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16/03/2011 1 Profª Tathiane Milaré Alfabetização Científica? Letramento Científico? Enculturação Científica? Em outras línguas: Alfabetización Científica Scientific Literacy Alphabétisation Scientifique Santos e Mortimer (2001, p.96) utilizam o termo letramento: “adotando a versão para o português da palavra da língua inglesa literacy, que vem sendo usada em Educação e nas Ciências Lingüísticas com o significado de ‘estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce práticas sociais que usam a escrita’ (Soares, 1998, p.47). Nesse caso letramento científico e tecnológico seria a condição de quem não apenas reconhece a linguagem científica e tecnológica, mas cultiva e exerce práticas sociais que usam tal linguagem.” Zimmermann e Evangelista (2007, p.267) explicam: “prefiro a expressão letramento científico ao invés de alfabetização científica, já que a primeira expressão dá conta do processo de inserção do aprendiz na cultura científica, enquanto que a segunda só nos diz que o aprendiz memoriza o código científico sem entender os seus conceitos.” Sasseron (2008, p.11) “utilizamos nesta tese a expressão ‘Alfabetização Científica’ alicerçadas na ideia de alfabetização concebida por Paulo Freire: ‘...a alfabetização é mais que o simples domínio psicológico e mecânico de técnicas de escrever e de ler. É o domínio destas técnicas em termos conscientes. (...) Implica numa autoformação de que possa resultar uma postura interferente do homem sobre seu contexto.(p.111, 1980).” Cultura Ciência linguagens, métodos, processos e práticas Aprender Ciências Enculturação

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16/03/2011

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Profª Tathiane Milaré

AlfabetizaçãoCientífica?

Letramento Científico?

EnculturaçãoCientífica?

Em outras línguas: Alfabetización CientíficaScientific LiteracyAlphabétisation Scientifique

Santos e Mortimer (2001, p.96) utilizam o termo letramento:

“adotando a versão para o português da palavra da língua inglesa literacy, que vem sendo usada em

Educação e nas Ciências Lingüísticas com o significado de ‘estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce práticas sociais que usam a escrita’ (Soares, 1998, p.47). Nesse caso letramento científico e tecnológico seria a condição de quem não

apenas reconhece a linguagem científica e tecnológica, mas cultiva e exerce práticas sociais que usam tal

linguagem.”

Zimmermann e Evangelista (2007, p.267) explicam:

“prefiro a expressão letramento científico ao invés de alfabetização científica, já que a

primeira expressão dá conta do processo de inserção do aprendiz na cultura científica, enquanto que a segunda só nos diz que o

aprendiz memoriza o código científico sem entender os seus conceitos.”

Sasseron (2008, p.11)

“utilizamos nesta tese a expressão ‘Alfabetização Científica’ alicerçadas na ideia de alfabetização concebida por Paulo Freire: ‘...a alfabetização é

mais que o simples domínio psicológico e mecânico de técnicas de escrever e de ler. É o

domínio destas técnicas em termos conscientes. (...) Implica numa autoformação de que possa resultar uma postura interferente do homem

sobre seu contexto.’ (p.111, 1980).”

Cultura

Ciência

linguagens, métodos, processos e práticas

Aprender Ciências Enculturação

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AlfabetizaçãoCientífica?

Letramento Científico?

EnculturaçãoCientífica?

Em outras línguas: Alfabetización CientíficaScientific LiteracyAlphabétisation Scientifique

AlfabetizaçãoCientífica?

Letramento Científico?

EnculturaçãoCientífica?

Em outras línguas: Alfabetización CientíficaScientific LiteracyAlphabétisation Scientifique

Ensino de Ciências voltado para formação do cidadão capaz de tomar decisões e utilizar os conhecimentos

científicos.

Tomada de decisões

Compreensão de fenômenos

Formação do pensamento científico

Desenvolvimento da cidadania

Alfabetização Científica

Ensino de Ciências

Novo discurso sobre o Ensino de

Ciência escolar decorrente de

investigações emergentes no

campo da Didática das Ciências1 .

Necessidades da AC2:

a) tornar a Ciência acessível aos

cidadãos em geral;

b) reorientar o Ensino de Ciências

também para os futuros cientistas;

c) modificar concepções

equivocadas da Ciência

freqüentemente aceitas e difundidas;

d) tornar possível a

aprendizagem significativa de

conceitos.

“Ser alfabetizado

cientificamente é saber ler

a linguagem em que está

escrita a natureza3.”

