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REVISÃO DATA DA REVISÃO VISTO OBRA THERMOPLAN Nº FOLHA MEMORIAL DESCRITIVO (REVISÃO 02) INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO MECÂNICA E PRESSURIZAÇÃO DE ESCADAS NO EDIFÍCIO DO TEATRO ÓPERA DE CAMPINAS Local: Campinas - SP

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REVISÃO

DATA DA REVISÃO

VISTO

OBRA THERMOPLAN Nº

FOLHA

MEMORIAL DESCRITIVO

(REVISÃO 02)

INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO,

VENTILAÇÃO MECÂNICA E

PRESSURIZAÇÃO DE ESCADAS NO

EDIFÍCIO DO

TEATRO ÓPERA DE CAMPINAS

Local: Campinas - SP

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DATA DA REVISÃO

15/01/2015

VISTO

OBRA THERMOPLAN Nº

4264-1

FOLHA

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1 - OBJETO

O presente memorial descritivo refere-se ao projeto de ar condicionado, ventilação

mecânica e pressurização de escadas no EDIFÍCIO TEATRO ÓPERA DE CAMPINAS,

em Campinas - SP.

2 - DESENHOS

O presente memorial descritivo é complementado por:

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-001-SUB - planta do pavimento inferior;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-002-TER - planta do térreo;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-003-1PV - planta do 1º pavimento;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-004-2PV - planta do 2º pavimento;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-005-3PV - planta do 3º pavimento;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-006-TC1 - planta do pavimento técnico 1;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-007-TC2 - planta do pavimento técnico 2;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-008-CRT - cortes;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-009-FLU - fluxograma de água;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-010-FLU - fluxograma de ar;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-011-FLU - fluxograma de pressurização de escadas;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-012-DET - detalhes típicos;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-013-DET - detalhes típicos;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-014-DET - detalhes típicos;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-015-DET - detalhes típicos;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-016-ELE - esquemas elétricos da central de água

gelada;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-017-ELE - esquemas elétricos e diagrama de controle

- central de água gelada;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-018-ELE - diagramas de controle;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-019-ELE - esquemas elétricos;

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OBRA THERMOPLAN Nº

4264-1

FOLHA

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- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-020-ELE - esquemas elétricos;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-021-ELE - esquemas elétricos;

- Desenho nº 4264-1-ARC-PB-022-ELE - diagramas de controle;

- Tabela de resumo de cálculos e características dos equipamentos, folhas T-1 a

T-24;

- Memórias de cálculo de vazão de ar:

. para pressurização de escadas, folhas 1 a 6, e

. para controle de fumaça, folhas 1 a 4.

3 - DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO

3.1 Considerações gerais

Trata-se de condicionamento de ar, com controle de temperatura para

conforto, beneficiando as áreas do Edifício do Teatro.

Foi adotado o sistema de expansão indireta com utilização de

condicionadores tipo AHU (air handling unit) e fan-coil, alimentados por uma

infraestrutura de água gelada montada no pavimento técnico, no nível da

cobertura.

Apenas para a Sala de Dimmers, no nível do pavimento técnico 1, foi adotado

o sistema de expansão direta, com utilização de condicionador do tipo split-

system convencional, com unidade condensadora resfriada a ar, totalmente

desvinculado da infraestrutura central.

3.2 Infraestutura de água gelada

Será constituída de:

- 3 unidades resfriadoras de água (water chillers) com condensação a ar,

cada uma com capacidade de 120 TR (CF-1 a CF-3),

- 4 bombas primárias de água gelada (BAGP-1 a BAGP-4), sendo 3

operantes e 1 reserva, e

- 4 bombas secundárias de água gelada (BAGS-1 a BAGS-4), sendo 3

operantes e 1 reserva.

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FOLHA

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A circulação de água gelada se processará através de:

- um circuito primário, com bombas primárias promovendo a circulação de

água gelada pelos chillers, em regime de vazão constante de água, e

- um circuito secundário, com bombas secundárias promovendo a circulação

de água gelada pelos condicionadores, em regime de vazão variável de

água, em função da variação de carga térmica nos condicionadores.

Os dois circuitos terão, em comum, uma conexão de by-pass com registros

para balanceamento de vazão.

Para que as bombas secundárias possam operar com vazão variável de

água, sem prejuízo na sua eficiência, a alimentação elétrica do motor de

acionamento será feita através de conversor de frequência que permite a

operação em velocidade variável de rotação, comandado por sensor de

pressão.

Haverá, ainda, bomba de recalque (BR-1) para alimentar o tanque de

expansão pressurizado.

3.3 Plateia, Balcão, Cabine Técnica e Salas de Tradução

Serão beneficiados por 2 condicionadores tipo fan-coil central (CA-1 e CA-2),

de construção modulada (air handling unit), com arcabouço de painéis

metálicos, montados no nível do pavimento técnico (TC-1).

Para aproveitar as condições favoráveis do ar exterior no período noturno e

nos meses de meia-estação, os condicionadores operarão em ciclo

economizador (ciclo entálpico).

Para tanto, os condicionadores terão, além do ventilador principal, um

ventilador auxiliar (VR-1, no CA-1, e VR-2, no CA-2) e um conjunto de

dampers de reversão, compreendendo:

- damper de tomada de ar exterior,

- damper de recirculação, e

- damper de descarga de ar para o exterior.

No período em que o ar exterior se acha em condições mais favoráveis do

que o ar interior, haverá renovação total do ar com:

- damper de recirculação fechado, e

- damper de tomada de ar exterior e de descarga do ar para o exterior

abertos.

No período em que o ar exterior se acha em condições desfavoráveis em

relação ao ar interior, o condicionador operará com recirculação normal, com:

- damper de recirculação aberto,

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- damper de descarga de ar para o exterior fechado, e

- damper de tomada de ar exterior parcialmente aberto, com abertura

ajustada para captação de ar exterior na vazão necessária para renovação

de ar no ambiente condicionado.

O acionamento dos dampers será feito de forma conjugada por servo-motor

comandado por sensor de entalpia.

Os dutos troncos de insuflamento e de retorno serão dotados de atenuador

de ruído.

Para a Plateia e Balcão, o ar será insuflado pelo teto através de difusor

linear.

O retorno será feito captando o ar sob as poltronas através de difusor de piso

e conduzindo-o até os condicionadores por meio de canaletas e dutos ramais

verticais de chapa, alojados em plenum periférico de parede dupla e dutos

troncos no nível do pavimento técnico (TC-1).

Para a Cabine Técnica e Salas de Tradução, no nível do 2º pavimento, o

insuflamento será feito por difusores montados no teto, alimentados por dutos

que sobem do térreo, alojados em plenum de parede dupla.

O ar exterior será captado diretamente no condicionador.

3.4 Foyer

O Foyer terá 2 condicionadores tipo fan-coil central (CA-3 e CA-4), montados

no nível do pavimento técnico 1 (704,04), de construção modulada, operando

em ciclo economizador, com ventiladores auxiliares VR-3 e VR-4, de forma

idêntica à descrita no item 3.3.

O insuflamento será feito pelo teto, através de dutos alojados sobre o forro,

alimentando difusores de formato circular (de fluxo vertical).

O retorno será feito pelo plenum constituído pelo rebaixo do forro, sendo a

captação de ar feita por grelha e levado até os condicionadores por meio de

dutos.

A admissão de ar novo, bem como a descarga do ar interno para o exterior,

se farão pelas aberturas na parede e lajes de teto, conforme detalhes

indicados nos desenhos.

Dutos ramais de cada um dos condicionadores descerão até o nível do 1º

pavimento para insuflar o ar condicionado na área de acesso ao Teatro,

através de grelha na parede. Não haverá retorno deste ar.

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3.5 Palco

O Palco será beneficiado por 2 condicionadores tipo fan-coil central (CA-5 e

CA-6), de construção modulada, montados no nível do piso técnico 1.

O insuflamento será feito por dutos montados junto das paredes laterais do

Palco, com grelhas na face lateral.

O retorno será feito captando o ar por grelhas montadas nos fundos do Palco

e levando-o até os condicionadores por meio de dutos.

Tanto os dutos de insuflamento como os de retorno serão dotados de

atenuadores de ruído junto dos condicionadores.

O ar exterior de renovação será captado pelos fundos do Edifício.

3.6 Salas de Ensaio

As Salas de Ensaio, no nível do 3º pavimento, terão 2 condicionadores tipo

fan-coil central (CA-7 e CA-8) montados no pavimento técnico 1.

O insuflamento será feito por dutos que descem até o nível de teto das Salas

beneficiadas, onde se estendem em rede, alimentando difusores de formato

quadrado.

O retorno será feito por grelhas na parede.

O ar será levado até os respectivos condicionadores por meio de dutos.

Tanto os dutos de insuflamento como de retorno serão dotados de atenuador

de ruído junto dos condicionadores.

O ar exterior será admitido pelas aberturas na parede externa e captado

diretamente por cada um dos condicionadores.

3.7 Camarins e Salas, no térreo

Serão instalados 10 condicionadores tipo fan-coil individual (fancolete),

construção CASSETE, beneficiando os Camarins e Salas, sendo:

- FC-1/TE a FC-4/TE, para os 4 Camarins,

- FC-5/TE, para a Sala de Estar,

- FC-6/TE, para a Oficina Cenográfica,

- FC-7/TE e FC-8/TE, para os Camarins Coletivos,

- FC-9/TE, para o Camarim Criança, e

- FC-10/TE, para a Doca.

Serão montados no forro das Salas beneficiadas, distribuindo o ar

diretamente, sem dutos.

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O ar exterior de renovação será fornecido por um sistema central de

suprimento forçado de ar com condicionador primário CA-9, montado no piso

técnico 1. Esse condicionador captará o ar exterior, o resfriará até 14ºC e o

levará para junto de cada um dos cassetes através de dutos troncos verticais

que descem do piso técnico 1 até o nível de teto do térreo, onde se estendem

em rede horizontal.

3.8 Camarins e Salas, no 1º pavimento

Serão instalados 15 condicionadores tipo fan-coil individual, construção

cassete, sendo:

- FC-1/1P, para Coordenador Cênica,

- FC-2/1P, para Coordenador Iluminação,

- FC-3/1P, para Coordenador Áudio e Vídeo,

- FC-4/1P, para Diretor de Palco,

- FC-5/1P, para Reunião,

- FC-6/1P, para Visitante,

- FC-7/1P e FC-8/1P, para Camarim Coletivo,

- FC-9/1P, para Camarim Maestro,

- FC-10/1P e FC-11/1P, para Administração,

- FC-12/1P, para Maquiagem,

- FC-13/1P, para Imprensa, e

- FC-14/1P e FC-15/1P, para Equipe de Produção.

O mecanismo será idêntico ao do térreo, descrito no item 3.7, inclusive no

que se refere ao suprimento de ar exterior de renovação atráves do

condicionador primário CA-9.

3.9 Camarins e Salas, no 2º pavimento

Serão instalados 12 condicionadores tipo fan-coil individual, construção

CASSETE, sendo:

- FC-1/2P, para Administração Coral,

- FC-2/2P a FC-5/2P, para Camarins,

- FC-6/2P, para Sala de Luthieria,

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- FC-7/2P e FC-8/2P, para Camarins PNE,

- FC-9/2P, para Copa,

- FC-10/2P, para Camarim de Orquestra,

- FC-11/2P, para Produção, e

- FC-12/2P, para Figurino.

O mecanismo será idêntico ao do térreo, descrito no item 3.7, inclusive no

que se refere ao suprimento de ar exterior de renovação, através do

condicionador primário CA-9.

3.10 Depósito de Instrumento, no 3º pavimento

Será instalado 1 condicionador do tipo fan-coil individual (FC-1/3P),

construção CASSETE.

3.11 Sala de Dimmers

A Sala de Dimmers, no nível do pavimento técnico 1, terá um condicionador

tipo split-system convencional, totalmente desvinculado da infraestrutura

central de ar condicionado.

