13ª pesquisa das condições de negócio das empresas ... · 16peças para equipamentos de...

32
13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas Japonesas na América Latina Dezembro de 2012 Japan External Trade Organization (JETRO) Divisão Latino-Americana, Departamento de Pesquisa Estrangeira

Upload: others

Post on 11-Aug-2020

22 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

13ª Pesquisa das Condições de Negócio das

Empresas Japonesas na América Latina

Dezembro de 2012

Japan External Trade Organization (JETRO)

Divisão Latino-Americana, Departamento de Pesquisa Estrangeira

Page 2: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

2

【Aviso Legal】…………………………………………………………………………………………………………………

As informações fornecidas por este relatório devem ser utilizadas sob o julgamento e responsabilidade do leitor. A JETRO toma

o cuidado para apurar e fornecer a informação mais precisa possível, mas nem a JETRO e nem o autor se responsabilizam por

qualquer perda ou prejuízo resultante do uso destas informações. Contamos com a sua compreensão.

………………………………………………………………………………………………………………………………………………….

Page 3: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

3

Introdução

A Japan External Trade Organization — JETRO — realizou em outubro a novembro de 2012 uma

pesquisa sobre as condições de negócios das empresas japonesas instaladas na Américas Latina. Esta é

a 13ª pesquisa realizada e obtivemos uma grande colaboração das empresas japonesas instaladas na

região. Gostaria de aproveitar este espaço para expressar nossa profunda gratidão.

Esta pesquisa visa compreender as condições de negócio, incluindo os desempenhos empresariais

japoneses em 7 países (México, Colômbia, Venezuela, Peru, Chile, Argentina e Brasil) e no questionário

incluímos perguntas sobre o aproveitamento dos tratados de livre comércio.

Ficaremos muito gratos se a presente pesquisa for útil para as empresas japonesas instaladas na

América Latina ou para os futuros novos negócios das empresas japonesas que planejam investir nesta

região.

Japan External Trade Organization (JETRO)

Seis Escritórios Latino-Americanos

Divisão Latino-Americana, Departamento de Pesquisa Estrangeira

Page 4: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

4

Índice

Capítulo 1 Como a pesquisa foi realizada: Linhas Gerais・・・・・・・・・・・・ 5

Capítulo 2 Resultados Principais・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・ 8

1. A percepção da condição econômica das empresas japonesas na América Latina

piorou pelo segundo ano consecutivo ・・・・・・・・・・・・・・・・

8

2. Expectativa de recuperação dos negócios em 2013 ・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・ 11

3. De cada 3 empresas, 2 estão “expandindo” os negócios ・・・・・・・・・・・・・・・・ 14

4. Os esforços para desenvolver o mercado ・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・ 20

5. Problemas administrativos que enfrenta atualmente ・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・ 22

6. A situação de aquisição de matérias-primas e peças ・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・ 24

7. Aproveitamento do TLC / APE e problemas encontrados ・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・・ 26

Page 5: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

5

Capítulo 1 Como a pesquisa foi realizada: Linhas gerais

Em 2012, nos meses de outubro a novembro, realizamos uma pesquisa por questionário a respeito das condições de

negócio das empresas japonesas (indústrias manufatureiras e não-manufatureiras) em 7 países da América Latina

(México, Venezuela, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Brasil). O questionário foi enviado para 728 empresas, 317

responderam e o índice de respostas válidas foi 43,5 %.

Das empresas que responderam, 132 eram manufatureiras e 185 não-manufatureiras. Se dermos uma olhada nas

empresas manufatureiras e separá-las por tipos de produto, 34 são da indústria automobilística (equipamentos de

transporte – 18 e peças – 16); 28 de eletroeletrônicos (peças elétricas e eletrônicas – 17, e máquinas elétricas – 11); 12

de processamento de alimentos, agricultura e pesca; 9 de maquinário (maquinário comum – 5, equipamentos de precisão

– 2 e equipamentos médicos – 2); 8 de química e de derivados de petróleo; e outras. Das empresas não-manufatureiras,

75 são companhias de vendas; 46 são empresas comerciais; 16 são empresas de transporte / armazenagem; 8 são de

Telecomunicação / TI; 8 de construção / instalação industrial; e outras. Quando separadas por país, temos 141 empresas

no Brasil, 76 no México, 36 no Chile, 30 na Argentina.

As perguntas feitas neste questionário são: desempenho empresarial, direcionamento para desenvolver os negócios

futuros, as ações e desafios para desenvolver o mercado e aproveitamento do TLC.

.

Países pesquisados

Nº de empresas para as quais os

questionários foram enviados

Nº de empresas

que responderam

Índice de respostas

México 273 76 27.8%

Venezuela 18 13 72.2%

Colômbia 21 12 57.1%

Peru 18 9 50.0%

Chile 50 36 72.0%

Brasil 306 141 46.1%

Argentina 42 30 71.4%

7 países da América

Latina - Total:

728 317 43.5%

Page 6: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

6

Indústrias Manufatureiras (Nº de respostas: 132 empresas)

Indústrias Manufatureiras

41,6% Indústrias não-manufatureiras

58,4%

18

17

16

12

11

8

7

5

4

4

3

3

3

2

2

2

2

1

1

0

0

0

11

0 5 10 15 20

Equipamentos de transporte

Peças elétricas e eletrônicas

Peças para equipamentos de transporte

Processamento de alimentos, agrigultura e…

Máquinas elétricas

Química e derivados de petróleo

Produtos metálicos

Maquinário comum

Ferro e aço

Metais não ferrosos

Roupas e produtos têxteis

Papel e poupa de celulose

Produtos de plástico

Fibras (linhas e tecidos)

Produtos de borracha

Equipamentos de precisão

Equipamentos médicos

Medicamentos

Cerâmica, pedra e argila

Madeira e produtos de madeira (Não inclui…

Móveis e decoração

Impressão e publicação

Outras indústrias manufatureiras

(número de empresas)

Proporção dos entrevistados que responderam por tipo de indústria (Nº de respostas: 317 empresas)

Page 7: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

7

Indústrias Não-Manufatureiras (Nº de respostas: 185 empresas)

75

46

16

8

8

7

5

3

1

1

1

1

0

0

0

13

0 20 40 60 80

Companhias de vendas

Empresas comerciais

Transporte / Armazenagem

Telecomunicação / TI

Construção/Instalação industrial

Bancos

Seguro

Agricultura e silvicultura

Mineração

Distribuição

Títulos de crédito

Imobiliárias

Peixe e pesca

Jurídicas e assuntos fiscais

Hotel/Viagem/Restaurante

Outras indústrias não-manufatureiras

(número de empresas)

