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    ANA ELISA SANTOS NERI DE QUEIROZ

    ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 6 SEMESTRE -

    INSTRUMENTAO DO TRABALHO PEDAGGICO NA EDUCAO INFANTIL:

    OBSERVAO E PARTICIPAO NA EDUCAO INFANTIL

    Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia daUNOPAR - Universidade Norte do Paran, paraa disciplina Estgio Supervisionado II 6.

    Semestre.Orientador: Profa. Melina KlausTutor Eletrnico: Lucinia Ribeiro dos Santos.Tutor de Sala: Jaqueline Falco Coelho

    Apia

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    SUMRIO

    INTRODUO..................................................................................................... 04

    REVISO BIBLIOGRAFICA................................................................................ 05CAPITULO 1- O Brincar Segundo Vygotsky............................................................. 05CAPITULO 2- Henri Wallon.................................................................................. 06CAPITULO 3- Brincar e o desenvolvimento infantil para Piaget.......................... 06CAPITULO 4- O brincar na Educao conforme Kishimoto................................. 07

    OBSERVAO DA INSTITUIO..................................................................... 08

    RELATRIO DAS OBSERVAES................................................................... 152.1.1 E I Maternal.............................................................................................. 15

    2.1.2 E I Pr Escola Fase I................................................................................ 162.1.3 E I Pr Escola Fase II............................................................................... 17

    PLANOS DE AULA............................................................................................. 18Plano de aula 1.................................................................................................... 18Plano de aula 2.................................................................................................... 19Plano de aula 3.................................................................................................... 21Plano de aula 4.................................................................................................... 23Plano de aula 5.................................................................................................... 25Plano de aula 6.................................................................................................... 26

    RELATO DA INTERVENO............................................................................. 27

    CONSIDERAES FINAIS................................................................................. 28

    REFERENCIAS.................................................................................................... 29

    APNDICES........................................................................................................ 30

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    INTRODUO

    O meu estgio curricular em Educao Infantil foi realizado no

    Colgio Ceclia Meireles (Sociedade Educacional de Apia). Tem como objetivo opresente estgio a transio do mundo acadmico para o mundo do trabalho.

    O tema escolhido foi Brincar e o Brinquedo na Educao Infantil, j

    que brincar uma importante forma de comunicao, por meio deste ato que a

    criana pode reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginao. O ato

    de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criana, pois facilita a

    construo da reflexo, da autonomia e da criatividade, estabelecendo desta forma,

    uma relao estreita entre jogo e aprendizagem.

    Esta pesquisa partiu do pressuposto de que o brincar de extrema

    importncia no desenvolvimento da criana, pois desde a antiguidade, as atividades

    da sociedade humana so marcadas pelo brincar, o qual sempre ocupou um lugar

    muito importante nas mais diversas culturas, seja pelo fato de estar relacionado a

    rituais ou pelo simples divertimento. Com o decorrer do tempo, foi reconhecido por

    muitos tericos: Vygotsky, Piaget, Kishimoto, Wallon, como recurso importante no

    desenvolvimento da criana.

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    REVISO BIBLIOGRFICA

    O brincar se torna importante no desenvolvimento da criana de

    maneira que as brincadeiras e jogos que vo surgindo gradativamente na vida dacriana desde os mais funcionais at os de regras. Estes so elementos elaborados

    que proporcionaro experincias, possibilitando a conquista e a formao da sua

    identidade. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras so fontes

    inesgotveis de interao ldica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz preciso

    que o aluno construa o conhecimento, assimile os contedos. E o jogo um

    excelente recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido, Carvalho (1992 p.

    28) afirma que: [...] o ensino absorvido de maneira ldica, passa a adquirir um

    aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligncia da

    criana, j que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em

    ludicidade, denotando-se, portanto em jogo.

    CAPITULO 1- O Brincar Segundo Vygotsky

    Vygotsky enfatizava que a vivncia em sociedade essencial para a

    transformao do homem e a maneira mais significativa que a criana tem de faz-lo

    atravs da brincadeira.

    Para Vygotsky, a brincadeira tem um papel fundamental no

    desenvolvimento da criana, pois possibilita por meio de interaes, o jogo de

    papis, como brincar de mame e filhinha, brincar de corrida de carrinhom entre

    outros. Desenvolve na criana a capacidade de imaginar situaes e representar

    papis que serviro para consolidar suas regras de conduta e sua cultura.

    Com a brincadeira a criana se projeta para o mundo dos adultos e

    ensaia comportamentos e hbitos que ainda no est preparada para tal, mas que

    com a brincadeira acaba internalizando processos de desenvolvimento cognitivo

    atravs de situaes reais.

    Vygotsky relata ainda sobre o papel do brinquedo, como sendo um

    suporte da brincadeira e ainda o brinquedo tendo uma grande influncia no

    desenvolvimento da criana, pois o brinquedo promove uma situao de transio

    entre a ao da criana com objeto concreto e suas aes com significados.

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    CAPITULO 2- Henri Wallon A importncia do Ldico na Educao Infantil

    Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da poca ao dizer que

    a aprendizagem no depende somente do contedo ensinado e para que ela ocorra

    so necessrios tambm afeto e movimento.

    Segundo Wallon (1945) as trocas de relao de uma criana com a

    outra fundamental para crescimento como pessoa. Estes processos,

    comunicativos, expressivos acontece com trocas de relao, como a imitao entre

    elas, expressa seus desejos de participar e at de se diferenciar dos outros

    constituindo-se seu jeito prprio.

    Na sua concepo, infantil sinnimo de ldico, de jogos ebrincadeiras. Toda atividade emergente ldica e uma atividade que a criana

    vive intensamente com prazer, onde ela est expondo sua vontades prprias sem

    ser argumentada e ter a obrigao no que faz, dessa forma se torna-se prazeroso.