A unidade evaporadora CAS-1 será de gabinete horizontal e será montado

aparente no teto, distribuindo o ar diretamente, sem dutos.

O ar exterior de renovação será admitido por infiltração natural.

A unidade condensadora resfriada a ar (UCS-1) será montada na área

externa, no nível do pavimento técnico 2.

3.12 Salas, no 4º pavimento

Serão instalados 4 condicionadores tipo fan-coil individual, construção

CASSETE, sendo:

- FC-1/4P e FC-2/4P, para Sala 1, e

- FC-3/4P e FC-4/4P, para Sala 2.

O mecanismo será idêntico ao do térreo, descrito no item 3.7, inclusive no

que se refere ao suprimento de ar exterior de renovação, através do

condicionador primário CA-9.

4 - DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO MECÂNICA

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4.1 Sanitários do Público

Os Sanitários do Público, no nível do térreo serão beneficiados por sistemas

de ventilação mecânica por exaustão geral, com os exaustores centrífugos E-

1 e E-2 montados no piso técnico 2.

A captação de ar se fará por dutos ramais horizontais sobre o forro dos

Sanitários com grelhas, complementados por dutos troncos verticais que

sobem alojados em shaft periférico até o nível de piso técnico 2.

A admissão de ar nos Sanitários se fará por frestas no forro.

4.2 Sanitários dos Camarins

Os Sanitários dos Camarins, nos níveis do térreo, 1º, 2º e 3º pavimentos,

serão beneficiados por 2 sistemas de ventilação mecânica por exaustão

geral, com os exaustores centrífugos:

- E-3, montado no nível do piso técnico 1, e

- E-4, montado no nível do piso técnico 2.

O mecanismo será idêntico ao descrito no item 4.1.

4.3 Palco

O ar quente que tende a se acumular no teto do Palco será removido por um

sistema de exaustão geral forçada com exaustor centrífugo E-5A e E-5B,

montado no nível do piso técnico 2.

A captação de ar será feita por duto montado no teto do Palco com grelhas na

face lateral.

Na eventual emergência de incêndio, esse sistema operará para extração de

fumaça com aumento da vazão de ar exaurido, mediante aumento de

velocidade de rotação do exaustor, com utilização de conversor de frequência

na alimentação elétrica do motor.

4.4 Depósitos, Vestiários e Oficina

Os Depósitos, Vestiários e Oficina serão beneficiados por 5 sistemas de

ventilação mecânica por exaustão geral, com exaustores centrífugos, sendo:

- E-6 a E-8, para Depósitos 1 a 3 do térreo,

- E-9, para Vestiários Masculino e Feminino do subsolo, e

- E-10, para Oficina do subsolo.

O mecanismo será idêntico ao descrito no item 4.1.

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5 - DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO DE PRESSURIZAÇÃO DE ESCADAS

5.1 Generalidades

Tratam-se de sistemas de ventilação mecânica para pressurização de caixas

de escada de segurança do Edifício do empreendimento, com o objetivo de

evitar a infiltração de fumaça na eventualidade de incêndio.

Serão 3 sistemas independentes, sendo:

- um para cada uma das 2 escadas laterais, e

- um para a escada dos fundos.

Cada um dos sistemas será dotado de 2 ventiladores centrífugos (VP-1A e

VP-1B para a escada lateral do lado esquerdo, VP-2A e VP-2B para a escada

lateral do lado direito e VP-3A e VP-3B para a escada dos fundos), montados

nas respectivas casas de máquinas, no nível do térreo.

O ar externo será captado no nível do térreo, pela abertura no piso dotada de

grade de proteção e conduzido até as respectivas casas de máquinas através

de canaleta sob o piso.

A abertura de captação deverá ser afastada de portas, janelas ou de outras

aberturas por onde haja possibilidade de escapar a fumaça proveniente de

um incêndio.

Foi prevista a instalação de uma bateria de filtros junto à conexão da

canaleta de tomada de ar com a casa de máquinas.

Os ventiladores estarão conectados em paralelo sendo um operante e um

reserva, devendo haver reversão na operação com acionamento automático

do equipamento reserva quando da falha do ventilador operante. Serão

conectados ao shaft de pressurização através de dutos de chapa de aço.

Os dutos de pressurização deverão ser executados com chapa de aço

galvanizado, com 20 e protegidos com parede de alvenaria. O ar será

insuflado ao interior da escada através de grelhas montadas na parede do

shaft, distribuídas uma a cada um dos pavimentos, do térreo até o piso

técnico.

O escape do ar a partir dos recintos ocupados se fará através de aberturas

naturais.

Os ventiladores serão alimentados por fonte de suprimento de energia normal

da concessionária e alternativa de emergência com o uso de geradores

automatizados, e operarão com o comando do sistema de detecção de

fumaça do Edifício.

Como forma complementar, o sistema poderá ser acionado por comando

manual, previsto no painel montado na Sala de Segurança e no quadro

elétrico das casas de máquinas.

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Para atender às diferentes condições de vazão de ar, previstas para manter o

nível adequado de pressurização e ainda considerando a necessidade de

abertura das portas de acesso às escadas para a fuga dos ocupantes da

edificação, os ventiladores funcionarão com velocidade variável de rotação,

sendo os motores de acionamento alimentados através de conversores de

frequência, comandados por controlador de pressão.

5.2 Operação do sistema

Na emergência, o ventilador operante passará a funcionar comandado pelo

controlador de pressão que regulará a pressão interna da caixa de escadas

em 50 Pa em relação aos ambientes adjacentes, na condição de todas as

portas fechadas, atuando sobre o conversor de frequência que ajustará sua

velocidade de rotação.

Na ocasião da abertura de alguma porta, pela queda de pressão interna

provocada, o ventilador terá a sua velocidade de rotação aumentada até

atingir a vazão máxima prevista no projeto.

O desligamento do sistema de pressurização será sempre manual,

independente do sistema de alarme e detecção de fumaça, com o comando

disponível apenas na casa de máquinas.

A entrada em operação do sistema de pressurização deverá desativar

automaticamente sistemas de condicionamento de ar e qualquer outro

sistema que implique na movimentação do ar nos ambientes com sinistro.

5.3 Normas adotadas

Foram adotadas as normas brasileiras (NBR 14.880 da ABNT e INSTRUÇÃO

TÉCNICA DO CORPO DE BOMBEIROS IT-13/11), aplicáveis ao serviço em pauta,

específicas para pressurização de escadas.

6 - BASES PARA OS CÁLCULOS

6.1 Para ar condicionado

6.1.1 Condições externas

- temperatura de bulbo seco: 33ºC

- umidade relativa: 48%

6.1.2 Condições internas

- temperatura de bulbo seco: 24ºC

- umidade relativa: 50%

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6.1.3 Fontes internas de calor

- iluminação em W/m²: conforme indicação na tabela,

- pessoas: conforme indicação na tabela,

- equipamentos em kW: conforme indicação na tabela.

6.1.4 Taxa de ar exterior

Conforme indicação na tabela.

6.1.5 Proteção contra insolação e transmissão de calor

Foi considerado o isolamento térmico da cobertura, com aplicação

de uma camada de 2" de poliuretano expandido ou equivalente na

laje da cobertura.

Para os vidros da fachada foi considerado um fator de

transmissividade total de 0,40.

6.2 Para pressurização de escadas

6.2.1 Nº de portas por escada

- entrada : 6

- saída : 1

6.2.2 Área de vazamento

- porta de entrada : 0,03 m²

- porta de saída : 0,04 m²

6.2.3 Portas abertas por escada

- dimensões da porta: 2,10 x 0,89 m

- velocidade do ar: 1 m/s

- quantidade: 2

6.2.4 Nível de pressurização

5 mm de coluna de água.

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6.3 Normas técnicas

As seguintes normas técnicas foram consideradas como base para a

elaboração do presente projeto e para o critério de execução da instalação, a

serem obedecidas pela instaladora contratada:

- RE nº 176 - ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária;

- ABNT - NBR-16401 - Instalações centrais de ar condicionado para conforto;

- CB-IT-13/01 - Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros;

- ABNT - NBR-13.206 - Tubo de cobre sem costura para condução de água e

outros fluidos;

- AMCA STANDARD-99-2001-82 - Air Moviment and Control Association;

- SMACNA - Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National

Association;

- ANSI.B-31 - American National Standard’s Institute;

- ASTM-E-477 - American Society for Testing and Materials;

- ABNT - NBR-14.518 - Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais;

- ASHRAE - American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning

Engineers;

- ABNT - NBR-5410 e normas complementares - Instalação elétrica.

7 - CARGAS TÉRMICAS E VAZÕES DE AR

Com base nos dados acima, resultaram cargas térmicas máximas para cada uma das

áreas condicionadas, as quais constam na tabela que constitui anexo deste

memorial.

Para os sistemas de pressurização, a vazão máxima de ar para cada uma das

escadas será de 18.000 m³/h.

8 - ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E SERVIÇOS

8.1 Unidades resfriadoras de água (water chillers) - CF-1 a CF-3

Serão 3 unidades de água gelada, com condensadores resfriados a ar, cada

uma com capacidade de 120 TR.

Cada unidade será constituída de:

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8.1.1 Compressor frigorífico

Será do tipo parafuso, semi-hermético, com dispositivo automático

de redução de capacidade, proteção contra falta de óleo,

pressostatos de alta e de baixa pressão, manômetro, válvulas,

indicador de nível de óleo, filtros de sucção e resistência de

aquecimento de óleo no carter.

A capacidade térmica será de 120 TR, calculada à base de

temperatura da água resfriada de 6ºC na saída do resfriador e

temperatura de ar de 35ºC, na entrada do condensador.

A rede elétrica de alimentação será trifásica, 380 Volts, 60 Hz.

O fluido refrigerante será R-407c, podendo ser apresentada como

alternativa a utilização de outro fluido refrigerante ecologicamente

aprovado.

8.1.2 Condensador a ar

Será do tipo de ventilação induzida, constituído de:

Serpentina

Será de tubos de cobre sem costura, com aletas de cobre ou

alumínio, com 4 fileiras de tubos em profundidade.

A área de face deverá ser tal que a velocidade do ar não

ultrapasse 3 m/s.

Será constituída de secções, formando um circuito frigorífico

independente para cada compressor.

Ventiladores

Serão do tipo axial, especiais com baixo nível de ruído, para

vazão total de ar de 141.000 m3/h, acionados por motor elétrico,

trifásico, de potência adequada.

8.1.3 Resfriador multi-tubular

Será do tipo shell and tube, com válvulas de admissão de

refrigerante, sistema de proteção contra falta de água, isolamento

externo, termômetros, registros e termostatos de segurança.

A sua capacidade nominal será de 120 TR, com vazão de água de

cerca de 65.300 l/h, com temperatura de entrada de 11,5ºC e de

saída de 6ºC.

8.1.4 Base de perfilados

Será de chapa e perfis de aço, para suporte do conjunto, provida

de molas absorvedoras de vibração, com tratamento contra

ferrugem.

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No dimensionamento dos absorvedores de vibração, deverá ser

feita consulta à obra para informação sobre características

estruturais da laje da casa de máquinas.

8.1.5 Rede frigorífica

O circuito do fluido refrigerante será constituído de tubos de cobre,

de bitola adequada, com isolamento térmico nos trechos de baixa

pressão.

Deverá ser completo com válvulas na admissão e descarga do

compressor, válvulas de carga e descarga, filtros de refrigerante,

filtros secadores, visores de líquido e dispositivo de recolhimento

de gás através de válvula solenóide, em cada circuito de

refrigerante.

8.1.6 Quadro elétrico completo

Conterá chaves de partida, tipo estrela-triângulo e demais

acessórios para o comando e proteção.

8.1.7 Arcabouço metálico

Será de chapa de aço, com reforço de perfis de aço, dimensionado

para comportar todos os componentes.

Terá tratamento anticorrosivo à prova de tempo.