50.8

32.9

53.8

41.7

55.6

58.3

61.7

36.7

31.2

56.6

7.7

16.7

11.1

13.9

27.0

30.0

15.8

10.5

30.8

41.7

33.3

25.0

7.8

33.3

2.2

.0

7.7

.0

.0

2.8

3.5

.0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

AMÉRICA LATINA (n=317)

MÉXICO (n=76)

VENEZUELA (n=13)

COLÔMBIA (n=12)

PERU (n=9)

CHILE (n=36)

BRASIL (n=141)

ARGENTINA (n=30)

Matriz japonesa Base norte-americana (Matriz norte-americana)

Base latino-americana (Matriz latino-americana) Outras

Localização da sede das operações latino-americanas das empresas que responderam

Page 8: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

8

Capítulo 2 Resultados Principais

1. A percepção da condição econômica das empresas japonesas na América Latina piorou pelo segundo

ano consecutivo

O índice de difusão (DI - valor calculado subtraindo-se o percentual de empresas que, em relação ao ano anterior da

pesquisa, demonstraram “piora” no lucro operacional pelo percentual de empresas que declararam “melhora”), que indica

a percepção da condição econômica das empresas japonesas na América Latina, tem previsão de ser igual a 10,6 em

2012. O valor do DI de 2011, obtido pela pesquisa do ano passado, foi 24,2, que já representava uma queda grande em

relação a 40,8, valor de 2010. Ou seja, em 2012 caíram mais 13,6 pontos. E como na pesquisa do ano passado a

expectativa de 2012 gerou um valor de DI de 49,8, isso demonstra claramente que a condição econômica de 2012 ficou

abaixo das expectativas das empresas japonesas.

Olhando por país, os valores mais altos de DI em 2012 foram do Peru (33,3), México (31,6) e Colômbia (27,3). A

estimativa do FMI para o crescimento econômico de outubro indicava 6,0% para o Peru, 3,8% para o México e 4,3% para

a Colômbia. São países que mostram uma transição notável, mesmo em meio à desaceleração da economia mundial. Por

outro lado, alguns dos países que apresentaram valores de DI baixo são a Venezuela, que teve uma pontuação negativa

(-58,3), o Brasil (2,2) e a Argentina (3,3). O crescimento econômico brasileiro em 2012 deverá ficar em 1,5%, abaixo de

2,7% do ano anterior. A estimativa para a Argentina também é de desaceleração acentuada, com 2,6% em 2012, bem

abaixo dos 8,9% do ano anterior. Além do mais, os resultados da Venezuela foram um reflexo das difíceis condições de

negócio daquele país, que, entre outros fatores, apresentou uma inflação anual de quase 30% e realizou um controle

rígido de moeda estrangeira.

3

22,6

-7,4

10,3

19,9

39,5

26,2

38,3 30,2

-2,1

-10,8

40,8

24,2

10,6

36,7

-20

-10

0

10

20

30

40

50

Figura 1-1: Evolução do DI de todos os países latino-americanos pesquisados

Page 9: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

9

As empresas que responderam "Saldo positivo" com relação à expectativa de lucro operacional para 2012 foram

64,7% (202 empresas), “Empatado” foram 19,9% (62 empresas) e “Saldo negativo” foram 15,4% (48 empresas). Por

outro lado, a expectativa de lucro operacional de 2011 na pesquisa do ano fiscal anterior, eram “saldo positivo” 68,0%

(172), “empatado” 18,2% (46 empresas) e “saldo negativo” 13,8% (35 empresas). Em relação a 2011, o índice de

empresas que declararam “saldo positivo” em 2012 caiu 3,3 pontos percentuais, “saldo negativo” mostrou um pequeno

aumento e “estável” uma pequena queda. Isto é visto como resultado da crise da dívida europeia e da desaceleração

econômica global que tiveram impacto sobre a América Latina. Os países cujo índice de expectativa de “saldo positivo” se

mostrou relativamente baixo foram o Brasil (55,3%) e a Argentina (60,0%). O índice de expectativa de “saldo negativo” do

Brasil (24,1%) e Argentina (20,0%) também foi alto. Por outro lado, a Venezuela (83,3%) e a Colômbia (81,8%) mostraram

os maiores índices de expectativa de “saldo positivo”. Apesar de a percepção da condição econômica ser negativa na

Venezuela, pode-se dizer que exista um mecanismo que faz com que as empresas multinacionais obtenham lucro

mesmo sob tais condições. As empresas japonesas instaladas na Venezuela são empresas comerciais que atuam na

área de exploração de recursos naturais e fabricantes de bens de consumo como eletrodomésticos e automóveis.

10.6

31.6

-58.3

27.333.3

19.5

2.2 3.3

-80

-60

-40

-20

0

20

40

64.7 19.9 15.4

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

AMÉRICA LATINA(n=312)

Saldo positivo Empatado Saldo negativo

Figura 1-3: Expectativa de lucro operacional em 2012 (Jan a Dez) <Toda a América Latina>

Figura 1-2: DI para cada país latino-americano pesquisado (2012)

Page 10: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

10

Olhando as justificativas para a expectativa de melhora do lucro operacional em 2012, temos em ordem decrescente,

79,8% (91 empresas) declarando "Aumento das vendas devido à expansão da exportação", 16,7% (19 empresas)

"Aumento das vendas no mercado local", seguido de 14,0% (16 empresas) para cada uma das três respostas

seguintes: "Corte de outras despesas (administrativa, água, luz, gás, etc.)”, de "Flutuação cambial" e "Corte dos custos

de aquisição" (múltiplas respostas). Em relação ao “Aumento das vendas no mercado local”, o índice foi alto na

Argentina (90,0%, 9 empresas), Brasil (83,7%, 36 empresas) e Colômbia (80%, 4 empresas).

60.0

55.3

77.8

77.8

81.8

83.3

71.2

20.0

20.6

22.2

22.2

18.2

8.3

19.2

20.0

24.1

0.0

0.0

0.0

8.3

9.6

0% 20% 40% 60% 80% 100%

ARGENTINA(n=30)

BRASIL(n=141)

CHILE(n=36)

PERU(n=9)

COLÔMBIA(n=11)

VENEZUELA(n=12)

MÉXICO(n=73)

Saldo positivo Empatado Saldo negativo

11.4

9.6

12.3

12.3

14.0

14.0

14.0

16.7

79.8

0 20 40 60 80 100

Outros

Corte de despesas com pessoal

Melhoria na produtividade (somente indústrias manufatureiras)

Melhoria na eficiência das vendas

Flutuação cambial

Corte dos custos de aquisição

Corte de outras despesas (administrativa, água, luz, gás, etc.)

