10que fascinam as crianças - colégio mary ward · típicas, provérbios, músicas etc. todas...

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2 Guia Prático para Professores de Educação Infantil 3 14 Contação de histórias História participativa, uma nova forma de contar as suas narrativas 16 Data comemorativa Em comemoração ao Dia dos Pais, faça um quebra-cabeça de presentes 18 Alfabetização Diversas atividades lúdicas com o objetivo de divertir e ensinar as primeiras letrinhas 4 Matéria de capa Vamos fantasiar os alunos com os personagens do folclore? Arte Uma foto como instrumento de um jogo em homenagem ao Dia do Fotógrafo e da própria Fotografia 28 História Dinossauros, os incríveis animais que fascinam as crianças 10 Editorial A construção de um povo se faz, entre tantas coisas, pela formação de uma língua, crenças, danças, costumes, comidas típicas, provérbios, músicas etc. Todas essas manifestações são passadas de geração em geração e tornam-se representações únicas de uma comunidade e sociedade. Conhecer, valorizar e vivenciar esses acontecimentos do folclore é conhecer a si mesmo, criar uma identidade e iniciar um processo de compreensão e crítica social. O folclore não deve deixar de ser vivenciado e repassado. As intervenções de outras culturas surgem, mas compreender as raízes que formam a nossa identidade social é o primeiro passo para evoluirmos. Viva o Folclore, a cultura popular! Nesta edição, você encontra algumas das imensas possibilidades de se trabalhar com esse tema na Educação Infantil. Boas vivências, Carolina Vilela [email protected] facebook.com/2D.Editora Projeto do leitor O Guia Prático considera essencial a troca de experiências, por isso dedica espaço especial para a publicação dos projetos dos leitores. Envie o seu para a redação, por carta ou e-mail. Se ele for escolhido, você ganha a respectiva edição. Encaminhe fotos da experiência em alta resolução para serem publicadas. Rua Professor Sousa Barros, 197 Planalto Paulista – São Paulo – SP CEP 04307-100 [email protected] Cenário do mês ...................... As fotos desta edição foram feitas no Colégio Mary Ward, localizado no Tatuapé, zona Leste de São Paulo. A instituição conta com um projeto educativo concreto, trabalhando o conteúdo programático das diferentes disciplinas por meio de cinco dimensões: contextualização, experiência, reflexão, ação e avaliação. O objetivo é formar homens e mulheres que sejam agentes eficazes de transformação. Um agradecimento pelo apoio e carinho de toda a equipe do colégio. Mais informações pelo site www.colegiomaryward. com.br ou pelo telefone: (11) 2093-0466. Se seu colégio está localizado em São Paulo (capital) e tem interesse de ser o cenário do mês de alguma edição, entre em contato pelo e-mail redaçã[email protected]. Participe!! Quer ver sua escola no Guia? A coordenadora pedagógica de Educação Infantil Renata Verdadeiro e a professora do Jardim A Gracieli Pavelski Conheça a sugestão de atividade da pedagoga Ana Lúcia Lemes, especialista em Educação Infantil, Arte-Educação e Diversidade Cultural, na qual os principais instrumentos são tinta e mãos Linguagem corporal Veja como a Cuca, o Boitatá e o Saci podem ser recursos para ensinar novos movimentos 24 22 Matemática Jogos que ensinam a somar de forma fácil e prazerosa Guia Prático para Professores de Educação Infantil 33 Objetivos: Sensibilizar as crianças com o espaço físico; Atentar para as texturas, cores e formas que a natureza tem ao seu redor; Incentivar a criatividade. Faixa etária: a partir de 2 anos. Projeto do leitor Arte e corpo T rabalhar com tintas e com o corpoé algo que desperta a criança para um universo que estimula os sentidos, a criatividade e a imaginação. Esse momento de introspecção da criança consigo mesma e com a arte deve ser incentivado, pois instiga o seu desenvolvimento. De acordo com Ana Lúcia Lemes, pedagoga e especialista em Arte-Educação e diversidade cultural, propor materiais, organizar os espaços e estimular atividades diversificadas é papel nosso do professor de Educação Infantil. “As crianças sentem necessidades de marcar os papéis, o chão, as paredes, manipularem coisas, como massa de modelar, argila, tintas diversas; poder amassar, dobrar, rasgar, isso estimula a criatividade. É importante ter esse contato com materiais, bem como experimentar formas de traçados”, comenta ela. Veja o que pode ser feito com tinta, papel e mãos... Dica de leitura! Comida de Peixe Um verme marinho bem pequenininho nada tranquilamente quando… GLUP! vira comida de peixe. Mas o que será que acontece com o peixe que o engole? Esse livro conta de forma divertida e surpreendente como funciona a cadeia alimentar no fundo do mar. E para ajudar a ilustrar, ainda conta com pop-ups engraçados! Autora: Andy Mansfield e Henning Lohlein Editora: Girassol Preço: R$ 44,90 Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br Jogo da memória Faça a impressão das mãos das crianças com tinta guache (as duas mãos) de cores variadas em papel cartão, recorte e utilize como jogo da memória. Trabalhe a discriminação das cores e lateralidade (direita e esquerda). Dica! Você também pode contornar as mãos das crianças com caneta hidrocor, recortar e dentro escrever palavras ou nomes (em pares) para trabalhar a leitura e o jogo da memória. Descobrindo animais Faça as impressões dos dedos e desenhe com eles animais. Estimule a criatividade das crianças. É possível fazer uma borboleta, passarinhos, veados e muito mais... Língua estrangeira Por meio da música infantil Cinco Patinhos, aumente o vocabulário de inglês dos alunos 26 Especial Uma brinquedoteca pode melhorar as atividades com as crianças da Educação Infantil 30 Projeto do leitor Com mão e tinta, a possibilidade de aprendizado é imensa. Veja como trabalhar essa ideia 33 Natureza Veja como ensinar mais sobre os animais marinhos de maneira interdisciplinar 12 34 Mural do educador Dicas especiais para o professor! n Fernando Pereira