8.1.8 Painel e sistema de controle

O controle do equipamento deverá ser eletrônico, digital e

microprocessado, com operação independente do sistema de

automação da central de água gelada.

O painel de controle e comando interno do equipamento deverá ter

teclas de fácil acesso aos dados e display de boa leitura.

O controle e comando deverão atender, no mínimo, os seguintes

itens:

- temporização na partida dos compressores;

- controle de capacidade dos chillers, proporcional para

compressor tipo parafuso;

- consumo energético;

- monitoração das temperaturas de água gelada;

- monitoração e atuação advindas de todos os defeitos possíveis

dentro do equipamento, tais como:

. amperagem dos compressores fora de faixa,

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. pressão de óleo baixa e

. pressão de alta e baixa do circuito frigorífico fora de faixa.

O controlador do chiller deverá permitir interface de comunicação

com sistemas de automação genéricos que possibilitem a

interação através de protocolo aberto.

As condições mínimas de interfaceamento ao sistema de

automação serão de:

- possibilitar habilitação e desabilitação;

- retroinformação do status de operação;

- sinal de síntese de alarmes por defeito do equipamento;

- sinal analógico de entrada, possibilitando alterações no set-point

da temperatura de solução ou diretamente no controle de

capacidade.

8.1.9 Nível de ruído

Os compressores deverão ser carenados e o ventilador especial

para ter baixo nível de ruído, não ultrapassando 70 dB(A),

compatível com os limites exigidos pela legislação local para o

horário de funcionamento noturno.

8.1.10 Rendimento elétrico

O resfriador deverá ser selecionado nas condições operacionais

especificadas com o valor de IPLV conforme norma ARI-550/590,

última versão, para sua aprovação.

8.2 Bombas de água

8.2.1 Bombas primárias para circulação de água gelada (BAG-P1 a

BAG-P4)

Serão 4 bombas, sendo 3 para funcionamento efetivo e uma de

reserva, todas interligadas com registros para manobra.

Serão do tipo centrífugo, horizontal, com rotor fechado montado

em balanço, construção “back pull out”.

A passagem do eixo será dotada de selo mecânico.

Cada unidade deverá deslocar 65.300 l/h de água gelada, com

pressão de 20 m de coluna de água, sendo acionada por motor

elétrico de alto rendimento, 10 CV, trifásico, 380 Volts, 60 Hz, 4

pólos, com acoplamento de luva elástica, com espaçador.

A ligação das bombas à tubulação deverá ser de conexão flexível

de aço.

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O conjunto motor-bomba deverá ser montado sobre base única

rígida de ferro fundido ou perfis reforçados de aço e será

assentado sobre calços absorvedores de vibração de mola, tipo

VAC.

Deverá ser previsto manômetro na entrada e na saída, com

registros.

O conjunto motor-bomba deverá ser selecionado de modo a se ter

eficiência mecânica mínima de 70% em relação à potência elétrica

consumida.

O conjunto motor-bomba deverá ser carenado para atenuação de

ruído.

8.2.2 Bombas secundárias para circulação de água gelada (BAG-S1

a BAG-S4)

Serão do mesmo tipo especificado no item 8.2.1 e serão fornecidas

4 bombas, sendo 3 para funcionamento efetivo e uma de reserva,

todas interligadas com registros para manobra.

Cada unidade deverá deslocar 65.300 l/h de água gelada, com

pressão de 30 m de coluna de água, sendo acionada por motor

elétrico, trifásico, de 15 CV, 380 Volts, 60 Hz, 4 pólos, através de

luva elástica.

A alimentação elétrica do motor será feita através de conversor de

frequência.

8.2.3 Bomba de recalque para tanque de expansão (BR-1)

Servirá para levar água até o tanque superior de compensação.

Deverá deslocar 1.000 l/h de água, com pressão estática de 30 m,

sendo acionada por motor de 1,5 CV, em acoplamento direto.

8.3 Condicionadores CA-1 a CA-6

Serão do tipo air handling unit, de arcabouço de chapa e perfis de aço, com a

capacidade, vazão de ar e demais características técnicas indicadas na

tabela.

Os detalhes construtivos, bem como as dimensões externas, deverão ser de

acordo com o desenho.

Cada unidade será constituída de:

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8.3.1 Arcabouço metálico

Será feito de painéis de parede dupla, tipo sanduíche, em chapa

de aço tratada contra corrosão e pintada, com isolamento térmico

interno de poliuretano, com espessura mínima de 45 mm.

Será construído em módulos independentes e conectados, cada

um deles contendo um dos componentes do condicionador,

inclusive módulos de inspeção e equalizador.

O módulo correspondente à serpentina de água gelada terá

bandeja feita de material imune à corrosão (chapa de aço

inoxidável ou chapa de aço galvanizado tratada contra corrosão

com pintura à base de epoxi, ou ainda, chapa de plástico de

engenharia), com formato e dimensões que permitam o

recolhimento de toda a condensação da umidade e caimento

adequado na direção do dreno. Os detalhes de fabricação e

montagem deverão ser de forma a permitir fácil limpeza e

desinfecção. O dreno será canalizado até o ralo mais próximo,

providenciado pela obra. A bandeja deverá ter isolamento térmico

na face inferior.

As portas de inspeção deverão ter visor fixado com dobradiça e

fechamento rápido e estanque, com tramela de pressão.

Deverá ser feito teste de estanqueidade.

Deverá ser montada sobre bases antivibrantes de mola.

Os arcabouços dos ventiladores deverão ter tratamento acústico

interno, com manta de borracha do tipo elastomérica de 25 mm de

espessura.

8.3.2 Ventilador insuflador

Será do tipo centrífugo, com rotor de pás curvadas para trás, de

dupla aspiração, tipo "limit-load", com as seguintes características:

- vazão de ar: conforme tabela;

- pressão estática em mm de coluna de água, disponível na

descarga: conforme tabela;

- redimento mecânico superior a 65%;

- acionamento: por motor elétrico de alto rendimento, trifásico, 380

Volts, 60Hz, com potência indicada na tabela;

- acoplamento: por polias e correias em V, com relação de redução

de velocidade de rotação não superior a 5 para 1;

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- velocidade do ar na descarga: não superior a 8 m/s, devendo a

proporção entre a área da boca de descarga e o diâmetro do

rotor ser de acordo com AMCA STANDARD-99-2001-82;

- acessórios: deverão ser fornecidos os seguintes acessórios:

. peça de proteção das correias,

. dispositivo esticador de correias,

. conexão flexível na boca de descarga,

. base única para o conjunto motor-ventilador, em perfilados de

aço, com calços antivibrantes de mola,

. damper de regulagem de vazão, do tipo multipalheta de lâminas

opostas, com alavanca de comando e quadrante de fixação,

com indicação de posição "aberta" e "fechada".

- detalhes construtivos: a caixa espiral deverá ser bipartida, com

partes flangeadas e aparafusadas.

A alimentação elétrica do motor será feita através de conversor de

frequência.

8.3.3 Ventilador auxiliar VR

Será do tipo centrífugo, de dupla aspiração, com rotor de pás

curvadas para trás, tipo "limit-load", obedecendo as especificações

gerais idênticas às do item 8.3.2.

As características operacionais no que se refere a vazão de ar,

pressão estática e motor de acionamento, serão conforme tabela.

8.3.4 Serpentina de resfriamento

Será construída de tubos de cobre, com aletas de cobre ou

alumínio, para circulação de água gelada, com 8 a 12 aletas por

polegada linear.

O tubo coletor será, também, de cobre sem costura, de parede

espessa, classe I de construção conforme ABNT-NBR-13206.

O conjunto aletado deverá ser dividido por trechos em nível, de

modo a não se ter altura individual superior a 1,20 m.

A disposição dos tubos com relação a número de fileiras em

profundidade (número de rows), deverá ser tal que sejam

obedecidas as condições do ar na entrada e na saída da

serpentina, especificadas na tabela, não devendo, no entanto, ser

menos do que 6 rows.

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A perda de carga no circuito de água deverá ser mantida no

intervalo de 3 a 5 m de coluna de água. A vazão de água gelada

deve ser de acordo com a especificada na tabela e no desenho.

A velocidade do ar na face não deverá ser superior a 2,5 m/s e a

velocidade de água de cerca de 1 m/s.

Será dimensionada para água gelada a 6ºC.

8.3.5 Filtros de ar

Serão constituídos de filtros finos, com eficiência e características

que se enquadram na classe F-5 da norma NBR-16.401 da ABNT.

Serão fornecidos em painéis de dimensões padronizadas,

montados em armação metálica, com velocidade do ar não

superior a 2,5 m/s.

8.3.6 Conjunto de dampers

Será constituído de:

- damper de retorno, na conexão entre o ventilador auxiliar e a

caixa de mistura,

- damper de descarga do ar de retorno para o exterior e

- damper de tomada de ar exterior.

Serão do tipo multipalheta de lâminas opostas, acionados por

servo-motor de forma conjugada, comandados por controlador de

entalpia, em função das condições do ar exterior.

O esquema de controle acha-se no desenho.

O damper de tomada de ar exterior deverá ter uma posição limite

de fechamento, para que na sua posição fechada, ainda disponha

de uma abertura mínima para vazão necessária para renovação.

8.3.7 Controles

O controle será eletrônico, microprocessado, e será feito por

válvula motorizada de 2 vias, com retorno por mola, acionada por

sensor de temperatura com controlador, que regulará a vazão de

água gelada pela serpentina.

O sensor estará localizado no duto de insuflamento para manter

constante a condição de ar insuflado.

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O controle do ciclo economizador, também eletrônico

microprocessado, compreenderá:

- o controlador de entalpia, com sensores na tomada de ar exterior

e retorno do ar,

- controlador de dampers e

- motor dos dampers.

O princípio de controle, bem como os modelos e marcas de

referência dos equipamentos, deverão ser de acordo com o

esquema indicado no desenho.

8.4 Condicionadores CA-7 e CA-8

Serão do tipo air handling unit, de arcabouço metálico, com capacidade,

vazão de ar e demais características técnicas indicadas na tabela.

Os detalhes construtivos, bem como as dimensões externas, deverão ser de

acordo com o desenho.

Cada unidade será constituída de:

8.4.1 Arcabouço metálico

Será feito de painéis de parede dupla, tipo sanduíche, em chapa

de aço tratada contra corrosão e pintada, com isolamento térmico

interno de poliuretano, com espessura mínima de 45 mm.

Será construído em módulos independentes e conectados, cada

um deles contendo um dos componentes do condicionador,

inclusive módulos de inspeção e equalizador.

O módulo correspondente à serpentina de água gelada terá

bandeja feita de material imune à corrosão (chapa de aço

inoxidável ou chapa de aço galvanizado tratada contra corrosão

com pintura à base de epoxi, ou ainda, chapa de plástico de

engenharia), com formato e dimensões que permitam o

recolhimento de toda a condensação da umidade e caimento

adequado na direção do dreno. Os detalhes de fabricação e

montagem deverão ser de forma a permitir fácil limpeza e

desinfecção. O dreno será canalizado até o ralo mais próximo,

providenciado pela obra. A bandeja deverá ter isolamento térmico

na face inferior.

As portas de inspeção deverão ter fechamento rápido e estanque.

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8.4.2 Ventilador insuflador

Será do tipo centrífugo, com rotor de pás curvadas para trás de

dupla aspiração, tipo limit-load com as seguintes características:

- vazão de ar: conforme tabela;

- pressão estática em mm de coluna de água, disponível na

descarga: conforme tabela;

- rendimento mecânico superior a 65%;

- acionamento: por motor elétrico de alto rendimento, trifásico, 380

Volts, 60Hz, com potência indicada na tabela;

- acoplamento: por polias e correias em V, com relação de redução

de velocidade de rotação não superior a 5 para 1;

- velocidade do ar na descarga: não superior a 8 m/s, devendo a

proporção entre a área da boca de descarga e o diâmetro do

rotor ser de acordo com AMCA STANDARD-99-2001-82;

- acessórios: deverão ser fornecidos os seguintes acessórios:

. peça de proteção das correias,

. dispositivo esticador de correias,

. conexão flexível na boca de descarga,

. base única para o conjunto motor-ventilador, em perfilados de

aço, com calços antivibrantes de mola,

. damper de regulagem de vazão, do tipo multipalheta de lâminas

opostas, com alavanca de comando e quadrante de fixação,

com indicação de posição "aberta" e "fechada".

