12 - tecnicas de contencao e uso da forca - pg 300a347

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Curso de Formação de Soldados - CFSD Técnico em Polícia Preventiva 300 TÉCNICAS DE CONTENÇÃO E USO DA FORÇA Introdução. 1. Técnicas de amortecimento de quedas. 2. Fundamentos básicos para o ataque e defesa. 3. Noções fundamentais da técnicas de projeção (quedas). 4.Técnicas de domínio na luta de solo. 5. Defesas contra ataques a mãos livres. 6. Defesas contra ataques a mão armada. 7. Defesa contra agressões com arma de fogo. 8. Condução de presos. 9. Conclusão COSTA, Rivaldo da Silva (1º Ten); COUTINHO, Adjailson F. (Profº); PINHEIRO, Airton (Profº), PMPB. Defesa Pessoal . João Pessoa-PB, 2002. 72p. SUMÁRIO I. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 302 1. TÉCNICAS DE AMORTECIMENTO DE QUEDAS ......................................... 304 1.1 Considerações Gerais .............................................................................. 304 1.1.1 Amortecimento De Quedas De Costas (Ushiro-Ukemi)........................ 304 1.1.2 Amortecimentos De Quedas Laterais (Yoko-Ukemi) ............................ 305 1.1.4 Rolamento Completo Para Frente (Mae-Zempo-Kaiten-Ukemi) ........... 305 1.1.5 Rolamento Completo Para Trás (Ushiro-zempo-kaiten-ukemi)............. 306 2. FUNDAMENTOS BÁSICOS PARA O ATAQUE E DEFESA .......................... 309 2.1considerações Iniciais ............................................................................... 309 2.1.2 Postura De Luta ................................................................................. 310 2.1.3 Provocando O "Pisão" ........................................................................ 311 3. NOÇÕES FUNDAMENTAIS DA TÉCNICAS DE PROJEÇÃO (QUEDAS) ...... 313 3.1 Considerações Gerais .............................................................................. 313 3.2 Técnicas De Projeção .............................................................................. 313 3.2.2 O-Goshi ............................................................................................. 313 3.2.3 O-Soto-Gari ....................................................................................... 314 3.2.4 Morote-Gari ....................................................................................... 315 .3.2.6 Waki-Gatame ................................................................................... 315 4.TÉCNICAS DE DOMÍNIO NA LUTA DE SOLO.............................................. 319 4.1 Considerações Gerais .............................................................................. 319 4.2 Técnicas De Imobilização ......................................................................... 319 4.2.1 DOMÍNIO NO SOLO .......................................................................... 319 4.2.2 Hon-Kesa-Gatame ............................................................................. 319 4.2.3 Kuzure-Yoko-Shiro-Gatame ............................................................... 319 4.2.4 Tate-Shiro-Gatame (Montada) ............................................................ 320 4.3 Técnicas De Estrangulamento............................................................... 320 4.3.1.Hadaka-Jime (Gravata) ...................................................................... 320 4.3.3 Ude-Garami I ..................................................................................... 321 4.3.4 Ude-Garami Ii (Braço Invertido) .......................................................... 322

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    300

    TCNICAS DE CONTENO E USO DA FORA Introduo. 1. Tcnicas de amortecimento de quedas. 2. Fundamentos bsicos para o ataque e defesa. 3. Noes fundamentais da tcnicas de projeo (quedas). 4.Tcnicas de domnio na luta de solo. 5. Defesas contra ataques a mos livres. 6. Defesas contra ataques a mo armada. 7. Defesa contra agresses com arma de fogo. 8. Conduo de presos. 9. Concluso

    COSTA, Rivaldo da Silva (1 Ten); COUTINHO, Adjailson F. (Prof); PINHEIRO, Airton (Prof), PMPB. Defesa Pessoal. Joo Pessoa-PB, 2002. 72p.

    SUMRIO I. INTRODUO............................................................................................... 302

    1. TCNICAS DE AMORTECIMENTO DE QUEDAS ......................................... 304 1.1 Consideraes Gerais .............................................................................. 304

    1.1.1 Amortecimento De Quedas De Costas (Ushiro-Ukemi)........................ 304 1.1.2 Amortecimentos De Quedas Laterais (Yoko-Ukemi)............................ 305 1.1.4 Rolamento Completo Para Frente (Mae-Zempo-Kaiten-Ukemi) ........... 305 1.1.5 Rolamento Completo Para Trs (Ushiro-zempo-kaiten-ukemi)............. 306

    2. FUNDAMENTOS BSICOS PARA O ATAQUE E DEFESA .......................... 309 2.1consideraes Iniciais ............................................................................... 309

    2.1.2 Postura De Luta................................................................................. 310 2.1.3 Provocando O "Piso"........................................................................ 311

    3. NOES FUNDAMENTAIS DA TCNICAS DE PROJEO (QUEDAS) ...... 313 3.1 Consideraes Gerais .............................................................................. 313 3.2 Tcnicas De Projeo .............................................................................. 313

    3.2.2 O-Goshi............................................................................................. 313 3.2.3 O-Soto-Gari ....................................................................................... 314 3.2.4 Morote-Gari ....................................................................................... 315 .3.2.6 Waki-Gatame................................................................................... 315

    4.TCNICAS DE DOMNIO NA LUTA DE SOLO.............................................. 319 4.1 Consideraes Gerais .............................................................................. 319 4.2 Tcnicas De Imobilizao......................................................................... 319

    4.2.1 DOMNIO NO SOLO.......................................................................... 319 4.2.2 Hon-Kesa-Gatame ............................................................................. 319 4.2.3 Kuzure-Yoko-Shiro-Gatame ............................................................... 319 4.2.4 Tate-Shiro-Gatame (Montada)............................................................ 320 4.3 Tcnicas De Estrangulamento............................................................... 320 4.3.1.Hadaka-Jime (Gravata) ...................................................................... 320 4.3.3 Ude-Garami I ..................................................................................... 321 4.3.4 Ude-Garami Ii (Brao Invertido) .......................................................... 322

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    301

    4.3.5 Juji-Gatame (Arm-Lock) ..................................................................... 322 5. DEFESAS CONTRA ATAQUES A MOS LIVRES........................................ 324

    5.1 Consideraes Gerais .............................................................................. 324 5. 2 Defesas Contra Socos e chutes............................................................... 324 5.3 Defesas Contra Agarramentos.................................................................. 324

    5.3.1 Agarramento Pela Frente Por Baixo Dos Braos................................. 324 5.3.2 Agarramento Por Trs Por Baixo Dos Braos ..................................... 325 5.3.3 Pegada Em Doubley-Nelson .............................................................. 326 5.3.4 Defesa Contra Gravatas..................................................................... 327

    6. DEFESAS CONTRA ATAQUES A MO ARMADA ....................................... 331 6.1 Consideraes Gerais .............................................................................. 331 6.2 Defesa Contra Agresses Com Arma Branca............................................ 331

    6.2.1 Ataque Por Baixo ............................................................................... 331 6.2.2 Ataque Por Cima ............................................................................... 333 6.2.4 Ataque Lateral Da Direita Para A Esquerda ........................................ 334

    7. DEFESA CONTRA AGRESSES COM ARMA DE FOGO ............................ 337 7.1 Consideraes Gerais .............................................................................. 337 7.2 Defesa No Momento Do Saque Da Arma.................................................. 337 7.3 Arma De Fogo Aponta A Barriga............................................................... 337 7.4 Arma De Fogo Apontada s Costas ......................................................... 338

    8. CONDUO DE PRESOS ............................................................................ 341 8.1 Consideraes Gerais .............................................................................. 341 8.2 Conduo De Preso A Mos Livre ............................................................ 341 8.3 utilizao Do Cassetete ............................................................................ 343

    PONTOS VULNERVEIS........................................................................... 346 9. CONCLUSO............................................................................................... 346

    BIBLIOGRAFIA GERAL ................................................................................... 347

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    302 DEFESA PESSOAL I. INTRODUO Entre os fundamentais direitos outorgados pela nossa atual Carta Magna, que atribui ao Estado, competncia legal de "fazer cumprir", est o dever de manuteno da Ordem Pblica. Definida como sendo aquele estado de organizao em que deve seguir a sociedade, com uma Constituio boa e que seja cumprida e principalmente, com a liberdade necessria para qualquer um progredir em suas aspiraes, com a certeza de que, aqueles que tentam prejudicar essa harmonia sejam corrigidos pela lei. O Policial-Militar, entendido como o elemento pertencente Corporao, quem executa a manuteno da Ordem Pblica, a preveno e a represso de delitos. No faz por acaso, mas com base na lei que lhe assegura tal competncia em virtude de preceito constitucional do Art. 144, 5, da Lei Magna. Portanto, em virtude de sua nobre prerrogativa e, como conseqncia de uma sociedade em constante conflito, v-se o Policial-Militar no raramente em situaes limites onde, como ltimo recurso obrigado ao emprego da fora em luta contra marginais, visando estabelecer a ordem. Tal ao s possvel, estando o Policial fsica e tecnicamente apto para enfrentar tais situaes, devendo para tanto, entre outros requisitos, possuir conhecimentos sobre defesa pessoal. O presente trabalho cujo ttulo "Manual Prtico de Defesa Pessoal", tem como objeto de estudo, proporcionar conhecimentos bsicos de Defesa Pessoal, oferecendo condies para que o Policial-Militar, quando desarmado, possa defender a si e a outrem contra agresses feitas com ou sem arma, desenvolvendo sua confiana, aperfeioando suas habilidades naturais e aumentando a rapidez dos seus reflexos. Para efeito de distribuio da matria, foi obedecida uma seqncia pedaggica lgica, referendando todos os contedos necessrios para uma relevante formao do Policial-Militar em matria de Defesa Pessoal. O estudo ora apresentado, advirta-se, singelo. No conseguiu esgotar o assunto nem teve essa pretenso. A finalidade, to somente, foi apresentar uma proposta de trabalho que atendesse ao propsito de garantir uma adequada formao do Policial-Militar da maneira mais clara e objetiva, habilitando-o na aplicao do princpio da Defesa Pessoal mais adequado a cada situao.

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    CAPTULO

    1. TCNICAS DE AMORTECIMENTO DE QUEDAS

    1.1 CONSIDERAES GERAIS

    O homem aquilo que ele prprio faz. (Andr Malraux)

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    304 1. TCNICAS DE AMORTECIMENTO DE QUEDAS 1.1 Consideraes Gerais O domnio das tcnicas de amortecimento de quedas tem como finalidade, permitir que o indivduo, diante de algum golpe de projeo, caia sem se machucar em posies que ofeream superfcies menos propensas a leses por pancadas. Pela prtica, o educando habitua-se a cair sempre nessas posies. Outro fato importante, que atravs das tcnicas de amortecimento de quedas, o aluno, na certeza que no ir se machucar, ganhar segurana e assim ter a confiana necessria para se empenhar na evoluo de sua aprendizagem. As tcnicas de amortecimento de quedas se apresentam nas seguintes formas:

    Amortecimento de quedas de costas; Amortecimento de quedas laterais; Rolamento completo para frente; Rolamento completo para trs.

    1.1.1 Amortecimento De Quedas De Costas (Ushiro-Ukemi). Posio inicial Partindo da posio de p, com os braos estendidos e horizontais

    Cair naturalmente para trs encostando as ndegas no cho. Manter os braos estendidos com as palmas das mos voltadas para baixo. Bater com as mos no cho. Manter o queixo encostado no peito. Elevar as pernas estendidas sem tirar os quadris do solo.

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    305 1.1.2 Amortecimentos De Quedas Laterais (Yoko-Ukemi) 1 Partindo da posio de p, pernas afastadas e brao direito estendido lateralmente a 90.

    2 Deslizar a perna direita pela frente do corpo, flexionado a perna esquerda, cair naturalmente para a direita. 3 Amortecer a queda com a lateral direita do corpo, prolongamento do brao e bater com a mo direita no tatame, pernas unidas e estendidas, cabea levantada e queixo recolhido. Obs.: Lembrar de expelir o ar dos pulmes antes da queda.

    1.1.4 Rolamento Completo Para Frente (Mae-Zempo-Kaiten-Ukemi)

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    306 Posio inicial: Com os ps afastados, braos cados ao longo do corpo, olhar frente. Avanar a perna esquerda frente, inclinar o corpo e apoiar a mo direita frente do p direito e paralela ao p esquerdo formando um tringulo eqiltero, mo esquerda voltada para trs do centro do tringulo. Olhar para a direita, cabea sobre o ombro direito e impulsionar o corpo rolando sobre o ombro esquerdo, batendo com a mo direita espalmada no tatame. 1.1.5 Rolamento Completo Para Trs (Ushiro-zempo-kaiten-ukemi). Flexionar as pernas com movimentos idnticos ao Ushiro-ukemi. Inclinar a cabea sobre o ombro direito e rolar sobre o ombro esquerdo de modo que no deixe a cabea tocar o solo, completar o giro e concluir a tcnica na posio inicial. OBSERVAO:

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    307 Aps dominar estes Educativos, fazer todos os exerccios aqui sugeridos, alternadamente para a lateral direita e para a lateral esquerda.

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    CAPTULO

    2. FUNDAMENTOS BSICOS DE POSTURAS E DESLOCAMENTOS

    2.1CONSIDERAES INICIAIS

    Um amigo fiel um abrigo seguro; quem o achou descobriu um tesouro. (Livro de Eclesiastes)

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    309 2. FUNDAMENTOS BSICOS para o ataque e defesa 2.1consideraes Iniciais A postura fundamental para abordar o combate, se constitui num aspecto tcnico de suma importncia, dela depende o deslocamento e por conseqncia a repidez e a eficcia da ao. Basicamente na Defesa Pessoal se utiliza a postura fundamental (Shizentai), que a posio natural e a postura (Jigotai) que a postura defensiva, podendo ambas serem executadas tanto para o lado direito como para o lado esquerdo. 2.1.1 POSIO DEFENSIVA DIREITA (Migui-jigotai)

    Partindo da posio natural, dobre os joelhos ligeiramente, abaixe o troco e automaticamente o centro de gravidade. Rosto voltado para frente, deslocar o p direito frente a direita. Distribuir o peso do corpo igualmente nas duas pernas.

    Repetir o movimento para o lado esquerdo.

    Outro aspecto a ser observado quando em combate, adotar uma postura onde o instruendo no se deixe influenciar pela atitude adotada pelo adversrio, seus gestos ou palavras, permanecendo perfeitamente neutro e calmo. A nica coisa importante o seu ataque, que acarretar instantaneamente o seu revide. Deve o Policial-Militiar permanecer imperturbvel, ocupado unicamente em aproveitar um instante do ataque para agir e dominar o infrator. Num combate, trs so as principais formas de ataque: 1 - A ANTECIPAO - que consiste em atacar o adversrio: Antes que ele tenha esboado o seu ataque; No instante exato em que ele o executa. 2 - O CONTRA - que um bloqueio do ataque contrrio e instantaneamente seguido de um atemi (pancada) ou queda, em resposta. 3 - A ESQUIVA: Por desvio do corpo, com ataque; Por desvio do corpo, com desequilbrio forado do adversrio, acompanhando de um ataque. A postura de defesa poder ser com a guarda alta, mdia ou baixa, conforme seja necessrio para evitar um ataque visando a parte superior do corpo, o meio ou a parte inferior. OS DESLOCAMENTOS Os deslocamentos so breves e rpidos, a distncia entre os dois ps permanece sempre a mesma, assim a estabilidade no afetada. Os ps muito separados prejudicam a estabilidade. Sabemos que a eficcia da defesa e do ataque depende intimamente da mobilidade e da estabilidade. A mobilidade essencial para, em todas as circunstncias ser a mesma a se deslocar rapidamente em todas as direes, por-se fora de alcance e colocar-se instantaneamente na mesma posio e na melhor distncia para contra-atacar. Podem ser: Deslocamento de avano e recuo; Deslocamento em diagonal; e Deslocamento lateral. O GIRO DO CORPO Esse desvio do corpo por um deslocamento circular conhecido pelo nome japons de Tai-sabaki. Muito semelhante a finta do toureiro, esse movimento mais tcnico do que pode parecer primeira vista. O domnio do Tai-sabaki permite um deslocamento perfeito e um controle constante do centro de gravidade. O Tai-sabaki pode ser executado em todas as direes, graas a ele, por um simples movimento de pouca amplitude, pode-se instantaneamente estar pronto para o ataque ou para defesa. O Tai-sabaki realizado conforme as ilustraes abaixo:

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    310 1 Tai-sabaki para frente: 2 Tai-sabaki para trs 2.1.2 Postura De Luta Quando em combate, deve o instruendo procurar a melhor distncia de luta com relao a seu adversrio. Sabe-se que quanto mais prximo do adversrio, maior o risco de ser atingido por um soco ou chute executado pelo oponente. Neste caso, a melhor tcnica de aproximao a ser utilizada estando numa postura de guarda alta, fazendo o uso da tcnica do "piso", tanto para manter uma distncia adequada de luta, como tambm para fintar encurtando a distncia e chegando a posio de "clich", o que facilitar na aplicao de uma tcnica de projeo, passando em seguida para o domnio no solo.

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    Jigotai - com guarda alta

    2.1.3 Provocando O "Piso" A tcnica denominada "piso", se constitui no fato de se estender uma das pernas altura do joelho do adversrio pressionando-o para trs, provocando um bloqueio na perna do mesmo, inviabilizando que o adversrio chute, pois caso isso ocorra perder o opositor seu equilbrio. Como tambm, impedindo-o de socar, pois a extenso de seu brao ser insuficiente para encontrar a distncia adequada que possibilite atingir seu antagonista. Perna estendida altura do joelho do adversrio forando a articulao.

    No momento em que seu adversrio chutar, bloqueie pisando o joelho da perna de base do mesmo, onde o adversrio perder o equilbrio. 1 Na defesa de socos e chutes, pode-se usar tanto bloqueio com os braos e/ou pernas, atacando com atemis; 2 Aproveitando-se a guarda do opositor aberta, pode-se:

    a) Executar a pegada alta com uma mo na sua nuca e outra segurando o seu brao; b) Cinturando-o, produzindo logo em seguida uma projeo (Coshi-guruma, O-goshi ou

    Oushigari. 3 Pode-se passar para a retaguarda do mesmo em um movimento rpido de agachamento e avano pela sua lateral concluindo com estrangulamento; 4 Se adversrio for de estatura superior a sua, pode-se aplicar um Morote-gari.

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    3. NOES FUNDAMENTAIS DA TCNICAS DE PROJEO (QUEDAS)

    3.1 CONSIDERAES GERAIS 3.2 TCNICAS DE PROJEO 3.3 COMO EXECUTAR A DISTNCIA E LEVAR O ADVERSRIO PARA O CHO

    Depois do cu quem mais faz milagres o amor. (Camilo Castelo Branco)

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    313 3. NOES FUNDAMENTAIS DA TCNICAS DE PROJEO (Quedas) 3.1 Consideraes Gerais As tcnicas de arremesso (projeo), consistem nos modos de derrubar completamente o adversrio arremessando-o ao cho. Para que se consiga eficincia na sua execuo necessrio que o instruendo possua um bom domnio nos fundamentos de deslocamento e desequilbrio do oponente. Nas tcnicas de projeo, por este Manual apresentadas, so tcnicas bsicas necessrias na boa execuo da maioria dos golpes de Defesa Pessoal, desta forma, o Policial Militar, em muitas situaes poder fazer uso das mesmas, tendo plena condio que aps efetuada a tcnica de arremesso, o domnio sobre o infrator atravs das tcnicas de agarramento no solo ser facilitada. 3.2 Tcnicas De Projeo 3.2.1 Coshi-guruma. Posio incial Levar o p direito para frente do p direito do adversrio, recuar o p esquerdo ficando com os dois ps por dentro dos ps do adversrio, pernas semiflexionadas. Ao mesmo tempo, com o brao direito abraar o adversrio pela sua nuca. Estender os joelhos e jogar os quadris para trs e para cima, puxando o oponente para frente e para baixo, arremessando sobre suas costas . 3.2.2 O-Goshi Posio Inicial (Shizentai direita)

    Esta tcnica consiste em abraar a cintura do adversrio, avanando sua perna direita para a frente da perna direita do adversrio. Recuar sua perna esquerda e aproximar o quadril frente do corpo do adversrio.

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    Impulsionar as pernas para cima e puxar o adversrio para baixo. Esta queda pode ser aplicada ainda varrendo a perna do adversrio. 3.2.3 O-Soto-Gari Posio Inicial (Shizentai)

    D um passo para frente e esquerda puxando o oponente para junto de si. Mantenha o cotovelo esquerdo sempre junto do corpo forando o adversrio para a retaguarda direta. Tora o quadril direito para a esquerda e ao mesmo tempo deslize a perna direita para trs da articulao do joelho do adversrio.

    Puxe com a mo esquerda, empurre com a mo direita e derrube o oponente para a retaguarda direita. Auxilie este movimento com um gancho de sua perna direita.

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    315 3.2.4 Morote-Gari Posio inicial (Shizentai)

    Desloque o seu corpo para a direita e com seus braos agarre as pernas do oponente na altura dos joelhos. Seu tronco, junte na altura do ventre do adversrio.

    Impulsione seu corpo para frente no instante em que puxa para cima

    as pernas do oponente, completando o arremesso.

    Dominando as tcnicas de projeo, o instruendo pode iniciar as tcnicas de como executar a distncia e levar o adversrio para o cho, para em seguida prosseguir com as tcnicas de domnio no solo. 3.2.5 SASSAI-TSURI-KOMI-ASHI Esta tcnica consiste em dominar o adversrio pela sua nuca, na gola de sua camisa ou pelo seu pulso, produzindo assim um desequilbrio lateral em seu corpo com um puxo, aplicando ao mesmo tempo uma varredura com seu p no tornozelo de apoio do opositor, em sentido contrrio ao seu desequilbrio. .3.2.6 Waki-Gatame

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    1) posio inicial (Shizentai). O adversrio avana e tenta agarrar o seu pescoo; 2) pressione o pulso esquerdo do agressor com sua mo direita, quatro dedos voltados para cima e polegar para baixo; 3) acompanhe o movimento com sua mo esquerda, usando as duas mos para agarrar o pulso do adversrio. Deslocar o seu corpo para a esquerda, trazendo-o sempre em diagonal esquerda; 4) passe o seu cotovelo por cima do brao do opositor, prendendo-o debaixo de sua axila direita, pressionado seu cotovelo direito sobre o cotovelo esquerdo do opositor. Flexionar ligeiramente os joelhos (Posio Jigotai), no inclinar o tronco para frente; 5) esta tcnica pode terminar no solo, deixando seu corpo cair para frente, arrastando e mantendo a posio dos braos do opositor. Sentar sobre o quadril direito e lanar a perna direita frente forando a articulao do cotovelo do opositor para cima. .3.2.7 TORO DE PULSO Se posicionando frente a frente com o agressor, com sua mo direita envolva a mo direita do mesmo , com o seu polegar no dorso da mo do opositor e os quatro dedos restantes sobre o polegar da mo dominada, pressione a palma da referida mo.

    Em seguida, com o auxlio de sua mo esquerda, produza uma toro no pulso do agressor, realizando um giro no sentido ante-horrio e com um Tai-Sabaki, conduza-o ao solo, mantendo a toro.

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    317 A toro pulso esquerdo, realiza-se com a mo esquerda.

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    CAPTULO 4.TCNICAS DE DOMNIO NA LUTA DE SOLO

    4.1 CONSIDERAES GERAIS 4.2 TCNICAS DE IMOBILIZAO

    Sem sentimento a vida no teria sabor. (Thackeray)

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    319 4.TCNICAS DE DOMNIO NA LUTA DE SOLO 4.1 Consideraes Gerais As tcnicas de domnio na luta de solo, so na realidade um grupo composto de tcnicas de imobilizao (Osae-waza), tcnicas de estrangulamento (Shime-waza) e tcnicas de articulaes (Kansetsu-waza), envolvendo ainda as tcnicas de guarda e de passagens da guarda de pernas. Conjuntamente com as tcnicas de arremesso so as tcnicas de domnio no solo, indispensveis para a formao integral do instruendo. Ambas trabalham juntas, auxiliando uma a outra para decidir uma vitria. Evidentemente que, as tcnicas de domnio no solo so mais eficientes se elas so seguidas de um arremesso, reciprocamente, as tcnicas de projeo podem surtir grande efeito quando so seguidas de uma tcnica de segurar. Como nos arremessos, os movimentos do corpo so essenciais para tornar as tcnicas de solo efetivas, esses movimentos so observados como: a) movimentos usados para segurar seu oponente; b) movimentos usados para proteger contra um ataque de seu oponente ou em contra ataque. Para alcanar sucesso na luta de solo, necessrio que voc use suas pernas, braos e quedris corretamente, aplicando fora concentrada onde precisar. Na luta de solo, use seus braos e pernas como quatro braos. Use seu corpo inteiro para achar o ponto fraco do adversrio e quando tiver achado, use todo seu treinamento e conhecimento para domin-lo. 4.2 Tcnicas De Imobilizao 4.2.1 DOMNIO NO SOLO Aps aplicar alguma tcnica de projeo em que se mantenha o domnio do brao do agressor, realiza-se uma toro de pulso conduzindo seu brao para as costa e forando a chave de brao posteriormente aplicada, determine verbalmente que o agressor entregue o outro brao para a colocao das algemas. Obs.: fundamental a prtica desta tcnica, onde s deve usar imobilizaes quando realmente necessrio, evitando assim que o militar fardado tenha que rolar no cho com o agressor. 4.2.2 Hon-Kesa-Gatame

    1) seu oponente est deitado em decbito dorsal. Entre pelo lado direito dele; 2) segure o interior do pulso direito de seu oponente com sua mo esquerda. Mantenha o cotovelo direito dele abaixo do seu brao esquerdo. Abaixe seu quadril e coloque sua ndega direita no cho; 3) abrace o pescoo do seu oponente com seu brao direito; 4) abra as suas pernas em leque semi flexionada buscando o equilbrio do seu corpo; 5) vire seu rosto para cima e para a esquerda. Abaixe a parte superior do seu corpo e imobilize seu oponente pressionando-o com todo seu peso. Obs.: Caso queira ou necessite, pode-se complementar esta tcnica com um estrangulamento utilizando o seu brao esquerdo e/ou uma chave no brao direito do agressor, entre suas pernas. 4.2.3 Kuzure-Yoko-Shiro-Gatame

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    1) entre pelo lado direito do seu oponente; 2) envolva com seu brao esquerdo o pescoo do oponente e passe seu brao direito sob a axila esquerda do opositor segurando seu antebrao esquerdo; 3) aperte o seu joelho direito contra o quadril direito do adversrio e com seu joelho esquerdo formule base junto ao ombro direito dele; 4) enrijea seu abdmem e imobilize seu oponente, projetando seu peito sobre o dele. Obs.: Esta tcnica pode ser complementada com um estrangulamento ou chave de brao (Ude-Garami). 4.2.4 Tate-Shiro-Gatame (Montada)

    1) seu oponente esta em decbito dorsal. Monte sobre ele entre o seu abdmem e trax; 2) escorregue sua mo esquerda sobre o ombro direito do seu oponente para a base do pescoo dele. Coloque a base da articulao do seu pulso na altura da nuca do mesmo; 3) escorregue sua mo direita por baixo da axila esquerda do oponente, atravessando a parte superior do brao esquerdo forando o brao dele para cima; 4) prense o corpo de seu oponente firmemente entre suas pernas; 5) incline a parte de cima de seu corpo para frente e deite-se diagonalmente sobre o ombro esquerdo de seu oponente; 6) imobilize-o colocando sua cabea no cho. Ob.: Esta tcnica pode ser complementada com estrangulamento, chave de brao ou sufocamento com seu pescoo no nariz e boca do agressor, obstruindo assim sua respirao. 4.3 Tcnicas De Estrangulamento 4.3.1.Hadaka-Jime (Gravata) A gravata a principal finalizao no pescoo. Podendo ser aplicada tanto pela frente como por trs do seu oponente.

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    321 1) seu oponente lhe oferece as costas; 2) entre por trs; 3) traga sua mo direita ao redor da garganta do opositor por cima do ombro direito. Deixe o lado do polegar de sua mo entrar em contato com a garganta dele; 4) repouse a parte externa de seu brao esquerdo sobre o ombro esquerdo do seu oponente; 5) junte suas mos cruzando as palmas e segurando-as; 6) desequilibre o seu oponente para trs, com suas pernas faa um gancho nas coxas do mesmo e aplique a presso do estrangulamento. 4.3.2 HADAKA-JIME II (Mata-leo)

    1) ao virar as costa para o praticante, o adversrio coloca-se numa posio que deve ser imediatamente aproveitada. Quer o praticante esteja de p, de joelhos ou deitado, a aplicao da gravata a mesma; 2) consistindo em passar o brao direito pela frente do pescoo do adversrio, vindo segurar, por dentro, o seu brao esquerdo na altura do bceps. A mo esquerda do praticante coloca-se na nuca do opositor; 3) a execuo da gravata obedece a um duplo movimento de comprimir o pescoo do opositor para trs e empurrar-lhe a cabea para frente, apoiando as pernas nas coxas do adversrio, tendo o cuidado de no cruzar os ps. Caso o adversrio venha a rolar no solo para a direita ou para a esquerda a gravata deve ser mantida; 4.3.3 Ude-Garami I

    1) posio inicial: O opositor, deitado em decbito dorsal, coloque-se ao lado esquerdo do adversrio, apoie o seu joelho esquerdo na cintura do opositor e o joelho direito na altura da axila do mesmo; 2) estenda o seu brao direito e com sua mo agarre o pulso direito do adversrio mantendo o brao do mesmo para cima. Deslize sua mo esquerda por sob o brao direito do adversrio, agarrando o seu prprio pulso da mo direito, prendendo-o firmemente;

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    322 3) avance a parte superior do seu tronco para frente, em cima dele. Imobilize o brao direito do oponente; 4) complete a toro, elevando seu brao esquerdo para cima e trazendo o antebrao do adversrio para trs. Manter o brao direito do oponente na mesma linha do seu ombro, formando um ngulo de 90. 4.3.4 Ude-Garami Ii (Brao Invertido)

    1) posio inicial idntica a anterior; 2) o praticante com o brao esquerdo agarra o pulso da mo direita do opositor, obrigado-o a dobrar o cotovelo num ngulo de aproximadamente 90 para baixo; 3) deslizar sua mo direita por baixo do brao do opositor, agarrando o seu prprio pulso esquerdo. Torcer o pulso direito do adversrio para baixo e o cotovelo para cima, mantendo o controle do seu ombro direito. Aps isto pode-se pegar com sua mo direita o pulso direito do agressor, forando ainda mais a chave. 4.3.5 Juji-Gatame (Arm-Lock) Estando na posio de montada sobre o seu adversrio e o mesmo, apoia o brao direito esticando contra seu peito ou seu rosto. Domine o brao do opositor.

    Eleve o seu joelho direito. Prossiga estendendo a sua perna esquerda e descreva um arco a frente at passar a perna por cima da cabea do adversrio.

    Sem alterar a posio das mos, deixar o corpo desequilibrar-se para traz, mantendo seguro o brao do adversrio, aplicando a chave complete a tcnica elevando o quadril do solo. Obs.: Esta tcnica muita executada aps aplicar a imobilizao Tate-Shiro-Gatame.

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    CAPTULO

    5. DEFESAS CONTRA ATAQUES A MOS LIVRES

    5.1 CONSIDERAES GERAIS 5.2 DEFESAS CONTRA SOCOS E CHUTES 5.3 DEFESAS CONTRA AGARRAMENTOS

    Os grandes arrependimentos devem brotar das coisas que no podemos realizar. (Serrazin)

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    324 5. DEFESAS CONTRA ATAQUES A MOS LIVRES 5.1 Consideraes Gerais Nos captulos anteriores fez-se uma abordagem sobre as tcnicas de projeo e as tcnica de domnio de luta no solo mais utilizadas na Defesa Pessoal. Tcnicas estas que garantem ao Policial-Militar a segurana e a certeza da sua aplicabilidade em vrias situaes de luta, fundamental para sua prpria defesa e/ou para defesa de outrem. Neste captulo, a nfase ser direcionada para a exposio das defesas mais usadas contra os ataques a mos livres. As tcnicas aqui apresentadas, so sugestes que o Policial-Militar delas poder fazer uso com bastante xito, a partir do momento em que decidir por dominar o opositor. 5. 2 Defesas Contra Socos e chutes Alm dos procedimentos apresentados em assunto anterior COMO ENCURTAR AS DISTNCIAS E PROVOCAR O CLINCHE, que mostra com grande eficincia e simplicidade como se defender de socos, procedimentos mais eficientes que podemos aplicar so os Tai-Sabakis, bloqueios com os braos e pernas, esquiva, tudo complementado com Atemis (ataques traumticos) e/ou projees. 5.3 Defesas Contra Agarramentos O domnio das tcnicas de projeo so recursos suficientes para garantir com que o praticante consiga se defender de quaisquer agarramento. Entretanto alguns procedimento bsicos devem ser adotados pelo praticante no objetivo de obter xito nas defesas contra esses tipos de agresses. 5.3.1 Agarramento Pela Frente Por Baixo Dos Braos Com as mos, bloqueie o quadril do opositor, deite sua cabea no ombro direito do mesmo, estenda a perna esquerda para trs, buscando formular base e afrouxar o brao do opositor.

    Com seu brao direito, penetre-o por cima do ombro esquerdo do agressor e complete esgrima cinturando-o. Nesta posio, ter o praticante restaurado o domnio da situao.

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    Aplicar O-goshi e domina-lo. Obs.: Uma outra forma de se livrar deste domnio empurrar a cabea do agressor para traz, pressionando seus olhos com seus polegares ou empurrando seu queixo e logo aps aplicar Coshi-Guruma. Pode-se tambm aplicar joelhada nos testculos do agressor ou cabeada no seu nariz, afastando-o e aplicando uma projeo, dominando o mesmo. 5.3.2 Agarramento Por Trs Por Baixo Dos Braos

    Imediatamente, execute uma cabeada no rosto do agressor ou opte por um piso no p do mesmo. Incline imediatamente seu tronco para frente e flexione as pernas buscando formular base.

    Coloque sua perna direita paralela a perna direita do agressor um pouco atrs do calcanhar do mesmo.

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    Saia o quadril para a direita e com sua perna esquerda faa um gancho entre as pernas do opositor. Faa o giro e prossiga com o domnio no solo. Tambm pode-se socar no dorso da mo do agressor ou torcer seu dedo, dominando-o assim com a toro do dedo ou no pulso, ou mesmo aplicando projeo. 5.3.3 Pegada Em Doubley-Nelson O agressor o pega pelas costas por baixo dos braos, vindo apoiar as duas mos sobre a nuca do praticante.

    Flexione as pernas buscando base para no ser suspenso. Apoie as duas mo entrelaadas na testa para evitar leso cervical. Saia o quadril lateralmente.

    Projete-o para traz, caindo com seu corpo sobre o do agressor. Uma outra forma de sair da tcnica aps a defesa, buscar algum dedo do agressor aplicando a toro no mesmo, seguindo uma chave ou projeo. No agarramento pela frente por cima dos braos, o procedimento o mesmo do educativo do agarramento por baixo dos braos, busque primeiramente a base, em seguida, opte por joelhadas nos testculos do opositor ou cabeada no nariz, bem como pelas tcnicas.

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    No agarramento pelas costas por cima dos brao, formule a base, segure os braos do agressor e projete-o com tcnica de quadril, finalizando com golpes traumticos ou domnio no solo. 5.3.4 Defesa Contra Gravatas 5.3.4.1 Gravata Pelas Costas

    Com suas mos, bloqueie os braos do opositor, puxando o pulso do mesmo para baixo, recolha o queixo.

    Projete o opositor com uma tcnica de quadril e o domine no solo.

    Pode-se tambm aplicar toro no dedo do agressor, saindo da gravata, conduzindo seu brao para as costas. Caso seja atacado com um mata-leo, faa a mesma defesa da gravata, domine o pulso do agressor que se encontra na sua nuca e aplique uma chave de brao com o auxlio do seu ombro, em seguida aplique uma toro no seu pulso, levando o seu brao para as costas ou aplicando uma projeo.

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    328 5.3.4.2 Gravata Lateral

    Estabelecida a gravata, o primeiro procedimento da defesa a ser adotada prender o brao esquerdo do adversrio para evitar o soco.

    Deve o praticante, estender a perna esquerda junto e por trs das

    pernas do adversrio, sentar-se sobre o seu calcanhar direito, desequilibrando o opositor para trs.

    No cho, colocar-se de ccoras, apoiando o lado do antebrao esquerdo no pescoo do adversrio, tirando a

    cabea de dentro da gravata, concluindo com um golpe traumtico. Uma outra forma segurar o brao da gravata evitando o estrangulamento, aplica-se um soco nos testculos do agressor, em seguida com a mo esquerda segura o cotovelo do brao da gravata e com a mo direita segura o pulso do brao da gravata, saindo da mesma levando brao do agressor para suas costas. 5.3.4.3 Gravata Pela Frente

    Imediatamente, com suas mos, segure os braos do opositor, provocando reduo na presso da gravata, recolha o queixo. Tal ao ir bloquear a gravata.

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    Aplique um soco nos testculos, chute na tbia ou piso no p, libertando-se, concluindo com uma tcnica de projeo.

    5.3.4.4 Defesa Contra Esganadura Uma defesa contra esta ao com sua mo direita dominar a mo direita do agressor por cima dos seus braos e aplicar uma toro no pulso no sentido horrio, ao mesmo tempo em que executa um chute nos testculos do mesmo, concluindo com Waki-Gatame. Outra defesa seria com a ponta do seu dedo indicador, pressionar a fossa substernal do agressor, afastando-o e aplicando um golpe traumtico e/ou projeo.

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    6. DEFESAS CONTRA ATAQUES A MO ARMADA

    6.1 CONSIDERAES GERAIS 6.2 DEFESA CONTRA AGRESSES COM ARMA BRANCA

    O crime faz a vergonha, mas no patbulo. (Thomas Corneille)

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    331 6. DEFESAS CONTRA ATAQUES A MO ARMADA 6.1 Consideraes Gerais A defesa contra ataques a mo armada, parte da Defesa Pessoal, se constitui em aes de grandes complexidade, exigindo do Policial-Militar profunda especializao que o habilite a operar com segurana em tais assuntos. Nossa primeira orientao no sentido de que, sendo a funo Policia-Militar uma funo de Estado (manuteno da Ordem Pblica), a atitude a ser tomada inicialmente, condiciona-se ao estrito cumprimento da lei, prerrogativa esta outorgada pelos Artigos 23, Inciso III e 25 do Cdigo Penal Brasileiro, principalmente, por sabermos que, a ao de defesa, quando usada moderadamente com os meios necessrios para repelir uma agresso, proporcional a mesma. Portanto, as defesas contra ataques a mo armada, so utilizadas em casos de extrema necessidade. Como ilustrao temos o caso do Policial-Militar que, em determinada situao, estando ele desarmado, tenha que agir. em situao como esta que temos a oportunidade de descobrir a grande relevncia do domnio sobre as tcnicas de Defesa Pessoal. Neste captulo, daremos especial ateno as defesas mais usuais contra os diversos ataques com arma de fogo, bem como aos diversos ataques com arma branca. Quanto aos contedo inerentes as defesas contra agresses a pauladas, esclarecemos que os procedimentos de deslocamento (Tai-sabaki) e bloqueios, pelas suas similaridades, so idnticos aos aqui orientados para as defesas contra agresses com arma branca. 6.2 Defesa Contra Agresses Com Arma Branca Nas defesas contra agresses com arma branca, de suma importncia que o praticante domine os princpios de distncia e momento de defesa. Com relao a distncia, deve o intruendo posicionar-se em relao ao seu adversrio a uma distncia aproximada ao comprimento de sua perna, distncia essa que obrigar o agressor a ter que inclinar-se para frente todas as vezes que for atacar. O momento de defesa mais oportuno aquele em que os golpes so defendidos ainda quando esto na iminncia de acontecer, ou seja, na sua origem. Outro fundamento de grande relevncia a ser observado pelo praticante e que em muito depende o xito de sua defesa, diz respeito ao modo de como o agressor empunha a arma branca, pois esta indica, quase sempre contra que regio vai ser desferido o ataque, determinando tambm, a defesa mais adquada a cada situao. Deve o praticante ter plena confiana em seu domnio tcnico de defesa e manter excelente controle emocional. Antes da execuo das tcnicas, o policial pode desarmar o agressor com chute no seu esterno ou nos testculos, evitando assim sua aproximao, para em seguida domina-lo ou se afastar do local. 6.2.1 Ataque Por Baixo 1 caso - Posio inicial (ataque com o brao direito).

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    Faa o deslocamento lateral saindo da linha de ao do agressor, com sua mo esquerda domine o punho do agressor (quatro dedos para cima e o polegar para baixo).

    Com sua mo direita complete a toro de punho, nesse instante gire o corpo no sentido anti-horrio.

    Conclua a defesa projetando-o ao solo e aplicando um golpe traumtico. 2 caso O adversrio ataca visando atingir seu abdmem de baixo para cima, pela direita.

    D um passo oblquo esquerda e frente flexionando as pernas, cruze os antebraos para aparar o ataque e com a mo direita domine o cotovelo do agressor.

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    Puxe o adversrio pelo cotovelo visando desequilibr-lo, envolva com a mo esquerda o antebrao do opositor indo apoi-lo sobre o cotovelo. Aplicar presso com as mos sobre o cotovelo seguindo de joelhada no rosto. 6.2.2 Ataque Por Cima O agressor o ataca de cima para baixo com o brao direito.

    Dando um passo oblquo frente apare o ataque combinando o movimento de bloque-lo com o antebrao direito e rapidamente com a mo direita domine o punho do agressor. Aplique o Ude-garame.

    Chute com sua perna direita a articulao do joelho esquerdo do agressor.

    Mantenha a chave de brao e leve o opositor para o solo concluindo

    com uma imobilizao.

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    334 6.2.3 ATAQUE LATERAL DA ESQUERDA PARA A DIREITA Ataque com o brao direito.

    Execute um rpido deslocamento circular frente e com seu antebrao esquerdo, bloquear o ataque na altura do cotovelo do agressor, simultaneamente, com o seu antebrao direito, bloquear na altura do punho do mesmo. Com sua mo direita domine o punho do adversrio e com o brao esquerdo d uma pancada na articulao do cotovelo do agressor.

    Com vigor, estenda o brao adversrio e aplique Waki-gatame. 6.2.4 Ataque Lateral Da Direita Para A Esquerda O agressor ataca com o brao direito.

    Parar o ataque elevando o antebrao esquerdo na altura do pulso do agressor e envolver rapidamente o pulso do mesmo com a mo esquerda.

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    335 Com a mo direita complete o domnio sobre o pulso do agressor.

    Inicie o deslocamento aplicando o Waki-gatame.

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    7. DEFESA CONTRA AGRESSES COM ARMA DE FOGO

    7.1 CONSIDERAES GERAIS 7.2 DEFESA NO MOMENTO DO SAQUE DA ARMA 7.3 ARMA DE FOGO APONTA A BARRIGA 7.4 ARMA DE FOGO APONTADA S COSTAS 7.5 ARMA DE FOGO APONTADA A TESTA

    E porqu punir o culpado quando no resulta quaisquer vantagem do seu castigo?. (Denis Diderot)

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    337 7. DEFESA CONTRA AGRESSES COM ARMA DE FOGO 7.1 Consideraes Gerais Alertamos aos instruendos, que a defesa contra arma de fogo s possvel no caso do agressor aproximar a arma do nosso corpo pois, caso a distncia entre o seu corpo e a arma apontada seja de um metro ou mais, a defesa fica invivel. Deve o instruendo ficar atento ao do agressor, observar alguma distrao do mesmo para escolher o melhor momento de poder agir com segurana. 7.2 Defesa No Momento Do Saque Da Arma O agressor leva a mo direita cintura para sacar a arma.

    Desloca-se para frente e direita do agressor, com sua mo esquerda domine o cotovelo do adversrio e com sua mo direita segure a mo direita do mesmo, impedindo que o mesmo saque a arma. Cole o seu rosto sobre o peito do agressor, mantendo firme a imobilizao do seu brao. Mantenha-se nessa posio. Tirar a mo esquerda do cotovelo do agressor e desliz-la ao longo do antebrao do mesmo, substituindo a ao da mo sobre o cotovelo pela posio do brao. Mantenha o agressor impossibilitado de sacar a arma.

    Segurar o pulso do agressor com a mo esquerda, mantendo o cotovelo elevado e, subitamente, puxar o brao do atacante com violncia afastando

    ligeiramente do seu peito. Prossiga esta ao com uma chave de pulso. Com a mo direita segura a arma tendo cuidado com a direo do cano da mesma e

    proceda com o desarme pressionando o punho do adversrio. 7.3 Arma De Fogo Aponta A Barriga

    Ataque com o brao direito O adversrio aproxima a arma do corpo do praticante ameaando-o.

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    Girar rapidamente para fora sobre a planta do p esquerdo, combinando essa ao com uma pancada aplica sobre as costas da mo armada e segurar em seguida o pulso do agressor com o polegar nas costas da mo do mesmo, para evitar que o agressor possa apontar novamente sua arma.

    Com a mo direita, dominar a arma, girando-a na direo do agressor, tendo o cuidado de no deixar a mo diante do cano da mesma. Projete o adversrio com o giro do punho do mesmo, em seguida proceda o desarme apontando a

    arma em direo ao corpo do agressor. Procedimento idntico poder ser adotado na defesa quando, estando

    de frente, o agressor atacar com arma apontada para o peito ou para a cabea, onde as vezes, a simples rotao do corpo suficiente para colocar-se fora da trajetria do projtil. 7.4 Arma De Fogo Apontada s Costas Posio inicial de direita O agressor aproxima a arma ao nosso corpo pelas costa. Olhar para trs procurando observar a empunhadura da arma e aguardar o momento mais favorvel para a execuo da defesa.

    Girar rapidamente para fora sobre a planta do p direito e com a mo direita travar o brao do adversrio. Junte seu corpo atrs do corpo do opositor e com seu brao esquerdo segure o ombro esquerdo do adversrio.

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    Em seguida, com a mo esquerda, domine o pulso direito do opositor. Deslize a mo direita at a arma e domine-a.

    Faa o deslocamento com a perna esquerda girando sobre o p direito aplicando chave de punho no adversrio direcionando a arma para o mesmo. Proceda o desarme projetando-o. 7.5 ARMA DE FOGO APONTADA A TESTA Com um rpido e brusco movimento com as duas mos, domine a arma levantando-a ao mesmo tempo em que voc flexiona um pouco as pernas, saindo assim do raio de disparo da arma. em seguida, dominando a arma, tora o pulso do agressor apontando a arma para o mesmo, fazendo com ele deite no solo tirando arma de suas mos.

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    CAPTULO 8. CONDUO DE PRESOS

    8.1 CONSIDERAES GERAIS 8.2 CONDUO DE PRESO A MOS LIVRE 8.3 UTILIZAO DO CASSETETE

    A covardia a me da crueldade. (Michel de Montaigne)

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    341 8. CONDUO DE PRESOS 8.1 Consideraes Gerais Aps proceder a busca pessoal e sendo necessrio conduzir o preso, deve o Policial-Militar, atentamente, se munir de alguns requisitos indispensveis ao xito da conduo. Portanto, caso venha se utilizar de chave de brao na conduo, aplique tenso sobre a articulao do brao do conduzido, esta tenso deve ser exercida at o ponto de provocar dor, assim agindo, se inibir a fuga do detido. Outro fundamento indispensvel para o sucesso da conduo deve-se ao requisito de se manter constantemente o conduzido na ponta dos ps, alm de mant-lo sempre desequilibrado enquanto durar a conduo pois, assim, procedendo, se reduzir e muito a possibilidade de reao do conduzido. 8.2 Conduo De Preso A Mos Livre 1 Caso

    Simultaneamente, apoie a mo direita no ombro esquerdo do adversrio e a mo esquerda na omoplata direita do mesmo. Com rapidez e preciso, fazer o adversrio girar em seu prprio eixo no sentido anti-horrio.

    Concluir aplicando uma gravata no adversrio e o conduzir, por questo de maior segurana, para o solo. 2 caso Posicione-se atrs do conduzido em diagonal e aplique o Ude-garame, exercendo tenso sobre a articulao do cotovelo do mesmo.

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    Com o brao livre, envolva o pescoo do conduzido e o desequilibre para trs mantendo-o na ponta dos ps.

    3 caso Dominar o brao livre do conduzido para que o mesmo no tenha condio de reagir, aplicando chave de punho. Essa conduo deve ser executada em dupla.

    4 caso Posicione-se ao lado do conduzido, passe o brao do mesmo por entre suas pernas, domine segurando seu punho com uma das mo. Com a mo livre, segure o ombro do conduzido. Conduza na ponta dos ps e desequilibrado para frente. 5 caso

    Coloque-se ao lado do conduzido. Domine o punho do mesmo e com o seu brao livre provoque uma alavanca passando o brao por baixo da axila do conduzido segurando com a mo a nuca do mesmo. Exera tenso girando-lhe o punho para dentro e tracionando o brao para baixo com a articulao do cotovelo

    voltada para cima. Conduzir individualmente ou em dupla.

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    343 6 caso Coloque-se por trs do conduzido. Domine os braos do mesmo e com seu brao esquerdo abrace os dois braos do indivduo acima da articulao do cotovelo. Com a sua mo direita, envolva o pescoo do indivduo forando o mesmo para trs mantendo-o na ponta dos ps para a conduo. 8.3 utilizao Do Cassetete 1 caso

    O agressor retm o cassetete segurando com as duas mos.

    Realize um movimento de rotao no sentido horrio, livrando-se da pegada do agressor.

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    344 Conduza a extremidade direita do cassetete ao pescoo do opositor e apoie a extremidade esquerda do mesmo em sua nuca.

    Deslize o brao esquerdo por trs do pescoo do agressor, segurando a extremidade direita do cassetete, com o brao direito imobilize os braos do

    agressor, junte-os ao seu abdmem e, forando o estrangulamento, conduza o agressor.

    2 caso O agressor retm o pulso do praticante com uma das mos.

    Utilize a menor extremidade do cassetete para aplicar uma chave de punho no opositor.

    Concluir imobilizando-o.

    3 caso

    O agressor desfere um soco de direita no rosto do praticante.

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    345 Faa o bloqueio do soco com o brao esquerdo. Conduza o cassetete com o brao direito por baixo do cotovelo direito do opositor. Aplique o Ude-garame levando o agressor ao solo.

    Imobilize o agressor conforme ilustrao. 4 caso O agressor desfere um soco de direita no rosto do praticante.

    Esquive para a esquerda e com o brao direito leve o cassetete ao pescoo do agressor. Posicione-se por trs do agressor, com seu brao direito por baixo da axila direita do mesmo mantenha a posio do cassetete.

    Envolva o cassetete com o brao esquerdo e conclua o estrangulamento deslizando o seu antebrao esquerdo pela nuca do agressor, segurando o queixo

    do mesmo com a mo esquerda.

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    346 5 Caso Doubley-Nelson.

    Estrangulamento por trs. 6 Caso

    Usando o barbante do cassetete. PONTOS VULNERVEIS

    1) Ouvidos; 2) Olhos; 3) Nariz; 4) Mandbula; 5) Plexo Solar; 6) Testiculos; 7) Lateral externa da coxa; 8) Joelhos; 9) Tbia; 10) Dorso do p.

    9. CONCLUSO O presente programa de defesa pessoal, inspirado nas tcnicas de luta do jud, cujas tcnicas foram criteriosamente selecionadas par obteno dos objetivos propostos, visa auxiliar o Policial-Militar no desempenho de suas atividades.

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    347 Todavia, alertamos que somente atravs do treinamento sistemtico e contnuo que se produzir o sucesso desejado pois, assim procedendo, estar o praticante contribuindo para a instalao de sua memria gestual, ou seja, para obteno da automatizao e condicionamento dos seus reflexos. Deve o praticante ter conscincia da indispensabilidade do trinmio preparao tcnica, fsica e emocional, requisitos fundamentais para o sucesso do seu aprendizado. No aspecto tcnico pedaggico, deve o praticante executar as tcnicas bilateralmente. Cautela especial para os parmetros de segurana nas aulas. Acidentes podero ser evitados, usando simplesmente de duas pancadas de advertncia em si prprio, no adversrio ou no cho diante de quaisquer situao de dor ou de mal sbito. Respeitar os limites de tolerncia quando da execuo das tcnicas de estrangulamento, zelando pela integridade fsica do companheiro. Diante da atual violncia das grandes cidade do Pas e principalmente par o exerccio da atividade Policial-Militar, imprescindvel numa sociedade permanentemente em conflito, o conhecimento e domnio das tcnicas de Defesa Pessoal.

    Bibliografia GERAL 1. BULL, WAGNER Jos Aikido O Caminho Da Sabedoria. Editora Pensamento. 1988. 2. BUSSEY, Robert - Ninja Weapons Tactics. 3. COUTINHO, Adjailson Fernandes Curso de Formao de Oficiais, Notas de Aula. 4. KUDO, KAZUZO O Jud em ao - Sol S.A.: SP, 1972. 5. LASSERE, ROBERT Atemis e Jiu-Jitsu . Editora Mestre Jou: So Paulo 1976. 6. Minidicionario Aurlio Editora Nova Fronteira 3 edio revista e ampliada. 2 impresso. 7. ROBERT, Luis. O Jud. Editorial Notcias: Lisboa 1988. 8. SANTOS, Valdermar dos Defesa Pessoal total - Porto Alegre: Sagra, 1990. 9. SCHROEDER, Plnio Jud e Defesa Pessoal - Edies de Ouro, RJ. 10. TEGNER, Bruce - Defesa Pessoal para briga de rua Ediouro, RJ 1998. 11. VIRGLIO, Stanlei e Liberi A arte da Defesa Pessoal- Porto Alegre, Editora Rgel, 1994.