui presentes.

Inicialmente, senhor Deputado, gostaria de justificar aausência do Presidente da Cidasc, o senhor Enori Barbieri, nestaaudiência pública. [Taquígrafa-Revisora: Jacqueline de O V Bitencourt] Osenhor Enori Barbieri esteve envolvido ao longo de todo o dia de hojecom compromissos relacionados ao terminal graneleiro de SãoFrancisco do Sul, inclusive com a presença de outros Parlamentaresdesta Casa.

Eu destaco que o convite para que ele participasse destaaudiência somente foi recebido na sexta-feira última, através de fax, deforma que se tornou inviável o reagendamento da reunião que envolviadiversos participantes e a qual se encontrava agendada com relativaantecedência. Destarte, impossibilitado de atender a ambos oscompromissos equivalentes em importância e coincidentes em tempo edata, o senhor presidente da Cidasc solicitou que eu o representasseperante este Parlamento, o que por mim foi aceito com honra eregozijo. Fica, assim, senhor Presidente, a justificativa do senhor EnoriBarbiere.

Através do atual modelo de defesa e vigilância epidemiológicae sanitária, Santa Catarina erradicou as principais doenças de maiorimpacto comercial, econômico, político e social, dentre as quais sedestacam: estomatite vesicular, peste suína africana, e peste suínaclássica. Nunca foram registrados no Estado influenza aviária altamentepatogênica, gripe do frango, doença vesicular dos suínos, triquinelosi,síndrome respiratória reprodutiva dos suínos, e encefalopatiaespongiforme bovina (doença da vaca louca).

Feito esse esclarecimento, vamos, então, ao debate travadoneste salutar fórum de discussão indispensável à construção da demo-cracia brasileira, pelo que a Cidasc parabe niza seus idealizadores. Entre os avanços sanitários obtidos pelo Estado,

merecem destaque a conquista do reconhecimento de diversosstatus sanitários por organismos certificadores, dentre os quaiscitam-se: reconhecimento de Zona Livre de Peste Suína Africanapelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em1983;reconhecimento de Zona Livre de Peste Suína Clássica peloMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em 2001;reconhecimento de Zona Livre de Doença de Newcastle naavicultura comercial pelo Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento em 2003.

Tal debate, senhores presentes, cinge-se a dois pontosnevrálgicos e eminentemente jurídicos, a par de todas as colocaçõestecidas até aqui. A questão jurídica se coloca em dois pontosprincipais: teria a Cidasc atribuição para desempenhar suas funçõesinstitucionais ou sobre ela paira qualquer espécie de insegurançajurídica? Faz-se necessário, efetivamente, regularizar o sistema dedefesa sanitária de Santa Catarina conforme mencionado aqui?Segundo ponto: é possível a alteração do Plano de Cargos e Salários daempresa para que se nominem os profissionais médicos-veterinários eengenheiros-agrônomos como fiscais estaduais agropecuários, anseioque fez nascer a presente audiência pública? Estariam essesprofissionais executando as suas funções de forma irregular? É odebate.

De igual forma, nas últimas décadas, o Estado de SantaCatarina vem se tornando cada vez mais competitivo nasexportações de produtos frutícolas, olerícolas e florestais. Essasglórias, senhores Parlamentares, já foram aqui anunciadas desta

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03/01/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 7

tribuna, inclusive, foi passado um vídeo realmente chocante eaterrorizador do que poderia ocorrer em nosso Estado, caso aquiingressasse um único vírus de febre aftosa.

da discussão posta neste fórum, na qualidade de representante daCompanhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina,manifesto sinceros votos de atenção e apreço, e consigno que Empresaestá e estará sempre à disposição para engrandecer a democracia, aeconomia e a agropecuária catarinense, dentro dos ditames legaisimpostos pela Legislação vigente.

Diante de tudo que foi colocado, diante dessas glórias quetodos nós nos regozijamos, questiona-se: tal panorama torna inevitávelos seguintes questionamentos: será que, efetivamente, as veredas doEstado de Santa Catarina encontram-se tão tortuosas no que dizrespeito ao seu sistema de defesa sanitária animal e vegetal? Seráque, efetivamente, devemos buscar mudanças num modelo quealcançou tamanhas glórias até o presente momento e é responsávelpor uma economia forte e de destaque?

Muito obrigada. (Palmas.)O senhor Presidente (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -

Obrigado, doutora Priscila Paganini Ferrari, quero mais uma vez dizerque nós temos orgulho de V.Exa. estar aqui representando a Cidasc.Em nenhum momento esta Presidência, ou alguém aqui, entendeu queV.Exa. não pudesse representar a Cidasc à altura que ela merece. Euquero lhe parabenizar, pois V.Exa. é uma funcionária concursada daCidasc. Eu não quero discutir o seu parecer jurídico, pois acho que estaé uma questão que nós devemos discutir entre as partes.

Feita essa reflexão, passemos à avaliação do segundo pontoobjeto de debate desta audiência.

Ele diz respeito à possibilidade de alteração do Plano deCargos e Salários da empresa para que se nomine os profissionaismédicos-veterinários e engenheiros-agrônomos como fiscais estaduaisagropecuários. Tal pretensão, senhores Parlamentares, infelizmente,não encontra guarida na Constituição Federal vigente, sendo certo quesua implementação ocasionará batalhas jurídicas de toda a sorte, tudoem prejuízo ao bom andamento dos trabalhos e aos cofres públicos.Isso porque, por força do art. 37, II, da CF é vedado admitir queservidor ocupante de cargo de uma carreira seja transferido para cargode carreira diversa, sem que tenha sido aprovado no respectivoconcurso. A letra da Carta Maior é clara e estabelece: “A investidura emcargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concursopúblico de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e acomplexidade do cargo ou emprego (...)”. Com efeito, o cargo de fiscalestadual agropecuário não integra a carreira de nível superior do Planode Cargos e Salários da Cidasc sendo impossível a transposição dosatuais médicos-veterinários e engenheiros-agrônomos para umacategoria funcional criada após a sua aprovação em concurso público.

Quanto à questão do convite, quero lhe parabenizar pelorelatório que V.Exa. trouxe a esta reunião, ao presidente da Cidasc, ainformação que chega da nossa assessoria é a de que foi emitido viacorreio no dia 16 de outubro, quarta-feira, se não me falha a memória.Quero justificar também que, por conhecer a Empresa e saber da impor-tância que tinha esta audiência pública, procurei por diversas vezes ocontato telefônico com a direção da Empresa, para que o presidentepudesse estar presente no dia de hoje.

Não desejava que o presidente viesse aqui somente paraprestar esclarecimentos jurídicos, pois ele está muito bem assessoradopor V.Exa., mas o cargo que o presidente da Cidasc ocupa, além de serum cargo técnico - e o doutor Enori Barbieri, se não me falha amemória, é médico-veterinário - mas é também um cargo político. Eu seido trabalho que tem o presidente da Cidasc, das dificuldades no dia adia do seu trabalho, das missões que tem, mas quero mais uma vezdizer que fico triste de não podermos estar aqui representados poraquele que foi escolhido para ser o presidente da empresa. Esta é aminha posição. (Palmas.)

Trata-se de matéria pacífica sedimentada na Súmula n. 685do Supremo Tribunal Federal que reza: “É inconstitucional todamodalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, semprévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, emcargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.” Asafirmações de que os médicos-veterinários e engenheiros-agrônomos daCidasc não teriam competência legal para realizar os atos defiscalização não passam de meras ilações que devem ser desconsi-deradas, com todo respeito ao entendimento em sentido contrário. Defato, o atual Plano de Cargos e Salários da empresa detalha as funçõesdesses profissionais, afirmando que a eles compete: “Desenvolver asfunções determinadas pela legislação profissional em consonância comas ações desenvolvidas pela empresa.” Vejamos, portanto, senhoresParlamentares, o que estabelece a legislação própria de cadaprofissão.

Mas uma vez quero cumprimentá-la, doutora Priscila, e asugestão que já foi dita aqui pelo Francisco e pelo Luiz, de nós criarmosaqui uma comissão para que possamos detalhar e dialogar todas asações em que podemos contribuir. Sei que a audiência públicasolicitada pela Deputada Ana Paula foi proposta com o mesmo pensa-mento, o de construirmos aquilo que é melhor para o Estado, poisninguém quer aqui criar situações embaraçosas que possam dificultarou que possam ser ilegais, mas queremos construir uma proposta queajude a cuidar. E quero fazer um alerta aqui, e o Secretário Adjunto daAgricultura, Airton Spies, sabe, assim como o doutor Enori Barbieri, docompromisso que Santa Catarina tem com a sanidade animal. (Palmas.)

Eu, além de tudo, sou um produtor, todo o sacrifício da minhaeconomia ainda está, Zucatto, na agricultura, e se nós tivermos a ajudacom Velhinho lá de cima, que olhará por nós, continuaremos a ser oEstado que somos. Se tivermos a desgraça de ter um vírus de febreaftosa dentro do Estado de Santa Catarina, não existirá maisagronegócio em Santa Catarina. Todo o investimento feito por vocês, epelos nossos produtores, que fizeram o dever de casa, que acreditaramna proposta e na responsabilidade que tem o governo do Estado e quetem a Cidasc, não só de manter este status, mas de assegurar queeste status possa continuar.

A legislação que trata do exercício da profissão de médico-veterinário, Lei Federal n. 5.517 de 1968, estabelece em seu artigo 5º:“É da competência privativa do médico-veterinário o exercício dasseguintes atividades e funções a cargo da União, dos Estados, dosMunicípios, dos Territórios Federais, entidades autárquicas,paraestatais e de economia mista e particulares: (pausa) Possoprosseguir, senhor Presidente? [ Taquígrafa-Revisora: Sibelli D’Agostini ]

A SRA. PRISCILA PAGANINI FERRARI - Posso prosseguir,senhor Presidente? É isso que desejo, é isso que peço ao Governador sempre

que posso, aos dirigentes da Secretaria da Agricultura e também aosda Cidasc. Eu faço esta menção porque a doutora Priscila faz parecer, etambém os que a antecederam, que nós estamos perto dodesequilíbrio. Acho que não é nem uma coisa nem outra, mas temosque ter bom senso e fazer o diálogo.

O senhor Presidente (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -Pode.

A SRA. PRISCILA PAGANINI FERRARI - A Legislação quetrata do exercício da profissão de médico-veterinário, Lei Federal 5.517de 1968 estabelece em seu Artigo 5º, é da competência privativa domédico-veterinário o exercício das seguintes atividades e funções acargo da União, dos Estados, dos Municípios, dos territórios federais,entidades autárquicas, paraestatais e de economia mista eparticulares; Alínea D, o planejamento e a execução da defesa sanitáriaanimal.

Neste momento passo a palavra ao senhor Moacir Tonet,presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária de SantaCatarina.

O SR. MOACIR TONET - Quero apenas fazer algumascolocações, até porque já foi colocado detalhadamente o que sepretende. Eu queria fazer algumas colocações, até para a discussão serum pouco mais aprofundada.

Notem que a Legislação não afeta a execução da defesasanitária animal a fiscais estaduais, mas a médicos-veterinários. Nomesmo sentido são as disposições da Legislação que tratam doexercício da profissão de engenheiro-agrônomo. Vejamos a literalidadedo Artigo 6º do Decreto Federal 23.196 de 1933, que regula o exercícioda profissão agronômica; abre aspas: “São atribuições dos agrônomosou dos engenheiros-agrônomos a organização, a direção e a execuçãodos serviços técnicos oficiais federais, estaduais e municipaisconcernentes às matérias e às atividades seguintes. Alínea G,aplicação de medidas de defesa e de vigilância sanitária vegetal.”Igualmente, no campo da defesa sanitária vegetal, as medidas devemser aplicadas por engenheiros-agrônomos, e não por fiscais estaduais.

Estou há trinta e um anos na Cidasc. E lembro-me do Santini,que era presidente, quando fazíamos troca-troca de produtos,prestávamos assistência clínica em um trabalho todo social; depois elefoi para a febre aftosa, onde conseguimos ficar sem vacinação, ondeconseguimos o status.

Se analisarmos os tempos antigos, pois a maioria não viu afebre aftosa, mas a gente viu, não é Santini, se compararmos naquelaépoca, como bem colocou o Todeschini, o número de profissionaistrabalhando na Empresa era bem maior na época de 1986. Eu entreiem 1986, e era bem maior do que é agora.

A criação de uma carreira própria de fiscal estadualagropecuário poderia efetivamente engrandecer a defesa sanitária doEstado, e não há óbices jurídicos a sua implementação. Eu mesma,senhor Presidente e Deputada Ana Paula Lima, dei parecer favorável àcriação de uma carreira de fiscal estadual agropecuário no âmbito daCidasc; no entanto, chamamos a atenção para o fato de que tal medidaapenas beneficiaria as gerações vindouras, mas jamais os associadosque aqui se encontram. Uma vez que a necessidade de préviaaprovação em concurso público impede que a Cidasc realize o chamadoprovimento derivado, sob pena de ter seus atos anulados e responderinclusive pelos danos morais coletivos a serem causados à sociedade,o que por si só afasta a pretensão aduzida.

E naquela época nós não tínhamos oitenta empresas cominspeção estadual para serem fiscalizadas. A sanidade era outra, etambém comentávamos com o Santini e com o Sopelsa, que parachegar a um status é muito mais fácil do que mantê-lo, e para chegar aum status se gasta muito menos do que para manter este status, agente sabia disso. E parece que as lideranças hoje, e me permitamfazer algumas colocações mais duras, fazem com que haja um poucode descaso.