8.4.3 Serpentina de resfriamento

Será construída de tubos de cobre, com aletas de cobre ou

alumínio, para circulação de água gelada, com 8 a 12 aletas por

polegada linear.

O tubo coletor será, também, de cobre sem costura, de parede

espessa, classe I de construção conforme ABNT-NBR-13206.

O conjunto aletado deverá ser dividido por trechos em nível, de

modo a não se ter altura individual superior a 1,20 m.

A disposição dos tubos com relação a número de fileiras em

profundidade (número de rows), deverá ser tal que sejam

obedecidas as condições do ar na entrada e na saída da

serpentina, especificadas na tabela, não devendo, no entanto, ser

menos do que 6 rows.

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A perda de carga no circuito de água deverá ser mantida no

intervalo de 3 a 5 m de coluna de água. A vazão de água gelada

deve ser de acordo com a especificada na tabela e no desenho.

A velocidade do ar na face não deverá ser superior a 2,5 m/s e a

velocidade de água de cerca de 1 m/s.

Será dimensionada para água gelada a 6ºC.

8.4.4 Filtros de ar

Será constituído de filtros finos, com eficiência e características

que se enquadram na classe F-5 da NBR-16.401 da ABNT.

Serão fornecidos em painéis de dimensões padronizadas,

montados em armação metálica, com velocidade do ar não

superior a 2,5 m/s.

8.4.5 Controle

O controle será eletrônico e será feito por válvula motorizada de 2

vias, com retorno por mola, que regulará a vazão de água gelada

pela serpentina, comandada por sensor de temperatura com

controlador.

O sensor estará localizado no retorno.

8.5 Condicionador CA-9

Será do tipo air handling unit, de arcabouço metálico, com especificações

gerais idênticas às do item 8.4, porém com as seguintes particularidas de:

- operará com totalidade do ar captado do exterior,

- terá dupla serpentina em série, sendo a primeira de 4 rows e a segunda de

6 rows, espaçadas a 50 cm para limpeza, e

- terá 2 estágios de filtros de ar, com:

. 1º estágio de filtro grosso, classe G-4, da ABNT, e

. 2º estágio de filtro fino, classe F-5, da ABNT.

8.6 Condicionadores FC-1 a FC-42

Serão do tipo fan-coil, individual, de construção horizontal, para

funcionamento a água gelada, com características especificadas nos

desenhos e na tabela.

Cada unidade será constituída de:

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8.6.1 Armação suporte

Será de disposição horizontal para montagem no forro tipo

cassete, distribuindo o ar diretamente, sem dutos.

Será feito de plástico de engenharia nas faces aparentes, com

estrutura em chapa de aço galvanizado, isolado termicamente nas

faces internas.

8.6.2 Ventilador

Será do tipo centrífugo, com multi-palhetas (turbo fan),

rigorosamente balanceado estática e dinamicamente e acionado

por motor elétrico, monofásico, 220 Volts, 60 Hz, com 3

velocidades de rotação, de funcionamento silencioso, em

acoplamento direto.

8.6.3 Serpentina de resfriamento

Será construída de tubos de cobre, com aletas de cobre ou

alumínio, com 8 a 12 aletas por polegada linear, para circulação de

água gelada.

Os tubos coletores serão, também, de cobre sem costura, de

parede grossa.

A disposição de tubos com relação a número de fileiras em

profundidade (número de rows), deverá ser tal que sejam

obedecidas as condições do ar na entrada e na saída da

serpentina, especificadas na tabela.

A velocidade do ar na área de face não deverá ser superior a 1,5

m/s, e a velocidade de água nos tubos será de cerca de 1 m/s.

A ligação entre os registros e a serpentina deverá ser de cobre

flexível, isolado com material isolante flexível.

A temperatura de água na entrada será de 6ºC.

O diferencial de temperatura entre a entrada e a saída será de

4ºC.

8.6.4 Filtros de ar

Serão de fibra de vidro ou de fibra sintética, com eficiência e

características que se enquadram na classe G-3 da norma NBR-

16.401 da ABNT.

8.6.5 Controle e comando

O controle será elétrico, por meio de válvula motorizada de 2 vias,

comandada por termostato, colocado no ambiente.

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O comando do motor do ventilador será feito por interruptor com

seletor de velocidade, combinado com o termostato.

8.6.6 Acessórios

Serão previstos suportes, registros de esfera e balanceadora,

conexão para dreno e purgador de ar.

8.6.7 Observações

- O conjunto deverá ser montado sobre molas ou bases

antivibrantes.

- Tendo em vista a sua aplicação, o nível de ruído não deverá

ultrapassar 30 dBa.

- Sendo montados aparentes no forro, o acabamento deverá ser

impecável.

8.7 Condicionador CAS-1

Será de expansão direta, tipo split-system convencional, com capacidade

nominal de 2 TR.

Será constituído de:

8.7.1 Unidade evaporadora (CAS)

Será de disposição horizontal para montagem aparente no teto,

distribuindo o ar diretamente, sem dutos.

O gabinete será em plástico de engenharia nas faces aparentes,

com estruturação em chapa de aço galvanizado, isolado

termicamente nas faces internas e munido de aletas motorizadas

na descarga do ar.

O filtro de ar deverá ser de fibra sintética com eficiência que se

enquadre na classe G-1 da NBR-16.401 da ABNT.

As características de operação acham-se indicadas na tabela e no

desenho.

O ventilador será do tipo centrífugo, com rotor de pás curvadas

para frente, rigorosamente balanceado, estática e dinamicamente,

e acionado por motor elétrico, monofásico, 220 Volts, 60 Hz, com 3

velocidades de rotação, de funcionamento silencioso, em

acoplamento direto.

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Os detalhes de montagem e conexões frigoríficas, elétricas e de

controle deverão obedecer rigorosamente às instruções do

fabricante.

8.7.2 Unidade condensadora (UCS-1)

Será constituída de compressor frigorífico rotativo e condensador

resfriado a ar.

As suas características de operação acham-se indicadas na tabela

e no desenho.

A alimentação elétrica será feita pela rede monofásica de 220

Volts, 60 Hz.

Deverá ter acabamento adequado para montagem na área externa,

com tratamento anticorrosivo à prova de tempo.

Será de procedência idêntica à da respectiva unidade interna e de

modelo adequado à mesma.

8.7.3 Circuito frigorífico

Será feito de tubos de cobre sem costura, com parede de

espessura mínima de 0,8 mm, cujas características satisfaçam à

norma ABNT-NBR 7541.

O dimensionamento dos tubos deverá ser feito levando em conta a

perda de carga, em função da distância entre o conjunto

evaporador e o conjunto compressor-condensador, devendo ser

analisado e aprovado pelo fabricante do equipamento ou pelo

distribuidor autorizado.

Será completo com:

- válvulas de serviço,

- ponto para manômetros,

- demais acessórios e instrumentos necessários para a operação,

e

- carga de gás refrigerante e óleo adicionais.

Todas as conexões entre os tubos e acessórios deverão ser

executados em solda prata 15% (Ref. Agtos 15 da Degussa).

Todas as tubulações deverão ser devidamente apoiadas ou

suspensas em suportes e braçadeiras apropriadas com pontos de

sustentação e apoio espaçadas a cada 1,5 m.

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Após a execução da solda, a rede deverá ser testada com

nitrogênio à pressão de 400 psig.

Para preenchimento de gás refrigerante, toda a tubulação deverá

ser evacuada até o nível de pressão negativa de 3 micra.

As linhas de refrigeração, então, deverão ser isoladas térmica e

individualmente com utilização de borracha elastomérica, com

espessura adequada para o comprimento da rede, porém nunca

inferior a 1/2”.

Em trechos externos, o isolamento térmico deverá ser revestido

com tecido sintético, ou com chapa de alumínio 0,4 mm de

espessura, presa ao tubo por meio de cintas de alumínio com

selos, devidamente espaçadas.

8.7.4 Controle

Será fornecido controle eletrônico remoto sem fio, com as

seguintes funções:

- ligar e desligar,

- programador horário de funcionamento,

- seleção de set-point, e

- seleção de velocidade do ventilador.

8.8 Conversores de frequência

Deverão ser do tipo digital, microprocessado, e utilizar conceito PWM (Pulse

Width Modulation), com características de torque quadrático, adequado a

potência e a voltagem do motor, não sendo aceitos equipamentos que

requeiram motores especiais na sua aplicação.

Serão de gabinete metálico, com grau de proteção adequada ao local de

montagem, conforme norma da ABNT, devendo ter as seguintes

características de operação e segurança:

- filtro de rádio-frequência, de acordo com a Norma EN-55011, classe A,

grupo 1;

- filtro de harmônicas, de acordo com a Norma IEEE-519 (Distorção

Harmônica Total), para o tipo de ambiente a ser instalado;

- filtro de transientes provenientes da rede de alimentação;

- monitorização de perda ou desbalanceamento da rede de alimentação;

- proteção contra curto-circuito, fase-fase e fase-terra;

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DATA DA REVISÃO

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- proteção contra sobrecarga, sobretemperatura e sobre/subtensão na

entrada e saída do conversor;

- proteção contra falta de fase na alimentação do motor;

- indutâncias trifásicas na saída do conversor;

- indutâncias para a supressão de interferências na rede intermediária;

- controle automático/manual de velocidade no painel do conversor;

- display para visualização dos parâmetros de operação e defeitos, e

botoeiras para acesso local;

- entradas digitais com isolamento galvânico para recebimento do sinal

externo de comando para ligar/desligar o conversor, proveniente do

controlador externo ou comando remoto;

- sinais digitais para envio de sinal digital de funcionamento normal/defeito

para os controladores externos;

- controlador eletrônico integrado com atuação em malha PID, recebendo

sinal de transdutores analógicos de pressão para operação stand-alone;

- interface serial RS485 de comunicação para integração com sistemas de

automação genéricos, interagindo através de protocolo aberto BACNET,

MODBUS ou LONWORKS, conforme disponibilidade do sistema de automação

da instalação de ar condicionado.

Serão aplicados na alimentação elétrica do motor de bombas secundárias e

de ventilador dos condicionadores que operam em ciclo economizador.

8.9 Rede de dutos de ar

8.9.1 Dutos de ar

Serão feitos de chapa de aço galvanizado, nas bitolas

recomendadas pela ABNT, e obedecendo ao dimensionamento e

disposição indicados no desenho.

Os detalhes construtivos deverão ser de acordo com as

recomendações da SMACNA, de tal modo a atender à classe C de

estanqueidade (para pressão estática de até 2” de coluna de

água).

Serão feitos em trechos flangeados e aparafusados, com

guarnição estanque nas juntas, permitindo a desmontagem para

inspeção e limpeza.

A ligação desses dutos com a descarga do ventilador deverá ser

feita com conexão flexível de lona.

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Todas as dobras, nas quais a galvanização tenha sido danificada,

deverão ser pintadas com tinta anticorrosiva, antes da aplicação

do isolamento.

Todas as juntas deverão ser vedadas com silicone para garantir a

estanqueidade.

Todos os ramais deverão ter spliters ou dampers para regulagem

de vazão.

Todas as curvas deverão ter veias defletoras.

Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e braçadeiras),

deverão ter amortecedores de vibrações, serão de ferro chato ou

ferro cantoneira, com pintura de tinta anticorrosiva (cromato de

zinco).

8.9.2 Isolamento térmico externo

O isolamento será feito com manta de lã de vidro, impregnadas

com resina fenólica, com uma das faces revestida de papel craft

aluminizado, com 38 mm de espessura, aplicadas com cola

adequada e protegidas nos cantos com cantoneira corrida de

chapa galvanizada dobrada, fixadas com fitas de alumínio.

