#16 - julho 2011

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Pets pelo Mundo Animais na Suécia Pet Saúde Pets e Inverno: Uma combinação delicada Meu Pet é Estrela Que tal fazer de seu melhor amigo um astro? Pet Comportamento Tristeza Animal Ano II – Nº 16 – 07/2011 Heróis Animais

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Revista Conexão Pet, edição de Julho de 2011

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Page 1: #16 - Julho 2011

Pets pelo MundoAnimais na Suécia

Pet SaúdePets e Inverno: Uma combinação delicada

Meu Pet é EstrelaQue tal fazer de seu melhor amigo um astro?

Pet ComportamentoTristeza Animal

Ano II – Nº 16 – 07/2011

Heróis Animais

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Queridos leitores,

Essa edição é especialmente dedicada a heróis: os humanos e animais. Nós, que amamos e defendemos nossos amigos de quatro patas, sempre nos emocionamos com animais que salvam pessoas de incêndios, chamam socorro quando notam algum sinal estranho de doença, enfim que são verdadeiros anjos na vida daqueles que têm o privilégio de sua companhia. Essa é nossa matéria de capa. Também vamos falar de outros anjos: aqueles que assumem a figura humana para tornar a vida dos bichos melhor e mais feliz. Selecionamos alguns casos que vocês já devem conhecer, mas que não custa lembrar em “Pet Ação”. Ainda damos destaque aos cuidados que devemos ter com nossos melhores amigos no inverno: na seção Pet Saúde temos a preciosa colaboração da Dra. Tatiana Bérenger, que dá importantes dicas para manter os pets seguros. Na coluna Plantão Vet, temos as principais doenças típicas da estação mais fria do ano e como preveni-las e trata-las. Gustavo Campelo fala da agressividade exacerbada nos animais e relata suas causas e como combatê-las. Enfim, esperamos que vocês desfrutem e gostam de mais uma edição feita com muito carinho para vocês.

Grande abraço,

Vivian LemosEditora

[email protected]

Direção e Edição:Vivian Lemos – MTB: 26122/RJ

[email protected]

Criação e Design:Rede Zumbi

[email protected]

Comercial:[email protected]

Sugestões, críticas e dúvidas:[email protected]

A revista virtual Conexão Pet é uma publicação da Múltipla Edições Ltda. Todos os direitos reservados.Para reproduzir nossas matérias contate [email protected]

* Os artigos e anúncios veiculados na revista Conexão Pet são de responsabilidadede seus autores e não expressam, necessariamente, a opinião do veículo.

Agradecimentos:Gustavo Campelo

Jaanus KalliTatiana Bérenger

Jacqueline RapkiewiczCarol CamanhoLionel Falcon

Fabiana FernandezRaphael Macek

Michele Ribeiro da SilvaCarlos Leandro Henemann

Editorial Expediente

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vvvWva

Sumário

10 Diários de Pet Sitter11 Meu Pet é Estrela12 Capa16 Pet Comportamento18 Pet Ação20 Plantão Vet

Mensagens dos Leitores 04 Pet Notas 05

Celebridades do Bem 06Educação Pet 07

Pets pelo Mundo 08Pet Saúde 09

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Se você tem alguma dúvida, crítica ou sugestão

envie sua mensagempara [email protected] e ela pode

ser publicada aqui .Sempre os melhores e mais atualizados posts sobre o mundo

animal!Weruska Corazza (@WeruskaCB) Via Twitter

São Paulo/SPSiga @ConexaoPet sempre com notícias importantes para quem

ama e protege os animais.Leandro Alencar (@leandrollao) Via Twitter

São Paulo/SPGostei muito da matéria sobre a proteção animal no Brasil . Espero

que possamos avançar mais nesse assunto!

Alessandra MelloSalvador/BASou fã do site e da revista de vocês. Uma sugestão: colocar no site o

compartilhamento (Facebook, Orkut etc.),para que possamos divulgar

as noticias que vocês colocam no site .

Katia Rossana CicutoMaringá/PRResposta: Katia, ficamos muito felizes que aprecie nosso trabalho. Estamos

reformulando o site e em breve vamos atender a sua sugestão. Obrigada!

Aqui em casa adoramos as dicas sobre os riscos das festas juninas para os

animaizinhos! Ficamos curtindo a festa e nem pensamos que os fogos e as

comidas podem fazer bastante mal aos nossos amigos. Obrigada, Conexão

Pet!Leia RodriguesJoão Pessoa/PB

Importantes dicas sobre como educar o filhote na última edição. Sempre fico

atento ao trabalho de vocês, que é muito sério e profissional . Continuem assim.

Élcio CamposRio de Janeiro/RJ

Mensagens dos leitores

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Guarda-roupas criativoAs roupas da marca americana “TreeParlor” são bem estilosas. Há uma grande variedade desde capas de chuva com capuz e bolinhas, e até uma fantasia de “yellow cab”, os clássicos táxis amarelos. Com possibilidade de personalização, o que inclui até réplicas de uniformes de universidades tradicionais, as roupinhas caninas são eco-amigáveis, podem vir com bolsos para guardar os pertences dos donos e “colares” combinando. Os preços variam, mas a versão mais cara sai por cerca de 120 reais. Quem quiser comprar, basta acessar:http://www.etsy.com/shop/TreeParlor

Anotações felinasQuem gosta de escrever com muito estilo, certamente conhece a badalada linha italiana de cadernos, blocos e diários Moleskine. Agora, os felinos também têm direito à sua versão do produto: o Moleskine Cat Journal. A capa tem impressão de silhuetas de vários gatinhos e no interior há várias informações preciosas sobre os bigodinhos como o que quer dizer as diferentes posições de cauda dos felinos. Há ainda tabelas em que você pode anotar as sonecas, comidas e cuidados com seu gatinho. À venda por 19,95 dólares em: http://www.moleskineus.com

Mochila para cãesCom a estilosa mochilinha, o seu pet vai poder ajuda-lo a carregar pequenas coisas como saquinhos para recolher seu cocô das ruas. A bolsinha é feita de lã acrílica, que além de macia ajuda a esquentar nestes dias frios! Tem sete opções de cores e tamanhos maiores que o da foto (que tem 11 X 11 cm) podem ser feitos sob encomenda. Custa 23 dólares e pode ser adquirida em:http://www.etsy.com/shop/mailo?ref=pr_shop_more

Pet ArteOs pets agora também ganham lugar de destaque no mercado das artes. O Ateliê Dotta, especializado em arte hiperrealista, recebeu, pela primeira vez, uma encomenda para a produção de dois quadros retratando animais de estimação. Patrícia Cicarelli, tutora da cachorrinha Nana, encomendou um quadro do animal da raça White West Highland Terrier. Helena Dotta retratou Nana no estilo hiper-realista, onde os pelos dos animais são pintados fio a fio. Se quiser um quadro de seu pet, entre em contato com:http://www.ateliedotta.com.br

Pet Notas

Divulgação

Divulgação

Divulgação

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Divulgação

Com informações de peoplepets.com

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Celebridades do bem

Estrelas Animais!