Se nós colocarmos à colega da Cidasc - quero chamá-la decolega da Cidasc, pois como ela também sou funcionário da Cidasc -que a terceirização da inspeção é atribuição do Estado, nósentendemos que é atribuição do Estado, mas foi terceirizada através deum decreto, e quando se vê que o fiscal, para terceirizar o que já édelegada e ela, e que é terceirizada a várias empresas onde, efetiva-

Excelentíssimos senhores Parlamentares, colegas aquipresentes, desejando ter contribuído positivamente para a edificação

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8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 03/01/2014

mente, nós fiscalizamos - e falo com propriedade - e nesta Casa existeum dossiê no Presidente da Assembleia, existe no Ministério Público etambém na Secretaria da Agricultura, pois foi encaminhado um dossiêonde nós fiscalizamos em torno de oitenta empresas, e 70% delas nãotem inspetores. Se 70% delas não tem inspetores, o Estado dáchancela à sociedade - e aí quero parabenizar os Deputados, que estãofazendo um trabalho magnífico no que diz respeito à saúde pública,seja no consumo de anabolizantes, produtos agropecuários eantibióticos - 70% destas empresas estão sem inspetores, e isto estádocumentado.

nossos familiares, a sociedade como um todo, seja de bar, da oficina,do caminhoneiro, assim por diante, vão perder o emprego, e nós vamoster que dividir talvez o nosso salário com essas pessoas também, paranão sermos assaltados. Talvez sejam duras as minhas palavras, ocolega do lado falou que, como presidente do Conselho eu deveria fazerumas colocações mais amenas, mas eu não me contive. Eu tambémsou funcionário, posso sofrer alguma repressão nesse sentido, atéporque estou à disposição do Conselho, mas eu não consigo. Eutambém já fui Prefeito, fui Vice-Prefeito, assumi a prefeitura um ano epouco, eu não consigo. Eu acho que nós temos aqui, nós como entepúblico, nós todos e os Deputados e assim por diante, nós temosmuito que fazer, e nós temos que pensar naqueles que estão lá fora. Eàs vezes a gente como lideranças, até a gente às vezes se esconde,não é verdade? E quantos Estados como Rio Grande do Sul, Goiás,Mato Grosso, estão investindo na questão de sanidade animalfortemente, o Estado de Santa Catarina - e eu posso falar isso -,existem poucos profissionais; no campo, muito pouco profissionais,porque têm profissionais e os senhores sabem disso, que cuidam deseis, sete municípios em serviço sanitário.

Se estão sem inspetores, o Estado está dando chancela aestes produtos, para o consumidor consumir estes produtos pensandoque estes produtos são fiscalizados. Este produto fiscalizado, e mepermita dizer isso, e eu disse ao Ministério Público, ele é muito maisdanoso à sociedade do que aquele clandestino. Porque o clandestinovocê vai ao supermercado à beira de estrada e compra por impulso:“bom, eu quero comprar porque eu acho que é lá da casa do meu tio, eassim por diante”, e eu compro por impulso. [Taquígrafo-Revisor:Eduardo Delvalhas dos Santos]

Agora fiscalizado, não. Fiscalizado a gente compra pensandoque aí por trás tem um funcionário público que deu uma chancela queestá dizendo que aquilo é bom para comer.

Então nós temos que dar um cuidado, nós não estamos aquifalando porque vendeu 1 kg de carne, nós estamos falando do estadosanitário e econômico do Estado, nós podemos levar esse Estado àfalência, nós todos.Eu colocava para o Ministério Público que: feliz se o seu filho

não terá que comer um produto contaminado. E quando a gente vê umapropaganda da Friboi, eu como componente do Conselho me sintohumilhado, me permitam aqui citar a Friboi, não pela Friboi, eu achoque a Friboi está fazendo um trabalho magnífico em termos demarketing, mas como veterinário me sinto humilhado porque quer dizero que? Que aquele produto com inspeção municipal e inspeçãoestadual não tem propriedade de saúde para ir à mesa da população.

Muito obrigado! (Palmas.).O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -

Obrigado ao presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária,Moacir Tonet.

Com a palavra para o senhor Airton Spies, Secretário Adjuntode Estado da Secretaria de Agricultura e Pesca.

O SR. SECRETÁRIO ADJUNTO AIRTON SPIES - Inicialmente,senhoras e senhores boa-tarde.Quando isso vai em forma de denúncia... isso é público

porque está aqui na Assembleia, está no governo do Estado, está naSecretaria de Agricultura, nós buscamos entendimento com oSecretário de Agricultura, mais de um mês para falar desse assuntoantes de encaminhar. E aqui vai um desabafo também e eu gostariaque o Spies levasse, nós encaminhamos dois ofícios com pedido deaudiência, vários telefonemas para falar sobre esse assunto antes deencaminhar esse dossiê para frente, não fomos recebidos, nós sóqueríamos discutir uma maneira de se amenizar essa situação. A gentesabe da dificuldade do Estado, a gente conhece e assim por diante.

Quero cumprimentar o Deputado Moacir Sopelsa; a DeputadaAna Paula Lima, parabenizá-la pela iniciativa de propor esta audiênciapública porque esse é um tema que de fato está na nossa agendadentro da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, e, portantodebatê-lo vai nos ajudar a encontrar a melhor posição dentro do diálogoque é necessário para isso; o presidente Todeschini, que trouxe aquiimportantes esclarecimentos; o Saraiva, que nos trouxe a visãonacional, só estou curioso pra saber qual é o maior salário do Brasil,qual é o Estado?

Parece que a Cidasc... aí tem mais, quando se diz que podese terceirizar, através de decreto, a Cidasc, não vou aqui me referir aCidasc e sim ao governo do Estado que acaba de perder várias açõesna Justiça, no qual os proprietários de frigoríficos não são obrigados emcontratar inspetor. E com relação à carreira de outros fiscais, o Estadoparece que brinca algumas vezes no sentido. E aí a colega, comoassessora Jurídica, tem razão, nós somos contratados para fazerdefesa sanitária animal, com curso superior. Não temos uma carreirade fiscal dentro da Cidasc, mas em contrapartida, quando foi feita adefesa e a justificativa do decreto foi que a Cidasc era uma empresafiscalizatória, que seria fiscalizar. Foi essa a defesa que foi feitaperante o Ministério Público e perante a Justiça no decreto, para dizerque a Cidasc não tem atribuição de fazer a inspeção propriamente ditae sim fiscalizar. Ora, se ela está justificando que pode terceirizar, entãoaqui dentro também que cria a carreira de fiscal faça com que essesprofissionais, não sei se são esses que estão aqui, se somos nós ouse serão outros que vão ser contratados com a tal finalidade de ser osfiscais agropecuários? Até porque, não necessariamente tem que serveterinário, aqui não é cooperativismo, pode ser agrônomo, pode serquímico, pode ser zootecnista, respeitando o cargo de cada um comsuas áreas de atuação privativa e assim por diante. Então não é umaquestão de cooperativismo o que estamos falando aqui todos sãoveterinários, na verdade é uma questão de legalidade, queremos buscaruma legalidade, queremos buscar que esse Estado invista... dá aimpressão que o grupo, os profissionais que trabalham no setoragropecuário só trazem prejuízo ao Estado quando se sabe que quase50% dos recursos advindos da manutenção do Estado tendo o setoragropecuário.

(Respondem fora do microfone: Rondônia )O SR. SECRETÁRIO ADJUNTO AIRTON SPIES - Rondônia é.Cumprimentar também o Tonet, do Conselho; a doutora

Priscila e dizer à doutora Priscila que foi muito importante porque nósestamos precisando também desse esclarecimento, como você disseno início que é uma questão jurídica e nós temos que tratar ela dentrodo contexto técnico, jurídico e político.

Estou aqui representando o Secretário João Rodrigues quenão pôde estar presente, porque tem compromissos de agenda o quenão permitiram ele estar aqui, mas também é uma honra estar aquiporque sou engenheiro-agrônomo de carreira, sou da Epagri, nossaatribuição há 32 anos que estou na Casa, fazendo pesquisa e extensãorural e estou na Secretaria de Agricultura como Secretário Adjunto,desde 2010, participando ativamente da discussão desses temas edesse debate. Então nós não podemos fugir dessa agenda e nãoqueremos também porque se há uma coisa que é absolutamenteindelegável e inegociável é a segurança sanitária do nosso rebanho deSanta Catarina e por consequência a saúde da população que consomeos produtos derivados dessa produção.

E eu quero parabenizar cada um de vocês que teve acoragem, fez o esforço de correr o Estado todo, para estar aquiparticipando desse debate. E elogiar também, eu diria assim, a atitudede alto nível de diálogo que a gente está buscando aqui, é nessadireção que a gente vai encontrar a saída do problema. Porque quandoesse assunto foi trazido, lembro muito bem a Lucia diversas vezes nonosso gabinete, tratando desse tema, da criação da carreira do fiscalagropecuário. A gente, como disse a doutora Priscila, precisa andardentro das balizas da legalidade daquilo que os ditames da legislaçãonos permitem fazer. E nós fomos buscar a orientação da área jurídica,tanto dentro da Secretaria como também na Procuradoria-Geral doEstado. E esse tema foi visitado, foi buscado todos os princípios legaisque afetam uma decisão, por exemplo, como essa que vocês anseiam eesperam que é a da criação da carreira do fiscal agropecuário estadualem Santa Catarina.

Quero agradecer mais uma vez e coloco-me à disposição daAssembleia. E a Deputada Ana Paula me pediu uma audiência que nãoera para falar sobre isso, era sobre outra atividade, mas nós estamospedindo audiência, inclusive, na Assembleia Legislativa, com oDeputado, para discutir a questão da sanidade do Estado. A sanidadedo Estado, quando os eventos de Santa Catarina, e eu me lembro muitobem, quando eu trabalhava, em que nós dormíamos nos eventosagropecuários e o Sopelsa sabe disso, nas exposições agropecuárias,sempre tinha os veterinários, os agrônomos, para cuidar doscertificados sanitários. E hoje os eventos ocorrem sem a participaçãodo órgão fiscalizador, que são os senhores, que somos nós, já meinclui nisso, simplesmente a justificativa é de não pagaram hora extraou diária, simplesmente isso. (Palmas.)

Então, eu diria o seguinte, não vou repetir aqui, mas queroavalizar e ratificar tudo àquilo que foi falado pelo bom trabalho quevocês fazem. Santa Catarina fez ao longo dos anos na busca e naconquista desse status de excelência sanitária, mas como foi muitobem dito, agora, que conquistar essa liderança, em termos de statussanitário, é um passo, mantê-lo é um grande desafio! E nós sabemosque a atuação dos fiscais, a atuação dos profissionais engenheiros-agrônomos e médicos-veterinários é imprescindíveis nesse processo.Eu há quatro anos faço parte do processo e conduzo pela Secretaria odebate da nossa negociação salarial do acordo coletivo e sabemos quea gente tem, vejo aqui os presidentes dos Sindicatos, o Zucatto, oJorge e os outros colegas que tanto participaram dessas mesas denegociação, nós vimos também que nosso vínculo com a Cidasc e coma Epagri por celetistas nos permite chegar todo ano na mesa denegociação e conquistar alguns avanços, embora magros, mas semprealguns avanços; permite aplicarmos a lei do piso salarial da categoriaprofissional.

E se atribui ao médico-veterinário da iniciativa privada comoRT, essa responsabilidade, inclusive fazendo com que esseprofissional, que não tem obrigação nenhuma legal, de prestar relatórioà Cidasc de seus afazeres e sim prestar um acompanhamento, serparceiro da Cidasc no que diz respeito à sanidade.

Nós soubemos, e aqui vai uma denúncia que ocorre noEstado de Santa Catarina ingresso de animais de outros Estados aquipara esses eventos. E nós somos felizardos porque se entrar a febreaftosa, como diziam muito bem os colegas aqui, nós todos estamosdesempregados, só que nós, não, pois fomos concursados, mas que

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03/01/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 9

Então existe uma série de coisas boas de um lado, e opróprio presidente Saraiva colocava, por isso que eu brinquei onde éque está o maior salário, porque nós somos o segundo maior salário enão somos o segundo maior Estado brasileiro, portanto o Estado fazum esforço, também, em pagar, dentro do possível, bem as categoriasque se dedicam à defesa sanitária, animal e vegetal.

diálogo estão abertos, pelo menos do nosso lado. Se o governo é umaparte dessa tripartite, vocês podem contar conosco para sentar à mesapara discussão. É claro que o governo não está acima da lei e ogoverno não quer em hipótese nenhuma fragilizar a defesa sanitáriaanimal e vegetal. Os caminhos certamente vocês que são profissionaisda área podem ajudar a apontar. E talvez nós tenhamos que revisitar otema a partir da posição da associação e a partir daquilo que foiapresentado para o governo por parte da sua assessoria jurídica, aindamais pela procuradoria maior que nós temos, a Procuradoria-Geral doEstado.