As junções das placas deverão ser calafetadas.

8.9.3 Isolamento acústico interno

Os trechos dos dutos de insuflamento e de retorno junto dos

condicionadores, até os atenuadores de ruído e mais 4 m após os

atenuadores, deverão ter tratamento acústico com aplicação de

placas de lã de vidro de 1" de espessura e densidade de 50 kg/m³

na face interna, com revestimento em véu de vidro, devendo o

material permitir a limpeza e ser isento de risco de contaminação

do ar.

Sobre o isolamento térmico deverá ser feito rechapeamento em

chapa de aço galvanizado perfurado com 50% de abertura em

área.

Na aplicação do isolamento interno, todas as juntas deverão ser

vedadas com cantoneiras ou perfis metálicos, conforme norma

NAIMA.

Nos trechos com isolamento interno, as dimensões indicadas no

desenho devem corresponder à secção livre para o fluxo de ar,

não se necessitando isolamento térmico externo.

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Observação: Os dutos do Teatro, Foyer e Palco serão isolados

internamente com espuma de borracha

elastomérica.

8.9.4 Portas de inspeção

Os dutos com um dos lados maior que 40 cm, deverão ter uma

porta de inspeção com características conforme SMACNA e

dimensões mínimas de 30 x 30 cm, para cada trecho de 4 m e junto

das caixas VAV, cotovelos e dampers.

8.9.5 Teste de estanqueidade

Todos os dutos deverão ser testados quanto a sua estanqueidade

devendo atender a classe C (até a 2” de coluna de água de

pressão estática), conforme parâmetros da SMACNA - HVAC AIR

DUCT LEAKAGE TEST MANUAL.

8.9.6 Dutos flexíveis

Serão do tipo acústico revestido com lã de vidro e protegido.

Serão fabricados em alumínio, poliéster e arame bronzeado com

barreira de vapor de alumínio e poliéster. Deverão ter pequenos

furos na camada interna de alumínio para atenuação acústica.

Os isolamentos térmico e acústico serão em manta de lã de vidro.

Serão aplicados na conexão de dutos e difusores.

8.10 Bocas de ar

As bocas de insuflamento serão:

- difusores de formato circular especial para fluxo vertical em alumínio, com

dispositivo de regulagem de vazão,

- grelhas de dupla fileira de lâminas de alumínio, com dispositivo de

regulagem de vazão,

- difusores lineares, ou ainda,

- difusores circulares de piso.

As quantidades, dimensões, disposição e detalhes de aplicação serão

conforme indicação nos desenhos.

Os difusores com plenuns metálicos serão alimentados por dutos de

colarinhos flexíveis, conforme item 8.9.6.

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As bocas de retorno serão grelhas de lâminas de alumínio com dispositivo de

regulagem de vazão ou constituídas de frestas no forro, conforme indicação

no desenho.

Onde indicado no desenho, as bocas de retorno serão constituídas de frestas

no forro.

8.11 Tomadas de ar exterior

Serão feitas pela abertura na parede ou laje, através de canaleta ou de duto

de chapa de aço galvanizado, de construção convencional, obedecendo a

especificações idênticas às do item 8.9, porém sem o isolamento térmico.

As aberturas de captação serão protegidas com grades de piso ou veneziana

de perfis de alumínio e tela metálica; as aberturas junto dos condicionadores

serão dotadas de damper de regulagem de vazão de ar, do tipo multipalheta,

de lâminas opostas, com alavanca de comando e quadrante de fixação.

8.12 Atenuadores de ruído

Serão colocados nos dutos troncos de insuflamento e de retorno, dos

condicionadores CA-1 a CA-9.

Serão feitos de arcabouço de chapa de aço galvanizado, contendo células

com material acústico absorvente, revestidas de película plástica resistente à

abrasão e passível de limpeza e protegidas por chapa perfurada.

Deverão ter atenuação suficiente para se ter no ambiente condicionado, nível

de ruído compatível com o tipo de ocupação, conforme norma da ABNT e

legislação local.

Serão do tipo 20-100 ou equivalente aprovado.

8.13 Dampers

8.13.1 Dampers de regulagem

Serão colocados na descarga dos condicionadores e nos dutos

troncos de insuflamento e de retorno, nos pontos indicados no

desenho, para regulagem de vazão e balanceamento do sistema.

Serão do tipo multipalheta de lâminas opostas, com alavanca de

comando e quadrante de fixação, com indicação de posição

"aberta" e "fechada", devendo ser previsto espaço para isolamento

térmico, sem interferência com o comando.

Os dampers montados na descarga dos ventiladores deverão ter

as aletas posicionadas de forma perpendicular ao eixo do rotor.

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Serão construídos de chapa de aço galvanizado ou de alumínio.

8.13.2 Dampers de zoneamento

Serão colocados nos dutos ramais de insuflamento, nos locais

indicados no desenho, para controle zoneado de temperatura por

variação de volume de ar, devendo ser previsto espaço para

isolamento térmico, sem interferência com o comando.

Serão do tipo multipalheta de lâminas opostas, com acionamento

feito por servo-motor, comandado de forma modulada por sensor

de temperatura colocado na respectiva zona.

Serão construídos de chapa de aço galvanizado ou de alumínio.

8.13.3 Dampers de ciclo economizador (ciclo entálpico)

Serão do tipo multipalheta, de construção estanque, conforme

especificados no item 8.3.6 deste memorial.

8.14 Rede hidráulica

8.14.1 Tubos

Os tubos de até 2” de diâmetro deverão ser de aço carbono

galvanizado construído de acordo com ASTM-A53, classe

SCHEDULE 40, sem costura, pontas com rosca BSP.

Os tubos de diâmetro acima de 2” deverão ser de aço carbono

preto, também construído de acordo com ASTM-A53 - grau B,

classe SCHEDULE 40, sem costura, pontas biseladas para solda.

8.14.2 Conexões

As conexões serão de classe 150 psi.

As conexões de até 2” de diâmetro deverão ser de ferro maleável

galvanizado ASTM-A-197, ligação por rosca BSP, união com

assento cônico de bronze, em conformidade com a NBR 6943.

As conexões acima de 2” de diâmetro deverão ser de aço carbono

forjado preto ASTM-A-234, classe Standard (STD-W) para solda

de topo, dimensões conforme ANSI-B-16.9.

8.14.3 Flanges

Deverão ser de aço carbono forjado preto ASTM-A-181 grau I,

classe 150 psi, tipo sobreposto, face com ressalto padrão ANSI-B-

16.5.

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8.14.4 Válvulas de tipo esfera

As válvulas de esfera deverão ter passagem livre circular em duas

direções.

As válvulas de até 2” de diâmetro deverão ter corpo, extremidades

ou tampão em aço carbono ASTM-A-105, haste e esfera em aço

inox AISI-304, sedes (anéis) e juntas em teflon reforçado, ligação

por rosca BSP, classe 150 psi.

As válvulas acima de 2” de diâmetro, deverão ter corpo e

extremidades ou tampão em aço carbono, haste e esfera em aço

inox, sedes (anéis) e juntas em teflon, ligação por flanges com

ressaltos, conforme ANSI-B.16.5, classe 150 psi.

8.14.5 Válvulas de regulagem

As válvulas de regulagem tipo globo, de até 2” de diâmetro,

deverão ser de bronze, ASTM-B-62, castelo rosqueado no corpo,

com junta haste em latão integral com o corpo, disco removível,

ligação por rosca BSP, classe 150 psi, dimensões conforme NBR-

8466.

As válvulas de regulagem tipo globo, acima de 2” de diâmetro,

deverão ser de aço fundido, ASTM-A-216 grau WCB, e dimensões

conforme ANSI-B-16.10, castelo parafusado, rosca externa, haste

em aço inox ASTM-A-182 grau F6, sedes removíveis, ligação por

flanges, com ressaltos, conforme ANSI-B-16.5, classe 150 psi.

8.14.6 Válvulas borboletas para trancamento e abertura

As válvulas borboletas serão de montagem tipo wafer (entre

flanges), corpo em uma só peça, hastes com lubrificação

permanente, seladas, e classe de pressão 150 psig, com

acionamento através de alavanca com placa de travamento e

memória.

Deverão ser de corpo de ferro fundido, ASTM-A-126 Classe B,

disco em ferro nodular ASTM-A-536-65-45-12, hastes em aço inox

e sede em neoprene-032.

8.14.7 Válvulas borboletas motorizadas para operação e regulagem

de vazão

Serão aplicadas nas tubulações de retorno de água gelada dos

resfriadores de água.

Serão de montagem tipo wafer (entre flanges), corpo em uma só

peça, hastes com lubrificação permanente, seladas, e classe de

pressão 150 psig, com acionamento através de volante com caixa

de engrenagens e indicador de abertura.

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Deverão ser fornecidas com pescoço longo para válvulas com

conexão por flange e nos casos de tubulações com isolamento

térmico.

Deverão ser de corpo de ferro fundido, ASTM-A-126 Classe B,

disco em ferro nodular ASTM-A-536-65-45-12 hastes em aço inox

e sede em neoprene-032.

8.14.8 Válvulas de balanceamento

As válvulas de balanceamento dinâmico serão completas com

manopla, com memorização de posição, pontos para medição e

temperatura, e drenagem.

Serão montadas na rede de água gelada, nas prumadas principais,

em todos os ramais e em todos os condicionadores.

8.14.9 Válvulas de retenção

As válvulas de retenção deverão ser de corpo de ferro fundido,

ASTM-A-126, classe B, dimensões conforme ANSI-B-16.10 e

flanges ANSI-B-16.5, instalação vertical, classe 150 psi, material

de assentamento em BUNA-N.

A ligação deverá ser feita por rosca até 2” e por flange para bitola

superior a 2”.

Eixo e braço serão de aço inox AISI-304, portinhola de aço

carbono ASTM-A-216, com anel de bronze e molas em aço inox

AISI-302.

8.14.10 Suportes e Fixação

Toda tubulação deverá ser suportada por cantoneiras de ferro

devidamente tratadas e pintadas.

A distância máxima entre os suportes deverá ser conforme

indicado no desenho de detalhe típico.

Toda a tubulação deverá ser apoiada sobre suporte de madeira

cozida em óleo e manta de neoprene, com espessura de 5 mm.

A fixação das tubulações deverá ser feita através de

amortecedores de vibração para que não haja transmissão de

vibração para as lajes, paredes e equipamentos. Nos casos mais

críticos, junto aos equipamentos, deverão ser utilizados

amortecedores de vibração do tipo mola.

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8.14.11 Filtros

Os filtros de até 2” deverão ser de corpo e tampão de bronze

fundido ASTM-B-62, tipo “Y”, elemento filtrante em aço inoxidável

laminado, AISI-304, com perfuração de 0,8 mm, ligação por rosca

BSP, classe 150 psi.

Os filtros de 2 ½” a 8” deverão ser de semi-aço ASTM-A-278,

classe 30, tipo “Y”, elemento filtrante em aço inoxidável laminado,

AISI-304, com perfuração de 0,8 mm, ligação por flanges, face

plana, conforme ANSI-B-16.5, classe 150 psi.

8.14.12 Purgador de ar

Deverá ser do tipo caçamba invertida, em semi-aço, ASTM-A-278,

classe 30, bóia e internos de aço inoxidável, AISI-304, ligação por

rosca BSP, classe 150 psi, de modelo 13-W.

8.14.13 Termômetros para água

Serão do tipo industrial Standard, com proteção, haste roscada

(BSP), tipo angular ou reto com coluna vermelha de álcool, vidro

opalino e escala de 0 a 50ºC.

Deverão ter rosca e proteção em latão.

8.14.14 Manômetros para água

Deverão ser concêntricos, sistema Bourdon, diâmetro de 100 mm,

rosca BSP e escala de 0 a 10 kgf/cm2, ou outra adequada às

condições operacionais do sistema.

Deverão ter caixa em aço e visor em vidro.

