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  • Os procedimentos para brigadistas contidos nesta apostila esto baseados no MANUAL DE COMBATE A INCNDIO EM INDSTRIA - 1 Edio 2006 - Volume 5 - MCII - PMESP - CC, e nas mais recentes recomendaes ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas N14.276/06, de acordo com a Lei 6.514 do Mi-nistrio do Trabalho em sua Norma Regulamen-tadora NR 23.

    A Resgate Treinamentos, entretanto, no garan-te e no assume qualquer responsabilidade pela exausto e eficcia das informaes, procedi-mentos e recomendaes contidas nesta obra.

    Outras medidas de segurana adicionais po-dem ser necessrias para circunstancias parti-culares. Diretor de Ensino Magno A. A. Roriz Editor de Produo Fabrcio I. Miranda Ilustraes Getty Images / Photo Stock / Taxi Images / Acervo RESGATE Reviso Tcnica Clei W. F. Santiago Diagramao: Romolo G. Albuquerque RESGATE TREINAMENTOS LTDA. Rua Dom Pedro II, 549 sala 107 Ed. Center Gloria Shopping - Glria Vila Velha - ES - Brasil - Cep 29122-300 Telefax (27) 3289-1973 Home Page na internet: www.resgate.com.br Msn/E-Mail: [email protected]

    Programa de Brigada de Incndio 03 NBR 14276/06 Sinopse e objetivo do curso de 03 brigada de incndio Alarmes, sistema de som, iluminao de 04 Emergncia e porta corta fogo Rota de fuga, ponto de encontro 05 e recomendaes gerais Plano de atendimento a emergncias 06 O Fogo e seus elementos composio 07 do ar e faixa de combusto do oxignio Combusto - conceito e tipos 08 Calor e seus efeitos 09 Formas de transmisso do calor 10 Fontes causadoras de incndio 10 Classes de incndio 11 Tipos de agentes extintores 11 Agentes extintores portteis e sobre 12 rodas Mtodos de extino de incndios 13 Mangueiras de incndio 13 Inspeo e manuteno de mangueiras 14 Acondicionamento de Mangueiras 15 e hidrantes Abrigos e seus acessrios 16 Exerccios e avaliao de reao 17 Glossrio 18 Gabarito e avaliao do curso 19 Certificado 20

    PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS INDCE

  • Este programa aborda contedos e praticas bsicas relativas ao conceito, tcnicas e proce-dimentos referentes ao atendimento realizado pela brigada de incndio, ate a chegada do bombeiro industrial.

    Reconhecer uma emergncia de incndio, as caractersticas do processo de queima e a rpi-da ao em seu principio, impedindo assim a continuidade do mesmo, evitando tomar propor-

    es maiores, preservando vidas e patrimnios.

    SINOPSE DO CURSO OBJETIVO

    PROGRAMA DE BRIGADA DE INCNDIO

    A brigada de incndio se caracteriza por um grupo organizado de pessoas, voluntrias ou no, treinadas e capacitadas para atuar na preveno, abandono e combate a um princpio de incndio e prestar os primeiros socorros, dentro de uma rea pr-estabelecida.

    03

  • Os alarmes de incndio podem ser manuais ou automticos. Os detectores de fumaa, de calor ou de tempe-ratura acionam automaticamente o aviso. O alarme deve ser audvel em todos os setores da rea abrangida pelo sistema de segurana. As verificaes nos alarmes precisam ser feitas periodicamente. A edificao deve contar com um plano de ao para otimizar os procedi-mentos de abandono do local, quando do acio-namento do alarme.

    Os sistemas de som e interfonia devem ser includos no plano de abandono do local e de-vem ser verificados e mantidos em funciona-mento.

    A iluminao de emergncia, que entra em funcionamento quando falta energia eltrica, po-de ser alimenta-da por gerador ou bateria de a-cumuladores (no automotiva). A iluminao de emergncia obrigatria nos elevadores, faa constantemente a reviso dos pontos de iluminao. Se possvel, toda a semana.

