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15 de agosto de 2019

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Vitória realiza primeira audiência dejulgamento por videoconferência

TRIBUNA ONLINE / ES - POLÍCIA. Qua, 14 de Agosto de 2019TJES

Redação Tribuna Online

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A 4ª Vara Criminal de Vitória realizou, nesta semana,a primeira audiência de instrução e julgamento porvideoconferência no Juízo de Vitória. A ferramenta,que ainda está em fase de teste no Estado, se reveloucapaz de trazer celeridade e economia aos processosenvolvendo réus presos.

A audiência, conduzida pela juíza Gisele Souza deOliveira, analisou o caso de um réu que estava presono Centro de Detenção Provisória de Viana, desdemarço deste ano. De acordo com a denúncia doMinistério Público, o homem teria assaltado doisjovens na saída de uma festa no local conhecido como"Rua da Lama", em Jardim da Penha.

O acusado teria utilizado uma faca para roubar a bolsade um dos rapazes, contendo celular, cartões decréditos e documentos pessoais, mas foi preso porpoliciais militares que o localizaram embaixo da Ponteda Passagem, após rastrearem o aparelho de telefoneroubado. Na abordagem, o réu informou que já haviarepassado os bens subtraídos a terceiros.

Os equipamentos de áudio e vídeo permitiram que, empouco mais de uma hora e meia de audiência, fossemouvidos os dois policiais que testemunharam o crime eas duas vítimas.

Uma delas prestou depoimento em sua própria casa,

em Minas Gera is , po r me io do ap l i ca t i vodisponibilizado pelo Instituto de Tecnologia daInformação e Comunicação do Estado do EspíritoSanto, a Prodest.

"Se fosse uma audiência da forma tradicional, paraouvir esse depoimento precisaríamos de uma cartaprecatória, o que levaria no mínimo 6 meses", explicoua juíza Gisele.

A segunda vítima, que reside em Vitória, preferiu irpessoalmente à audiência, no Fórum Criminal daCapital, e não autorizou aparecer no vídeo para oacusado. Nesse instante, as câmeras foramdesligadas. "A vítima tem todo o direito de proferir seudepoimento sem a presença do réu e isso deve serrespeitado", destacou a promotora de justiça JulianaPimenta Ferreira.

A gravação foi reiniciada para o interrogatório do réu,que não precisou se deslocar e a todo momentoesteve assistido por dois defensores públicos, um naunidade prisional e o outro na Sala de Audiência.

Ao proferir a sentença, a juíza condenou o réu a 7anos de prisão em regime semiaberto, com o direito derecorrer em liberdade e, de imediato, o colocou emdiálogo com a equipe do Escritório Social, quetambém participou da videoconferência.

"Nesse atendimento por teleconferência já podemosconhecer o histórico do réu e propor acesso a algunsserviços, como o acolhimento em uma instituição, vistoque os familiares são falecidos, além da viabilizaçãoda documentação. Queremos dar todo o suporte paraque ele não volte a reincidir", ressaltou o subgerentede Atenção ao Egresso e Família, Josélio CharlesTiradentes.

Para a juíza Gisele Souza de Oliveira, a audiênciaexperimental se revelou um sucesso.

"Não t ivemos nenhum t ipo de incidente quedesaconselhasse a prática. Em poucas horasconseguimos ouvir duas testemunhas e duas vítimas,uma delas de Minas Gerais. Além do réu, que nemprecisou sair da unidade. A videoconferência semostrou uma ferramenta muito importante paraimprimir celeridade ao julgamento do processo eeconomia como um todo", concluiu a juíza Gisele

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TRIBUNA ONLINE / ES - POLÍCIA. Qua, 14 de Agosto de 2019TJES

Souza de Oliveira.

As audiências por videoconferência também já vemsendo realizadas de forma experimental pela 2ª VaraCriminal de Colatina e pela comarca de SãoDomingos do Norte.

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audiencia-de-julgamento-por-videoconferencia

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Vitória realiza primeira audiência dejulgamento por videoconferência (Última

Hora)

REPÓRTER NET / ES. Qui, 15 de Agosto de 2019TJES

Foram ouvidas duas testemunhas e duas vítimas,além do réu

A 4ª Vara Criminal de Vitória realizou, nesta semana,a primeira audiência de instrução e julgamento porvideoconferência na capital. A ferramenta, que aindaestá em fase de teste no Estado, se revelou capaz detrazer celeridade e economia aos processosenvolvendo réus presos.

A audiência, conduzida pela juíza Gisele Souza deOliveira, analisou o caso de um réu que estava presono Centro de Detenção Provisória de Viana, desdemarço deste ano. De acordo com a denúncia doMinistério Público, o homem teria assaltado doisjovens na saída de uma festa na Rua da Lama, emJardim da Penha.

O acusado teria utilizado uma faca para roubar a bolsade um dos rapazes, contendo celular, cartões decréditos e documentos pessoais, mas foi preso porpoliciais militares que o localizaram embaixo da Ponteda Passagem, após rastrearem o telefone roubado. Naabordagem, o réu informou que já havia repassado osbens subtraídos a terceiros.

Os equipamentos de áudio e vídeo permitiram que, empouco mais de uma hora e meia de audiência, fossemouvidos os dois policiais que testemunharam o crime eas duas vítimas.

Uma delas prestou depoimento em sua própria casa,em Minas Gera is , po r me io do ap l i ca t i vodisponibilizado pelo Instituto de Tecnologia daInformação e Comunicação do Estado do EspíritoSanto (Prodest).

"Se fosse uma audiência da forma tradicional,precisaríamos de uma carta precatória para ouvir essedepoimento, o que levaria, no mínimo, seis meses",explicou a juíza Gisele.

A segunda vítima, que reside em Vitória, preferiu irpessoalmente à audiência, no Fórum Criminal daCapital, e não autorizou aparecer no vídeo para oacusado. Por isso, quando ela era ouvida, as câmerasforam desligadas.

"A vítima tem todo o direito de proferir seu depoimentosem a presença do réu e isso deve ser respeitado",destacou a promotora de justiça Juliana PimentaFerreira.

A gravação foi reiniciada para o interrogatório do réu,que não precisou se deslocar e a todo momentoesteve assistido por dois defensores públicos, um naunidade prisional e o outro na sala de audiência.

Ao proferir a sentença, a juíza condenou o réu a seteanos de prisão em regime semiaberto, com o direito derecorrer em liberdade e, de imediato, o colocou emdiálogo com a equipe do Escritório Social, quetambém participou da videoconferência.

"Nesse atendimento por teleconferência já podemosconhecer o histórico do réu e propor acesso a algunsserviços, como o acolhimento em uma instituição, vistoque os familiares são falecidos, além da viabilizaçãoda documentação. Queremos dar todo o suporte paraque ele não volte a reincidir", ressaltou o subgerentede Atenção ao Egresso e Família, Josélio CharlesTiradentes.

Para a juíza Gisele Souza de Oliveira, a audiênciaexperimental foi um sucesso.

"Não t ivemos nenhum t ipo de incidente quedesaconselhasse a prática. Em poucas horasconseguimos ouvir duas testemunhas e duas vítimas,uma delas de Minas Gerais. Além do réu, que nemprecisou sair da unidade. A videoconferência semostrou uma ferramenta muito importante paraimprimir celeridade ao julgamento do processo eeconomia como um todo", concluiu a juíza GiseleSouza de Oliveira.

As audiências por videoconferência também estãosendo realizadas de forma experimental pela 2ª VaraCriminal de Colatina e pela comarca de SãoDomingos do Norte.

Site: http://www.reporternet.com.br/vitoria-realiza-

primeira-audiencia-de-julgamento-por-videoconferencia/

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4ª VARA CRIMINAL DE VITÓRIAREALIZA A PRIMEIRA AUDIÊNCIA DE

JULGAMENTO PORVIDEOCONFERÊNCIA (Notícias)

JORNAL A ILHA ON/LINE / ES. Qui, 15 de Agosto de 2019TJES

Da Redação Do Jornal A Ilha

A 4ª Vara Criminal de Vitória realizou nesta semanaa primeira audiência de instrução e julgamento porvideoconferência no Juízo de Vitória. A ferramenta,que ainda está em fase de experiência no Estado, serevelou capaz de trazer celeridade e economia aosprocessos envolvendo réus presos.

A audiência, conduzida pela juíza Gisele Souza deOliveira, analisou o caso de um réu que estava presono Centro de Detenção Provisória de Viana, desdemarço deste ano. De acordo com a denúncia doMinistério Público, o homem teria assaltado doisjovens na saída de uma festa no local conhecido como"Rua da Lama", em Jardim da Penha. O acusado teriautilizado uma faca para roubar a bolsa de um dosrapazes, contendo celular, cartões de créditos edocumentos pessoais, mas foi preso por policiaismilitares que o localizaram embaixo da Ponte daPassagem, após rastrearem o aparelho de telefoneroubado. Na abordagem, o réu informou que já haviarepassado os bens subtraídos a terceiros.

Os equipamentos de áudio e vídeo permitiram que, empouco mais de uma hora e meia de audiência, fossemouvidos os dois policiais que testemunharam o crime eas duas vítimas. Uma delas prestou depoimento emsua própria casa, em Minas Gerais, por meio doaplicativo disponibilizado pelo Instituto de Tecnologiada Informação e Comunicação do Estado do EspíritoSanto, a Prodest. "Se fosse uma audiência da formatradicional, para ouvir esse depoimento precisaríamosde uma carta precatória, o que levaria no mínimo 6meses", explicou a juíza Gisele.

A segunda vítima, que reside em Vitória, preferiu irpessoalmente à audiência, no Fórum Criminal daCapital, e não autorizou aparecer no vídeo para oacusado. Nesse instante, as câmeras foramdesligadas. "A vítima tem todo o direito de proferir seudepoimento sem a presença do réu e isso deve serrespeitado", destacou a promotora de justiça JulianaPimenta Ferreira.

A gravação foi reiniciada para o interrogatório do réu,que não precisou se deslocar e a todo momentoesteve assistido por dois defensores públicos, um naunidade prisional e o outro na Sala de Audiência.

Ao proferir a sentença, a juíza condenou o réu a 7anos de prisão em regime semiaberto, com o direito derecorrer em liberdade e, de imediato, o colocou emdiálogo com a equipe do Escritório Social, quetambém participou da videoconferência.

"Nesse atendimento por teleconferência já podemosconhecer o histórico do réu e propor acesso a algunsserviços, como o acolhimento em uma instituição, vistoque os familiares são falecidos, além da viabilizaçãoda documentação. Queremos dar todo o suporte paraque ele não volte a reincidir", ressaltou o subgerentede Atenção ao Egresso e Família, Josélio CharlesTiradentes.

Para a juíza Gisele Souza de Oliveira, a audiênciaexperimental se revelou um sucesso. "Não tivemosnenhum tipo de incidente que desaconselhasse aprática. Em poucas horas conseguimos ouvir duastestemunhas e duas vítimas, uma delas de MinasGerais. Além do réu, que nem precisou sair daunidade. A videoconferência se mostrou umaferramenta muito importante para imprimir celeridadeao julgamento do processo e economia como umtodo", concluiu a juíza Gisele Souza de Oliveira.

As audiências por videoconferência também já vemsendo realizadas de forma experimental pela 2ª VaraCriminal de Colatina e pela comarca de SãoDomingos do Norte.

Vitória, 14 de agosto de 2019.

Informações à Imprensa

Assessoria de Imprensa e Comunicação Social doTJES

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Justiça realiza a primeira audiência porvideoconferência no ES

ES HOJE ONLINE / ES - CAPA. Qui, 15 de Agosto de 2019TJES

Redação Multimídia ESHOJE

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A 4ª Vara Criminal de Vitória realizou nesta semanaa primeira audiência de instrução e julgamento porvideoconferência no Juízo de Vitória. A ferramenta,que ainda está em fase de experiência no Estado, serevelou capaz de trazer celeridade e economia aosprocessos envolvendo réus presos.

A audiência, conduzida pela juíza Gisele Souza deOliveira, analisou o caso de um réu que estava presono Centro de Detenção Provisória de Viana, desdemarço deste ano. De acordo com a denúncia doMinistério Público, o homem teria assaltado doisjovens na saída de uma festa no local conhecido como"Rua da Lama", em Jardim da Penha. O acusado teriautilizado uma faca para roubar a bolsa de um dosrapazes, contendo celular, cartões de créditos edocumentos pessoais, mas foi preso por policiaismilitares que o localizaram embaixo da Ponte daPassagem, após rastrearem o aparelho de telefoneroubado. Na abordagem, o réu informou que já haviarepassado os bens subtraídos a terceiros.

Os equipamentos de áudio e vídeo permitiram que, empouco mais de uma hora e meia de audiência, fossemouvidos os dois policiais que testemunharam o crime eas duas vítimas. Uma delas prestou depoimento emsua própria casa, em Minas Gerais, por meio doaplicativo disponibilizado pelo Instituto de Tecnologiada Informação e Comunicação do Estado do EspíritoSanto, a Prodest. "Se fosse uma audiência da formatradicional, para ouvir esse depoimento precisaríamosde uma carta precatória, o que levaria no mínimo seismeses", explicou a juíza Gisele.

A segunda vítima, que reside em Vitória, preferiu irpessoalmente à audiência, no Fórum Criminal daCapital, e não autorizou aparecer no vídeo para oacusado. Nesse instante, as câmeras foramdesligadas. "A vítima tem todo o direito de proferir seudepoimento sem a presença do réu e isso deve serrespeitado", destacou a promotora de justiça JulianaPimenta Ferreira.

A gravação foi reiniciada para o interrogatório do réu,que não precisou se deslocar e a todo momentoesteve assistido por dois defensores públicos, um na

unidade prisional e o outro na Sala de Audiência.

Ao proferir a sentença, a juíza condenou o réu a seteanos de prisão em regime semiaberto, com o direito derecorrer em liberdade e, de imediato, o colocou emdiálogo com a equipe do Escritório Social, quetambém participou da videoconferência.

"Nesse atendimento por teleconferência já podemosconhecer o histórico do réu e propor acesso a algunsserviços, como o acolhimento em uma instituição, vistoque os familiares são falecidos, além da viabilizaçãoda documentação. Queremos dar todo o suporte paraque ele não volte a reincidir", ressaltou o subgerentede Atenção ao Egresso e Família, Josélio CharlesTiradentes.

Para a juíza Gisele Souza de Oliveira, a audiênciaexperimental se revelou um sucesso. "Não tivemosnenhum tipo de incidente que desaconselhasse aprática. Em poucas horas conseguimos ouvir duastestemunhas e duas vítimas, uma delas de MinasGerais. Além do réu, que nem precisou sair daunidade. A videoconferência se mostrou umaferramenta muito importante para imprimir celeridadeao julgamento do processo e economia como umtodo", concluiu a juíza Gisele Souza de Oliveira.

As audiências por videoconferência também já vemsendo realizadas de forma experimental pela 2ª VaraCriminal de Colatina e pela comarca de SãoDomingos do Norte.

Site: http://eshoje.com.br/justica-realiza-a-primeira-

audiencia-por-videoconferencia-no-es/

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Jovem é condenado a pagar R$ 30 mil pordivulgar foto íntima da ex

GAZETA ONLINE / ES - CIDADES. Qui, 15 de Agosto de 2019TJES

A Justiça determinou que um jovem de

Vitória

pague R$ 30 mil de

indenização

à ex-namorada por ter divulgado foto íntima dela emrede social sem autorização. De acordo com oprocesso, a mulher enviou uma foto nua para o entãonamorado a pedido dele.

> Crescem denúncias de vazamento de fotos íntimasna internet

Diante a situação, a autora da ação requereu acondenação do requer ido ao pagamento deindenização a título de danos morais. Ela afirmou que,logo após a divulgação da foto para seus amigos, anotícia espalhou pela escola onde estudava e diversascolegas a procuravam nas redes sociais paracomentar sobre o que havia acontecido.

De acordo com decisão do magistrado da 9ª VaraCível de Vitória, ficou comprovado nos autos que o ex-namorado divulgou fotos íntimas da jovem, sem a suaautorização, o que ficou caracterizado como danomoral.

> Mulheres compram celular pela internet e recebemachocolatado no ES

"A indenização por dano moral não pode ser irrisória,de modo a fomentar a recidiva, bem como deve serapta a ser sentida como uma sanção pelo ato ilícito,sem que, contudo, represente enriquecimento ilícito àvítima. O valor a ser arbitrado deve ser compatívelcom a reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidadee duração do sofrimento experimentado pela vítima, acapacidade econômica do causador do dano, ascondições sociais do ofendido, e outras circunstânciasmais que se fizerem presentes", diz a sentença.

CONDENADO POR OFENDER A EX-COMPANHEIRA

Em agosto deste ano, um homem foi condenado apagar R$ 5 mil em indenização à ex-companheira . Naação, a mulher acusa o ex de ter feito comentários,que ofendem a sua imagem, em uma rede social. O

homem afirmou que ela teria "sumido" com o filho docasal. A decisão é da 6ª Vara Cível de Vila Velha.

De acordo com a autora da ação, ela tem um filho como réu, fruto de um relacionamento que os dois teriamtido. Entre términos e voltas, a mulher contou ter sidoagredida pelo então companheiro.

Site:

https://www.gazetaonline.com.br/noticias/cidades/2019/0

8/jovem-e-condenado-a-pagar-r-30-mil-por-divulgar-foto-

intima-da-ex-1014194311.html

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Jovem irá receber R$ 30 mil em indenizaçãoapós ex divulgar foto íntima na web

JORNAL O DIÁRIO / MT - NOTÍCIAS. Qui, 15 de Agosto de 2019TJES

Um rapaz foi condenado a pagar R$ 30 mil emindenização à ex-namorada após divulgar uma fotoíntima dela sem sua autorização em uma rede social .A autora da ação, que foi divulgada pelo Tribunal deJustiça do Espírito Santo (TJES), relata que adivulgação da imagem, em que a garota aparecec o m p l e t a m e n t e s e m r o u p a , c a u s o u - l h ec o n s t r a n g i m e n t o .

Leia também: Teve vídeos ou fotos íntimas vazadasna internet? Saiba o que fazer

Mulher teve foto íntima divulgada pelo ex-namorado,que foi condenado a pagar R$ 30 mil em indenizaçãopor conta disso

A jovem afirma que, depois a foto íntima foi divulgadana internet para seus amigos, a notícia se espalhoupela escola em que ela estudava e, na rede social,inúmeros colegas passaram a ter conhecimento dofato. Com toda a situação, ela pediu que o rapaz fossecondenado a pagar indenização por conta de danosmorais.

Leia também: Mulher manda foto do bumbum porengano para empresa de construção

O juiz da 9º Vara Cível de Vitória entendeu queo rapaz em questão praticou ato ilícito ao divulgar aimagem da ex-namorada . ´A indenização por danomoral não pode ser irrisória, de modo a fomentar arecidiva, bem como deve ser apta a ser sentida comouma sanção pelo ato ilícito, sem que, contudo,represente enriquecimento ilícito à vítima´, diz umtrecho da sentença.

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Justiça manda indenizar capixaba que tevefotos íntimas vazadas na internet

FOLHA DO ES ON/LINE / ES - ÚLTIMAS. Qui, 15 de Agosto de 2019TJES

Por Redação

O juízo da 9º Vara Cível de Vitória fixou em R$ 30 mila indenização que um jovem deve pagar à ex-namorada, após divulgar foto íntima em rede socialsem a sua autorização.

A autora da ação relatou que, durante a convivência, apedido do requerido, enviou uma foto nua para ele,que imediatamente compartilhou e colocou em umarede social, causando-lhe constrangimentos.

A requerente afirmou que, logo após a divulgação dafoto para seus amigos, a notícia espalhou pela escolaonde estudava e em sua rede social apareceraminúmeras colegas com o conhecimento de todo oocorrido.

Diante a situação, a autora da ação requereu acondenação do requer ido ao pagamento deindenização a t í tu lo de danos morais.

Diante dos fatos, o juiz entendeu que f icoucomprovado nos autos que o requerido divulgou fotosíntimas da autora em rede social, sem a suaautorização, sendo inequívoco que a parte requeridapraticou ato ilícito ao publicar as imagens íntimas daex-namorada na rede social, pelo que, ficandoconfigurado o dano moral, conforme o artigo 5º, X, daConstituição Federal, que estipula que são invioláveisa intimidade, a vida privada, a honra e a imagem daspessoas, assegurado o direito à indenização pelo danomaterial ou moral decorrente de sua violação.

Ao levar em consideração o princípio de que o danomoral não pode ser fonte de lucro, posto queextrapatrimonial, fundado na dor, no sentimento deperda e na diminuição da autoestima pessoal efamiliar, o magistrado fixou a indenização em R$ 30mil.

"A indenização por dano moral não pode ser irrisória,de modo a fomentar a recidiva, bem como deve serapta a ser sentida como uma sanção pelo ato ilícito,sem que, contudo, represente enriquecimento ilícito àvítima. O valor a ser arbitrado deve ser compatívelcom a reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidadee duração do sofrimento experimentado pela vítima, acapacidade econômica do causador do dano, ascondições sociais do ofendido, e outras circunstâncias

mais que se fizerem presentes", diz a sentença.

Fonte: Tribunal de Justiça do ES

Site:

https://www.folhadoes.com/noticia/judiciario/54389/justic

a-manda-indenizar-capixaba-que-teve-fotos-intimas-

vazadas-na-internet

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TJ/ES: Jovem deve pagar R$ 30 mil a ex-namorada após divulgação de foto íntima

SEDEP - NOTÍCIAS. Qui, 15 de Agosto de 2019TJES

A autora da ação relatou que enviou a imagem apedido do requerido, que imediatamente compartilhoue colocou em uma rede social.

O juízo da 9º Vara Cível de Vitória fixou em R$ 30 mila indenização que um jovem deve pagar à ex-namorada, após divulgar foto íntima em rede socialsem a sua autorização. A autora da ação relatou que,durante a convivência, a pedido do requerido, enviouuma foto nua para e le, que imediatamentecompart i lhou e colocou em uma rede social,causando-lhe constrangimentos.

A requerente afirmou que, logo após a divulgação dafoto para seus amigos, a notícia espalhou pela escolaonde estudava e em sua rede social apareceraminúmeras colegas com o conhecimento de todo oocorrido. Diante a situação, a autora da ação requereua condenação do requerido ao pagamento deindenização a título de danos morais.

Diante dos fatos, o juiz entendeu que f icoucomprovado nos autos que o requerido divulgou fotosíntimas da autora em rede social, sem a suaautorização, sendo inequívoco que a parte requeridapraticou ato ilícito ao publicar as imagens íntimas daex-namorada na rede social, pelo que, ficandoconfigurado o dano moral, conforme o artigo 5º, X, daConstituição Federal, que estipula que são invioláveisa intimidade, a vida privada, a honra e a imagem daspessoas, assegurado o direito à indenização pelo danomaterial ou moral decorrente de sua violação.

Ao levar em consideração o princípio de que o danomoral não pode ser fonte de lucro, posto queextrapatrimonial, fundado na dor, no sentimento deperda e na diminuição da autoestima pessoal efamiliar, o magistrado fixou a indenização em R$ 30mil.

"A indenização por dano moral não pode ser irrisória,de modo a fomentar a recidiva, bem como deve serapta a ser sentida como uma sanção pelo ato ilícito,sem que, contudo, represente enriquecimento ilícito àvítima. O valor a ser arbitrado deve ser compatívelcom a reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidadee duração do sofrimento experimentado pela vítima, acapacidade econômica do causador do dano, ascondições sociais do ofendido, e outras circunstânciasmais que se fizerem presentes", diz a sentença.

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TJ/ES nega indenização a PM que diz tersido impedido de fazer prova por estar

fardado e armado

SEDEP - NOTÍCIAS. Qui, 15 de Agosto de 2019TJES

Em contestação, a universidade afirmou que asnormas da instituição proíbem a entrada de arma defogo nas salas de aula e que o autor t inhaconhecimento prévio sobre isso.

A 1ª Vara de Piúma negou o pedido indenizatórioajuizado por um policial militar que alegava te sidoimpedido de fazer uma prova por estar fardado earmado. O fato ocorreu em uma escola técnica deVitória.

Segundo o autor, ele fazia o curso de gestão públicaatravés de uma universidade que tem sede em SantaCatarina, mas que possui polo físico em uma escolatécnica de Vitória. No dia dos fatos, ele foi fardado earmado na instituição para realizar quatro provas, asquais iriam ocorrer no período da manhã e da tarde.

De acordo com o requerente, após assinar a folha depresença, ele foi informado pela fiscal de provas quedeveria comparecer na sala administrativa da escola.Lá, ele era aguardado por um tutor da universidade,que é um dos réus na ação. Ao chegar na sala, o autorteria sido comunicado pelo tutor de que não poderiarealizar as avaliações em razão de estar fardado earmado, o que estaria causando constrangimento aosdemais tutores e alunos. Fato que, segundo o autor,nunca teria ocorrido anteriormente.

Diante da situação, ele solicitou ao Centro IntegradoOperacional de Defesa Social (Ciodes) a presença deuma viatura na sede da escola técnica para resolver oocorrido. Assim que outros policiais chegaram nainstituição para apurar a situação, eles pediram aapresentação de justificativa legal ou fundamentadaem norma interna da instituição, o que não foiapresentado.

Em seguida, o Coordenador de Policiamento deUnidade determinou a condução de todos osenvolvidos a uma delegacia do município para quefossem prestados os devidos esclarecimentos.Posteriormente, por força de ordem judicial proferidapor juiz de plantão, foi deferido ao autor um alvaráautorizativo para que fosse permitida a realização dasavaliações com os trajes em que ele se encontrava,fardado e armado.

Em ação, o autor alegou que o ocorrido gerou granderepercussão, sendo publicado em diversos meios decomunicação, onde, teria sido publicada apenas aversão do tutor, o que fez com que ele viesse a serrechaçado nas redes sociais, além de ter implicado emabertura de procedimento administrativo para apurar oocorrido.

Desta forma, o autor pediu na Justiça a condenaçãoda universidade, da escola técnica que servia de polofísico e do tutor ao pagamento de R$200 mil emindenização por danos morais, além de serem osrequeridos condenados a aplicar as avaliaçõesreferentes a duas disciplinas das quais ele teriaperdido a prova no horário da manhã.

OS RÉUS

Em contrapartida, a escola técnica defendeu queapenas teria cedido o espaço físico para a realizaçãodas provas e que a coordenação das atividadesligadas ao curso à distância eram de responsabilidadeda universidade. ".O comportamento do requerido[tutor] decorreu de determinação da requerida[universidade], a quem seria unicamente subordinado,além de que existe legislação específica regulando aquestão (art. 2º da Lei Estadual 6.693/01)", afirmou adefesa da instituição.

Por sua vez, a universidade alegou que existe normada instituição proibindo a entrada de arma de fogo emsala de au la , e que o requerente possuíaconhecimento prévio quanto a norma interna emquestão, pois teria sido comunicado, anteriormente,por e-mail. "Não foi proibido de entrar fardado, massim orientado a guardar sua arma em local seguroantes de entrar em sala de aula [.] não restouconfigurado o crime de constrangimento ilegal, vistoque não houve qualquer violência ou grave ameaça,tendo o requerente resistido ao que lhe foi solicitado",acrescentou.

Em contestação, o tutor afirmou que havia orientaçãoda Gestão dos Polos proibindo a entrada de alunoscom arma de fogo. Aqueles que pertencessem aalgum órgão de Segurança Pública poderiam realizar

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SEDEP - NOTÍCIAS. Qui, 15 de Agosto de 2019TJES

as avaliações mediante apresentação de autorizaçãoassinada pelos respectivos órgãos. "Foi obrigado aacompanhar os policiais militares à Delegacia dePlantão de Vitória/ES, na via policial, onde teria sidopreso, fichado, despido da camiseta para serfotografado e teria ficado isolado junto com váriosmeliantes, até que seus advogados chegassem",contou.

O tutor também formulou um pedido de reconvenção,uma contra-ação na qual ele pede para que orequerente seja condenado por ter agido com abusode autoridade. Ele defende ter passado por situaçãovexatória e, consequentemente, ter sido vítima dedano moral. "Não foi possível procurar a legislaçãopertinente [.] pois os policiais teriam dado apenas 5minutos para que o reconvinte pudesse passar suasfunções para outra pessoa", afirmou.

Em resposta ao pedido de reconvenção ajuizado pelotutor , o requerente a legou que caber ia aoreconvinte/réu, na qualidade de Tutor, ter em mãos asuposta orientação ou ter afixado em mural informativopara que todos os alunos pudessem ter acesso. "Oreconvinte não foi preso ou detido, mas sim conduzidopara prestar esclarecimento [.] em nenhum momentodeu voz de prisão ao reconvinte [.] estava fardado earmado porque estava escalado para trabalhar a partirdas 16:00 horas daquele mesmo dia, logo após aaplicação das provas", explicou.

DECISÃO

Em análise do caso, a juíza destacou uma transcriçãode conversa via e-mail entre o requerente e ocoordenador do curso de gestão pública, no qual oautor teria sido previamente orientado para nãocomparecer aos dias de avaliações armado. "O ônusda prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fatoconstitutivo de seu direito" (art. 333, inciso I, do CPC).Evidente, portanto, que caberia ao autor a prova dosfatos alegados na inicial, especialmente quanto aosuposto excesso dos funcionários [.], o que nãoocorreu", afirmou.

Quanto a veiculação de matérias sobre o ocorrido, ajuíza observou que não havia excesso nas publicaçõesmidiáticas. "Em nenhuma matéria juntada aos autosconsta informação que possibilite a identificação dorequerente, sendo sempre referenciado "policialmilitar" e, não obstante, se houvesse algum tipo deexcesso, seria de responsabilidade daqueles queeditaram a matéria, e não dos requeridos. Mesmalógica se aplica aos comentários feitos por internautas,uma vez que não foram os requeridos que ospostaram ou instigaram", explicou.

A magistrada também entendeu que os demais

pedidos do policial militar não mereciam prosperar,julgando-os improcedentes. "Quanto ao processoadministrativo instaurado em desfavor do autor, não foiconstatado nenhum excesso por ele praticado, destaforma, não houve nenhum reflexo em sua vidaprofissional [.] Consoante os requerimentos autoraisde que a segunda requerida seja compelida a aplicaras avaliações [.], o requerente já foi aprovado nasreferidas disciplinas, não tendo o autor se manifestadoem sentido contrário, portanto, houve perda de objeto",acrescentou.

Acerca do pedido de reconvenção, a juíza considerouque o policial nada fez além de exercer seu direito decomunicar suposto fato criminoso ao sentir-se lesado,também julgando improcedente o requerimento.

"Os supostos acontecimentos na delegacia de polícia(preso, fichado, despido da camiseta para serfotografado e ficou isolado com vários meliantes, fl.209), se de fato praticados, e entendendo o reconvinteque houve excesso na conduta/procedimento,deveriam ser imputados àqueles que efetivamente osteriam praticado, não havendo nexo de causalidadeimediato com o reconvindo [.] Ainda, o Corregedor daPolícia Militar (fl. 482) proferiu solução, entendendoque há indícios de crime de natureza militar etransgressão da disciplina [pelo policial] que teriadeterminado a condução do reconvinte [.] No mais, oreconvinte não logrou êxito em comprovar [.] quaisqueroutros fatos ou comportamentos do reconvindo, quepoderiam ter abalado sua esfera moral", concluiu.

Site: http://www.sedep.com.br/noticias/tjes-negada-

indenizacao-a-pm-que-diz-ter-sido-impedido-de-fazer-

prova-por-estar-fardado-e-armado-em-contestacao-a-

universidade/

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TJ/ES: Site de comércio eletrônico não deveindenizar vítima de fraude efetuada por

terceiro

SEDEP - NOTÍCIAS. Qui, 15 de Agosto de 2019TJES

A mulher teria enviado o produto após receber e-mailque não pertencia à empresa, sem verificar naplataforma digital se a compra de fato havia sidoconcretizada.

Uma moradora de Aracruz, que anunciou um relógionum site de comércio eletrônico, mas não recebeu opagamento, ingressou com uma ação no 1º JuizadoEspecial Cível, Criminal e da Fazenda Pública daComarca, pedindo o ressarcimento no valor deR$1.894,90, a título de dano material, sendoR$1.800,00 referente ao produto, e R$94,90, referenteao frete, além de indenização por danos morais novalor de R$5 mil.

A autora da ação disse que anunciou, no site decomércio eletrônico, um relógio, no valor deR$1.800,00, no dia 16 de outubro de 2018, e que avenda do produto ocorreu no dia 18 de outubro. Acliente também alegou que, após a efetivação davenda, o site de compras lhe encaminhou um e-mail,informando o êxito da venda, comunicando que o valorda compra ficaria retido até o momento em que ocomprador recebesse a mercadoria, sendo que enviouo produto, mas até a presente data não recebeu opagamento.

Na contestação, a requerida afirmou que a autora daação foi vítima de golpe e não seguiu todas as regrasde segurança previstas no regulamento do site. Aoanalisar os autos, o juiz concluiu que a mulher foivítima de fraude efetuada por terceiro, que lhe envioue-mails falsos, simulando uma confirmação de comprae pagamento no site da 1ª requerida, supostamenteintermediada pela 2ª requerida.

Dessa forma, o magistrado entendeu que a requerentenão tomou a devida cautela antes de enviar o produto,uma vez que acreditou plenamente nos e-mailsrecebidos, que não pertencem à empresa requerida,sem verificar no site da 1ª demandada, ou seja, naplataforma digital, se a compra de fato havia sidoconcretizada.

"Assim, sabendo que nos dias atuais existe todo tipode fraude efetuada por meio da internet, com e-mailsfalsos, não é razoável se pensar que as demandadas

devem ser responsabilizadas pela imprudência daautora em enviar o produto sem averiguar no sistemase o pagamento havia sido efetuado. Aliás, nosdocumentos apresentados pela 1ª requerida ao longoda contestação, nota-se que em seu site há alertasquanto à possibilidade de receber e-mails falsos e decomo se proteger, não havendo o que se falar emausência do dever de segurança na plataforma digitalda ré", diz a sentença.

Nesse sentido, o juiz julgou improcedentes os pedidosda requerente, ao concluir que "a autora deixou decumprir as orientações da empresa ré, e, se enviou oproduto antes de veri f icar a veracidade dasinformações, o fez por sua própria conta e risco, nãohavendo o que se falar em risco advindo do próprionegócio".

Processo nº 5002153-74.2018.8.08.0006.

Site: http://www.sedep.com.br/noticias/tjes-site-de-

comercio-eletronico-nao-deve-indenizar-vitima-de-

fraude-efetuada-por-terceiro/

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Jovem divulga foto íntima da ex em redesocial e terá que pagar R$ 30 mil de

indenização

FOLHA VITÓRIA / ES - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qua, 14 de Agosto de 2019TJES

Redação Folha Vitória

Um rapaz terá que pagar R$ 30 mil de indenizaçãopara a ex-namorada depois de postar uma foto íntimada jovem em uma rede social. As informações forampublicadas pelo Tribunal de Justiça do EspíritoSanto (TJES).

A jovem contou que tirou a foto a pedido do ex-namorado e informou que logo após a divulgação daimagem, a notícia se espalhou pela escola ondeestudava. Diante a situação, a autora da açãorequereu a condenação do ex ao pagamento deindenização a título de danos morais.

Diante dos fatos, o juiz da 9º Vara Cível de Vitóriaentendeu que ficou comprovado que o rapaz divulgoufotos íntimas da jovem sem a sua autorização damesma, sendo inequívoco que a parte requeridapraticou ato ilícito ao publicar as imagens íntimas daex-namorada, ficando configurado o dano moral. "Aindenização por dano moral não pode ser irrisória, demodo a fomentar a recidiva, bem como deve ser aptaa ser sentida como uma sanção pelo ato ilícito, semque, contudo, represente enriquecimento ilícito àvítima. O valor a ser arbitrado deve ser compatívelcom a reprovabilidade da conduta ilícita, a intensidadee duração do sofrimento experimentado pela vítima, acapacidade econômica do causador do dano, ascondições sociais do ofendido, e outras circunstânciasmais que se fizerem presentes", diz a sentença.

Site:

https://novo.folhavitoria.com.br/geral/noticia/08/2019/jov

em-divulga-foto-intima-da-ex-em-rede-social-e-tera-que-

pagar-r-30-mil-de-indenizacao

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Empresário é condenado por estelionato nacompra e venda de café

TV VITÓRIA / RECORD / ES - JORNAL DA TV VITÓRIA. Qua, 14 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

EMPRESÁRIO, CONDENADO, ESTELIONATO,COMPRA, VENDA, CAFÉ, MINISTÉRIO PÚBLICOESTADUAL,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/14/TVVITRIARECOR

DES-19.44.38-19.45.37-1565823673.mp4

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A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 21. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

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A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 20. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

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A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 25. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

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CORREIO BRAZILIENSE / DF - POLÍTICA - pág.: A02. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

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Promotores veem graves riscos em avançodo projeto de abuso de autoridade

TERRA ONLINE / SP - NOTÍCIAS. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Luiz Vassallo e Fausto Macedo

O Ministério Público está inquieto com o avanço doprojeto de Lei 7596/2017, que define as situações emque será configurado o crime de abuso de autoridade.Em nota divulgada pela maior e principal entidade daclasse em todo o País, os promotores e procuradoresapontam graves riscos na urgência aprovada peloPlenário da Câmara nesta quarta-feira, 14.

Entenda a Lei de Abuso de Autoridade

Abuso de autoridade prevê punição a juízes eprocuradores

Câmara aprova projeto sobre abuso de autoridade ematéria vai a sanção

Câmara aprova texto-base de PL sobre abuso deautoridade

Para o presidente da Associação Nacional dosMembros do Ministério Público (Conamp), querepresenta 15 mil promotores e procuradores, aagilidade imposta para priorizar o projeto implica emuma inversão de pauta que contraria os anseios dasociedade .

Victor Hugo Azevedo, o presidente da Conamp,sustenta que ao invés de votar os projetos de lei quereforçam o combate à corrupção, às organizaçõescriminosas e à impunidade, os parlamentares optarampor votar um texto que pode, eventualmente, inibir aatuação dos agentes encarregados de combater acorrupção .

Segundo Victor Hugo, no projeto sob a relatoria do ex-senador Roberto Requião, determinados pontospolêmicos representam riscos à atuação austera doMinistério Público e de outras carreiras que operamno Sistema de Justiça Criminal .

O líder da entidade dos promotores pontua compreocupação a previsão de crimes que tratam dec o n d u t a s q u e s ã o m e r a s i r r e g u l a r i d a d e sadministrativas; figuras criminosas imprecisas epermeadas de subjet ividade, além de penasdesproporcionais .

Victor Hugo Azevedo diz temer que integrantes do

Sistema de Justiça e Segurança Pública possam estarsuscetíveis a processos pelo fato de exerceremlegitimamente suas atribuições, em especial nocombate à corrupção e outros crimes graves .

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UOL - SPPromotores veem graves riscos em avanço do projeto de abuso deautoridadeAQUI NOTÍCIAS ONLINE - ESPromotores veem graves riscos em avanço do projeto de abuso deautoridade

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https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/promoto

res-veem-graves-riscos-em-avanco-do-projeto-de-abuso-

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Câmara aprova projeto que agrava puniçãopara juízes e promotores

FOLHA DE S. PAULO / SP - PODER - pág.: A06. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Angela Boldrini Danielle Brant

BRASÍLIA

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira(14) o projeto que endurece as punições por abuso deautoridade de agentes públicos, incluindo juízes,promotores e policiais. O texto já passou pelo Senadoe vai à sanção presidencial.

De acordo com o projeto, são considerados passíveisde sanção por abuso de autoridade membros dospoderes Legislativo, Judiciário e Executivo, membrosdo Ministério Público, membros de tribunais ouconselhos de contas, servidores públicos e militares oupessoas a eles equiparadas.

Entre as mudanças estão a proibição de decretaçãode prisão provisória em "manifesta desconformidadecom as hipóteses legais" e também a decretação decondução coercitiva sem que antes haja intimaçãopara comparecimento ao juiz. A pena é de um a quatroanos de detenção.

O texto também prevê que a autoridade possa serpunida com seis a dois anos de detenção, além demulta, caso deixe de se identificar ou se identifiquefa l samen te pa ra o p reso no a to de seuenca rce ramen to .

Fica modificada ainda a lei de 1996 que regula asinterceptações telefônicas. Hoje, ela diz que é crimerealizar esse tipo de atividade sem autorização judicial,com pena de dois a quatro anos. Agora, os deputadosacrescentaram parágrafo para incluir na tipificação aautoridade judicial que pedir a quebra de sigilo ouinterceptação "com objetivo não autorizado em lei".

Deputados tentaram alterar trechos que penalizamautoridades que iniciem persecução penal, civil ouadministrativa sem justa causa fundamentada e ouque usem algemas de forma inadequada, mas asmudanças foram rejeitadas.

Se manifestaram contra a proposta deputados do PSL,Novo, Podemos e Cidadania. O presidente daCâmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o projeto."Nós entendemos que esse texto atinge de formademocrática todos aqueles que revestidos de cargopúblico possam cometer abuso de autoridade", disse

aos parlamentares no plenário.

Uma das principais polêmicas se deu em torno dapresença de artigos que afetam policiais militares.

Um exemplo é o trecho que diz que fica proibidosubmeter o preso ao uso de algemas ou de outrosmeios de restrição de movimentos nos casos em quenão haja resistência à prisão, ameaça de fuga ou riscoà integridade física do próprio preso.

A pena é dobrada se o preso for menor de 18 anos ouse a presa estiver grávida.

"Ao aprovar este projeto estamos inviabilizando otrabalho do policial", afirmou o deputado SubtenenteGonzaga (PDT-MG). "O único agente do Estado queestá nas ruas é o policial militar. Estamos criando aquia possibilidade de demissão do policial pelo uso dealgemas", afirmou.

O deputado, de um partido da oposição, fez noplenário um apelo ao presidente Jair Bolsonaro (PSL)para que vetasse os itens referentes a policiais.

Outro artigo estabelece pena de um a quatro anospara quem deixar presos do mesmo sexo confinadosjuntos.

Um caso emblemático aconteceu em 2007, quandouma adolescente ficou 26 dias presa na mesma celaque 30 homens no interior do Pará-ela foi violentadapelos presos. A juíza responsável pelo caso, ClariceMaria de Andrade, foi afastada da magistratura pordois anos.

Membros de partidos do centrão e da oposiçãodefenderam que o texto serve para limitar o uso deprerrogativas do cargo para prejudicar indevidamenteoutra pessoa. "Nós vamos limitar, colocar no lugaraquelas pessoas que não respondem processosnenhum pelos seus erros", afirmou o deputadoEuclydes Pettersen (PSC-MG).

O projeto que foi votado nesta quarta-feira é o relatadono Senado pelo senador Roberto Requião (MDB-PR).Neste ano, o Senado aprovou outra mudança nasregras, relatada por Rodrigo Pacheco (MDB-MG).

No entanto, segundo o presidente Rodrigo Maia,

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FOLHA DE S. PAULO / SP - PODER - pág.: A06. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

líderes na Câmara reclamaram que o texto tratavaapenas de juízes e promotores."Ia parecer algumarevanche de alguém contra um outro Poder e não éisso que nós queremos, queremos uma lei para sealguém extrapolar", afirmou.

Após o fim da votação na Câmara, ele disse que oprojeto aprovado era justo por abranger os trêsPoderes. Afirmou ainda que o resultado abre espaçopara discussão sobre foro privilegiado. "No caso doforo, para parlamentar esse foro não existe mais.Então a única coisa que a gente vai aprovar é o foropara os outros Poderes, que também é justo."

Categorias ligadas ao Judiciário protestaram contra aproposta. Em nota, o presidente da Conamp(Associação Nacional dos Membros do MinistérioPúblico), Vitor Hugo Azevedo, afirmou que há pontospolêmicos que "representam riscos à atuação austerado MP".

"A exemplo de previsão de crimes que tratam dec o n d u t a s q u e s ã o m e r a s i r r e g u l a r i d a d e sadministrativas; figuras criminosas imprecisas epermeadas de subjet ividade, além de penasdesproporcionais", diz a nota.

"Nós entendemos que esse texto atinge de formademocrática todos aqueles que revestidos de cargopúblico possam cometer abuso de autoridade" RodrigoMaia (DEM-RJ), presidente da Câmara, no plenário

O QUE PREVÊ O PROJETO

Detenção de um a quatro anos e multa

Autoridade que decretar medida de privação daliberdade em desconformidade com as hipóteseslegais

Quem decretar a condução coercitiva de testemunhaou investigado manifestamente descabida ou semprévia intimação de comparecimento ao juízo

Quem executar a captura, prisão ou busca eapreensão de pessoa que não esteja em situação deflagrante delito ou sem ordem escrita de autoridadejudiciária, salvo nos casos de transgressão militar oucrime propriamente militar, definidos em lei, ou decondenado ou internado fugitivo

Quem prossegue com o interrogatório de pessoa quetenha decidido exercer o direito ao silêncio

Quem impedir ou retardar, injustificadamente, o enviode pleito de preso à autoridade judiciária competentepara a apreciação da legalidade de sua prisão ou dascircunstâncias de sua custódia

Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ouespaço de confinamento. Incorre na mesma penaquem mantém, na mesma cela, cr iança ouadolescente na companhia de maior de idade ou emambiente inadequado, observado o disposto noEstatuto da Criança e do Adolescente

Quem invad i r ou adent ra r , c landes t ina ouastuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante,imóvel alheio ou suas dependências, ou nelepe rmanece r nas mesmas cond i ções , semdeterminação judicial ou fora das condiçõesestabelecidas em lei

Quem obtiver prova, em procedimento de investigaçãoou fiscalização, por meio manifestamente ilícito

Quem divulgar gravação ou trecho de gravação semrelação com a prova que se pretenda produzir,expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo ahonra ou a imagem do investigado ou acusado

Quem der início ou proceder à persecução penal, civilou administrativa sem justa causa fundamentada oucontra quem sabe inocente.

Detenção de seis meses a dois anos e multa

Quem deixar injustificadamente de comunicar prisãoem flagrante à autoridade judiciária no prazo legal

Quem deixa de comunicar, imediatamente, a prisão dequalquer pessoa e o local onde se encontra à suafamília ou à pessoa por ela indicada

Quem prolonga a execução de pena privativa deliberdade, de prisão temporária, de prisão preventiva,de medida de segurança ou de internação, deixando,sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar oalvará de soltura imediatamente após recebido ou depromover a soltura do preso quando esgotado o prazojudicial ou legal

Quem fotografar ou filmar, permitir que fotografem oufilmem, divulgar ou publicar fotografia ou filmagem depreso, internado, investigado, indiciado ou vítima, semseu consentimento ou com autorização obtidamediante constrangimento ilegal, com o intuito deexpor a pessoa a vexame ou execração pública. Nãohaverá crime se o intuito da fotografia ou filmagem foro de produzir prova em investigação criminal ouprocesso penal ou o de documentar as condições deestabelecimento penal Deixar de identificar-se ouidentificar-se falsamente ao preso quando de suacaptura ou quando deva fazê-lo durante sua detençãoou prisão

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FOLHA DE S. PAULO / SP - PODER - pág.: A06. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Quem submeter o preso, internado ou apreendido aouso de algemas ou de qualquer outro objeto que lherestr inja o movimento dos membros, quandomanifestamente não houver resistência à prisão,internação ou apreensão, ameaça de fuga ou risco àintegridade física do próprio preso, internado ouapreendido, da autoridade ou de terceiros Impedir,sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada dopreso com seu advogado.

Quem negar ao interessado, seu defensor ouadvogado acesso aos autos de investigaçãopreliminar, ao termo circunstanciado, ao inquérito ou aqualquer outro procedimento investigatório de infraçãopenal, civil ou administrativa, assim como impedir aobtenção de cópias, ressalvado o acesso a peçasrelativas a diligências em curso, ou que indiquem arealização de diligências futuras, cujo sigilo sejaimprescindível

Quem antecipar o responsável pelas investigações,por meio de comunicação, inclusive rede social,atribuição de culpa, antes de concluídas as apuraçõese formalizada a acusação

Detenção de um a quatro anos e multa, sem prejuízoda pena cominada à violência

Quem constranger o preso ou o detento, medianteviolência, grave ameaça ou redução de suacapacidade de resistência, a exibir-se ou ter seu corpoou parte dele exibido à curiosidade pública; submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento nãoautorizado em lei; produzir prova contra si mesmo oucontra terceiro

Detenção de três meses a um ano e multa

Quem coibir, dificultar ou impedir, por qualquer meio,sem justa causa, a reunião, a associação ou oagrupamento pacífico de pessoas para fim legítimo

Reclusão de 2 a 4 anos e multa

Cons t i t u i c r ime rea l i za r i n te rcep tação decomunicações telefônicas, de informática outelemática, promover escuta ambiental ou quebrarsegredo da Justiça, sem autorização judicial ou comobjetivos não autorizados em lei

Site:

https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=488

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Punição a juízes e procuradores

O GLOBO / RJ - PAÍS - pág.: 04. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

BRUNO GÓES

Juiz pode ser condenado por decretar prisãopreventiva sem amparo legal

A Câmara aprovou projeto de lei que tipifica o crime deabuso de autoridade, impondo l imite ao queparlamentares consideram excessos cometidos pelostrês Poderes, com definição de pena para diversosdelitos. O magistrado que decidir pela prisãopreventiva sem amparo legal poderá ser condenado.Entidades de classe avaliam que o texto gerainterpretações subjetivas que podem cercear juízes.Aprovação coincide com desgaste da Lava-Jato, apósdivulgação de conversas atribuídas a procuradores eao ex-juiz Sergio Moro.

Em um momento de desgaste da Operação LavaJato,a Câmara dos Deputados aprovou ontem um projetoque pune o abuso de autoridade. O texto, que já haviasido apreciado pelo Senado em 2017, define penaspara vários tipos de ilícitos. Magistrados, por exemplo,serão punidos com detenção de um a quatro anos aodecidirem pela prisão preventiva sem amparo legal.Abertura de investigação sem indícios de crime eobtenção de prova por meio ilícito também sãoalgumas das práticas enquadradas como crime deabuso. O projeto segue agora para sanção dopresidente Jair Bolsonaro.

Com a divulgação de mensagens atribuídas aprocuradores da Lava-Jato e ao exjuiz Sergio Moro,hoje ministro

da Justiça, parlamentares entenderam que a ocasiãoseria uma boa oportunidade para impor limites ao queconsideram "excessos". Apenas as bancadas de Novoe Cidadania quiseram adiar a votação.

A Câmara decidiu aprovar um projeto mais amplo emdetrimento da proposta aprovada no primeiro semestreno Senado, que teve origem no texto enviado peloMinistério Público das "Dez Medidas Contra aCorrupção" . A in ic ia t iva escolh ida leva emconsideração abusos cometidos por integrantes doJudiciário, Legislativo e Executivo, enquanto a doSenado focava apenas no Judiciário e no MinistérioPúblico.

Entre as práticas que passarão a ser consideradasabuso de autoridade estão, entre outras, "divulgargravação sem relação com as provas que se pretendeproduzir em investigação", "estender

a investigação de forma injustificada", "decretar acondução coercitiva de testemunha ou investigado deforma manifestamente descabida", "submeter preso aouso de algemas quando estiver claro que não háresistência à prisão" e antecipar atribuição de culpa"por meio de comunicação, inclusive rede social",antes de

concluídas as apurações e formalizada a acusação. Aproposta também torna crime a realização deinterceptação telefônica ou de dados sem autorizaçãojudicial, com pena de dois a quatro anos de prisão.

Durante a semana, líderes do centrão articularam paraincluir a limitação do poder de investigação de fiscaisda Receita Federal no projeto de abuso. A inclusãoseria feita por meio de emenda, em plenário. Ontem,porém, o tema não foi adiante porque uma alteraçãoobrigaria o projeto a retornar para o Senado.

CATEGORIAS REAGEM

Um dos pontos de preocupação de associações dejuízes e procuradores trata da interpretação do juizsobre a lei. O texto, porém, pode preservar omagistrado ao ressaltar que a divergência nainterpretação legal e avaliação de fatos e provas "nãoconfigura, por si só, abuso de autoridade".

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)criticou o projeto e afirmou que "a necessária puniçãoa quem atue com abuso de autoridade não podeservir, sob qualquer pretexto, a intimidar ou dequalquer forma subtrair a independência do PoderJudiciário e seus juízes, que tanto realizam nocombate à corrupção, na garantia dos direitosfundamentai sena consolidação da democracia ".

Já o presidente da Associação dos Juízes Federais doBrasil, Fernando Mendes, avalia que o texto gerainterpretações subjetivas que podem cercear juízes.

-Oque não podeéo juiz ser punido penalmente pordecidir de uma maneira que amanhã ou depois venhaa ser modificada - disse Mendes ao Jornal Nacional,da TV Globo.

A Associação Nacional dos Membros do MinistérioPúblico (Conamp) afirma que "determinados pontospolêmicos representam riscos à atuação austera doMP", "a exemplo de previsão de crimes que tratam dec o n d u t a s q u e s ã o m e r a s i r r e g u l a r i d a d e s

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O GLOBO / RJ - PAÍS - pág.: 04. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

administrativas; figuras criminosas imprecisas epermeadas de subjet ividade, além de penasdesproporcionais". A associação criticou também aagilidade imposta para priorizar o projeto: "implica emuma inversão de pauta que contraria os anseios dasociedade".

Também ontem, em outro movimento de reação, oSenado aprovou requerimento solicitando ao Tribunalde Contas da União (TCU) cópia dos procedimentosabertos pelo órgão para apurar indíc ios deirregularidades praticadas pela Receita e peloConselho de Controle das Atividades Financeiras(Coaf) na investigação de autoridades. Na justificativa,o autor do pedido, senador Alvaro Dias (PodemosPR),afirma que "o TCU é órgão auxiliar do Congresso edeve-se apurar eventual tentativa de extrapolação doseu papel institucional". (Colaboraram Natália Portinarie Amanda Almeida)

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Lei de abuso puniria condução de Lula,Dilma grampeada e presa com homens

UOL / SP - POLÍTICA. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

A Câmara dos Deputados aprovou ontem (14) umprojeto de lei que endurece as punições por abuso deautoridade de agentes públicos . O texto, que vai àsanção presidencial, aperta o cerco contra membrosdos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, doMinistério Público, de tribunais ou conselhos decontas, servidores e militares ou pessoas a elesequiparadas.

Apesar da aprovação, parlamentares e parte dapopulação criticam o projeto. No Twitter, a hashtag#vetabolsonaro era a mais tuitada do dia na manhã dehoje. Integrantes da força-tarefa da Lava Jatocriticaram o projeto, e juízes querem vetá-lo .

Se Jair Bolsonaro (PSL) sancionar a lei como ela foiaprovada, autoridades poderão ser condenadas àdetenção de seis meses a quatro anos e multadependendo do crime que cometerem. O UOLrelembra 10 casos que poderiam ter outro destino se otexto aprovado ontem já estivesse em vigor.

1 - Justiça autoriza condução coercitiva de Lula

Embora com residência fixa, o ex-presidente LuizInácio Lula da Silva (PT) foi levado coercitivamente(quando a pessoa precisa ir prestar esclarecimentos,mesmo contra a sua vontade) para depor na PolíciaFederal no dia 4 de março de 2016, na 24ª fase daOperação Lava Jato . A decisão foi do então juiz eatual ministro da Justiça, Sergio Moro.

O caso, na época considerado abuso por especialistas, não teria acontecido se a lei aprovada ontem jáestivesse sancionada. Segundo o texto, quem decretara condução coercitiva de testemunha ou investigadomanifestamente descabida ou sem prévia intimação decomparecimento ao juízo pode acabar na cadeia: penade um a quatro anos e multa.

2 - Dilma e Lula são grampeados pela Operação LavaJato

Ainda em 2016, Moro também grampeou e divulgou agravação do telefonema trocado pela então presidenteDilma Rousseff (PT) com Lula . O diálogo foi gravadoàs 13h32, mas a suspensão da captação do áudio dotelefone de Lula havia sido determinada às 11h12daquele mesmo 16 de março.

Para Moro, a conversa revelaria manobra do governopara empossar Lula na Casa Civil, que ganharia foroprivilegiado e poderia escapar da prisão. O CNJ(Conselho Nacional de Justiça) questionou Moro,que pediu respeitosas escusas ao STF (SupremoTribunal Federal) .

A nova lei aprovada na Câmara também prevê multa edetenção de um a quatro anos a quem divulgargravação ou trecho de gravação sem relação com aprova que se pretenda produzir, expondo a intimidadeou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem doinvestigado ou acusado.

3 - Cabral chega a Curitiba com algemas nas mãos ecorrentes nos pés

Em janeiro do ano passado, o ex-governador do RioSérgio Cabral (MDB) chegou ao IML (Instituto MédicoLegal) de Curitiba para fazer o exame de corpo dedelito com algemas nas mãos e uma corrente nos pés. Na época, o advogado Rodrigo Roca, que defende oex-governador, afirmou que esqueceram apenas decolocar o capuz e a corda.

Seis meses a dois anos de detenção e multa seria apena para quem submeteu Cabral à decisão, filmada edivulgada em rede nacional. É o que reserva o textoaprovado na Câmara a quem submeter o preso,internado ou apreendido ao uso de algemas ou dequalquer outro objeto que lhe restrinja o movimentodos membros, quando manifestamente não houverresistência à prisão, internação ou apreensão, ameaçade fuga ou risco à integridade física do próprio preso,internado ou apreendido, da autoridade ou deterceiros.

4 - Adolescente fica 26 dias presa na mesma cela que30 homens no Pará

Em 2007, uma garota de 15 anos passou 26 diaspresa com cerca de 30 homens em uma cadeia deAbaetetuba, no Pará, onde sofreu torturas e estuprosdiários. Seus cabelos foram cortados para queparecesse homem e não chamasse a atenção dequem passasse perto da cela.

Se Bolsonaro não vetar o texto, quem mantiver namesma cela presos de sexos diferentes poderá acabarpreso de um a quatro anos, além de pagar multa.

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Incorre na mesma pena quem mantém, na mesmacela, criança ou adolescente na companhia de maiorde idade ou em ambiente inadequado, observado odisposto no Estatuto da Criança e do Adolescente.

5 - Sem mandado, polícia invade casa e prendehomem por tráfico

Em 2015, o STF analisou o caso de um homem deRondônia que contestou uma condenação por tráficode drogas a partir de uma invasão policial, semmandado judicial, que encontrou dentro de seu carro,estacionado na garagem de sua casa, 8,5 quiloscocaína.

A polícia flagrou a droga após prender outro homemque transportava cocaína num caminhão que haviaacabado de deixar a casa. No STF, os ministrosconsideraram que, no caso, foram encontradas asfundadas razões para invadir a residência sem aordem judicial.

Se a nova lei já vigorasse, o autor que executar acaptura, prisão ou busca e apreensão de pessoa quenão esteja em situação de flagrante delito ou semordem escrita de autoridade judiciária pagará multa epode ficar preso de um a quatro anos, salvo nos casosde transgressão militar ou crime propriamente militar,definidos em lei, ou de condenado ou internadofugitivo .

6 - Juíza condena acusado por permanecer emsilêncio durante interrogatório

Em 2017, uma juíza de Leme (interior de São Paulo)decidiu condenar um suspeito por ter permanecido emsilêncio durante o interrogatório, o que é garantidopela Constituição. Ela escreveu que a reação normalde um inocente é proclamar, com insistência e ênfase,a sua inocência, não reservar-se para prestaresclarecimento apenas em juízo .

O réu foi preso em flagrante com quase 3 quilos demaconha e 59 gramas de cocaína. O homem afirmouao juízo que trabalha como servente de pedreiro e quenão trafica drogas. Após a decisão da juíza, ele disseque foi abordado por policiais, que o levaram a umacasa abandonada e o agrediram para que eleassumisse a posse da droga.

Se a decisão da juíza fosse tomada a pós sançãopresidencial da nova lei, ela poderia até ser presa.Segundo o texto, quem prossegue com o interrogatóriode pessoa que tenha decidido exercer o direito aosilêncio pode ficar preso de um a quatro anos, além depagar multa.

7 - Presídio mantém homem preso apesar de alvará

de soltura

O Centro de Detenção Provisória I de Pinheiros, emSão Paulo, não cumpriu um alvará de soltura expedidopor uma juíza em favor de um homem preso por furto.Em abril deste ano, o centro alegou que não poderiacumprir o alvará sem receber uma decisão do juiz davara de execuções que concedeu a condicional em umprocesso anterior.

Se Bolsonaro não vetar o projeto aprovado, adetenção será de seis mês a dois anos e multa aquem prolonga a execução de pena privativa deliberdade, de prisão temporária, de prisão preventiva,de medida de segurança ou de internação, deixando,sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar oalvará de soltura imediatamente após recebido ou depromover a soltura do preso quando esgotado o prazojudicial ou legal.

8 - PM ameaça prender membros da Vigília Lula Livre

Em março, um grupo de policiais militares ameaçouprender os coordenadores da Vigília Lula Livre , emCuritiba, caso eles entoassem o boa noite, presidenteLula , uma saudação que virou tradição desde que oex-presidente foi preso. Embora na época umadecisão judicial tenha proibido manifestações emespaços públicos, a vigília acontecia dentro de umlocal alugado em frente ao prédio da Polícia Federal.

Quem coibir, dificultar ou impedir, por qualquer meio,sem justa causa, a reunião, a associação ou oagrupamento pacífico de pessoas para fim legítimo ,diz o texto aprovado, será detido de três meses a umano e ainda pagará multa.

9 - Doria mantém PMs sem identificação em protestos

Em um dos primeiros atos como governador de SãoPaulo, João Doria (PSDB) baixou um decreto emjaneiro em que proibiu o uso de máscaras por pessoasem manifestações de rua. Os policiais militares, noentanto, estavam autorizados a não exibir seu nome epatente durante os protestos.

A partir de 2013, a PM vem substituindo o nome dosagentes por identificações alfanuméricas duranteprotestos de rua, que ao longo dos anos prenderamdezenas de manifestantes.

A medida seria vetada com a nova lei. O texto prevêque a autoridade seja punida com seis a dois anos dedetenção, além de multa, caso deixe de se identificarou se identifique falsamente para o preso no ato deseu encarceramento.

10 - Homem é preso por critica abordagem da PM no

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Facebook

Em agosto de 2014 um homem de 33 anos foi presodepois de reclamar no Facebook de uma abordagempolicial em Sarandi, no Paraná. Em seu comentário elediz que faltou bom senso dos policiais ao invés de iratrás de bandidos .

Horas depois, um PM comentou no post e uma equipepolicial prendeu o homem na empresa em quetrabalhava. Na época, a Comissão de DiretosHumanos da OAB Maringá considerou a práticaabusiva e humilhante . Não cabe prisão neste caso.[...] Os policiais fizeram isso para humilhar umcidadão.

A pena para esses casos seria de detenção de um aquatro anos e multa. O texto agora em poder deBolsonaro estipula essa pena a quem constranger opreso ou o detento, mediante violência, grave ameaçaou redução de sua capacidade de resistência, a exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidadepública; submeter-se a situação vexatória ou aconstrangimento não autorizado em lei; produzir provacontra si mesmo ou contra terceiro.

Site: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-

noticias/2019/08/15/lula-grampeado-e-presa-com-

homens-10-casos-que-mudam-com-lei-de-abuso.htm

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Maia descarta judicialização da lei de abusode autoridade

UOL / SP - NOTÍCIAS. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia(DEM-RJ), disse hoje (15) não acreditar em umapossível judicialização do projeto de lei de abuso deautoridade, aprovado ontem (14) à noite em votaçãosimbólica no plenário da Casa . O texto engloba atoscometidos por servidores públicos e membros dos trêsPoderes da República, do Ministério Público, dostribunais e conselhos de contas e das ForçasArmadas.

Perguntado sobre questionamentos e críticas daclasse jurídica ao projeto de lei, Maia afirmou que otexto foi discutido com servidores de todos osPoderes. Eu conversei com a associação dos juízes esó tem um artigo para a associação de juízes que temproblema, o artigo 43, que é a questão da prerrogativados advogados. O presidente da República podesancionar ou pode vetar. Mas eu não vi ninguémquestionando o texto como um todo , acrescentou oparlamentar.

Segundo o texto aprovado ontem que seguirá para asanção do presidente Jair Bolsonaro, no Estatuto daAdvocacia passa a ser crime, punido com detenção de3 meses a 1 ano, violar direito ou prerrogativa deadvogado como a inviolabilidade de seu escritório oulocal de trabalho e sigilo de comunicação com seusclientes.

Todos os três Poderes, se o presidente sancionar [oprojeto], terão regras de abuso. A lei de abuso não éum problema para aqueles que não passam da linhado seu papel institucional , afirmou Maia, após dar apalestra Um Olhar sobre o Brasi l : Polít ica eDemocracia para alunos do centro universitárioUniCeub.

As principais associações de juízes e procuradoresbrasileiros reagiram à aprovação do projeto de lei deabuso de autoridade.

Uma das principais críticas de entidades como aAssociação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e aAssociação dos Magistrados Brasileiros (AMB) é o fatode o projeto ter sido aprovado em regime de urgênciana Câmara após passar mais de dois anos parado.

Para ambas as associações, a amplitude do texto quesegue para sanção coloca em xeque a independênciado Judiciário, ao intimidar a atuação da magistratura.

Elas prometem mobilizar a opinião pública em prol doveto presidencial e planejam encaminhar à Casa Civilpareceres técnicos para embasar o veto.

Tanto Ajufe como AMB e também a AssociaçãoNacional dos Procuradores da República (ANPR)disseram que, em caso de sanção, devem abrir umaação direta de inconstitucionalidade (ADI) no SupremoTribunal Federal (STF) contra dispositivos da lei.

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Site: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-

brasil/2019/08/15/maia-descarta-judicializacao-da-lei-de-

abuso-de-autoridade.htm

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Juízes devem ter limites, diz presidente doSTJ sobre abuso de autoridade

UOL / SP - POLÍTICA. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça),ministro João Otávio de Noronha, afirmou que osjuízes não tem nada a temer sobre o projeto de lei queendurece as punições por abuso de autoridade .

O projeto foi aprovado ontem na Câmara dosDeputados e agora segue para a sanção ou veto dopresidente da República. O texto recebeu críticas deassociações de juízes e de procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato no MPF (MinistérioPúblico Federal) de Curitiba.

Se o projeto for sancionado pelo presidente JairBolsonaro (PSL), passará a ser considerado abuso deautoridade, por exemplo, atos como obter provas pormeios ilícitos, decretar a condução coercitiva detestemunha ou investigado sem intimação prévia,executar mandado de busca e apreensão de formaostensiva para expor o investigado, e impedir oencontro reservado entre um preso e seu advogado.

O presidente do STJ afirmou que a lei deve valer paratodas as autoridades e que é correto impor limites àatuação dos juízes.

Única coisa que tenho a dizer é que não tem nada atemer. Aquilo vale para todas as autoridades, seja doJudiciário, seja do Executivo, seja do Legislativo. A leié para todos, e nós também, juízes, temos que terlimites na nossa atuação, assim como têm osdeputados, como tem o presidente da República,como têm os ministros do Executivo , disse Noronha,após evento na manhã de hoje no CNJ (ConselhoNacional de Justiça).

O minsitro afirmou que ainda vai analisar o textoaprovado pela Câmara e que se for encontradaalguma ilegalidade no projeto vai informar o Palácio doPlanalto.

Portanto, acredito que o que tem aí deve ser umaprimoramento da legislação. Vou examinar comcalma, se tiver algum vezo de inconstitucionalidadevou alertar ao senhor presidente da República. Seestiver tudo de acordo, vamos então pedir quesancione, e como bom aplicador das normas,haveremos de respeitar , disse Noronha.

Site: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-

noticias/2019/08/15/juizes-devem-ter-limites-diz-

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presidente-do-stj-sobre-abuso-de-autoridade.htm

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Associações de juízes e procuradores reagemà lei de abuso de autoridade

UOL / SP - POLÍTICA. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

As principais associações de juízes e procuradoresbrasileiros reagiram à aprovação, ontem à noite , noplenário da Câmara dos Deputados, do projeto de leide abuso de autoridade, que prevê a criminalização dealgumas condutas de magistrados, membros doMinistério Público e policiais.

O projeto ( PL 7596/17 ), de autoria do senadorRandolfe Rodrigues (Rede-AP), já havia sido aprovadopelo Senado e segue agora para sanção presidencial.

O texto prevê, por exemplo, que passa ser crime seum juiz determinar a condução coercitiva de uminvestigado sem que ele tenha sido previamenteintimado a depor, ou se não for concedido um habeascorpus em situação manifestamente cabível .

São aproximadamente 30 condutas tipificadas comocrime de abuso de autoridade, a maioria passível dedetenção, entre elas pedir a instauração de inquéritoconta pessoa mesmo sem indícios da prática de crimee estender investigação de forma injustificada.

Uma das principais críticas de entidades como aAssociação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e aAssociação dos Magistrados Brasileiros (AMB) é o fatode o projeto ter sido aprovado em regime de urgênciana Câmara após passar mais de dois anos parado.

Para ambas as associações, a amplitude do texto quesegue pa ra sanção co loca em cheque aindependência do Judiciário, ao intimidar a atuação damagistratura. Elas prometem mobilizar a opiniãopública em prol do veto presidencial, e planejamencaminhar à Casa Civil pareceres técnicos paraembasar o veto.

É um completo absurdo , disse o presidente da Ajufe,Fernando Medeiros. O primeiro aspecto é isso,aprovar projeto dessa envergadura sem um debatemínimo diante de uma renovação do Parlamento quehouve em 2018 , acrescentou.

Para Medeiros, possíveis erros em decisões judiciaissão passíveis de correção por meio de recursos ainstâncias superiores, mas a decisão do juiz não podeser objeto de criminalização, porque isso fere aindependência do Judiciário .

Tanto Ajufe como AMB e também a Associação

Nacional dos Procuradores da República (ANPR)disseram que, em caso de sanção, devem abrir umaação direta de inconstitucionalidade (ADI) no SupremoTribunal Federal (STF) contra dispositivos da lei.

O PL [projeto de lei] aprovado terá como resultado oenfraquecimento das autoridades dedicadas aocombate à corrupção e à defesa dos valoresfundamentais, com grave violação à independência doPoder Judiciár io , com a poss ib i l idade decriminalização de suas funções essenciais , disse opresidente da AMB, Jayme de Oliveira, em notapublicada no site da entidade.

Em audiência pública no Congresso, nesta quinta-feira(15), o presidente da Associação Nacional dosProcuradores da República (ANPR), Fábio daNóbrega, frisou que os membros do MinistérioPúblico e os magistrados não são contra oaperfeiçoamento da lei de abuso de autoridade, masque se dê da forma açodada como, a seu ver, foi aaprovação do projeto de lei.

Nóbrega avaliou o projeto como prejudicial ao combateao cr ime organizado e à corrupção. Fomossurpreendidos com um sem número de tipos penaisabertos, subjetivos, de difícil compreensão, que levamà insegurança jurídica , disse o procurador daRepública.

Eu não tenho uma outra compreensão. Vai inibir, vaiamedrontar a nossa atuação no dia a dia, a partir dadúvida se as instituições podem agir nesse ou naquelecaso , disse o presidente da ANPR.

Site: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-

brasil/2019/08/15/associacoes-reagem-a-lei-de-abuso-de-

autoridade.htm

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Texto que pune abuso de autoridade é bom;NÃO PREVÊ "CRIME DE

HERMENÊUTICA"

UOL / SP - POLÍTICA. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Está de parabéns a Câmara de Deputados por teraprovado, em votação simbólica, o projeto já aprovadono Senado que pune abuso de autoridade.

Escrevi a respeito quando o texto foi aprovado naquelaCasa por 59 votos a 27, no dia 26 de abril de 2017. Ascríticas derivam ou de desinformação ou de má-fé.Com todas as vênias.

O risco do tal crime de hermenêutica - que seriadecorrente da interpretação do juiz eventualmentemuda em recurso a instância superior - tinha sidoeliminado já no Senado por emenda do senadorAntônio Anastasia (PSDB-MG). Ficou estabelecido noArtigo 1º que a divergência na interpretação de lei ouna avaliação de fatos e provas não configura, por sisó, abuso de autoridade .

Que fique claro: já não havia punição por crime dehermenêutica . Era uma mentira. Tratava-se apenasde uma forma de jogar pedra no projeto. O texto, comoestá, é satisfatório. Mas já recebeu críticas depromotores e juízes.

Há dois anos, por exemplo, o senador RandolfeRodrigues (Rede-AP), o bolsonarista de esquerda ,afirmou: O texto, de fato, é melhor do que o anterior,mas ainda traz graves ameaças à atuação doJudiciário e do Ministério Público. E é inoportunoporque é um momento histórico que não encontra anecessidade desse debate nesse instante .

Desafiei o valente a demonstrar onde estavam asgraves ameaças. Não respondeu. Não existem.

Ocorre que a Lava Jato era vista pela população comomais eterna e pura do que os diamantes. Randolfe nãopercebia que era o ninho em que estava sendochocado um ovo que daria em Bolsonaro. Ok. Ele nãopercebe um monte de outras coisas.

Sim, o projeto aprovado, que vai à sançãopresidencial, pune abuso de autoridades do Executivo,do Legislativo, do Judiciário e do Ministério Público.Mas atenção!

Em qualquer caso, a autoridade que for processada só

poderá ser denunciada pelo Ministério Público ejulgada pelo Judiciário. Digam-me cá: os senhoresprocuradores e os senhores juízes não confiam nasinstituições às quais pertencem e na lisura de seuspares? Convenham: para que se pudesse puniralguém por crime de hermenêutica, seria precisocontar com a colaboração de procuradores e juízes.

Não! Eu não escrevo essas coisas para convencerimbecis, individuais ou coletivos. Eu as escrevo paraimpedir que os bons sejam enganados por idiotas ev igar is tas . Na h ipó tese menos g rave , pordesinformados ou pessoas obrigadas a fazer discursoscorporativistas.

Sabe quem não gosta do texto que muda a lei quepune abuso de autoridade? Quem quer praticar abusode autoridade.

Segue uma síntese das principais medidas, segundo oque foi publicado pela Folha. Ainda voltarei a essetema:

O QUE PREVÊ O PROJETO

Detenção de um a quatro anos e multa

Detenção de seis meses a dois anos e multa

Detenção de um a quatro anos e multa, sem prejuízoda pena cominada à violência

Detenção de três meses a um ano e multa

Reclusão de 2 a 4 anos e multa

Site:

http://reinaldoazevedo.blogosfera.uol.com.br/2019/08/15/

texto-que-pune-abuso-de-autoridade-e-bom-nao-preve-

crime-de-hermeneutica/

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Liberação de áudios, uso de algemas, açõesostensivas: quando o abuso de autoridade

pode virar crime

O GLOBO / ON LINE / RJ - ULTIMAS NOTICIAS. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

O Globo

Carro da Polícia Federal durante operação Foto:Fabiano Rocha / Agência O Globo

RIO - A proposta aprovada pela Câmara dosDeputados na noite desta quarta-feira consideracrimes de abuso de autoridade 37 ações distintas edefine penas para vários tipos de ilícitos que podem vira ser cometidos por magistrados , procuradores doMinistério Público e membros dos tribunais ouconselhos de contas. Constam na lista policiais,militares ou pessoas a eles equiparadas; e membrosdo Legislativo, do Executivo e do Judiciário.

Entre elas, estão a obtenção de provas e abertura deinvestigação por meios ilícitos; executar mandado debusca e apreensão em imóvel, com uso de veículos,pessoal ou armamento de forma ostensiva, para exporo investigado a vexame; impedir encontro reservadoentre um preso e seu advogado; e decretar acondução coercitiva de testemunha ou investigadosem intimação prévia de comparecimento ao juízo.

Saiba quais as práticas consideradas crimes noprojeto de abuso de autoridade e suas respectivaspenas:

Site: https://oglobo.globo.com/brasil/liberacao-de-

audios-uso-de-algemas-acoes-ostensivas-quando-

abuso-de-autoridade-pode-virar-crime-23879291

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Abuso de autoridade: Para Dallagnol, juízesvão agir com preocupação ao prender

poderosos

O GLOBO / ON LINE / RJ - ULTIMAS NOTICIAS. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

João Paulo Saconi

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba Foto:Geraldo Bubniak / Agência O Globo

RIO - O procurador Deltan Dallagnol, coordenador daforça-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba,reprovou publicamente a aprovação pela Câmara dosDeputados do projeto que delimita e prevê puniçõespara casos de abuso de autoridade. Em mensagempublicada no Twitter nesta quinta-feira, o procuradordisse que a medida levará juízes a agirem compreocupação ao prender pessoas em posição depoder.

ENTENDA: Cinco pontos explicam por que o projetotem a Lava-Jato como alvo

Dallagnol se manifestou a partir de uma publicaçãofeita pelo procurador Wellington Saraiva, de quem écolega no Ministério Público Federal (MPF). Amensagem de Saraiva pontua que o projeto aprovadoprevê prisão de até quatro anos para magistrados quedecretarem prisão de maneira arbitrária (emdesconformidade com a lei ) ou deixarem de substitui-la por medida cautelar quando cabível.

Ao compartilhar o texto de Saraiva, Dallagnolmanifestou a própria opinião:

Se isso é crime, deveria ser igualmente crime soltarpreso ou deixar de decretar a prisão quando esta énecessária. Do modo como está, juízes queprenderem poderosos agirão debaixo da preocupaçãode serem punidos quando um tribunal deles discordar.E Direito não é matemática... , escreveu o procurador.

Em 2017, quando o projeto foi discutido pelo Senado,o então juiz Sergio Moro (hoje Ministro da Justiça)escreveu um artigo para O GLOBO no qual tambémafirmava que o Direito e a Matemática são camposdiferentes.

Na ocasião, ele criticou a a redação do projeto, deautoria do senador Roberto Requião, pornão contersalvaguardas suficientes: A interpretação não

constituirá crime se for razoável , mas ignora que acondição deixará o juiz submetido às incertezas doprocesso e às influências dos poderosos na definiçãodo que vem a ser uma interpretação razoável. Direito,afinal, não admite certezas matemáticas.

Além de membros do Ministério Público e doJudiciário, as críticas ao projeto que trata sobre oabuso de autoridade mobilizam parlamentaresbolsonaristas nesta quinta-feira. Correligionários dopresidente Jair Bolsonaro, como a deputada CarlaZambelli e o senador Major Olímpio, ambos do PSLem São Paulo, repudiaram publicamente a aprovação.Zambelli, inclusive, pediu que os seguidores dela noTwitter peçam que Bolsonaro vete pontos do projeto.

Site: https://oglobo.globo.com/brasil/abuso-de-

autoridade-para-dallagnol-juizes-vao-agir-com-

preocupacao-ao-prender-poderosos-23879000

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Entenda, em cinco pontos, por que o projetode abuso de autoridade tem a Lava-Jato

como alvo

O GLOBO / ON LINE / RJ - ULTIMAS NOTICIAS. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

O Globo

Deputados aprovaram lista de 37 ações que poderãoser consideradas abuso de autoridade Foto: PabloValadares/Câmara dos Deputados

RIO - Aprovada na noite desta quarta-feira pelaCâmara dos Deputados , a proposta que define e puneabuso de autoridade é vista por procuradores e juízescomo subjetiva e ampla demais, o que abre caminhopara punições injustas, ainda mais quando os alvos desuas ações forem poderosos. Em sua origem, estãopolíticos que foram desde o início contra a Lava-Jato ,e os principais integrantes da operação, entre eles oatual ministro Sergio Moro, estes sempre contra oprojeto. Como já foi aprovado no Senado e não foimodificado na Câmara, o texto seguirá para sançãopresidencial.

Entenda em cinco pontos por que o projeto contra oabuso de autoridade tem a operação anticorrupção nasua mira.

O projeto foi apresentado e relatado pelo entãosenador Roberto Requião, contumaz crítico dossupostos abusos da operação Lava-Jato. Ao lado deRenan Calheiros, que também é do MDB, Requião jáse manifestou diversas vezes contra a Lava-Jato e oque considera abusos da investigação. Procuradoressob as ordens de Moro agiram como aloprados , disse,recentemente.

Algumas das medidas listadas como passíveis depunição no projeto, como decretar a conduçãocoercitiva de forma descabida ou divulgar gravaçãosem relação com as provas que se pretende produzirem investigação são exatamente as mesmas quecríticos da Lava-Jato fizeram durante fases daoperação, como durante a condução coercitiva do ex-presidente Lula, depois condenado em terceirainstância por corrupção.

A própria Lava-Jato sempre acusou o projeto de ser,na verdade, um ataque à sua atuação. Em artigopublicado no GLOBO, em abril de 2017, o então juizMoro afirmou que o projeto continha dispositivos que,se aprovados, teriam como o efeito prático a

criminalização da interpretação da lei, o que intimidariaa atuação independente dos juízes pelo simples fatode agir contrariamente aos interesses dos poderosos .

A medida aprovada na quarta-feira teve apoio dosprincipais partidos envolvidos nos recentes escândalosde corrupção. O líder do PT na Câmara defendeu ovoto favorável à proposta de punir juízes e policiaisque se utilizam de seus cargos para perseguir pessoasinocentes". Seguiram o PT, nas críticas e nasvotações, partidos como o MDB e o PP, os principaisatingidos pela Lava-Jato.

Após a aprovação, a lgumas das pr inc ipa isassociações de juízes e de procuradores reagiram. AAssociação Nacional dos Membros do MinistérioPúblico afirmou: A agilidade imposta para priorizar oprojeto implica uma inversão de pauta que contraria osanseios da sociedade. Ao invés de votar os projetosde lei que reforçam o combate à corrupção, àsorganizações criminosas e à impunidade, osparlamentares optaram por votar um texto que pode,eventualmente, inibir a atuação dos agentesencarregados de combater a corrupção .

Site: https://oglobo.globo.com/brasil/entenda-em-cinco-

pontos-por-que-projeto-de-abuso-de-autoridade-tem-

lava-jato-como-alvo-23878989

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Promotores veem 'graves riscos' em avançodo projeto de abuso de autoridade

ISTO É / ON LINE - NOTÍCIAS. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

O Ministério Público está inquieto com o avanço doprojeto de Lei 7596/2017, que define as situações emque será configurado o crime de abuso de autoridade.Em nota divulgada pela maior e principal entidade daclasse em todo o País, os promotores e procuradoresapontam "graves riscos" na urgência aprovada peloPlenário da Câmara nesta quarta-feira, 14.

Para o presidente da Associação Nacional dosMembros do Ministério Público (Conamp), querepresenta 15 mil promotores e procuradores, "aagilidade imposta para priorizar o projeto implica emuma inversão de pauta que contraria os anseios dasociedade".

Victor Hugo Azevedo, o presidente da Conamp,sustenta que "ao invés de votar os projetos de lei quereforçam o combate à corrupção, às organizaçõescriminosas e à impunidade, os parlamentares optarampor votar um texto que pode, eventualmente, inibir aatuação dos agentes encarregados de combater acorrupção".

Segundo Victor Hugo, no projeto sob a relatoria do ex-senador Roberto Requião, "determinados pontospolêmicos representam riscos à atuação austera doMinistério Público e de outras carreiras que operamno Sistema de Justiça Criminal'.

O líder da entidade dos promotores pontua compreocupação a "previsão de crimes que tratam dec o n d u t a s q u e s ã o m e r a s i r r e g u l a r i d a d e sadministrativas; figuras criminosas imprecisas epermeadas de subjet ividade, além de penasdesproporcionais".

Victor Hugo Azevedo diz temer que integrantes doSistema de Justiça e Segurança Pública "possamestar suscetíveis a processos pelo fato de exerceremlegitimamente suas atribuições, em especial nocombate à corrupção e outros crimes graves'.

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R7Promotores veem 'graves riscos' em avanço do projeto de abuso deautoridadeISTO É DINHEIRO - ON LINEPromotores veem 'graves riscos' em avanço do projeto de abuso deautoridade

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Não temos que nos intimidar com nada , dizministro sobre aprovação da lei do abuso de

autoridade

G1 / NACIONAL - POLÍTICA. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Por Luiz Felipe Barbiéri, G1 - Brasília

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ),João Otávio de Noronha, disse nesta quinta-feira (15)que os juízes não podem se intimidar com o projeto delei que define o abuso de autoridade, aprovado nestaquarta-feira (14) pela Câmara dos Deputados.

O texto considera crime, entre outros pontos, obterprovas por meio ilícito, decidir por prisão sem amparolegal, decretar condução coercitiva sem antes intimar apessoa a comparecer ao juízo, submeter o preso aouso de algemas quando não há resistência à prisão,invadir imóvel sem determinação judicial e estender ainvestigação de forma injustificada.

O presidente do STJ deu a declaração durantecerimônia de lançamento do Sistema Nacional deAdoção e Acolhimento (SNA), realizada nesta manhãno Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O sistemafacilita o controle do Poder Judiciário sobre asituação de crianças acolhidas e sobre os processosde adoção no país.

Para o presidente do STJ, no entanto, a lei é paratodos e os juízes também devem ter a atuaçãocontrolada.

Única coisa que eu tenho à dizer é que eu não tenhonada a temer. Aquilo vale para todas as autoridades,seja do Judiciário, seja do Executivo, seja doLegislativo. A lei é para todos. E nós também, juízes,temos que ter limites na nossa atuação, assim comotem os deputados, como tem o presidente daRepública, como tem os ministros do Executivo ,afirmou.

O CNJ lançou nesta quinta-feira um sistema quefacilita o controle do Poder Judiciário sobre asituação de crianças acolhidas e sobre os processosde adoção no país.

O Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA)vai unificar, em um único banco de dados sobsupervisão do CNJ, os Cadastros Nacionais deAdoção (CNA) e de Crianças Acolhidas (CNCA).

Entre as funcionalidades do novo sistema está acriação de uma página dedicada às pessoas quepretendem adotar uma criança. A ideia é que ointeressados acompanhem suas respectivas posiçõesna fila de adoção e atualizem seus dados cadastraisjunto à Justiça.

Outra ferramenta é um sistema de alerta automáticoque in formará ao ju iz a tuante na área osprocedimentos a serem realizados, evitando oprolongamento de permanência de crianças emabrigos. Segundo o CNJ, o Brasil tem atualmente4.948 crianças que podem ser adotadas.

Site:

https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/08/15/nao-

temos-que-nos-intimidar-com-nada-diz-ministro-sobre-

aprovacao-da-lei-do-abuso-de-autoridade.ghtml

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Câmara aprova projeto sobre abuso deautoridade

TV GLOBO / NACIONAL - JORNAL HOJE. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

Dep. Arthur Maia - DEM-BA.

Dep. Marcelo Calero - Cidadania-RJ.

Dep. Capitão Augusto - PL-SP.

Dep. Rodrigo Maia (DEM/RJ) - presidente da Câmara.

Dep. Daniel Coelho - Cidadania-PE.

Dep. Orlando Silva - PCdoB-SP.

Fábio George Cruz da Nóbrega - presidente da ANPR.

Fernando Fernandes - presidente da AJUFE.

Roberto Livianu - promotor de Justiça - pres. doInstituto Não Aceito Corrupção.

TAGS: Senado, PSL, Bolsonaro, Partido Novo, PV,Podemos, PSDB, PSB, PRB, PSD, PT, PDT, PROS,PSOL, PSC, PCdoB, Ministério Público, PolíciaFederal, Associação Nacional dos Membros doMinistério Público, combate à corrupção, JairBolsonaro, Sérgio Moro, Congresso.

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2019/08/15/TVGLOBOSP-

13.50.58-14.01.04-1565890863.mp4

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A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 25. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

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A GAZETA / ES - POLÍTICA - pág.: 17. Qui, 15 de Agosto de 2019PODER JUDICIÁRIO

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Judiciário brasileiro evolui na elaboração deindicadores da Agenda 2030

CNJ - NOTÍCIAS. Qui, 15 de Agosto de 2019CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

O Comitê Interinstitucional para integração das metasdo Poder Judiciário às metas dos Objetivos deDesenvolvimento Sustentável (ODS) prepara propostade indicadores do Poder Judiciário brasileiro a serapresentada durante o 1º Encontro Ibero-Americanoda Agenda 2030 no Poder Judiciário, nos dias 19 e20 de agosto, em Curitiba.

Criado pela Portaria do Conselho Nacional deJustiça (CNJ) 133/2018 e prorrogado pela Portaria72/2019, o Comitê está construindo indicadoresespecíficos relacionados aos 17 ODS da Agenda2030, com base nas metas nacionais do PoderJudiciário. Para 2019, estão em execução oito metasque representam o compromisso dos órgãos daJustiça com o aperfeiçoamento da prestaçãojurisdicional, buscando proporcionar à sociedadeserviço mais célere, com maior eficiência e qualidade.

A partir de cada ODS, o Comitê analisa possíveisindicadores como o número de processos e o tempode tramitação dos casos referentes à judicialização dasaúde, sobre medicamentos e vagas na UTI, porexemplo. Os indicadores são relacionados com asTabelas Processuais Unificadas (TPU), para facilitar aextração dos dados. "O objetivo é levantar essesdados a partir de fontes já existentes no Judiciário,sem dar mais trabalho aos tribunais, uma vez que jáenviaram seus números ao CNJ, e permitir um retratodo Judiciário com base na Agenda 2030", explicou acoordenadora do Comitê, conselheira Maria TerezaUille Gomes.

A proposta completa, com indicadores para os 17ODS, será apresentada durante o 1º Encontro Ibero-Americano, como produto da iniciativa brasileira emrelação à adequação do Judiciário à Agenda 2030. Apartir disso, os 22 países participantes do evento farãouma t r oca de expe r i ênc ias , d i scu t i ndo ainstitucionalização dos Objetivos de DesenvolvimentoSustentável (ODS). Acesse aqui mais informaçõessobre o evento.

O Comitê Interinstitucional do CNJ trabalhou paraaproximar a missão do Poder Judiciário de umaagenda internacional, que é a agenda dos ODS, válidapara 193 países, inclusive o Brasil. A Agenda 2030 daONU, que con temp la os 17 Ob je t i vos deDesenvolvimento Sustentável (ODS), é um plano deação que busca prosperidade para as pessoas e o

planeta, fortalecendo a paz universal com maisliberdade. A meta é a erradicação da pobreza, aproteção ao meio ambiente e a promoção dodesenvolvimento sustentável em termos econômicossociais e ambientais.

Lenir Camimura Herculano

Agência CNJ de Notícias

Site: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/89381-judiciario-

brasileiro-evolui-na-elaboracao-de-indicadores-da-

agenda-2030

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