    CAPITULO 3- Brincar e o desenvolvimento infantil para Piaget

    O autor considera o jogo como o predomnio da assimilao sobre a

    acomodao. Esses mecanismos incidem diretamente na equilibrao do sujeito. O

    processo de equilibrao, juntamente com a maturao, a experincia fsica e as

    relaes sociais, so responsveis pelo desenvolvimento e aprendizagem de

    qualquer criana. Portanto, no h como pensar em jogo sem desenvolvimento e,

    consequentemente, aprendizagem.

    bastante claro para Piaget a intensa relao do brincar por meio

    do jogo e o desenvolvimento. Para ele, o jogo constitui a forma de atividade inicial dequase toda conduta, ou pelo menos um exerccio funcional desse comportamento.

    ele que distingue uma modificao de grau varivel, das relaes de equilbrio entre

    o real e o eu.

    Para Piaget (1971), os jogos no so apenas uma forma de

    desafogo ou entretenimento para gastar energias das crianas, mas meios que

    contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual, considerando o jogo o

    bero obrigatrio das atividades intelectuais.

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    CAPITULO 4- O brincar na Educao conforme Kishimoto

    Segundo Kishimoto (1994, p.21): o brincar e o jogo vinculam-se ao

    sonho, imaginao, ao pensamento e ao smbolo. uma proposta para a

    educao de crianas (e educadores de crianas) com base no brincar e nas

    linguagens artsticas. A concepo da autora sobre o homem como ser simblico,

    que se constri coletivamente e cuja capacidade de pensar est ligada capacidade

    de sonhar, imaginar e jogar com a realidade fundamental para propor uma nova

    "pedagogia da criana". A autora v o jogar como gnese da "metfora" humana.

    Ou, talvez, aquilo que nos torna realmente humanos.

    A evoluo da brincadeira est intimamente relacionada com a

    aquisio da linguagem, a maneira como a criana brinca pode ser importante modo

    de avaliao do desempenho infantil. As brincadeiras podem ser o elemento chave

    para a estimulao lingustica.

    Sobre as relaes entre jogo e educao Kishimoto (2002) acredita

    que antes da revoluo romntica, trs concepes estabeleciam essas relaes: o

    uso do jogo para recreao, o uso do jogo para favorecer o ensino de contedos

    escolares e diagnstico da personalidade infantil e recurso para ajustar o ensino snecessidades infantis.

    Claparde citado por Kishimoto (2002) recorreu psicologia da

    criana para conceituar pedagogicamente a brincadeira, com influncia da biologia e

    do romantismo. O autor destaca [...] que o jogo infantil desempenha papel

    importante como o motor do autodesenvolvimento e, em consequncia mtodo

    natural de educao [...]. (aput KISHIMOTO, 2002, p.31)

    Segundo Kishimoto (2002) a utilizao do jogo potencializa a

    explorao e a construo do conhecimento, por contar com a motivao interna,

    tpica do ldico. Porm a utilizao desse material pedaggico exige a ajuda de

    parceiros e a sistematizao de conceitos.

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    OBSERVAO DA INSTITUIO

    O Colgio Ceclia Meireles um colgio particular, que

    mantido pela Sociedade Educacional de Apia, que uma entidade sem fins

    lucrativos e que atende a Educao Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Mdio,

    o Ensino Tcnico Profissionalizante at o ensino Superior atravs de convnio com

    a UNOPAR Virtual, contando com aproximadamente 320 alunos. Est situado Rua

    David Carlos Macknight, 421 Jardim Paraso Apia/SP, telefone: (15) 3552-1900,

    e-mail- [email protected].

    O prdio composto por 12 salas de aula, 01 secretaria, 01 ptio

    interno, 01 ptio externo, 01 quadra aberta, 01 parquinho, 01 refeitrio, 01 cozinha,

    03 sanitrios femininos para alunos, 03 sanitrios masculinos para alunos, 01

    sanitrio feminino para professores, 01 sanitrio masculino para professores, 01

    biblioteca que funciona tambm como sala de leitura, 01 sala de Vdeo e laboratrios

    de enfermagem, qumica, informtica e eletrotcnica. Possui um armrio mvel com

    TV e DVD que transportado para as salas de aula de acordo com a necessidade

    dos alunos e professores, alm de um segundo aparelho de TV que fica

    permanentemente no laboratrio de informtica e tambm serve para o uso durante

    as aulas.

    Possui em seu inventrio a anotao de 180 carteiras e cadeiras do

    tipo frmica, 07 escrivaninhas, 05 salas com quadro negro e 12 salas com quadro

    branco, 02 bebedouros com gua gelada, 01 geladeira, 01 fogo. Para o preparo

    das aulas no se utiliza de mimegrafo e sim de cpias reprogrficas que so

    providenciadas por funcionrios da escola em outro estabelecimento comercial, visto

    que a copiadora da unidade utilizada somente para fins administrativos devido

    sua capacidade. Possui aparelho de som e caixa acstica com mesa de som para

    eventos e para uso em sala de aula os professores contam com aparelhos portteis.

    Os alunos contam com 15 computadores para uso dos alunos no laboratrio de

    informtica alm de 04 para uso administrativo e trs para uso pedaggico, todos

    com acesso internet.

    A biblioteca do colgio adequado ao pblico atendido e contou

    recentemente com a doao de uma estante de livros atravs de um projeto doInstituto Camargo Corra. Para realizao das aulas de Educao Fsica, os

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    professores contam com bolas de diversas modalidades, bambols, cordas,

    colchonetes, cones entre outros. No incio do ano letivo os alunos entregam

    unidade escolar o material a ser utilizado em artes para todo o ano letivo.

    A escola no conta com brinquedoteca, mas possui brinquedos e

    jogos para uso dos alunos em sala de aula, ptio, parque ou jardim. Os alunos

    podem contar com Circuito para atividades e movimento, blocos lgicos, material

    dourado, fantoches, conjuntos de panelinhas, quebra-cabeas, domins, Jogo da

    Memria, Alfabeto Mvel, entre outros.