    As portas corta-fogo so prprias para iso-lamento e proteo de fuga, retardando a propa-gao do fogo e da fumaa. Elas devem resistir ao calor de 60 minutos, no mnimo (verifique se est afixado o selo de confor-midade da ABTN). Toda porta corta-fogo deve abrir sempre no sentido de sada das pessoas.

    Seu fechamento deve ser completo. Alm disso, elas nunca devem ser trancadas com ca-deados ou fechaduras e no devem ser usados calos, cunhas ou qualquer outro artifcio para mant-las abertas.

    No se esquea de verificar constantemen-te o estado das molas, trincos, maanetas e fo-lhas da porta. Corredores, escadas, rampas, passagens entre prdios geminados e sadas so rotas de fuga e estas devem sempre ser mantidas desobstrudas e bem sinalizadas.

    A inspeo das portas precisa ser realiza-da semanalmente.

    ALARMES DE INCNDIO

    SISTEMA DE SOM E INTERFONIA

    PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS PORTAS CORTA-FOGO

    ILUMINAO DE EMERGNCIA

    04

  • Via considerada mais segura por onde de-vem se evadir os colaboradores das reas j a-tingidas ou passveis de se tornarem reas de emergncia. Estas rotas devem ser divulgadas a todos, atravs do processo de integrao.

    Local sinalizado, onde se recebe maiores instrues de como ser o procedimento adota-do de acordo com o tipo de emergncia, do re-torno ao local de trabalho ou mesmo abandono da rea industrial, devendo ser contabilizado a quantidade de colaboradores neste local, e se possvel o tempo de chegada de todos ao local.

    Em caso de simulado ou incndio adotar os seguintes procedimentos:

    manter a calma;

    caminhar em ordem sem atropelos;

    no correr e no empurrar;

    no gritar e no fazer algazarras;

    no ficar na frente de pessoas em pnico, se no puder acalm-las, evite-as.

    todos os empregados, independente do cargo que ocupar na empresa, devem seguir rigoro-samente as instrues do brigadista;

    nunca voltar para apanhar objetos; Ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem tran-c-las;

    no se afastar dos outros e no parar nos an-dares;

    levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;

    no acender ou apagar luzes, principalmente se sentir cheiro de gs;

    deixar a rua e as entradas livres para a ao dos bombeiros e do socorro mdico;

    ver como seguro, local pr-determinado pela brigada e aguardar novas instrues;

    Em locais com mais de um pavimento:

    nunca utilizar o elevador;

    no subir, procurar sempre descer;

    no utilizar as escadas de emergncia, descer sempre utilizando o lado direito da escada;

    no saltar mesmo que esteja com queimadu-ras ou intoxicaes.

    ROTA DE FUGA

    ROTA DE FUGA

    PONTO DE ENCONTRO PONTO DE ENCONTRO

    PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS RECOMENDAES GERAIS

    05

  • INSTALAES/ EQUIPAMENTOS DE EMERGNCIAS

    Conhea o plano de emergncia do seu setor de trabalho, saiba como acionar correta-mente a central de atendimento a emergncias.

    Identifique-se, seja objetivo.

    Informe:

    o que aconteceu (qual o tipo de acidente),

    O nmero de vitimas envolvidas.

    O local exato, (observe placa de sinalizao) e pelo menos dois pontos de referncias co-nhecidos naquele local.

    Caso esteja longe de um ramal , ligue direta-mente do celular para 3333-5190.

    O Corpo de Bombeiro Industrial conta com diversas unidades de combate a incndio, equi-padas de acordo com as necessidades especfi-cas da empresa.

    O Servio mdico tambm conta com am-bulncias equipadas e pessoal treinado para a-tendimento a acidentes e males sbitos.

    PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS

    ACIONANDO A CENTRAL DE EMERGNCIAS

    06

  • Fogo uma mistura de ga-ses a altas temperaturas, forma-da em reao exotrmica de oxi-dao, que emite radiao eletro-magntica nas faixas do infraver-melho e do visvel. Desse modo, o fogo pode ser entendido como uma entida-de gasosa emissora de radiao e decorrente da combusto.

    So exigidos trs ingredientes bsicos para criar um fogo:

    Combustvel

    Comburente - Oxignio

    Calor.

    FOGO

    ELEMENTOS DO FOGO

    FAIXA DE COMBUSTO - O2

    07

  • TURBULENTA

    COMPLETA

    Combusto ou queima uma reao qu-mica exotrmica entre uma substncia (o com-bustvel) e um gs (o comburente), usualmente o oxignio, para liberar calor.

    A combusto lenta uma forma de queima que acontece a baixas temperaturas. A respira-o celular e formao de ferrugem so exem-plos de combustes lentas.

    Em uma combus-to completa, o reagente ir queimar no oxignio, produzindo um nmero

    limitado de produtos.

    Quando um hidrocarboneto queima no oxi-gnio, a reao gerar apenas dixido de carbo-no e gua. Quando elementos como carbono, nitrognio, enxofre e ferro so queimados, o re-sultado ser os xidos mais comuns.

    O carbono ir gerar o dixido de carbono. Nitrognio ir gerar o dixido de nitrognio. En-xofre ir gerar dixido de enxofre. Ferro ir gerar xido de ferro III.

    A combusto completa normalmente im-possvel de atingir, a menos que a reao ocorra em situaes cuidadosamente controladas, co-

    mo, por exemplo, em um laboratrio.

    Na combusto in-completa no h o su-primento de oxignio adequado para que ela ocorra de forma com-pleta. O reagente ir queimar em oxignio, mas poder produzir inmeros produtos. Quando um hidrocarboneto queima em oxignio, a reao gerar dixido de carbono, monxido de carbono, gua, e vrios outros compostos como xidos de nitrognio. Tambm h liberao de tomos de carbo-no, sob a forma de fuligem. A combusto incom-pleta muito mais comum que a completa e pro-duz um grande nmero de subprodutos. No caso de queima de combustvel em au-tomveis, esses subprodutos podem ser muito prejudiciais sade e ao meio ambiente. A combusto turbulenta caracterizada por flu-xos turbulentos. a mais usada na indstria (ex: turbinas de gs, motores a diesel, etc.), pois a turbulncia ajuda o combustvel a se mis-turar com o comburente.

    O auto-aquecimento de substncias, capaz de provocar combusto es-pontnea, causado pela reao da substn-cia com oxignio e o calor gerado no dis-persado com suficiente rapidez. Ocorre combusto espontnea quando a taxa de produo de calor excede a taxa de perda e a temperatura de auto-ignio atingi-da.

    COMBUSTO

    LENTA

    PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS INCOMPLETA

    ESPONTNEA

    08

  • MUDANA DE ESTADO

    Forma de energia que eleva a temperatura, gerada da transformao de outra energia, atra-

    vs de processo fsico ou qumico.

    PONTO DE FULGOR: a temperatura( uma

    para cada combustvel), na qual um combustvel desprende vapores suficientes para serem infla-mados por uma fonte externa de calor, mas no em quantidade suficiente para manter a com-

    busto.

    PONTO DE COMBUSTO: a temperatura do

    combustvel acima da qual ele desprende vapo-res em quantidade suficiente para serem infla-mados por uma fonte externa de calor, e conti-nuarem queimando, mesmo quando retirada es-

    ta fonte de calor.

    PONTO DE IGNIO: a temperatura neces-sria para inflamar os vapores que estejam se

    desprendendo de um combustvel.

    Todos os corpos na natureza esto sujeitos a este fenmeno, uns mais outros menos. Ge-ralmente quando esquentamos algum corpo, ou alguma substncia, esta tende a aumentar seu volume (expanso trmica). E se esfriar-mos algum corpo ou substncia esta tende a diminuir s e u v o l u m e (contrao trmi-ca).