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2 Guia Prático para Professores de Educação Infantil 3

14 Contação de históriasHistória participativa, uma nova forma de contar as suas narrativas

16 Data comemorativaEm comemoração ao Dia dos Pais, faça um quebra-cabeça de presentes

18AlfabetizaçãoDiversas atividades lúdicas com o objetivo de divertir e ensinar as primeiras letrinhas

4 Matéria de capaVamos fantasiar os alunos com os personagens do folclore?

ArteUma foto como instrumento de um jogo em homenagem ao Dia do Fotógrafo e da própria Fotografia

28

HistóriaDinossauros, os incríveis animais que fascinam as crianças10

Editorial

Aconstrução de um povo se faz, entre tantas coisas, pela formação de uma língua, crenças, danças, costumes, comidas típicas, provérbios, músicas etc. Todas essas manifestações

são passadas de geração em geração e tornam-se representações únicas de uma comunidade e sociedade.

Conhecer, valorizar e vivenciar esses acontecimentos do folclore é conhecer a si mesmo, criar uma identidade e iniciar um processo de compreensão e crítica social.

O folclore não deve deixar de ser vivenciado e repassado. As intervenções de outras culturas surgem, mas compreender as raízes que formam a nossa identidade social é o primeiro passo para evoluirmos. Viva o Folclore, a cultura popular! Nesta edição, você encontra algumas das imensas possibilidades de se trabalhar com esse tema na Educação Infantil.

Boas vivências,

Carolina [email protected]

facebook.com/2D.Editora

Projeto do leitorO Guia Prático considera essencial a troca de experiências, por isso dedica espaço especial para a publicação dos projetos dos leitores. Envie o seu para a redação, por carta ou e-mail. Se ele for escolhido, você ganha a respectiva edição. Encaminhe fotos da experiência em alta resolução para serem publicadas.

Rua Professor Sousa Barros, 197 Planalto Paulista – São Paulo – SP CEP 04307-100

[email protected]

Cenário do mês ......................As fotos desta edição foram feitas no Colégio Mary Ward, localizado no Tatuapé, zona Leste de São Paulo. A instituição conta com um projeto educativo concreto, trabalhando o conteúdo programático das diferentes disciplinas por meio de cinco dimensões: contextualização, experiência, reflexão, ação e avaliação. O objetivo é formar homens e mulheres que sejam agentes eficazes de transformação. Um agradecimento pelo apoio e carinho de toda a equipe do colégio. Mais informações pelo site www.colegiomaryward.com.br ou pelo telefone: (11) 2093-0466.

Se seu colégio está localizado em São Paulo (capital) e tem interesse de ser o cenário do mês de alguma edição, entre em contato pelo e-mail redaçã[email protected].

Participe!!Quer ver sua escola no Guia?

A coordenadora pedagógica de Educação Infantil Renata Verdadeiro e a professora do

Jardim A Gracieli Pavelski

Conheça a sugestão de atividade da pedagoga Ana Lúcia Lemes,

especialista em Educação Infantil,

Arte-Educação e Diversidade Cultural, na qual os

principais instrumentos são tinta e mãos

Linguagem corporalVeja como a Cuca, o Boitatá e o Saci podem ser recursos para ensinar novos movimentos

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22 MatemáticaJogos que ensinam a somar de forma fácil e prazerosa

Guia Prático para Professores de Educação Infantil 33

Objetivos:H Sensibilizar as crianças com o espaço físico;H Atentar para as texturas, cores e formas que a natureza tem ao seu redor;H Incentivar a criatividade.Faixa etária: a partir de 2 anos.

Projeto do leitor

Arte e corpoTrabalhar com tintas e com o

corpo é algo que desperta a criança para um universo que estimula os

sentidos, a criatividade e a imaginação. Esse momento de introspecção da criança consigo mesma e com a ar te deve ser incentivado, pois instiga o seu desenvolvimento.