Agora se vocês trazem esse problema à mesa, se vocêstrazem através da associação, dos fiscais agropecuários, que vocêscriaram dentro da Cidasc, através do Conselho, através da União,enfim, esse debate à mesa é porque o problema existe e por isso quenós não podemos fugir dele. Então, eu deixaria por aqui, mas dizer, em primeiro lugar, que

o modelo atual nos levou ao sucesso enquanto defesa sanitária. Talvezeu discorde um pouco do discurso catastrofista que foi apresentado,mas é importante que o pêndulo não está em equilíbrio nem numextremo nem no outro. É importante que se apresente os potenciaisriscos que o presidente Tonet nos apresentou, acho que é importanteter essas preocupações que são cenários extremos, mas são cenáriostambém possíveis, fazem parte do espectro de Santa Catarina, cenáriospara os quais nós temos que estar preparados. Embora até chegar aesses cenários e a probabilidade dos cenários mais extremos é menordo que a probabilidade do cenário que nós estamos trabalhando no diaa dia, que é de uma vigilância sanitária forte baseada no modelo atual,então não quer dizer que esse é o modelo que deva perdurar para ofuturo.

Então a sugestão de nós criarmos aqui a comissão, eu achoque ela é tripartite como foi mencionada, colocando o governo, osfuncionários e o próprio Poder Legislativo na mesa vai ser muitoimportante para nós encontrarmos uma saída.

Há pouco, antes de vir para cá, tive a oportunidade deconversar com o governador Raimundo Colombo sobre essa audiênciapública numa rápida troca de ideias para mantê-lo também informado.[Taquígrafa: Revisora: Dulce Maria da Costa]

“E ele disse assim:” Spies, eu sei que vocês têm condiçõesde conduzir essa discussão para o bom caminho!” E não se trata aquide um jogo de saldo zero, o que um ganha o outro tem que perder, nãoexiste um contra o outro. Eu acho que esse debate não vai nos levar alugar nenhum. A ideia aqui é ter uma discussão que nos leve a umsaldo positivo, ou seja, mais segurança em termos de defesa sanitáriaanimal e vegetal, porque isso é um esteio do sucesso do modelo deagricultura e pecuária de Santa Catarina.

Foi dito aqui pela Priscila que existe espaço para a criação dacarreira de fiscal agropecuário, mas também existe uma série depreocupações e nós não podemos tomar uma decisão dessas se hárisco do tiro sair pela culatra, de ser um tiro no pé. Nós não queremosque isso aconteça e é de certeza que vocês também não. Seria umamudança para melhor, daqui para melhor, não retroceder e não piorar asituação.

Nós sabemos muito bem que quando você produz algumacoisa numa propriedade rural, que seja um alimento, a única razão paraprodução além daquilo que a família consome é o mercado, e nóssabemos que o mercado é exigente e está colocando cada vez maiscondicionantes, na medida em que a OMC nos manda reduzir barreirastributárias que eram muito utilizadas no passado para você controlarcomércio e há um esforço de liberalização, os países estão levantandoas barreiras sanitárias e as barreiras ambientais, até chegando aquestões sociais, como emprego de mão de obra escrava ou coisa dotipo.

Eu falei esse aspecto da carreira de fiscal agropecuário comoestatutário, que outros Estados criaram, temos o caso do Paraná, e agente vê que não necessariamente a condição é melhor que a de SantaCatarina. É importante também, Deputada Ana Paula, que nós nosbaseamos... acho que Santa Catarina tem condições de se basear nobenchmarking mundial e não precisa olhar só para o Brasil, onde está aexcelência de defesa sanitária no mundo, e dentro do Brasil eu achoque nós podemos continuar liderando o serviço de defesa sanitáriaanimal e vegetal. Nós não temos porque ficar para trás nesse processoe nem podemos porque ousamos colocar Santa Catarina ao mesmonuma posição invejável, de estar livre de tantas doenças e temosabdicado, renunciado a vacina, e isso nos deu a auspiciosa condição deacessar mercados muito valiosos.

Então, nós sabemos que se nós queremos continuarproduzindo e produzindo mais, nós temos que ter não apenas umpassado de sucesso na defesa, mas um presente e uma garantia defuturo. É por isso que eu acho que o debate é importante e nessesentido vocês podem contar conosco na Secretaria.

Entretanto, aqui foi muito bem colocado que nós temos quenos pautar nos aspectos jurídicos porque o governo não está acima dalei, e a doutora Priscila concluiu um raciocínio que tem fundamento emtoda a legislação e num parecer que a própria Procuradoria-Geral doEstado também disponibilizou para Secretaria e para a Cidasc paraentender essa questão que mostra que basicamente nós temos aseguinte situação: a criação da carreira de fiscal agropecuário é umpasso positivo, é um passo possível, é um passo importante, mas nomodelo legal atual ela criaria uma situação que nós teríamos que criaressa carreira para futuros entrantes no serviço público, né? Não paraos atuais porque por derivação, segundo o argumento legalapresentado - eu não sou advogado, eu me baseio no que foiapresentado - essa derivação não seria possível por força da própriaConstituição e do acesso aos cargos públicos. Então, para nós, issopreocupa bastante porque é importante para nós mantermos a Cidasc ehá um desejo do Governador do Estado que a Cidasc seja mantidacomo uma empresa forte e não fragilizada com a criação, por exemplo,de um serviço paralelo dentro da natureza jurídica do servidorestatutário.

Por exemplo, Deputada, nós estamos vendendo hoje 20% dopeso de um suíno por mais que uma carcaça inteira de quando ele vaipara o mercado japonês. Isso é muito bom, graças ao grande trabalhode defesa sanitária animal e vegetal que vocês fazem.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -

Foi proposto aqui que fosse criada uma comissão, por isso eu peço atodos que permaneçam aqui até o final para que a gente possaconstituir essa comissão conjunta com o entendimento de todos(palmas).

Com a palavra o senhor Raul Zucatto, presidente daAssociação dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina, Aeasc.

O SR. RAUL ZUCATTO -(Cumprimenta as autoridades e demais presentes. )Eu não poderia deixar de vir aqui quando eu vejo os compa-

nheiros do setor agropecuário, especialmente da Cidasc, nesta data.Eu lembro que quando o governo Kleinübing era o governo, se

semeou a ideia do desmonte para acabar e nós vivemos um desmonteno Estado. Era um projeto nacional no momento e os trabalhadores dosetor público foram à luta, juntamente com a Assembleia Legislativa eas forças vivas do Município e do Estado, as lideranças rurais, se fezuma grande frente e, se não se resgatou tudo, se salvou o principal,que é o serviço público estadual, fundamental para o nosso Estadonaquele momento, pelas nossas empresas. [Taquígrafa-Revisora:Sabrina Schmitz]

Então, esse debate eu acho que uma comissão poderiaclarear, eu vejo que quando eu falei ‘eu me baseio no que dizem osnossos pareceres jurídicos’ eu vi algumas cabeças chacoalhando, ‘nãoé bem assim’. Isso é importante que ‘não é bem assim’, então que sejaesclarecido para a gente poder avançar, porque nós temos correntesdistintas e aí que precisa o diálogo, ai o diálogo é importante.

Agora, nós não podemos perder o foco, o foco é abiossegurança de Santa Catarina, e ela é muito mais importante hojeno nosso Estado, em termos relativos do que ela é em outros Estados,porque os outros Estados têm a defesa vacinal, por exemplo, no casoda febre aftosa ou no caso da brucelose.

Eu queria dizer que mais uma vez essa ideia da criação dacarreira de fiscal agropecuário não é nova.

Não dá para viver a insegurança jurídica, a intranquilidade dosnossos colegas no seu dia a dia, com suas famílias, seus afazeres. Etodo esse sucesso no setor agropecuário, já foi dito aqui, se deve, senão tudo, mas muito aos profissionais do setor agropecuário do nossoEstado, junto com os nossos agricultores, evidentemente. Mas opreparo, a qualidade, a dedicação e a luta, muitas vezes sem sepreocupar com o horário de trabalho, é que levou o Estado a essesníveis.

Nós temos que trabalhar com muito rigor, com muito cuidado,porque optamos por um modelo que nos dá acesso a mercadosexigentes, mercados valorizados, como é o caso do Japão agora,prestes a abrir a Coréia, negociando com a União Européia, DeputadaAna Paula, e isso tudo são oportunidades de valorização dos nossosprodutos, mas dependem sim dessa garantia da sanidade que nóstemos e a garantia de que nós podemos provar que ela é real e ela émantida. Nesse sentido, vocês são muito importantes, vocês sãoessenciais, não existe outra forma a não ser fortalecer o serviço dedefesa sanitária animal e vegetal. A dúvida que paira para nós é se ocaminho é esse.

Eu queria aqui trazer a solidariedade, o empenho e a palavrada nossa Associação dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarinaem apoio a esse movimento, em apoio a essa iniciativa, pois há neces-sidade de fortalecer a nossa empresa... (palmas.) A Cidasc éfundamental e o setor de defesa sanitária é imprescindível. Nósprecisamos qualidade, precisamos crescer, com mais gente preparadae estando todos juntos, essa é a ideia. Nós nos colocamos àdisposição e queremos que isso avance. Portanto, precisamos,Deputado, sair do discurso.

Há uma argumentação de que nós podemos fortalecer adefesa sanitária animal e vegetal sem necessariamente criar carreira,porque o exercício da função de fiscal agropecuário está garantido nanossa legislação do exercício profissional, em ambas as categoriasestão lá que ele é exclusivo e ele é admitido apenas para essas duascategorias. Esses companheiros estão aqui porque cansaram de esperar.

Eu estou fora do movimento sindical há mais de dez anos, vireipresidente do Crea e exerci outras funções graças a esse trabalho, mas

Então, nós temos um mundo de questões, eu acho, paracolocar na mesa e avançar a partir daqui. Eu diria que o debate e o

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10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 03/01/201 4

precisamos resgatar e fortalecer a agropecuária catarinense e esseserviço é fundamental e imprescindível, inclusive a carreira de fiscal dedefesa sanitária aqui no Estado. Esta é uma bandeira nacional, o Brasiltodo está criando e nós não podemos ficar sendo uma ilha isolada.

(palmas). Então nós temos o melhor salário, mas não temos carreira, enão só nós, também as outras categorias da instituição, como ostécnicos agrícolas, os auxiliares agropecuários, os médicos-veterinários,enfim, as demais categorias que integram hoje a Cidasc.

Era isso o que eu queria deixar registrado. ( Palmas.) Eu sou funcionária da Cidasc, como falei, desde 13 de maiode 1986. A carteira está amarelada (mostra a sua carteira de trabalho)e constava engenheira-agrônoma. Esse era o meu cargo, o deengenheira-agrônoma. No período de 1986 a 1990, no nossocontracheque apenas constava o nome, a matrícula, a cidade delotação e o programa. Então no meu contracheque diziamotomecanização agrícola, mudas florestais. Eu não tinha cargo. Osengenheiros-agrônomos, à época, recebiam insalubridade. No períodode 1991 a 1992 nos contracheques apenas constavam o nome, amatrícula, a cidade de lotação e o programa de lotação; continuamossendo chamados de máquina agrícola, de motomecanização, disso edaquilo. Foi cortada a insalubridade.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) - Opróximo inscrito é o senhor Bernard Borchardt, funcionário da Cidasc, aquem concedemos a palavra.

O SR. BERNARD BORCHARDT - Eu quero cumprimentar oDeputado Moacir Sopelsa e os demais membros da mesa, e comomédico-veterinário da Cidasc cumprimentar os colegas e todos os queaqui estão e nos apoiam.

Com muito respeito à advogada da Cidasc que aqui está, e eusei da sua capacidade, já estive em alguns momentos nos quais elanos passou questões jurídicas e gosto muito da maneira como ela nostem tratado e tratado as situações, mas quero dizer uma coisa,Deputado, e peço um pouco da atenção dos colegas. Aqui foi falado emlegislação, e eu concordo com a legislação. Ela existe para dar rumo àsações do cidadão comum, do médico-veterinário, do Estado, da Câmarados Deputados, da Assembleia Legislativa, de todos nós. E se nós noslembramos - não muito longe dos nossos dias atuais -, é vedada pelaConstituição a acepção de pessoas, mas nós temos cotas de negro,cotas de índio, cotas e cotas.

No período de 1993 a 2004, no contracheque consta o cargode engenheiro agrônomo. Em 2001 temos esta carteira (mostra acarteira a todos), na qual constam fiscal agropecuário, o nome, onúmero, a data de expedição e o prazo, que é indeterminado. Portanto,até hoje, defesa agropecuária.

No período de 2004 a 2013 nós nos chamamos agentestécnicos de nível superior, e no carimbo que nós usamos, está aqui ocarimbo (mostra o carimbo a todos), todos os engenheiros agrônomosusam, está escrito o seguinte: nome, fiscal estadual agropecuário,habilitação, que é um número expressivo, porque ele tem umanumeração de fato, e o número do Crea.

Então, o que eu quero suplicar neste momento aossenhores? Que não se pense que estamos pleiteando algo trabalhista,como me dá a impressão que está sendo pensado, ou seja, que essessenhores de camiseta branca (a maioria dos participantes está vestindouma camiseta branca com dizeres pedindo a criação da carreira defiscal agropecuário), que eu também deveria estar vestindo, mas emrespeito à mesa vim de gravata, estão fazendo um pleito trabalhista.Não, Deputado, não estamos pleiteando nada trabalhista, a nossaintenção não é daqui a três meses entrar com pedido; a nossa intençãoé manter esse status.