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Agressividade é um dos problemas comportamentais que mais atendo. E é o mais difícil dos tutores entenderem também. Para muitas pessoas é difícil entender como o bichinho que elas trataram com tanto amor e carinho pode ter se tornado um animal tão agressivo. É preciso lembrar que carinho e amor são muito importantes, mas não é tudo o que os cães precisam.Normalmente a agressividade vai aumentando gradativamente, subindo degrau por degrau, de modo que a maioria dos tutores só percebe e reconhece o problema quando o animal já atacou algumas pessoas.Para entender um pouco mais de agressividade é preciso saber que esse comportamento é essencial

para a sobrevivência de várias espécies. O lobo, por exemplo, se não tivesse agressividade não caçaria e como consequência não viveria sem alimentos. Por isso eu sempre digo que todos os cães possuem agressividade. A diferença está na intensidade e no controle dela. Definimos agressividade como todo comportamento que tem como objetivo intimidar, afastar ou machucar outro indivíduo. Portanto, se seu cão rosna quando você chega perto do prato de comida dele, saiba que do ponto de vista comportamental isso já é uma forma de agressividade. E é válido dizer que muito provavelmente, mais cedo ou mais tarde, ele irá morder alguém.Existem também mais de 15 tipos de agressividade que estão divididos pelas suas causas. Mas cinco são os tipos mais comuns:

Agressividade por dominância

Acontece geralmente quando alguém contraria os desejos do cão, que é ou se está na posição de líder do grupo

Agressividade por medo

Cães que recebem muita punição física tendem a apresentar este tipo de agressividade. Quando cães estão acuados uma das possibilidades é se tornar agressivo com a intenção de afastar um agressor.

Agressividade territorial

Cães pode ser mais agressivos dentro do próprio território mas não apresentam esse comportamento em outros lugares.

Agressividade protetora de materiais

Situações em que cães protegem pratos de comida, ossos ou brinquedos.

Agressividade aprendida

Esse tipo de agressividade aparece quando um cão foi mal treinado para guarda e passa a considerar qualquer coisa uma ameaça e ataca sem controle. Esse tipo de agressividade também pode ser ensinada pelo próprio tutor inconscientemente. Lidando com a agressividade

Para evitar ou corrigir esse tipo de comportamento o mais indicado é pedir ajuda de um profissional especialista em comportamento de animais. Os motivos da agressividade são difíceis de detectar e o profissional poderá ajudar a traçar um plano estratégico para resolver o problema.No entanto existem algumas dicas básicas que podem iniciar o processo de modificação:

- A primeira é sempre se alimentar antes que seu cão. Coma primeiro e depois ofereça a refeição dele. Isso faz muita diferença;- Não deixe muitos brinquedos à disposição do cão. Dois já são suficientes. Guarde o brinquedo que ele mais gosta. Esse brinquedo deve aparecer somente na sua presença e apenas se o cão obedecer algum comando seu;- Retire todas as regalias do cão. Não dê carinho quando ele pedir. Antes exija que ele responda um comando;- Saia para todos os dias para pelo menos 40 minutos de exercícios.

Lembre-se que essas são as dicas básicas que vão ajudar o problema. Para entender e resolver de fato procure seu especialista de confiança.Se quiserem enviar perguntas sobre o comportamento de pets, mandem e-mail para:[email protected]

*Gustavo Campelo é especialista em comportamento animal e palestrante. Ele é diretor da empresa que leva seu nome, e é especializada em educação e socialização de petswww.gustavocampelo.com.br

Educação PetComo lidar com a agressividade dos cães?

Por Gustavo Campelo *

Consulta e terapia comportamentalSocialização de filhotes

Obediência Ajuda para escolha de filhotes

Prevenção de problemas Segurança Passeios

Entre em contatowww.gu s t a v o c ampe l o . c om .b r

(11) 9626.4787

Quer ter um cão ideal?Conviver com o seu melhor amigo é mais fácil do que você imagina.

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A Suécia é conhecida como um dos países que mais investe na qualidade de vida de sua população. Seus serviços públicos como educação, saúde e transporte estão entre os mais eficientes do planeta. O país gasta cerca de 28% de seu PIB em políticas públicas.

Em um local com alta qualidade de vida, como será que vivem os animais? “Os suecos cuidam muito dos animais e da natureza em geral. Temos muitas florestas e animais silvestres circulam livremente. Perto de minha casa sempre vejo muitos animais como coelhos, raposas e cervos. Nós não temos muitos animais de rua aqui, é muito difícil ver cachorros nas ruas. Mas tem muitos gatos de rua aqui”, afirma o estoniano Jaanus Kalli, que mora em Estocolmo há 20 anos e namora uma brasileira.

Para Kalli, uma das principais diferenças entre brasileiros e suecos está na humanização dos animais: “Não se vê muitos cachorros com roupas e sapatos, nem cachorros no braço dos donos. Claro, algumas pessoas acham que o cachorro é um brinquedo e o enfeitam todo. No geral, os cuidados são mais básicos, como banho, escovar dentes, uma ração de qualidade. Mas a lei sueca diz que nenhum cachorro pode ficar sozinho por mais de cinco horas e um trabalhador comum trabalha oito horas, então creche ou pet sitter não é um luxo. Toda pessoa que trabalha e tem cachorro precisa obrigatoriamente contratar um pet sitter ou levar o animal todos os dias para creche”.

A legislação sueca definitivamente protege os animais. Além do já citado por Kalli, da proibição de os animais ficarem sozinhos por mais de cinco horas, a utilização de gaiolas só é permitida para o transporte de animais. Há também uma curiosidade: quase não há adoções gratuitas na Suécia: “Acho que não é possível adotar de graça um animal aqui. Acho que sempre tem que colaborar com uma quantia, por causa dos gastos com vacina, castração e registro obrigatório no KennelKlubben”, afirma Kalli.

Apesar da praticidade que os Europeus geralmente têm com seus animais, também há espaço para regalias: em janeiro deste ano uma feira pet criou a primeira sala de cinema exclusiva para animais que se tem notícia no mundo. "Que a gente saiba, esta é a primeira vez que os cães podem assistir à projeção de um filme em uma sala de cinema. E é claro que todos os animais de estimação são bem vindos", disse Gerd Lindén, diretor de

projeto da feira, a um jornal local.A sala de cinema tinha capacidade para 200 humanos e 200 cães.