    Como uma instituio sem fins lucrativos, os recursos recebidos

    com o recebimento de mensalidades e venda de apostilas totalmente revertido

    para a folha de pagamento da unidade e o excedente para manuteno e limpeza,

    alm de pequenos reparos. Caso haja ainda ao final do ms dinheiro em caixa, o

    mesmo aplicado para futuras despesas da Unidade.

    O Colgio funciona em trs turnos, portanto, o revezamento de

    horrios dos funcionrios necessrio para garantir o pleno atendimento durante

    todo perodo das aulas.

    Na Educao Infantil, foco do estgio, conta com atendimento acrianas do Maternal, Pr Fase I, Pr Fase II, com idades que vo de 2 a 5 anos. O

    perodo de aulas se inicia s 13h15min e termina s 16h55min com intervalo de 20

    minutos s 15h.

    Sua estrutura organizacional composta por 01 Diretor, 01 Vice-

    Diretora, 03 Coordenadoras (01 para Educao Infantil e Anos Iniciais do Ensino

    Fundamental, 01 para Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Mdio e 01

    para o Ensino Tcnico Profissionalizante), 01 Diretor Financeiro, 01 Tesoureiro, 01

    Secretrio, 01 Bibliotecria, 02 Inspetores de Alunos, 02 Servios Gerais, 02 Vigias

    e 42 professores.

    Como uma entidade sem fins lucrativos, no possui APMF

    (Associao de Pais, Funcionrios e Mestres) e sim a Sociedade Educacional de

    Apia presidida pelo senhor Joo Alberto Pontes Coelho Junior, que pai de aluno.

    O Ncleo de Gesto Escolar o Ncleo Executivo de tomada de

    decises, planejamento, coordenao, organizao, controle e avaliao de todas as

    atividades programadas pelo Colgio e composto por um diretor, Marcos Roberto

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    de Lara que est atuando na instituio a 10 meses e uma Vice-Diretora que a

    senhora Nilva de Oliveira Cesar trabalhando na Unidade a trs anos. Os dois so

    profissionais qualificados e habilitados conforme legislao vigente para o referido

    cargo.

    O Ncleo Tcnico Pedaggico composto por trs coordenadores

    pedaggicos que so profissionais qualificados nos termos da legislao vigente e

    indicados pelo Diretor de Escola e devero orientar e coordenar o trabalho dos

    professores e demais funcionrios em relao ao planejamento, execuo,

    acompanhamento, avaliao e controle das atividades curriculares no mbito do

    COLGIO e fora dele e no que se refere a procedimentos didticos e recursos

    pedaggicos que auxiliem, facilitem e aperfeioem o desenvolvimento das propostas

    de trabalho em cada componente curricular.

    A Secretaria o rgo encarregado e responsvel pelo registro,

    organizao, movimentao, arquivamento e conservao de todos os documentos

    de escriturao escolar e funcional referentes ao corpo docente, discente e funcional

    que integra o processo educacional. A execuo dos trabalhos cabe ao Secretrio

    do COLGIO, Sr. Darci Pereira de Arajo, profissional habilitado nos termos dalegislao em vigor, devidamente autorizado pelos rgos competentes e contratado

    nos termos da Legislao Trabalhista. No exerccio de suas funes o Secretrio

    conta com a colaborao de auxiliares de secretaria contratados nos termos da

    Legislao Trabalhista. Em seus impedimentos legais o Secretrio ser substitudo

    por funcionrio que tambm satisfaa s exigncias legais mnimas, com a devida

    autorizao dos rgos competentes.

    O Corpo Docente da Unidade composto por 42 professores

    habilitados, que alm de outras funes previstas na legislao, tem a atribuio de

    desenvolver trabalho pedaggico que no apenas instrua, mas eduque, formando o

    aluno como pessoa crtica, criativa, solidria, politizada, capaz de atuar como agente

    transformador da sua realidade pessoal e contextual e ser profissional competente,

    honesto e socialmente comprometido com a proposta educacional do COLGIO.

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    OProjeto Pedaggico do Colgio Ceclia Meireles visa uma equipe

    coesa que levar o aluno a adquirir conscincia de si mesmo; ser capaz de ler e

    interpretar o mundo no qual est e nele inserir-se criticamente para transform-lo.

    Toda equipe estar voltada para a melhoria do ensino visando o aprimoramento e

    tendo como meta principal uma Escola de melhor qualidade.

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    O Colgio Ceclia Meireles est situado Rua David Carlos Macknight, 421, Jardim

    Paraso, Municpio de Apia, Estado de So Paulo, CEP 18320-000, com criao

    aprovada de acordo com DOE de 03/02/94 e retificado por DOE de 24/02/94, pgina

    14, jurisdicionada Diretoria de Ensino de Apia tem como mantenedora a

    Sociedade Educacional De Apia, SEA, com sede no mesmo local do Colgio, com

    registro no Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas da Comarca de Apia,

    em 24/09/93, sob o nmero 1347, com registro no CGC n 67.361.014/0001-01.

    NOANODE 1993, UMGRUPODEPAIS, PREOCUPADOSCOMAQUALIDADEDEENSINODE

    SEUS FILHOS, ESCOLHEUA ESCOLA ESTADUAL GONALVES DIAS PARA DISCUTIR E

    IMPLANTAR SEUS OBJETIVOS. APSALGUNS ENCONTROS, CHEGOU-SECONCLUSODE

    QUEOTRABALHOINICIADOPARAMELHORIADAQUALIDADEDEENSINODEVERIAESTENDER-

    SEA OUTRAS ESCOLAS PBLICAS DA CIDADE. CRIOU-SE ENTO O PROJETO EDUCAR:

    PAIS E PROFESSORES REPRESENTATIVOS DE CADA ESCOLA DA CIDADE E DA PERIFERIA

    REUNIAM-SE, PERIODICAMENTE, PARA ESTUDO DE LEIS E OUTROS PROJETOS LIGADOS

    EDUCAO. BUSCARAM-SE, TAMBM, OUTROS MODELOS DE ENSINO QUE PUDESSEM

    ATENDERAODESAFIO: CRIARUMAESCOLAPRIVADASEMFINSLUCRATIVOS.