Pela redação do novo PCS, que eu acabei de ler estasemana, nós vamos nos chamar de engenheiro-agrônomo de campo, deanalista de defesa vegetal, de analista de técnico de fiscalização deinsumos agrícolas, de analista de laboratório, e de analista de maisalgumas coisas. Eu fui procurar o que significa a palavra “analista”, eela significa a pessoa que se ocupa de uma parte de um todo, ou seja,nós vamos analisar um todo através de uma separação por partes, nósvamos ser o Jack, o Estripador. [Taquígrafa-Revisora: Siomara G.Videira]

Andando pelo saguão da Assembleia, eu vi a história daCapital do Desterro fotografada exposta pelas paredes. Ali atrásdaquele cartaz (aponta para um banner exposto no recinto) tem afotografia de um Deputado que dá nome a esta sala. Nós temoshistória e queremos preservá-la, e agora parece que a nossa intenção ésomente trabalhista-financeira.

E isso ignora duas leis estaduais que já estão consolidadas,a Lei dos Agrotóxicos e a Lei das Sementes e Mudas, com seusrespectivos decretos, onde diz o seguinte: a fiscalização será exercidapor fiscais estaduais agropecuário, devidamente habilitados ecredenciados pela Cidasc na função de fiscal estadual agropecuário eterão carteira e identidade funcional emitida pela Cidasc. Agora serasga tudo isto e a gente passar a se chamar novamente analista.

Então, o meu apelo a esta Comissão, a este povo, a essessindicatos, a essas associações, é que quando há vontade de mudar,muda-se até a Constituição, muda-se até a lei, e por que não mudar emfavor de uma empresa que dá sustentação, junto com os produtores,conforme o Deputado Moacir Sopelsa falou, que são pessoas que têmo meu maior respeito? Por que não se faz algo de fato para mudar,para fortalecer, para permanecer, para dar subsídios, para darcondições a todos nós, a vocês, àqueles que já fizeram história, e nóstemos colegas do Ministério aqui que sabem que muitos deram seuesforço antes de nós, alguns já falecidos, para chegarmos aqui. E nósnão podemos deixar perecer.

E aí para nós não pode, por isso, senhor Spies, eu balancei aminha cabeça, faço questão de ser identificada, A Lei Complementar189, de 17 de janeiro de 2000, extingue e cria cargo na Secretaria deEstado de Governo. O recinto que mantém correlação passa a integraros novos quadros, ficando assegurado o exercício das funções no novocargo. Eles passaram de fiscal para auditor e eles também, como nós,fizeram concurso público para fiscal, nós fizemos para engenheiroagrônomo, para médico-veterinário, para técnico agrícola e para outrascategoria da empresa.

Nós estamos falando de 49% da balança comercial de SantaCatarina, nós não estamos falando... E eu quero encerrar dizendo quese fosse uma causa trabalhista por melhores salários, vamos dizer quenós passássemos para o primeiro lugar, aí nós teríamos um acréscimode salário da ordem de R$ 5 milhões, vamos dizer, mas quanto nósteríamos de prejuízo se perdêssemos a credibilidade na OIE, naOrganização Mundial da Saúde Animal, Secretário Adjunto? Quanto nósperderíamos? Será que o Estado merece correr esse risco? Por causada demanda de uma carreira, se ela é legal ou não.

Quero dizer também que o nosso PCS não cumpriu aquilo quefoi compactuado com o sindicato, porque foi montada uma comissão,ela se reuniu três vezes, depois disso uma consultoria e um pequenogrupo de servidores concluíram essa redação, a qual somente tiveacesso esta semana, assim como todos nós.

Só dizendo, quando se tem vontade política se resolve muitacoisa. Eu cansei, enquanto primeira presidente desta associação, deser desconsiderada depois de tantos anos de prestação de serviço parao Estado, de não ter sido recebida pelo Secretário de Estado daAgricultura, nunca fomos. Fomos recebidos pelos assessores e determos feito caminho por dentro da Cidasc. Tem cinco pareceres, egostarias que os pareceres fossem requisitados para apensar a estaaudiência pública, tais como: um parecer de 2010, da doutora Priscilaque deu parecer favorável; temos um parecer de 2012, de outraadvogada da empresa dando parecer contrário; temos um parecer de2012 do Secretário de Estado da Agricultura, através de suaassessoria, dando parecer contrário; temos o parecer da PGE, quedevia ter chegado à associação através do presidente da Cidasc, sendoque nós requisitamos porque é um documento e não receberam atehoje, embora o parecer foi concluído no final do ano passado, no dia 7de dezembro, temos cópia porque nós requisitamos; e temos umparecer de 2013 da Consultoria da Orlando Becker, que também foipago com dinheiro público, portanto deve ser disponibilizado.

Então eu deixo aqui a minha palavra: não é uma demandatrabalhista, mas é uma segurança para os catarinenses que o Gover-nador Raimundo Colombo hoje tenha arrecadação, que o próximo Gover-nador terá arrecadação, que os nossos netos terão essa arrecadação eque os nossos trinetos terão essa garantia de sanidade e poderãopoder um bife. E eu encerro minha manifestação com essa frase: umpedaço de bife pego num supermercado há alguns dias, é uma penaque eu não tenha fotografado, tinha três nódulos de cisticercose.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -

Com a palavra a próxima inscrita, doutora Lúcia Cimolin, vice-presidenteda Associação dos Fiscais Estaduais Agropecuários de Santa Catarina.

A SRA. LÚCIA CIMOLIN - Gostaria muito de pedir que mefosse dado, como vice-presidente da Associação, como primeirapresidente que fui e por todos os percalços que a gente viveu atéagora, que me fosse dado o mesmo tempo do meu colega antecessor.Mas vou buscar ser breve. De tudo isto, quero dizer o seguinte: que pelo menos o

Estado tenha a decência de reorganizar não só a carreira dentro ou forada Cidasc, com o nosso acesso ou não no plano pleno, mas que agente tenha acesso pelo trabalho prestado e pela história; e que oEstado reconheça, se nós mudamos cinco vezes de nome dentro doPCS antigo, porque no novo não podemos ser? Porque às outrasinstituições podem?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -Será concedido por dois motivos, por ser a primeira presidente e porser também mulher. Tem cinco minutos.

A SRA. LÚCIA CIMOLIN - Muito obrigada.É com muita honra que também está aqui na plateia o meu

filho universitário, porque em se tratando de assunto de interesse dasociedade catarinense, entendi por bem convidá-lo ontem à noite, decerta forma intimando-o, embora faça um curso diferente da nossa áreaagropecuária, ele faz Engenharia Eletrônica, mas convidei para estarconosco para entender um pouco do que se trata a sanidadeagropecuária.

Então, quando há o desejo, à vontade e o reconhecimento agente passa a resolver as coisas. E é com esse intuito que nósestamos aqui, para buscar resolver e buscar o diálogo, o que nos foinegado muitas vezes desde a Constituição, infelizmente. Muitoobrigada. (Palmas.)

Inicialmente, e antes que eu me esqueça, porque me foisolicitado, sim, o nosso salário é o segundo melhor do Brasil, só queno meu caso, que tenho 27 anos de Cidasc, eu recebo R$ 12,00 amais do que os meus colegas que ingressaram no último concurso

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) - Euquero pedir, mais uma vez, para nos ater ao tempo dos três minutos.Com a palavra o senhor Aldair Kozuchovski, representando o DeputadoEstadual Jailson Lima.

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O SR. ALDAIR KOZUCHOVSKI - Quero saudar todos osmembros da mesa e todos os presentes.

que recebeu duas de revolver 38 na sua residência, após executar assuas ações. São estes profissionais que o Estado tem que realmentedar uma estrutura jurídica capaz para não deixar os profissionais tãovuIneráveis.

Fiz questão de vir aqui à frente para olhar para os meuscolegas Cidasquianos. Este já foi um sonho meu, quando fui candidatoa Deputado foi porque sabia que era nesta Casa que as coisasacontecem de verdade quando temos os nossos anseios. Tenho acerteza que se nós nos mobilizarmos e trouxermos mais companheiros -vocês devem levar isto às regionais, dizer que tiveram com os Depu-tados que nos apoiaram, que os conscientizem da importância de sereunir na Casa do povo -, quando estivermos unidos e o governo olharque estamos com força, ele se curvará para os nossos anseios, tenhamcerteza disso.

Foi dito aqui também que Santa Catarina tem o melhor ou osegundo melhor salário do Brasil. [Taquígrafa-Revisora: Jacqueline de O.V Bitencourt] Os nossos profissionais, engenheiros-agrônomos eveterinários, 60% ganham o piso profissional, salário mínimoprofissional, sem perspectiva de progresso. Como a nossa colega Lúciafalou, ela está há 25 anos na empresa, ganha um pouquinho acimaapenas e com a perspectiva de, no próximo acordo coletivo, ir para opiso salarial. Então, estamos há três, quatro, cinco anos discutindo umplano de cargos e salários. A Cidasc não correspondeu ao acordado noacordo coletivo e apresentou um plano que não cumpre as funçõesacordadas. Já recebeu um parecer negativo tanto do Sindicato dosEngenheiros Agrônomos, como dos médicos-veterinários, e nós temosque valorizar esses profissionais.

O Deputado Moacir Sopelsa, que é um colega, que foiconosco na Secretaria de Agricultura, que naquela época com muitaforça o Arão, que era gerente regional, nós já incluímos na Lei doAgrotóxico de Santa Catarina a carreira de fiscal agropecuário, então,Deputado, já tem um precedente.

O direito tem vários princípios, ele não é só a lei escrita, osprincípios dizem que quando há vontade política as coisas podemacontecer. E hoje vejo aqui Spies com toda a vontade, vamos aproveitaro governo, porque ele sabe e todos nós sabemos, vou fazer um aparte:a Ponte Hercílio Luz estava para cair, o governo não tinha dinheiro, masquando eles viram que a ponte realmente ia cair arrumaram dinheiropara recuperar a ponte. Será que vai ser necessário que o vírus entreem Santa Catarina para valorizar a nossa empresa que ao longo dotempo defendeu o Estado livre de febre aftosa. Não é possível! E estavontade, me parece, que a Secretaria da Agricultura está demonstrandohoje aqui. Vamos aproveitar esta advogada, que veio aquibrilhantemente fazer este histórico, para que ela se integre e acharmosum caminho.

Eu também queria colocar que, se o vírus não entra noEstado, é por pura sorte. A maioria das barreiras está sendo vigiada porprofissionais barreiristas que ganham R$ 800,00, sem polícia e outrascoisas. Então, realmente, o Estado tem que abrir os olhos.

Eu também queria ressaltar a falta de renovação dosquadros. Quando o Polaco falou aqui do PDI - a Cidasc, além do PDI,tem um PDD, e vão sair mais uns cinquenta ou sessenta funcionários -e não estão sendo repostas essas pessoas que estão saindo.

E, já que a Comissão de Agricultura está aqui, quero deixar oalerta sobre o desmonte que o Zucatto falou do governo Kleinubing, quenós também já estamos vivenciando dentro do Estado de SantaCatarina... não é propriamente o desmonte, mas é um alerta, porque oEstado soltou um PDI. No caso da Epagri, quase 40% estão inscritosnesse PDI, e nós não temos uma garantia de reposição. Nós apoiamoso PDI, apoiamos a renovação, mas queremos que, efetivamente, oEstado faça uma transição mais longa... e não deixar vuInerável... todomundo sabe que o serviço já é deficiente para os agricultores. E a horaque você retirar 40% e não repor as vagas, certamente, vamos terproblemas no Estado de Santa Catarina.

Por isto, todos os Cidasquiano têm o apoio do DeputadoJailson Lima, que também estaria aqui, é médico e sabe da importânciada sanidade agropecuária, sendo que o Deputado Moacir Sopelsa, aDeputada Ana Paula Lima, que não veio da área agrícola, mas comcerteza tem a consciência da importância da nossa empresa para queno amanhã, mesmo que não seja para nós, que estamos inscritos noPDI, mas para aqueles que vão entrar na Cidasc consigam viver diasmelhores com uma estabilidade funcional dentro da nossa empresa.Muito obrigado. (Palmas.)

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) - Eu

quero pedir licença para a Fabiane e para o Matheus, se posso ouvir odoutor Olices Santini, que precisa sair mas gostaria de deixar umacontribuição. (Aquiescência das duas pessoas nominadas. )

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -Com a palavra o senhor Alípio Egídio Külkamp, funcionário da Cidasc .

O SR. ALÍPIO EGÍDIO KÜLKAMP - Quero parabenizar adoutora Priscila pela apresentação por parte da empresa, mas asseveratambém que o direito é dinâmico, que cada informação que trouxemospara o processo muda completamente a visão e o caminho desseprocesso.

Com a palavra, o senhor Olices Osmar Santini, representandoo presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo.

O SR. OLICES OSMAR SANTINI - (Cumprimenta o senhorPresidentes e demais componentes da mesa. )

Eu sou testemunha - e não quero me estender aqui - daimportância da Cidasc. Eu trabalhei e fui colaborador e tenho certezaque vocês fizeram um grande trabalho.

Eu tive a oportunidade de ler a ação direta de incons-titucionalidade, que o colega colocou aqui, e de fato nós não nosassemelhamos a uma entidade eminentemente privada, mas a açãodireta de constitucionalidade 1717/2002 também não diz que pode serdelegado à empresa pública. Então, temos que analisar estes doisparâmetros, colocar os pés no chão, analisar juridicamente ondequeremos chegar. E lendo a jurisprudência cheguei numa decisão doSTJ que, inclusive, permite que a atividade de fiscalização sejadelegada, desde que preparatória para o ato coercitivo, o que não é onosso caso, nós executamos a fiscalização e temos na mão hoje opoder coercitivo. Então o poder delegado hoje é questionado. Então,teríamos que fazer esta discussão.