Outros animais também podiam desfrutar da regalia, mas os que exigiam cuidados especiais deveriam ser registrados previamente. O filme de estreia foi Marmaduke.

Para manter um animal na Suécia há algumas exigências que demandam gastos: é obrigatório o registro dos pets, além do pagamento de taxas anuais e deve-se manter rigorosamente as vacinas e medicações do animal em dia.

Mesmo com toda a legislação e estrutura a favor dos animais, há brecha para maus tratos: “Eu tive um cachorro que foi maltratado pelo seu ex-dono. Ele já tinha cinco anos. O KennelKlubben viu que o dono não estava tratando o cachorro direito e tomou o cachorro dele e depois deram para minha ex-namorada, que tem o cachorro até hoje. Mesmo com todos os direitos dos animais, ainda tem pessoas que tratam os animais errado e abandonam eles na rua. Mas, no geral, eu acho que as pessoas cuidam muito bem dos animais aqui na Suécia”, conta Kalli.

Nas ruas de Estocolmo não se veem cães abandonados, mas é comum notar a presença de gatos, que em geral são bem cuidados.

Para Kalli, os suecos cuidam bem dos animais porque estão conectados com a natureza e o meio-ambiente: “Tem muitas pessoas hoje na Suécia que não comem carne porque acreditam que os humanos não tratam os animais bem e que o governo não deveria importar comida de países onde os animais não são bem tratados. Muitas pessoas pescam aqui nos rios de Estocolmo e comem os peixes que pescam, porque a água é limpa e tem ótima qualidade. Muitos também só compram verduras orgânicas, leite e carne ecológicos, produzidos em lugares onde os animais podem andar livremente e circular pela fazenda. Mas ao mesmo tempo, em alguns momentos a Suécia é como todos os outros lugares. Muitas vezes esses assuntos não são importantes, as pessoas, os animais, nada é importante porque só o dinheiro interessa”.

Com todos os exemplos que estamos tendo dos países desenvolvidos, vemos que uma legislação mais severa e maior fiscalização garantem uma vida melhor para os animais. E é para isso que devemos lutar em nosso país!

Pets pelo mundo

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Como vivem os animais na SUÉCIA?

Capital: EstocolmoPopulação: 9.302.123Moeda: Coroa Sueca (SEK)Língua: SuecoClima: Temperado

Uma pesquisa realizada com 680 tutores de cães revelou que 10,2% dos animais vi-vem em casas com apenas uma pessoa; Casais sem filhos são 35,1% dos responsáveis por animais; A maioria dos tutores de cães (79,4%) tem entre 30 e 65 anos; Um quarto dos tutores de cães vive nas três maiores cidades suecas: Estocolmo, Gothenburg e Malmö. A maioria desses cães (78%) foi comprada de criadores. 69% dos tutores afir-mam que têm um cão para companhia. ** Fontes: Department of Animal Nutrition and Management, Swedish University of Agriculture Scien-ce.

Não são só os humanos que desfrutam da qualidade de vida de um dos países mais desenvolvidos do mundo

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Pet Saúde Pets e inverno: combinação delicadaSaiba quais cuidados tomar com seu melhor amigo na estação mais fria do ano

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Nesta edição, vamos reforçar bastante que cuidados você deve tomar para o seu amiguinho ficar bem protegido e saudável no inverno. Na coluna Plantão Vet, o Dr. Carlos Leandro Henemann, fala sobre as doenças que mais acometem os pets nessa estação, e como trata-las. Aqui, nós vamos dar dicas que você pode usar no dia a dia. Assim como nós, os animais também precisam ser aquecidos: “Mesmo os mais peludos sentem frio, por isso pode-se fazer uso de mantas, roupinhas e tapetes. Deve-se manter o animal dentro de casa, ou disponibilizar casinhas para que eles possam se proteger do vento e do frio. Em regiões de muito frio, manter o animal dentro de casa com aquecedores pode ser preciso”, afirma a veterinária Tatiana Bérenger, autora do blog Dicas Veterinárias. Atividade física continua sendo fundamental, mas algumas adaptações devem ser feitas. Procure levar seu pet para passear nos horários menos frios do dia (entre 10h e 16h). Nas regiões mais frias o animal deve calçar sapatinhos para proteger as “pantufinhas” das patas de queimaduras. A rotina dos banhos e tosas também deve ser modificada: “Se possível deve-se evitar as tosas durante o inverno, a pelagem ajuda o animal a controlar a temperatura corporal, além de proteger contra o frio. Os banhos também não precisam ser dados com frequência, e quando for feito, utilizar agua morna e sempre secar com secador, nunca deixar o animal úmido, pois a umidade além de provocar problemas na pele, também favorece a baixa de imunidade e consequentemente doenças”, explica Tatiana. As vacinas também não podem ser esquecidas neste período: “Doenças respiratórias são as mais comuns no inverno, por isso vacinar o animal previamente contra a gripe canina é fundamental. Animais que vivem juntos, ou frequentam petshops, e hotéis para cães estão mais propensos à gripe canina, por isso para estes a vacina se faz obrigatória. Para animais com doenças crônica como artrites e artroses, durante o frio podem sentir mais dor, por isso acompanhamento veterinário é importante durante o inverno, a fim de minimizar o sofrimento do animal”, indica a veterinária. Com esses cuidados e muito amor, a estação mais fria do ano pode ser bem aconchegante para você e seu pet.

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Olá queridos leitores da minha coluna! É com dor no coração que esta será minha última coluna na revista Conexão Pet, pelo fato de que não irei mais atuar como pet sitter, assim não terei mais experiências para compartilhar com vocês leitores!

Durante um ano e meio voltei minha vida integralmente para o bem estar dos animais, para que pudessem ter todo o cuidado e carinho em seus lares enquanto seus papis estivessem viajando ou impossibilitados de darem o carinho e atenção que precisam e merecem durante o dia, porém nesta vida temos que tomar decisões, muitas vezes que quebram nossas cabeças e corações...assim, há menos de um mês, recebi uma ótima proposta de uma grande empresa para voltar a atuar na minha área de formação e muita experiência e depois de colocar muito na balança e perceber que tudo para o que tinha estudado e me preparado estava se perdendo por falta de prática, resolvi aceitar, deixando assim de cuidar dos peludos como profissão.

Sentirei falta dos meus focinhos amados todos os dias, irei visitá-los sempre, tenho certeza que a saudade será enorme, eu já era parte de muitas famílias e farei de tudo para continuar sendo, sei que eles também sentirão saudades de mim, pois marcamos estas vidas com o nosso carinho e nossa atenção!