Aumento das vendas devido à expansão da exportação

Aumento das vendas no mercado local

(%)

Figura 1-5: Justificativa para a expectativa de melhoria do lucro operacional de 2012 <múltiplas respostas> (Nº

de respostas: 114 empresas)

Figura 1-4: Expectativa de lucro operacional em 2012 (Jan a Dez) <Por país>

Page 11: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

11

Do lado inverso, quando olhamos para as razões da expectativa de piora do lucro operacional em 2012, o "Aumento

das despesas com pessoal", foi a resposta mais frequente na América Latina com um índice de 51,9% (42 empresas).

Em seguida veio a "Queda das vendas no mercado local", com 48,1% (39 empresas) e que foi seguido por "Flutuação

cambial", com 33,3% (27 empresas). Como na pesquisa do ano fiscal anterior a resposta mais frequente também foi o

"Aumento das despesas com pessoal", vemos que o custo de despesa com pessoal está se tornando um dos fatores

estruturais de efeito mais negativo para a obtenção de lucro na América Latina. No entanto, quando observamos o índice

deste fator por país, observamos que ele é elevado na Venezuela (85,7%), Brasil (58,5%) e Argentina (55,6%) enquanto

que é relativamente baixo no México, com 21,4%. No México, os fatores de piora do lucro esperado se devem à "Queda

das vendas no mercado local" (35,7%) e "Flutuação cambial" (35,7%).

2. Expectativa de recuperação dos negócios em 2013

Quanto à perspectiva de lucro operacional em 2013, “Vai melhorar” teve o índice de resposta de 46,3%, enquanto “Vai

se manter” ficou com 44,1% e “Vai piorar” ficou em 9,6%. Graças a isso, o índice de difusão ficou em 36,7, mais alto do

que os 10,6 de 2012. Mas, o índice de resposta para “Vai se manter” é alto e sugere muito cuidado na hora de analisar a

perspectiva das condições setoriais de negócio.

Ao compararmos o índice DI por país, o México é o país que apresenta o maior valor com 44,6 e o Brasil vem em

seguida com 43,1. Por outro lado, quando olhamos para as perspectivas econômicas dos dois países, embora o México

tenha apresentado, no terceiro trimestre de 2012, uma taxa de crescimento real do PIB de 3,3% em relação ao mesmo

período do ano anterior, ou seja, abaixo das expectativas do mercado, a recuperação gradual da economia dos EUA e a

expectativa de continuidade da atração de indústrias devido à intensa competição de custos na indústria manufatureira e

a vantagem geográfica de estar localizado no centro das Américas, gera a expectativa de que o México continue a

25.9

1.2

8.6

23.5

24.7

32.1

33.3

48.1

51.9

0 10 20 30 40 50 60

Outros

Aumento dos juros

Queda das vendas por estagnação das exportações

Aumento dos outros gastos (administrativo, água, …

Repasse insuficiente no preço de venda

Aumento dos custos de aquisição

Flutuação cambial

Queda das vendas no mercado local

Aumento das despesas com pessoal

(%)

Figura 1-6: Justificativas para a expectativa de piora do lucro operacional em 2012 < múltiplas respostas> (Nº

de respostas: 81 empresas)

Page 12: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

12

crescer de forma lenta e robusta. Segundo o FMI, a previsão de crescimento econômico do México deverá ser de 3,5%

em 2013.

No caso do Brasil, a taxa de crescimento real do PIB no terceiro trimestre de 2012 foi menor do que o esperado ficando

em 0,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, para combater a piora das condições econômicas, o

Governo brasileiro tem, desde o final de 2011, tomado medidas para promover o investimento em infraestrutura e

melhorado as condições para as indústrias reduzidas a taxa SELIC, diminuindo impostos, oferecendo créditos a juros

baixos, etc. Há opiniões de que os efeitos dessas medidas começarão a aparecer em breve.

O FMI estima que o crescimento econômico do Brasil, em 2013, ficará em torno de 4,0%. Acredita-se que tal

expectativa esteja se refletindo no índice DI.

46.3

51.4

0.0

45.5

33.3

33.3

53.2

40.0

44.1

41.9

75.0

45.5

55.6

55.6

36.7

53.3

9.6

6.8

25.0

9.1

11.1

11.1

10.1

6.7

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

AMÉRICA LATINA(n=311)

MÉXICO(n=74)

VENEZUELA(n=12)

COLÔMBIA(n=11)

PERU(n=9)

CHILE(n=36)

BRASIL(n=139)

ARGENTINA(n=30)

Vai melhorar Vai se manter Vai piorar

Figura 2-1: Previsão de lucro operacional em 2013, em comparação a 2012.

Page 13: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

13

Dentre os motivos apresentados para justificar a expectativa de melhoria do lucro operacional em 2013 para toda a

América Latina, 84,0% apresentaram “Aumento das vendas no mercado local”, bem acima dos 20,8% do “Aumento das

vendas devido à expansão das exportações” e “Melhoria na eficiência das vendas”, 20,1%.

Por outro lado, as justificativas para a expectativa de piora do lucro operacional de 2013 em toda a América Latina,

temos “Queda das vendas no mercado local”, 48,3%, “Aumento das despesas com pessoal”, 41,4%; “Aumento dos

custos de aquisição”, 37,9%. Por este resultado já podemos perceber que não somente as tendências econômicas do

mercado local, mas a questão das despesas com pessoal e de aquisição de materiais e peças estão influenciando

fortemente no rendimento das empresas.

36.7

44.6

-25

36.4

22.2 22.2

43.1

33.3

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

5.6

0.7

9.0

11.1

12.5

18.1

20.1

20.8

84.0

0.0 25.0 50.0 75.0 100.0

OUTROS

Flutuação cambial

Corte de despesas com pessoal

Corte de outros gastos (Administrativo, …

Corte de custos de aquisição

Melhoria na produtividade (somente …

Melhoria no rendimento de venda

Aumento das vendas por expandão das …

Aumento das vendas no mercado local

(%)

Figura 2-2: Percepção da condição econômica em 2013 (DI)

Figura 2-3: Justificativa para a expectativa de melhora do lucro operacional em 2013 <múltiplas respostas> (Nº de

respostas: 144 empresas)

Page 14: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

14

3. De cada 3 empresas, 2 estão “expandindo” os negócios

Quando se falou em direcionamento dos negócios durante o(s) próximo(s) 1 ou 2 anos, 65,0% (206 empresas)

responderam “Expansão”, ou seja, um número bem mais significativo do que 33,1% (105 empresas) que pensa em

“Manutenção da situação atual” 1,9% (6 empresas) que fala em “Retração”. Olhando por país, o índice de respostas do

Brasil (78,0%) e Colômbia (75,0%) foi alto.

A perspectiva brasileira em 2012 é fechar o ano com um baixo crescimento, mas a expectativa é de crescimento a

partir de 2013. Eventos internacionais importantes como a Copa do Mundo FIFA de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de

Janeiro são destaque. Há expectativa de que esses eventos sejam a oportunidade para avançar os investimentos na

infraestrutura que estão em falta no momento. Além disso, o surgimento de uma nova classe média que faz o mercado de

consumo expandir e o fato de ser um país produtor do setor primários com produtos agrícolas e recursos minerais faz

com que tenha fator de sobra para atrair empresas japonesas.

Depois da supressão do terrorismo, a Colômbia vem mantendo a sociedade estável e está atraindo investidores

estrangeiros nas áreas de minério, comércio e serviço. O ambiente de trabalho e o nível de renda da população

melhoraram, colocando a demanda doméstica em tendência de crescimento. O primeiro semestre de 2012 comparado ao

mesmo período do ano anterior, mostrou um declínio no consumo das famílias, mas segundo o FMI, o índice de

crescimento econômico de 2013 está previsto para 4,4%, superando o Brasil. Acredita-se que estas condições favoráveis

estejam sendo bases de julgamento para a “expansão” da economia.

O contraste fica por conta da Venezuela onde 100,0% das empresas japonesas responderam em “Manutenção da

situação atual”. No país, o presidente Hugo Chávez conquistou seu quarto mandato em outubro de 2012. Ele foi o

presidente que reforçou as políticas sociais que oferecem ajuda direta ou indireta para a camada mais pobre do país. O

Governo também quer aumentar a aquisição de empresas por parte do Governo, aumentar o número de empresas

estatais e garantir a oferta de emprego. O país aprofunda o “socialismo do século 21” e acreditamos que seja por isso que

as empresas japonesas julgaram “manter a situação atual” ou “esperar-para-ver”.

31.0

3.4

3.4

13.8

20.7

24.1

27.6

37.9

41.4

48.3

0 10 20 30 40 50 60

Outros

Diminuição das vendas por aumento de preço

Aumento dos jutos

Diminuição da vendas por queda das exportações

Aumento de outros gastos (administrativos, água, …

Flutuação cambial

Imputação insuficiente no preço

Aumento do custo de aquisição

Aumento nas despesas com pessoal

Diminuição das vendas no mercado local

(%)

Figura 2-4: Justificativas para a expectativa de piora do lucro operacional em 2013 <múltiplas respostas>

(Nº de respostas: 144 empresas)

Page 15: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

15

As justificativas para decidir por direcionar o negócio em “Expansão” (múltiplas respostas), temos 81,1% em

“Aumento das vendas” e 62,6% em “Alto potencial de crescimento”. Mesmo olhando por país, o “Aumento das vendas” na

Colômbia, 88,9% (8 empresas), México 87,5% (42 empresas), Brasil 80.9% (89 empresas), “Alto potencial de

crescimento” Peru 100% (5 empresas), Colômbia 88.9% (8 empresas), Brasil 66.4% (73 empresas). Não só os ógãos

internacionais como o FMI, mas as empresas japonesas também acreditam que os mercados de quase toda a região da

América Latina vão crescer junto com o crescimento econõmico.

65.0

63.2

0.0

75.0

55.6

55.6

78.0

33.1

32.9

100.0

25.0

44.4

44.4

22.0

1.9

3.9

0.0

0.0

0.0

0.0

0.0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

AMÉRICA LATINA

(n=317)

MÉXICO(n=76)

VENEZUELA(n=13)

COLÔMBIA(n=12)

PERU(n=9)

CHILE(n=36)

BRASIL(n=141)

EXPANSÃOMANUTENÇÃO DA SITUAÇÃO ATUALRETRAÇÃOTRANSFERÊNCIA PARA OUTRO PAÍS (REGIÃO) OU ABANDONO

7.3

0

1.9

5.3

16.0

18.9

21.4

62.6

81.1

0 20 40 60 80 100

Outro

Facilidade de garantir mão-de-obra

Afrouxamento das regulamentações

Diminuição dos custos (aquisição e com pessoal)

Alta receptividade por produtos com alto valor agregado

Relacionamento com clientes

Revisão da rede de produção e venda

Alto potencial de crescimento

Aumento das vendas

(%)

Figura 3-1: Direcionamento dos negócios para o(s) próximo(s) 1 a 2 anos.

Figura 3-2: Justificativa pra o direcionamento nos negócios para o(s) próximo(s)1 ou 2 anos <múltiplas respostas> (Nº

de respostas 206 empresas)

Page 16: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

16

Quando aos métodos práticos para expandir os negócios (múltiplas respostas), a expansão e reforço no “Sistema de

vendas” conquistou o topo com 70,9%. Olhando por país, o “Sistema de vendas” foi 100% na Colômbia (9 empresas),

85.0%no Chile (17 empresas) e 70.9%no Brasil (78 empresas). Por outro lado, ampliação e reforço da “Produção”,

produção de produtos com alto valor agregado e produção de produtos medianos ficaram em torno de 20% cada, o que

nos permite ver a postura das empresas japonesas de priorizar o reforço na capacidade de vendas para se preparar em

conquistar o mercado latino-americano.

11.3

6.4

8.9

9.4

18.7

19.7

26.6

70.9

0 20 40 60 80

Outro

Pesquisa e desenvolvimento

Sistema de controle regional

Sistema de administração de serviço (serviços

compartilhados, call center, etc)

Sistema logístico

Produção (Produto mediano)

Produção (Produto de alto valor agregado)

Sistema de venda

(%)

Apesar de ser uma minoria, as empresas que responderam em “Retração” das atividades ou “Transferência para outro

país (região) ou abandono” chegaram a 1,9% (6 empresas). E nos chama a atenção o fato dessa proporção alcançar

10,0% (3 empresas) na Argentina. A justificativa é o aumento dos custos operacionais e aperto das regulamentações. A

Argentina, como vimos anteriormente, respondeu com frequência que o aumento nos custos de despesas com pessoal

pressiona o lucro operacional para baixo. Além disso, o país possui um ambiente difícil de negócios com a introdução de

políticas protecionistas como a Declaração Jurada Antecipada de Importação.

Figura 3-3: Método prático de expansão para quem está apostando nisso <respostas múltiplas>

Page 17: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

17

De cada três empresas japonesas, duas registraram “saldo positivo”, portanto existem empresas que no ano passado

aumentaram o número de colaboradores locais e expatriados. Mas enquanto o aumento de colaboradores locais marcou

42,1 %, o de expatriados não ultrapassou 25,5 %. É possível perceber aqui a postura das empresas japonesas em

atender ao crescimento de serviço em terra estrangeira aumentando o número de funcionários locais.

Além disso, as empresas que responderam “Empatado” chegam a 44,0%. Acredita-se que isto se deva ao fato de a

maioria ser empresas que deu como justificativa principal para a piora na expectativa de lucro em 2012 o “Aumento das

despesas com pessoal”.

16.7

0

0

0

0

16.7

33.3

50.0

66.7

0 20 40 60 80

Outro

Baixa receptividade dos produtos de alto …

Dificuldade em garantir mão-de-obra

Revisão da rede de produção e venda

Relação com os clientes

Baixo potencial de crescimento.

Aperto das regulamentações

Aumento dos custos (custos de aquisição e …

Queda das vendas

(%)

42.1

42.1

15.4

50.0

44.4

38.9

45.0

40.0

44.0

40.8

69.2

50.0

44.4

55.6

40.0

43.3

13.9

17.1

15.4

0.0

11.1

5.6

15.0

16.7

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

AMÉRICA LATINA(n=316)

MÉXICO(n=76)

VENEZUELA(n=13)

COLÔMBIA(n=12)

PERU(n=9)

CHILE(n=36)

BRASIL(n=140)

ARGENTINA(n=30)

AUMENTO ESTÁVEL DIMINUIÇÃO

Figura 3-4: Justificativas para o direcionamento dos negócios para “Retração” ou “Transferência para outro país (região)

ou abandono”. <múltiplas respostas>

Figura 3-5: Variação do nº de colaboradores locais ao longo do último ano

(Obs.) Por questão de arredondamento, a soma e cada país pode não dar exatametne 100.

Page 18: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

18

(Obs.) Por questão de arredondamento, a soma e cada país s pode não dar exatametne 100.

A respeito do planejamento do quadro de funcionários locais para toda a América Latina, 54,4% declararam que

querem “Aumentar” o quadro. Por outro lado, o quadro de expatriados japoneses teve um “aumento” que se limitou a

22,5%. “Manter como está” obteve muita adesão com 71,5%. Em relação ao mercado latino-americano que se expande,

a intenção das empresas japonesas de manter o quadro de expatriados japoneses como está e enfrentando os desafios

aumentando o número de funcionários locais está ficando mais nítida..

25.5

28.8

7.7

36.4

22.2

28.6

27.5

10.0

67.5

60.3

69.2

63.6

77.8

71.4

66.4

83.3

7.0

11.0

23.1

0.0

0.0

0.0

6.1

6.7

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

AMÉRICA LATINA(n=302)

MÉXICO(n=73)

VENEZUELA(n=13)

COLÔMBIA(n=11)

PERU(n=9)

CHILE(n=35)

BRASIL(n=131)

ARGENTINA(n=30)

AUMENTAR MANTER COMO ESTÁ DIMINUIR

Figura 3-6: Variação do nº de expatriados japoneses ao longo do último ano

Page 19: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

19

(Obs.) Por questão de arredondamento, a soma e cada país s pode não dar exatametne 100.

54.4

54.7

16.7

54.5

62.5

54.3

59.6

43.3

39.1

38.7

66.7

45.5

37.5

42.9

33.8

46.7

6.5

6.7

16.7

0.0

0.0

2.9

6.6

10.0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

AMÉRICA LATINA(n=307)

MÉXICO(n=75)

VENEZULA(n=12)

COLÔMBIA(n=11)

PERU(n=8)

CHILE(n=35)

BRASIL(n=136)

ARGENTINA(n=30)

AUMENTAR MANTER COMO ESTÁ DIMINUIR

22.5

23.0

8.3

10.0

25.0

22.9

26.4

13.3

71.5

68.9

75.0

90.0

75.0

77.1

68.2

76.7

6.0

8.1

16.7

0.0

0.0

0.0

5.4

10.0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

AMÉRICA LATINA(n=298)

MÉXICO(n=74)

VENEZUELA(n=12)

COLÔMBIA(n=10)

PERU(n=8)

CHILE(n=35)

BRASIL(n=129)

ARGENTINA(n=30)

AUMENTAR MANTER COMO ESTÁ DIMINUIR

Figura 3-8: Plano sobre o número de expatriados japoneses

Figura 3-7: Plano sobre o número de colaboradores locais

Page 20: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

20

4. Os esforços para desenvolver o mercado

Como principais empresas concorrentes, 25,0% (79 empresas) citaram as empresas japonesas. Em seguida citaram

as empresas europeias, 18.0% (57 empresas), empresas norte-americana, 16,5% (52 empresas), empresas chinesas,

9,2% (29 empresas) e empresas sul- coreanas, 8,2% (26 empresas).

As outras empresas japonesas são as principais concorrentes em países como o México (42,1%), Peru (44,4%),

Colômbia (25,0%), Venezuela (23,1%). Por outro lado, os países onde as empresas europeias são as principais

concorrentes dos japoneses são: Brasil (28,4%), Argentina (17,2%) e Venezuela (15,4%) e outros. A concorrência com as

empresas americanas é grande no México (28,9%) enquanto que nos outros países a concorrência ficou em torno de

10%, mas no Peru, o índice foi 0%. A concorrência com as empresas chinesas é grande na Colômbia (33,3%) e

Venezuela (23,1%), a concorrência é grande contra as empresas sul-coreanas no Peru (33,3%) e no Chile (22,2%).

Quando perguntado sobre alterações do ambiente competitivo, 54,4% respondeu que “A concorrência intensificou”,

ficando maior que os (50,6%) da pesquisa anterior. “Não houve alteração” foi 44,5% e diminuiu em relação à pesquisa

(47,8%) do ano anterior. “A concorrência abrandou” foi respondido por 1,1% (no ano anterior, 1,6%). Se olharmos por

país, onde “A concorrência se intensificou”, temos Brasil (61,3%), Colômbia (55,6%), Peru (55,6%), México, (53,5%)..

Se compararmos com o ano anterior, a proporção de empresas que disseram que a “A concorrência se intensificou”

foram Brasil (no ano passado 57,7%) e o México (47,0%) que este ano aumentou, enquanto que para a Colômbia

(60,0%), e Peru (66,7%), a concorrência abrandou. Nos países com grane entrada de empresas japonesas como o

Brasil e o México, há maior tendência de a concorrência ser maior. Da mesma forma que na pesquisa do ano passado,

a Argentina e a Venezuela apresentaram grande proporção de respostas de que não houve alteração na

25.0

42.1

23.1

25.0

44.4

19.4

17.7

17.2

16.5

28.9

15.4

16.7

0

13.9

11.3

17.2

18

10.5

15.4

0

0

5.6

28.4

17.2

9.2

6.6

23.1

33.3

11.1

5.6

9.2

3.4

8.2

5.3

15.4

8.3

33.3

22.2

3.5

10.3

1.6

1.3

0

0

0

2.8

2.1

0

0.6

0

0

0

0

2.8

0.7

0

12.7

3.9

0

8.3

0

16.7

17.7

17.2

2.5

0

0

8.3

0

5.6

1.4

10.3

1.6

0

0

0

11.1

0

2.1

3.4

4.1

1.3

7.7

0

0

5.6

5.7

3.4

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

AMÉRICA LATINA

(n=316)

MÉXICO(n=76)

VENEZUELA(n=13)

COLÔMBIA(n=12)

PERU(n=9)

CHILE(n=36)

BRASIL(n=141)

ARGENTINA(n=29)

Empresa Japonesa Empresa norte -americana Empresa europeia Empresa chinesa

Empresa sul -coreana Empresa de outros países asiáticos Empresas do oriente médio Empresa de capital local

Outras empresas da América Latina Outras Não tem concorrente

Figura 4-1: Empresas do mesmo ramo e que são as maiores rivais

Page 21: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

21

competitividade. Poucas empresas novas entram nesses mercados devido aos problemas de ambiente de negócio.

54.4

53.5

36.4

55.6

55.6

51.6

61.3

33.3

44.5

45.1

63.6

44.4

44.4

48.4

37.0

66.7

1.1

1.4

0.0

0.0

0.0

0.0

1.7

0.0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

AMÉRICA LATINA(n=274)

MÉXICO(n=71)

VENEZUELA(n=11)

COLÔMBIA(n=9)

PERU(n=9)

CHILE(n=31)

BRASIL(n=119)

ARGENTINA(n=24)

A concorrência se intensificou Não houve alteração A concorrência abrandou

Figura 4-2: Sobre a alteração do ambiente competitivo do último ano.

Page 22: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

22

5. Problemas administrativos que enfrenta atualmente

Sobre os problemas administrativos que estão enfrentando atualmente (múltiplas respostas), o "Aumento dos custos

trabalhistas" apresentou uma alta taxa de resposta de 60,2% (189 empresas). É um problema que vem aumentando ano

a ano, representando (58,9%) no ano passado e (49,5%) no ano retrasado. O segundo problema mais frequente é igual

ao do ano passado, "Flutuação cambial", mas ficou em 49,7% (156 empresas), caindo alguns pontos em relação ao ano

passado (51,6%). Depois seguem "Problemas fiscais" (39,5%) e "Políticas protecionistas (restrição de importação,

aumento das tarifas alfandegárias, etc.)" (35%). Se olharmos por país, o maior índice de citação do “Aumento dos custos

trabalhistas” foi na Argentina com 82,8% (24 empresas), seguido pelo Brasil com 75,2% (236 empresas). Ambos sofrem

de permanentes pressões de aumento salarial no mercado de trabalho, e no caso da Argentina, existe no fundo um

aumento real da inflação. O problema de “Flutuação cambial” foi mais citado no México com 52% e vem seguido pelo

Brasil (51,8%) e Argentina (48,3%).

Ao comparar o Brasil com o México, os problemas de “Aumento dos custos trabalhistas”, “Problemas fiscais” e

“Problemas trabalhistas (ações trabalhistas)” são maiores no Brasil. O desafio no Brasil são a gestão do trabalho e as

medidas para o complexo sistema fiscal. Nos últimos anos, lidar com as políticas protecionistas também parece ter se

tornado outro desafio. Por outro lado, o grande problema no México tem sido a “Deterioração da segurança”. Com a

posse do ex-presidente Felipe Calderón (dezembro de 2006), a repressão ao Tráfico de drogas foi reforçada e desde

então conflitos entre autoridades de segurança e organizações criminosas, e entre organizações criminosas rivais têm

sido muito comuns na região norte do país.

7.3

3.8

5.1

5.4

6.4

7

9.9

11.1

14.6

19.7

23.9

26.8

31.5

35

39.5

49.7

60.2

0 20 40 60 80

Outros

Problema de propriedade intelectual …

Fornecimento de energia

Fraude e corrupção de burocrata

Política de capital estrangeiro …

Regras de origem

Regulamentos ambientais

Financiamento

Restrições de envio de dinheiro …

Aumento no preço de matéria-prima

Problemas trabalhistas (ações …

Deterioração da segurança

Desembaração aduaneiro e logística

Políticas protecionistas (Restrição de …

Problemas fiscais

Flutuação cambial

Aumento dos custos trabalhistas

(%)

Figura 5-1: Os problemas administrativos que enfrenta atualmente < múltiplas respostas>

Page 23: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

23

F

6.4

1.4

2.8

3.5

5

9.2

9.2

9.9

14.9

16.3

17

29.1

39

48.2

51.8

63.8

75.2

6.7

5.3

1.3

4

2.7

0

2.7

1.3

58.7

24

4

14.7

28

10.7

52

26.7

30.7

0 20 40 60 80

Outros

Problema de propriedade intelectual (inclusive

falsificações)

Fornecimento de energia

Fraude e corrupção de burocrata

Política de capital estrangeiro (restrições de investimento, etc.)

Regras de origem

Regulamentos ambientais

Financiamento

Restrições de envio de dinheiro (Inclusive restrições de proporção de moeda estrangeira)

Aumento no preço de matéria-prima

Problemas trabalhistas (ações trabalhistas)

Deterioração da segurança

Desembaração aduaneiro e logística

Políticas protecionistas (Restrição de

importação, aumento das tarifas …

Problemas fiscais

Flutuação cambial

Aumento dos custos trabalhistas

México(n=75) Brasil (n=141)

(%)

Figura5-2: Problemas administrativos que enfrenta atualmente <múltiplas respostas>: Comparação entre Brasil e México

Page 24: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

24

6. A situação de aquisição de matérias-primas e peças

Em toda a América Latina, a proporção de conteúdo local mais comum é de “De 25 a 75%” com 35,3% das

empresas; em seguida “Menos de 10%” para 28,4%. Se compararmos os países com os maiores números de

empresas de manufatura, o Brasil (53 empresas responderam a esta pergunta), o México (37 empresas) e a Argentina

(13 empresas), o Brasil é o país que possui a maior proporção de empresas com índice “De 75 a 100%” (32,1%),

seguido pelo México (16,2%) e Argentina (15,4%). Por outro lado, quando comparamos a proporção de empresas com

“Menos de 10%”, obtemos México (45,9%), Argentina (38,5%) e Brasil (18,9%). O México possui uma rede de TLC e o

Programa de Promoção Setorial – PROSEC, o que deu ao país condições alfandegárias favoráveis para adquirir

matérias-primas do exterior e não fez avançar muito na localização de conteúdo como o Brasil. Por outro lado, o Brasil

adota políticas de incentivo para agregar valor ao processo de produção local dentro da região do MERCOSUL,

portanto imagina-se que o índice de conteúdo local continuará a aumentar.

Na América Latina como um todo, o Japão é o maior fornecedor, com 72,1% (80 empresas, decréscimo de 0,1

pontos em relação ao ano anterior), em seguida vem os EUA e o Canadá, com 37,8% (42 empresas, decréscimo de 0,3

pontos em relação ao ano anterior), China (incluindo Taiwan) 34,2% (38 empresas, 8,4% a mais que o ano anterior)

sendo que o fornecimento da China aumentou. Se desdobrarmos por país ou região, para o Brasil o “Japão” com 78,4%

(40 empresas) é o maior fornecedor, e países da Associação de Nações do Sudeste Asiático - ASEAN 37,3% (19

empresas), para o México, “Japão” 70,3% (26 empresas) e EUA / Canadá 56,8% (21 empresas).

38.5

18.9

20

0

0

0

45.9

28.4

30.8

13.2

0

0

0

0

2.7

10.3

15.4

35.8

40

33.3

100

75

35.1

35.3

15.4

32.1

40

66.7

0

25

16.2

25.9

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Argentina(n=13)

Brasil(n=53)

Chile(n=5)

Peru(n=3)

Colômbia(n=1)

Venezuela(n=4)

México(n=37)

América Latina(n=116)

Menos de 10% De 10% a 25% De 25% a 75% De 75% a 100%

Figura 6-1: índice de conteúdo local de matérias-primas e peças produzidas nas fábricas locais (Indústria

manufatureira: 116 empresas)

Page 25: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

25

4.5

0.9

5.4

6.3

9.9

12.6

26.1

33.3

34.2

37.8

72.1

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Outros

América Latina exceto os 3 países supracitados

Argentina

México

Coreia do Sul e Taiwan

Brasil

UE

Países do ASEAN

China (incluindo Taiwan)

América do Norte e Canadá

Japão

(%)

Figura 6-2: Fontes de aquisição de matérias-primas e peças do exterior < respostas múltiplas> (Indústria manufatureira: 111 empresas)

Page 26: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

26

7. Aproveitamento do TLC / APE e problemas encontrados

O TLC mais aproveitado pelo México é o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio – NAFTA. Das 22 empresas que

exportam para os países do NAFTA (Estados Unidos e Canadá), 77,3% utilizam o NAFTA. E das 42 empresas que

importam dos países do NAFTA, 83,3% utilizam o NAFTA. Se considerarmos outros TLCs, para a exportação, os acordos

mais utilizados são o TLC com o Chile, o acordo automotivo com o MERCOSUL e o TLC com a UE. Se incluir também os

estudos de utilização dos acordos, o APE Japão-México também tem proporção alta. No caso da importação, as

utilizações do TLC com a UE e do APE Japão-México também apresentam alta proporção de uso.

O acordo de comércio exterior mais utilizado pelas empresas japonesas no Brasil é o MERCOSUL. Quase 70% das

empresas utilizam a exportação e quase 80% das empresas utilizam a importação do MERCOSUL. Existe o acordo

33.3

77.3

50.0

20.0

66.7

50.0

33.3

4.5

0.0

0.0

0.0

0.0

33.3

18.2

50.0

80.0

33.3

50.0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Japão (6)

NAFTA (22)

Mercosul (4)

5 países da Am. …

Chile (3)

UE27 (2)

Utiliza Em estudo Não utiliza (nem tem previsão)

65.9

83.3

40.0

0.0

0.0

66.7

6.8

2.4

0.0

0.0

0.0

0.0

27.3

14.3

60.0

100.0

100.0

33.3

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Japão (44)

NAFTA (42)

Mercosul (5)

5 países da Am. Central (1)

Chile (1)

UE27 (9)

Utiliza Em estudo Não utiliza (nem tem previsão)

Figura 7-1: México (Exportação)

Figura 7-2: México (Importação)

Page 27: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

27

automobilístico entre o MERCOSUL e o México e para a importação ele é utilizado em 60% das empresas e nas

exportações, por 80% das empresas.

(Obs.) O TLC com a Índia, Peru, Chile, México e a Comunidade Andina das Nações foi firmado no âmbito do

MERCOSUL. O acordo com o México se restringe somente aos carros e peças automotivas.

A proporção de uso do APE Japão-Chile por parte das empresas japonesas no Chile é de 58,3% para as Exportações

e 76,2% para as Importações. O uso é incisivo principalmente para a Importação e parece estar sendo utilizado como

uma das ferramentas para competir em um mercado onde a concorrência de preços é intensa.

67,7

41,7

60,0

50,0

40,0

40,0

50,0

9,7

0,0

20,0

12,5

20,0

6,7

0,0

22,6

58,3

20,0

37,5

40,0

53,3

50,0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

メルコスール(31社)

ベネズエラ(12社)

メキシコ(5社)

アンデス共同体(8社)

チリ(15社)

ペルー(15社)

インド(4社)

利用している 利用を検討中 利用していない(予定なし)

76,9

100,0

77,8

100,0

50,0

100,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

50,0

0,0

0,0

23,1

0,0

22,2

0,0

0,0

0,0

100,0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

メルコスール(13社)

ベネズエラ(1社)

メキシコ(9社)

アンデス共同体(1社)

チリ(2社)

ペルー(1社)

インド(3社)

利用している 利用を検討中 利用していない(予定なし)

Figura 7-3: Brasil (Exportação)

Figura 7-4: Brasil (Importação)

Índia (n=4)

Peru (n=15)

Chile (n=15)

Comunidade Andina de Nações (n=8)

México (n=5)

Venezuela (n=12)

Mercosul (n=31)

Índia (n=3)

Peru (n=1)

Chile (n=2)

Comunidade Andina de Nações (n=1)

México (n=9)

Venezuela (n=1)

Mercosul (n=13)

Page 28: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

28

O acordo de comércio exterior que as empresas japonesas na Argentina utilizam é o MERCOSUL. 58,3% aproveitam à

exportação e 81,3% a importação.

58,3

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

100,0

66,7

100,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

41,7

100,0

100,0

100,0

100,0

100,0

0,0

33,3

0,0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

日本(12社)

メルコスール(1社)

ベネズエラ(1社)

中米5カ国(1社)

アンデス共同体(2社)

ペルー(2社)

米国(3社)

中国(3社)

EU27(1社)

利用している 利用を検討中 利用していない(予定なし)

76,2

75,0

66,7

75,0

85,7

100,0

100,0

100,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

14,3

0,0

0,0

0,0

0,0

23,8

25,0

33,3

25,0

0,0

0,0

0,0

0,0

100,0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

日本(21社)

メルコスール(4社)

メキシコ(3社)

米国(8社)

中国(7社)

韓国(2社)

インド(1社)

EU27(5社)

EFTA(1社)

利用している 利用を検討中 利用していない(予定なし)

Figura 7-5: Chile (Exportação)

Figura 7-6: Chile (Importação)

UE27 (n=1)

China (n=3)

EUA (n=3)

Peru (n=2)

Comunidade Andina das Nações (n=2)

5 Países da Am. Central (n=1)

Venezuela (n=1)

Mercosul (n=1)

Japão (n=12)

AELC (n=1)

UE 27 (n=5)

Índia (n=1)

Coréia (n=2)

China (n=7)

EUA (n=8)

México (n=3)

Mercosul (n=4)

Japão (n=21)

Page 29: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

29

(Obs.) O TLC do Peru, Chile, México e a União Andina das Nações estão incluídos dentro do âmbito do MERCOSUL.

O TLC aproveitado pelas empresas japonesas na Colômbia é o TLC com a União Andina das Nações e o MERCOSUL.

O índice de uso da União Andina das Nações para a exportação é de 100%, enquanto que a utilização do TLC do

MERCOSUL para a importação chega a 100%. E também existe uma única empresa que utiliza o TLC para exportar aos

cinco países da América Central.

58,3

100,0

0,0

0,0

0,0

0,0

25,0

0,0

50,0

0,0

100,0

0,0

16,7

0,0

50,0

100,0

0,0

100,0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

メルコスール(12社)

ベネズエラ(1社)

メキシコ(2社)

アンデス共同体(1社)

チリ(1社)

ペルー(1社)

利用している 利用を検討中 利用していない(予定なし)

81,8

33,3

0,0

0,0

0,0

9,1

33,3

0,0

0,0

0,0

9,1

33,3

100,0

100,0

100,0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

メルコスール(11社)

メキシコ(3社)

アンデス共同体(1社)

チリ(1社)

ペルー(1社)

利用している 利用を検討中 利用していない(予定なし)

50,0

100,0

50,0

0,0

0,0

0,0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

中米5カ国(2社)

アンデス共同体(3社)

利用している 利用を検討中 利用していない(予定なし)

Figura 7-7: Argentina (Exportação)

Figura 7-8: Argentina (Importação)

Figura 7-9: Colômbia (Exportação)

Peru (n=1)

Chile (n=1)

Comunidade Andina das Nações (n=1)

México (n=2)

Venezuela (n=1)

Mercosul (n=12)

Peru (n=1)

Chile (n=1)

Comunidade Andina das Nações (n=1)

México (n=3)

Mercosul (n=11)

Comunidade Andina das Nações (n=3)

5 Países da Am. Central (n=2)

Page 30: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

30

As empresas japonesas no Peru utilizam o TLC/APE nos comércios com o Chile, o MERCOSUL e inclusive o Japão.

São duas as empresas (66,7%) que aproveitam o APE Japão-Peru tanto para a exportação quanto a importação. No

caso da importação, se considerarmos inclusive os casos “em estudo”, obteremos 100%. Os acordos parecem estar

sendo aproveitados como uma ferramenta para ganhar a dura corrida de preços igual ao Chile.

Das empresas japonesas na Venezuela, apenas uma companhia respondeu que está estudando aproveitar o acordo

de comércio exterior do MERCOSUL tanto para a exportação quanto para a importação.

100,0

0,0

0,0

100,0

0,0

0,0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

メルコスール(3社)

メキシコ(1社)

利用している 利用を検討中 利用していない(予定なし)

66,7

50,0

100,0

0,0

50,0

0,0

33,3

0,0

0,0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

日本(3社)

アンデス共同体(2社)

チリ(1社)

利用している 利用を検討中 利用していない(予定なし)

66,7

100,0

100,0

50,0

33,3

0,0

0,0

50,0

0,0

0,0

0,0

0,0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

日本(3社)

メルコスール(2社)

チリ(1社)

中国(2社)

利用している 利用を検討中 利用していない(予定なし)

0,0 0,0 100,0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

メルコスール(1社)

利用している 利用を検討中 利用していない(予定なし)

Figura 7-10: Colômbia (Importação)

Figura 7-11: Peru (Exportação)

Figura 7-12: Peru (Importação)

Figura 7-13: Venezuela (Exportação)

México (n=1)

Mercosul (n=3)

Chile (n=1)

Comunidade Andina das Nações (n=2)

Japão (n=3)

China (n=2)

Chile (n=1)

Mercosul (n=2)

Japão (n=3)

Mercosul (n=1)

Page 31: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

31

Embora até o momento pareça não haver problemas sérios quanto a utilizar o TLC para exportar, os entrevistados

falam que “A certificação de origem demora muito”, 16,1%; e “Ausência de TLC/APE com as principais fontes de

exportação”, 10,2%. Além disso, o índice para “Falta de pessoal competente para atender” e “os Trâmites para a

certificação de origem são complicados” também foram relativamente altos, com 9,5%.

Assim como nas exportações, embora pareça não haver problemas sérios quanto a utilizar o TLC para importar,

22,3% das respostas falam de “Ausência de TLC/APE com as principais fontes de importação”. Isto mostra que há uma

crescente demanda pelo fechamento de TLCs por parte dos negócios de venda de importados para os países

Latino-americanos.

0,0 50,0 50,0

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

メルコスール(2社)

利用している 利用を検討中 利用していない(予定なし)

13.1

0.7

1.5

2.9

3.6

6.6

9.5

9.5

10.2

16.1

51.8

0 20 40 60

Outros

Sistema de quotas de TLC/APE não está funcionando

Dificuldade em obter cooperação do distribuidor na utilização de TLC/APE

As normas de origem do TLC/APE existentes são muito diferentes umas das outras e causam muita confusão

O custo de emissão do certificado de origem é muito caro

Não está conseguindo satisfazer as regras de origem ou elas são muito difíceis

O procedimento de obtenção do certificado de origem é muito complicado

Falta pessoal compentente na empresa para lidar com o assunto

Ausência de TLC/APE com as principais fontes de exportação

Os procedimentos para a obtenção do certificado de origem demoram muito tempo

Nenhum problema em especial

(%)

Figura 7-15: Problemas para utilizar o TLC para as exportações

Figura 7-14: Venezuela (Importação)

Mercosul (n=2)

Page 32: 13ª Pesquisa das Condições de Negócio das Empresas ... · 16Peças para equipamentos de transporte 12 11 8Química e derivados de petróleo 7Produtos metálicos 5 4 4Metais não

32

12.7

5.4

6.6

8.4

22.3

51.8

0 20 40 60

Outros

Dificuldade em obter cooperação do distribuidor na utilização de TLC/APE

Inspeção de certificação é rigorosa demais para aprovação preferencial da alfândega do país

importador

Não há mérito por haver pouca diferença entre as tarifas preferenciais de TLC/APE e a tarifa alfandegária

normal

Ausência de TLC/APE com as principais fontes de importação

Nenhum problema em especial

(%)

Figura 7-16: Problemas para utilizar o TLC para a importação