    A desidratao ocorre quando o corpo humano no tem gua suficiente para realizar suas funes normais. Ela pode ser leve e causar sintomas co-mo fraqueza, tontura, dor de cabea, fadiga, podendo levar morte. Indivduos desidratados apresentam um volume de sangue menor que o normal, o que fora o corao a aumentar o ritmo de seus batimentos, quadro chamado pelos mdicos de taquicardia.

    CALOR

    TEMPERATURA

    PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS AUMENTO DE VOLUME

    ALTERAES FISIOLCIAS

    FULGOR COMBUSTO IGNICO

    09

  • FONTES CAUSADORAS DE INCNDIO

    FORMAS DE TRANSMISSO DE CALOR

    ELETRICIDADE QUMICA ACIDENTE ATRITO

    10

  • CLASSE A

    GUA H cinco classes de incndio, identificadas

    pelas letras A, B, C, D, K.

    Assim identificado o fogo em materiais sli-dos comuns, como madeira, papel, tecido e bor-racha. Deixa como resduos cinzas e brasas. O mtodo mais comum para extingu-lo costumava ser o resfriamento por gua. Novas tecnologias utilizam o p ABC para o combate de incndio

    classe A.

    Ocorre quando a queima acontece em l-quidos inflamveis, graxas e gases combust-veis. No deixa resduos. Para extingui-lo, voc pode abafar, quebrar a reao ou ainda promo-

    ver o resfriamento.

    a classe de incndio em equipamentos eltricos energizados. A extino deve ser feita por agente extintor que no conduza eletricida-de. importante lembrar que a maioria dos in-cndios classe C, uma vez eliminado o risco de

    choque eltrico, torna-se um incndio classe A.

    a classe de incndio em que o combust-vel so metais pirofricos, como magnsio, sel-nio, antimnio, ltio, potssio, alumnio fragmen-tado, zinzo, titnio, slido, urnio e zircnio. Queima em altas temperaturas. Para apa-g-lo, voc necessita de ps especiais, que se-param o incndio do ar atmosfrico pelo abafa-

    mento.

    Classificao do fogo em leo e gordura em cozinhas. Os agentes extintores da classe K controlam rapidamente o fogo, formando uma camada protetora na superfcie em chamas. Possuem efeito de resfriamento por vapor d` gua e de inertizao resultante da formao

    do vapor.

    Age inicialmente por resfria-mento, absorvendo o calor quando aquecida pelo fogo, transformando-se totalmente em vapor a aproxi-madamente 100C. Sua ao por abafamento o-corre devido sua capacidade de transformao na razo de 1 litro de gua para 1.500 litros de vapor.

    H vrias compo-sies de ps que, quando aplicadas so-bre o fogo, extinguem-no, principalmente por quebra da reao em cadeia. As composi-es de dividem em tipo BC (lquidos infla-mveis e energia el-trica); ABC (mltiplo uso, polivalente, para fogo em slidos, lqui-dos inflamveis e ele-tricidade); e D (metais combustveis).

    Tambm cha-mado de (CO2) - Age por abafamento e por resfriamento, em ao secundria. um gs sem cheiro, sem cor e no conduz eletrici-dade. asfixiante e por isso deve-se evitar o seu uso em ambientes pequenos.

    CLASSES DE INCNDIO PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGNCIAS AGENTES EXTINTORES

    CLASSE B

    CLASSE C

    CLASSE D

    CLASSE K

    GS CARBNICO

    P QUIMICO

    11

  • AGENTES EXTINTORES PORTTEIS

    COMPOSTOS HALOGENADOS

    Age primeiro por abafamento e de forma secundria por resfriamento, por ser constituda

    por grande quantidade de gua.