Seguirei meu caminho com a certeza de que dei o melhor de mim para estes seres indescritíveis em seu afeto e consideração por mim, a recompensa que tive carregarei comigo para sempre, fui muito feliz e sei que levei felicidade a muitas vidas, continuarei meu trabalho voluntário com os animais abrigados por ONGs, em feiras de adoção e tudo em que puder ajudar como faço há algum tempo, certamente isto irá amenizar a saudade, mas sempre o que eles fizeram e fazem por mim sempre será muito maior do que eu pude e poderei dar a eles!

Agradeço a todos por estes poucos meses em que participei da revista como colunista e espero ter acrescentado algo de bom a cada um de vocês e para o convívio com seus peludos amados!

Qualquer informação que precisarem, indicação de pet sitters em Curitiba ou qualquer outro serviço que venha a auxiliar seus amados, estou à disposição no e-mail [email protected].

Muito obrigada por toda a atenção de vocês sempre!

Abração! Jacque!

*Jacqueline Rapkiewicz é pet sitter e realiza trabalhos de dog walker, em Curitiba. Ela também publica o blog:[email protected]

Despedida!Por Jacqueline Rapkiewicz *

Diários de Pet Sitter

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Quer mostrar para o mundo que seu pet é uma estrela?Aqui você tem a chance de fazer seu bichinho se tornar um astro

É com muita alegria que apresentamos mais uma edição do concurso “Meu Pet é Estrela”! No ano passado, recebemos muitas inscrições de todo o Brasil, e pudemos ver muitos tutores apaixonados por seus animais. A votação não foi fácil, mas contamos com um time de jurados qualificados para decidir quem deveria ir à final. A simpática SRD Baleia levou a capa da edição de dezembro, e um kit recheado de produtos Pet Life! Para essa edição, além da capa de dezembro, o primeiro lugar vai ganhar uma linda caminha da grife Dolce Dogg, além de um kit de produtos da Linha Ouro da Pet Life. O segundo e terceiro lugares também ganharão um colchonete e uma coleira e produtos da Pet Life, respectivamente, além de também terem seu espaço garantido na revista. O que você está esperando para tornar seu pet uma celebridade e ainda ganhar prêmios? Basta enviar uma foto do seu companheiro para [email protected] e dados do tutor (obrigatórios): Nome completo, Endereço completo, Cidade, Estado, Telefone e e-mail de contato. Também é imprescindível mandar um pequeno texto contando a história do animal e dados do mesmo (nome, raça, idade).

Nossos jurados:

Para ajudar na difícil tarefa de escolher entre tantos bichinhos fofos, contamos com um time de peso de jurados!

Carol Camanho

A carioca é apaixonada por pets, tanto que chegou a cursar veterinária. É formada em design e fotografa pets há três anos. “Uni as duas faculdades pra fazer o que mais amo: trabalhar com os animais de uma forma artística e com um olhar diferenciado", afirma Carol. Para conhecer mais o seu trabalho, visite http://www.carolcamanho.com.

Fabiana Fernandez

Fabiana Fernandez é especialista em fotografar pets e proprietária da Photopets (www.photopets.com.br), empresa que nasceu fotografando somente animais de estimação e hoje vem crescendo significativamente no mercado pet, tendo seu nome reconhecido em quase todos os pet shops do Brasil.

Lionel Falcon:

O argentino Lionel Falcon (www.lionelfalcon.com) é fotógrafo profissional desde a década de 60 e começou a sua carreira fotografando celebridades na Argentina, Brasil e EUA, mas por motivos pessoais, o fotógrafo se especializou em fotografias de pet e com isso adquiriu muita experiência e know-how. Em poucos cliques (e tempo) ele consegue arrancar caras e bocas de seus modelos.

Raphael Macek

O paulista é apaixonado por cavalos e viaja por todo o mundo clicando-os. Ele estudou em Nova York no New York Institute of Photography, em 2007. Fez estágio com renomados profissionais e viajou por países como Bélgica, Espanha, Alemanha e EUA. Seu trabalho já ganhou vários prêmios e ele foi convidado a participar da Bienal Internacional de Arte de Roma, em dezembro de 2011 e teve uma de suas fotos convidada a fazer parte do acervo da Bienal Internacional de Arte de Firenze a partir de janeiro de 2012. Para conhecer mais, visite http://www.raphaelmacek.com.

Realização Apoio

E agora? O que você está esperando para tornar seu pet uma estrela? Participe de nosso concurso! Consulte o regulamento em:www.conexaopet.com.br/regulamento.html

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Cachorro salva tutor de tiro

Um cachorro da raça Boxer salvou seu tutor da morte durante um assalto em Donna, no estado do Texas (EUA), levando um tiro em seu lugar. Depois de se jogar na frente de Leon Escalon, o animal fugiu com medo.

Buster, o cachorro de 9 anos de idade, correu depois de levar o tiro no lugar de seu dono e foi considerado morto pela família.

Trisha Cisneros, tia de Escalon, sempre acreditou que o animal estivesse vivo. Assim, espalhou cartazes pela cidade em busca do boxer.

Dois meses depois do acidente, Buster foi encontrado com vida numa cidade próxima. Assim que viu Leon Escalon, o cachorro pulou em seu colo.

Cão salva morador de rua de incêndio

Em março de 2010, o vira-lata Lupi Lobo salvou a vida do tutor, José André dos Santos, 56 anos, durante um incêndio no bairro Valparaíso, em Santo André (SP).

Santos morava há em um terreno de uma obra abandonada. Por volta das 6h30, o barracão onde ficavam guardadas ferramentas da obra foi incendiado. “O barracão tinha três cômodos, eu dormia no último. Desmaiei com a fumaça e acordei com o Lupi Lobo me lambendo, pois sabia do perigo. Se não fosse ele, teria morrido no incêndio.”

O cachorro, mistura de vira-lata com pastor alemão, está na companhia de Santos desde filhote. “Ele é o meu companheiro. Fica comigo o tempo todo, é muito carinhoso. Durante o dia, peço dinheiro no farol, porque tenho muitos problemas de saúde e não consigo emprego. Às vezes deixo de comer para comprar ração para ele”, disse Santos.

Capa

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Heróis AnimaisHistórias de animais que fizeram a diferença na vida de humanos sortudos

Quem tem o privilégio de conviver com animais, sabe que os laços de amor e amizade que se formam com eles são muito fortes e verdadeiros. Prova disso, é que histórias de animais que arriscam a própria vida em prol de humanos não faltam. Para homenagear esses verdadeiros heróis, fizemos uma seleção de histórias emocionantes de amor incondicional e entrega absoluta. Isso faz com que admiremos ainda mais esses anjos de quatro patas.