A Alfabetização Científica

também possui uma

dimensão na promoção da

inclusão social, pois não

basta compreender a

Ciência, é necessário que

ela se torne "facilitadora do

estar fazendo parte do

mundo4”.

1CAJAS, F. Alfabetización Científica y Tecnológica: La Transposição Didactica del Conocimiento Tecnológico. Enseñanza de las Ciências, v.19, n.2, p. 243-254, 2001. 2GIL-PÉREZ, D.; VILCHES, A. Educación Ciudadana y Alfabetización Científica: Mitos y Realidades. Revista Iberoamericana de

Educación, n. 42, p.31-53, 2006 ; 3CHASSOT, A.I. Educação conSciência . Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003a. 243 p.; 4CHASSOT, A.I. Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. Revista Brasileira de Educação, n. 22, p. 89-100, jan/fev/mar/abr., 2003b.

Maneiras de se conceber a

Alfabetização Científica1:

a) como um rótulo às propostas

de reforma do Ensino de

Ciências desenvolvidas por

um amplo movimento

internacional de

pesquisadores da área;

b) como metáfora para tratar

sobre as finalidades da

educação científica e

c) como um mito cultural que

designa um ideal a ser

perseguido.

Consensos sobre a

Alfabetização Científica2:

a) é o objetivo mais

importante do Ensino de

Ciências;

b) difere do que se entende

por um ensino propedêutico

(preparatório para a

formação científica);

c) possui uma gama de

aspectos a serem

desenvolvidos que torna seu

significado bastante

complexo.

1DIAZ, J. A. A.; ALONSO, A. V.; MAS, M.A.M. Papel de la educación CTS en una alfabetización científica y tecnológica para todas las personas. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciências. v.2, n. 2, 2003. 2KEMP, A.C. Implications of diverse meanings for "scientific literacy". In: Annual International Conference of the Association for the Education of Teachers in Science. Proceedings of the 2002 Annual International Conference of the Association for the Education of Teachers in Science, 2002. p. 1202-1229.

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Cívica

•desenvolver conhecimentos científicos que subsidiem decisões do indivíduo

•participar mais ativamente de processos democráticos da sociedade

•“contribuir para minimizar a grande quantidade de superstições e crenças que permeiam a sociedade” (Lorenzetti e Delizoicov, 2001)

•evitar que os cidadãos experimentem "um sentimento de impotência tão grande frente às Ciências e às Tecnologias, e a tudo vinculado a elas" (Fourez,1997a, p. 24).

Quais conhecimentos químicos podem

contribuir com essa AC?

Prática

•contribuir com o desenvolvimento de conhecimentos científicos e técnicos básicos necessários na vida diária do indivíduo.

• “aponta para um currículo com uma ênfase mais forte em um modo de conhecer mais tecnológico sobre os fenômenos, em conhecimento mais aplicável imediatamente do que em princípios abstratos mais gerais”. (p.80).

Quais conhecimentos químicos podem

contribuir com essa AC?

Cultural• para falar sobre e apreciar a Ciência é necessário ter certa formação da mesma

maneira que para apreciar um quadro de Van Gogh

ou uma sinfonia de Mozart.

Que conhecimentos químicos podem

contribuir com essa AC?

Econômica ou Profissional

•incentivar a formação de pessoas para o trabalho científico objetivando promover e manter o

crescimento econômico dos países.

Que conhecimentos químicos podem

contribuir com essa AC?

Quais são as características do Ensino

de Química atual em nossas escolas?

O que é ensinado?Como é ensinado?

Qual a contribuição do Ensino de Química atual

para o processo de Alfabetização Científica?

É válido defender a Alfabetização Científica?

Por quê?

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A sociedade está cada vez mais em contato com o desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia...

... Então é necessário que as pessoas saibam Ciência e Tecnologia.

Quanto mais Ciência e Tecnologia são desenvolvidas, mais

fácil é o manuseio de produtos.

Não há, portanto, necessidade de conhecimentos científicos

e tecnológicos.

Você conhece o funcionamento da televisão, do computador ou do

pen-drive?

mesmo desconhecendo o funcionamento dessas

tecnologias, um indivíduo pode fazer bom uso destes produtos e com facilidade!

Tanto quanto eu saiba, não há evidências de que

físicos sofram menos acidentes em estradas porque

compreendam as leis newtonianas do movimento ou

que isolem termicamente melhor suas casas, em

comparação com outros grupos sociais, porque

entendam as leis da termodinâmica.

(MILLAR, 2003, p.79).

Alguns conhecimentos científicos podem colaborar com a vida cotidiana?