    Quando a es-puma do tipo AFF, o lquido drenado forma um filme a-quoso na superfcie do combustvel, difi-

    cultando a reignio.

    ideal para extinguir fogo classe B, envolvendo deri-vados de petrleo (heptano, querose-

    ne, leo diesel, toluol, xilol etc.).

    Suas caractersticas de umectao tam-bm a tornam eficiente na extino de fogo clas-

    se A.

    Compostos qumicos formados por um destes quatro elementos halogenados: bromo, cloro, flor e iodo. Provocam a quebra da reao em cadeia, mas tambm agem por abafamento. No danificam equipamentos eletrnicos sensveis.Atualmente, para proteger a camada de oznio, os compostos halogenados mais utili-

    zados so os chamados HCFCs.

    De fcil manuseio, geralmente possuem capacidade de carga de at 12 Kg ou 10 litros de agente extintor. Indicados para combater princpios de incndio, esto disponveis com os diversos agentes extintores.

    (CARRETAS) - Com capacidade para at 150 litros, estes equipamentos so maiores e por is-so montados sobre as rodas.

    Normalmente so pesados para transportar e utilizam mangueira longa para descarga do agente extintor.

    ESPUMA MECNICA

    AGENTES EXTINTORES SOBRE RODAS

    12

  • RESFRIAMENTO

    Os mtodos de extino do incndio visam eliminar um ou mais componentes do tringulo do fogo. Na ausncia de qualquer um desses

    trs componentes, o fogo se extinguir.

    Esse mtodo consiste em jogarmos gua no local em chamas provocando seu resfriamen-to e consequentemente eliminando o componen-

    te "calor" do tringulo do fogo..

    Quando abafamos o fogo, impedimos que o oxignio participe da reao. Logo, ao retirar-mos esse componente comburente (oxignio) do

    tringulo, tambm extinguimos o fogo.

    Separando o combustvel dos demais com-ponentes do fogo, isolando-o, como na abertura de uma trilha (acero) na mata, por exemplo, o fogo no passa, impedindo que se forme o trin-

    gulo.

    MTODOS DE EXTINO DE INCNDIOS

    AGENTES EXTINTORES SOBRE RODAS

    RESFRIAMENTO

    ISOLAMENTO

    Atualmente o mercado brasileiro conta com mangueiras de incndio que possuem a marca

    de conformidade ABNT.

    Ela garantia que o fabricante atende aos

    quesitos da norma NBR 11861 na ntegra.

    Ela garante que as mangueiras foram en-saiadas hidrosttica e individualmente pelo fabri-

    cante.

    Portanto, o consumidor no precisa efetuar o teste hidrosttico inicial antes de coloc-las

    em uso.

    Ao receber mangueiras de incndio, certifi-que-se de que as duas extremidades contenham a seguinte marcao: Nome do fabricante, Mo-delo, NBR 11861, Tipo, Ms e Ano de fabrica-

    o.

    A falta dessa marcao em uma das extre-midades pode indicar que a mangueira de incn-

    dio foi adulterada.

    Nesse caso o produto perdeu a garantia do

    fabricante e a marca de conformidade da ABNT.

    MANGUEIRAS DE INCNDIO

    13

  • SELEO DA MANGUEIRA

    A escolha correta de uma mangueira de incn-dio fundamental para um desempenho ade-

    quado e maior durabilidade do produto.

    A norma NBR 11861 classifica as mangueiras em 5 tipos, de acordo com o local de aplicao e

    presso de trabalho:

    Mangueira Tipo 1: Destina-se a edifcios resi-

    denciais.

    Mangueira Tipo 2: Destina-se a edifcios co-

    merciais, industriais e ao Corpo de Bombeiros

    Mangueira Tipo 3: Destina-se rea naval, in-

    dustrial e ao Corpo de Bombeiros.

    Mangueira Tipo 4: Destina-se rea industrial, onde desejvel uma maior resistncia abra-

    so.