Cães abandonados melhoram a vida de pacientes com câncer

A ONG carioca Suipa e o Instituto Nacional do Câncer promoveram uma parceria para melhorar a vida dos muitos pacientes internados na instituição. Já são comprovados pela ciência os benefícios que a companhia dos animais trazem aos humanos (a simples presença do animal pode reduzir a pressão sanguínea, além dos benefícios psicológicos e redução de estresse). No caso da INCA, a iniciativa é para melhorar o estado de pacientes terminais, promovendo momentos de descontração e felicidade ao lado de animais que tanto sofreram na vida e agora podem ser amados.

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Cães Doutores

Os animais podem mesmo farejar doenças como o câncer. A descoberta foi realizada por um grupo de cientistas do Hospital de Amersham, em Buckinghamshire, interior da Grã-Bretanha, e os resultados das pesquisas foram publicados no “British Medical Journal”.

As suspeitas sobre o dom canino são antigas. Há relatos de uma mulher que buscou por um tratamento médico, depois do súbito interesse de seu cãozinho por

uma de suas feridas na pele, que mais tarde, foi revelado como câncer. Histórias semelhantes também ganharam destaque na mídia e começou-se a suspeitar que o câncer, de fato, produz odores distintos que podem ser captados por olfatos mais sensíveis.

Para comprovar tal constatação, o grupo de médicos envolvidos na pesquisa fez uma experiência para avaliar se os cachorros poderiam ser treinados para farejar câncer de bexiga a partir dos odores de amostras de urina. Foram treinados seis cachorros de raças diferentes que tiveram que identificar sete amostras de urina, uma apenas de uma pessoa com câncer.

Como poderia se esperar, algumas raças tiveram desempenho melhor do que outras. Esse foi o caso dos Spaniels, o que não significa que outros animais também não possam ser aptos para a função. O próximo passo é descobrir qual é a combinação de odores que os cães identificam como “sintomas” de câncer.

Outro caso que chama atenção é o de uma cadela da raça labrador que auxilia uma menina diabética. O animal ajuda a detectar a queda do nível de açúcar no sangue de seres humanos vem ajudando uma menina britânica de seis anos a evitar entrar em coma por causa de diabetes.

A cadela Shirley é um dos dez cães treinados pela entidade beneficente Cancer & Bio-detection para alertar diabéticos quando sua condição se deteriora e mora há quatro meses com a pequena Rebecca Farrar, que tem diabetes tipo 1.

“Ela salva a minha vida”, diz Rebecca, que é a primeira criança a receber um cachorro para detectar sua doença. “Ela é minha melhor amiga.”

Shirley é capaz de sentir uma mudança de odor exalado pelo corpo de Rebecca quando sua taxa de açúcar cai ou sobe a níveis alarmantes.

O cheiro não é detectado por seres humanos e é um sinal emitido pelo corpo antes de outros mais aparentes, como palidez.

Ela então começa a lamber os braços e as pernas da menina para alertá-la. Dessa forma, a menina ou sua mãe têm condições de tomar providências para evitar um colapso.

A presença de Shirley na casa também tornou a vida de toda família mais fácil.“Ela tinha um colapso a cada dois dias. Às vezes eu a socorria apenas pouco

antes de ela entrar em um colapso muito sério, outras vezes eu tinha de chamar a ambulância”, conta Claire.

“Mas agora temos Shirley e ela detecta a queda no nível de açúcar antes de Rebecca perceber o problema.”

Cão leva policial até incêndio

Um pastor alemão chamado Buddy virou herói no Alasca, nos EUA, depois que guiou o veículo da polícia até um incêndio na propriedade de seu tutor, Ben Heinrichs. A cena foi filmada pela câmera do carro patrulha, segundo reportagem do jornal “Anchorage Daily News”.

O tutor contou que disse para o cão: “Precisamos de ajuda”. E foi isso o que Buddy fez. O animal ficou perto da estrada, o que chamou atenção do agente Terrence Shanigan, que havia sido alertado por outros moradores sobre uma bola de fogo no céu.

Quando o cão começou a correr, Shanigan decidiu segui-lo. Após alguns minutos, o policial chegou até a propriedade onde estava ocorrendo incêndio. Por causa do episódio, Buddy foi homenageado pela polícia estadual do Alasca com uma medalha.

Gato salva tutores e ganha prêmio

O gato chamado “Schnautzie” ganhou em 2010 o prêmio “Bola de Pelo” de uma entidade de animais de Great Falls, no estado de Montana (EUA), por ter supostamente salvo a vida de seus tutores, Trudy e Greg Guy.

Trudy disse que “Schnautzie” tinha apenas seis meses de idade em 2007, quando o felino saltou em cima dela e colocou a pata em seu nariz. A mulher acordou, mas ficou intrigada com o comportamento de seu animal de estimação.

Ao dar uma olhada na casa, ela ouviu um estrondo no banheiro e encontrou um cano de gás rompido. Trudy contou que, após consertarem o vazamento, os bombeiros disseram que a casa poderia ter explodido.

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Cães ecológicos

Nossos incríveis amigos ajudam os humanos e ainda o meio-ambiente! Centenas de cachorros foram tosados por uma causa nobre: ajudar a limpeza de petróleo que vazou em maio de 2010 no Golfo do México. Tosadores dos Estados Unidos e do mundo mobilizaram-se para enviar os pelos dos bichinhos para o local, segundo o site do canal norte-americano WKBK News 7.

O pelo dos cachorros têm propriedades que permitem absorver mais gordura do que o cabelo humano. “O pelo dos cães é mais abundante porque eles têm corpos grandes e você tira uma maior quantidade”, disse Leanne Powers, uma tosadora, ao canal. Geralmente o salão da groomer consegue tosar de 20 a 30 cães por dia, o que influencia no peso do material recolhido.

De acordo com a ONG Matter of Trust, aproximadamente 370 mil salões participaram, e diariamente 200 mil quilos de pelo e cabelos chegaram ao local.

Cão luta com coiote para proteger tutores

O fox terrier Ronnie foi escolhido o cão herói de 2009 por uma organização de proteção de animais de Los Angeles, nos EUA, porque lutou com um coiote para proteger seus tutores, segundo reportagem da emissora de TV “KTLA”.

Segundo a Sociedade para a Prevenção da Crueldade contra os Animais de Los Angeles, o cachorro enfrentou o coiote, quando o animal selvagem invadiu o quintal da casa de Eric e Janis Christensen.

No momento do incidente, o casal estava no quintal, e Ronnie se colocou na frente de seus tutores e conseguiu expulsar o coiote. A reação do cão surpreendeu os tutores. Segundo Janis, Ronnie sempre foi muito tímido.

Cães recuperam presidiárias

O Centro de Correção para Mulheres, presídio de segurança máxima, localizado em Purdy(E.U.A), desenvolve um trabalho inédito de treinamento de cães para auxiliar os deficientes físicos.

Os animais, vindos geralmente de abrigos, recebem os cuidados necessários e muito carinho. Em contrapartida, servem de estímulo para que as detentas descubram um novo sentido para a vida, se sintam úteis e recuperem a autoestima, além de propiciar aos deficientes, maiores facilidades no dia a dia , com os cães a seu lado.

O treinamento começa com comandos simples: sente, pare e venha. Depois as detentas ensinam aos cães a acender e apagar luzes, a apoiar pessoas que andam com bengalas, retirando roupa de secadora e colocando em cestas, entre outras tarefas.

O trabalho do canil da prisão ocorre pela manhã, quando são limpos e oferecida a alimentação para dezenas de cães e alguns gatos hospedados no local por seus proprietários.

O dinheiro arrecadado com o pagamento pela hospedagem associado as constribuições e doações, sustentam o programa, sem fins lucrativos. Treinar um cão custa cerca de US$ 5 mil para trabalho específico e os deficientes que os recebem pagam apenas US$ 25 de taxa de inscrição. Os animais que não possuem temperamento para completar os oito meses de treinamento, são adotados pela comunidade como bichos em liberdade condicional.

Em Washington a taxa de reincidência entre os participantes deste programa é zero. Prisões em Nova York, Kansas, Flórida, Maine, Ohio, Oklahoma, Connecticut, Massachusetts e Winscosin iniciaram programas similares e outros Estados estão estudando a implantação e salientam que este é o melhor caminho para a instituição correcional.

O trinômio: animais abandonados, deficientes físicos e presidiárias possuem a mesma essência, a necessidade de se sentirem aceitos e amados. A mudança que ocorre na vida deles com esta reciprocidade, demonstra que a verdadeira liberdade nasce no amor.

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Gata salva tutora de ataque de cães

Quando Cherry Woods se viu na mira de dois pit bulls prontos para o ataque, ela começou a voltar para casa. Mesmo assim, os cães a alcançaram e ainda que ela e o marido tentassem deter os animais, eles continuaram a avançar e morder suas pernas.

De acordo com uma reportagem do canal KHOU um herói surpresa apareceu para salvá-la: sua gata escaminha, Lima. Enquanto Cherry lutava para se defender, sua gata, que ela resgatou das ruas, pulou de um arbusto e arranhou um dos cachorros, grunhindo para ambos. Com os cães distraídos, Harold, marido de Cherry, conseguiu levá-la para dentro de casa.

“Fiquei muito feliz por termos Lima e por ela estar aqui nesse momento. Ela conseguiu parar o ataque, foi incrível”, descreveu Harold.

Infelizmente, devido a tutores irresponsáveis os cães que atacaram Cherry foram eutanasiados. A gatinha ficou bem após o susto.

Canguru terapeuta

Um filhote de canguru ajuda pacientes a recuperar a alegria em uma casa especializada no tratamento de Alzheimer, em Salt Lake City, nos EUA, informou o site People Pets.

O pequeno canguru tem nove meses de idade e fraldas para evitar “acidentes” na clínica, onde ele tem o cargo de mascote oficial. Seu trabalho é ser amado e assim, entre um pulinho e outro, devolver alegria aos pacientes em tratamento. Muitos deles haviam deixado de falar ou interagir com outras pessoas, mas voltaram a socializar depois de conviver com o animal.

Esse é um exemplo de terapia assistida por animais, que tem ganhado cada vez mais adeptos ao longo dos anos. Além da clinica de Salt Lake City, existem cerca de 20 comunidades de idosos que vivem com animais em quatro estados norte-americanos.

Segundo especialistas ouvidos pela revista People Pets, a convivência com um animal de estimação pode reduzir a pressão arterial e ansiedade. Além de serem importantes aliados no combate à depressão.

Cão salva o tutor com “cirurgia” inusitada

O norte-americano Jerry Douthett credita a seu cão de estimação chamado “Kiko” o fato de ter descoberto que estava em um estágio avançado de diabetes tipo 2, quando o animal comeu seu dedão do pé, segundo reportagem da emissora de TV “WZZM”. Douthett contou que estava com um machucado no dedão há mais de um mês, mas preferiu não ir ao hospital e tratar do ferimento em casa. “Ele salvou minha vida”, afirmou ele, destacando que, se não fosse seu cão, poderia ter demorado muito tempo para ir ao médico. Douthett, que mora em Rockford, no estado do Michigan (EUA), contou que estava dormindo bêbado, quando acordou com o pé coberto de sangue. Ele chamou sua mulher, Rosee, e, quando foi ao banheiro lavar, notou que “Kiko” havia comido seu dedão do pé direito. Quando ele foi internado no hospital, sua taxa de glicose (açúcar) no sangue era mais de 500 miligramas por decilitro, sendo que o normal é entre 80 e 100.

Essas são apenas algumas histórias de animais que por amor incondicional e lealdade ajudaram a salvar ou a tornar melhores as vidas de seres humanos. E você, tem algum amigo bicho que tenha salvado ou melhorado sua vida? Conte para nós, envie para [email protected].

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Pet Comportamento

Você nota que seu melhor amigo está apático, prostrado e sem apetite... logo, sabe que algo está errado com ele, mas em geral não vai desconfiar de depressão. A doença é tão associada aos humanos que fica difícil imaginar que nossos pets também possam sofrer do mal: “Mesmo nos dias atuais, onde sabemos que os animais são seres sen-cientes, para algumas pessoas ainda é difícil compreender que, assim como nós, os animais podem sim, ficar deprimidos. Fatores estressan-tes recorrentes podem ser considerados a principal causa de depres-são em animais. Como exemplo destes fatores podemos citar princi-palmente, o ambiental, como pequenos espaços, abrigos limitados ou inadequados. Traumas ou injúrias recorrentes, dores crônicas, perdas ou separações, abandono, solidão excessiva, falta de atividades, ociosi-dade, mudanças bruscas de rotina, doenças endócrinas ou hormonais também podem ser fatores desencadeantes”, afirma a médica veteri-nária Michele Ribeiro da Silva, Coordenadora Pedagógica da Cursos Zooterapia. É preciso ficar de olho se o seu animal mostrar mudanças de comportamento: “Deve-se atentar para apatia ou prostração, isolamen-to, ou ainda, ansiedade excessiva, comportamentos estereotipados: au-tomutilação, lambeduras constantes, assim como, anorexia, diminuição ou aumento considerável do apetite. Porém, algo muito importante,

que deve ser considerado é que apatia, prostração e perda de apetite são sinto-mas de diversos problemas de saúde, por este motivo, deve-se ficar muito atento e buscar orientação profis-sional o mais rápido possí-vel”, alerta Michele. Não há raças ou ani-mais mais predispostos a depressão, o que se sabe é que quanto mais estreito