De acordo com Ana Lúcia Lemes, pedagoga e especialista em Arte-Educação e diversidade cultural,

propor materiais, organizar os espaços e estimular atividades diversificadas é papel nosso do professor de Educação Infantil. “As crianças sentem necessidades de marcar os papéis, o chão, as paredes, manipularem coisas, como massa de modelar, argila, tintas diversas; poder amassar, dobrar, rasgar, isso estimula a criatividade. É importante ter esse contato com materiais, bem como experimentar formas de traçados”, comenta ela.

Veja o que pode ser feito com tinta, papel e mãos...

Dica de leitura!HComida de PeixeUm verme marinho bem pequenininho nada tranquilamente quando… GLUP! vira comida de peixe. Mas o que será que acontece com o peixe que o engole? Esse livro conta de forma divertida e surpreendente como funciona a cadeia alimentar no fundo do mar. E para ajudar a ilustrar, ainda conta com pop-ups engraçados!Autora: Andy Mansfield e Henning LohleinEditora: GirassolPreço: R$ 44,90Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Jogo da memória Faça a impressão das mãos das crianças com tinta guache (as duas mãos) de cores variadas em papel cartão, recorte e utilize como jogo da memória. Trabalhe a discriminação das cores e lateralidade (direita e esquerda).

Dica!Você também pode contornar as mãos das crianças com caneta hidrocor, recortar e dentro escrever palavras ou nomes (em pares) para trabalhar a leitura e o jogo da memória.

Descobrindo animaisFaça as impressões dos dedos e desenhe com eles animais. Estimule a criatividade das crianças. É possível fazer uma borboleta, passarinhos, veados e muito mais...

Língua estrangeiraPor meio da música infantil Cinco Patinhos, aumente o vocabulário de inglês dos alunos

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EspecialUma brinquedoteca pode melhorar as atividades com as crianças da Educação Infantil

30Projeto do leitorCom mão e tinta, a possibilidade de aprendizado é imensa. Veja como trabalhar essa ideia

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NaturezaVeja como ensinar mais sobre os animais marinhos de maneira interdisciplinar12

34 Mural do educadorDicas especiais para o professor!

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Pere

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Guia Prático para Professores de Educação Infantil4 Guia Prático para Professores de Educação Infantil 5

Objetivos:H Reconhecer as cores;H Desenvolver a coordenação motora, o equilíbrio, o raciocínio lógico e a criatividade;H Trabalhar a memória;H Conhecer as cores do arco-íris.

Faixa etária: variadas.

Vivenciando o folclore

Dica de leitura!HA Iara e Outros Contos do Folclore BrasileiroOs contos populares brasileiros são conjuntos de imagens reinventadas a partir de matrizes universais e recontadas por gente como Walcyr Carrasco, que narra com a familiaridade de quem nasceu e se criou no húmus da nossa terra. Conversar com esses contos é uma experiência particular de pertencimento que nos faz recordar quem somos e quem podemos ser além da banalidade imposta pela globalização, no rumo de nossa integridade humana que se manifesta brasileira. Fazem parte desse volume contos como Os Três Desejos, O Jabuti e a Festa no Céu e O Macaco e a Boneca de Piche.Autor: Walcyr Carrasco.Editora: ModernaPreço: R$ 39,00Onde encontrar: www.moderna.com.br

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Matéria de capa

Passo a passo, projetos, dança e cantoria, comemorar as tradições da cultura popular traz um universo imenso de aprendizados

De geração em geração, os costumes vão se passando até se transformarem em tradição, mais

conhecida como folclore. Não há um povo que não tenha suas crenças, costumes, lendas, contos que se manifestam e danças, religiões, comida, vestuário, brincadeiras e idioma. Conhecer tudo isso é conhecer a própria cultura e identidade social. Por isso, comemorar o folclore é tão importante.

As escolas são essenciais em transmitir esse

conhecimento que, muitas vezes, tem se perdido na sociedade moderna e atual, deixando de ser passado pelas novas gerações, mesmo que a título de conhecimento.

O folclore é um espelho de um povo e, mesmo que pareça fantasioso, é baseado em vivências reais de uma sociedade. Sendo o folclore brasileiro tão rico, isso permite ao professor ter um recurso pedagógico imenso para trabalhar com o tema. Veja algumas dessas possibilidades:

Matéria de capa

Você sabia?A palavra “folclore” tem origem no Inglês, em que “folklore” significa sabedoria popular. O vocábulo é formado pela junção de folk (povo) e lore (sabedoria ou conhecimento).

Como fazer:

Materiais:H 4 garrafas de 2 litrosH TesouraH EstileteH Ferro de solda ou prego quente

H Pisca-piscaH E.V.A. nas cores laranja, amarelo e vermelho (TRUPE E.V.A.)H Cola instantâneaH Lacre (enforca gato)

Boitatá que acende

5. Una uma garrafa à outra pelos furos com os lacres, deixando um pouco frouxo para que a cobra tenha movimento.

4. Com o ferro de solda, faça dois furos laterais na base das duas primeiras garrafas e, nas outras duas, faça quatro furos.