    Mangueira Tipo 5: Destina-se rea industrial, onde desejvel uma alta resistncia abraso

    e superfcies quentes.

    Recomendaes Importantes:

    No arrastar a mangueira sem presso. Isso

    causa furos e vincos.

    A mangueira de incndio deve ser usada por

    pessoal treinado

    As mangueiras devem ser armazenadas em ar-

    mrios ou abrigos, longe dos raios solares.

    No utilizar as mangueiras para nenhum outro

    fim, como lavagem de garagem ou ptio.

    Toda mangueira, quando em uso (em pron-tido para combate a incndio), deve ser inspe-cionada a cada 3 (trs) meses e ensaiada hi-drostaticamente a cada 12 (doze) meses, con-

    forme a norma NBR 12779.

    Estes servios devem ser realizados por

    profissional ou empresa especializada.

    DURANTE O USO:

    Evitar a passagem da mangueira sobre cantos vivos, objetos cortante ou pontiagudos, que pos-

    sam danific-la.

    No curvar acentuadamente a extremidade co-nectada com o hidrante. Isso pode causar o de-

    sempatamento da mangueira (unio).

    Cuidado com golpes de arete na linha causa-dos por entrada de bomba ou fechamento a-brupto de vlvulas e esguicho (segundo a norma americana NFPA 1962, a presso pode atingir sete vezes, ou mais, a presso esttica de tra-balho). Isso pode romper ou desempatar uma

    mangueira.

    Quando no for possvel evitar a passagem de veculos sobre a mangueira, deve ser utilizado um dispositivo de passagem de nvel. Recomen-damos o dispositivo sugerido pela Norma NBR

    2779.

    INSPEO E MANUTENO DE MANGUEIRAS

    14

  • ACONDICIONAMENTO DE MANGUEIRAS

    So maneiras de dispor as mangueiras, em fun-

    o da sua utilizao:

    Em espiral: prpria para o armazenamento, devido ao fato de apresentar uma dobra suave, que provoca pouco desgaste no duto. Uso desa-conselhvel em operaes de incndio, tendo em vista a demora ao estend-la e a inconveni-ncia de lan-la, o que pode causar avarias na

    junta de unio.

    Aduchada: de fcil manuseio, tanto no com-bate a incndio, como no transporte. O desgaste

    do duto pequeno por ter apenas uma dobra.

    Em ziguezague: Acondicionamento prprio pra uso de linhas prontas, na parte superior da via-tura (em compartimentos especficos). O des-gaste do duto maior devido ao nmero de do-

    bras.

    Hidrantes de coluna, instalados nos passeios p-blicos, so dotados de jun-tas de unio para conexo com mangotes, mangueiras ou mangueirotes. Sua abertura feita atravs de um registro de gaveta cujo comando co-locado ao lado do hidrante. Possui uma expedio de 100m e duas de 63mm.

    Tem, sobre os hidrantes subterrneos, a vantagem de permitir captao de maior volume de gua, alm de oferecer visibilidade e no ser facilmente obstrudo. As expedies possuem tampes que exi-gem uma chave especial para remov-los. A finalidade dos hidrantes dos edifcios residenci-ais e industriais permitir o incio do combate a incn-dios pelos pr-prios usurios, an-tes da chegada dos bombeiros, e ainda facilitar o servio destes no recalque de gua, principalmente em constru-es elevadas. Os hidrantes industriais podem ser alimen-tados por caixa dgua elevada ou por sistema subterrneo; podem ser de coluna ou de parede. Os hidrantes de coluna so instalados so-bre o piso e, os de parede, dentro de abrigos ou projetados para fora da parede. Podem ser sim-ples ou mltiplos, se possurem uma ou mais expedies.

    HIDRANTES

    15

  • Ultilizados para acondicionamento de ma-teriais como mangueiras, chave storz e esgui-

    chos.

