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NORMA BRASILEIRA

ABNT NBR 12809

Segunda edição 19.04.2013

Válida a partir de 19.05.2013

Resíduos de serviços de saúde -Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde i ntraestabeleci mento

Waste of health services - Waste managemenf of health services infra­establishment

ICS 13.030.30

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

ISBN 978-85-07-04190-0

Número de referência

ABNT NBR 12809:2013 14 páginas

©ABNT 2013

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ABNT NBR 12809:2013

©ABNT 2013 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT.

ABNT Av. Treze de Maio, 13 - 282 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 [email protected] www.abnt.org.br

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ABNT NBR 12809:2013

Sumário Página

Prefácio ............................................................................................................................................... iv 1 Escopo ................................................................................................................................ 1

2 Referências normativas ..................................................................................................... 1 3 Termos e definições ........................................................................................................... 1 4 Condições gerais ............................................................................................................... 2 4.1 Geração e segregação ....................................................................................................... 2

4.2 Manuseio e acondicionamento ......................................................................................... 2 4.3 Coleta interna I e transporte interno ................................................................................ 2 4.4 Armazenamento interno .................................................................................................... 3 4.5 Coleta interna 11 e transporte ............................................................................................. 3

4.6 Armazenamento externo ................................................................................................... 3 5 Condições específicas ....................................................................................................... 4

5.1 5.1.1 5.1.2 5.1.3 5.1.4

Resíduos de risco biológico ............................................................................................. 4 Manuseio-e acondicionamento ......................................................................................... 4

Carro de coleta interna I .................................................................................................... 4

Armazenamento interno .................................................................................................... 5 Carro de coleta interna 11 .................................................................................................. 5

5.1.5 Armazenamento externo ................................................................................................... 6 5.1.6 Armazenamento de resíduos sob refrigeração ............................................................... 7 5.1.7 Higienização do abrigo para resíduo ............................................................................... 7 5.2 Resíduos de risco químico ................................................................................................ 7

5.2.1 Geração e segregação ....................................................................................................... 7 5.2.2 Manuseio e acondicionamento ......................................................................................... 8 5.2.3 Coleta interna e transporte de resíduo de risco químico ............................................... 8 5.2.4 Armazenamento interno de resíduo de risco químico ................................................... 9 5.2.5 Armazenamento externo de resíduo de risco químico ................................................... 9 Bibliografia ......................................................................................................................................... 13

Anexo Anexo A (informativo) Apêndice B -Inventário de resíduos químicos perigosos do grupo B ... 12

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ABNT NBR 12809:2013

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 12809 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Resíduos de Serviço de Saúde (ABNT/CEE-129). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 12.12.2012 a 11.02.2013, com o número de Projeto ABNT NBR 12809.

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Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 12809:1993), a qual foi tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope

This Standard establishes the procedures needed to manage intra-establishment of waste of health services which, by their biological and chemical risks, require specífic forms of management, to ensure hygiene, safety and protection of health and the environment.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12809:2013

Resíduos de serviços de saúde - Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde intraestabelecimento

1 Escopo

Esta Norma estabelece os procedimentos necessanos ao gerenciamento intraestabelecimento de resíduos de serviços de saúde os quais, por seus riscos biológicos e químicos, exigem formas de manejo especfficos, a fim de garantir condições de higiene, segurança e proteção à saúde e ao meio ambiente.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe­rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 7500, Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos

ABNT NBR 9191 :2008, Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 10004, Resíduos sólidos - Classificação

ABNT NBR 12807, Resíduos de serviços de saúde - Terminologia

ABNT NBR 12808, Resíduos de serviços de saúde - Classificação

ABNT NBR 12235:1992, Armazenamento de resíduos sólidos perigosos - Procedimento

ABNT NBR 13853, Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes - Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 15911-1, Contentor móvel de plástico - Parte 1: Requisitos gerais

ABNT NBR 15911-3, Contentor móvel de plástico - Parte 3: Contentor de quatro rodas com capacidade de 660 L, 770 L e 1 000 L, destinado à coleta de resíduos sólidos urbanos (RSU) e de saúde (RSS) por coletor compactador

ABNT NBR 16725, Resíduo químico -Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente - Ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem

3 Termos e definições

Para efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 12807.

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ABNT NBR 12809:2013

4 Condições gerais

4.1 Geração e segregação

4.1.1 Todo resíduo de serviços de saúde deve ser segregado na fonte, conforme sua característica de risco, reconhecida pelo sistema de classificação vigente.

4.1.2 Todos os trabalhadores em serviços de saúde devem ser capacitados para segregar adequa­damente os resíduos e reconhecer os sistemas de classificação e identificação.

4.1.3 As unidades geradoras devem dispor de recipientes para guarda de resíduos, em número suficiente e com capacidade compatível à geração e à natureza do risco do resíduo.

4.1.4 Sempre que em um resíduo de serviço de saúde ocorrer a presença de agentes biológicos e químicos, este resíduo deve ser gerenciado de acordo com o risco preponderante.

4.2 Manuseio e acondicionamento

No manuseio ele resídlJ-ºsge sen/jçQs desaúc!El,~trªbalbadoLdElYEl usar equipamentQSde proteçãQ individual (EPI) adequados ao risco de exposição.

4.3 Coleta interna I e transporte interno

4.3.1 A coleta interna I deve ser efetuada de acordo com as necessidades da unidade geradora, no que se refere a roteiros, volume gerado, dimensionamento de equipamentos, frequência, horário e demais exigências do serviço.

4.3.2 Os procedimentos devem ser realizados de forma a não permitir o rompimento dos recipientes. No caso de acidente ou derramamento, devem ser realizados imediatamente os procedimentos ope­racionais compatíveis com a periculosidade ou risco, como a seguir;

a) isolamento da área;

b) contenção do derrame;

c) recolhimento do resíduo;

d) limpeza da área atingida;

e) desinfecção e/ou neutralização;

f) notificação da chefia da unidade.

4.3.3 Todo saco plástico deve ser utilizado no máximo a 2/3 de sua capacidade, torcendo e amar­rando sua abertura com dispositivo apropriado ou nó. Quando se tratar de resíduo de alta densidade, devem ser tomadas precauções de forma a evitar o rompimento do saco plástico.

4.3.4 Para deslocamento manual, os sacos plásticos contendo resíduos devem ser dos tipos A e B da ABNT NBR 9191 :2008, Tabela 2.

4.3.5 No transporte de resíduos por meio do carro de coleta interna I, o saco plástico que os contém deve ser dos tipos C, D e E da ABNT NBR 9191 :2008, Tabela 2 .

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ABNT NBR 12809:2013

4.3.6 O transporte interno dos recipientes deve ser realizado sem esforço excessivo ou risco de aci­dente para o trabalhador.

4.3.7 O transporte interno deve ser feito separadamente, em recipientes especfficos, de acordo com a natureza do risco do resíduo.

4.3.8 Os carros de coleta devem ser constituídos de material rígido, resistente, lavável, impermeável, providos de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento e dotados de cantos e bordas arre­dondados e rodas revestidas de material que reduza o ruído. Os contentores com mais de 400 L de capacidade devem possuir válvula de dreno no fundo (ver ABNT NBR 15911-3). Os carros de coleta devem ser devidamente identificados conforme ABNT NBR 7500.

4.3.9 Após a coleta interna I, o trabalhador deve lavar as mãos ainda enluvadas, retirando as luvas e colocando-as em local apropriado. O trabalhador deve lavar as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-Ias.

4.4 Armazenamento interno

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4.4.2 Duas ou mais unidades geradoras, desde que contíguas, podem utilizar a mesma sala de resíduos.

4.5 Coleta interna 11 e transporte

4.5.1 A coleta interna 1/ consiste na transferência dos recipientes da sala de resíduos para o abrigo de resíduos.

4.5.2 A coleta deve atender ao roteiro previamente definido e, sempre que possível, com o menor percurso e em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos, medicamentos, período de visitas ou de maior fluxo ou concentração de pessoas ou de atividades, sem provocar ruídos.

4.5.3 Aplicam-se também a esta fase as mesmas determinações da coleta interna I.

4.5.4 Os EPI utilizados pelo trabalhador que realiza a coleta devem estar conforme a legislação vigente.

4.5.5 Na coleta e transporte internos dos resíduos de serviços de saúde, o trabalhador deve usar EPI de acordo com o risco a que estiver exposto.

NOTA A especificação detalhada, inclusão e exclusão dos EPI seguem, quando couber, as instruções constantes no programa de prevenção de riscos ambientais dos estabelecimentos de saúde.

4.6 Armazenamento externo

4.6.1 O armazenamento externo consiste no acondicionamento dos resíduos, no abrigo para resíduos, em recipientes coletores adequados.

4.6.2 Os resíduos de serviços de saúde devem ser armazenados e organizados de forma a manter e garantir as condições estabelecidas no item 4.1.1.

4.6.3 Devem permanecer no abrigo para resíduos somente aqueles que estejam em contentores fechados e acondicionados conforme a sua classificação.

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ABNT NBR 12809:2013

4.6.4 O abrigo para resíduo não pode ser utilizado para guarda ou permanência de utensflios, materiais, equipamentos de limpeza ou qualquer outro objeto. A guarda de materiais e utensílios para a higienização do abrigo deve ser feita em local próprio, recomendando-se que este esteja próximo ao abrigo.

4.6.5 O acesso ao abrigo para resíduo é restrito aos trabalhadores da coleta interna 11 e aos do serviço de coleta externa, paramentados com seus respectivos EPI.

5 Condições específicas

5.1 Resíduos de risco biológico

5.1.1 Manuseio e acondicionamento

5.1.1.1 O resíduo classificado como de risco biológico deve obedecer ao seguinte:

a) ser acondicionado em saco plástico branco leitoso, de acordo com ABNT NBR 9191 , e identificado conforme ABNT NBR 7500, utilizado no máximo a 2/3 de sua capacidade, respeitados os limites de peso de cada saco.-sendo proibido o seU esvàziamento oúreaproveitamehto;

b) ser, o resíduo perfurante ou cortante acondicionado em recipiente, conforme ABNT NBR 13853;

c) os resíduos procedentes de culturas e estoques de micro-organismos; fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas e laboratórios de manipulação genética não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio.

d) os resíduos líquidos de estabelecimento de saúde devem ser tratados antes do lançamento no corpo receptor ou na rede coletora de esgoto, sempre que não houver sistema de tratamento de esgoto coletivo atendendo a área onde está localizado o serviço, a critério do órgão competente de controle ambiental;

e) os resíduos biológicos procedentes de tecido, órgão, peça anatômicas resultantes de procedi­mentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica devem ser acondicionados, separadamente, em sacos plásticos, conforme ABNT NBR 9191.

5.1.1.2 Os contentores devem ser constituídos de material (liso) lavável, resistente à punctura, rup­tura, vazamento e tombamento, com cantos arredondados e tampa articulada ao corpo sem contato manual.

5.1.1.3 Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação, devendo os resíduos ser recolhidos imediatamente após o término dos procedimentos.

5.1.1.4 Ao fechar o saco plástico, deve-se evitar o excesso de ar, devendo ser imediatamente retira­do do local de geração e, através da coleta interna, levado até a sala de resíduos ou abrigo externo.

5.1.2 Carro de coleta interna I

O carro de coleta interna deve:

a) ser estanque, constituído de material rígido, lavável e impermeável, de forma a não permitir vaza­mento de líquido, com cantos arredondados e dotado de tampa articulada ao corpo;

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ABNT NBR 12809:2013

b) ser identificado pelo símbolo de "substância infectante", conforme modelo e especificação deter­minados na ABNT NBR 7500;

c) ser de uso exclusivo para a coleta de resíduos;

d) ter capacidade de carga compatível à geração e frequência da coleta;

e) atender às condições ergonômicas e locais;

f) ser provido de dispositivo para drenagem com sistema de fechamento, quando a capacidade for igualou superior a 400 L.

5.1.3 Armazenamento interno

5.1.3.1 A sala de resíduo, área destinada a guarda temporária dos resíduos, deve:

a) atender a cada unidade geradora em quantidade e tipo de resíduo gerado;

b) ter área suficiente para abrigar os recipientes coletores necessários para os diferentes tipos de resíduo gerado;

c) ter piso e paredes revestidos com material liso, resistente, lavável e impermeável;

d) ter ralo sifonado com tampa escamoteável, ligado à rede de esgoto;

e) ter porta dimensionada de modo a permitir a passagem dos recipientes coletores;

f) ter abertura de ventilação correspondente a no mínimo 1/20 da área do piso e não inferior a 0,20 m2, ou exaustão mecânica;

g) ter pontos de água e de luz, e

h) ser identificada conforme a ABNT NBR 7500.

5.1.3.2 O armazenamento dos sacos não pode ser efetuado diretamente sobre o piso.

5.1.3.3 É obrigatória a remoção dos sacos com resíduos de risco biológico em período inferior à 24 h, se não houver refrigeração.

5.1.3.4 O transporte de recipientes deve ser sempre realizado pelos carros de coleta interna I.

5.1.3.5 Para os pequenos geradores, é facultativa a sala de resíduos, encaminhado os contentores diretamente ao abrigo para resíduo ou à coleta externa, à exceção dos estabelecimentos com ativida­des de internação.

5.1.4 Carro de coleta interna 11

5.1.4.1 O carro de coleta interna 11 deve atender às características especificadas para o carro de coleta interna I, conforme 5.1.2, e mais as seguintes especificações:

a) ter rodas do tipo giratório, com bandas de rodagem de borracha maciça ou material equivalente;

b) ser preferencialmente branco.

5.1.4.2 A tampa do carro de coleta deve permanecer fechada, sem empilhamento de recipientes sobre esta.

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ABNT NBR 12809:2013

5.1.4.3 O carro de coleta deve ser submetido à limpeza e desinfecção simultânea após cada turno de coleta, e sempre que houver extravazamento de resíduos.

5.1.4.4 O efluente de lavagem do carro de coleta deve receber tratamento, conforme exigências dos órgãos locais, ambientais e de saneamento.

5.1.5 Armazenamento externo

5.1.5.1 Abrigo para resíduos de risco biológico

O abrigo para resíduos de risco biológico deve:

a) ser construído em alvenaria, fechado, dotado de aberturas teladas que possibilitem uma área mínima de ventilação correspondente a 1/20 da área do piso e não inferior a 0,20 m2;

b) ser revestido internamente (piso, teto e paredes) com material liso, resistente, lavável, impermeável e de cor clara, preferencialmente branca;

c) ter porta com abertura para fora, dotada de proteção inferior, para dificultar o acesso de vetores;

d) ser dotado de ponto de água (preferencialmente quente e sob pressão), piso com caimento direcionado ao ralo sifonado, dotado de tampa escamoteável, ligado à rede de esgoto, iluminação artificial interna e externa;

e) ter localização tal que permita facilidade de acesso e operação das coletas interna e externa;

f) possuir símbolo de identificação, em local de fácil visualização, conforme ABNT NBR 7500;

g) ser dimensionado de acordo com o volume de resíduos gerados, com capacidade de armazenamento compatível com a periodicidade de coleta.

h) armazenar os sacos contendo resíduos dentro de contentores, de modo a impedir sua disposição direta sobre o piso.

i) possuir área específica para higienização dos carros de coleta interna e demais equipamentos utilizados, dotada de cobertura, iluminação artificial, ponto de água (preferencialmente quente e sob pressão), piso impermeável com caimento direcionado ao ralo sifonado com tampa escamoteável ligado à rede de esgoto;

j) ser de acesso restrito aos profissionais envolvidos com as operações de coleta.

5.1.5.2 Abrigo reduzido

O estabelecimento gerador cuja produção semanal não excede 700 L e cuja produção diária não excede 150 L. É considerado pequeno gerador e pode optar pela instalação de um abrigo reduzido, com as seguintes características:

a) ser exclusivo para guarda temporária de resíduos, devidamente acondicionados em recipientes fechados;

b) ser um local fechado com dimensões suficientes para armazenar a produção entre coletas sucessivas;

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ABNT NBR 12809:2013

c) ter piso, paredes e teto de material liso, impermeável, lavável e de cor clara, preferencialmente branca;

d) ter ventilação constituída por aberturas teladas, abrindo para a área externa do estabelecimento, ou porta de material não poroso dotada de ventilação;

e) ter piso com caimento para o lado oposto à entrada, sendo recomendada a instalação de ralo sifonado com tampa escamoteável ligado à rede de esgoto;

f) não ter nenhuma instalação elétrica, como lâmpadas, interruptores ou tomadas;

g) ostentar o símbolo de "substância infectante", conforme ABNT NBR 7500;

h) ter localização tal que não abra diretamente para áreas de permanência de pessoas, e que facilite o acesso e operações da coleta externa.

5.1.6 Armazenamento de resíduos sob refrigeração

5.1.6.1 Membros amputados, fetos, vísceras, tecidos humanos e outros resíduos de fácil putrefação, . devem sérarmaLenados-sob-refrigeração~quanâo a frequênciaâaco1efa for sapérior a-24- h:

5.1.6.2 Cadáveres, peças anatômicas e carcaças de animais também devem ser mantidos sob refrigeração, separados os resíduos com diferentes riscos, dependendo da frequência da coleta e necessidade de tratamento.

5.1.7 Higienização do abrigo para resíduo

5.1.7.1 O abrigo para resíduo deve ser higienizado após a coleta externa.

5.1.7.2 No caso de derramamento de resíduos de risco biológico no interior do abrigo para resíduo, deve ser feita, de imediato, limpeza e desinfecção simultânea.

5.1.7.3 O efluente da lavagem do abrigo e da área de higienização deve receber tratamento adequado, conforme exigências dos órgãos locais, ambientais e de saneamento.

5.2 Resíduos de risco químico

5.2.1 Geração e segregação

Os resíduos químicos nos estados sólido, semissólido e líquido, além dos de medicamentos, devem ser:

a) segregados no momento da geração e classificados quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, conforme as ABNT NBR 10004 e ABNT NBR 12808:

b) identificados e rotulados conforme a ABNT NBR 16725;

c) inventariados indicando qualitativa e quantitativamente as suas características quanto à composição química, estado físico e, quando couber, suas características de risco conforme ABNT NBR 10004.

NOTA Para efeito de inventário, pode ser utilizado o modelo de formulário do Anexo A.

5.2.1.1 O resíduo químico não identificado deve ser investigado para correta classificação.

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ABNT NBR 12809:2013

5.2.1.2 Na impossibilidade de identificação, o resíduo deve ser classificado como perigoso, conside­rando o risco de maior periculosidade.

5.2.1.3 Alternativamente, baseando-se no princípio da precaução, o gerador pode optar por classi­ficar seu resíduo como perigoso, desde que devidamente justificado. Neste caso, deve-se, com base nas substâncias e materiais manuseados, informar:

a) composição aproximada, ou

b) presença de poluentes ambientais, ou

c) característica de periculosidade, ou

d) processo ou unidade de geração.

5.2.2 Manuseio e acondicionamento

5.2.2.1 Resíduos químicos perigosos

5.2.2.1.1 O resíduo químico perigoso deve ser acondicionado e identificado conforme as ABNT NBR1-6"125eABNT--NBR-7500-. . .. _. - .-.. ---- ----..

5.2.2.1.2 As embalagens utilizadas para conter resíduos químicos perigosos devem:

a) ter a certificação e especificação conforme estabelecido na legislação vigente;

b) ser constituídas de material compatível com a natureza e as propriedades do resíduo a ser acondicionado;

c) ter capacidade adequada ao volume a ser acondicionado;

d) possuir dispositivo de vedação de forma a não possibilitar vazamento durante o manuseio e transporte.

NOTA O acondicionamento secundário pode ser feito em sacos plásticos ou caixas na cor laranja, conforme a legislação vigente.

5.2.2.1.3 O acondicionamento compartilhado de mais de uma embalagem individual de resíduos deve ser feito conforme inventário de resíduos químicos perigosos, observada a compatibilidade entre os resíduos, conforme a ABNT NBR 12235: 1992, Tabela 1, e a legislação vigente.

5.2.2.1.4 No acondicionamento compartilhado, devem ser providos dispositivos de amortecimento de impacto, quando do uso de embalagens passíveis de quebra ou rompimento.

5.2.2.2 Resíduos químicos não perigosos

O resíduo químico classificado como não perigoso, conforme a ABNT NBR 10004, deve ser acondicionado e identificado conforme as ABNT NBR 16725 e ABNT NBR 7500.

5.2.3 Coleta interna e transporte de resíduo de risco químico

5.2.3.1 O transporte de resíduos de risco químico deve ser feito por equipamento ou meio que garanta a segurança e saúde no trabalho.

5.2.3.2 O transporte de resíduos de risco químico deve ser feito por equipamento ou meio que garanta a segurança física e química do material transportado.

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5.2.3.3 Em caso de vazamento durante os procedimentos de coleta e transporte ou no interior do carro de coleta, deve ser utilizado material absorvente compatível com a natureza do resíduo.

5.2.3.4 O carro de coleta interna deve:

a) ser estanque, constituído de material rígido, lavável e impermeável, com cantos arredondados e dotado de tampa articulada ao corpo;

b) ser identificado conforme ABNT NBR 7500;

c) ser de uso exclusivo para a coleta de resíduos;

d) ter capacidade de carga compatível à geração e à frequência da coleta;

e) atender às condições ergonômicas e características físicas do estabelecimento;

f) ser provido de dispositivo para drenagem com sistema estanque de fechamento, quando aplicável, conforme ABNT NBR 15911-1.

5.2.4 Armazenamento interno de resíduo de risco químico

O local destinado ao armazenamento interno de resíduos qufmicos deve:

a) ser exclusivo para guarda temporária de resíduos, devidamente acondicionados em recipientes fechados, compatível com o grau de risco do resíduo.

b) ser um local fechado com dimensões suficientes para armazenar a produção entre coletas sucessivas;

c) ser revestido por material liso, resistente, impermeável, I aváve I e de cor clara, preferencialmente branca;

d) ter ventilação constituída por aberturas teladas ou porta de material não poroso dotada de ventilação;

e) ser dotado de dispositivo para contenção de vazamentos, com capacidade de retenção superior ao volume armazenado;

f) ser desprovido de instalação elétrica, como lâmpadas, interruptores ou tomadas;

g) ser identificado conforme ABNT NBR 7500;

h) ter listagem com a identificação dos resíduos armazenados;

i) ter localização que facilite o acesso e as operações de coleta.

5.2.5 Armazenamento externo de resíduo de risco químico

5.2.5.1 Abrigo para resíduos químicos perigosos

5.2.5.1.1 Condições gerais

O abrigo para resíduos químicos perigosos deve ser projetado, construído e operado de acordo com os seguintes requisitos:

a) ser construído em alvenaria, fechado, dotado apenas de aberturas teladas que possibilitem uma área de ventilação adequada;

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ABNT NBR 12809:2013

b) ser revestido internamente (teto, piso e paredes) com acabamento liso, resistente, lavável, impermeável e de cor clara;

c) ter porta com abertura para fora, dotada de proteção inferior, dificultando o acesso de vetores;

d) ter piso cônico com declividade preferencialmente para o centro e sistema de contenção, que permita o acúmulo de no mínimo 10 % do volume total de líquidos armazenados, ou sistema de recolhimento com desempenho equivalente;

e) no caso de armazenamento em prateleiras, estas devem ser constituídas de material não poroso, com acabamento liso, resistente, lavável, impermeável. Recomenda-se instalar sistema de contenção de derramamentos tipo bandeja, com drenagem e coleta, ou outro que seja conveniente;

f) ter localização tal que permita facilidade de acesso e operação das coletas interna e externa;

g) possuir placa de identificação, indicando "Abrigo para resíduos químicos perigosos - Produtos químicos", em local de fácil visualização e sinalização de segurança que identifique a instalação quanto aos riscos de acesso ao local;

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k) ter conjunto de emergência (incluindo produtos absorventes) próximo ao abrigo para os casos de derramamento ou vazamento.

5.2.5.1.2 Condições específicas do abrigo para resíduo químico perigoso

o abrigo para resíduos químicos perigosos deve ser operado de modo a:

a) armazenar os resíduos constituídos de substâncias corrosivas e inflamáveis próximos ao piso;

b) observar as medidas de segurança recomendadas para produtos químicos que podem formar peróxidos;

c) não receber, nem armazenar resíduos não inventariados;

d) organizar o armazenamento mantendo os resíduos previamente acondicionados, dispostos em dispositivos de contenção individuais, de acordo com critérios de compatibilidade, conforme indicado na ABNT NBR 12235:1992, Tabela 1.

e) manter registro dos resíduos recebidos;

f) manter o local trancado, impedindo o acesso de pessoas não autorizadas;

g) manter a área de abrigo para resíduos químicos perigosos limpa, por meio de varrição ou técnica similar.

10

i) a limpeza desta área deve ser realizada cuidadosamente e com atenção, utilizando-se os EPI (Equipamentos de Proteção Individual) e respeitando as técnicas de segurança para que não ocorram acidentes;

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ii) havendo contaminação biológica por agente ou evento externo na área de armazenamento do abrigo para resíduos químicos perigosos, o estabelecimento deve realizar os procedimentos específicos para a adequada higienização do local.

h) limpar o abrigo para resíduos químicos perigosos em caso de derramamento:

i) para manusear o produto derramado, utilizar EPI adequados à classe de risco do resíduo;

ii) estancar o derramamento;

iii) remover o produto derramado utilizando material absorvente adequado à classe de risco do resíduo;

iv) todo abrigo para resíduo químico deve ter o(s) material(is) absorvente(s) em local de fácil acesso e conhecido pelos colaboradores;

v) o material absorvente usado deve ser acondicionado em recipiente conforme compatibilidade química e natureza de risco do resíduo, devidamente identificado com simbologia da(s) substância(s) química(s) recolhida(s) e gerenciado como resíduo químico.

5.2.5.1.3 Para os pequenos geradores, é facultativo o abrigo externo de resíduos químicos, podendo encaminha-los diretamente à coleta externa.

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NQde Denommaçao Quantidade Data de Caractenstlca de Resp~nsavel pela Observaçoes Controle da aproximada entrada no periculosidade entrega do resíduo embalagem abrigo de C - Corrosivo no abrigo

resíduos I - Inflamável químicos perigosos R - Reativo

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Instruções de preenchimento

NQ de controle da embalagem: indicar o número criado para acompanhamento e rastreaQilidade do resíduo ou identificação ,

do setor (por exemplo: centro de custo) ou ambos.

Quantidade aproximada: indicar o volume ou peso aproximados do resíduo (litros ou quil~gramas).

Característica de periculosidade: indicar o(s) código(s) de periculosidade pertinente(s).1

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ABNT NBR 12809:2013

Bibliografia

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[2] ABNT NBR 12809, Manuseio de resíduos de serviços de saúde - Procedimento

[3] ABNT NBR 12810, Coleta de resíduos de serviços de saúde - Procedimento

[4] ABNT NBR 12980, Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos -Terminologia

[5] ABNT NBR 13056, Filmes plásticos - Verificação de transparência - Métodos de ensaio

[6] ABNT NBR 13221, Transporte terrestre de resíduos

[7] ABNT NBR 13332, Implementos rodoviários - Coletor-compactador de resíduos sólidos e seus principais componentes=- Terminologia ... ~~

[8] ABNT NBR 13463, Coleta de resíduos sólidos

[9] ABNT NBR 14619, Transporte terrestre de produtos perigosos -Incompatibilidade química

[10] ABNT NBR 14652, Coletor-transportador rodoviário de resíduos de serviços de saúde - Requisitos de construção e inspeção - Resíduos do grupo A

[11] Resolução ANTT 420/2004

[12] Hematologia e Hemoterapia: guia de manejo de resíduos / Ministério da Saúde, Secretária de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção especializada. Brasília - Ministério da Saúde -2011.

[13] Portaria Inmetro nQ 326/2006

[14] Resolução RDC nQ 50 de 21/02/2002

[15] Portaria MET nQ 485, de 11/11/2005 - NR 35 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde

[16] Resolução CONAMA nQ 275, de 25/04/2001 - Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

[17] Resolução CONAMA 307 de 05/07/2002 - Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil.

[18] Resolução nQ 357, de 17/03/2005 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.

[19] Resolução CONAMA NQ 358, de 29/04/2005 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.

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[20] Decreto nº 7.404, de 23/12/2010 - Regulamenta a Lei nº 12,305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.

[21] Resolução ANTI Nº 3.665 de 04/05/2011

[22] Lei nº 12.305, de 02/08/2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e dá outras providências.

[23] Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 306 - 07/12/2004 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.

[24] Norma Técnica Cetesb - E15.01 0- 2º Edição - outubro/2011 - Sistema de tratamento térmico sem combustão de resíduos de serviços de saúde contaminados biologicamente: procedimento

[25]

14

Norma Técnica Cetesb - P4.262 - Agosto/2007 - Gerenciamento de resíduos químicos provenientes de estabelecimentos de serviços de saúde: procedimento

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