6. No E.V.A., recorte as partes do Boitatá seguindo o molde.

7. Decore o Boitatá fixando os recortes com a cola instantânea.

9. Ligue o pisca--pisca para simular o fogo do Boitatá.

8. Coloque o pisca- -pisca dentro da cobra e deixe a tomada para fora para poder ligar.

Construindo personagensQue tal fantasiar seus alunos com os mais diversos personagens do folclore brasileiro e, nesse momento, trabalhar as características de cada um deles, as histórias pelas quais eles passam e, depois, criar uma dança ou mesmo um teatro usando esses personagens? Veja como reproduzi-los:

2. Corte também os bicos.

1. Lave bem as garrafas, tire os rótulos e corte o fundo de duas delas.

3. Em uma delas, arredonde para formar a boca. Corte as outras duas retirando o fundo e a parte de cima, deixe só o meio da garrafa.

Dica de leitura!HFolclore Brasileiro Infantil – com CDO folclore é a manifestação mais autêntica da cultura popular, e o Brasil é uma das grandes reservas folclóricas do mundo. Essa seleção de cantigas, adivinhas, trava-línguas e outras brincadeiras infantis foi feita para ser lida ou cantada, para fazer rir e sonhar. Com suas ilustrações delicadas, essa obra fascinante vai encantar crianças e adultos.Editora: GirassolPreço: R$ 79,00Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Guia Prático para Professores de Educação Infantil6 Guia Prático para Professores de Educação Infantil 7

Matéria de capa

Dica de leitura!HCidadãos do Mundo – Costumes, Cultura e AtividadesA obra faz parte da coleção Biblioteca Larousse, que tem como objetivo introduzir ao jovem leitor os principais temas do currículo escolar, por meio de textos concisos, ilustrações e fotos reveladoras. Nesse volume, o leitor irá conhecer diversas culturas, se surpreenderá com diferentes costumes e aprenderá sobre as principais atividades humanas. O livro traz ainda informações sobre vários lugares do mundo: quais são os pratos típicos, como são as habitações, que meios de transporte são utilizados e quais as principais ocupações em diferentes regiões do planeta. Com mais de 130 ilustrações e fotos coloridas, Cidadãos do Mundo responde a perguntas como: o que é um país e o que o torna independente, quais as principais línguas faladas no mundo, quais as diferentes religiões, entre outras.Editora: LaroussePreço: R$ 43,00Onde encontrar: www.editoralafonte.com.br

Você sabia?Música e danças como frevo, samba, fandango, xaxado, xote, maracatu, pau de fita e quadrilha são expressões do folclore brasileiro.

Você sabia?Cantigas de roda como Atirei o Pau no Gato, Escravos de Jó, Ciranda-cirandinha, O Cravo e a Rosa e Sapo Cururu também fazem parte do nosso folclore.

Você sabia?A Unesco é uma organização internacional que tenta salvaguardar o patrimônio cultural e sensibilizar o povo para a importância da herança folclórica e necessidade de preservação da cultura popular.

Pé de Curupira

Como fazer:

Materiais:H 2 garrafas PET H JornalH Cola brancaH Fita crepeH PincelH Tinta guache cor da pele e marrom

H E.V.A. branco (TRUPE E.V.A.)H Papel higiênicoH TesouraH EstileteH Cola instantânea

1. Com o estilete, retire o gargalo das garrafas.

2. Faça um orifício em cima do tamanho que a criança consiga introduzir o pé dentro das garrafas e não saia ao andar, neste caso, fizemos um retângulo de 8 cm x 10 cm.

3. Faça cinco bolinhas de jornal (uma maior e quatro menores) simulando os dedos dos pés.

4. Encape cada uma com fita crepe para ficar bem redondinha e prenda-as na ponta da garrafa de maneira que pareça um pé.

5. Feche o orifício feito ao retirar o gargalo com a fita crepe.

6. Utilize a técnica da papietagem para forrar os pés, para isso, dilua a cola branca com um pouquinho de água, corte pedacinhos de jornal e cole sobre toda a garrafa, inclusive sobre os dedos, usando a cola branca. Deixe secar.

7. Utilizando a mesma cola, cole pedacinhos de papel higiênico sobre o jornal.

8. Pinte os pés usando tinta guache cor da pele com um pouquinho de marrom para fazer uma pele mais morena. Deixe secar.

9. Corte unhas no E.V.A. branco e fixe sobre os dedos usando a cola instantânea.

Como fazer:

Materiais:H Rolinhos de papel higiênicoH E.V.A. marrom, vermelho e preto (TRUPE E.V.A.)H Cola quenteH Olhos móveisH Palito de churrasco

H Durex vermelho

Saci – Fantoche de rolinho

1. No E.V.A., recorte todas as peças do Saci seguindo o molde.

2. Com a cola quente, fixe todas as peças e os olhos móveis, montando o Saci.

3. Para fazer a touca, dobre o E.V.A. para o lado, junte a borda e cole.

4. Encape o palito de churrasco com o durex vermelho.

5. Fixe-o dentro do rolinho.

Como fazer:

Materiais:H Galão de água sanitáriaH EstileteH TesouraH Cola quenteH Retalhos de E.V.A. lisos e estampados, várias cores (TRUPE E.V.A.)

H Fitas coloridas

Máscara de Boi-Bumbá

1. Retire o fundo do galão e desenhe os chifres e orelhas seguindo o molde.

2. Recorte e arredonde a parte detrás para que encaixe na testa da criança.

3. Recorte vários pedaços de fitas coloridas e faça dois montinhos.

4. Usando o E.V.A., encape a tampa, será o focinho.

5. Recorte todas as peças de E.V.A. seguindo o molde e decore o Boi Bumbá, cole também as fitas nas orelhas.

Guia Prático para Professores de Educação Infantil8 Guia Prático para Professores de Educação Infantil 9

Quarta etapa

Promova um teatro de fantoches confeccionados com garrafas PET. O tema pode ser o “O casamento da Emília com o Rabicó”. As crianças podem manusear os fantoches e perceber muito claramente cada personagem e suas características físicas.

Você sabia?As principais festas brasileiras, como carnaval, festas juninas, cavalhadas e Festa do Divino são expressões do folclore.

Você sabia?O sentido da palavra “folclore” também pode ser entendido como algo mentiroso ou invenção.

Saiba +Todos os passos desta matéria foram feitos com os E.V.As. e apoio da Trupe E.V.A. Tel.: (11) 3227-3718.

Dica esperta!Caso perceba alguma dificuldade das crianças em fazer comparações entre maior e menor, traga para a realidade delas e compare a própria altura delas.

Objetivos: H Valorizar a cultura popular que se manifesta por meio da literatura de Monteiro Lobato. H Desenvolver um trabalho coletivo envolvendo alunos, familiares, comunidade e toda a equipe escolar. H Instigar a curiosidade e o prazer da leitura, abrindo espaço permanente para suas colocações, proporcionando, assim, a interação e a socialização deles.

H Desenvolver a percepção auditiva, a imaginação, a coordenação motora grossa e fina. H Socializar os conhecimentos por meio da exposição dos trabalhos para toda a comunidade.

Faixa etária: 2 e 3 anos.

As professoras Doroti Aparecida da Silva, Rosana Dias Soares Mendonça, Sílvia Raimundo Espósito e Carla Andréa Gomes Martins, da CEI Profª Aracy Salles Pereira, de Atibaia, decidiram realizar um projeto a fim de resgatar a cultura, reavivar valores culturais, levando seus alunos a conhecer algumas obras de Monteiro Lobato e os personagens do Sítio do Picapau Amarelo. Dessa forma, elas poderiam trabalhar o folclore de forma rica e contextualizada, com um tema que oferece amplas possibilidades para o desenvolvimento da imaginação, do faz de conta, tão próximo à faixa etária da creche.

Assim elas o fizeram. Além disso, tendo também como objetivo uma exposição do trabalho pedagógico

desenvolvido, envolveram a comunidade, as famílias, as crianças e toda a equipe escolar na reciclagem de materiais para confecção do Sítio com garrafas PET, caixas de leite, potes de iogurte (utilizados na merenda), caixas de sabão em pó (utilizados na lavanderia) etc.

Dessa forma, a equipe visou atividades que instigassem a curiosidade, oferecendo um conhecimento saudável e também um cuidado com o meio ambiente. Todas as atividades foram desenvolvidas de forma lúdica, onde puderam deixar as crianças se expressarem livremente e de forma direcionada, fatores fundamentais na construção de saberes e formação consciente.

Projeto folclore

Segunda etapa

Perceba qual personagem as crianças demonstram maior interesse. No caso da CEI, os alunos mostraram maior interesse pelo Saci Pererê e pela Cuca, onde foi planejado as atividades evidenciando esses dois personagens. Uma das atividades que as crianças gostaram muito foi imitar o Saci pulando de um pé só, onde foi possível trabalhar o equilíbrio e o movimento. Apesar da idade, a maioria conseguiu realizar bem. Aproveite o momento para trabalhar conceitos matemáticos, questionando as crianças “qual é a cor do capuz do Saci?” Ao responderem, elas devem pintar de vermelho o capuz do Saci menor, em uma ilustração que já deve estar pronta para se trabalhar em sala de aula.

Primeira etapa

Inicie o Projeto Folclore com a apresentação dos personagens do Sítio do Picapau Amarelo, em uma roda de conversa, contando histórias do Sítio durante todo o mês de agosto: a cada semana um episódio. Complemente com vídeos de desenhos animados, sendo este um outro recurso utilizado, pois a visualização das histórias nessa faixa etária se torna mais significativa.

Lembre-se :

Durante todo o processo, introduza o repertório de músicas com o tema do Sítio, em que as crianças participam muito ativamente, desenvolvendo, assim, a oralidade e a percepção auditiva.

Terceira etapa

Outro momento muito significativo e que desperta o interesse nas crianças são as brincadeiras folclóricas, como a corrida do saco, corrida da batata na colher e cobra-cega. Explique cada etapa das brincadeiras em roda e desenvolva as brincadeiras, mesmo com outras crianças que não estejam no projeto. Essa é uma forma de valorizar um trabalho de interação e convivência social.

Quinta etapa

Na CEI Prof. Aracy Salles Pereira, a intenção era também expor um trabalho para o projeto “Fruto da Terra” (evento realizado pela Secretaria de Educação sobre Educação Ambiental), por isso, as educadoras aproveitaram o ensejo e resolveram confeccionar uma Cuca e o Sítio do Picapau Amarelo com materiais reciclados.

Comece enviando um bilhete para os familiares e toda a comunidade para que tragam garrafas PET e caixas de leite para a escola. Aproveite também os potes de “danone”, caixa de ovos (da merenda escolar) e as caixas de sabão em pó para que comece a grande confecção.

Na CEI, esse foi um momento de grande parceria, pois a família, a escola e toda a comunidade estavam envolvidos no projeto. Os materiais iam chegando e eram colocados em sacos de lixo, então, em um determinado momento, já se tinha o material necessário.

Como todos os materiais, leve as crianças para o pátio e lá comece a execução. Primeiramente, retire os rótulos e separe por tamanho e cores (brancas e verdes). Após as garrafas separadas, comece a obra de arte! Use como base da casinha alguns pedaços de madeira e vá preenchendo os quadrados, onde serão as paredes com as garrafas, que podem ser unidas com cola quente ou com fita adesiva transparente.

Use a criatividade para fazer a casinha da forma que julgar melhor, e resolva em conjunto as problemáticas que podem surgir. O telhado pode ser feito de caixas de leite, que podem ser abertas e encaixadas da forma que desejar.

Faça cortinas com TNT, pinte as garrafas com

cola colorida e tudo o que julgar importante para construção e decoração dessa casinha. Você pode fazer um balanço na entrada, flores e árvores de garrafa PET e um sofá, cama de caixas de leite, onde as crianças todos os dias podem amassar papéis de revistas e jornais para enchê-las. Para complementar o Sítio, não deixe de produzir com os alunos os animaizinhos feitos de potes de “danone”, como galinhas, coelhos, cavalos, vaquinhas, pintinhos, porquinhos, ovelhinhas etc.

Sexta etapa

Faça uma Cuca gigante utilizando as caixas de leite, garrafas PET, jornais e revistas, o que a imaginação pedir. Para decorar, as crianças podem pintá-la com guache utilizando brochinha e escova de dente.

Sétima etapa

Com tudo pronto, as crianças podem utilizar a casinha para brincar e socializar-se. A exposição do Sítio do Picapau Amarelo pode ser aberta à

visitação da comunidade e familiares, onde pode ser servido um delicioso bolinho de chuva da Tia Nastácia para degustação.

Matéria de capa

Guia Prático para Professores de Educação Infantil10 Guia Prático para Professores de Educação Infantil 11

A todo momento aparecem novos vestígios, evidências e teorias sobre a existência dos dinossauros e seu modo de

vida. Os dinossauros despertam a curiosidade e o fascínio dos pequenos.

Para as professoras do Colégio Nossa Senhora de Fátima, Nadja da Silva Menezes, Maria Onélia e Débora, esse interesse natural das crianças

pelo tema é que faz um projeto dá certo, pois, assim, elas participam ativamente de forma lúdica e prazerosa de cada etapa do processo. Pensando nisso, nasceu o projeto O Fantástico Mundo dos Dinossauros. “Com ele, as crianças terão a oportunidade de conhecer esses animais que viveram no nosso planeta a milhares de anos atrás”, conta a professora.

Objetivos:H Conhecer diferentes espécies de dinossauros;H Compreender o que é extinção e o modo de sobrevivência dos dinossauros;H Diferenciar animais carnívoros e herbívoros;H Valorizar o passado para compreender o presente;H Aproximar as crianças à natureza;H Despertar a observação, o raciocínio e a curiosidade da criança.

Faixa etária: a partir de 5 anos.

História

Como retratar a vida desses animais que aguçam a imaginação da criançada

A invasão dos dinossauros

Dica de leitura!HO Mundo dos DinossaurosHá muito tempo, a Terra era habitada por seres extraordinários. Quer saber como eles eram? Monte os quebra- -cabeças desse livro e conheça os dinossauros.Editora: GirassolPreço: R$ 44,90Onde encontrar: www.livrariasaraiva.com.br

Dica de leitura!HO Ovinho do DinoAbra esse livro e acompanhe a aventura de um pequeno dinossauro que tem uma importante tarefa: vigiar um ovo muito especial. Ele cuida dele com todo o carinho, até que um dia é surpreendido por uma rachadura na casca e fica muito preocupado... A cada página virada, o pescoço do Dino mexe, pois ele está sempre atento a tudo. Um livro diferente que traz uma linda história e uma bela surpresa para encantar a todos!Autora: Alicia ZaeroznyEditora: CarameloPreço: R$ 30,36Onde encontrar: www.pontofrio.com.br

Primeira etapaFaça uma roda de conversa com seus alunos e discuta com eles sobre o que são os dinossauros, quando eles viveram, o que eles faziam, onde estão hoje. Procure observar o que seus alunos já sabem sobre eles.