o convívio com seres humanos, mais as ca-racterísticas naturais de cada espécie são alteradas, criando um forte laço de depen-dência e afetividade: “Cada vez mais, cães e gatos são conside-rados como membros da família e tratados como tal, e o antropo-morfismo (atribuir ca-racterísticas humanas) é que pode fazer com que animais mais próximos ao homem, como é o caso de cães e gatos, sejam considerados mais suscetíveis”, explica Michele. O mais importante é ressaltar que sempre que forem notadas alterações no comportamento ou atividades dos animais, é preciso re-correr a um veterinário capacitado. “Apenas este profissional está apto para diagnosticar se seu animal está ou não com depressão, orientá-lo de maneira correta e principalmente para realizar exames e tratamen-tos necessários. E, como já citado anteriormente, mas que vale destacar, alguns sintomas são os mesmos encontrados em muitas patologias, e as mesmas precisam ser previamente descartadas”, fala a ve-terinária. A Medicina Veterinária evolui a cada dia e os profissionais estão cada vez mais empe-nhados em melhorar a qualidade de vida dos animais, por isso não hesite em buscar ajuda para ter um com-panheiro feliz e saudável ao seu lado!

Para prevenir a depressão em pets:

Forneça alimentação de boa qualidade, de acordo com as necessidades da espécie e da idade;

Água limpa e fresca, sempre a disposição;

Espaço amplo, limpo, confortável e compatível com o porte e necessidades do animal;

Passeios e caminhadas regulares;

Brinquedos, petiscos e enriquecimento ambiental;

Atividades prazerosas, brincadeiras, afagos diários;

Evite deixar o animal por longos períodos sozinho;

Se viajar, deixe com alguém responsável, conhecido do animal, tente deixar tudo mais próximo possível do habitual, como por exemplo, mesmo cobertor de dormir, bebedouro, comedouro, brinquedo, etc. Uma peça de roupa com o cheirinho do tutor também é sempre muito bem vinda.

Leia, estude, busque orientação sobre comportamento e bem estar animal;

Faça visitas periódicas ao médico veterinário de sua confiança;

Busque auxílio profissional, sempre que necessário.

Fonte: Médica Veterinária Michele Ribeiro da Silva

Tristeza animalDepressão também é coisa de pets. Saiba o que fazer

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Maddison Biddlecombe:

Uma garota de seis anos fez uma campanha para arrecadar recursos para uma operação para salvar a vida de seu pônei, que nasceu com o rosto deformado.

Diego nasceu com o focinho e a mandíbula deformados. Ele tem dificuldades de respirar e, no futuro, poderia ter a sua capacidade de se alimentar de grama comprometida.

Outros tutores de animais recomendaram à família Biddlecombe, de Southampton, no sul da Inglaterra, sacrificar o animal. Mas Diego caiu nas graças de Maddison.

“Ele tem o rosto feio e me ama”, disse a criança ao jornal local Echo News, quando questionada por que se afeiçoou ao pônei de maneira especial. “Ele me beija e faz carinho.”

A operação para consertar o defeito de nascença, que faz com que a parte inferior e superior da mandíbula cresçam para o lado, custa quatro mil libras esterlinas (cerca de R$ 11 mil).

A mãe de Maddison, Janey, conta que no início procurou outros tutores de animais para discutir o problema e ficou assustada com a solução de sacrificar Diego, repetida por vários tutores.

“Não há a menor possibilidade de sacrificá-lo, a não ser que ele esteja sofrendo”, afirmou Janey ao jornal.

Pet AçãoCrianças de atitude

Conheça pequenos ativistas pelo direitos dos animais

Sofia Sales:

“Pedimos a manutenção do nosso direito de passear com nossas famílias de humanos”.

Esta frase está em um abaixo-assinado diferente: as assinaturas de pessoas foram trocadas pela marca das patinhas de cachorros, gatos, jabuti e até de cavalo.

A iniciativa é da menina Sofia Sales, 12, moradora de Aldeia da Serra (Barueri/SP). Ela e os vizinhos estão preocupados com o projeto de construção de um novo condomínio na região. Se isso acontecer, parte das matas ao redor do lago Orion, que abastece a aldeia, será destruída. Ela conta como teve a ideia. “Eu sempre passeio em volta do lago com o meu cachorro e achei que ele, como os outros animais que passeiam por lá, não ficaria nada feliz com a destruição das matas.”

Para divulgar a iniciativa, a menina postou um vídeo em seu blog. E convidou vizinhos e amigos do colégio para ajudarem a recolher as patinhas. No blog, Sofia fala da proteção da natureza e também dos animais.www.sousofia.com.br

Todos nós sabemos que as crianças são o futuro de nosso planeta e que elas podem tornar o nosso amanhã muito melhor. Por isso é sempre gratificante ver que há pequeninos que entendem e defendem os direitos e o bem-estar dos animais. Conheça cinco fofuras que lutam para melhorar a vida de nossos amigos bichos:

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Ivy Hutchinson:

A canadense Ivy Hutchinson, de oito anos, doou comida, guloseimas, brinquedos e outros produtos para animais no valor de 115 dólares para a organização não governamental Humane Society, que cuida de animais abandonados, itens que pediu no lugar de presentes em seu aniversário. Ela teve a ideia de doar os artigos quando uma amiga fez algo parecido também num aniversário.

De acordo com informações do jornal The Guardian, A mãe de Ivy, Maureen Higgins, disse que não ficou nem um pouco surpresa de a filha ter seguido o exemplo da amiga. “Eu sei o quanto ela gosta de cachorros”, ela disse, acrescentando que Ivy já falou até em abrir um hotel para cachorros. “Ela é bem bondosa, é algo natural nela.”

Entretanto, Higgins ficou surpresa mesmo é com a quantidade de pessoas que apoiaram a ideia durante a festa. “Fiquei surpresa com a quantidade de doações”, ela disse. “Pensei que trariam um presentinho ou outro, mas as pessoas chegavam com caixas.”

Lisa Hashie, coordenadora da P.E.I. Humane Society, disse que a organização ficou emocionada com a decisão de Ivy. “Manter a limpeza é um dos nossos maiores gastos, logo, as doações ajudarão nisso também.” Ela alegou que os brinquedinhos também serão úteis, pois “os cães ficam muito entediados nos canis”.

Brandon Wood:

Um prêmio chamado Young Eco Heroes Award (tradução livre: Prêmio Jovem Eco-Herói), promovido pela ONG americana Action For Nature, busca reconhecer o trabalho pelo meio-ambiente de jovens entre oito e 16 anos. O prêmio existe desde 2003 e é dado por um painel de jurados que analisam as estórias que são enviadas dos Estados Unidos e outros países também. O prêmio inclui dinheiro, um certificado e outros benefícios.

