santo agostinho e a conversão

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O que mais o atrai...

Na vida Na Doutrina Espírita Em Agostinho Em Jesus

Você já se sente preparado para:

“Servir ao Senhor em toda boa obra”?

Identifique em você...

O hábito que mais o prejudica na caminhada

A vontade espiritual que o auxilia

“…Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará…Ef 5:14”

A exposição à Luz traz a verdadeira natureza que habita em nós mesmos, é assim que deve ser, deixar a Luz entrar nas trevas da nossa alma para nos tornar melhor, para nos tornar semelhantes a Ele, para nos torna Luz.

 Exponha-se à Luz de Jesus sem medo, Ele te ama

Ele é o verdadeiro Pastor do rebanho!

Ele te quer livre das amarras impostas por homens!

E te quer frutífero em amor! E te quer livre e Feliz!

Hesitações...

Já havia encontrado, finalmente, a pérola preciosa, que devia comprar vendendo tudo o que possuía. Mas ainda hesitava.

O caminho certo, que é o próprio Salvador, me encantava, mas titubeava ainda em caminhar por seus estreitos desfiladeiros

Visita a Simpliciano. Conversão de Vitorino Fui ter pois com Simpliciano, pai espiritual do então bispo

Ambrósio, que o amava verdadeiramente como pai. Contei-lhe os labirintos do meu erro. Segundo contou-me Simpliciano, Vitorino lia as Escrituras

e investigava e esquadrinhava com grande curiosidade toda a literatura cristã, e confiava a Simpliciano, não em público, mas muito em segredo e familiarmente: “Sabes que já sou cristão?” Ao que respondia aquele: “Não hei de acreditar, nem te contarei entre os cristãos enquanto não te vir na Igreja de Cristo”. Mas ele ria e dizia: “Serão pois as paredes que fazem os cristãos?” E isto, de que já era cristão, o dizia muitas vezes, contestando-lhe Simpliciano outras tantas vezes com a mesma resposta, opondo-lhe sempre Vitorino o gracejo das paredes.

Vitorino receava desgostar a seus amigos, os soberbos, as vaidades e as enganosas loucuras

Enfim, chegou a hora da profissão de fé. Em Roma, os que se preparam para receber tua graça, pronunciam de um lugar elevado, diante dos fiei, formulas consagradas aprendidas de cor.

Os presbíteros, dizia-me Simpliciano, propuseram a Vitorino que recitasse a profissão de fé em segredo, como era costume fazer com os que poderiam se perturbar pela timidez. Mas ele preferiu confessar sua salvação na presença da plebe santa, uma vez que nenhuma salvação havia na retórica que ensinara publicamente. Quanto menos, pois, devia temer pronunciar tua palavra, ele que não havia temido as turbas insanas em seus discursos!

Assim, logo que subiu à tribuna para dar testemunho da sua fé, em uníssono, conforme o

iam conhecendo, todos repetiram seu nome como num aplauso – e quem ali não o conhecia? – e um grito reprimido, saiu da boca de todos os que se alegravam: “Vitorino! Vitorino!”

Ao verem-no, se puseram a gritar de júbilo, mas logo emudeceram pelo desejo de ouvi-lo. Vitorino pronunciou sua profissão de verdadeira fé com grande firmeza, e todos queriam raptá-lo para dentro de seus corações. E realmente o fizeram: seu amor e alegria eram as mãos que o arrebatavam.

A alegria das coisas perdidas

Por que isto, Senhor, meu Deus, quando tu mesmo és tua própria alegria eterna, e as criaturas à tua volta em ti se alegram? Por que esta parte do universo sofre as alternâncias de progressos e quedas, de uniões e separações? Será este o modo de ser que lhe concedeste quando, do mais alto dos céus até às profundezas da terra, desde o princípio dos tempos até o fim dos séculos, desde o anjo até o pequenino verme, e desde o primeiro movimento até o último, dispuseste todos os gêneros de bens e todas as tuas obras justas, cada uma em seu lugar e

tempo?

A conversão dos grandes

Vamos pois, Senhor, mãos à obra! Desperta-nos, chama-nos, inflama-nos, arrebata-nos; derrama tuas doçuras, encanta-nos: amemos, corramos!

Mas, longe de mim pensar que no teu tabernáculo são mais aceitos os ricos que os pobres, e os nobres mais do que os plebeus, porque escolheste os fracos segundo o mundo para confundir os fortes; o que é vil e desprezível segundo o mundo, a que não é nada, para aniquilar o que é.

Contudo, o menor de teus apóstolos, por cuja boca pronunciaste essas palavras, quando suas armas abateram o orgulhoso procônsul Paulo, sujeitando-o ao leve jugo de teu Cristo e fizeram dele um súdito do grande Rei, quis, parar comemorar tão grande triunfo, mudar seu nome de Saulo pelo de Paulo. De fato, o adversário é mais completamente vencido naquilo em que tinha maior domínio e por meio do que retém maior número de sequazes. Ora, o inimigo domina com mais força os soberbos pela nobreza de seu nome e, graças a estes, número maior pelo prestígio de sua autoridade.

As duas vontades

Entendi, por experiência própria, o que havia lido: a carne tem desejos contra o espírito, e

o espírito contra a carne. Eu vivia ao mesmo tempo a ambos, embora mais o que aprovava em mim do que o que em mim desaprovava. Com efeito, nesta última parte de mim eu era passivo e constrangido, mais do que ativo e livre.

Já não tinha o que responder quando me dizias: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te há de iluminar”.

E quando por todos os meios me mostrava a verdade

do que dizias, e de que eu estava convencido, não tinha absolutamente nada para responder, senão umas palavras preguiçosas e sonolentas: Um momento... Depois... Um pouquinho mais... Mas este pouquinho não tinha fim, e este momento se ia prolongando

O primeiro me agradava, medominava; o segundo me encantava,

me prendia.

Em vão me deleitava em tua lei, segundo o homem interior, porque em meus membros outra lei combatia a lei de meu espírito, mantendo-me cativo sob a lei do pecado que estavas em meus membros. Com efeito, a lei do pecado é a violência do hábito, pelo qual a alma é arrastada e presa, mesmo contra sua vontade, merecidamente porém, pois se deixa arrastar por vontade própria. Pobre de mim! Quem poderia libertar-me deste corpo de morte senão tua graça, por Cristo, nosso Senhor?

O pecado é, amor de si mesmo, até o desprezo de Deus.

“Compreender para crer, crer para compreender.”

Eu! Caçador de mim...

Por tanto amor por tanta emoção

A vida me fez assim!

Doce ou atroz Manso ou feroz ...

Eu caçador de mim

Preso a canções entregue a paixões

Que nunca tiveram fim

Vou me encontrar longe do meu lugar

Eu, caçador de mim

Nada a temer senão o correr da luta

Nada a fazer senão esquecer o medo

Abrir o peito a força, numa procura

Fugir as armadilhas da mata escura

Longe se vai sonhando demais

Mas onde se chega assim

Vou descobrir o que me faz sentir

Eu, caçador de mim

Qual o meio mais correto de se conhecer, a si próprio,

Fazei o que eu fazia quando vivi na terra:ao fim de cada dia interrogava a minha consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava se não tinha faltado ao cumprimento de algum dever e se alguém não teria motivo para se queixar de mim.Foi assim que cheguei a me conhecer e ver o que em mim necessitava de reforma

Bibliografia

Confissões de Agostinho livro VIII itens 1 a 5

Livro dos Espíritos pergunta 919 Imagens retiradas do Google