Segunda etapaColoque vídeos sobre o tema para seus alunos assistirem, como: Em Busca do Vale Encantado XI, A Invasão dos MiniDinossauros, Uma Noite no Cemitério dos Dinossauros.

Terceira etapaTrabalhe pesquisa com seus alunos como tarefa de casa. Peça para que pesquisem, recortem e colem figuras de dinossauros e, se possível, escrevam, seus nomes.

Quarta etapaTrabalhe a leitura de alguns livros, como: O Mundo dos Dinossauros, Onde Estão os Dinossauros, O Ovinho do Dino, Dinossauros (C. Primeiros Amigos), Coleção Dinossauros WKids.

Quinta etapaTrabalhe com atividades de leitura, escrita, desenho e pintura. Embora o nome dos dinossauros seja um pouco complicado, os alunos são os primeiros a decorarem. Que tal trabalhar a letra inicial de seus nomes, pedindo que os alunos os coloquem em ordem alfabética?

Você pode montar um caça-palavras para que os alunos procurem algumas palavras-chave que deseja trabalhar com eles ao desenvolver o tema.

Peça também para que os pequenos usem a imaginação e desenhem e pintem o Fantástico Mundo dos Dinossauros.

Outra atividade é trabalhar quantidade e comparações. Pegue um barbante e mostre para os alunos o tamanho de alguns tipos de dinossauros que deseja trabalhar. Alguns exemplos são:

Depois, peça para que seus alunos comparem qual deles é o maior e o menor e coloquem em ordem do maior para o menor.

Você pode pegar o nome de um deles, por exemplo, o “braquiossauro”, e pedir para que os alunos encontrem algumas letras, circulem as vogais, conte o número de letras etc.

Dê figuras geométricas de E.V.A. para seus alunos e peça para que montem um dinossauro com elas. Depois, peça para que descrevam duas características dele.

Para finalizar, peça para que cada grupo de alunos monte uma ficha técnica de um dinossauro. Com seu nome, onde vivia, comprimento, alimentação e características.

Sexta etapaConstrua um painel com diversos dinossauros feitos de prato de papelão.

Sétima etapaConstrua uma maquete do mundo fantástico dos dinossauros feitos com papel machê e, depois, pintados com tinta guache. Quando secos, passe cola líquida para ficar brilhando.

Oitava partePegue esqueletos de um dinossauro de brinquedo e enterre em algum jardim dentro da escola. Caso não tenha jardim, arrume um vaso bem grande. Depois dê luvas e um pincel para cada aluno e faça-os se sentirem grandes arqueólogos ao procurarem os ossos e depois montarem as partes.

Nona parteCom massinha, peça para os alunos reproduzirem os trilobistas. Eles foram parentes das baratas e os primeiros seres vivos no mar, assim como a medusa e as algas.

Décima parteFaça uma grande exposição com todos os trabalhos.

NOME COMPRIMENTO

Tiranossauro rex 14 Metros

Triceratope 9 Metros

Braquiossauro 25 Metros

Apotossauro 21 Metros

Saiba +Objetivos gerais:H Despertar o gosto pelas descobertas por meio da leitura e da pesquisa; estimular linguagem oral e escrita;H Utilizar a linguagem oral e a linguagem matemática nas diferentes situações do cotidiano;H Valorizar a natureza e suas manifestações;H Registrar o conhecimento adquirido ao longo do projeto;H Saber trabalhar em grupo e compartilhar informações;H Expressar-se, por escrito, utilizando a base alfabética;H Adquirir noções espaciais e usá-las como ferramentas necessárias no contexto social;H Comparar e relacionar as situações-problema, as quantidades, espaço físico e medidas;H Desenvolver o processo criador produzindo trabalhos de arte utilizando diferentes linguagens;H Expressar-se por meio da música e valorizar a arte.

AvaliaçãoA avaliação será feita a partir do trabalho interdisciplinar, o que comporta todo o processo do projeto: observação, produção, apreciação e contextualização.

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Animais marinhosVeja a imensa possibilidade de recursos que você pode usar para falar da fauna embaixo d’água

Natureza

Objetivos:H Proporcionar a exploração do universo do fundo do mar;H Identificar diferentes espécies de animais marinhos;H Conhecer animais que vivem principalmente ou exclusivamente no mar;H Aprender a respeitar o meio ambiente.

Faixa etária: 4 a 6 anos.

Entender a natureza, os seres vivos e seus fenômenos é uma das competências que a Educação Infantil deve contemplar. Além de ser um tema vasto e rico, ele desperta a curiosidade das crianças e traz uma infinidade de recursos pedagógicos que o professor pode trabalhar, podendo extrapolar os conceitos da disciplina de Ciências e Natureza e também contemplar Alfabetização, Matemática, coordenação física e motora e muito mais.

Segundo Nivian de Almeida Alves, professora do

Colégio Scaranne, os animais despertam um interesse natural nas crianças. E dentro desse tema, os animais marinhos é um assunto onde os alunos podem ampliar seu universo e despertar sua curiosidade para a vida no fundo do mar.