8.14.15 Juntas para flanges

Deverão ser de neoprene, de 1/16” de espessura, para flanges

padrão ANSI-B-16.5, classe 150 psi.

8.14.16 Ligações flexíveis

A interligação de todos os equipamentos com a tubulação deverá

ser feita com conexões flexíveis de borracha reforçada ou aço inox,

conforme pressão de trabalho, com espaçador em função de

seleção do fabricante.

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8.14.17 Tanque de compensação

Foi prevista a instalação de um tanque de chapa de aço inox, com

capacidade mínima de 1.000 litros, com tampa e dispositivo de

alimentação com registro de bóia, ladrão e etc, com todas as

válvulas necessárias e chave de bóia para proteção contra falta de

água.

E um tanque de expansão pressurizado de 200 litros, provido de

manômetro, dreno e bomba de alimentação de água.

8.14.18 Isolamento térmico

O isolamento térmico para a tubulação de água gelada com

diâmetro nominal menor ou igual a 6”, será feito com tubos

flexíveis de espuma elastomérica à base de borracha nitrílica com

estrutura celular fechada, com as seguintes características:

- resistência à difusão de vapor de água: u >= 7.000 conforme ISO

9346;

- índice de propagação superficial de chama: Ip <= 25 (Classe A)

conforme NBR 9442;

- índice de densidade óptica máxima de fumaça: Dm <= 450

conforme ASTM E 662-06.

Serão com espessura crescente de acordo com o diâmetro da

tubulação, a serem dimensionados pelo fabricante com garantia de

eficiência para atender às condições de temperatura e umidade

mais extrema do local a ser instalado, com cuidados específicos às

instalações em locais fechados com ventilação deficiente e áreas

externas. A espessura mínima a ser utilizada deverá ser

correspondente à da classe M (19 a 26 mm).

Nos pontos de apoio dos elementos de suporte e fixação, deverão

ser adotados procedimentos para preservar a continuidade e

uniformidade do isolamento térmico, com proteção para previnir

esmagamento e pontes térmicas.

Para tubulação com diâmetro maior que 6”, será utilizada manta de

espuma elastomérica, com características idênticas às descritas

para o material em forma tubular.

Em locais onde a espuma fique exposta à radiação solar ou em

local externo à casa de máquinas, onde o isolamento fique sujeito

a danos, mesmo que acidentais, deverá receber revestimento de

proteção mecânica e contra a ação dos raios UV, com a aplicação

de tecido de fibra sintética sobre o isolante, seguindo as

recomendações do fabricante. Revestimento com materiais

alternativos, inclusive alumínio liso ou corrugado, somente poderão

ser utilizados com a anuência do fabricante.

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8.14.19 Pontos de medição

Serão previstos poços para aplicação de termômetro na entrada e

saída das tubulações dos condicionadores de ar, bem como pontos

de medição para manômetros e medidores de vazão para

possibilitar a regulagem da vazão no equipamento.

8.14.20 Montagem das tubulações

A montagem das tubulações somente será iniciada após a

inspeção e aprovação pela fiscalização de todos os componentes

que deverão ter preparação prévia, consistindo de limpeza

mecânica e posterior pintura básica de proteção.

A tubulação deverá ser montada obedecendo o caminhamento

estabelecido em desenho e deverá seguir o mais perfeito

alinhamento e prumo, bem como a forma correta do ponto de vista

mecânico de funcionamento.

Não deverá haver contato direto entre a tubulação e a estrutura do

Edifício ou suportado por equipamentos e será fixada através de

suportes antivibrantes.

Durante os trabalhos, deverão ser assegurados os cuidados para

impedir a entrada de corpos estranhos dentro da tubulação e para

tanto, sempre que o serviço for interrompido, deverão ser

colocadas proteções, tais como tampões, bujões, ou qualquer

dispositivo que vedem as aberturas.

8.14.21 Teste hidrostático

Depois de montado o sistema de tubulações, deve ser feito

obrigatoriamente um teste de pressão para verificação de

possíveis vazamentos.

1) Preparação para o teste

A fim de executar o teste, deve-se obedecer o que segue:

- placas de orifício ou restrições de fluxo devem ser removidas;

- todas as válvulas, inclusive de controle e retenção devem ser

mantidas na posição aberta;

- as válvulas de bloqueio para instrumentos e controles devem

ser fechadas;

- instrumentos e equipamentos que não possam ser

submetidos a pressão de teste devem ser retirados ou

substituídos por carretéis de tubo;

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- válvulas de segurança e alívio devem ser removidas e

substituídas por flanges cegos ou tampões;

- juntas de expansão devem ser verificadas e escoradas

convenientemente;

- todas as soldas e roscas devem ser deixadas expostas.

2) Cuidados durante o enchimento da tubulação

Antes de completar o enchimento com água das tubulações,

deve ser feito o que segue:

- purga de ar do sistema;

- inspeção de todo o sistema de suporte da tubulação

verificando seu comportamento.

3) Pressão de teste

Deverá seguir os preceitos da norma ANSI.B.31.

Através de bomba alternativa, adaptada a um flange cego da

tubulação, efetua-se o aumento gradativo da pressão até

atingir a 1,5 (uma vez e meia) a pressão do trabalho, lida em

um manômetro colocado no ponto mais alto da tubulação.

4) Aceitação

Esta pressão deve ser mantida durante 24 horas para

verificação da existência de eventuais vazamentos nas

conexões.

A queda de pressão neste período, não deverá variar do valor

inicial, considerando a temperatura do ar exterior constante.

8.15 Sistemas de ventilação mecânica

8.15.1 Ventiladores exaustores E-1 a E-4 e E-6 a E-10

Serão do tipo centrífugo de simples aspiração, com rotor de pás

curvadas para trás, tipo limit-load, de perfil air-foil, com as

seguintes características:

- vazão de ar em m³/h: conforme tabela;

- pressão estática: 20 mm de coluna de água;

- acionamento: por motor elétrico de alto rendimento, conforme

norma ABNT-NBR 7094-2003, trifásico, 380 Volts, 60 Hz, com

potência de 1,5 CV;

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- acoplamento: por polias e correias em V, com relação de redução

de velocidade de rotação não superior a 5 para 1;

- arranjo construtivo: AMCA - Arranjo 12 - SWSI (eixo longo com

base única);

- velocidade do ar na descarga: não superior a 8 m/s, devendo a

proporção entre a área da boca de descarga e o diâmetro do

rotor ser de acordo com AMCA STANDARD-99-2001-82;

- acessórios: deverão ser fornecidos os seguintes acessórios:

. peça de proteção das correias,

. trilhos esticadores de correias,

. conexão flexível nas bocas de aspiração e descarga,

. tela de proteção removível nas bocas de sucção, quando não

estiverem conectadas a dutos,

. base única para o conjunto motor-ventilador, em perfilados de

aço, com calços antivibrantes,

. damper de regulagem de vazão, do tipo multipalheta de lâminas

opostas, posicionadas de forma perpendicular ao eixo do rotor,

com alavanca de comando e quadrante de fixação, com

indicação de posição "aberta" e "fechada",

. peça de proteção contra chuva para o conjunto

motor/mancais/acoplamento.

- detalhe construtivo: o conjunto todo deverá ter tratamento

anticorrosivo à prova de tempo.

8.15.2 Ventilador exaustor E-5A e E-5B

Será do tipo centrífugo, obedecendo a especificações idênticas às

do item 8.15.1, porém com as seguintes particularidades:

- vazão de ar:

. 25.000 m³/h, no regime normal,

. 50.000 m³/h, no regime de extração de fumaça;

- velocidade variável de rotação, através de conversor de

frequência;

- construção reforçada para suportar temperaturas de 400ºC por 2

horas, no mínimo, inclusive nos acessórios (conexões, dampers,

etc.).

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8.15.3 Dutos de ar

8.15.3.1 Dos sistemas de exaustão dos Sanitários (E-1 a E-4

e E-6 a E-10)

Serão feitos de chapa de aço galvanizado, nas bitolas

recomendadas pela ABNT, e obedecendo ao

dimensionamento e disposição indicados no desenho.

Os detalhes construtivos deverão ser de acordo com

as recomendações da SMACNA.

A ligação desses dutos com a descarga do ventilador,

deverá ser feita com conexão flexível de lona ou

plástico.

Todas as dobras, nas quais a galvanização tenha sido

danificada, deverão ser pintadas com tinta

anticorrosiva, antes da aplicação do isolamento.

Todas as juntas deverão ser vedadas com massa

plástica para garantir a estanqueidade.

Todos os ramais deverão ter spliters ou dampers para

regulagem de vazão.

Todas as curvas deverão ter veias defletoras.

Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e

braçadeiras), serão de ferro chato ou ferro cantoneira,

com pintura de tinta anticorrosiva (cromato de zinco).

Os trechos montados na área externa, na cobertura,

serão objeto de tratamento anticorrosivo à prova de

tempo.

8.15.3.2 De exaustão de fumaça (sistema E-5)

Serão feitos de chapa de aço carbono preto, com bitola

mínima MSG#16 com juntas longitudinais soldadas, e

juntas transversais em trechos flangeados e

aparafusados, com guarnição estanque nas juntas e

obedecendo ao dimensionamento e disposição

indicados no desenho.

A ligação desses dutos com as bocas do exaustor

deverá ser feita com conexão flexível, executada de

forma a se obter a máxima estanqueidade possível e

resistência a 400ºC por 2 horas.

A vedação das juntas transversais deverá ser feita com

cordão de fibra cerâmica de 1/4” ou outro material

com equivalente resistência ao fogo.

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Todas as curvas deverão ter veias defletoras.

Os dutos deverão receber pintura de proteção e

acabamento interna e externa seguindo as

especificações do item 8.22.

O duto de descarga será dotado de chapéu de fluxo

vertical de ar, com tratamento anticorrosivo à prova de

tempo.

Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e

braçadeiras), serão de ferro chato ou ferro cantoneira,

com pintura de tinta anticorrosiva (cromato de zinco),

deverão receber proteção para ter resistência ao fogo

por no mínimo 30 minutos, inclusive com revestimento

com 2” de manta de fibra cerâmica, densidade de 96

kg/m³, revestida com filme de alumínio, aço inox e

moldura em chapa de aço galvanizado, e não devem

ser utilizados para fixação de qualquer outro tipo de

instalação.

8.15.4 Bocas de ar

As bocas de exaustão serão grelhas de lâminas de alumínio com

dispositivo de regulagem de vazão.

As bocas de descarga do ar exaurido para o exterior deverão ter

proteção contra infiltração de chuva e guarnecida por tela metálica.

A admissão de ar nos Sanitários se fará por frestas das portas.

As quantidades, dimensões, disposição e modelos de referência

acham-se indicados nos desenhos.

Todos os difusores e grelhas deverão receber pintura de

acabamento.

8.16 Sistemas de pressurização de escadas

8.16.1 Ventiladores VP-1A, VP-1B, VP-2A, VP-2B, VP-3A e VP-3B

Serão do tipo centrífugo de dupla aspiração, com rotor de pás

voltadas para trás, tipo limit-load, com as seguintes características:

- vazão de ar: 28.000 m3/h;

- pressão estática: 40 mm de coluna de água;

- acionamento: por motor elétrico de alto rendimento, trifásico, 380

Volts, 60 Hz, com potência de 10 CV;

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- acoplamento: por polias e correias em V, com relação de redução

de velocidade de rotação não superior a 5 para 1;

- arranjo construtivo: AMCA - Arranjo 11 - DWDI;

- velocidade do ar na descarga: não superior a 10 m/s, devendo a

proporção entre a área da boca de descarga e o diâmetro do

rotor ser de acordo com AMCA STANDARD-99-2001-82;

- acessórios: deverão ser fornecidos os seguintes acessórios:

. peça de proteção das correias,

. trilhos esticadores de correias,

. conexão flexível nas bocas de aspiração e descarga,

. tela de proteção removível nas bocas de sucção,

. base única para o conjunto motor-ventilador, em perfilados de

aço, com calços antivibrantes.

Para cada par de ventiladores, um será operante e outro reserva,

com rodízio na operação.

8.16.2 Dutos de ar

Os dutos de descarga do ar até os shafts de alvenaria, serão feitos

de chapa de aço galvanizado, com bitola mínima MSG#20 e

obedecendo às recomendações da SMACNA, em trechos

flangeados e aparafusados, com guarnição estanque nas juntas e

obedecendo ao dimensionamento e disposição indicados no

desenho.

Os dutos externos à casa de máquinas, deverão receber proteção

que proporcione ao conjunto, características de resistência ao fogo

de no mínimo, 2 horas.

Para tanto, deverão ser isolados com 50 mm de manta de fibra

cerâmica, com densidade de 96 kg/m3, com teste aprovado

conforme a norma ISO 6944, aplicados de acordo com as

recomendações do fabricante.

A fixação da manta nos dutos deverá ser feita com cinta de aço

inoxidável, com largura mínima de 12,7 mm e espessura mínima de

0,38 mm.

Nos trechos montados de forma aparente, os dutos deverão

receber sobre a manta isolante, rechapeamento com chapa de aço

galvanizada com bitola mínima nº 26 para proteção mecânica e

acabamento.

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A ligação desses dutos com a descarga do ventilador, deverá ser

feita com conexão flexível, executada de forma a se obter a

máxima estanqueidade possível.

Todas as dobras, nas quais a galvanização tenha sido danificada,

deverão ser pintadas com tinta anticorrosiva.

A vedação das juntas transversais deverá ser feita com cordão de

fibra cerâmica de 1/4” ou outro material com equivalente

resistência ao fogo.

Todas as curvas deverão ter veias defletoras.

Os dispositivos de fixação e sustentação (tirantes e braçadeiras),

serão de ferro chato ou ferro cantoneira, com pintura de tinta

anticorrosiva (cromato de zinco) e também deverão estar

protegidos contra o fogo. Não será permitido que outras

instalações passem por cima dos dutos ou compartilhem pontos e

dispositivos de sustentação.

Os trechos verticais dos dutos de insuflamento, constituídos de

shafts e canaletas horizontais para admissão de ar, em alvenaria,

deverão receber acabamento liso nas faces internas, apresentar

boa estanqueidade contra vazamentos e ter resistência ao fogo de,

no mínimo, 2 horas.

8.16.3 Bocas de ar

As bocas de insuflamento de ar na escada serão grelhas de

lâminas ajustáveis em alumínio anodizado e dotadas de dispositivo

de regulagem de vazão.

A abertura de admissão de ar será guarnecida com grades de piso.

As dimensões, quantidades e disposição serão de acordo com a

indicação nos desenhos.

8.16.4 Dampers de regulagem

Serão colocados na descarga dos ventiladores, para regulagem de

vazão e balanceamento do sistema.

Serão do tipo multipalheta de lâminas opostas, com aletas

posicionadas de forma perpendicular ao eixo do rotor, com

alavanca de comando e quadrante de fixação com indicação de

posição "aberta" e "fechada".

Serão construídos de chapa de aço galvanizado.

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8.16.5 Dampers de sobrepressão ou dampers automáticos

Serão colocados na descarga dos ventiladores que funcionam em

paralelo, para evitar a recirculação de ar pelo equipamento que

esteja em inatividade, na condição de reserva, permitindo o fluxo

de ar apenas num sentido.

Serão feitos de lâminas de chapa de aço galvanizado ou alumínio,

com detalhe construtivo que proporcione boa estanqueidade na

posição fechada e livre fluxo de ar, sem trepidação de lâminas na

posição aberta.

8.16.6 Filtros de ar

Serão de telas metálicas, com características que se enquadram

na classe G-1 da ABNT.

Serão fornecidos em painéis de dimensões padronizadas e

montados em armação tipo caixilho, de tal modo que sejam

facilmente removíveis para limpeza ou substituição.

8.16.7 Conversores de frequência

Deverão ser do tipo digital microprocessado e utilizar conceito

PWM (Pulse Width Modulation), com características de torque

quadrático, adequado a potência e a voltagem do motor.

Deverão ter as seguintes características de operação e segurança:

- filtro de rádio-frequência, de acordo com a Norma EN-55011,

classe A, grupo 1;

- filtro de transientes provenientes da rede de alimentação;

- proteção contra curto-circuito, fase-fase e fase-terra;

- indutâncias trifásicas na saída do conversor;

- indutâncias para a supressão de interferências na rede

intermediária;

- display para visualização dos parâmetros;

- bornes para recebimento do sinal de comando para ligar/desligar

o conversor, proveniente do controlador externo ou comando

remoto;

- bornes para recebimento de sinal analógico de 4-20mA, para

modulação de frequência do motor, proveniente de controladores

externos;

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- bornes para envio de sinal de funcionamento normal/defeito para

os controladores externos.

Serão comandados por sensor de pressão de ar.

8.16.8 Detalhes da construção civil

Os shafts, canaletas e demais elementos feitos em alvenaria,

destinados à passagem do ar de pressurização, deverão receber

acabamento liso nas superfícies internas e apresentar boa

estanqueidade contra vazamento de ar.

As portas de acesso à caixa de escada deverão ter aspectos

construtivos atendendo à Norma NBR 11.742 da ABNT e deverão

ser montadas de forma a preservar as bases adotadas nos

cálculos com relação às frestas.

As portas da antecâmara de acesso à casa de máquinas dos

ventiladores de pressurização deverão ter dispositivo de

fechamento automático. A porta externa deverá ser do tipo PCF-

P90 e a porta interna deverá ser metálica e estanque de modo a

evitar a infiltração de fumaça.

A casa de máquinas dos ventiladores deverá dispor de iluminação

de emergência e detectores de fumaça que desliguem os

ventiladores caso haja infiltração de fumaça em seu interior.

Todo elemento da construção civil que abrigue ou proteja os

componentes do sistema de pressurização, inclusive as

instalações elétricas e sistema de alarme e detecção de fumaça,

deverão ter características de resistência contra o fogo de, no

mínimo, 90 minutos.

8.17 Automação e controle

8.17.1 Controles

O controle do sistema será eletrônico, microprocessado e

compreenderá o fornecimento e instalação de:

- todos os dispositivos de comando, controle, proteção e

monitoração da central de água gelada e do sistema de

termoacumulação;

- todos os dispositivos de comando, controle, proteção e

monitoração dos condicionadores, ventiladores e exaustores;

- dispositivo de controle zoneado com operação dos VAV,

conversor de frequência e dampers motorizados de by-pass.

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8.17.2 Especificação de equipamentos

Os equipamentos de automação e controle deverão ser

eletrônicos, embasados em tecnologia DDC e serem Standard, ou

seja, rigorosamente de acordo com catálogos técnicos,

descartando-se os de criação específica.

Unidade autônoma de controle (UAC)

A monitoração, operação e o controle será através de unidade

independente de controle autônoma (UAC), que serão

programáveis no local, e à base de microprocessadores. Cada

unidade remota de controle direto deverá ter as seguintes

características:

- monitoração e controle dos sistemas de automação e controle

das instalações. Todas as funções de controle devem ser através

de software nas unidades de controle. Não são aceitos pilotos ou

relés auxiliares para execução de lógica de controle e comando,

a menos dos presentes aos esquemas elétricos de automação;

- as funções de intertravamento e programação horária especifica-

das;

- as funções de gerenciamento de energia especificadas;

- deve incluir fonte de energia integral, relógios, módulos de

entrada e saída de dados analógicos e digitais; deverá ter,

também, uma bateria auto-recarregável, capaz de comportar

todas as funções de memória e de relógio (clock), banco de

dados e programas operacionais dentro da unidade durante 72

horas no caso de falta ou interrupção na fonte de energia elétrica;

- algorítmos de controle digital residentes no controlador, somente

para parametrização para permitir modalidades de controle

proporcional, integral, derivado e biposicional em qualquer

combinação, conforme as necessidades de aplicação, utilizando

sinais analógicos proporcionais, digitais ou de pulso, tanto para

entrada quanto para saída;

- o operador deverá ter a possibilidade de se comunicar com a

unidade de controle e dispor de indicações visuais de alarmes,

variáveis de processo, etc., devendo ser fornecidos:

. o display integral no painel da unidade de controle ou

. operador terminal ou computador pessoal portátil, com software

de acesso ao controlador;

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- deve possuir, como previsão, a condição física e lógica de

interface para interligação em rede com outras unidades e com

computador central, via bus de comunicação, caso venha a ser

implantada supervisão do sistema de ar condicionado;

- a unidade de controle deve ter a capacidade de evitar o acesso

não-autorizado a seu programa de software;

- chaveamento para cada um dos equipamentos ligados à UAC, de

modo a se ter três posições distintas: automático, para

funcionamento direto pelo controlador; manual, para operação

local, possibilitando testes, regulagens e manutenções; e

desligado, para operações de manutenção.

Equipamento de campo (periféricos)

Sensores, interruptores e dispositivos de controle e operação

deverão ser instalados em todos os pontos necessários, conforme

detalhado nos diagramas. Os sensores deverão possuir a precisão

estipulada. As características dos instrumentos, tais como

histérese, tempo de relaxamento, abrangência e limites máximo e

mínimo, deverão ser levados em conta nas aplicações de sensores

e controles.

A fiação de campo para cada dispositivo digital deverá atender aos

padrões do fabricante. O detalhamento de fiação dos periféricos

aos quadros elétricos e as unidades de controle deverão ser

incluídos na proposta.

Todos os sensores instalados nas tubulações deverão ser

apropriados para operações sob pressão e dentro da faixa de

temperaturas para a respectiva aplicação. Todos os pressostatos

instalados no sistema de dutos e tubos deverão ser do tipo

diferencial por diafragma e contatos SPDT.

Os sensores de temperatura, vazão e pressão deverão enviar

sinais de 4 a 20 mA ao controlador remoto.

Os sensores de temperatura deverão ser de classe de

sensibilidade PT-100.

Todos os atuadores deverão ser dimensionados com torque

suficiente para movimentação das válvulas, devendo ser

apropriados para os sinais de 4 a 20 mA dos controladores. As

válvulas deverão ter CV adequado para um bom controle das

válvulas.

Os atuadores deverão ter reset automático para fechamento das

válvulas no desligamento do condicionador, dispositivo para

acionamento no modo manual e dispositivo para retroinformação

de posição de abertura para o controlador.

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Os equipamentos periféricos de controle deverão ter

características adequadas ao sistema de controladores a ser

fornecido.

8.17.3 Operação do sistema

A operação do sistema de controle obedecerá o esquema de

controle representado no desenho.

8.18 Equipamentos elétricos

8.18.1 Quadro elétrico geral

Será do tipo armário de aço, com porta de acesso, sendo todos os

equipamentos embutidos e com comando frontal.

Por ser montado em ambiente externo, deverá ter tratamento

anticorrosivo à prova de intempéries que atenda à classe de

proteção IP-55.

Será colocado no nível do piso técnico 2, contendo

essencialmente:

- 1 chave disjuntora geral trifásica;

- fusíveis para o circuito de comando, com transformador de

tensão;

- 1 conjunto de voltímetro e amperímetro com comutador de fases e

transformador de corrente;

- barramento de distribuição em barras de cobre eletrolítico,

inclusive neutro e terra;

- 1 chave disjuntora trifásica, para alimentação do painel elétrico

de cada uma das unidades de água gelada;

- 1 chave disjuntora trifásica, para cada um dos motores das

bombas;

- 1 chave de partida do tipo magnético, com relé de proteção

contra sobrecarga, para cada um dos motores das bombas;

- conversores de frequência, conforme item 8.8;

- chaves seletoras de 5 posições, para o rodízio de funcionamento

das bombas;

- 1 conjunto de botoeiras de comando e lâmpadas de sinalização,

com etiquetas de identificação;

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- borneiras para interligação de equipamentos e periféricos à

unidade autônoma de controle (UAC).

O esquema de ligação deverá ser de acordo com o desenho.

8.18.2 Quadros elétricos para os condicionadores, ventiladores e

exaustores

Serão do tipo armário de aço, obedecendo as especificações

idênticas às do item 8.18.1, contendo essencialmente:

- 1 chave disjuntora geral trifásica, para desligamento com carga;

- barramento de distribuição em barras de cobre eletrolítico,

inclusive neutro e terra;

- 1 chave disjuntora trifásica, para cada um dos motores (para

CA-1 e CA-2);

- 1 chave de partida do tipo magnético, com relé de proteção

contra sobrecarga, para cada um dos motores;

- conversores de frequência, conforme itens 8.8 e 8.16.7;

- 1 conjunto de botoeiras e lâmpadas de sinalização, com etiquetas

de identificação;

- borneiras para interligação dos equipamentos e periféricos à

unidade autônoma de controle (UAC).

8.18.3 Painéis elétricos para os condicionadores individuais

Para cada fan-coil individual, será previsto um painel montado no

local indicado, contendo interruptor com seletor de velocidade,

combinado com termostato e lâmpadas de sinalização.

8.18.4 Painéis de comando à distância

Serão colocados nos locais indicados no desenho, contendo

botoeiras de comando e lâmpadas de sinalização, com etiqueta de

identificação.

8.18.5 Ligações elétricas

Compreenderão todas as interligações entre:

- os pontos de força preparados pela obra e os quadros elétricos,

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- os quadros elétricos e os motores, equipamentos de controle e

painéis de comando à distância,

inclusive eletrodutos, terminais, conexões, enfiação, etc.

Serão executadas, estritamente, de acordo com as normas da

ABNT e regulamentos da concessionária de energia elétrica, bem

como as instruções dos fabricantes dos componentes do sistema.

No dimensionamento dos cabos, a queda de tensão máxima

permitida será de 3%.

Os eletrodutos, sempre que possível, deverão ser montados

aparentes, e não embutidos no concreto ou alvenaria.

Deverão ser de tubos de aço galvanizado, com bitola mínima de

3/4”.

Os fios elétricos deverão ter dupla isolação, para até 750 Volts.

Todos os equipamentos deverão ter fio terra.

A padronização de cores será a seguinte:

- fase : preto,

- neutro : azul e

- terra : verde.

O sistema elétrico deverá ser dotado de relés auxiliares para

compatibilizar com o sistema central de supervisão.

Toda interligação elétrica deverá ser executada de maneira a ficar

protegida do fogo, caso haja incêndio em qualquer parte do

edifício.

8.19 Nível de ruído e vibrações

A instalação deverá ser executada com os cuidados recomendados,

objetivando a garantia do nível de ruído recomendado na norma da ABNT

NBR-16.401.

Para tanto, o instalador deverá obedecer o seguinte:

- todos os equipamentos ofertados deverão ter características construtivas e

operacionais, que assegurem o nível de ruído nos ambientes conforme a

norma, medido a um metro da porta dos compartimentos dos

condicionadores de ar, ventiladores ou bocas de ar;

- tratar internamente os trechos de dutos indicados com aplicação de placa lã

de vidro acústico com 1” de espessura e placa de gesso de 1” de espessura

na face externa, conforme indicado no item 8.9;

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- todos os vãos nas passagens de dutos e tubos por furos em lajes e paredes

deverão ser vedados totalmente com neoprene e silicone;

- todos os equipamentos serão acoplados às instalações por meio de juntas

flexíveis, montadas em base adequada, de modo que no mínimo 95% da

vibração seja eliminada;

- todos os suportes de fixação das instalações deverão ser de tal forma que

não transmitam vibrações à estrutura do Edifício, com amortecedores de

mola;

- todos os componentes deverão possuir bases antivibrantes com molas

helicoidais dimensionadas conforme especificações técnicas do fabricante,

não sendo aceitas bases antivibrantes somente com borracha;

- no dimensionamento dos amortecedores de vibração, deverão ser feitas

consultas à obra para informação sobre as características estruturais da laje

e das casas de máquinas.

No caso de existir ruído e vibrações decorrentes da não observância dos

itens acima, a correção será efetuada pelo instalador, sem ônus para o

Contratante.

8.20 Pintura

Todo o serviço de pintura dos componentes da instalação, objeto da presente

especificação, será de responsabilidade da instaladora, salvo indicação em

contrário.

Compreenderá:

- todos os equipamentos componentes da instalação,

- todos os trechos de dutos montados aparentes, braçadeiras e ferragens de

suporte, inclusive dentro das casas de máquinas,

- todos os difusores e grelhas, e

- todos os tubos de água, não isolados termicamente.

No caso de instalações externas (expostas ao tempo), ou sujeitas a

atmosferas agressivas do exterior ou do próprio ambiente, deverão ser

usadas tintas compatíveis com a agressividade, recomendadas pelo

fabricante e aprovadas pela fiscalização.

Os equipamentos e materiais que serão entregues com a pintura de fábrica,

serão revisados, devendo sofrer retoque nos pontos onde a pintura original

tenha sofrido algum dano.

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As cores, salvo nos casos em que haja indicação manifesta do cliente ou

arquiteto, serão as recomendadas pelas normas correntes.

Deverão ser obedecidos os seguintes critérios:

- Preparação de superfície

A superfície a receber a pintura deverá estar completamente seca, livre de

qualquer tipo de sujeira, óleo, graxa, respingos de solda, focos de ferrugem,

carepas de laminação, escoria, etc.

Os dutos e tubos de aço preto deverão sofrer remoção de carepas de

laminação e solda por decapagem ou jateamento abrasivo.

- Tinta de fundo e de acabamento

Deverão ser de tipo compatível e fornecidas pelo mesmo fabricante.

As quantidades de demãos e espessura são de exclusiva responsabilidade

da instaladora; contudo, em nenhuma hipótese, deverão ser aplicadas

menos que três demãos, sendo uma de fundo de cromato de zinco e duas

de acabamento, seguindo os requisitos de boa técnica de pintura com

relação às espessuras de demãos e tempo de aplicação entre elas.

9 - ENCARGOS DA INSTALADORA

São encargos da firma instaladora, responsável pela execução da instalação, objeto

do presente projeto básico:

- efetuar um levantamento minucioso das condições locais atuais da obra, inclusive a

voltagem da rede elétrica de alimentação dos motores, em confronto com projeto

básico;

- baseado neste levantamento, elaborar um projeto executivo detalhado,

compreendendo sistema de distribuição de ar, sistema de distribuição de água,

casas de máquinas, bombas, esquemas elétricos e esquemas de controle, com

indicação de:

. dimensões, bitolas, tipo, modelo e marca dos componentes,

. peso dos equipamentos e dimensões das bases para sua montagem,

. localização e capacidades dos pontos de força,

. localização de drenos,

. localização e dimensões de eventuais aberturas necessárias para a passagem de

dutos, tubos etc,

. características elétricas dos equipamentos componentes;

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- submeter esse projeto executivo à aprovação do engenheiro fiscal designado pelo

proprietário, somente iniciando a execução ou efetivando a compra de

equipamentos de fornecimento de terceiros, após a sua aprovação;

- submeter todos os equipamentos, não só de fabricação própria, mas também de

fornecimento de terceiros, à vistoria do engenheiro fiscal, somente despachando-os

para a obra após a sua aprovação;

- efetuar sob sua exclusiva responsabilidade, o transporte horizontal e vertical dos

equipamentos na obra, até as bases de assentamento, entendendo-se que a obra

apenas poderá permitir a utilização de meios disponíveis de transporte;

- executar a montagem de todos os componentes da instalação, devendo utilizar para

isso, mão-de-obra de pessoal especializado, sob responsabilidade do engenheiro

credenciado;

- prestar à firma construtora, toda assistência técnica, na execução de serviços

complementares, de obra civil, de elétrica, de hidráulica e de qualquer outra

natureza;

- colocar a instalação em operação, efetuando ajustes e regulagens necessários;

- efetuar testes e medições finais, apresentando um relatório final com planilha de

registro das medições, para a apreciação e aprovação do engenheiro fiscal, para o

efeito de entrega da instalação;

- efetuar limpeza final da instalação, inclusive retoque de pintura, onde a mesma

tenha sido danificada;

- efetuar o primeiro tratamento químico da água, tanto do circuito de água gelada;

- elaborar e entregar ao proprietário um jogo de desenhos atualizados da instalação,

contendo todas as modificações eventualmente introduzidas durante a execução;

- elaborar e entregar ao proprietário, manuais de operação e manutenção da

instalação, complementados com catálogos e folhetos técnicos dos equipamentos;

- treinar o pessoal designado pelo proprietário para cuidar da instalação.

10- GARANTIA

Deverá ser dada a garantia de um ano, no mínimo, a contar da data de entrega da

instalação em funcionamento, contra quaisquer defeitos de qualidade, fabricação ou

montagem, exceto aqueles que se verificarem por não obediência às recomendações

feitas pelo fornecedor.

11- SERVIÇOS COMPLEMENTARES A CARGO DA OBRA

Ficarão a cargo da obra e, portanto, não constarão no fornecimento, os seguintes:

11.1 Todo e qualquer serviço de alvenaria, carpintaria e concreto, furação e

recomposição de paredes, disfarce dos dutos etc.

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11.2 Fornecimento de pontos de energia elétrica, trifásica de 380 Volts, 60 Hz e

monofásica de 220 Volts, nos locais e nas capacidades indicados nos

desenhos, sem chaves, entendendo-se que todas as ligações elétricas dos

equipamentos e instrumentos de controle, inclusive conduites, chaves junto

aos pontos de força e enfiação, a partir desses pontos de força, serão

encargos da instaladora de ar condicionado.

11.3 Pontos de alimentação de água e dreno na casa de máquinas e nas salas dos

condicionadores.

11.4 Local reservado para guarda de materiais e ferramentas do fornecedor.

11.5 Permissão para a utilização de meios disponíveis de transporte vertical dos

equipamentos, entendendo-se que a responsabilidade e a orientação desse

transporte cabem à instaladora de ar condicionado.

12- PROPOSTAS

12.1 Os proponentes deverão se responsabilizar pelos resultados das instalações

oferecidas, endossando as conclusões do presente projeto ou assinalando as

alterações que julgarem necessárias.

12.2 Os proponentes deverão analisar os desenhos anexos e confirmar se as áreas

previstas para os equipamentos são suficientes. Caso contrário, deverão

apresentar ressalva, sugerindo modificações.

12.3 Os proponentes deverão analisar as capacidades dos pontos de força

indicadas no desenho e verificar se as mesmas são suficientes para o

consumo previsto dos equipamentos oferecidos. Caso contrário, deverão

apresentar ressalva, indicando as capacidades efetivamente necessárias.

12.4 A proposta básica deverá ser de acordo com as especificações do presente

memorial; as variantes eventuais deverão ser oferecidas como alternativas,

com preço em separado e com justificativa.

12.5 As propostas deverão incluir especificações técnicas completas de todo

material oferecido, inclusive velocidade de rotação, consumo de força, peso,

etc.

Os equipamentos e acessórios que não são de fabricação do proponente,

deverão ter indicação de marcas e tipos, devendo ser também, apresentados

folhetos ou catálogos do fabricante com certificado de garantia do

desempenho.

12.6 Os proponentes deverão incluir no seu preço, o custo de apólice de seguro de

materiais e equipamentos, bem como de acidentes de trabalho para todo

pessoal sob sua supervisão. O seguro de materiais deverá incluir incêndio e

danos durante o transporte.

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12.7 Deverão ser indicados:

- o preço global em reais, da instalação montada, testada e entregue em

funcionamento,

- o prazo de validade da proposta,

- o prazo de entrega,

- as condições de pagamento e

- incidência de impostos.

São Paulo, 10 de março de 2014.

_________________________________

THERMOPLAN Engenharia Térmica Ltda.

JAK/mmv