Eu pedi para me antecipar aqui para fazer uma proposição.Acho importante a participação do pessoal que estava reivindicando aquestão do fiscal agropecuário, da Secretaria de Agricultura, dasFederações, mas também acho importante a participação da iniciativaprivada.

Amanhã, teremos a segunda reunião com o Sindicato daCarne, com a Ocesc, com a Fetaesc, com a Federação da Agricultura, ecom a Associação Catarinense de Avicultura para discutir exatamenteisso. Então, isso não é uma preocupação única de vocês. O statussanitário do rebanho catarinense: nós estamos trabalhando dentre osvários temas que começamos discutir - o milho, a ferrovia do frango -, oprimeiro assunto que elegemos como prioridade foi a bioseguridadepara termos a segurança sanitária para nós continuarmos com essestatus sanitário para Santa Catarina. Por isso, eu queria propor que,além dessa comissão tripartite, fosse também incluído o setorprodutivo.

Achei a corrente que a colega colocou é inteligente, mastemos que ouvir todas as correntes para poder chegar de fato numdenominador comum. Como falou o Secretário Adjunto, hoje já existeespaço para criação da carreira, palavras do nobre colega. Se existeespaço, vamos aproveitar este espaço. Então nos resta agora aalternativa de como usar e alocar os colegas que hoje fazem afiscalização dentro deste espaço. Se existe espaço, vamos criar oespaço, vamos criar à carreira e vamos, dentro desta carreira, ver comoaproveitar os colegas que estão contratatos hoje. Acho que este é ogrande desafio.

Quando o Vilson Kleinubing assumiu o governo do Estado,nós tínhamos 450 focos de febre aftosa em São João do Sul até SãoMiguel do Oeste, até dentro do frigorífero de São Miguel. Como que nósresolvemos isso? Resolvemos isso em parceria com a iniciativa privada.Eles contribuíram com o pessoal, discutindo um programa, entrandocom o dinheiro e com esforço. E o setor produtivo, que é o que produz eexporta, também precisa ser incluído nessa discussão.

Outro desafio é podermos sentar com a tranquilidade, com apaciência, com o respeito, que nós, funcionários da empresa, os fiscaistêm e exercem no campo, sob pena de cairmos no descrédito e sobpena de acontecer aquilo que aconteceu com o colega Takeda. Então, aresponsabilidade é nossa, enquanto fiscais, é da empresa, enquantoinstituição, e da Secretaria, enquanto poder delegatório.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) - Eu

agradeço e vejo que nós podemos colocar na discussão os repre-sentantes do Sindicato da Carne.Tenho certeza que, sentando, saindo esta comissão, a

doutora Priscila vai dar uma contribuição fundamental nestaelaboração, que por ventura a gente possa construir e criar a carreira.Não temos que ter medo e sim lutarmos pela carreira de fiscalagropecuário estadual.

Passo a palavra agora para a senhora Fabiane dos Santos,funcionária da Cidasc -

A SRA. FABIANE DOS SANTOS - Boa-noite a todos.Eu fui incumbida de ler uma carta que fala dos nossos

anseios e esclarece a opinião de todos. Na verdade, é uma carta quese refere ao que os representantes da empresa, muitas vezes,escutam. Quando se fala em fiscal, em fiscalização, isso não é umacoisa simpática aos olhos da sociedade. Então, vou reforçar um poucoo que foi dito.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -

Com a palavra o senhor Vlademir Gazoni, diretor-presidente doSindicato dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina, Seagro.

O SR. VLADEMIR GAZONI - (Cumprimenta os membros damesa e os demais presentes.) (Passa a ler)

Nós, do Sindicato dos Engenheiros Agrônomos, fizemosquestão de vir a esta audiência pública para manifestar o nosso apoioaos colegas da Cidasc, estes importantes profissionais, tanto osmédicos-veterinários como os engenheiros-agrônomos e os demaisservidores, que dão a cara para bater, são eles que são ameaçados nocampo dia a dia como o nosso colega Daniel Canabarro, de Concórdia,

“Diante de comentários feitos por funcionários da Cidasc quenão conhecem as atividades atribuídas à nossa companhia ao longodos seus 33 anos de existência, bem como pelas últimas reformasadministrativas feitas pelo governo catarinense, viemos colocar o quesegue: A atividade de fiscalização a nós delegada por legislação federal

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e estadual vigentes, é fruto de demanda da sociedade que exigiu eestá a exigir ainda mais. Quanto à nossa empresa ser odiada nospróximos anos pelas suas atividades, entendemos que o própriotempo, as ações já desenvolvidas no passado e as que estamosexecutando se encarregarão de desmentir. Os muitos anos decampanhas de vacinação contra a febre aftosa, as açõesdecorrentes da resistência de muitos produtores e até de repre-sentações de categorias, que demandavam inclusive atuação depoliciamento e da Justiça, muito criticados à época, hoje estão aípara todos verem o resultado. Santa Catarina é o único Estadobrasileiro a ser Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação, e muitagente discursa sobre este feito, mesmo sem nada ter contribuído àépoca, a não ser criticar os agentes públicos, funcionários daCidasc. As ações de fiscalização voltadas para sanidade dosalimentos que estão à nossa mesa e a busca da sanidade dosprodutos de origem animal e vegetal consumidos diariamente portodas as famílias, devem ser mais uma ação odiada pelapopulação. Imaginamos que ninguém gosta de alimentos que sejamproduzidos e conservados de forma correta e segura para oconsumo... Outra ação odiada pela população deve ser o controlede agrotóxicos que visa reduzir o seu uso e, com isso, acontaminação dos alimentos in natura, os danos ambientais e nasaúde publica. Isso deve causar um ódio na populaçãoincrivelmente grande, afinal, o Brasil é apenas o maior consumidormundial de agrotóxicos. Para que se preocupar? O problema deagrotóxicos hoje é tão sério que a Assembléia Legislativa, cientedos problemas existentes, realizou o 1º Seminário da Região Sulsobre Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, na cidadede Florianópolis. Alguém se lembrou de mencionar os resultados doPrograma de Análise de Resíduos de Agrotóxicos (Para)? Essaspessoas que estariam odiando a atuação dos fiscais da Cidasc nocombate ao comércio de sementes e mudas - que não sãosementes e mudas - e que causam incalculáveis prejuízos aosprodutores, geram desemprego no campo, falta de renda,desajustes sociais, lucros cessantes por falta de produção - porexemplo, nas mudas frutíferas em que se percebe o prejuízo algunsanos depois, continuariam odiando a Cidasc, caso fossem elas asvítimas? Quem não gosta ou tem medo da fiscalização, são os quenão seguem as leis e que fazem as coisas a seu bel-prazer. Esses,realmente, odeiam fiscalização, e são esses que a fiscalizaçãobusca para enquadramento. Quem faz as coisas de forma corretanão tem o que temer. O Ministério Público está cobrando maisações da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, como,por exemplo, o termo assinado visando a fiscalização em análisede alimentos da Ceagro - São José . Esse termo estabelece ascompetências de cada instituição sobre o resultado das análisesfeitas mensalmente em produtos comercializados in natura paraverificação de resíduos de agrotóxicos. Poucos sabem que,mensalmente, o Ministério Público Estadual convoca funcionáriosdesses órgãos e os fiscais estaduais agropecuários da Cidasc,para que comprovem a sua atuação pró-ativa. Igualmente nãosabem que resultados práticos já foram alcançados, como adiminuição no uso de agrotóxico nas lavouras e alterações nasformas de cultivo. Por fim, mais fácil seria criar apenas programas“simpáticos” para atender interesses pontuais e esquecer oscompromissos futuros com a sustentabilidade e com acompetitividade de nossa agropecuária diante do cenário nacional,do comércio internacional, da saúde pública e da conservação dosrecursos naturais. A fiscalização em defesa agropecuária é feitapara toda a sociedade e, até a presente data, no Estado de SantaCatarina, esta é uma atribuição da Cidasc. Buscar mecanismospara que esta atribuição seja mais eficaz, não é compromissoapenas de algumas categorias funcionais, mas de toda a estruturada companhia e de seus dirigentes.” (Cópia fiel.) (Palmas.)

em Santa Catarina são sementes de péssima qualidade, num trabalhoque a Cidasc começou no ano passado e creio que, em breve,conseguiremos corrigir esse tipo de problema. [Taquígrafa-Revisora:Sibelli D’Agostini]

Eu queria dizer que nós temos que ter bom senso em tudo!Dona Priscila, neste País, eu já vi tanta coisa que até ontem não podiae hoje pode. Eu vi Deputado algemado ir votar, infelizmente, e nãopode.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -

Obrigado, Matheus. Matheus, ainda bem que não é de Santa Catarina.(Risos.)

Com a palavra o senhor Hélio Antunes de Souza, fiscalfederal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci mento.

O SR. HÉLIO ANTUNES DE SOUZA - Prezados componentesda mesa, nobre colegas.

Eu tenho uma história no Ministério da Agricultura há 26anos, nós criamos a carreira, mas antes disso, em 1983 fomos osprimeiros a enfrentar o regime militar com uma greve de 15 dias. Comtodas as lutas que a gente tem, mas eu acho que a greve é o úniconorte mesmo para superar essa ação, com os órgãos comunitários, eutrouxe por escrito, já passei para os colegas e vou passar para vocêsaqui.

Eu senti quase um balde de água fria com a exposição doeminente colega da Cidasc, mas dizer para vocês que em 1999 erapara sermos incluídos nos fiscais federais agropecuários, junto com asoutras carreiras, auditores, Receita Federal e, gente da nossa casa quequeria agência - agência até é discutível dá certo, não dá certo -, no anoseguinte fizemos 54 dias de paralisações e tivemos o Plano de Carreirano dia 30 de junho de 2000. Diziam também que nós não podíamos,porque nós éramos agrônomos-veterinários, tecnistas e nãopoderíamos transpor para fiscal federal agropecuário. Esses mesmoque disseram isso, hoje são nossos colegas fiscais federaisagropecuários.

Então, a Carta Magna, promulgada por Ulisses Guimarães em5 de outubro de 1988, foi respeitada e, da mesma forma aqui, temosaspectos de uma emenda constitucional que pode ser modificada, nãodesrespeitando a Constituição.

Então, colegas, vamos continuar na luta, um abraço a todos.(Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -Obrigado, doutor Hélio. Com a palavra o último inscrito, doutor ElieserFerreira Gobbe.

O SR. ELIESER FERREIRA GOBBE - Primeiramente boa-noite.Eu queria parabenizar o trabalho de todos nós aqui presentes e queriadeixar um relato, um histórico aqui. ( Passa a ler.)

“Todos sabem que somos médicos-veterinários, engenheiros-agrônomos concursados em uma empresa pública, a qual tem comoprincipal ação, ela mesma diz: realizar fiscalizações em âmbito estadualexecutando ações de defesa sanitária animal e vegetal, preservando asaúde pública, promovendo o agronegócio e o desenvolvimentosustentável de Santa Catarina. Santa Catarina é pioneira na exportaçãode carne suína e sempre foi um Estado exportador, o maior Estadoexportador. Em 2011, foi anunciada a abertura do mercado da China àcarne suína de Santa Catarina. Em 2012, anunciada a abertura dos Es-tados Unidos da América e a carne suína do Estado de Santa Catarinae vendeu no mercado externo 207 mil 772 toneladas que repre-sentaram divisas para o Estado de US$ 519 milhões, além de outros,como Rússia, China, Estados Unidos, Chile, África do Sul e outroscontinentes africanos, sobre tudo Angola.

Em 2013 foi anunciada a abertura do mercado japonês,onde a Associação Brasileira das Indústrias dos ProdutoresExportadoras de Carne Suína acredita que Brasil forneceráaproximadamente 15% das importações, o que representaria maisde 100 mil toneladas, que o Estado vai obter divisas de US$ 250milhões somente com esse país”.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -Com a palavra o senhor Matheus Mazon Fraga, funcionário da Cidasc.

O SR. MATHEUS MAZON FRAGA - Boa-noite. Pelo que aLúcia e a Fabiana já falaram, não sobrou muito para eu falar.

Um fato muito importante que nós conquistamos também,devido a esse nosso status, é que Santa Catarina é o único EstadoBrasileiro habilitado para exportar para esses países.Mas quero falar que todos os dias quando eu acordo e vou

para a Cidasc, eu vou para trabalhar na Gerência de Fiscalização deInsumos Agrícolas. Essa gerência fiscaliza agrotóxicos, sementes emudas.

“Entretanto, excelentíssimos senhores, nada disso seriapossível sem que houvesse tamanho empenho e comprometimento dosAGENTES TÉCNICOS DE NÍVEL SUPERIOR, hoje, nós chamados, queatuaram e atuam até hoje, inconstitucionalmente como fiscaisestaduais agropecuários. Nos processos de abertura de novosmercados externos e manutenção dos existentes, os agentes técnicosde nível superior, nós, passam por inúmeras auditorias realizadas pelosfiscais dos países compradores ou com interesse em comprar a carnesuína de nosso Estado. Nestas auditorias apresentamos todas asdocumentações solicitadas por eles, desde um simples Termo deAtendimento Sanitário até um Auto de Infração lavrado por nóscontendo desde uma simples advertência até mesmo uma interdição deprioridade, multa, apreensão dos animais, e até sacrifício dos mesmosquando necessário.

Deputada Ana Paula, não sei se a senhora sabe, mas esteano em Santa Catarina serão comercializadas 25 mil toneladas deagrotóxicos. Não sei se vocês sabem, mas 35 dos nossos alimentosconvencionais estão com algum tipo de problema relacionado aagrotóxico. Esse alimento vai para a mesa das crianças, vai para asescolas nas merendas escolares, vai para a casa de todos. E nós, naCidasc, temos a função de tentar evitar que isso aconteça fiscalizandoo bom uso do agrotóxico. Indiretamente, a gente beneficia o meioambiente e beneficia a saúde. E nós também fiscalizamos sementes emudas. Para o gado comer, ele precisa de pasto. E um pasto só é dequalidade com semente de qualidade. O que a gente está encontrando

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Hoje, as principais exigências dos mercados externos, équanto ao controle de drogas administrativas nos animais, isso porquenosso Estado já possui um status diferenciado dos outros como sendolivre de febre aftosa sem vacinação peste suína clássica e aujeszkyonde temos o dever de mantê-los. Lembrando que para manter essestatus, temos quando necessário, tomar decisões radicais quando setrata do controle de animais susceptível a febre aftosa, aujeszky, pestesuína clássica entre outras provenientes de outros Estados chegandoaté sacrificar determinados animais de auto-custo que por venturavierem colocar em risco a sanidade animal de Santa Catarina, sendoessas práticas executadas por nós, sendo isso um ato inconstitucionalpor ser exclusividade de fiscais agropecuários. Nas diversas auditoriasrealizadas pelos fiscais dos países compradores e interessados emadquirir a carne suína de nosso Estado, FELIZMENTE, ainda não fomoscontestados quanto à legalidade do nosso trabalho perante aConstituição brasileira. Caso qualquer um desses países vierem acontestar a legalidade do trabalho executado por nós, Santa Catarinanão terá como comprovar este fato, pois sofremos com o desvio defunção dentro da empresa, por não sermos reconhecidos como FiscaisEstaduais Agropecuários de LEI, sendo assim, não tendo poder deolícia administrativo para executar tal função como consta em lei.

Presidente, eu agradeço a oportunidade da replica. Eu achoque neste debate é importante colocarmos a nossa opinião depois daouvir tantos colegas.

Eu gostaria de consignar que de forma alguma a Cidasc, pormim representada, que ela está, no calor da discussão, jogando ofamigerado balde de água fria, como colocado aqui pelo colega natribuna. Mas a Cidasc deve trabalhar com o direito posto e não com alei em tese. Um dos princípios basilares, meu colega Alípio, por quemtenho muito apreço, me corrija se estiver errada, da administraçãopública é o princípio da legalidade. A Lei é a nossa estrela guia. Nós sópodemos fazer aquilo que a lei autoriza e, infelizmente, senhores, a leique nós temos é esta: a Constituição Federal. A Lei Maior está no topoda nossa pirâmide. Nos nossos treinamentos, temos tratado a respeitodisso, e a proposta de uma PEC, senhor Presidente, a proposta demudanças na Constituição, essa sim é uma proposta viável.

Eu acho que o que deve ser trabalhado no bojo destaComissão são propostas viáveis. Infelizmente nós temos um muro bemalto, bem grande jurídico para que se faça o provimento derivado,conforme eu pude explanar alguns minutos atrás. Infelizmente também,senhores, o governo não pode tudo. Eu acho que o Spies colocou deuma forma brilhante aqui. O Governo não está acima da lei, o governoestá adstrito à lei. Então, enquanto existir uma legislação que sejacontrária aos nossos anseios, por mais legítimos, lídimos, escorreito,que eles sejam, nós realmente não podemos nós colocar contra isso.

Hoje, podemos dizer que o Estado de Santa Catarina é umEstado, como diz o nosso Presidente do CRMV Moacir Tonet, umEstado que conta com a SORTE por não ter a legalidade do nossotrabalho questionado, desempenhado pelos médicos-veterinários eengenheiros agrônomos do nosso Estado e por sermos uma bombarelógio. Sabemos que a qualquer instante o Estado poderá sofrer umimpacto econômico negativo caso os mercados externos contestem alegalidade de nossos serviços, bloqueando as importações dosalimentos produzidos no nosso Estado.

Eu também gostaria de consignar, senhor Presidente, aquestão que alguns colegas trouxeram aqui de que os Tribunais, oPoder de Justiça tem questionado a atuação da Cidasc. Eu tambémquestiono e realmente me contraponho a isso, porque tenhodiuturnamente, diariamente constatado o prestígio que a Cidasc gozaperante o Poder Judiciário catarinense. As ações da Cidasc sãocorriqueiramente chanceladas pelos nossos tribunais, exceção feitaàquelas em que efetivamente há algum erro, há algum desvio, algo quenecessariamente seja necessário à intervenção do Judiciário. No mais,nós temos realmente contado com o Poder Judiciário para as nossasatividades fiscalizatórias.

Ressalto excelentíssimos senhores, que legislam em âmbitoestadual, que todas as leis, instruções normativas, entre outras, quecumprimos e executamos atribuem o termo de Fiscalização.” (Cópiafiel.)

E essas são de fato de fiscal agropecuário. Eu tenho certezade que, junto com a assessoria jurídica de nossa empresa e com osdetentores do Poder legislativo, acredito principalmente que aassessora da nossa empresa, busque lacunas na lei para aimplantação da nossa carreira e não empecilhos. Muito obrigado.

Eu ressalto, destaco que a Cidasc está à disposição, dentrodos ditames legais, para buscar uma alternativa. Muito obrigada.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -Antes de passar a palavra ao doutor Airton Spies e a Deputada AnaPaula Lima, eu queria construir aqui uma proposta - a Deputada vaiencaminhar -, e eu queria fazer um alerta. Nós estamos todos nomesmo barco, não é verdade? Se o barco afunda vamos afundar todos.O Moacir Tonet disse: não eu sou concursado e vou ter o meu salário.Se não tiver quem pague tributos não vai ter salário. Não é Moacir? Quealém de profissional é um empresário.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -Obrigado, Elieser.

Eu tenho ainda o senhor Ari Geraldo Neumann, chefe degabinete da Presidência do Crea-SC, que está com a palavra.

O SR. ARI GERALDO NEUMANN - É rápido, senhorPresidente. Eu o saúdo, Deputado Moacir Sopelsa. (Cumprimenta oscomponentes da mesa e demais presentes. ) Então, eu queria dizer que esta audiência e este debate não

pode ser o lado de lá contra o lado de cá. Não é? Nós temos as nossasdivergências, cada um; nós temos os nossos pontos de vista de cadaum, mas eu acho que a gente tem que construir isso de comum acordo.O diálogo não terá que nos faltar nunca. A doutora Priscila nos coloca olado legal que ela está vendo, vamos tentar buscar outro lado que podeser encaminhado também. Se precisar uma lei estadual, desde quehaja comum acordo, Deputada Ana Paula, pode se mandar o projetopara cá. A Assembleia vai aprovar e o governo vai sancionar. ( Palmas.)

Eu estou aqui representando o Presidente do Crea-SC, CarlosAlberto Kita Xavier, que está em um compromisso no Estado de MinasGerais e pediu que eu aqui comparecesse para trazer a mensagem doConselho.

Nós consideramos esse trabalho muito importante e viemostrazer o apoio a esta proposta, porque conforme está projetado ali natela esse é um patrimônio nosso, de Santa Catarina que precisamospreservar. Às vezes o econômico, o político, o social acaba tendo umaimportância tão grande que o técnico que faz o dia a dia, enquanto nãoacontece nada, não aparece e ele vai se enfraquecendo. Então nóstemos que trabalhar e juntar as forças para fortalecer a garantia técnicaque está por trás desse patrimônio de Santa Catarina, que é dasociedade catarinense, que é essa segurança.

Tudo que foi dito aqui das questões difíceis, dos problemasque temos, também são coisa que me põem muito medo. Daqui apouco o Ministério Público, embora a doutora Priscila tenha dito que asações estão sendo bem avaliadas, o meu medo é que muita coisa quefoi dita aqui hoje pode daqui a pouco, fazer uma intervenção dentro doEstado, dentro da empresa e nós não colhermos aquilo que nósgostaríamos de colher. Ninguém é obrigado, e nós temos o dever defazer os alertas, a denunciar aquilo que nós entendemos que nãoesteja certo, mas acho que muita coisa nós temos que fazer dentro decasa, para que o resultado possa ser positivo para as partes, paratodos.

Nós, como Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura,Agronomia somos uma autarquia pública federal cujo objetivo éfiscalizar o exercício profissional, mas com a Cidasc nós temos umtrabalho muito importante em parceria, que até assinamos um convêniono final do ano passado, cujo objetivo do convênio está praticamenteconcluído, que é desenvolver um sistema de fiscalização da comer-cialização do agrotóxico. Nessa parceria nós entramos aproveitando aestrutura para fiscalizar o exercício profissional do receituárioagronômico e outras questões.

Com a palavra o senhor Airton Spies, Secretário Adjunto deEstado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, para as suasconsiderações finais. O doutor Luiz Tonet e o doutor Francisco, devidoao adiantado da hora, estão satisfeitos com aquilo que foiencaminhado aqui até agora.

Mas é importante também, para a segurança alimentar danossa sociedade, o fortalecimento dessa parte técnica que está sendotratada aqui hoje, do fiscal, da fiscalização, do poder. Tem uma série dequestões envolvidas aí que são importantes para quem é fiscaltambém.

O SR. AIRTON SPIES - Obrigado, senhor Presidente.Eu quero agradecer a oportunidade de participar deste

debate e dizer que nós vamos estar sempre abertos ao diálogo, repre-sentando o governo, e que se o debate não se afastar daquele objetivomaior que é o assegurar e garantir a maior segurança sanitária animale vegetal para o nosso Estado, nós certamente sempre vamos estar domesmo lado.

Por isso, devo fazer aqui, o nosso voto de apoio a essaproposta, e nos colocar à disposição para contribuirmos futuramente,se for o caso.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -

Obrigado, doutor Ari. Antes de concluir, vou passar a palavra a doutoraPriscila Paganini Ferrari, assessora jurídica da Cidasc, para fazer umesclarecimento. Doutora Priscila, pode ser dois minutos?

Como eu disse antes, este não é um jogo onde um precisasair perdendo para o outro ganhar. Eu acho que realmente é umaconstrução positiva que se inicia aqui e, quando eu falei que existeespaço, existe espaço como a própria doutora Priscila colocou no seuparecer para a criação da carreira de Fiscal Agropecuário em SantaCatarina, como existe em outros Es tados.

A SRA. PRISCILA PAGANINI FERRARI - Sim, Presidente,nem isso.

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14 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 03/01/201 4

O que nós não encontramos é espaço para incluir os atuaisfuncionários da Cidasc nessa nova carreira, por conta daquilo que adoutora Priscila e a PGE nos aponta. Agora é possível colocar tudo issoem debate e, por esse motivo, tenho certeza que daqui vão sairinstruções e encaminhamentos muito positivos, a começar pela criaçãodesta comissão tetrapartite, que foi sugerida aqui. Contem conosco.Muito obrigado. (Palmas.)

quem sabe com menos pessoas, fazer um encaminhamento paradepois apresentar a todos vocês. É esse o trabalho que vamosestipular. Eu não diria o dia, mas eu acho que durante o mês denovembro, até o fim de novembro, termos estabelecido um calendário,pelo menos, se não definitivo, mas torço que seja definitivo, pelomenos aberto o diálogo e conversado com as partes.

Era isso, eu agradeço, mais uma vez, a todos. Muitoobrigado, um abraço.O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -

Obrigado, doutor Airton Spies. Nada mais havendo a tratar encerra-se a audiência pública.(Palmas.) [Taquígrafa-Revisora: Almerinda Lemos Thomé ]Com a palavra a Deputada Estadual Ana Paula Lima.

A SRA. DEPUTADA ESTADUAL ANA PAULA LIMA - Obrigada,senhor Presidente.

DEPUTADO ESTADUAL MOACIR SOPELSAPRESIDENTE DA COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLITICA RURAL

Eu quero agradecer a presença do Francisco e do Maranhão,aqui representando a Associação Nacional; do Luiz Cláudio, que nãomediu esforços para acontecer esta audiência; do Secretário AdjuntoSpies, da Secretaria de Agricultura e Pesca de Santa Catarina; tambémdo Moacir, representando o Conselho Regional de Medicina Veterinária;da doutora Priscila representando a Cidasc, e também comunicar,doutora Priscila, que esta Assembleia já fez várias alterações nalegislação para mudar inclusive cargos em várias Secretarias de Estadoe, recentemente, está sob a nossa relatoria um projeto do Tribunal deJustiça de Santa Catarina extinguindo cargos e criando cargos, que nósvamos votar na próxima sessão da Comissão de Constituição e Justiça.Nós somos as pessoas que fazem as leis do Estado de Santa Catarina,os Deputados. Aqui, nós alteramos as leis também. Eu acho que, sehouver vontade política, a gente pode fazer essas considerações aqui.