Substituir a resistência de um chuveiroTrocar uma lâmpada queimada

Substituir um botijão de gás de cozinha

Algumas pessoas possuem receio de realizar estas trocas em casa por falta de conhecimento de como

funciona um circuito elétrico que "pode dar choque", de quais materiais conduzem ou não corrente elétrica, quais são as propriedades do gás de cozinha e o que

realmente é necessário para que ele sofra combustão.

Alfabetizar Cientificamente e Tecnologicamente para participação ativa na sociedade.

Pessoas comuns geralmente não participam de decisões que

envolvem a sociedade. Os principais temas de importância social

envolvem uma diversidade de conceitos científicos complexos que

a escola básica não dá conta de desenvolver com seus alunos.

Desta forma, estes conhecimentos ficam somente acessíveis a

especialistas.

É possível preparar os estudantes para terem opiniões fundamentadas

sobre temas diversos como engenharia genética, pesquisas com

embriões, energia nuclear, destino de resíduos tóxicos, riscos das

gorduras saturadas para a saúde, entre outros?

É válido defender a Alfabetização Científica?

Por quê?

A questão continua pertinente...

Objetivos Gerais

Objetivos Pedagógicos

Objetivos Operacionais

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Humanista

Instrução x aumento das riquezas x bem estar das nações

Social

Econômico

-Político

Desenvolvimento histórico

Dimensão epistemológica

Dimensão estética

Comunicação

Debate ético

Divulgar conhecimentos para tomadas de decisõesDiminuir o sentimento de impotência frente C & T

ComunicaçãoDialogar

Fazer uso dos conhecimentos

AutonomiaDomínioTomar decisões IndependênciaRelação igualitária

ConhecimentoSaber fazerArgumentar

Negociação

Representar (criar modelos) situações através da Ciência

Tomar decisões face aos problemas

Formação em Ciência evita RECEITAS

Diminui a dependência

AUTONOMIAdo indivíduo

Comunicar situações da vida

(conseqüência da teorização)

Formar estruturas com palavras, noções para dizer

aos outros situações de vida.

Se opor a receitas e prescrições.

Condições de teorizar

COMUNICAÇÃOcom os demais

DOMÍNIOdo meio ambiente

Conhecer o meio

Saber fazer, agir ...

para tomar decisões

Especialistas

Caixas Pretas

ModelosSimples

TraduçõesModelos

Científicos

Metáforas

Negociação

Saberes e Decisões

Debates

IIR

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Oceano de ignorância

IIR (projeto)

Caixa Preta

Caixa Preta

Caixa Preta

Caixa Preta

Caixa Preta

Caixa Preta

AS QUE SE ORGANIZAM EM TORNO DE UM PROJETO

Destinadas às situações práticas outecnológicas, com finalidades práticas.

AS QUE SE ORGANIZAM EM TORNO DE UMA NOÇÃO

Elaboração de uma representação multidisciplinar, sobre noções ou conceitos

comumente utilizados em nossa cultura.

CÉLULA

ENERGIA

CONTÁGIO

INDIGESTÃO

EVAPORAÇÃO

POLUIÇÃO

AS QUE SE ORGANIZAM EM TORNO DE OBJETOS TECNOLÓGICOS

Construídas para entender uma situaçãorelacionada a um componente tecnológico.

Funcionamento do forno de micro-ondas

Instalação de uma usina nuclear

Manual de instruções de uma furadeira

Etapa Zero

O Clichê

Situação Problema

Esquematizandoa Situação

Elaboração doProduto Final O Panorama

Espontâneo

Abertura deCaixas-pretas

Teste da Representação

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ETAPA ZERO

Elaboração da situação-problema;

É extremamente importante enecessária para os professores.

Organização da sequência de etapas;

Atividades e avaliação;

Visualizar o esquema geral.

Recursos e cronograma;

Tipo(s) de produto final que podeser apresentado;

CARACTERÍSTICAS DA SITUAÇÃO PROBLEMA

A produção do contexto da situação problema deveser1:

Percebido pelos alunos como um problema;

Executável no intervalo de tempodisponível;

Suficientemente instigador para que osalunos sintam necessidade de abordá-lo;

Adaptado ao nível de conhecimentos dosalunos;

1PIETROCOLA, M.; PINHO ALVES, J. e PINHEIRO, T. F. Prática interdisciplinar na formação disciplinar de professores de ciências. Investigações em Ensino de Ciências, vol.8, n.2, 2003. Disponível em http://www.if.ufrgs.br/public/ensino/.

CARACTERÍSTICAS DA SITUAÇÃO PROBLEMA

Percebido com alguma importância extra-classe.