    O ideal que tenha fcil visualizao dos matrias contidos, assim como listagem dos mesmos em sua rea interna, seu uso deve ser exclusivamente em caso de sinistros, sua viola-o e/ou uso desnecessrios podem ser consi-derados como ato de vandalismo, sendo sujeito as penalidades previstas em legislao especifi-ca, assim como penalidades da prpria empre-

    sa.

    O esguicho um dispositivo que possibilita o trabalho com jato regulvel onde a vazo de lanamento se d a uma presso determinada

    pelo ajuste da forma do jato.

    Quando se faz alterao da forma do jato slido para meia neblina ou neblina total, ocorre mudana de vazo e presso, ocasionado pela

    alterao do seu orifcio de descarga.

    Conexo storz (engate rpido) para equi-pamentos de combate a incndio, de acordo com os padres do Corpo de Bombeiros e I.R.B.( Instituto de Resseguros do Brasil), normas DIN, utilizvel para acoplamentos de hidrantes (vlvula globo angular mangueira)

    Ideal para utilizao no sistema de hidran-tes com acoplamentos de mangueiras de incn-dio, esguicho e outros acessrios que tenham conexo tipo storz de 1.1/2" ou 2.1/2" Facilita soltar mangueiras e conexes tipo

    storz com engate rpido.

    Utilizado para dividir a linha de combate em mais duas linhas, podendo ser fechado para re-posicionamento da linha de 1.1/2" ou 2.1/2, caso

    seja necessrio.

    ABRIGOS

    ESGUICHO

    CONEXO STORZ

    CHAVE STORZ

    DERIVANTE

    16

  • 1. Qual a cor da tubulao do sistema de hidrantes? 2. Cite trs elementos que formam o tetraedro do fogo: 3. Quais so os mtodos de extino do fogo? 4. Qual o tipo de extintor existente na edificao ideal para combater incndio classe A? 5. Qual o telefone para acionamento do Corpo de Bombeiros Industrial? 6. As portas corta-fogo de uma escada de segurana podem permanecer abertas? 7. Qual o contedo dos abrigos ( de incndio)? 8. Quais as formas de transmisso do calor? 9. Cite trs tipos de combusto? 10. Que tipo de mangueira indicado para rea Industrial?

    PR TESTE:

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  • ABRIGO Compartimento destinado ao acondicionamento de hidrante e de equipamentos de combate a incndio. ALARME Dispositivo eltrico destinado a produzir sons de alerta aos ocupantes de uma edificao, por ocasio de uma emer-gncia qualquer. BOMBA DE COMBATE A INCNDIOS (BCI) Aparelho hidrulico especial destinado a recalcar gua. BOMBA AUXILIAR Aparelho hidrulico especial destinado a suprir deficincia de presso em uma instalao hidrulica de proteo con-tra incndio. CASA DE BOMBA DE INCNDIO um compartimento destinado especificamente ao abrigo de bombas de incndio ou auxiliar e demais apetrechos complementares a seu funcionamento. CANALIZAO Tubos destinados a conduzir gua para alimentar os equi-pamentos de combate a incndio. CASTELO DGUA Reservatrio dgua elevado e localizado, geralmente, fora da construo, destinado a abastecer uma edificao ou agrupamento de edificaes. CHAVE DE MANGUEIRA Destina-se a completar o acoplamento e desacoplamento das juntas de unio das mangueiras. EDIFICAO Construo destinada a abrigar qualquer atividade humana, materiais ou equipamentos. ESGUICHO Pea metlica adaptada extremidade da linha das man-gueiras, destinada a dar forma e direo ao jato d gua. EXTINTOR DE INCNDIO Equipamento de combate a princpio de incndios; existem de vrios tipos, tamanhos, modelos e processos de funcio-namento. HIDRANTE Ponto de tomada dgua provido de vlvula de manobra e unio tipo engate rpido. HIDRANTE URBANO DE COLUNA Dispositivo existente na rede hidrulica pblica que possibi-lita a captao de gua para os servios de combate a in-cndios. Possui trs expedies para conexo de manguei-ras ou mangote e sua altura fica entre 500 e 760 mm, con-tados a partir do nvel do solo.

