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    OSG.: 16453/09

    ENSINO PR-UNIVERSITRIO

    TCLNGUA PORTUGUESATURNO DATA

    ALUNO(A)

    TURMA

    N

    SRIE

    PROFESSOR(A) FBIO COELHOITA/IME

    SEDE

    ___/___/___

    LISTA DE EXERCCIOS

    1.(ITA) Alm da poesia de carter social, que reflete omomento histrico da poca, integram a obra desse

    poeta poemas lricoamorosos, com uma viso maisrealista e sensual do amor e das mulheres. Um dosexcertos a seguir no pertence ao poeta a que se referemessas informaes:a) mar supremo, de fragrncia crua/ de pomposas e

    de speras realezas/ cantai, cantai os tdios e astristezas/ que erram nas frias solides da lua;

    b) Presa aos elos de uma s cadeia/ a multido famintacambaleia/ e chora e dana ali;

    c) Astros! Noites! Tempestades! / Rolai das

    imensidades/ varrei os mares tufo!;d) No posso da vida campa/ transportar umasaudade/ Cerro meus olhos contentes/ sem um ai desaudade;

    e) O seio virginal, que a mo recata/ embalde o prendea mo... cresce, flutua.../ Sonha a moa ao relento...Alm da rua/ preludia um violo na serenata....

    2. (FMU/FIAM-SP) O homem de todas as pocas sepreocupa com a natureza. Cada perodo a v de modoparticular.No Romantismo, a natureza aparece como um(a):

    a) cenrio cientificamente estudado pelo homem; anatureza mais importante que o elemento humano.b) cenrio esttico, indiferente; s o homem se projeta

    em busca de sua realizao enquanto pensante.c) cenrio sem importncia nenhuma; apresentando-se

    apenas como pano de fundo para as emoeshumanas.

    d) confidente do poeta, que compartilha seussentimentos com a paisagem: a natureza modifica-sede acordo com a emoo.

    e) cenrio idealizado, cuja marca a perfeio; nele,todos so felizes, e os poetaspastoreshabitam os

    montes.

    3. (F. C. ChagasBA)

    bela a noite, quando grave estendeSobre a terra dormente o negro mantoDe brilhantes estrelas recamado;Mas nessa escurido, nesse silncioQue ele consigo traz, h um qu de horrvelQue espanta e desespera e geme nalmaUm qu de triste que nos lembra a morte!

    Esses versos:a) ilustram a caracterstica romntica da projeo do

    estado de esprito do poeta nos elementos danatureza.

    b) exemplificam a caracterstica romntica dopessimismo, Mal do sculo, que v na natureza algo

    nefando.c) exploram a caracterstica romntica dosentimentalismo amoroso, que v em tudo a tragdiado amor impossvel.

    d) apontam a caracterstica romntica do nacionalismo,que valoriza a paisagem de nossa terra.

    e) apresentam a caracterstica romntica dodescritivismo, capaz de valorizao exagerada danatureza.

    4. (PUC-RS)

    Era a virgem do mar! na escuna friaPela mar das guas embalada!

    Era um anjo entre nuvens dalvorada

    Que em sonhos se banhava e se esquecia.

    A estrofe mostra que a mulher aparece frequentementena poesia de lvares de Azevedo como:a) sensual.b) concreta.c) prxima.d) natural.e) inacessvel.

    5. (UFPB) Os versos de Castro Alves, a seguir,

    caracterizam a(o):

    A praa! A praa do povoComo o cu do condor! o antro onde a liberdadeCria guias em seu calor

    a) lirismo subjetivo, marcado pelo desespero dopecador arrependido.

    b) lirismo religioso, exprimindo o anseio de purificaodo esprito.

    c) lirismo poltico-social, cantando o anseio do homempela liberdade.

    d) epopia romntica, cujo motivo principal onacionalismo xenfobo.e) expresso da pica do Romantismo, expressa a partir

    do culto natureza.6. (Fuvest)

    J da morte o palor me cobre o rosto,Nos lbios meus, o alento desfalece,Surda agonia o corao fenece,E devora meu ser mortal desgosto.