*** X X X ***

PORTARIAS

PORTARIA Nº 001, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR a servidora CAMILA DA COSTA CANTOANSELMO, matrícula nº 7354, do cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-28, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, acontar de 1º de janeiro de 2014 (Gab Dep Joares Ponticelli).Mas o mais importante desta audiência pública, Deputado

Moacir Sopelsa, é a abertura do diálogo, que não tinha. É a abertura dodiálogo entre a Secretaria de Estado da Agricultura e a Cidasc. E, aqui,nós vamos fazer uma comissão para debater esse tema, porque aAssociação há muito tempo vinha solicitando, e não havia entendimentoentre o órgão governamental e a demanda desses profissionais quefazem um trabalho, reconhecido por todos que falaram nesta mesa,pelo Estado de Santa Catarina. Nós hoje somos responsáveis pelasanidade animal, mas não podemos fechar os olhos para isso. Temosque ter sempre a cautela e fiquei muito preocupada, com a fala de umfiscal - eu vou falar de um fiscal agropecuário, porque é isso que vocêsfazem -, que foi num supermercado e encontrou um bife, de repente,com três focos de cisticercose. A orientação que tem é não comer maiscarne? É isso? Eu estou preocupada!

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 002, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR o servidor CHARLES EVERSON NICOLEIT,matrícula nº 5973, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-76, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º dejaneiro de 2014 (Gab Dep Joares Ponticelli).

Então, eu faço três encaminhamentos aqui, Deputado MoacirSopelsa. O Primeiro deles, a criação da comissão representada peloParlamento Catarinense, pelo governo do Estado, pela Associação etambém, como mencionou o senhor Santini, pelo Sindicarne. Eu achoque não é uma comissão tripartite, mas de representação. Eu acho quefica sob a orientação do Presidente da Comissão de Agricultura.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 003, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Outro encaminhamento que faço é a solicitação de uma cópiado dossiê do Conselho Regional de Medicina Veterinária à Comissão deAgricultura, porque já tem nesta Casa, mas a Comissão de Agriculturanão tem a cópia desse dossiê.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

E o terceiro, senhor Presidente, eu acho que nós temos quemandar um documento, redigido pela Comissão de Agricultura,lamentando a ausência do senhor Enori Barbieri, Presidente da Cidasc,nesta audiência pública, porque os convites foram encaminhadosantecipadamente, sim. Foi feito pela Comissão, no dia 16, doze diasaté o dia de hoje, e também através de e-mail. Então nós não podemosser responsabilizados, o Parlamento Catarinense, pela ausência dosenhor Enori Barbieri, se ele não pudesse vir, que mandasse o senhorValmor Fiametti, que é o Vice-Presidente, que poderia o estar repre-sentado, com todo o respeito à doutora Priscila, que fez aqui umaanálise jurídica, mas na comissão que nós vamos trabalhar aqui, nósprecisamos da decisão também do Presidente da Cidasc.

NOMEAR CHARLES EVERSON NICOLEIT, matrícula nº5973, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-58, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1ºde janeiro de 2014 (Gab Dep Joares Ponticelli - Florianópolis).Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 004, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Eram esses os encaminhamentos que eu faço. (Palmas.)E quero agradecer a presença de todos os senhores e

senhoras que não mediram esforços para estar aqui. Aqui nós estamosdecidindo o futuro do Estado de Santa Catarina, pode ser que sejamvocês, pode ser que não sejam vocês, mas a criação do cargo é neces-sária sim, para o Estado de Santa Catarina.

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR a servidora DANIELA TAVARES, matrículanº 6985, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-72, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º de janeirode 2014 (Gab Dep Joares Ponticelli).

Muito obrigada, senhor Presidente. ( Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Estadual Moacir Sopelsa) -

Obrigado, Deputada Ana Paula Lima.Carlos Alberto de Lima SouzaEu também quero agradecer a todos vocês que estão

compondo a mesa mais uma vez; a todos os convidados; a todos ossenhores e senhoras que estiveram aqui; a imprensa; esta audiênciapública está totalmente gravada, vai estar disponível na TV Assembleia;vai ter uma ata na integra também daquilo que foi discutido aqui, porisso, eu quero agradecer também às taquígrafas; a todos osfuncionários da Casa; e a todos que estiveram aqui.

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 005, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Nós vamos determinar que a proposta colocada aqui pelaDeputada Ana Paula Lima, e também sugerida por aqueles que fizeramuso da palavra, que se possa constituir essa comissão. A Comissão deAgricultura se propõe a trabalhar o encaminhamento junto ao Secretáriode Agricultura, junto ao governo do Estado, à Cidasc para a gente,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

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03/01/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 1 5

NOMEAR DANIELA TAVARES, matrícula nº 6985, paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-47, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1º de janeiro de2014 (Gab Dep Joares Ponticelli - Florianópolis).

NOMEAR LETIANE APARECIDA MOUSQUER paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-70, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de sua posse (GabDep Joares Ponticelli - Florianópolis).Carlos Alberto de Lima SouzaCarlos Alberto de Lima SouzaDiretor GeralDiretor Geral

*** X X X ****** X X X *** PORTARIA Nº 011, de 3 de janeiro de 2014

PORTARIA Nº 006, de 3 de janeiro de 2014 O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985,RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, EXONERAR o servidor OSNI NARDELLI, matrícula nº

7168, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAL-54, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º de janeirode 2014 (Liderança do PSOL).

EXONERAR o servidor JORGE SERGIO TURATTI,matrícula nº 3025, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-36, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º dejaneiro de 2014 (Gab Dep Joares Ponticelli). Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor GeralCarlos Alberto de Lima Souza*** X X X ***Diretor Geral

PORTARIA Nº 012, de 3 de janeiro de 2014*** X X X *** O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

PORTARIA Nº 007, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR a servidora RENATA FERRACINIRODRIGUES, matrícula nº 5466, do cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAL-32, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, acontar de 1º de janeiro de 2014 (Liderança do PSOL).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaNOMEAR JORGE SERGIO TURATTI, matrícula nº 3025,para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-74, Atividade Administrativa Interna, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1ºde janeiro de 2014 (Gab Dep Joares Ponticelli).

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 013, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

*** X X X ***PORTARIA Nº 008, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

NOMEAR RENATA FERRACINI RODRIGUES, matrículanº 5466, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAL-36, Atividade ParlamentarExterna, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar dadata de 1º de janeiro de 2014 (Liderança do PSOL - Blumenau).

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR o servidor MARIO LATRONICO JUNIOR,matrícula nº 6995, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-80, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º dejaneiro de 2014 (Gab Dep Joares Ponticelli).

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 014, de 3 de janeiro de 2014

Carlos Alberto de Lima SouzaO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Diretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 009, de 3 de janeiro de 2014 RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985,O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

EXONERAR o servidor LUCAS ZACCARO DO AMARALLICHY, matrícula nº 6234, do cargo de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAL-21, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 1º de janeiro de 2014 (Liderança do PSOL).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***NOMEAR MARIO LATRONICO JUNIOR, matrícula nº6995, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-78, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1ºde janeiro de 2014 (Gab Dep Joares Ponticelli - Tubarão).

PORTARIA Nº 015, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***NOMEAR LUCAS ZACCARO DO AMARAL LICHY,

matrícula nº 6234, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAL-36, Atividade ParlamentarExterna, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar dadata de 1º de janeiro de 2014 (Liderança do PSOL - Florianópolis).

PORTARIA Nº 010, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

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16 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 03/01/201 4

PORTARIA Nº 016, de 3 de janeiro de 2014 EXONERAR a servidora MICHELE MAGALHÃES DOSSANTOS MORAES, matrícula nº 6838, do cargo de SecretárioParlamentar, código PL/GAL-33, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, a contar de 1º de janeiro de 2014 (Liderança do PC do B).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaRESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 022, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

NOMEAR LEONEL DAVID JESUS CAMASÃO paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAL-45, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de sua posse(Liderança do PSOL - Joinville).

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, e observados os termos do § 4º doArt. 90 da Lei 6.745, de 28/12/1985 e §1º do Art. 26, com redação dada pelo Art.20 da Res. nº 013, de 22/12/2009.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 017, de 3 de janeiro de 2014

DESIGNAR o servidor EVANDRO GONÇALVES PEREIRA,matrícula nº 1879, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,para exercer, em substituição, a gratificação de exercício em ComissãoLegal - Acompanhamento das Contas Públicas, código PL/FC-3, doGrupo de Atividades em Comissão Legal, enquanto durar o impedimentoda respectiva titular, DULCINEIA MARIA GOULART, que se encontra emprorrogação para tratamento de saúde, por 30 (trinta) dias e fruição deférias por mais 30 (trinta) dias, a contar de 30 de novembro de 2013.

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

NOMEAR DARCI CABRAL DE MEDEIROS para exercer ocargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-05, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro de Pessoal daAssembleia Legislativa, a contar da data de sua posse (Gab Dep PadrePedro Baldissera - Coronel Martins).

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 023, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X *** RESOLVE: com fundamento no art. 3º, § 1º, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, nosarts. 17 e 31 da Resolução nº 02, de 11 dejaneiro de 2006 e alterações, c/c o art. 1ºdo Ato da Mesa nº 160, de 15 de agostode 2007,

PORTARIA Nº 018, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, DESIGNAR a servidora THAMIRIS RAPOSO SILVA

LITRAN DOS SANTOS, matrícula nº 7229, do Quadro de Pessoal daAssembleia Legislativa, para exercer, em substituição, o cargo deCoordenador de Contabilidade, código PL/DAS-6, enquanto durar oimpedimento do respectivo titular, Carlos Antonio dos Santos, que seencontra em fruição de férias por trinta dias, a contar de 02 de janeirode 2014 (DF - Coordenadoria de Contabi lidade).

EXONERAR o servidor FABIANO BREGGNE PIRES,matrícula nº 5643, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-55, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º dejaneiro de 2014 (Gab Dep Renato Luiz Hinnig).Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X *** Carlos Alberto de Lima SouzaPORTARIA Nº 019, de 3 de janeiro de 2014 Diretor GeralO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

*** X X X ***PORTARIA Nº 024, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, RESOLVE: com fundamento no art. 3º, § 1º, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, nosarts. 17 e 31 da Resolução nº 02, de 11 dejaneiro de 2006 e alterações, c/c o art. 1ºdo Ato da Mesa nº 160, de 15 de agostode 2007,

NOMEAR FABIANO BREGGNE PIRES, matrícula nº5643, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-53, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1ºde janeiro de 2014 (Gab Dep Edison Andrino - Florianópolis).

DESIGNAR o servidor MARCIO FERREIRA, matrícula nº1903, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, para exercer,em substituição, o cargo de Coordenador de Tesouraria, códigoPL/DAS-6, enquanto durar o impedimento do respectivo titular, MaurícioNascimento, que se encontra em fruição de férias por trinta dias, acontar de 2 de janeiro de 2014 (DF - Coordenadoria de Tesouraria).

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 020, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor GeralRESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, *** X X X ***

PORTARIA Nº 025, de 3 de janeiro de 2014EXONERAR o servidor LEONIDAS DOS SANTOS,matrícula nº 4296, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-44, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º dejaneiro de 2014 (Gab Dep Angela Albino).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

EXONERAR o servidor DIEGO GIL MARQUEZ MATOS,matrícula nº 7291, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-53, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º dejaneiro de 2014 (Gab Dep Edison Andrino).

*** X X X ***PORTARIA Nº 021, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Carlos Alberto de Lima Souza

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

Diretor Geral*** X X X ***

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

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03/01/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 1 7

PORTARIA Nº 026, de 3 de janeiro de 2014 NOMEAR ADILIO FERMINIO MARTINS, matrícula nº6674, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-53, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1ºde janeiro de 2014 (Gab Dep Maurício Eskudlark - Florianópolis).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***NOMEAR DIEGO GIL MARQUEZ MATOS, matrícula nº

7291, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-55, Atividade Administrativa Interna, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1ºde janeiro de 2014 (Gab Dep Renato Luiz Hinnig).

PORTARIA Nº 032, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor Geral EXONERAR a servidora GABRIELA MENEGAZZO,matrícula nº 6899, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-56, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º dejaneiro de 2014 (Gab Dep Maurício Eskudlark).

*** X X X ***PORTARIA Nº 027, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

*** X X X ***PORTARIA Nº 033, de 3 de janeiro de 2014

EXONERAR o servidor RICARDO PINHEIRO, matrículanº 7151, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-86, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º de janeirode 2014 (Gab Dep Jorge Teixeira).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 028, de 3 de janeiro de 2014 NOMEAR GABRIELA MENEGAZZO, matrícula nº 6899,

para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-59, Atividade Administrativa Interna, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1ºde janeiro de 2014 (Gab Dep Maurício Eskudlark).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***NOMEAR RICARDO PINHEIRO, matrícula nº 7151, para

exercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-89, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1º de janeiro de2014 (Gab Dep Jorge Teixeira - Florianópolis).

PORTARIA Nº 034, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor Geral EXONERAR a servidora INES WOLLINGER DACONCEICAO, matrícula nº 4027, do cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-77, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, acontar de 1º de janeiro de 2014 (Gab Dep Maurício Eskudlark).

*** X X X ***PORTARIA Nº 029, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

*** X X X ***PORTARIA Nº 035, de 3 de janeiro de 2014

EXONERAR a servidora FERNANDO CESAR SOUZA,matrícula nº 7157, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-36, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º dejaneiro de 2014 (Gab Dep Jorge Teixeira).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 030, de 3 de janeiro de 2014 NOMEAR INES WOLLINGER DA CONCEICAO, matrícula

nº 4027, para exercer o cargo de provimento em comissão deSecretário Parlamentar, código PL/GAB-81, Atividade AdministrativaInterna, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar dadata de 1º de janeiro de 2014 (Gab Dep Maurício Eskudlark).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor GeralEXONERAR o servidor ADILIO FERMINIO MARTINS,matrícula nº 6674, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-70, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º dejaneiro de 2014 (Gab Dep Maurício Eskudlark).

*** X X X ***PORTARIA Nº 036, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X *** RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,PORTARIA Nº 031, de 3 de janeiro de 2014

EXONERAR o servidor ISRAEL ERBS, matrícula nº5186, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-76, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º de janeirode 2014 (Gab Dep Darci de Matos).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

Page 18: 17ª ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislatura … · inclusive motivador, mas um momento importante para buscarmos alternativas e soluções. Parabenizo a Comissão de Agricultura

18 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 03/01/201 4

PORTARIA Nº 037, de 3 de janeiro de 2014 EXONERAR a servidora CARMEM TEDESCO, matrículanº 6778, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-49, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º de janeirode 2014 (Gab Dep Moacir Sopelsa).

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaRESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 043, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

NOMEAR ISRAEL ERBS, matrícula nº 5186, paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-44, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1º de janeiro de2014 (Gab Dep Darci de Matos - Joinville).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

NOMEAR CARMEM TEDESCO, matrícula nº 6778, paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-72, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1º de janeiro de2014 (Gab Dep Moacir Sopelsa - Marema).

*** X X X ***PORTARIA Nº 038, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima SouzaRESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985,Diretor Geral

*** X X X ***EXONERAR a servidora TATIANA CRISTINA

BERNARDO, matrícula nº 5183, do cargo de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-44, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, acontar de 1º de janeiro de 2014 (Gab Dep Darci de Matos).

PORTARIA Nº 044, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Carlos Alberto de Lima Souza RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,Diretor Geral

*** X X X *** EXONERAR o servidor GUSTAVO VERISSIMO, matrículanº 6420, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-24, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º de janeirode 2014 (Gab Dep Jailson Lima da Silva).

PORTARIA Nº 039, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, Carlos Alberto de Lima Souza

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 045, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

NOMEAR TATIANA CRISTINA BERNARDO, matrícula nº5183, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-76, Atividade Administrativa Interna, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1ºde janeiro de 2014 (Gab Dep Darci de Matos).

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR o servidor GILMAR EDSONKOEDDERMANN, matrícula nº 7167, do cargo de SecretárioParlamentar, código PL/GAL-63, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, a contar de 2 de janeiro de 2014 (Liderança do PSDB).

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***Carlos Alberto de Lima SouzaPORTARIA Nº 040, de 3 de janeiro de 2014Diretor GeralO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

*** X X X ***PORTARIA Nº 046, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR o servidor ADENOR ROQUE ZANFERRARI,matrícula nº 4988, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-75, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º dejaneiro de 2014 (Gab Dep Moacir Sopelsa).

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR o servidor JOSE ROBERTO PALUDO,matrícula nº 3608, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-57, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º dejaneiro de 2014 (Gab Dep Luciane Maria Carminatti).

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X *** Carlos Alberto de Lima SouzaPORTARIA Nº 041, de 3 de janeiro de 2014 Diretor GeralO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

*** X X X ***PORTARIA Nº 047, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

NOMEAR ADENOR ROQUE ZANFERRARI, matrícula nº4988, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-66, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1ºde janeiro de 2014 (Gab Dep Moacir Sopelsa - Florianópolis).

EXONERAR a servidora ROSALINA NOGUEIRA DASILVA, matrícula nº 6986, do cargo de Secretário Parlamentar, códigoPL/GAB-32, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 1º de janeiro de 2014 (Gab Dep Luciane Maria Carminatti).Carlos Alberto de Lima Souza

Carlos Alberto de Lima Souza Diretor GeralDiretor Geral *** X X X ***

*** X X X *** PORTARIA Nº 048, de 3 de janeiro de 2014PORTARIA Nº 042, de 3 de janeiro de 2014 O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº 6.745, de

28 de dezembro de 1985, em conformidade comas Resoluções nºs 001 e 002/2006, ealterações,

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

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03/01/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 1 9

NOMEAR ROSALINA NOGUEIRA DA SILVA, matrícula nº6986, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-49, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1ºde janeiro de 2014 (Gab Dep Luciane Maria Carminatti - Chapecó).

INCLUIR na folha de pagamento dos servidores a seguirnominados, quotas de ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO, incidentessobre os respectivos vencimentos, com o início de vigência e percentualenumerados na seqüência:

Nome servidor Matr Vigência Processo nºCarlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X *** Concedido TotalPORTARIA Nº 049, de 3 de janeiro de 2014

JOSE IDIVAL DE SOUZA 3166 6% 6% 4/12/2013 2697/2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

JOAO MANOEL DESOUZA NETO

6545 3% 3% 2/12/2013 2736/2013

FABIANA CRISTINABONA SOUSA

6537 3% 3% 1º/12/2013 2737/2013RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

EXONERAR a servidora MARLEI GROLLI, matrícula nº4625, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-26, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º de janeirode 2014 (Gab Dep Luciane Maria Carminatti).

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 054, de 3 de janeiro de 2014Carlos Alberto de Lima SouzaO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Diretor Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 050, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no Ato da Mesa nº397/2011, de 29/11/2011,

TRANSFERIR o início das férias dos servidores daAssembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina para o biênio2014/2015, conforme quadro abaixo:

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, Mat. Servidor Transferido para

6694 MABEL COELHO DOS SANTOS MARTINS 1º/09/2014NOMEAR MARLEI GROLLI, matrícula nº 4625, paraexercer o cargo de provimento em comissão de Secretário Parlamentar,código PL/GAB-57, Atividade Parlamentar Externa, do Quadro dePessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1º de janeiro de2014 (Gab Dep Luciane Maria Carminatti - São José).

2851 JORGE MACUCO JUNIOR 1º/09/2014

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral PORTARIA Nº 055, de 3 de janeiro de 2014

*** X X X *** O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

PORTARIA Nº 051, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, RESOLVE: com fundamento no art. 62, I, e art. 63, caput,

da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985,RESOLVE: com fundamento no Artigo 35 da Lei nº6.745, de 28/12/1985, CONCEDER LICENÇA para tratamento de saúde aos

servidores abaixo relacionados:CONCEDER readaptação funcional à servidora DULCEMARIA DA COSTA FARIA, matrícula nº 1914, com base no Termo deInspeção de Saúde da Perícia Médica, pelo prazo de 1 (um) ano, acontar de 4/12/2013, período em que deve executar atividades quenão exijam viagens e não tenham exposição sonora, permanecendolotada na DL - Coordenadoria de Taquigrafia das Comissões.

Matr Nome do Servidor Qdedias

Início em Proc. nº

5160 ALLAN MUNHOZ MADEIRA 15 4/12/2013 2777/2013

1892 MONICA MACHADO MEYER 50 4/11/2013 2775/2013Carlos Alberto de Lima Souza 2177 ANA MARIA FADEL NEVES 11 9/12/2013 2769/2013Diretor Geral

Carlos Alberto de Lima Souza*** X X X ***Diretor GeralPORTARIA Nº 052, de 3 de janeiro de 2014

*** X X X ***O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

PORTARIA Nº 056, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de1985, e observados os termos do § 4º doArt. 90 da Lei 6.745, de 28/12/1985 e §1º do Art. 26, com redação dada pela Res.nº 009, de 13/08/2011.

RESOLVE: com fundamento no art. 62, I, e art. 63 daLei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985,

PRORROGAR LICENÇA para tratamento de saúde dosservidores abaixo relacionados:DESIGNAR o servidor VALCI MANOEL DIONÍSIO, matrícula

nº 1799, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, para exercer, emsubstituição, a função de Chefia de Seção - Controle e Manutenção do Bancode Dados da Legislação, código PL/FC-3, do Grupo de Atividades de Funçãode Confiança, enquanto durar o impedimento da respectiva titular, ADÉLIAFERRARI CARDOSO, que se encontra em Licença para Tratamento de Saúde,por mais 30 (trinta) dias, a contar de 28 de novembro de 2013 (DL -Coordenadoria de Documentação).

Matr Nome do Servidor Qdedias

Início em Proc. nº

2044 Adelia Ferrari Cardoso 30 28/11/2013 2768/2013

1814 Dulcineia Maria Goulart 30 30/11/2013 2770/2013

1006 Ivan De Almeida Vianna 120 12/12/2013 2771/2013

1591 Jacqueline De Oliveira VicenteBittencourt

5 16/12/2013 2772/2013Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

873 Joao Pacheco Dos Reis 60 16/12/2013 2773/2013*** X X X ***PORTARIA Nº 053, de 3 de janeiro de 2014 1521 Jonas Lemos Campos 20 28/11/2013 2774/2013O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006 e pela Resolução nº 100,de 15 de fevereiro de 2002,

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 057, de 3 de janeiro de 2014RESOLVE: com fundamento no art. 84, § 1º, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, c/c art.5º, parágrafo único, da Lei Complementar nº36, de 18 de abril de 1991,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

Page 20: 17ª ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislatura … · inclusive motivador, mas um momento importante para buscarmos alternativas e soluções. Parabenizo a Comissão de Agricultura

20 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.643 03/01/201 4

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011.

PORTARIA Nº 061, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011.

PUBLICAR que a servidora abaixo relacionada exerceAtividade Parlamentar Externa, a contar de 1º de janeiro de 2014.

Gab. Dep. Ana Paula Lima

Matrícula Nome do Servidor Cidade PUBLICAR que o servidor abaixo relacionado exerceAtividade Parlamentar Externa, a contar de 1º de janeiro de 2014.7465 IRENE HUSCHER BLUMENAUGab. Dep. Reno Caramori

Carlos Alberto de Lima SouzaMatrícula Nome do Servidor CidadeDiretor Geral

4703 CARLOS HENRIQUE PANIZ FLORIANÓPOLIS*** X X X ***Carlos Alberto de Lima SouzaPORTARIA Nº 058, de 3 de janeiro de 2014Diretor GeralO DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

*** X X X ***PORTARIA Nº 062, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011.

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011.

PUBLICAR que a servidora abaixo relacionada exerceAtividade Parlamentar Externa, a contar de 1º de janeiro de 2014.

PUBLICAR que a servidora abaixo relacionada exerceAtividade Parlamentar Externa, a contar de 1º de janeiro de 2014.

Gab. Dep. Ismael dos Santos

Matrícula Nome do Servidor Cidade Gab. Dep. Dirceu Dresch7284 LEIDIANE FERNANDA GERHARDT

SELLBIGUAÇU

Matrícula Nome do Servidor Cidade

7310 FABIANE TONINI SÃO JOSÉCarlos Alberto de Lima SouzaCarlos Alberto de Lima SouzaDiretor GeralDiretor Geral

*** X X X ****** X X X ***

PORTARIA Nº 059, de 3 de janeiro de 2014 PORTARIA Nº 063, de 3 de janeiro de 2014O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Ato daMesa nº 396, de 29 de novembro de 2011, e doitem II, da cláusula quinta do Termo deCompromisso de Ajustamento de Conduta entreMPSC e a ALESC, de 25 de outubro de 2011.

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011.

PUBLICAR que o servidor abaixo relacionado exerceAtividade Parlamentar Externa, a contar de 1º de janeiro de 2014.

PUBLICAR que o servidor abaixo relacionado exerceAtividade Parlamentar Externa, a contar de 1º de janeiro de 2014.

Gab. Dep. Mauro de Nadal

Matrícula Nome do Servidor CidadeLiderança do PT

7340 CELSO MAURO BEVILACQUA FLORIANÓPOLISMatrícula Nome do Servidor CidadeCarlos Alberto de Lima Souza6349 FÁBIO DA VEIGA BLUMENAUDiretor Geral

Carlos Alberto de Lima Souza *** X X X ***Diretor Geral PORTARIA Nº 064, de 3 de janeiro de 2014

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

*** X X X ***PORTARIA Nº 060, de 3 de janeiro de 2014

O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Ato daMesa nº 396, de 29 de novembro de 2011, e doitem II, da cláusula quinta do Termo deCompromisso de Ajustamento de Conduta entreMPSC e a ALESC, de 25 de outubro de 2011.

RESOLVE: Com base no Art. 1º parágrafo único do Atoda Mesa nº 396, de 29 de novembro de2011, e do item II, da cláusula quinta doTermo de Compromisso de Ajustamento deConduta entre MPSC e a ALESC, de 25 deoutubro de 2011.

PUBLICAR que os servidores abaixo relacionados exercemAtividade Parlamentar Externa, a contar de 1º de janeiro de 2014.Gab. Dep. Jean Kuhlmann

Matrícula Nome do Servidor CidadePUBLICAR que os servidores abaixo relacionados exercem

Atividade Parlamentar Externa, a contar de 1º de janeiro de 2014.6029 BENTINHA AMORIM BLUMENAU

6354 EVANDRO ZANELLA BLUMENAUGab. Dep. Romildo Titon7235 JULIA MARA VOIGT BLUMENAU

Matrícula Nome do Servidor Cidade5240 JULIO CESAR SGROTT BLUMENAU

4220 HUMBERTO GERALDO REOLON FLORIANÓPOLIS7281 RENÊ VON HOHENDORFF MULLER FLORIANÓPOLIS7086 WILSON YUJI GOTO JUNIOR FLORIANÓPOLIS6534 RUI LUIZ WESTPHAL FLORIANÓPOLISCarlos Alberto de Lima Souza

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor GeralDiretor Geral

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