    O TERRENO PARAA CONSTRUO DO COLGIO, FOI DOAO DO ROTARY CLUBE DE

    APIA, EOLOCALPROVISRIOPARAAINSTALAODAMESMA,ATQUEOPRDIOFICASSE

    PRONTO, FOI CEDIDO PELA CAMARGO CORRA INDUSTRIAL: DUAS CASASADAPTADAS,

    LOCALIZADAS NA RUA DAS INDUSTRIAS, ENTRADA DA FBRICA DE CIMENTO. SEM NUS

    ALGUM,AESCOLAFUNCIONOU, NESSELOCAL, DEFEVEREIROAJULHODE 1994.

    DATERRAPLANAGEMDOTERRENOSTELHASETUDOOMAIS, FOIDOAODA CAMARGO

    CORRA INDUSTRIAL E EMPRESAS TERCEIRIZADAS. A MO DE OBRA FOI PAGA PELO

    SENHOR SEBASTIO FERRAZDE CAMARGO PENTEADO.

    FUNCIONANDOEMPRDIOPRPRIODESDEAGOSTODE 1994, HOJE, O COLGIOMANTM

    A EDUCAO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL, ENSINO MDIO, ENSINO TCNICO

    PROFISSIONALIZANTE, ENSINO SUPERIOR (PARCERIA UNOPAR) E PS-GRADUAO

    (PARCERIA UNOPAR).

    A SOCIEDADE EDUCACIONALDE APIA, ENTIDADEMANTENEDORADO CECLIA MEIRELES,

    CONSTITUDA POR DIRETORIA COMPOSTA POR PAIS DEALUNOS. ESTA SUPERVISIONA OS

    OBJETIVOS ESTATUTRIOS DA INSTITUIO E A MANTM COM RECURSOS OBTIDOSATRAVSDORECEBIMENTODASMENSALIDADESDOSALUNOS.

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    DEACORDO COM SEUS ESTATUTOS SOCIAIS, MANTM UMA SEO BENEFICENTE PARA

    ATENDIMENTO, DENTRODESUASPOSSIBILIDADES,AALUNOSBOLSISTAS.

    O COLGIO funciona em turnos parciais, nos perodos da manh,

    tarde e noite, de acordo com as exigncias e caractersticas especficas de cada

    curso, que so previstas e detalhadas anualmente no Plano Escolar. No perodo da

    manh funciona os anos finais do Ensino Fundamental de 9 anos ( 6 a 9 ano) e o

    Ensino Mdio, com incio do perodo s 07h e trmino s 12h20min. No perodo da

    tarde funciona os Anos Iniciais do Ensino fundamental de 09 anos (1 a 5 ano) e

    Educao Infantil com o Maternal, Pr Escola 1 fase e Pr Escola 2 fase. No

    Perodo Noturno funcionam os cursos tcnicos profissionalizantes com turmas de

    Tcnico em Qumica, Tcnico em Segurana do Trabalho, Tcnico em Mecnica

    Industrial, Tcnico em Eletrotcnica e Tcnico em Enfermagem. A Unidade conta

    com aproximadamente 320 alunos.

    O Colgio Ceclia Meireles possui o seguinte organograma:

    A clientela do Colgio formada, em sua grande maioria, por

    alunos residentes no prprio municpio de Apia, oriundos de famlias tpicas de

    classe mdia que concentram sua atividade principalmente no comrcio e

    prestao de servios.

    As reas de conhecimento so fundamentadas nos PCN/EnsinoFundamental e na Proposta Curricular do Estado de So Paulo, nos Referenciais

    Curriculares Nacionais da Educao Infantil e PCN/Ensino Mdio.

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    A viso da escola ser modelo educacional de desenvolvimento

    social e referncia na rea tcnicaetem a misso de promover a educao deexcelncia atravs do ensino, pesquisa e desenvolvimento potencial,

    interagindo de forma tica e produtiva com a comunidade para o

    desenvolvimento social e tcnico.

    Sua metodologia voltada para a utilizao dos conhecimentos que

    o aluno j possui e para a incorporao de novos conhecimentos e habilidades que

    podem ser imediatamente transferidos para o contexto da vida social e de formao

    pessoal do aluno. Na contextualizao do ensino, as situaes so trazidas para a

    sala de aula, buscando relacionar teoria e prtica, mostrando alternativas na formade pensar, estimulando o raciocnio crtico.

    O colgio conveniado ao Sistema Positivo de Ensino que

    composto pela articulao entre os Livros Didticos Integrados, que contemplam, da

    Educao Infantil ao Ensino Mdio, orientaes metodolgicas para todas as sries.

    Como material de apoio aos professores, os livros didticos oferecem orientaes

    didticas aula a aula, resoluo das atividades e programao anual dos contedos

    para todas as sries.

    A avaliao deve ser contnua, significativa e comprometida com a

    aprendizagem, como forma de identificar os processos vividos e os conhecimentos

    adquiridos, possibilitando a tomada de decises, definindo aes pedaggicas

    voltadas tanto aos resultados obtidos quanto aos resultados almejados.

    Quanto incluso, a proposta maior buscar adaptar as estruturas

    de natureza fsica, humana e pedaggica oferecidas pelo colgio aos anseios dos

    alunos que apresentam algum tipo de necessidade especial, propiciando assim uma

    relao tranquila e harmoniosa no desenrolar de todo o processo educativo. Vale

    salientar que a estrutura fsica do prdio j possui rampas e banheiros adaptados,

    estando de acordo com as exigncias necessrias para atender a alunos que so

    portadores de necessidades especiais.

    O Colgio desenvolve algumas parcerias para execuo de projetos

    e conta com o apoio da comunidade para a realizao de projetos como o Pscoa

    Solidria, que j tradio alm de uma biblioteca para atendimento da

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    comunidade. Possui tambm convnio com o Instituto Camargo Corra e

    desenvolve projetos como o Projeto Jornal Escolar, o Projeto Escola Ideal e

    Projeto Semeando a Leitura, com o apoio co CMDCA (Conselho Municipal da

    Criana e do Adolescente).