    GLOSSRIO HIDRANTE DE PAREDE (HP) Dispositivo instalado no sistema hidrulico preventivo das edificaes para ser utilizado pela populao quando do combate a princpios de incndios. HIDRANTE INDUSTRIAL (HI) Dispositivo instalado no sistema hidrulico preventivo das indstrias para ser utilizado pelos funcionrios ou brigada de incndio quando do combate a princpios de incndios. HIDRANTE DE RECALQUE (HR) Dispositivo existente no sistema hidrulico preventivo das edificaes para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros, a fim de succionar ou recalcar gua. MANGUEIRA Condutor flexvel para conduzir gua do hidrante ao esgui-cho. PRESSOSTATO dispositivo que permite o acionamento automtico das bombas de combate a incndios. RESERVA TCNICA DE INCNDIO (RTI) Volume dgua do reservatrio, previsto para permitir o primeiro combate a incndios, durante um determinado tempo. RESERVATRIO Compartimento destinado a armazenamento dgua. REQUINTE Pequena pea de metal, de forma cnica, tendo fios de rosca na parte interna da base, pelos quais so atarraxa-dos na ponta do esguicho. o aparelho graduador e for-mador do jato. SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMTICOS (SPRINKLER) Instalao hidrulica de combate a incndio, constituda de reservatrio, canalizaes, vlvulas, acessrios diver-sos para combate de incndios por asperso de gua. SISTEMA HIDRULICO PREVENTIVO (SHP) Instalao hidrulica predial de combate a incndio para ser manuseada pelos ocupantes das edificaes, at a chegada do Corpo de Bombeiros. CHUVEIRO AUTOMTICO (SPRINKLER) Pea dotada de dispositivo sensvel a elevao de tempe-ratura e destinado a espargir gua sobre o incndio. UNIO TIPO ENGATE RPIDO (JUNTA STORZ) Pea destinada ao acoplamento de equipamentos por en-

    caixe de (um quarto) de volta.

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  • 1 Em relao aos horrios: Foram cumpridos? ( ) Sim ( ) No Foi favorvel aos seus interesses? ( ) Sim ( ) No Se NO, quais os dias e horrios que voc sugere: ______________________________________________ 2 Em relao a carga horria do curso foram Curtos Longos Suficientes ( ) ( ) ( ) E dos intervalos? ( ) ( ) ( ) Sugesto: ______________________________________________ 3 - A sala de aula estava: ( ) tima ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ruim Por qu? ______________________________________________ 4 - Como voc avalia a organizao do curso? tima Boa Regular Fraca ( ) ( ) ( ) ( ) 5 - Avalie o(s) instrutor(es) quanto a (o): tima Boa Regular Fraca Pontualidade ( ) ( ) ( ) ( ) Conhecimento Tcnico ( ) ( ) ( ) ( ) Didtica ( ) ( ) ( ) ( ) Clareza na Exposio ( ) ( ) ( ) ( ) Esclarecimento de Dvidas ( ) ( ) ( ) ( ) Cumpriu o cronograma ( ) ( ) ( ) ( ) 6 - Avalie a qualidade do material didtico utilizado (assine aqueles utilizados) tima Boa Regular Fraca Matrias expostas ( ) ( ) ( ) ( ) Abordagem dos tpicos ( ) ( ) ( ) ( ) Casos e Exerccios ( ) ( ) ( ) ( ) Slides/Transparncias ( ) ( ) ( ) ( ) Livros ou apostilas ( ) ( ) ( ) ( ) Vdeos ( ) ( ) ( ) ( ) Outros: ( ) ( ) ( ) ( )

    ASPECTOS ORGANIZACIONAIS GABARITO DA PROVA

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    NOME:

    DATA:

    NOTA:

    EMPRESA: