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1/62 INFRAERO GL.07/403.92/01172/00 Rev. Modificação Data Autor Aprovação Especialidades: Coordenadores das Especialidades CREA Matrícula Aprovo Projeto Manuel Gomes da Cunha 21609-D / RJ 05051-57 Especialidades: Autores do Documento CREA Matrícula Aprovo 1 - Elétrica Eng. Juliano Bernacchi 5062286962 17470-21 2 - Elétrica Eng. Alvaro dos Santos Barbosa 33407-D 05553-33 3 Civil Eng. Humberto Gonçalves Leta 2004102801 13781-24 4 - Mecânica Engº João Guilherme Verleun 154403-D 17240-38 Sítio AEROPORTO INTERNACIONAL ANTONIO CARLOS JOBIM GALEÃO RJ Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária ÁREA DO SÍTIO CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO E IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO SU-2.1 NO ARMAZÉM DE IMPORTAÇÃO DO TERMINAL DE CARGA AÉREA DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO ANTONIO CARLOS JOBIM/GALEÃO (SBGL). Escala Data: MAR / 2012 Especialidade / Subespecialidade ELETRICIDADE / SUBESTAÇÃO Autor do Projeto CREA UF CONFORME LISTA ACIMA Tipo / Especificação do documento ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO Coordenador Rubrica CONFORME LISTA ACIMA Tipo de obra IMPLANTAÇÂO Classe geral do projeto PROJETO EXECUTIVO Gerente do Projeto Rubrica Substitui a Substituída por Rubrica do Autor Reg do Arquivo Codificação GL.07/403.92/01172/00

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INFRAERO GL.07/403.92/01172/00

Rev. Modificação Data Autor Aprovação

Especialidades: Coordenadores das Especialidades CREA Matrícula Aprovo

Projeto Manuel Gomes da Cunha 21609-D / RJ 05051-57

Especialidades: Autores do Documento CREA

Matrícula Aprovo

1 - Elétrica Eng. Juliano Bernacchi 5062286962 17470-21

2 - Elétrica Eng. Alvaro dos Santos Barbosa 33407-D 05553-33

3 – Civil Eng. Humberto Gonçalves Leta 2004102801 13781-24

4 - Mecânica Engº João Guilherme Verleun 154403-D 17240-38

Sítio AEROPORTO INTERNACIONAL ANTONIO CARLOS JOBIM – GALEÃO RJ

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária

ÁREA DO SÍTIO

CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO E IMPLANTAÇÃO DA SUBESTAÇÃO SU-2.1 NO ARMAZÉM DE IMPORTAÇÃO DO TERMINAL DE CARGA AÉREA DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO ANTONIO CARLOS JOBIM/GALEÃO (SBGL).

Escala

Data:

MAR / 2012

Especialidade / Subespecialidade

ELETRICIDADE / SUBESTAÇÃO

Autor do Projeto CREA UF

CONFORME LISTA ACIMA

Tipo / Especificação do documento

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO

Coordenador Rubrica

CONFORME LISTA ACIMA

Tipo de obra

IMPLANTAÇÂO

Classe geral do projeto

PROJETO EXECUTIVO

Gerente do Projeto Rubrica

Substitui a

Substituída por

Rubrica do Autor

Reg do Arquivo

Codificação

GL.07/403.92/01172/00

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INDICE

1 – Introdução....................................................................................................04 1.01 – Objetivo........................................................................................04 1.02 – Normas e padrões........................................................................04 1.03 – Dos Projetos.................................................................................05 1.04 – Relação de documentos...............................................................05

2 – Acronimos....................................................................................................06 3 – Premissas....................................................................................................06 4 – Descrição Gerais dos Projetos....................................................................06 4.01 – Concepção do projeto..................................................................06 4.02 – Alimentação da SU-2.1 – Média tensão – 13,2kV.......................06 4.03 – Alimentação de emergência – 380 Vca.......................................07 4.04 – Alimentação de serviços auxiliares – 125 Vcc............................08 4.05 – Alimentação do transelevador – 380 Vca....................................09 4.06 – Iluminação....................................................................................09 4.07 – Painéis de média tensão..............................................................09 4.08 – Painéis de baixa tensão...............................................................09 4.09 – Transformadores..........................................................................10 5 – Escopo do Projeto........................................................................................10 6 – Características Técnicas..............................................................................11 6.01 – Cabos de cobre nu.......................................................................11 6.02 – Cabos de cobre isolado 0,6/1 kV – unipolar.................................11 6.03 – Cabos de cobre isolado 12/20 kV – unipolar................................12 6.04 – Eletrocalha perfurada...................................................................12 6.05 – Leito tipo escada..........................................................................12 6.06 – Haste de aterramento...................................................................12 6.07 – Molde para solda exotérmica.......................................................12 6.08 – Cartucho (metal) de solda para conexão exotérmica..................13 6.09 – Grupo gerador diesel....................................................................13 6.10 – Painel de baixa tensão.................................................................18 6.11 – Painel de média tensão................................................................21 6.12 – Transformadores de força............................................................25 7 – Esclarecimentos Complementares..............................................................29 7.01 – Serviços de montagem e instalação............................................29 7.02 – Parametrização, integração e start-up.........................................32 7.03 – Garantia Técnica..........................................................................36 8 – Dimensionamento........................................................................................36 9 – Instruções Operacionais..............................................................................36 9.01 – Generalidades..............................................................................36 9.02 – Diário de obras.............................................................................36 9.03 – Discrepância, prioridades e interpretação....................................37 9.04 – Licenças e franquias....................................................................37 9.05 – Assistência Técnica......................................................................37 9.06 – Equipamentos..............................................................................37 9.07 – Levantamento de quantidades dos diversos itens dos serviços..38 9.08 – Qualidade e garantias..................................................................38 9.09 – Relações entre contratada e fiscalização.....................................38 9.10 – Preservação de propriedade........................................................39 9.11 – Cooperação com outros contratos...............................................39

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9.12 – Documentos gráficos dos projetos...............................................39 9.13 – Materiais e serviços.....................................................................40 9.14 – Armazenamento de materiais......................................................41 9.15 – Transporte....................................................................................41 9.16 – Medição e pagamento..................................................................41 9.17 – Prazo de execução.......................................................................42 10 – Planilha de serviços e preços de obra.......................................................42

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1.00 - INTRODUÇÃO 1.01 – OBJETIVO O presente documento visa apresentar o escopo, a documentação e as diretrizes técnicas gerais para a execução das instalações elétricas da SU-2.1,para atendimento as cargas do Transelevador, localizada no terminal de cargas do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão. 1.02 – NORMAS E PADRÕES Deverão ser obedecidas, no mínimo, as seguintes normas citadas no Quadro 1 abaixo.

CÓDIGO TÍTULO

NR-10 Norma regulamentadora n° 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade

ABNT NBR 5111 Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos - Especificação

ABNT NBR 5356 Transformadores de potência

ABNT NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 5413 Iluminação de interiores - Procedimento

ABNT NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas

ABNT NBR 5624

Eletroduto rígido de aço carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca ABNT NBR 8133 - Especificação

ABNT NBR 6251 Cabos de potência com isolação extrudada para tensões de 1kV a 35kV - Requisitos construtivos

ABNT NBR 7286

Cabos de potência com isolação extrudada de borracha etileno-propileno (EPR) para tensões de 1kV a 35kV - Requisitos de desempenho

ABNT NBR 9314 Emendas e terminais para cabos de potência com isolação para tensões de 3,6/6kV a 27/35kV

ABNT NBR 13248

Cabos de potência e controle e condutores isolados sem cobertura, com isolação extrudada e com baixa emissão de fumaça para tensões até 1kV - Requisitos de desempenho

ABNT NBR 14039 Instalações elétricas de média tensão de 1,0kV a 36,2kV

ABNT NBR 15715

Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infraestrutura de cabos de energia e telecomunicações - Requisitos

ABNT NBR IEC 60050 (826) Vocabulário eletrotécnico internacional - Capítulo 826: Instalações elétricas em edificações

Em todos os casos, os documentos técnicos constituintes dos serviços da obra deverão obedecer às recomendações da ABNT, referentes às normas de

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classificação, especificação, métodos, procedimentos, padronização, simbologia e terminologia dos elementos dos projetos. Ainda, deve-se atentar para códigos, normas, leis, decretos, portarias e regulamentos dos Órgãos Públicos e concessionárias locais, que estejam em vigor, e sejam referentes à execução dos serviços, com especial atenção para:

Resolução do CONFEA; e

Normas Regulamentadoras do MTE.

Em caso de divergências entre normas, quando não houver precedência hierárquica legal ou não estiver clara a relevância segundo apresentado, prevalecerá a mais recente e, para dirimir qualquer dúvida, a FISCALIZAÇÃO deverá ser sempre consultada. 1.03 – DOS PROJETOS Todos os documentos constantes deste projeto deverão ser examinados com o máximo cuidado pela CONTRATADA e, em todos os casos omissos ou suscetíveis de dúvida, deverá a CONTRATADA recorrer à FISCALIZAÇÃO para melhores esclarecimentos ou orientação, sendo as decisões finais comunicadas sempre por escrito no “Livro de Ocorrências”. 1.04 – RELAÇÃO DE DOCUMENTOS

CÓDIGO TÍTULO

GL.07/403.25/01158/00 SU-2.1 - ALIMENTAÇÃO 380 VCA PARA O TRANSELEVADOR DO TECA IMPORTAÇÃO

GL.07/403.25/01159/00 SU-2.1 - ALIMENTAÇÃO 13,2 kV

GL.07/403.25/01160/00 SU-2.1 - ALIMENTAÇÃO 125 VCC

GL.07/403.25/01161/00 SU-2.1 - ALIMENTAÇÃO CIRCUITO DE EMERGÊNCIA PARA O TRANSELEVADOR DO TECA IMPORTAÇÃO

GL.07/403.25/01162/00 SU-2.1 - REDE ELÉTRICA SUBTERRÂNEA - 13,2 kV

GL.07/401.55/01163/00 SU-2.1 - PLANTA DE ILUMINAÇÃO

GL.07/403.55/01164/00 SU-2.1 - LAY-OUT DE EQUIPAMENTOS

GL.07/403.23/01165/00 SU-2.1 - DIAGRAMA UNIFILAR DO ANEL

GL.07/403.23/01166/00 SU-2.1 - DIAGRAMA UNIFILAR GERAL

GL.07/403.23/01167/00 SU-2.1 - DIAGRAMA FUNCIONAL

GL.07/402.25/01183/00 SU-2.1 - ATERRAMENTO

GL.07/420.17/01200/00 SU-2.1 - TANQUE DE COMBUSTÍVEL AÉREO METÁLICO 6000L

GL.07.302.1208/R0 ARMAZÉM DE IMPORTAÇÃO - SALA DE BATERIAS - BASES - FORMA/ARMAÇÃO

GL.07.302.1206/R0 ARMAZÉM DE IMPORTAÇÃO - BACIA DE CONTENÇÃO - FORMA/ARMAÇÃO - ARMAÇÃO COMPLEMENTAR BL 2

GL.07/403.92/01172/00 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

GL.07/403.76/01173/00 MEMORIAL DE CÁLCULO

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GL.07/403.88/01174/00 PLANILHA DE QUANTITATIVOS E SERVIÇOS

GL.07/403.98/01175/00 CRONOGRAMA

2.00 – ACRÔNIMOS

PBT PAINEL DE BAIXA TENSÃO

PMT PAINEL DE MÉDIA TENSÃO

SU SUBESTAÇÃO UNITÁRIA

QDCC QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CORRENTE CONTÍNUA

QGBT QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO

SEP SUBESTAÇÃO PRINCIPAL

CB CUBÍCULO BLINDADO

PE CONDUTOR DE PROTEÇÃO

BT BAIXA TENSÃO

MT MÉDIA TENSÃO

3.00 – PREMISSAS A solução adotada, instalação de uma nova subestação (SU-2.1) adjacente à subestação existente (SU-2) e o escopo do projeto, descritos nos itens 4.00 e 5.00 adiante, foram definidos em conformidade com os dados levantados/verificados em campo, de acordo com as diretrizes da INFRAERO. 4.00 – DESCRIÇÕES GERAIS DO PROJETO 4.01 – CONCEPÇÃO DO PROJETO A SU-2.1 será construída para atender a demanda de 663 kVA, 380 Vac, trifásica, 60 Hz, referente à instalação do Transelevador e seus equipamentos de refrigeração, além da carga prevista da alimentação do Transelevador. A SU-2.1 terá 2 alimentações em 13,2 kV (sistema anel) entrando em 2 painéis de média tensão PMT-01 e PMT-02, 2 transformadores de 1000 kVA 13,2/0,38 kV do tipo seco e um painel de baixa tensão PBT com 2 barramentos, sendo um para as cargas não essenciais e outro para as cargas essenciais, acoplados através de uma chave reversora automática. 4.02 – ALIMENTAÇÃO DA SU-2.1 – MÉDIA TENSÃO – 13,2 kV A alimentação da SU-2.1 será em tensão de 13,2 kV em anel, proveniente da SU-2, encaminhado através de eletrocalhas que serão instaladas, dando continuidade ao anel existente. O anel existente parte do CB-16, disjuntores 52-8 e 52-9, alimenta a SU-1, encaminhado através de banco de dutos.e a SU-2, encaminhado através de

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banco de dutos e eltrocalhas, conforme o Diagrama Unifilar GL.07/403.23/01165/00, desenhos GL.07/403.25/01159/00 e GL.07/403.25/01162/00. Devido ao aumento de carga, todos os cabos do anel deverão ser substituídos por cabos unipolares, 3 fases + 1 reserva de 120 mm² 12/20 kV, com isolação em EPR 105°C, para instalação em categoria de influência externa AD-7. A infraestrutura existente, banco de dutos e eletrocalhas serão reaproveitados para a instalação dos novos cabos. A CONTRATADA deverá parametrizar os relés de proteção dos disjuntores 52-8 e 52-9 do CB-16 para a nova carga do anel. 4.03 – ALIMENTAÇÃO DE EMERGÊNCIA – 380 VCA A alimentação do circuito de emergência será proveniente de um grupo gerador de 750 kVA, que será instalado na casa de geradores, ao lado do gerador existente da SU-2. O grupo gerador será fornecido com uma USCA (Unidade de Controle de Corrente Alternada) integrada, reservatório de combustível externo. A chave de transferência automática será instalada no Painel de Baixa Tensão (PBT) da SU-2.1. Base Civil do Gerador Para a instalação do novo gerador fez-se necessário à adaptação da base existente (B2), localizada na sala de baterias do TECA, próximo aos eixos 6 e 8 / A. Na concepção do projeto inicial era previsto a instalação de um gerador de dimensões menores, onde foi construída uma base com as seguintes dimensões 1,10 m x 3,35 m x 1,00m (l x c x h). Para a instalação do novo equipamento fez-se necessário aumentar a largura da base em 0,70m, mantendo as demais dimensões, passando o bloco a ter 1,80m x 3,35m x 1,00m (l x c x h) a fim de acomodar o novo gerador, sem causar maiores alterações na estrutura local. Toda a estrutura complementar será executada em concreto armado Fck = 20 MPa, armado com aço CA-50, formando uma gaiola, armada com ϕ de 12,5mm e 16,0mm, apoiada diretamente sobre o solo, formando um bloco único. Para nivelamento do fundo deverá ser executada uma camada de 5,0cm de concreto magro Fck = 10 MPa.

As esperas deverão ser fixadas ao bloco existente, com profundidade de 10 cm e película envolta de 5 mm, utilizando um adesivo estrutural à base de resina epóxi, de média viscosidade (fluido), bicomponente e de pega normal, especialmente formulado para ancoragens em geral e colagens de concreto velho com concreto novo e chapas metálicas ao concreto.

Para a execução do bloco, deverá ser quebrado o contra piso escavando-se as laterais e o fundo até a cota e as dimensões previstas em projeto, chapiscando as laterais após o corte, para conter o solo, não necessitando assim de fôrmas para a concretagem. Bacia de Contenção A bacia de contenção apresenta geometria retangular, com as seguintes dimensões 5,00 m x 3,60 m e altura útil de 0,40 m.

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A estrutura será executada em concreto armado Fck = 25 MPa, armado com aço CA-50, laje armada nas duas direções com ϕ =10 mm cada 10 cm, altura de 0,20 m e vigas de borda com 0,15 m x 0,60 m, engastadas na laje, apoiada diretamente sobre o solo, formando um radier. Antes da execução da laje o terreno deverá ser limpo e a estrutura deverá ser concretada sobre a camada resistente e nivelada com 5,0cm de concreto magro Fck = 10 MPa. Reservatório de Combustível Será instalado um tanque de combustível externo com capacidade de 6000 litros, metálico, fabricado em aço SAE 1020, tipo autoportante, cilíndrico e horizontal, interligado ao motor do gerador através de tubulação galvanizada a fogo ؾ” nos trechos aparentes e PEAD ؾ” nos trechos subterrâneos. Aterramento O reservatório, gerador, painel deverão ser devidamente aterrado com cabo de cobre nu #50 mm². Ao redor do reservatório, será feito um anel de aterramento, conforme indicado no desenho GL.07/403.25/01161/00. As conexões dos cabos de aterramento que ficarem enterradas, deverão ser feitas através de solda exotérmica, utilizando molde e cartucho de solda adequado ao tipo de conexão. Quando necessário, deverá ser utilizado grampo fixador para alívio de tensão nos cabos, para evitar o corte dos mesmos durante a fusão da solda. Fiação Os cabos de alimentação do circuito de emergência da SU-2.1 serão de 3F x (3 x 185 mm²) + N (3 x 185 mm²) 0,6/1 kV, com isolação em HEPR 90°C, que serão encaminhados paralelamente ao circuito de emergência existente da SU-2. Para o encaminhamento dos cabos, será instalado um novo leito do tipo escada, 400 x 100 mm, acompanhando o mesmo trajeto da eletrocalha existente, 300 mm abaixo da mesma, conforme desenho GL.07/403.25/01161/00. Deverá ser feito remanejamento do painel da USCA do gerador 1 (existente), para o novo local, conforme indicado no desenho GL.07/403.25/01161/00 e seus respectivos cabos de controle e potência, aproveitando a canaleta existente para a passagem dos mesmos. A emenda dos cabos dentro da canaleta, deverá ser feita de forma a garantir perfeito contato elétrico e resistência mecânica e suas isolações recompostas com material apropriado de acordo com a classe de maior tensão dos cabos existentes dentro da canaleta, garantindo total estanqueidade das emendas. 4.04 – ALIMENTAÇÃO DE SERVIÇOS AUXILIARES – 125 VCC Para o fornecimento de energia em corrente contínua 125 V, para alimentação dos equipamentos dos painéis, será utilizado o sistema existente da SU-2 (banco de baterias, painel do carregador de baterias e quadro de corrente contínua). O fornecimento de energia 125 VCC será proveniente do disjuntor reserva localizado no Quadro de Corrente Contínua, o encaminhamento dos cabos será feito através de eletrocalhas 100 x 100 mm, derivada da eletrocalha existente, conforme desenho GL.07/403.25/01160/00.

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4.05 – ALIMENTAÇÃO DO TRANSELEVADOR – 380 VCA A alimentação elétrica do Transelevador será proveniente do barramento de cargas essenciais do Painel de Baixa Tensão (PBT-01), da SU-2.1. Os cabos de alimentação serão de 3F x (3 x 150 mm²) + N (3 x 150 mm²) + PE (3 x 70 mm²) 0,6/1 kV, com isolação em HEPR 90°C, que serão encaminhados em eletrocalha perfurada 500 x 100 mm (que serão instaladas) até o QGBT do Transelevador (existente), localizado ao lado do prédio da SU-2.1, conforme desenho GL.07/403.25/01158/00. 4.06 – ILUMINAÇÃO Devido à instalação dos novos painéis e eletrocalhas da SU-2.1, algumas luminárias serão removidas, conforme desenho GL.07/401.55/01163/00. Das luminárias remanescentes, caso haja necessidade de alguma alteração de lay-out, as modificações deverão ser feitas, de forma a manter o máximo possível, o nível de iluminamento e uniformidade existente. 4.07 – PAINÉIS DE MÉDIA TENSÃO A SU-2.1 terá 2 painéis de média tensão, PMT-01 e PMT-02, que serão constituídos por células modulares. Cada painel será composto por:

1 célula para entrada de cabos

1 célula com seccionadora para continuidade do anel

1 célula com disjuntor para alimentação do transformador

A montagem dos painéis deverão ser feitas de acordo com a Especificação Técnica e os Diagramas GL.07/403.23/01166/00, GL.07/403.23/01167/00. A CONTRATADA deverá parametrizar os relés de proteção dos disjuntores de média tensão. 4.08 – PAINÉIS DE BAIXA TENSÃO A SU-2.1 terá 1 painel de baixa tensão, PBT-01, que será constituído por colunas modulares, sendo no mínimo 5 colunas, prevendo espaço reserva para futuras ampliações. O painel será constituído por:

01 disjuntor de entrada, lado 1 do anel

01 disjuntor de entrada, lado 2 do anel

01 Chave reversora automática

03 disjuntores de saída – barramento de cargas não essenciais

01 disjuntor de saída – barramento de cargas essenciais

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A montagem dos painéis deverão ser feitas de acordo com a Especificação Técnica e os Diagramas GL.07/403.23/01166/00, GL.07/403.23/01167/00. A CONTRATADA deverá parametrizar os relés de proteção dos disjuntores de entrada do painel. 4.09 – TRANSFORMADORES A SU-2.1 terá 2 transformadores abaixadores, do tipo seco, encapsulado em resina epóxi, tensão nominal 13,2/0,38 kV, trifásico, 60 Hz, potência nominal de 1000 kVA. Os transformadores serão instalados no interior de cubículos metálicos com grau de proteção IP-20. Para fixação dos transformadores, deverão ser retiradas as rodas orientáveis, de forma que os transformadores fiquem apoiados diretamente sobre as bases metálicas, distribuindo uniformemente o carregamento sobre a laje. 5.00 – ESCOPO DO PROJETO O fornecimento de equipamentos, materiais e serviços, das instalações elétricas para construção da Subestação SU-2.1 no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão, deve abranger, no mínimo, os seguintes itens da tabela abaixo.

ITEM DESCRIÇÃO

1 ALIMENTAÇÃO DE MÉDIA TENSÃO

1.1 Remoção dos cabos de alimentação do anel, desde o CB-16 até a SU-2 e lançamento dos novos cabos, aproveitando a infraestrutura existente

1.2 Montagem de eletrocalhas para cabos de média tensão, entre a SU-2 e SU-2.1

1.3 Lançamento de cabos de alimentação do anel, entre a SU-2 e SU-2.1

1.4 Confecção de muflas e ligação dos cabos de média tensão

1.5 Parmetrização dos relés eletromecânicos dos disjuntores 52-8 e 52-9 do cb-16

2 ALIMENTAÇÃO DO CIRCUITO DE EMERGÊNCIA

2.1 Modificação civil da base do gerador

2.2 Modificação civil da porta da sala do gerador

2.3 Instalação do grupo gerador

2.4 Montagem de leito tipo escada, interligando a casa de geradores com a SU-2.1

2.5 Lançamento de cabos para a alimentação do circuito de emergência da SU-2.1

2.6 Lançamento de cabos de controle, entre a USCA do gerador e o painel PBT-01

2.7 Construção da bacia de contenção do reservatório de combustível

2.8 Instalação do reservatório de combustível

2.9 Aterramento do reservatório de combustível

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2.10 Tubulação entre o reservatório e o motor do gerador

3 ALIMENTAÇÃO DO CIRCUITO DE SERVIÇOS AUXILIARES

3.1 Montagem de eletrocalhas, interligando os painéis com as eletrocalhas de corrente contínua existente

3.2 Lançamento de cabos entre o QDCC e os painéis da SU-2.1

4 ALIMENTAÇÃO DO TRANSELEVADOR

4.1 Remoção de eletrocalhas que não serão utilizadas na SU-2

4.2 Montagem de eletrocalhas para cabos de baixa tensão, interligando os painéis de baixa tensão da SU-2.1 e do Transelevador com as eletrocalhas existentes da SU-2

4.3 Lançamento de cabos de alimentação do QGBT do Transelevador

5 ILUMINAÇÃO

5.1 Remoção das luminárias do local de instalação dos painéis da SU-2.1

6 PAINÉIS DE MÉDIA TENSÃO

6.1 Instalação dos painéis de média tensão PMT-01 e PMT-02

6.2 Documentação dos painéis

6.3 Parametrização dos relés dos disjuntores de média tensão

6.4 Instalação dos transformadores

6.5 Interligação dos painéis de média tensão com os transformadores

7 PAINÉIS DE BAIXA TENSÃO

7.1 Instalação dos painéis de baixa tensão

7.2 Documentação dos painéis

7.3 Parametrização dos relés dos disjuntores de baixa tensão

7.4 Interligação dos painéis de baixa tensão com os transformadores

8 GERAL

8.1 Comissionamento das instalações

8.2 Start-Up das instalações

8.3 As-Built

6.00 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 6.01 – CABOS DE COBRE NU Cabo de cobre nu, têmpera meio duro, encordoamento classe 2A, formação 7 ou 19 fios, projetado de acordo com a NBR 6524. Referência: Prysmian, Nexans ou equivalente técnico. 6.02 – CABOS DE COBRE ISOLADO 0,6/1 kV – UNIPOLAR Cabo de cobre unipolar, condutor em fios de cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 5, isolação em composto termofixo em dupla camada de borracha HEPR para temperatura de operação o condutor de 90°C, enchimento em composto termoplástico de PVC flexível sem chumbo, cobertura em composto termoplástico de PVC sem chumbo, resistente a chama, projetado de acordo com a NBR 7286. Referência: Prysmian, Nexans ou equivalente técnico.

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6.03 – CABOS DE COBRE ISOLADO 12/20 kV – UNIPOLAR Cabo de cobre tripolar, condutor em fios de cobre nu, têmpera mole, encordoamento classe 2, blindagem do condutor em composto termofixo semicondutor, isolação em composto termofixo de borracha etileno propileno (EPR) para temperatura de operação no condutor de 105°C, atendendo aos requisitos físicos prescritos pela NBR 6251, blindagem da isolação não metálica a base de composto termofixo semicondutor, e blindagem metálica em fios de cobre nu, têmpera mole, aplicados helicoidalmente, cobertura em composto termoplástico de PVC, atendendo aos requisitos físicos prescritos pela NBR 6251, tipo ST-2, projetado de acordo com a NBR 7286. Referência: Prysmian, Nexans ou equivalente técnico. 6.04 – ELETROCALHA PERFURADA PARA ENCAMINHAMENTO DE CABOS Eletrocalha perfurada, fabricada em chapa de aço carbono #16, acabamento galvanizada a fogo (NBR-7013), dobrada em forma de "U", com virolas voltadas para a parte interna da eletrocalha, fornecidas em barras de 3 metros de comprimento. Este item inclui todos os acessórios para instalação e fixação, como curvas, reduções, suportes etc. Referência: Dispan, Facilit ou equivalente técnico. 6.05 - LEITO TIPO ESCADA PARA ENCAMINHAMENTO DE CABOS Leito tipo escada, pesado, constituído de 2 longarinas em perfil "U", chapa de aço carbono #12, acabamento galvanizado a fogo (NBR 7013), aba externa e travessas em perfil "C", chapa de aço carbono #14, acabamento galvanizado a fogo (NBR 7013), fornecido em barras de 3 metros de comprimento. Este item inclui todos os acessórios para instalação e fixação, como curvas, reduções, suportes etc. Referência: Dispan, Facilit ou equivalente técnico. 6.06 – HASTE DE ATERRAMENTO Haste de aterramento cobreada de alta camada, Ø 5/8” x 2400 mm, constituída de núcleo de aço carbono SAE 1010/1020 com revestimento de cobre eletrolítico de pureza mínima 99,9% sem traços de zinco, espessura mínima de revestimento de 254 microns. Referência: Intelli, Termotécnica ou equivalente técnico. 6.07 – MOLDE PARA SOLDA EXOTÉRMICA Molde para solda exotérmica, fabricado em material grafite, com pureza de 98,5%, sem trincas, com resistência a compressão, tensão e elasticidade, capacidade de suportar altas temperaturas no processo de fusão, garantir uma vida útil, não menor do que 50 repetições, com tampa abafadora e ignitor remoto. O molde deverá ser fornecido completo, com todos os acessórios, tais como: tampa, ignitor, alicate, escova para limpeza, tesoura para cabos, luva de adaptação para cabos, grampo de fixação de cabos, limpador de molde etc.

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Referência: Erico, Termotécnica ou equivalente técnico . 6.08 - CARTUCHO (METAL) DE SOLDA PARA CONEXÃO EXOTÉRMICA Cartucho (metal) de solda para conexão exotérmica, fabricado por um composto de óxido de cobre e alumínio, sem fósforo ou quaisquer substâncias cáusticas, tóxicas ou explosivas e atender a todos os requisitos da IEEE-837 e UL-467. Referência: Erico, Termotécnica ou equivalente técnico. 6.09 – GRUPO GERADOR DIESEL Grupo gerador, linha Diesel, com potência de 750/680/563 kVA (Emergência / Principal / Contínua), trifásico, com fator de potência 0,8, na tensão de 380/220 Vca em 60 Hz, para funcionamento singelo e automático, composto de:

Motor estacionário, de combustão interna por ciclo diesel, com potência

mecânica bruta máxima de 923 CV em rotação nominal de 1800 rpm, 6

cilindros em linha, com cilindrada de 18,13 litros, injeção eletrônica de

combustível, turboalimentado, com sistema de gerenciamento eletrônico,

ar de admissão pós-arrefecido por intercooler ar-ar e água de

refrigeração por radiador incorporado, ventilador e bomba centrífuga.

Dotado de sistema de proteção contra alta temperatura de água, baixa

pressão do óleo, sobrevelocidade e sistema de pré-aquecimento de

água de refrigeração, filtros com elementos substituíveis para ar tipo

seco, para óleo lubrificante e para combustível, sistema elétrico de 24

Vcc, dotado de alternador para carga das baterias.

Gerador com excitatriz rotativa sem escovas “brushless”, síncrono,

trifásico, de mancal único, com refrigeração por ventilador centrífugo

montado no próprio eixo, dotado de regulador eletrônico de tensão

alimentado por bobina auxiliar. Enrolamento do estator com passo

encurtado, permitindo redução da distorção harmônica de tensão em

aplicações com cargas não lineares. Ligação estrela com neutro

acessível, classe de isolação H (180 °C) e grau de proteção IP-21.

Tensão nominal de 380/220 Vac, quatro polos, rotação nominal 1800

rpm, dotado de imãs permanentes.

Base de Montagem: Motor e gerador diretamente acoplados por discos

flexíveis e montados sobre base única, de estrutura robusta e

integralmente soldada. Base fabricada a partir de longarinas e travessas

de aço carbono, dotada de reforços nos locais de apoio dos

equipamentos e dos amortecedores de vibração intermediários, o que

garante o alinhamento adequado e a estabilidade estrutural do conjunto.

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Quadro de Comando Automático: montado em painel autoportante

dotado de botoeira de acionamento manual para parada de emergência.

Dotado de controlador microprocessado, dedicado ao controle e

proteção do conjunto, permitindo funcionamento nos modos automático,

manual ou teste.

Indicações através de display de cristal líquido, com acesso via teclado, permitindo navegação rápida e fácil entre as medições. Formado por uma fonte principal (rede) e uma fonte de emergência (grupo gerador) que alimentam as cargas consideradas essenciais e que não devam sofrer interrupções prolongadas. Executa supervisão de sistema de corrente alternada (CA) comandando partida e parada do equipamento, com tensão de comando em corrente contínua (CC) de 12 ou 24 Vcc.

o Medições:

Tensões de fase e de linha – Gerador (V)

Tensões de fase – Rede (V)

Frequência (Hz)

Corrente das fases (A)

Potência ativa (kW)

Potência aparente (kVA)

Potência reativa – Gerador (kVAr)

Energia ativa (kWh)

Número de partidas

Fator de potência (cós ϕ)

Temperatura de água de arrefecimento (°C)

Tempo de funcionamento (h)

o Teclas de Controle:

Seleção de operações: Automático, manual ou teste

Comando de partida / parada / “reset”

Comando para ligar / desligar carga na rede

Comando para ligar / desligar carga no grupo

Navegação entre telas e parâmetros controlados

o Sinalização por Leds:

Funcionamento automático ou manual

Indicação de alarme

Grupo gerador em funcionamento

Chave de grupo fechada

Chave de rede fechada

o Sinalização por mensagens:

Funcionamento em modo teste

Falha de partida / parada

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Baixa pressão do óleo lubrificante

Alta temperatura da água de arrefecimento

Sobre / subtensão

Sobre / subfrequência

Sobrecorrente

Curto circuito

Sobre / Subtensão de baterias

Falha de chave (rede e grupo)

o Proteções ANSI incorporadas:

Gerador:

Subtensão (27)

Sobretensão (59)

Subfrequência (81)

Sobrefrequência (81)

Sobrecarga (32)

Subcarga (37)

Limite de potência reativa (40)

Sobrecorrente instantânea (50)

Sobrecorrente temporizada (51)

Sobrecorrente sequência negativa (46)

Baixa pressão de óleo (63)

Alta temperatura (26)

Nível de água do radiador (71)

Sobrevelocidade (81)

Rede:

Subtensão (27)

Sobretensão (59)

Subfrequência (81)

Sobrefrequência (81)

o Indicação dos alarmes:

Relação dos últimos 20 alarmes ativos / reconhecidos

Histórico dos últimos 100 alarmes e 50 eventos com

indicação de data e hora de ocorrência

Retificador de Bateria automático, microprocessado, utilizado para

manter as baterias de partida e o módulo de comando do Grupo Gerador

em um nível de flutuação adequado ao funcionamento do equipamento,

com as seguintes características:

o Tensão de alimentação de 127 a 277 Vca (externa)

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o Tensão nominal de saída de 24 Vcc

o Corrente máxima de saída de 5A

02 baterias chumbo-ácido de 170 Ah, isentas de manutenção, dotadas

de conjunto de materiais para interligação ao quadro de comando com

cabos e terminais.

01 silenciador de alto desempenho para absorção de ruído, fabricado

em aço carbono, revestido com pintura térmica a base de alumínio, para

operação em altas temperaturas.

Recipiente diário de consumo de combustível (em concordância com o

item 20.2.13 da NR-20), em polietileno de 250 litros do tipo autoportante

ou montado na base do grupo gerador.

Conjunto de manuais técnicos composto de manual de operações e

manutenção do grupo gerador, manual de operações do quadro de

comando, catálogo do motor e catálogo do gerador.

Acabamento Superficial: características de acabamento dos principais

componentes:

o Motor Diesel: fundo em tinta antioxidante com acabamento em

esmalte alquídico

o Gerador: acabamento em esmalte alquídico

o Base: fundo em tinta antioxidante epóxi e acabamento em tinta

resina acrílica preta semibrilho

o Quadro de comando: acabamento em tinta eletrostática epóxi pó

na cor cinza e soleiras na cor preto fosco

Tanque de combustível com capacidade de 6000 litros, metálico,

fabricado em aço SAE 1020, tipo autoportante, cilíndrico e horizontal,

com indicação do nível de combustível através de mangueira cristal em

PVC e régua de nível, conforme desenho GL.07/420.17/01200/00.

Pintura interna: 1ª demão - “tinta epoxi-fosfato de zinco de alta

espessura”, espessura: 100 micrometros; 2ª demão: “tinta de

acabamento epoxi sem solvente”, espessura: 150 micrometros, cor:

branca.

Pintura externa: 1ª demão - primer epoxi anticorrosivo, espessura: 150

micrometros; cor cinza claro; 2ª demão - tinta de acabamento

poliuretano acrílico alifático, espessura: 65 micrometros; cor alumínio

0170.

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Tubulação de abastecimento e retorno do recipiente diário:

- trecho aéreo ou aparente: aço carbono preto conforme ASTM A106 Gr.

A, diâmetro 3/4", schedule 40 e conexões de ferro maleável preto

conforme NBR 6590, diâmetro 3/4", classe 150. Deverá possuir suporte

e fixação mecânicos adequados para evitar quebras e rupturas

resultantes de vibrações, não devendo ser instalada próxima a tubos de

aquecimento, fiação elétrica ou componentes do sistema de escape do

motor.

- trecho subterrâneo ou em contato com o solo: tubulação não metálica

flexível de PEAD com parede dupla e liner, tubo certificado pelo

INMETRO, instalado conforme especificações contidas na norma NBR-

14722 (Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis –

Tubulação Não Metálica). A vala deverá ter ao menos 35 cm de

profundidade e 14 cm de largura. As tubulações (abastecimento e

retorno) deverão estar afastadas de 4 cm, serem assentadas sobre um

leito de areia de 15 cm de espessura e envoltas por uma camada de

areia de mesma espessura. O reaterro superior deverá ser realizado

com o próprio material retirado da vala.

Todas as conexões que permitam fluxo por gravidade do tanque de

armazenamento (6000 l) para o interior do prédio deverão conter

válvulas angulares ou de gaveta, rosqueadas, corpo fabricado em aço

carbono conforme ASTM A105 ou ASTM A106, instaladas o mais

próximo possível do tanque.

Pintura: 1ª demão - primer epoxi anticorrosivo, espessura: 150

micrometros; cor cinza claro; 2ª demão - tinta de acabamento

poliuretano acrílico alifático, espessura: 65 micrometros; cor alumínio

0170.

Nas conexões do motor devem ser utilizadas mangueiras flexíveis e

adequadas a fluídos derivados do petróleo, conforme normas ISO e

SAE, para absorver movimentos e vibrações produzidos pelo grupo

gerador.

Chave boia para controle de nível de combustível aplicável a recipientes

diários de consumo e/ou tanques horizontais de 1500 a 6000 litros, com

sinalização remota de nível alto e nível baixo de combustível (NA/NB).

Eletrobomba dotada de motor elétrico acoplado uma bomba de

engrenagens, para transferência de combustível com vazão de 59,5

litros/min, atendendo a uma altura manométrica de no máximo 20 mca,

com quadro de comando para funcionamento na condição manual ou

automático.

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Conjunto de amortecedores de vibração de alto desempenho, tipo molas

helicoidais de aço, para instalação entre base metálica do grupo gerador

e a superfície de sustentação.

Suporte para baterias de partida, fabricado em cantoneiras de aço SAE

1020, para instalação sobre o piso.

Proteção por ruptura da correia do ventilador do motor para evitar

problemas no sistema de arrefecimento do grupo gerador.

Painel do motor dotado de:

o Manômetro para medir a pressão do óleo do motor

o Termômetro para medir a temperatura da água de arrefecimento

do motor

o Tacômetro para medir a rotação do motor

o Termômetro para medir a temperatura do óleo lubrificante do

motor

o Horímetro

Detector de temperatura, tipo PT-100, sendo próprio para medição de

temperatura dos mancais do gerador.

Detector de temperatura, tipo PT-100, sendo próprio para medição de

temperatura dos enrolamentos do gerador.

Gerador com duplo mancal e acoplamento por flange.

Comando de partida e parada remota via sinal externo.

Plaqueta de identificação do grupo gerador e quadro de comando

automático (QCA) em aço inox, com escrita em baixo relevo.

Porta serial protocolo ModBus RTU, saída via porta RS-485.

Painel de Força com 01 disjuntor tripolar fixo e motorizado, dotado de

bobinas de abertura e fechamento, na capacidade de 1250 A, corrente

de curto-circuito de 42kA e multimedidor digital com indicação de

corrente, potência ativa, potência aparente, potência reativa, fator de

potência, kWh e kVArh.

Referência: STEMAC, Cummins ou equivalente técnico. 6.10 – PAINEL DE BAIXA TENSÃO (PBT-01) a) Requisitos Construtivos a.1) Estruturas e chaparias Os quadros deverão possuir dimensões adequadas, possibilitando a distribuição dos dispositivos internos de forma a facilitar o acesso para a manutenção. O quadro deverá ser montado em chapa de aço carbono pré-galvanizadas especialmente selecionadas, devendo a estrutura elementar ser executada em chapas de aço dobradas e arredondadas para efeito de melhor rigidez, com espessura mínima 2,675mm (espessura n° 12MSG), e a chaparia com espessura mínima de 1,90mm (n° 14MSG).

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As chapas deverão ser lisas, sem empenos, com cantos arredondados, sem massas, rachaduras, manchas ou outras imperfeições, devendo proporcionar um apoio rígido, mesmo após a furação para a montagem da aparelhagem. Todos os recortes e furos nas chapas deverão ser feitos antes que passem pelo processo de tratamento e pintura. Caso necessário executar recortes e furos nos quadros em campo, estes deverão ser convenientemente protegidos contra corrosão. A porta frontal deverá ser provida de porta-documentos, localizado na sua parte interna. As portas deverão possuir fechadura e serem eletricamente ligadas à estrutura do quadro através de cordoalha condutora. a.2) Pintura e Acabamento Para o processo de pintura deverão ser seguidas as recomendações estabelecidas na NBR 8755. O tratamento de chapas e a pintura deverão estar de acordo com as Normas EB-2060 (Sistema de pintura para equipamentos e instalações elétricas), NB-908 (Sistema de revestimentos protetores para painéis elétricos) e NBR 9209 (Preparação de superfície para pintura) da ABNT. A tinta a ser utilizada deverá ser brilhante e texturizado, na cor cinza claro. b) Barramentos Principais Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico, fixados às estruturas por meio de suportes isolantes capazes de suportar os esforços eletrodinâmicos (térmicos e mecânicos) correspondentes à máxima corrente de curto circuito prevista, sem sofrer quaisquer danos. Os suportes e isoladores das barras deverão ser de material higroscópico e não propagador de chamas. c) Barras de Aterramento Todo quadro deverá ser fornecido com uma barra de cobre, horizontalmente instalada em sua parte interna inferior, com uma seção mínima de 40 x 6mm (largura x espessura). Esta barra deverá ser devidamente identificada e aparafusada à estrutura do quadro, de forma a proporcionar uma boa conexão elétrica. d) Fiação e Bornes Terminais d.1) Fiação Toda fiação deverá ser totalmente executada na fábrica e estar de acordo com os requisitos definidos na Norma ABNT NBR 6148 e no item 6.1.5 da Norma ANSI C37.21. Os condutores deverão ser extras flexíveis, de cobre eletrolítico, têmpera mole, isolados com material termoplástico (PVC), isolamento de 750V, encordoamento classe 5 e ser adequado para suportar temperatura máxima de 70°C. A fiação deverá ser contínua, sem emendas ou junções, e ser perfeitamente identificadas em ambas as extremidades, por meio de anilhas, com o mesmo código alfanumérico usado na confecção dos diagramas. Cada condutor deverá ter comprimento suficiente de modo a não produzir esforços mecânicos nos pontos de ligação. A fiação deverá ser instalada em calhas (canaletas) apropriadas com tampas removíveis, instaladas no interior do quadro. As calhas e tampas deverão ser de material não propagador de chamas. A fiação fora das calhas deverá ser mínima e, quando utilizada, acondicionada na forma de chicotes bem

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compactos, com o uso de espirais plásticos ou protetores semelhantes, devidamente fixados às estruturas, seguindo as direções horizontal ou vertical e protegidos contra abrasão nas saídas dos dutos e entre partes fixas e móveis do quadro. O dobramento do grupo de cabos deverá ter raio de curvatura adequado, permitindo-se, apenas, raios de curvaturas maiores que 10 vezes o diâmetro externo do cabo de maior bitola do chicote. d.2) Bornes e Terminais Cada circuito deverá ter sua terminação conectada à régua de bornes terminais localizada no interior do quadro. Os bornes terminais deverão possuir alta qualidade, ser resistentes a impactos e assegurar boa fixação, mesmo quando sujeito a vibrações. Deverão ser devidamente identificados e serem montados em uma posição tal que facilite a entrada, a instalação e a identificação dos cabos. e) Interligação com Equipamentos Externos A interligação com equipamentos ou alimentadores externos deverão ser feitos com cabos ou barramentos blindados, cujo acesso deverá ser feito pela parte superior do quadro. f) Plaquetas de Identificação As plaquetas de identificação do quadro e seus componentes deverão ser escritas em português, com as unidades escritas conforme Sistema Internacional de medidas (SI), com dimensões apropriadas ao tamanho do equipamento e de fácil visualização e leitura. g) Requisitos Técnicos g.1) Equipamento constituído de colunas modulares auto-suportadas, classe de tensão 690 Vca, barramento de cargas não essenciais de 1600A, tensão nominal 380 Vca, trifásico, 60 Hz, corrente de curto circuito 30kA, 2 entradas de energia, com proteção através de disjuntores de 1600A, três saídas, com disjuntores em caixa moldada, sendo 1 de 250A e 2 de 150A, chave reversora motorizada de 1250A, barramento de cargas essenciais de 1250A, tensão nominal de 380 Vca, trifásico, 60 Hz, corrente de curto circuito de 30kA, uma saída com disjuntor de 1250A – conforme diagrama unifilar GL.07/403.23/01166/00, testado e ensaiado em total conformidade com a NBR IEC 60439-1. g.2) Características dos Principais Componentes Internos

Disjuntores de Entrada

Disjuntor de baixa tensão, tripolar, do tipo caixa aberta, versão fixa, disparador eletrônico, tensão de operação nominal 690 Vca, capacidade de interrupção 42 kA, corrente nominal de 1600A, conforme NBR IEC 60947-2.

Disjuntores de saída

Disjuntor de baixa tensão, tripolar, do tipo caixa aberta, versão fixa, disparador eletrônico, tensão de operação nominal 690 Vca, capacidade de interrupção 42 kA, corrente nominal de 1250A, conforme NBR IEC 60947-2. Disjuntor de baixa tensão, tripolar, do tipo caixa moldada, disparador térmico e magnético ajustáveis, comando manual, tensão de operação 690 Vca, capacidade de interrupção 36 kA, corrente nominal 160A e 250A, conforme NBR IEC 60947-2.

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Chave Reversora Automática

Chave reversora automática, motorizada, para interligação dos barramento de cargas não essenciais, barramento de cargas essenciais e alimentação do gerador, tensão de operação 690 Vca, capacidade de interrupção 42kA, corrente nominal de 1250A.

Desenho de referência GL.07/403.23/01166/00

Sistema - trifásico (3F+N+PE)

Classe de tensão Vca 690

Frequência nominal Hz 60

Corrente de curto circuito simétrica presumida kA 30

Tensão de operação Vca 380 (F+F) / 220

(F+N)

Corrente nominal do barramento A 1600

Corrente nominal do disjuntor geral A 1600

Tipo - TTA modula

Forma - 2b

Grau de proteção IP 31

Instalação - abrigada

Entrada de cabos - superior

Referência: Schneider, Siemens ou equivalente técnico. 6.11 - PAINEL DE MÉDIA TENSÃO (PMT-01 / PMT-02) Características do Painel O painel deverá ser do tipo compacto, conforme descrito na norma IEC 62271-200, composto de células modulares (cubículos), compartimentadas em invólucro metálico, equipados com aparelhagem fixas e extraíveis, com saída e entrada de cabos pela parte superior e com acesso totalmente frontal, através de tampas intertravadas com o circuito de força, de forma que somente com o circuito aberto e aterrado, seja possível acesso seguro aos compartimentos. O painel deverá possuir “flaps” traseiros, para que, em caso de ocorrência de arcos internos, o gás seja direcionado para a parte traseira da célula, protegendo o operador que esteja à frente do equipamento. Os equipamentos que compõem os cubículos (seccionadora, chave de terra e disjuntor) deverão ser preenchido com gás SF6 e selados, portanto, sem manutenção, conforme recomendação da IEC 62271-200. Além das indicações normais dos equipamentos, quanto às suas posições ligado/desligado, o painel dever ser provido de divisores capacitivos que indiquem a presença de tensão nas três fases através de lâmpadas de neon nos cubículos de entrada e saída. As seccionadoras que compõem as células disjuntoras deverão ser providas de bloqueio mecânico de forma a impedir a sua operação sob carga sem o desligamento do disjuntor.

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Deverá possuir opção de intertravamento “kirk”, permitindo uma sequência de manutenção correta. Deverá possuir opção de travamentos com cadeados, que impeçam o acesso não autorizado ou manobra perigosa. Deve ser possível travar por cadeados as chaves seccionadoras, na situação aberta e/ou aterrada. A transição entre células deverá ser feita obrigatoriamente por barramento de cobre eletrolítico. Os cubículos deverão estar preparados para receber ligações através de terminais para cabos de força do tipo termo-contrátil compacto. Não serão aceitos terminais do tipo “plug-in”. Os cubículos deverão possuir resistências de aquecimento de 50W para desumidificação, evitando-se assim o favorecimento de arcos internos e descargas parciais. A estrutura do cubículo deverá ser constituída de chapas de aço carbono, formando um sistema rígido e de grande resistência mecânica, padronizado, modular, que garanta, dessa forma, ampliações sem a necessidade de execução de um novo projeto. Deverão ser previstos dispositivos próprios no rodapé, para fixação dos cubículos por chumbadores rápidos. As tampas de fechamento dos cubículos deverão ser em chapa de aço carbono. As tampas laterais deverão ser do tipo aparafusadas. A base para passagem de cabos deverá ser executada em chapas metálicas não magnéticas, preferencialmente de alumínio. Todas as partes metálicas que não devam estar sob tensão devem ser devidamente aterradas. O painel deve apresentar baixo nível de ruído e vibração. O painel deve ser ensaiado para suportar arco interno, conforme a IEC 62271-200 Tratamento e Pintura dos Cubículos As ferragens e chapas constituintes dos cubículos deverão ser protegidas contra corrosão. Deverão ser pintadas interna e externamente. Para as peças sem pintura, deverão ser utilizadas chapas galvanizadas a quente (20 microns). As superfícies pintadas, deverão ser limpas e fosfatizadas, e em seguida deverá ser aplicada pintura eletrostática, na cor RAL 9002 ou outra estabelecida pela fiscalização, com uma espessura mínima de 80 microns. Deverá ser pintado interna e externamente. Características Elétricas Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico, com pureza de 99,9%, com cantos arredondados e deverão ser isolados a ar. Não serão aceitos cubículos totalmente isolados a gás, com barramentos envoltos em SF6, garantindo assim, maior autonomia das equipes internas, em caso de manutenção do equipamento. Os barramentos deverão ser dimensionados de modo a apresentarem uma ótima condutividade, alto grau de isolamento, dificultar o máximo a formação de arcos elétricos, além de resistir aos esforços eletrodinâmicos resultante de curto circuitos.

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A instalação do jogo de barras deverá ser na parte superior dos cubículos e a montagem das três fases deverá ser sempre paralela, evitando assim erros de montagem. Deverá ser prevista uma barra de aterramento de cobre nu, ao longo de cada cubículo, com um conector de terra em cada extremidade, próprio para cabo 70 mm². Os cubículos deverão ser fornecidos com toda a fiação de comando, entre os equipamentos e entre esses e os bornes conectores, executadas e testadas. Nenhuma emenda nos cabos será permitida. A fiação deverá ser feita com cabos de cobre flexível, de diâmetros adequados a corrente, porém com seção não inferior a 1,5mm² para os circuitos de comando e tensão e não inferior a 2,5mm² para os circuitos de corrente. Os cabos deverão ter isolamento em PVC 70 °C 750V. Todos condutores deverão ser identificados através de anilhas com caracteres alfanuméricos, indicando sempre o número do terminal do equipamento ou do borne conector. Todos os cabos de comando ou força que se destinam a interligação com equipamentos externos ao painel, serão reagrupados em barras de bornes terminais devidamente numeradas de forma sequencial. As interligações internas ou externas dos TC’s e TP’s com os instrumentos deverão ser feitos com bornes específicos para esta finalidade, tipo blocos de aferição. Os bornes conectores deverão ser de material termo-rígido, com características de alta resistência mecânica e alta rigidez dielétrica. Deverá apresentar também grande estabilidade térmica e propriedade anti-chama. As réguas de bornes deverão ser instaladas no compartimento de baixa tensão ou compartimento frontal do cubículo. Não será permitida a conexão de mais de dois fios por terminal do borne ou do equipamento. Estará a cargo da contratada, o fornecimento e instalação de todas as peças sobressalentes que se fizerem necessárias. Características dos principais equipamentos do painel:

Disjuntor de média tensão

O disjuntor deverá ser do tipo automático, tripolar, tipo SF6 para instalação abrigada, com as seguintes características técnicas básicas: Corrente nominal: 630A Classe de isolação: 17,5kV Corrente de interrupção: 20 kA Nível básico de isolamento: 95kV Tensão de ensaio, à freqüência industrial: 34kV Frequência nominal: 60 Hz Contatos auxiliares: 7NA + 7NF Equipamento com carrinho para instalação tipo fixa.

Seccionadora de média tensão e chave terra

A chave deverá possuir as seguintes características: Tripolar, com ação simultânea Contatos principais móveis com dupla faca

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Para uso interno com manobra sob carga Corrente nominal - 630A Classe de isolação – 17,5kV Tensão de ensaio aplicada - 34kV Tensão de impulso - 95kV Frequência nominal: - 60 Hz Contatos auxiliares: 2NA + 2NF

Pára-Raios para Média Tensão

Deverão ser constituídos de acordo com as normas NBR 5287 da ABNT e com as seguintes principais características: Tipo resistor não linear, a carboneto de silício Para uso interno/externo Tensão nominal eficaz - 15kV - Freqüência 60 Hz Tensão disruptiva a 60Hz - 21kV (eficaz) Máxima tensão de impulso - 40kV

Transformador de Corrente

Os transformadores de corrente deverão ser construídos para uso interno, moldado em resina epóxi, próprio para uso em sistema elétrico de proteção, com as seguintes características: Relação de transformação: 100 / 5 - 5A Classe de precisão: 10B100 Fator térmico: 1,2 In Classe de tensão: 15 kV Relé de proteção multifunção O relé de supervisão e proteção deverá ser do tipo microprecessado, trifásico, com saída de comunicação serial RS-485, com protocolo de comunicação aberto do tipo “Modbus”, com registros e regulagens digitais, montado em caixa para instalação semi-embutida à prova de pó e com conexões traseiras. Funções de proteção (mínima) 50/51 – Sobrecorrente de fase instantânea e temporizada 50N/51N – Sobreccorente instantânea e temporizada de neutro 50G/51G – Sobrecorrente residual instantânea e temporizada 50BF – Proteção contra falha do disjuntor 49 – Relé térmico 46 – Sequencia negativa / desequilíbrio 27 – Subtensão fase-fase 27S – Subtensão fase-neutro 59 – Sobretensão fase-fase 94/69 – Controle do disjuntor

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Funções de medição (mínima) Corrente de fase (I1, I2, I3) RMS Corrente residual (I0) Corrente média (I1, I2, I3) Demanda máxima de corrente (IM1, IM2, IM3) Tensão fase-fase (V21, V32, V13) Tensão fase-neutro (V1, V2, V3) Tensão residual (V0) Tensão de sequencia positiva e negativa Frequência Potência ativa, reativa e aparente (P, Q e S) por fase e trifásica Fator de potência por fase e trifásico Diagnóstico da rede elétrica e do equipamento Corrente de disparo (Trip I1, Trip I2, Trip I3) Contexto do disparo Relação de desequilíbrio / corrente de sequência negativa Deslocamento da fase Registro de distúrbios (oscilografia)

Desenho de referência GL.07/403.23/01166/00

Sistema - trifásico (3F+N+PE)

Classe de tensão kV 17,5

Frequência nominal Hz 60

Corrente de curto circuito simétrica presumida kA 16

Tensão de operação kV 13,2

Corrente nominal do barramento A 630

Corrente nominal do disjuntor geral A -

Tipo células modulares

Grau de proteção IP 31

Instalação - abrigada

Entrada de cabos - superior

Referência: Schneider, Siemens ou equivalente técnico. 6.12 – TRANSFORMADORES DE FORÇA Descrição Técnica: Os transformadores serão trifásicos a seco, para instalação abrigada, encapsulados em EPOXI, classe 15 kV, com enrolamento de alta tensão ligado em triângulo e o enrolamento de baixa tensão ligado em estrela com neutro acessível solidamente aterrado e ventilação natural (VN).

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Deverão ser fornecidos todos os conectores para ligação de cabos aos terminais de neutro e de aterramento dos transformadores.

Características Principais: Enrolamento Primário: Tensão Nominal - 13,2 kV Isolamento- Pleno Classe de Isolamento- 15 kV Tensão Induzida (1 minuto) - 26,4 kV (EFICAZ) Tensão Aplicada (1 minuto) - 31 kV (EFICAZ) Níveis de Impulso: Com onda plena - 50 kV Com onda cortada - 62,5 kV (valor de crista) Enrolamento Secundário: Tensão nominal a plena carga: - 380 V Isolamento pleno Nível de isolamento – 0,6 kV Tensão aplicada * 1 minuto - 4 kV (EFICAZ) Classe de temperatura: F (155°C) Elevação de temperatura: 105°C Frequência de Operação - 60 Hz Grau de Proteção – IP-20

Ligações, Diagrama Vetorial e Impedância: Enrolamento primário - Triângulo Enrolamento secundário-Estrela com neutro acessível, solidamente aterrado. Impedância Percentual: 5,75% Diagrama Vetorial – Dyn-1 Deslocamento angular entre os enrolamentos primário e secundário - 30° Polaridade - aditiva

Derivações O primário deverá possuir as derivações correspondentes às tensões de 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4 kV, todas dimensionadas para operar com potência nominal. A mudança de derivações deverá ser efetuada através de dispositivos externos, operados manualmente com o transformador desenergizado. Será considerada como relação de transformação nominal a de 13,2 - 0,38/0,22 kV.

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Elevações de Temperatura: A classe do material isolante dos transformadores a seco deverá ser F para 155°C, conforme norma ABNT. As elevações máximas de temperatura permissíveis, com os transformadores fornecendo suas potências nominais contínuas, e com a temperatura ambiente de até 40ºC, serão: Medida pelo método de variação da resistência - 130°C No ponto mais quente - 140°C As partes metálicas em contato com o isolamento ou adjacentes a este, não deverão atingir temperaturas superiores à máxima especificada para o ponto mais quente do isolamento adjacente ou em contato com este.

Corrente de Excitação: A corrente de excitação dos transformadores deverá ser a mais baixa possível, coerente com um projeto econômico. Deverão ser fornecidos os valores percentuais da corrente de excitação, referida à corrente do enrolamento primário, para a relação de transformação nominal.

Perdas em Vazio, Perdas Totais e Rendimento: Deverão ser fornecidas posteriormente as perdas em vazio e as perdas totais referidas à temperatura de 75°C, para as relações de transformação nominais de cada transformador. Quanto às perdas totais, deverão ser indicados os valores para os transformadores com cargas de 100%, 75%, 50% e 25%. Deverão ser indicados também os rendimentos correspondentes às situações de carga acima, para fatores de potência 0,8 indutivo a 1,0.

Características de Curto-Circuito dos Enrolamentos: Para todas as relações de transformação, os enrolamentos deverão ser dimensionados sob o aspecto de curto-circuito passante, conforme a ABNT.

Resistores de Aquecimento: Deverá ser prevista a instalação de resistores de aquecimento, com o respectivo termostato, de potência adequada para evitar condensação e umidade nos transformadores.

Características Construtivas Principais do Transformador e dos Acessórios

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Enrolamentos: Os enrolamentos serão fabricados em fitas na AT, e folhas na BT, de alumínio com bobinas justapostas conectadas e colocadas em molde de ferro e encapsuladas em epóxi sob vácuo a alta temperatura. Os enrolamentos deverão ser capazes de resistir aos esforços resultantes de curtos-circuitos nos terminais de qualquer um dos enrolamentos, qualquer que seja a sua tensão.

Dispositivo para locomoção e suspensão: Os transformadores deverão ter sapatas para macacos e meios para fixação de cabos e correntes para sua tração, bem como meios (alças, olhais, ganchos, etc.) para o seu levantamento montado. Para sua instalação, os transformadores serão suspensos completos com todos os acessórios, e para isso os meios de suspensão deverão estar localizados em pontos tais que não haja interferência de cabos com acessórios.

Placa de Identificação Em aço inoxidável, gravação em baixo relevo, contendo todas as características e os diagramas de ligações do transformador, conforme ABNT. Deve ser instalada em local visível e de fácil acesso.

Dispositivos de Proteção do Transformador: Cada transformador deverá ser equipado com termômetro indicador de temperatura do enrolamento (função 49), provido de dois contatos reversíveis para alarme e sinalização. O instrumento indicador deverá ser montado em posição tal que permitia fácil leitura, e seus suportes deverão ter amortecedores que impeçam que as vibrações dos transformadores afetem os mesmos. Os contatos dos dispositivos acima deverão ter capacidade mínima de 1A em 220 Vca.

Terminais Os terminais para ambos os enrolamentos serão localizados nas paredes laterais (estando a de AT em parede oposta a de BT), para ligação direta às seções de AT e BT da Subestação. Uma placa metálica contendo o diagrama de ligações será fixada na parte interna da tampa. Os terminais de aterramento deverão ser previstos em locais de fácil acesso e que permita a ligação do condutor de cobre. Cada um dos transformadores deverá ser fornecido com os seguintes equipamentos:

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Terminais primários com nível de isolamento 15 kV - 3 unidades Terminais secundários com nível de isolamento 1,2 kV - 3 unidades Terminal de neutro com nível de isolamento 1,2 kV - 1 unidade Comutador sem tensão - 1 unidade Termômetro com 2 contatos para alarme e sinalização - 1 unidade Dispositivos para o levantamento do transformador - 1 conjunto Caixa de Terminais para ligação dos cabos de controle - 1 unidade Terminais para aterramento - 2 unidades Placa de identificação em Aço Inoxidável - 1 unidade Manuais de instruções - 2 unidades Conectores para ligação dos cabos de aterramento do neutro e da carcaça - 1 conjunto

Inspeção e Testes: Os testes de recebimento em fábrica deverão se constituir, no mínimo, dos seguintes ensaios: Resistência ôhmica dos enrolamentos; Relação de tensões; Resistência de isolamento; Polaridade; Deslocamento angular e sequência de fases; Perdas (em vazio, em carga e totais); Corrente de excitação; Tensão de curto-circuito; Tensão aplicada ao dielétrico; Tensão induzida; Funcionamento do sistema de proteção térmica e comutador de derivações sem tensão. Normas técnicas aplicáveis: NBR IEC 60529 Referência: Siemens, Schneider ou equivalente técnico. 7.00 – ESCLARECIMENTOS COMPLEMENTARES 7.01 – SERVIÇOS DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO A CONTRATADA será responsável pela montagem, instalação e interligação dos equipamentos fornecidos segundo os projetos executivos. A CONTRATADA instalará todo o equipamento sob a supervisão da INFRAERO ou seu preposto, fornecendo toda mão-de-obra e materiais diversos para a instalação e interligação. A mão-de-obra utilizada deverá ser totalmente treinada e com experiência em instalações de equipamentos equivalentes.

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Todo o transporte, subsistência e custos relativos a todo pessoal, deverão ser providos pela CONTRATADA. CONSIDERAÇÕES GERAIS Responsabilidades da CONTRATADA De um modo geral, correrão por conta exclusiva da CONTRATADA: A responsabilidade por quaisquer acidentes causados por seus empregados, prepostos, SUBCONTRATADOS e quaisquer outros que estejam ocupando ou utilizando equipamentos, materiais ou instrumentos de trabalho durante a execução dos serviços. A responsabilidade por caso fortuito que possa vir a causar destruição ou danificação dos serviços em execução até a definitiva aceitação pela INFRAERO, bem como as indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos oriundos dos serviços, ainda que ocorridos na via pública. A responsabilidade por quaisquer acidentes de trabalho. A responsabilidade pelo uso indevido de patentes registradas. Materiais Complementares Deverá ser de responsabilidade da CONTRATADA o fornecimento de materiais complementares para a correta execução das obras/instalações, quer constem ou não nos desenhos e especificações, tais como: abraçadeiras, chumbadores, parafusos, porcas e arruelas, arames, suportes, material para vedação, graxa, conectores, terminais, fitas, massas isolantes, eletrodos de solda elétrica, serras, cossinetes, brocas, ponteiros etc. Ferramentas e Equipamentos de Montagem A CONTRATADA deverá fornecer todas as ferramentas e equipamentos de montagem, assim como a mão-de-obra qualificada para instalação e montagem elétrica necessária a boa execução das obras/instalações. Todas as ferramentas manuais deverão ser de boa qualidade e estar em boas condições, atendendo as normas e exigências de segurança das obras/instalações, bem como ser em quantidade adequada e suficiente à execução das obras/instalações. Os equipamentos de oficinas e de bancadas deverão suprir todas as necessidades das obras/instalações, sendo de boa qualidade e constando basicamente de bancadas completas, máquinas hidráulicas e manuais para curvar tubos, máquinas de solda elétrica de oxiacetileno, esmeris, furadeiras, serras mecânicas etc. A manutenção, reposição de peças e partes de consumo dos equipamentos descritos, deverão ser de única e exclusiva responsabilidade da CONTRATADA.

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Entrada de Materiais e Retirada de Entulhos A entrada de materiais e retirada de entulhos somente poderão ser efetuadas sob a orientação da FISCALIZAÇÃO, sem que haja comprometimento das atividades na localidade. Os materiais provenientes da demolição e de remoção, ou seja, inservíveis, serão considerados de propriedade da CONTRATADA, que deverá fazer o descarte a medida que forem sendo retirados das obras/instalações. Os materiais que por determinação da INFRAERO forem classificadas como reutilizáveis/servíveis deverão ser desmontados, removidos, transportados e armazenados em local a ser aprovado por ela. Proteção para Usuários Quando os serviços acontecerem em locais que estejam em funcionamento, é de inteira responsabilidade da CONTRATADA, onde houver comprometimento do conforto e da segurança dos usuários, a instalação e manutenção, em bom estado, de proteções e sinalizações de segurança ao longo das áreas onde ocorrerem os serviços. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS Para perfeita execução das obras/instalações, a CONTRATADA deverá observar e seguir, sempre que aplicável, as Normas NR 10, NBR 5410 e NBR 14039 e demais normas pertinentes a cada obra/instalação a ser realizada. Toda instalação deverá ser executada com esmero e bom acabamento, com todos os condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente dispostos e firmemente ligados as estruturas de suporte e aos respectivos acessórios, formando um conjunto, mecânica e eletricamente, satisfatório e de boa aparência. Os condutos deverão ser isentos de rebarba susceptível de danificar o isolamento de condutores. Todos os materiais de aço carbono a serem instalados deverão ser galvanizados a quente, salvo indicação contrária. Todas as carcaças metálicas dos equipamentos elétricos deverão ser convenientemente aterradas. Os condutores deverão ser instalados de modo que fiquem isentos de esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência ou a de isolamento e revestimento. Nas flexões, os condutores deverão ser curvados segundo raios sempre maiores que os admitidos para seu tipo. As emendas somente poderão ser executadas em caixas de passagem. Condutores cujo isolamento tenha sido danificado ou recomposto com fita isolante ou outro material, não deverão ser embutidos em eletrodutos.

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Não serão aceitas conexões de dois ou três disjuntores monopolares em lugar de disjuntores bipolares ou tripolares. Identificação dos Condutores Código de Cores Toda a fiação deverá ser identificada por meio de cores para permitir a imediata visualização dos condutores, conforme ABNT. Endereçamento Os circuitos montados sobre leitos, eletrocalhas, canaletas de piso, shafts ou em rede subterrânea de dutos/caixas de passagem, deverão ser identificados por meio de plaquetas instaladas diretamente nos condutores através de abraçadeiras de nylon, conforme indicada em projeto. Instalação Os circuitos montados sobre leitos, eletrocalhas, canaletas de piso ou shafts, deverão ser identificados em cada trecho retilíneo, numa distância máxima entre identificação de 10 metros. No caso de rede de dutos, os circuitos deverão ser identificados dentro das caixas de passagem. Para ambos os casos acima, os circuitos deverão, ainda, ser sempre identificados na origem e no destino. 7.02 – PARAMETRIZAÇÃO, INTEGRAÇÃO E START-UP A CONTRATADA deverá prover todos os serviços de engenharia para executar integralmente a parametrização e integração dos equipamentos e da instalação e ainda providenciar o start-up dos equipamentos e do sistema como um todo, no qual deverão ser realizados todos os PRÉ-TESTES antes da convocação da INFRAERO para execução da Aceitação em Campo. INSPEÇÕES E ENSAIOS Generalidades A CONTRATADA deverá prover todas as facilidades para inspeção pormenorizada dos sistemas, equipamentos, softwares e dispositivos associados e fornecer toda a mão-de-obra auxiliar, documentação, equipamentos, instrumentos e materiais necessários às inspeções e testes de aceitação.

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A documentação deverá refletir os desenhos “As-Built” (como construído) na ocasião. Durante a realização dos ensaios em fábrica e em campo, deverão ser tomadas precauções que garantam a segurança das pessoas e evitem danos aos equipamentos, materiais e a instalação. Os custos para realização de todas as inspeções e ensaios em fábrica e em campo, devem ser considerados no preço de cada item da planilha de quantidades/orçamentária. Ensaios de “Tipo” A CONTRATADA deverá apresentar, SEMPRE QUE SOLICITADA, para cada equipamento elétrico a ser fornecido, o(s) certificado(s) de ensaios de “tipo”, realizado(s) em laboratório(s) de reconhecida idoneidade, sobre protótipo(s) com características equivalentes às dos equipamentos ofertados, segundo as normas aplicáveis. Testes de Aceitação em Fábrica (FAT) Os ensaios/testes de “rotina” deverão comprovar que os sistemas, equipamentos, softwares e dispositivos associados foram corretamente fabricados/desenvolvidos e estão em conformidade com as especificações constantes do edital, com os projetos elaborados pela CONTRATADA e aprovados pela INFRAERO e com as normas aplicáveis. Antes dos ensaios em fábrica, a CONTRATADA deverá informar a INFRAERO com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, para que esta possa estar presente, salvo quando disto desobrigado por escrito. A aprovação da INFRAERO do FAT não eximirá a CONTRATADA de sua responsabilidade de executar o fornecimento de acordo com os requisitos das especificações. Inspeção Visual Deverá ser realizada uma inspeção visual de cada equipamento acabado de modo a comprovar que todos os componentes apresentam uma boa fixação mecânica e que não há qualquer imperfeição de pintura ou de acabamento final. Ensaio de Continuidade

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Verificação completa da fiação (teste ponto-a-ponto) baseada na última revisão dos Diagramas de Fiação, de modo a garantir a sua correta execução e identificação. Ensaio de Isolamento dos Barramentos (Baixa Tensão) Cada barra deverá ser submetida individualmente a um ensaio com Megger de 1000V. O valor do ensaio de isolamento deverá exceder a 10.000Ω/V da classe de isolamento e deverá ser anotado para comparação após próximo ensaio. Os dispositivos sensíveis e/ou que atrapalhem o teste, deverão ser desconectados. Ensaio de Isolamento da Fiação Os ensaios de isolamento da fiação deverão ser aplicados, conforme a norma ABNT NBR 7286, de acordo com a classe de isolação dos mesmos. Para os cabos de baixa tensão, os ensaios serão realizados com megômetro e para os cabos de média tensão, os ensaios serão realizados com Hipot. Ensaios de Energização Os circuitos de controle CA e CC deverão ser energizados com a tensão de projeto com todos os dispositivos ligados. Os circuitos deverão permanecer energizados por um período de 24h de modo a demonstrar a integridade dos componentes a tensão nominal. Todos os circuitos deverão ser energizados e testados simultaneamente de modo a assegurar a inexistência de inversões entre os circuitos. Testes de Aceitação em Campo (SAT) Os Testes de Aceitação de Campo (SAT) deverão permitir que se verifique as características funcionais e de desempenho de cada equipamento no seu local definitivo de trabalho, de modo a comprovar que irão funcionar de acordo com os requisitos constantes do edital, com os projetos elaborados pela CONTRATADA e aprovados pela INFRAERO e com as normas aplicáveis. Os Testes de Aceitação em Campo (SAT) deverão ainda permitir que se verifique o funcionamento de cada sistema como um todo (funcionamento integrado) e eventuais degradações em relação ás especificações e as normas aplicáveis. O SAT deverá ser realizado pela CONTRATADA, sempre com o acompanhamento do inspetor da INFRAERO.

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Em hipótese alguma será efetuado o SAT de uma parte isolada dos sistemas (equipamentos e instalação). Os ensaios de “rotina” em campo que deverão ser realizados são os indicados a seguir: Inspeção Visual A inspeção visual deverá ser efetuada normalmente com a instalação desenergizada e é destinada a verificar se os componentes da instalação: São conforme esta especificação e a documentação referenciada; Foram corretamente selecionados e instalados de acordo com esta especificação e a documentação referenciada; Não apresentam danos aparentes que possam comprometer seu funcionamento adequado e a segurança; Estão identificados; Estão com as conexões bem executadas; Estão acessíveis. Funcionamento dos Dispositivos de Proteção, Controle e Supervisão Especialmente deverão ser verificadas as comunicações digitais e analógicas entre os dispositivos e a correta implementação do tratamento das situações de falhas nesta comunicação. Os disparos das lógicas internas poderão ser efetuados por variação manual das grandezas de entrada. Critérios de Aceitação Quaisquer materiais, componentes, métodos e processos de fabricação que não satisfaçam às especificações constantes do edital, aos projetos elaborados pela CONTRATADA e aprovados pela INFRAERO e às normas aplicáveis, serão rejeitados pela INFRAERO. Nesse caso, a CONTRATADA deverá providenciar as correções necessárias e solicitar a realização de um novo teste; Durante o funcionamento contínuo, nenhum dos equipamentos, componentes e acessórios, ou parte deles, poderá apresentar aquecimento nocivo ou deformações que prejudiquem o seu perfeito funcionamento; Em caso de não-conformidades (ressalvas), os testes deverão ser repetidos após a correção dos problemas, bem como todos os ensaios precedentes que possam ter sido influenciados. Equipamentos de Teste A CONTRATADA deverá fornecer todos os equipamentos, instrumentos e ferramentas necessários aos ensaios/testes de todos os sistemas,

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equipamentos e componentes incluídos no fornecimento, tanto em fábrica (FAT) quanto em campo (SAT). Todos os equipamentos e instrumentos deverão estar aferidos por entidades oficiais e dentro da data de validade no momento dos ensaios/testes. 7.03 – GARANTIA TÉCNICA A CONTRATADA deverá garantir, a suas expensas e pelo período de 24 (vinte e quatro) meses contados a partir da data de emissão do Termo de Recebimento Provisório (TRP), todos os equipamentos, materiais e serviços de seu fornecimento/instalação. 8.00 – DIMENSIONAMENTO Os dimensionamentos necessários a elaboração do Projeto, como transformadores, leitos, eletrocalhas, eletrodutos, cabos, estão apresentados no Memorial de Cálculo GL.07/403.76/01173/00. 9.00 – INSTRUÇÕES OPERACIONAIS 9.01 – GENERALIDADES Todas as medidas necessárias à realização dos serviços deverão ser conferidas no local e será sempre empregado o Sistema Internacional de Unidades (SI) em todos os documentos, sejam técnicos, administrativos ou financeiros. Será tolerada a apresentação de unidades do sistema Inglês (entre parênteses e sempre ao lado das unidades SI), para materiais nos quais são usuais e aceitas essas unidades. 9.02 – DIÁRIO DE OBRAS É o livro fornecido pela CONTRATADA, que deve ser mantido, permanentemente, no escritório de campo da CONTRATADA e onde serão anotadas, diariamente, as ordens, observações e informações da FISCALIZAÇÃO e da CONTRATADA. O Livro Diário de Obras deverá conter as informações do andamento dos serviços, o nome da CONTRATADA e da CONTRATANTE, bem como o número do Contrato com a data do início das obras. O Livro Diário de Obras terá suas folhas em 3 (três) vias. As 2 (duas) primeiras vias serão picotadas para serem facilmente removidas do Diário, ficando a 1° via em poder da CONTRATADA, a 2° com a FISCALIZAÇÃO e a 3°, que não será picotada, permanecerá no Diário.

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9.03 – DISCREPÂNCIA, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO Para efeito de interpretação de divergência entre os documentos de projeto, fica estabelecido que:

Em caso de divergência entre as especificações técnicas e os desenhos

do projeto básico ou executivo, prevalecerão sempre as primeiras.

Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões

medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras.

Em caso de divergência entre desenhos de datas diferentes,

prevalecerão sempre os mais recentes.

9.04 – LICENÇAS E FRANQUIAS A CONTRATADA é obrigada a obter todas as licenças e franquias necessárias à execução das obras e serviços, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as leis, regulamentos e posturas referentes a obra e a segurança pública, bem como atender ao pagamento de seguro de seu pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas, e de consumo de telefone, água, luz e força que digam respeito as obras e serviços contratados. É obrigada, também, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento, á sua custa, das multas que sejam por ventura impostas pelas autoridades. A observância de leis, regulamentos e posturas a que se refere o parágrafo precedente, abrange também as exigências do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e de outros órgãos legais. 9.05 – ASSISTÊNCIA TÉCNICA Para perfeita execução e completo acabamento das obras e serviços contratados, a CONTRATADA se obriga a prestar à CONTRATANTE toda assistência técnica e administrativa, necessárias para imprimir andamento conveniente aos trabalhos. 9.06 – EQUIPAMENTOS Os equipamentos necessários à execução dos trabalhos deverão ser providenciados pela CONTRATADA, sob sua exclusiva responsabilidade. O número de equipamentos de cada categoria deverá ser sempre proporcional à qualidade de serviço a executar, de acordo com os prazos previstos, devendo estar em perfeito funcionamento e em conformidade com sua proposta de trabalho. A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos de segurança individuais e coletivos, necessários ao bom desenvolvimentos dos trabalhos, de modo a evitar acidentes de quaisquer natureza. A CONTRATADA deverá prever a possibilidade de mobilização de equipamentos reserva em virtudes de quaisquer tipo de falha dos equipamentos e que não possam ser reparados em curto prazo, mantendo assim o andamento de obra dentro dos prazos previstos.

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Todos os aparelhos/equipamentos utilizados nas medições deverão estar aferidos pelos órgãos competentes. 9.07 – LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DOS SERVIÇOS A PROPONENTE deverá prever em seu orçamento, todas as despesas diretas e indiretas, assim como prever todos os possíveis eventuais que possam surgir, para a perfeita execução e conclusão dos serviços listados. A INFRAERO não aceitará quaisquer reclamações oriundas da falta de conhecimento ou de previsão orçamentária por parte da CONTRATADA para a execução dos serviços previstos em planilha. Quando da visita à obra, a PROPONENTE deverá analisar as condições em que serão executadas as obras, bem como as divergências em relação ao Projeto fornecido, junto com os documentos da Licitação. Notando quaisquer divergências em relação ao projeto, deverá formalizar os questionamentos à Comissão de Licitação, oficialmente através de correspondência escrita. Aditivos posteriores não serão aceitos com a alegação de desconhecimento ou por falta de previsão nos desenhos do projeto de equipamentos ou serviços necessários à execução das obras. Isto deve ser alertado pela PROPONENTE antes da data de entrega das propostas. Não caberá nenhuma reivindicação de quantidades em relação à Planilha do Edital, caso isto não seja levantado, pela PROPONENTE, antes da entrega das propostas. 9.08 – QUALIDADE E GARANTIAS A CONTATADA deverá garantir que a mão-de-obra empregada seja de primeira qualidade, conduzindo a um ótimo acabamento e aparência. As tolerâncias, ajustes e métodos de execução devem ser compatíveis com as melhores práticas aplicáveis. A CONTRATADA deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas, a sua própria custa, todas as partes que acusarem defeito ou quaisquer anormalidades do funcionamento, durante o período de garantia. Os serviços, materiais e transportes necessários à correção de anormalidades, apresentados pelos materiais e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da CONTRATADA. O mais importante instrumento de garantia da qualidade são as auditorias realizadas pela FISCALIZAÇÃO nas etapas de execução dos serviços contemplados, valendo-se de parâmetros das normas e de acordo com as diretrizes de projeto, tratadas no presente caderno de especificações, por tipo de serviço. A garantia mínima deverá se de 05 (cinco) anos, a partir da entrega. 9.09 – RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO A CONTRATADA deve fornecer, a qualquer momento, todas as informações de interesse, para execução das obras, que a FISCALIZAÇÃO julgue necessário conhecer ou analisar.

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Em todas as ocasiões em que for requisitada, a CONTRATADA, através de seu representante, deve apresentar-se as convocações da FISCALIZAÇÃO, em seus escritórios ou no canteiro de obras. Cabe à FISCALIZAÇÃO, no ato da convocação, especificar os assuntos que serão tratados, cabendo à CONTRATADA os ônus ocasionados pelo não atendimento da convocação. A FISCALIZAÇÃO tem, a qualquer momento, livre acesso à obra e a todos os locais onde o trabalho estiver em andamento. A programação de execução dos serviços deverá obedecer as orientações da FISCALIZAÇÃO e, em hipótese alguma, poderá prejudicar a operacionalidade do aeroporto. 9.10 – PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE A CONTRATADA deverá tomar cuidado na execução das obras para evitar prejuízos, danos, perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras de qualquer natureza e será responsável por qualquer prejuízo, danos ou perdas a essas propriedades que resultem de suas operações. A CONTRATADA deverá reparar, substituir ou restaurar qualquer bem ou propriedade que for prejudicada ou julgada danificada ou perdida de maneira a readquirir suas condições anteriores, conforme determinação da FISCALIZAÇÃO. Caso essas providencias não sejam efetuadas pela CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO poderá, pro sua livre escolha, fazer com que a reparação, substituição, restauração ou conserto sejam executados por terceiros e o respectivo custo deverá ser deduzido da divida existente para com a CONTRATADA. A CONTRATADA deverá tomar o devido cuidado em localizar qualquer construção, obras ou benfeitorias que possam ser afetadas por suas operações e será responsável pelos danos a essas construções, obras ou benfeitorias. 9.11 – COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS A INFRAERO poderá, a qualquer tempo, executar ou fazer executar outros trabalhos de qualquer natureza, por si própria, por outros contratados ou grupos de trabalho, no local ou próximo ao local das obras. A CONTRATADA, nesse caso, deverá conduzir suas operações de maneira a nunca provocar atraso ou embaraço por ela provocado. Quando outras empresas estiverem executando trabalhos, de acordo com outros contratos da INFRAERO, em lugares adjacentes, a CONTRATADA será responsável por qualquer atraso ou embaraço por ela provocado. 9.12 – DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETOS Os serviços deverão ser realizados obedecendo, estrita e integralmente, aos projetos fornecidos pela INFRAERO, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos.

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Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços ou qualquer documento afim, dando indicação de como os serviços ou obras devam ser executadas. Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos aprovados, sem aprovação prévia, por escrito, da INFRAERO, através da FISCALIZAÇÃO. Os casos omissos deverão ser objeto de prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. A aprovação por parte da INFRAERO dos detalhes de projetos fornecidos pela CONTRATADA, não a desobrigará de sua plena responsabilidade com relação a boa execução dos serviços e a entrega dos mesmos, completos, sem falhas ou omissões que venham a prejudicar a qualidade exigida dos serviços ou o desenvolvimento dos demais trabalhos. À CONTRATADA serão dadas, por escrito, as instruções, os desenhos ou documentos adicionais necessários ou indispensáveis à perfeita execução dos trabalhos, solicitados por pedido fundamentado à INFRAERO. Respeitadas as disposições precedentes, a CONTRATADA deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações que lhes serão encaminhados pela FISCALIZAÇÃO. 9.13 – MATERIAIS E SERVIÇOS Serão aceitos somente os materiais especificados ou, em caso da inexistência dos mesmos, materiais equivalentes, desde que sejam aprovados pela INFRAERO. Quando não for possível a utilização dos materiais especificados na presente especificação técnica, poderão ser utilizados, materiais similares, desde que obedeçam as seguintes condições:

Os materiais sejam equivalentes em dimensões, qualidade e demais

características técnicas que atendam as normas ABNT.

Quando for utilizado material “similar” ao especificado, este deverá ser

apresentado à FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, com a devida

documentação técnica e certificados dos clientes e de obras

significativas, onde exista o material há pelo menos cinco anos, para

aprovação da INFRAERO.

Quando da utilização de materiais “similares” os eventuais incrementos

nos custos decorrentes da utilização destes materiais serão de ônus

total da CONTRATADA. Em contrapartida, quando da utilização de

materiais cujo custo seja inferior ao especificado, a CONTRATADA

deverá restituir a INFRAERO esta diferença.

Qualquer material rejeitado pela FISCALIZAÇÃO deverá ser imediatamente removido da área dos serviços, sendo substituído por outro, aceito pela FISCALIZAÇÃO, sem ônus para a INFRAERO. Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer às normas ABNT, as normas dos fabricantes de materiais e equipamentos. Na falta de normalização nacional, serão adotadas normas técnicas internacionais. A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado.

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Todo o material fornecido deve ser de primeira qualidade e novo. A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade, devendo os acabamentos, tolerância e ajustes serem fielmente respeitados. A aceitação pela FISCALIZAÇÃO de qualquer material ou serviço não exime a CONTRATADA da total responsabilidade sobre toda e qualquer irregularidade porventura existente, respeitando-se os prazos e garantia. 9.14 – ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS O armazenamento de materiais, seu controle e guarda, sejam aqueles fornecidos pela CONTRATADA, ou aqueles fornecido pela INFRAERO, serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA. As despesas decorrentes são consideradas incluídas nos preços unitários das obras contratadas. 9.15 – TRANSPORTE Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual cabe à CONTRATADA sem ônus adicional para a INFRAERO.

9.16 – MEDIÇÃO E PAGAMENTO A INFRAERO nada pagará por adiantamento. Os serviços serão pagos de acordo com a conclusão de cada etapa constante do Cronograma Físico-Financeiro, com periodicidade mensal. Os preços dos materiais e serviços serão aqueles da Planilha de Serviços e Preços, preenchida, datada e assinada pela CONTRATADA. As medições serão utilizadas como referência para o parcelamento do pagamento. O pagamento somente será efetivado após a liberação da medição pela FISCALIZAÇÃO. Para os equipamentos especiais, os critérios de pagamentos a serem efetuados são pautados na especificidade e características técnicas dos equipamentos e nos sistemas formados por eles de acordo com as disciplinas:

MODALIDADE

A B C

Eletromecânicos Elétricos, Eletrônicos

e Sistemas de Automação

Estruturas Metálicas

1. Ordem de Fabricação 20% 20% 20%

2. Posto Obra 30% 20% 20%

3. Entrega, Instalação, Testes Normativos e Operacionais

30% 30% 40%

4. Recebimento Provisório Comissão de Fiscalização

10% 20% 10%

5. Recebimento Final Comissão de Recebimento

10% 10% 10%

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9.17 – PRAZO DE EXECUÇÃO O prazo previsto para o término dos serviços será de 150 (cento e cinquenta) dias consecutivos, a serem contados a partir de emissão de Ordem de Serviço. Ressalvados os casos de força maior, devidamente comprovados a juízo da INFRAERO, a CONTRATADA incorrerá nas penalidades previstas no contrato firmado entre a INFRAERO e a CONTRATADA. São considerados como força maior para efeito de isenção de multas previstas:

Interrupção dos meios de transportes

Calamidade pública

Acidente que implique na paralisação dos serviços sem culpa da

CONTRATADA

Falta de energia elétrica necessária ao funcionamento dos

equipamentos

Chuvas copiosas, inundações e suas consequências

Casos que se enquadrem no parágrafo único do Artigo 1058 do Código

Civil Brasileiro.

10.00 – PLANILHA DE SERVIÇOS E PREÇOS DE OBRAS O preço total da proposta para julgamento deverá ser obtido a partir do preenchimento e soma dos itens da Planilha de Serviços e Preços de Obras apresentadas neste item. A PROPONENTE, antes da confecção de suas propostas, deverá visitar o local da obra, a fim de fazer minuciosa vistoria para conhecimento de todos os serviços. Qualquer serviço não listado, que seja necessário à plena realização da obra, bem como qualquer variação nas quantidades apresentadas, deverá ter seus custos embutidos na planilha apresentada. A INFRAERO não aceitará posterior reclamação por quaisquer serviços que no futuro apareçam para a completa execução das obras, por alegação do desconhecimento. A INFRAERO não arcará com quaisquer ônus decorrentes da não observação das condições anteriores. A PROPONENTE DEVERÁ PREVER EM SEU ORÇAMENTO, TODAS AS DESPESAS DIRETAS OU INDIRETAS, ASSIM COMO TODOS OS POSSÍVEIS EVENTUAIS QUE POSSAM SURGIR, PARA A PERFEITA EXECUÇÃO E CONCLUSÃO DOS SERVIÇOS LISTADOS. A CONTRATANTE NÃO ACEITARÁ QUAISQUER RECLAMAÇÕES, NEM ARCARÁ COM QUAISQUER ÔNUS ORIUNDOS DA FALTA DE CONHECIMENTO OU DE PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA POR PARTE DA CONTRATADA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS.