14. santo agostinho - iii

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  • 8/14/2019 14. Santo Agostinho - III

    1/1

    Que atravs do hbito chega-se ao

    14. A Justia segundoSanto Agostinho

    Jusnaturalismona Idade Mdia

    Deus (Divino) Lei Eterna Quem s saber ler a Igreja

    Razo Natural Lei Natural

    JustoLei Mundanas Lei temporal - Lei Positiva

    Pensamentoplatnico

    Santo Agostinho tentou adaptar o pensamento platnico teologia crist, mesmo sabendo do paganismo da obra dePlato. Em poca de domnio romano o importante era no bater de frente com a filosofia dos mandatr ios do poder (delarga adoo das concepes helnicas). Assim, o que se procurava era demonstrar que a doutrina crist no se opunhaao tradicional pensamento grego, respeitado que era pelas autoridades romanas.

    A almaPara Agostinho, todo conhecimento e todas as proposies percebidas como verdadeiras somente assim o so porque originriasde uma prvia LUZ DIVINA. Nesse sentido, aproxima-se do pensamento platnico de que todo e qualquer conhecimento resultadode uma REMINISCNCIA. Todavia, Agostinha d iferencia-se de Pl ato quand o afirma que a ALMA NO A DESCOBERTA DE UMCONTEDO DE PASSADO, mas sim FRUTO DE UMA LUZ DIVINA no presente.

    A Justia

    A ideia de justia agostiana RES IDE NO AMOR. "A justia a ordem d o amor", segund o as palavras do p rprio Santo Agostinho:

    "A justia o resultado do amor maior do mais sbio. Ama e fazes o que quiseres. um tringu lo: Justia, amor e verdade".

    Diante das imperfeies da justia humana, o homem deve tentar sempre a verticalizao, penetrando na profundidade de simesmo, a fim de encontrar a verdadeira dire o da justia. O amor, que compreende, d uma aur ola a justia humana, que o co meo da "INERNCIA AO AMOR DE DEUS".

    Superando a tese de Plato de que a justia a virtude d as virtudes, Agostinho prega o AMOR DE SACRIFCIO, de doao comoimperativo de justia. Diz, inclusive, que os reinos sem justia - vale dizer: sem amor - no passam de grandes latrocnios.

    O Direito

    J o dire ito, para Santo Agostinho, a TRANQUILIDADE DA ORDEM. O direito um fenmeno de u ma ordem decoexistncia entre todos os componentes do universo. Ele dar coeso, unidade e concrdia aos povos.

    As norma de direito ad vm de uma ILUMINAO DIVINA e transparecem de forma verdadeira na mente humana,o conceito agostianiano fruto de trs ordens:

    As Leis provmde 3 ordens:

    Lei Eterna

    Seria a Igreja

    de realidade transcendente e de natureza indelvel. razodivina e ordena a manuteno da ordem natural, proibindo apertubao da mesma. portanto, invarivel, e, tambm eterna.

    Lei NaturalPrpria do homem - natureza do homem

    iluminao da mente humana

    Lei Temporal

    Criada pelo homem - Leis imperfeitas

    so as leis vigentes em determinado espao geogrfico e em

    determinado momento, tendentes regulao docomportamento na sociedade.

    Pensamento Poltico

    O fim supremo a Igreja e jamais o Estado. pela Igreja que o homem deve exaltar.

    As cidades terrenas so oriundas do pecado original. So os locais onde imperam a impiedade e opecado. Os juzes e as penas tm origem nos pecados.

    Na cidade terrena a lei temporal deve aplicar a vontade de Deus

    O Estado terreno um dia desaparecer para dar lugar ao reino de Deus

    Qualquer decreto contra a religio no pode ser considerado como lei

    No lei, mesmo que no desrespeite a religio, decreto com contedo imoral.

    Que atravs do

    hbito chega-se ao

    14. A Justia segundoSanto Agostinho

    Que atravs do hbito chega-se ao

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