    Esses versos apresentam caractersticas de qualtendncia romntica?a) Mal do Sculo

    b) Bucolismoc) Condoreirismod) Nacionalismoe) Indianismo

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    TCLNGUA PORTUGUESA

    2 OSG.: 16453/09

    7. (UFPI) Marcar a opo que melhor define o tipo dehumor explorado pelo poeta na estrofe a seguir.

    Corao, por que tremes? Vejo a morte,Ali vem lazarenta e desdentada...Que noiva!... E devo ento dormir com ela?...Se ela ao menos dormisse mascarada!...

    a) Humor negro, ctico, em que zomba de sua prpriador.

    b) Stira, com o propsito de reformar determinadasituao.

    c) Humor colrico, aplicado com o intuito de ironizar ecastigar.

    d) Esprito de troa, pilhria para divertir e provocarrisos.

    e) Oposio entre o racional e o irracional, deturpandoo natural.

    8. (Cescem) A partir da leitura da estrofe a seguir, marcaro correto.

    Minhalma triste como a rola aflitaQue o bosque acorda desde o albor da aurora,E em doce arrulo que o soluo imitaO morto esposo gemedora chora.

    a) A natureza agride o poeta: no h amparo para osdesenganos.

    b) A beleza do mundo no suficiente para mitigar asolido do poeta.

    c) O poeta atribui ao mundo exterior estados de espritoque o envolvem.

    d) A morte, impregnando todos os seres, tira do poeta aalegria de viver.

    e) O poeta recusa valer-se da natureza, que s lhe traz asensao de morte.

    9. (Fuvest) Associe os trechos a seguir com os respectivosmovimentos literrios, cujas caractersticas esto assimanunciadas: Romantismo (evaso e devaneio na realizaode um erotismo difuso); Arcadismo (aproveitamento domomento presente) Barroco (efemeridade da beleza fsica,brevidade enganosa da vida)I. Ah, enquanto os destinos impiedosos

    No voltam contra ns a face irada;Faamos, sim, faamos, doce amada,Os nossos breves dias mais ditosos.

    II. a vaidade, Fbio, nessa vidaRosa, que da manh lisonjeadaPrpuras mil, com ambio dourada,Airosa rompe, arrasta presumida.

    III. E quando eu durmo, e o corao aindaProcura na iluso tua lembranaAnjo da vida, passa nos meus sonhos,E meus lbios orvalha de esperana.

    a) IRomantismo; IIArcadismo; IIIBarrocob) IBarroco; IIArcadismo; IIIRomantismo

    c) IArcadismo; IIRomantismo; IIIBarrocod) IArcadismo; IIBarroco; IIIRomantismoe) IBarroco; IIArcadismo; IIIRomantismo

    10. (Vunesp) Baseando na leitura do texto de lvares deAzevedo, assinale a nica alternativa incorreta.

    Junto a meu leito, com as mos unidas,Olhos fitos no cu, cabelos soltos,Plida sombra de mulher formosaEntre nuvens azuis pranteia orando. um retrato talvez. Naquele seio

    Porventura sonhei doiradas noites.Talvez sonhando desatei sorrindoAlguma vez nos ombros perfumadosEsses cabelos negros, e em delquio

    Nos lbios dela suspirei tremendo.Foi-se minha viso. E resta agora

    Aquela vaga sombra na paredeFantasma de carvo e p cerleoTo vaga, to extinta e fumarentaComo de um sonho o recordar incerto.

    a) Considerando os aspectos temticos e formais dopoema, podese vincul-lo ao segundo momento domovimento romntico: a gerao esplim, o Mal do

    sculo.b) A presena da mulher amada torna-se o ponto

    central do poema. Isso claramente manifestadopelas recordaes do eu-lrico, marcado por umpassado vivido, que volta em imagens e sonhos.

    c) O texto reflete um articulado jogo entre o plano doimaginrio e o plano real. Um dos elementos, entreoutros, que articulam essa construo a alternnciados tempos verbais presente/passado.

    d) Realidade e fantasia tornam-se a nica realidade noespao da poesia lrica romntica, um gnero pordemais cultivado dentro desse movimento esttico.

    e) Apesar de utilizar decasslabo, esse poema possui o

    andamento prximo ao da prosa. Esse aspectoformal importante para intensificar certoprosasmo intimista da poesia romntica.

    Ernani 27/3/09Rev. KA