    A formao continuada dos professores realizada atravs dos

    Horrios de Trabalho Pedaggico e de cursos anuais do Sistema Positivo de Ensino

    e do SIEEESP (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de So Paulo).

    A escola busca manter parcerias com profissionais, rgos e

    instituies que objetivam amenizar as dificuldades da incluso, tais como:

    Psiclogo, CEMAE, Psicopedagogos e outros.

    O Projeto Poltico Pedaggico da unidade reavaliado

    periodicamente, mas anualmente so incorporados a ele documentos como:

    agrupamentos de alunos e sua distribuio por turno, curso, ano, srie e mdulo;

    quadro curricular por curso, ano, srie e mdulo; calendrio escolar e demais

    eventos do COLGIO; horrio de trabalho dos funcionrios; projetos especiais.

    RELATRIO DAS ETAPAS OBSERVADAS

    2 3 ANOS MATERNAL

    A sala observada composta por sete alunos, sendo dois meninos e

    cinco meninas. A professora da turma formada em magistrio e leciona a dois

    anos.

    A sala onde ocorrem as aulas um espao amplo, bem arejado,

    com boa ventilao e iluminao. Na mesma esto dispostos diversos recursos

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    como: tapete, almofadas, espelho de corpo inteiro, livros infantis e didticos,

    materiais escolares entre eles: lpis de cor, giz de cera, tintas, massa de

    modelar, tesouras, brinquedos, jogos educativos, e outros. Nela existem cartazes

    de ajudante do dia, aniversariantes do ms, alfabeto, nmeros, varal da

    criatividade e as regras feitas pela turma. Observa-se que a rotina da turma

    bastante variada e compreendida pela mesma, onde as prprias crianas

    percebem quando a professora varia a sequencia. nessa sequencia de diferentes

    atividades que acontecem no dia-a-dia da escola que possibilita que a criana se

    oriente em relao tempo-espao e se desenvolva.

    A chegada das crianas com brinquedos livres, a

    professora recebe os alunos e olha as agendas. Em seguida organizaa rod inha, que a hora de conversar sobre as novidades, cantar algumas

    msicas e fazer alguma brincadeira dirigida.

    Quando chega o horrio do lanche, a professora organiza a fila,

    cantando msicas especificas para este momento. Aps o trmino do lanche a

    turma motivada a realizar a higiene bucal, ir ao banheiro e deixar o refeitrio em

    ordem para outra turma.

    Ao observar os alunos, verifiquei que eles esto em fase deaprendizagem, identificam figuras geomtricas; j conhece as cores, amarela e

    vermelha. A professora distribuiu atividades xerocadas, atividades em grupo, rodinha

    de conversa, msica, trabalho ldico, trabalha o pedaggico dentro e fora da sala de

    aula. Os trabalhos dos alunos ficam expostos na parede ao final do dia.

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    4 ANOS - PR ESCOLA FASE I

    A sala composta por 15 alunos, sendo 10 meninas e 5 meninos. A

    professora habilitada em Pedagogia com seis meses de experincia na escola.

    O ambiente da sala de aula, com respeito decorao contem o

    alfabeto completo em letras garrafais em EVA multicores em cima do quadro e com

    um cartaz de 2 m com os nmeros de 1 100.

    A primeira atividade do dia consistia em trs fases devidamente

    explicadas pela professora: pintura, recorte e colagem das partes do palhao na

    folha de papel sulfite. As crianas pintaram o palhao, algumas tinham maisagilidade, e pintavam dento dos limites (linhas) instrudos pela professora. Cerca de

    45 % dos alunos tiveram dificuldade para recortar as parte do palhao para efetuar a

    colagem por motivos diversos, uns por no terem ainda sua funo motora

    desenvolvida, e outros por apresentarem um desenvolvimento motor mais

    desenvolvido, dois alunos no tinham interesse na atividade e acabavam

    atrapalhando os demais que tentavam realizar as atividades.

    Aps realizao das atividades na primeira parte da aula, quando os

    alunos entram bem mais dispostos, iniciou-se uma atividade ldica com blocos de

    montar pedaggicos com as vogais e consoantes, para verificar a capacidade dos

    alunos em formarem palavras at uma maneira ldica.

    As crianas foram dirigidas em fila indiana para o refeitrio e aps

    intervalo as crianas tiveram 10 minutos de descanso e iniciaram uma atividade na

    disciplina de matemtica, reescrevendo os nmeros de 1 20 passados pela

    professora no quadro.

    Algumas crianas conseguiram e outras no. Observando o grau de

    dificuldade que algumas crianas possuam em determinados nmeros como o 4, 5

    e 13 tanto na escrita quanto pronuncia, instruiu os alunos a repetirem em leitura oral

    em voz alta todos os nmeros e reescrevendo-os no quadro passo a passo para as

    crianas aprenderem, ou recordarem da escrita correta desses nmeros.

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    5 ANOS - PR ESCOLA FASE II

    Durante essa etapa pude perceber que a professora regente usa de

    vrios recursos, desde os mais simples, confeccionados com material de sucata emconjunto com o alunado at os mais tecnolgicos como: aparelho de TV, Datashow,

    aparelho de DVD e micro system.

    A sala composta de 10 alunos, sendo 08 meninas e 02 meninos. A

    professora tem a habilitao em magistrio e licenciatura em Lngua Portuguesa e

    trabalha na escola a 11 anos.

    Aps a entrada, os alunos tiveram dez minutos para se acalmarem eento fizeram a rotina e a orao, ento a professora iniciou uma atividade de

    matemtica que consistia em copiar os numerais de 1 11 do quadro e reescrever

    corretamente no caderno. A professora incentivada os alunos a escreverem na linha,

    dando a noo de limites s margens do caderno para os alunos.

    As crianas foram levadas at o refeitrio onde cantaram msicas,

    fizeram o lanche, a higiene e voltaram sala onde descansaram por 15 minutos. A

    ltima atividade proposta pela professora foi para que as crianas desenhassem umo objeto de sua escolha com as vogais: A, E, I, O, U, o desempenho das crianas

    foram diversos quanto a proposta da atividade, sendo que uma criana desenhou

    um objeto da sala de aula o armrio representando a vogal A, outra desenhou uma

    estrutura fsica que costuma visitar aos domingos, a igreja representando a letra I e

    ainda o ndio.

    A turma possui caderno para realizao de atividades em sala de aula e

    tambm de tarefas para casa, alm de realizar atividades da apostila do sistema positivo

    de ensino. A professora lida muito bem com as situaes em sala de aula, mesmo com

    as dificuldades de alunos com pouco interesse por uma ou outra atividade ou ento em

    momentos de agitao e agressividade.

    Aps a professora passar as atividades a serem desenvolvidas em

    casa, levou as crianas at o parque para que as crianas aguardassem os seus

    pais para busc-las, terminado a aula pontualmente s 17h45min.

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    PLANOS DE AULAS

    PLANO DE AULA 1:

    Identificao da Instituio: Colgio Ceclia Meireles

    Turma: Maternal

    Idade: 2 a 3 anos

    Professora Responsvel:Adriana de Araujo Franco Padilha

    Docente: Acadmica:Ana Elisa Santos Neri de Queiroz

    Tema: Desafio Corporal

    Contedo: Coornenao Motora

    Objetivos: - Trabalhar em grupo, aprender regras de convivncia, desenvolver

    habilidades corporais .

    Procedimento Metodolgico: No ptio, monte um circuito com vrios materiais:

    estique cordas e pea que os pequenos passem por baixo sem encostar nelas,

    coloque bambols no cho e diga que pulem de um para outro e oriente para que

    faam cambalhotas sobre colchonetes. Apresente o que deve ser feito em todo o

    circuito e acompanhe as crianas em cada um dos desafios, evitando que tenham

    medo ou se machuquem.

    Materiais: Colchonete, corda e obstculos para as crianas pularem, como

    argolas e bambols.

    Avaliao: Observar a diferena na participao de cada criana frente aos

    desafios corporais propostos para planejar as prximas atividades envolvendo

    maiores ou menores dificuldades.

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    PLANO DE AULA 2

    Identificao da Instituio: Colgio Ceclia Meireles

    Turma: Pr Escola Fase II

    Idade: 5 anos

    Professora Responsvel:Adriana Santana Zrenner

    Docente: Acadmica:Ana Elisa Santos Neri de Queiroz

    Tema: Brinquedos

    Contedo: Utilizao de Acervo de brinquedos

    Objetivos: Integrar turmas de diferentes faixas etrias com brincadeiras

    simblicas, Desenvolver competncias relacionadas ao brincar.

    Procedimento Metodolgico

    1 Momento: Convide seus colegas para preparar um acervo itinerante de

    brinquedos. O objetivo que ele seja aproveitado por diferentes turmas e em

    locais variados. Organizem os materiais em caixas e identifiquem o contedo. Se

    forem de papelo, encapem-nas com tecidos coloridos. Planejem o local em que

    o acervo ficar, lembrando que as crianas precisam ter fcil acesso s caixas.

    Cuide para que os materiais de cabeleireiro e as fantasias, por exemplo, fiquem

    prximos de um espelho para facilitar seu uso. Uma planilha deve acompanharesses brinquedos e ser preenchida por todos os educadores. Nela devem constar

    questes como dias, horrios de utilizao e observaes sobre a manuteno

    dos itens para garantir a segurana da turma em relao a determinados objetos

    desgastados e quebrados.

    2 Momento:Apresente s crianas o que h disponvel e como o material deve

    ser conservado e guardado depois do uso. Combine que importante elas

    avisarem se algo quebrar para que seja consertado ou substitudo. importante

    mudar os materiais periodicamente para que os pequenos encontrem novos

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    desafios. Tenha em mente que no basta deix-los brincar, mas estar junto para

    fazer intervenes: se voc percebe que a atividade poderia estar mais rica se

    tivesse algum novo material, entregue-o aos pequenos. Para observar todos e

    suas atividades, organize com outros professores como ser a diviso de tarefas

    de forma que haja superviso.

    3 Momento: Rena turmas de diferentes idades para brincar com o acervo,

    levando em conta o tempo, o espao e a variedade das atividades. Em dias

    quentes, por exemplo, oferea a oportunidade de as crianas utilizarem a torneira

    para misturar gua e areia e fazer comidinhas, por exemplo. Atente para apenas

    fazer sugestes e no engessar as brincadeiras. Preocupe-se tambm com a

    integrao entre os pequenos. Os maiores podem ajudar os menores a vestir

    fantasias, pensar em diferentes maneiras de brincar com os bonecos, formar um

    time de futebol etc.

    Materiais: Caixas de papelo, bas, caixas plsticas, peas de vesturio (como

    luvas, gravatas e roupas), bonecas de vrias etnias, carrinhos de vrios

    tamanhos, utenslios de cozinha, itens de escritrio, hospital e cabeleireiros,

    blocos de construo, maletas e frasqueiras.

    Avaliao: Observe as crianas e faa registros individuais sobre elas durante as

    brincadeiras. Veja como reagem s suas intervenes, de que maneira se

    apropriaram dos materiais, como obedecem aos combinados e de que forma

    interagem com turmas de diferentes idades. Planeje como poder enriquecer a

    atividade, seja oferecendo novos materiais, seja ensinando brincadeiras

    diferentes.

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    PLANO DE AULA 3

    Identificao da Instituio: Colgio Ceclia Meireles

    Turma: Pr Escola Fase II

    Idade: 5 anos

    Professora Responsvel:AdrianaSantana Zrenner

    Docente: Acadmica:Ana Elisa Santos Neri de Queiroz

    Tema: Jogo de cartas tipo Supertrunfo

    Contedo: Regras

    Objetivos: - Ler, comparar e ordenar nmeros de at trs algarismos.

    Procedimento Metodolgico:

    1 Momento: Pergunte s crianas se conhecem o jogo Supertrunfo. Em caso

    afirmativo, sistematize o que foi falado e socialize as informaes. Se no,

    apresente-o e organize alguns dias de jogo.

    2 Momento: Proponha situaes-problema para que as crianas reflitam e

    elaborem critrios de comparao entre dois nmeros apresentados nas cartas do

    jogo (como fora 314 e fora 324. Quem ganhou?). Dessa forma, todas tero

    repertrio para construir critrios comuns a fim de comprar nmeros altos.

    3 Momento: Proponha ao grupo criar um jogo do tipo Supertrunfo.

    Primeiramente, decidam o tema (como animais) e as grandezas (altura e nmero

    de filhotes). Questione os pequenos a respeito do intervalo numrico em que se

    encontram as informaes - interessante para o jogo? Depois, organize a

    pesquisa das informaes.

    4 Momento: Distribua papel e caneta para elaborar a primeira verso das cartas.

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    Lembre crianada que recorra aos portadores numricos em caso de

    dvida. Durante o preparo, no interfira. Os conflitos e os problemas que surgirem

    devem ser analisados coletivamente depois.

    5 Momento: Com o jogo pronto, hora de problematizar a produo. Convide os

    alunos a jogar. Pea que a turma averigue se o jogo apresenta problemas e quais

    solues possveis. Sistematize as falas e proponha a construo de um novo

    jogo ou a reformulao do que foi feito.

    6 Momento: Pea que a turma confeccione a verso final das cartas, criando

    ilustraes para cada uma delas.

    Materiais: Jogo Supertrunfo de vrios temas, diferentes portadores numricos,

    como fita mtrica. Canetas coloridas, cartolinas e folhas de sulfite.

    Avaliao: Observe se, ao longo da proposta, as crianas avanam nas questes

    relacionadas leitura e comparao numrica, utilizam a tabela numrica e

    portadores numricos como fonte de pesquisa. importante que empreguem

    alguns critrios para determinar qual nmero maior quando fazem a

    comparao das cartas.

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    PLANO DE AULA 4

    Identificao da Instituio: Colgio Ceclia Meireles

    Turma: Pr Escola Fase I

    Idade: 4 anos

    Professora Responsvel: Mirian de Faria Mota Martins

    Docente: Acadmica:Ana Elisa Santos Neri de Queiroz

    Tema: Jogo da Memria

    Objetivos: Divertir-se com o jogo da memria, Compartilhar de um mesmo jogo

    com o grupo de colegas, Conhecer as regras do jogo da memria.

    Procedimento Metodolgico:

    1 Momento: Tirar fotos das crianas e imprimir cada uma duas vezes para

    confeccionar os cartes. Informar s crianas que as fotos esto sendo tiradas

    para confeco do jogo da memria. Recortar as fotos e colar na cartolina

    mostrando para as crianas conforme forem ficando prontas. .

    2 Momento: Em roda mostrar o jogo e organizar as peas para que as crianasvejam como se joga. Inicialmente propor o jogo da memria aberto (com as

    imagens voltadas para cima) e propor para que determinadas crianas encontrem

    os pares. Deixar que as crianas manuseiem os cartes, sem pressa de que se

    apropriem das regras convencionais.

    3 Momento: Organizar mesas com no mximo cinco crianas para que possam

    jogar o jogo em diferentes momentos. Levar outros jogos que as crianas j

    conheam (ex. quebra cabea, jogos de montar, quebra-gelo) e organizar grupos

    de crianas para jog-los. Caso haja mais de uma educadora na turma, uma pode

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    dar apoio aos grupos que estiverem jogando os jogos j conhecidos, enquanto a

    outra fica na mesa do jogo da memria. Caso no haja outra educadora,

    organizar primeiro os grupos que jogaro os jogos j conhecidos.

    Deixar que as crianas joguem sem fazer intervenes sistemticas nas jogadas

    de cada uma. A educadora pode ser uma das participantes do jogo e servir como

    modelo para as crianas. Promover o rodzio das crianas para que a maioria

    jogue todos os jogos.

    4 Momento: Garantir momentos na rotina semanal para que as crianas joguem

    o jogo da memria. Durante o perodo de recepo das crianas, no trmino do

    dia enquanto aguardam a chegada dos pais so boas opes para o contato com

    o jogo da memria

    5 Momento: Criar novos jogos e variaes do jogo da memria. Aps o jogo

    tornar-se bastante conhecido, pode-se pesquisar variaes do jogo da memria,

    tais como lince (um tabuleiro grande com imagens pequenas que as crianas

    devem procurar a partir de cartes com imagens duplicadas) .

    Materiais: Pares de cartes com fotos das crianas da turma, tamanho mnimode 10X10, cartolina ou papel mais resistente, plstico adesivado para encapar.

    Avaliao: Devem-se criar pautas de observao para analisar as diferentes

    maneiras como as crianas jogam e o grau de envolvimento de cada uma delas.

    A partir da anlise das pautas o educador pode fazer os ajustes com relao ao

    grau de dificuldade do jogo, com isso propor novos desafios e variaes.

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    PLANO DE AULA 5

    Identificao da Instituio: Colgio Ceclia Meireles

    Turma: Pr Escola Fase II

    Idade: 5 anos

    Professora Responsvel:AdrianaSantana Zrenner

    Docente: Acadmica:Ana Elisa Santos Neri de Queiroz

    Tema: Movimentos com Bexigas

    Contedo: Jogos Motores

    Objetivos: Desenvolver a coordenao motora ampla, a habilidade e a percepode espao. Conhecer as diversas partes do corpo por meio da prtica e estimular

    a bilateralidade com a execuo de movimentos de ambos os lados do corpo.

    Procedimento Metodolgico: Distribui-se uma bexiga para cada aluno e prope-

    se que a encham, estimulando a ventilao. Alguns tero dificuldade devido

    faixa etria em que se encontram, podendo ento ter o auxlio do professor. Aps

    todos estarem com suas bexigas infladas, determina-se, num primeiro momento,

    que explorem o objeto sem deix-lo cair. Depois, seguindo solicitaes do

    professor, dirigem-se os movimentos batendo na bexiga com: mos (dir. e esq.),

    cabea, nariz, orelhas (dir. e esq.), barriga, coxas (dir. e esq.), ps (dir. e esq.),

    etc. Aconselha-se realizar a atividade em dias em que no haja vento ou em

    ambiente fechado.

    Materiais: Uma bexiga para cada aluno.

    Avaliao: Pode ser realizada de forma interna, com feedback ao final da aula.

    Essa avaliao pode ser arquivada sem a necessidade de divulgao para os

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    alunos.

    PLANO DE AULA 6

    Identificao da Instituio: Colgio Ceclia Meireles

    Turma: Pr Escola Fase II

    Idade: 5 anos

    Professora Responsvel:AdrianaSantana Zrenner

    Docente: Acadmica:Ana Elisa Santos Neri de Queiroz

    Tema: Adivinha quem ?

    Contedo: Jogos Interpretativos

    Objetivos: Desenvolver a percepo e a integrao do aluno por meio da

    interpretao. Estimular a capacidade cognitiva com situaes diferentes do

    habitual e perceber os sentidos que so utilizados em determinadas situaes.

    Procedimento Metodolgico: O professor escolhe ou sorteia um aluno para ficar

    dentro da caixa e o cobre com o lenol. Este aluno tem que adivinhar qual colega

    est falando, aps indicao do professor. Se adivinhar, troca-se de lugar. O

    colega pode mudar a voz para confundir o aluno que est dentro da caixa.Pode-se promover um pega-pega no momento em que o aluno adivinha o colega.

    Em dia de chuva, quando a atividade for realizada em sala, solicitar aos alunos,

    simplesmente, que troquem de lugar devido ao espao.

    Materiais: Caixa grande de papelo ou plstico e um lenol.

    Avaliao: Pode ser realizada de forma interna, com feedback ao final da aula.

    Essa avaliao pode ser arquivada sem a necessidade de divulgao para osalunos.

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    RELATO DA INTERVENO

    Os alunos mostraram-se eufricos com a presena de mais uma

    professora na sala e mostraram-se relutantes a principio como era de se esperar.

    Pude participar de uma reunio com pais ou responsveis para falar do

    comportamento e do rendimento da criana em sala de aula e mesmo com umnmero reduzido de pais, o objetivo da reunio foi alcanado.

    Pude observar que por algumas vezes alunos se recusaram a

    realizar atividades devido ao mau comportamento.

    A tarefa mais difcil encontrada durante a etapa de regncia foi sem

    dvida a avaliao. Falar sobre o fenmeno da avaliao no fcil, nem para os

    professores, para os tericos que estudam o tema, nem to pouco para um

    acadmico de Pedagogia que trs consigo apenas relatos de sua experinciaescolar que na maioria das vezes no foram agradveis. Se falar no fcil imagine

    o ato da avaliao em si?

    Considerando que no h obrigatoriedade com relao atribuio

    de uma nota ou conceito para as crianas pequenas, elas no deveriam ser

    avaliadas da maneira formal, como ocorre no ensino fundamental. Contudo os

    estudos de Hoffmann (1996) apontam a ocorrncia da avaliao formal na educao

    infantil.A mostra do estgio ocorreu de maneira tranquila em decorrncia do

    reduzido nmero de alunos na sala, portanto pude contar com tempo suficiente para

    realizar a exposio do meu trabalho e tambm de receber orientaes do tutor de

    sala quanto documentao necessria.

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    CONSIDERAES FINAIS

    O estgio em Educao Infantil, foi uma experincia muitosignificante, foi possvel notar a grande diferena entre a teoria e a pratica, e

    interessante perceber como ambas so combinadas para aprender e ensinar em

    diversas situaes diante da sala de aula, dos alunos, e dos professores.

    Cabe destacar a importncia da autoridade, de conhecer o contedo

    que ser ensinado aos alunos, independentemente da disciplina, ou do mtodo de

    ensino que ser usado para se obter o objetivo principal que a aprendizagem do

    aluno.

    Somente a partir da observao e participao podem-se perceber

    as aes e produes de escrita das crianas percebendo o movimento do

    conhecimento e da aprendizagem, como elas veem as letras, como confundem,

    como desejam saber e s vezes no sabem, no conseguem, ou se sentem

    incapazes de aprender a ler, ou a aprender um determinado contedo.

    Uma grande oportunidade no pode deixar de ser mencionada, que

    a observao de como feita a avaliao da aprendizagem na Educao Infantil, e

    como o desempenho dos alunos, a linguagem to complicada que muitas

    pedagogas usam e que s dificultam o desenvolvimento do aluno na hora de fazer

    as atividades.

    Outras vantagens proporcionada pelo estgio envolvem o

    relacionamento com os colegas e professores, a afetividade entre o professor e os

    alunos, a maneira como se expressam diante deste, ou como deveriam se

    expressar.

    Esse estgio foi com certeza uma experincia nica e que

    possibilitou o crescimento do acadmico o encaminhando e o transformando para

    serem professores que o objetivo que desejam alcanar ao terminar a graduao.

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    REFERNCIAS

    Disponvel em: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil, acesso em20/09/2012.

    Disponvel em: http://www.editorapositivo.com.br, acesso em 20/09/2012.

    KISHIMOTO, T. M. (org). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e Educao. 5ed. SoPaulo: Cortez, 2002.

    KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educao infantil. So Paulo: Pioneira, 1994

    PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. (Trad.) Maria Alice M. DAmorim; PauloS. L.

    VYGOTSKY, L. S. A construo do pensamento e da linguagem. So Paulo,Martins

    WALLON, HENRI. A evoluo psicolgica da criana. So Paulo: Cortez, 1945

    http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantilhttp://www.editorapositivo.com.br/http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantilhttp://www.editorapositivo.com.br/
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    APNDICES

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