Passível de abordagens multidisciplinares;

SITUAÇÃO PROBLEMA: EXEMPLOS

Grupo 1: Há solução para os impactos causadospela indústria de papel “X”?

Grupo 2: Quais os efeitos da agriculturaextensiva sobre as características do solo docerrado?

Grupo 3: Quais os efeitos nocivos abordados naliteratura versus os reais do consumo do alcalóidecrack nos jovens?

Grupo 4: Qual (ou quais) razão(ões) químicas ebiológicas que causam esse desconforto fisiológicoaos visitantes do Centro Oeste?

ETAPA 1 – O CLICHÊ

Conjunto de perguntas que expressam as concepções e as dúvidas iniciais do grupo sobre a

situação estudada.

Construir um novo conhecimento apartir do que já é conhecido;

Apresentar e contextualizar asituação problema;

Responder perguntas do tipo: Do que se trata?O que deve ser levado em conta?

ETAPA 1 – O CLICHÊ

Fazer uma representação inicial do problema,envolvendo os saberes disciplinares e docotidiano;

Classificar as ideias compartilhadas, objetos decontrovérsia e juízo de valor.

COMO REALIZAR A INSTALAÇÃO ELÉTRICA NUMA RESIDÊNCIA?1

2BETTANIN, E. (2003) As Ilhas de Racionalidade na promoção dos objetivos da Alfabetização Científica e Técnica. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, 2003.

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ETAPA 1 – O CLICHÊ

Como se consegue obter energia elétrica?

Por que se usa fio de cobre e não outros metais nas instalações elétricas?

Desde quando o homem usa energia elétrica em sua residência?

Como funciona uma usina hidrelétrica?

Como proceder quando alguém leva um choque?

Quais os efeitos do choque no organismo humano?

Podemos usar fio da mesma espessura para a instalação de um chuveiro e de uma lâmpada?

ETAPA 2 – O PANORAMA ESPONTÂNEO

Ampliação do clichê, com listagem de itens que devem ser considerados e pontos que não foram atendidos na etapa anterior.

Refinamento das questões;

Definição dos participantes (atores);

Levantamento de normas e restrições;

Caixas pretas possíveis; Lista dos especialistas e especialidades.

Quais cuidados devem ser tomados antes de consumir um medicamento sem orientação

médica?

Saúde Pública- Uso incorreto;

Culturais e Sociais

- “Comprar medicamento é igual a comprar saúde”;

Econômicos

- Falta de recursos para procurar um médico;

- Hábito individual e familiar;

- Influência social e/ou familiar;

- Natural x químico, químico é artificial.

- “Mais” é melhor?

- Superfaturamento das indústrias farmacêuticas.

- Postos de Saúde sem médicos especialistas;

- Emergências lotadas;

- Custo-benefício;

- Acidentes;

- Erro de prescrição médica;

- Distúrbios da mente;

- Falta de confiança no profissional

médico;

- Tentativa de suicídio, aborto e/ou homicídio;

Como devemos proceder na escolha de bebidas

(refrigerantes, refrescos em pó, sucos industrializados e energéticos) para consumo?

ComposiçãoDo que é feito o refrigerante?

Do que é feito o refresco em pó?

Do que é feito o energético?

Por que o refrigerante possui gás?

Quais são os nutrientes básicos que existem nesses produtos?

Do que é feito o suco industrializado?

DiferençasPor que alguns produtos são

mais caros do que outros?

Qual a diferença entre refrigerante e refresco?

Quais as diferenças entre as marcas de refrigerante?

A diferença entre o suco e o refrigerante é o gás?

SaúdeQuais são os nutrientes básicos

que uma pessoa precisa?

Qual o refrigerante mais prejudicial à saúde?

O energético possui efeito no sistema nervoso?

Por que não é aconselhável misturar energético com álcool?

A embalagem contribui para o sabor do refrigerante?

Meio Ambiente

Qual é a embalagem que tem menor impacto ambiental?

Por que algumas garrafas são coloridas e outras não?

BIBLIOGRAFIA• BETTANIN, E. As Ilhas de Racionalidade na Promoção dos objetivos da Alfabetização Científica e Técnica.

Dissertação (Mestrado em Educação) – Pós Graduação em Educação, UFSC, Florianópolis, 2003.

• CACHAPUZ, A. et al. A Necessária renovação do Ensino das Ciências. São Paulo: Cortez, 2005.

• CARMO, A. B.; CARVALHO, A. M. P. Construindo a linguagem gráfica em uma aula experimental de física. Ciência & Educação, v.15, n.1, 2009.

• CARVALHO, A.M.P. Introduzindo os alunos no Universo da Ciência. Enseñanza de las Ciencias, 2005. Número Extra. VII Congreso Disponível em: <http://ensciencias.uab.es/congres2005/material/Simposios/13_Introduzindo_alunos/0376Resumen13.pdf> Acesso em: Julho de 2010.

• CHASSOT, A.I. Educação conSciência . Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003a. 243 p.

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• FOUREZ, G. Alfabetización Científica y Tecnológica: Acerca de lãs finalidades de La enseñanza de lãs ciências. Argentina: Ediciones Colihue, 1997a.

• FOUREZ, G., et al. Saber sobre nuestros saberes. Un léxico epistemológico acerca de las finalidades de laenseñanza de las ciencias. Tradução: Elsa Gómez de Sarría. Buenos Aires: Ediciones Colihue, 1997b.

BIBLIOGRAFIA• FREIRE, P. Educação como prática da liberdade, São Paulo: Paz e Terra, 1980.

• GIL-PÉREZ, D.; VILCHES, A. Educación Ciudadana y Alfabetización Científica: Mitos y Realidades. Revista Iberoamericanade Educación, n. 42, p.31-53, 2006

• HENRIKSEN, E.; FROYLAND, M. The contribution of museums to scientific literacy: views from audience and museum professionals. Public Understanding of Science, v.9, n.4, out., 2000.

• LISO, M. R. J.; GUADIX, M. A. S.; TORRES, E. M. Química cotidiana para La alfabetización científica: ¿realidad o utopía? Educación Química, v.13, n.4, p.259-266, out., 2002.

• LORENZETTI, L.; DELIZOICOV, D. Alfabetização Científica no contexto das séries iniciais. Ensaio, v. 3, n. 1, jun. 2001.

• MARCO, B. La alfabetización científica. In: PERALES, F.; CANAL, P. Didáctica de las Ciências Experimentales, Alcoy: Marfil, 2000. p.141-164.

• MILARÉ, T. Ciências na 8ª série: da Química disciplinar à Química do Cidadão. 2008. 213p. Dissertação. (Mestrado em Educação Científica e Tecnológica). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, 2008.

• MILARÉ, T.; REZENDE, D. B. Argumentos para a Alfabetização Científica: percepções de estudantes. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 2009, Florianópolis. Anais do VII ENPEC, 2009.

• MILARÉ, T.; RICHETTI, G. P. Alfabetização Científica no Ensino de Química: um olhar sobre os temas sociais. In: XIV Encontro Nacional de Ensino de Química, 2008, Curitiba-PR. Atas do XIV ENEQ, 2008.

• MILARÉ, T.; RICHETTI, G. P.; PINHO-ALVES, J. P. A. Alfabetização Científica no Ensino de Química:Uma análise dos temas da seção "Química e Sociedade" da revista Química Nova na Escola. Química Nova na Escola, v. 31, p. 165-171, 2009.

• MILLAR, R. Um currículo de ciências voltado para a compreensão por todos. Ensaio, v.5, n.2, out. 2003.

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projetos. Revista Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, Vol. 2, nº 1, 2000.

• RICHETTI, G. P. A automedicação como tema social no Ensino de Química para o desenvolvimento da Alfabetização Científica e Tecnológica. 2008. 190p. Dissertação (Mestrado em Educação Científica e Tecnológica). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis-SC, 2008.

• RICHETTI, G. P.; MILARÉ, T.; PINHO-ALVES, J. Uma análise dos direcionamentos da abordagem de reações químicas em livros didáticos de Ciências do Ensino Fundamental. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 2009, Florianópolis. Anais do VII ENPEC, 2009.

• SANTOS, W.; MORTIMER, E. F. Tomada de decisão para ação social responsável no ensino de ciências. Ciência & Educação, v.7, n.1, 2001. p.95-111.

• SASSERON, L. H. Alfabetização Científica no Ensino Fundamental: Estrutura e indicadores deste processo em sala de aula. 2008. Tese. (Doutorado em Educação). Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2008.

• SCHMITZ, C. Desafio Docente: As Ilhas de Racionalidade e seus Elementos Interdisciplinares. 2004. 272f. Dissertação (mestrado em Educação Científica e Tecnológica) – CFM/CED, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis- SC, 2004.

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• SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

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• ZIMMERMANN, E., EVANGELISTA, P.. Pedagogos e o ensino de Física nas séries iniciais do ensino fundamental. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v.24, n.2, abr. 2008.