Entre os ganhadores de 2010 está Brandon Wood, de dez anos e residente no estado da Flórida. Brandon inicialmente queria um primata como animal doméstico. Felizmente ele acordou para a triste realidade desses animais quando eles são domesticados e decidiu que sua relação com os chimpanzés seria outra: resolveu ajudar os animais explorados pela indústria do entretenimento e em laboratórios de pesquisa científica.

Brandon, então, começou a angariar fundos para um santuário na Flórida chamado Save the Chimps, especificamente para ajudar nos custos de transporte dos animais.

Ele escreveu para um representante no Congresso Americano para apoiar uma legislação em favor dos primatas, a chamada Great Ape Protection Act, e colheu assinaturas favoráveis ao projeto de lei. Além disso, ele recolheu cobertores para ser enviados a vários santuários.

“Eu aprendi que os chimpanzés têm ficado trancados em laboratórios há anos e as pessoas precisam ajudá-los”, disse Brandon, que mantém um blog chamado Make a Chimp Smile (http://makeachimpsmile.blogspot.com).

Trevor Metcalf:

Trevor Metcalf, de nove anos, que mora em Seattle, juntou-se a milhares de pessoas no mundo e lutou pela libertação de Lolita, uma orca de cativeiro.

Lolita tem vivido e se apresentado no Seaquarium (Miami, Flórida) desde sua captura, em 1970. Acredita-se que ela seja a orca mais velha em cativeiro. Com cerca de 3.500 kg, ela sobrevive em um tanque considerado o menor e mais velho da América do Norte.

Ativistas de todo o mundo realizaram protestos em 2010 para libertar o animal do cativeiro, mas não obtiveram sucesso. A iniciativa foi do ator Raul Julia-

Levy. Dentre os manifestantes, além de Trevor, estavam artistas como Wesley Snipes, Johnny Depp e Elton John.

Para os protestos, Trevor confeccionou camisetas com os dizeres: Deixem Lolita voltar a viver no oceano!”

É revigorante e enche nossos corações de esperança ver que crianças engajam-se e lutam pelos direitos de nossos amigos. Nesses momentos podemos ter esperanças de que as novas gerações cuidarão melhor de nosso planeta Terra.

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Plantão Vet Quando falamos de doenças de inverno devemos fazer uma divisão para facilitar o entendimento. Existem doenças comuns no inverno, doenças típicas de inverno e as doenças que podem ser agravadas pelo inverno. O inverno é caracterizado pela queda brusca da temperatura média do período, tendo início em junho, e o fotoperíodo (quantidade de luz solar disponível durante os dias) fica menor. Com isto temos um fenômeno interessante: as gatas entram no cio quando o fotoperíodo é maior, os dias são mais longos e a oferta de alimento disponível é maior, isto é intrínseco a esta espécie, por lógica as gatas ciclam com muito menos frequência nos meses de inverno. Uma vez entendido o que caracteriza o inverno, vamos às doenças mais comuns: seguindo o raciocínio, nesta estação há menos luz solar disponível, os dias são mais frios e tendemos a manter os ambientes fechados, com isto favorecemos a proliferação de agentes infecciosos, como vírus e bactérias.

Por isto a traqueobronquite infecciosa canina, conhecida como gripe canina ou tosse dos canis acaba sendo mais comum durante o inverno. Os cães acabam sendo levados ao banho e tosa justamente nos dias em que o tempo fica melhor, mais quente, mas basta um cão contaminado para que o agente seja disseminado para todo o ambiente através da aspersão de gotículas quando eles tossem ou latem perto dos outros cães. Este mesmo conceito vale para os gatos, embora a doença seja a rinotraqueíte infecciosa felina. Com o frio as populações de gatos tendem a se aproximar para manter o calor no ambiente. O problema deste tipo de doença é que a imunidade gerada pela enfermidade não é suficiente para proteger de novas infecções, sendo muito comum que animais em que acabaram os sinais da doença, e duas semanas após, já estarem doentes novamente. Por isto é tão difícil controlar estas doenças em canis e abrigos. Felizmente existem vacinas que previnem estas duas doenças. As dermatofitoses são causadas por fungos ambientais que em condições adequadas podem parasitar a pele e o pelo de cães e gatos. Os exemplos mais comuns são a malassezia e o microsporun (este também é considerado uma zoonose, podendo infectar tanto animais quanto homens, sendo transmitidos de um para outro). Os fungos acabam sendo mais frequentes no inverno por que o ambiente fica propício com pouca ventilação, muita umidade, pouca troca de roupas e cobertores. Ainda há o fator banho, pois quando fazemos o banho do animal em casa, o nosso secador não tem a potencia necessária para secar o corpo e o pelo deles, deixando a pele úmida e favorecendo a proliferação destes agentes. É importante ressaltar que o fungo sendo um agente oportunista está frequentemente associado a doenças de base como as doenças hormonais (hipotireoidismo, hiperestrogenismo, hiperadrenocorticismo etc.) Por isto se faz importante excluir as doenças de base hormonal, para que o tratamento seja eficiente e não tenha quadros recorrentes. E as doenças que são agravadas pelo inverno são as osteoartrites e artroses. Imaginem um cão idoso, cujas articulações estejam desgastadas pela ação do tempo, quando esfria, ele busca se “encolher” se aninhar para diminuir a superfície e manter o calor com mais facilidade. Ao fazer isto, a tensão muscular fica maior e as superfícies desgastadas e sem proteção da cartilagem passam a fazer força uma sobre as outras, gerando atrito, que por sua vez proporciona DOR. Por isto os animais mais velhos ficam mais quietos, menos ativos e encolhidos o tempo todo durante os dias de inverno. É por esta razão que recomendamos a todos que procurem o medico veterinário de sua confiança para que ele faça o cronograma de vacinação dos cães e dos gatos para evitar doenças que podem efetivamente ser evitadas. Para que ele estabeleça o diagnóstico das doenças de base para que sejam tratadas e controladas e para as doenças crônico-degenerativas sejam tratadas prematuramente, desta forma evitando sofrimento desnecessário para nossos melhores amigos. * Carlos Leandro Henemann é Médico Veterinário (CRMV-Pr 4244) pela UFPR, pós-graduado em Clínica Médica e Cirúrgica pela UTP, e em medicina felina pela Qualittas, com Aperfeiçoamento em anestesia inalatória pela Unig e em Ortopedia Veterinária pela Anclivepa-PR. Atua na clínica Alles Blau, em Curitiba (www.allesvet.com.br).

Doenças de inverno*Por Carlos Leandro Henemann