Para iniciar o projeto, apresente os animais marinhos por meio de livros, filmes educativos e infantis, textos informativos ou outras fontes de pesquisa. Veja algumas sugestões de atividades para trabalhar animais marinhos:

Você sabia?O polvo é um mestre dos disfarces. Enquanto nada rápido pelo fundo do mar, sua pele troca de cor e textura. Em um segundo, ele está igual a uma pedra, depois fica igual a uma areia do fundo do mar, e logo some de novo, disfarçado como algas.

Você sabia?Os sentidos do tubarão são tão desenvolvidos que ele é capaz de perceber gota de sangue a 30 metros de distância.

Dica de leitura!HO Mundo Fascinante dos Animais MarinhosUma obra repleta de curiosidades sobre a vida selvagem. Suas fotos magníficas oferecem uma visão incrível das principais espécies, suas características e comportamentos. Uma coleção extraordinária que vai agradar a toda a família!Editora: GirassolPreço: R$ 24,00Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Dica esperta!Para que os alunos possam perceber as características do peixe (escamas, rabo, nadadeiras), o professor poderá levar à sala de aula um aquário com peixinhos, possibilitando aos alunos explorar suas dúvidas e curiosidades.

Objetivos: H Trabalhar quantidades e números;H Conceito de adição;H Trabalhar forma geométrica círculo e cor amarela.

Materiais: H Painel de um polvo;H Círculos representando as pintas;Um aluno por vez completa as pintas de cada tentáculo do polvo formando a quantidade de oito unidades.

Todos os polvos são predadores e se alimentam, principalmente, de peixes. Ficam boa parte do tempo entre rochas, escondidos de outros predadores. Para escapar de tubarões, baleias, focas e do homem, os polvos soltam um jato de tinta deixando o inimigo temporariamente sem visão.

Como não tem ossos e nem concha, seu corpo é todo mole e muito elástico. Tem a forma de um saco e parece uma enorme cabeça. Desse corpo saem oito braços chamados tentáculos.

Atividade 1Completando as pintas nos tentáculos

Polvo

Objetivos: H Desenvolver a motricidade, noção espacial e lateralidade;H Aprimorar a capacidade de percepção e reflexo.

Materiais: H 1 folha de color set azul;H 1 folha de cartolina branca;H 30 cm de lã;H 1 tampinha de refrigerante.

Tentar em um movimento encaixar a tampinha de refrigerante dentro da boca do tubarão.

Todos os tubarões são peixes de esqueleto cartilaginoso, o mesmo material que temos nas orelhas e na ponta do nariz. Eles precisam ficar em movimento constante para poder respirar, por isso os tubarões não dormem nunca. Seus dentes não param de crescer. Um tubarão cinza pode produzir mais de 20 mil dentes, por esse motivo, muita gente de todo o mundo coleciona dentes de tubarões.

Tubarão

Atividade 2Bilboquê de tubarão

Objetivos: H Caixa de sapato;H E.V.As. nas cores azul, verde, amarelo e rosa;H Palitos de sorvete.

Os peixes são animais vertebrados aquáticos que vivem nos rios, oceanos e lagos. Eles respiram fazendo a água passar pela boca e, em seguida, até as guelras (brânquias), onde o oxigênio é retirado da água. Os peixes possuem uma visão de curta distância, embora enxerguem em todas as direções. Não conseguem ouvir muito bem, porém, possuem partes sensíveis no corpo que lhes permitem perceber o que está ocorrendo nas proximidades. O corpo da maioria dos peixes é coberto por escamas e, para se movimentarem, utilizam as barbatanas (nadadeiras).

Atividade 3Aquário

Peixes Objetivos: H Perceber as características do peixe;H Desenvolver o cuidado e a preservação do meio ambiente.

Decore o fundo da caixa de sapato com a cor azul e cole matinhos nas laterais. Monte uma borda para o aquário na cor azul como ondas do mar. Faça dois furos na parte de cima da caixa e encaixe em cada um o palito de sorvete. Confeccione dois peixinhos e cole-os no palito. O aquário está pronto e os alunos podem fazer os peixinhos se movimentarem utilizando os palitos de sorvetes.

Atividade 4Arte com massinhas Para essa atividade, os alunos, por meio de massinha de modelar, poderão criar os animais marinhos que mais gostaram de conhecer nesse projeto.

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Contação de histórias

Dica de leitura!HMeu Pequeno Livro dos AnimaisTodos os tipos de animais, desde os Peludos, com penas, os que vivem na água, na terra, bravos, carinhosos, grandes, pequenos, perigosos ou mansos! Você vai se surpreender com as diversas espécies de animais que estão nesse livro. São mais de 300 fotos de filhotes e adultos que mostram cada um deles em seu hábitat natural. Você vai se encantar e se apaixonar ainda mais por essas fofuras.Editora: LaroussePreço: R$ 24,90Onde encontrar: www.editoralafonte.com.br

Objetivos:H Desenvolver a espontaneidade, a atenção e a observação;H Estimular a criatividade e a imaginação, além da diversão;H Trabalhar a capacidade de movimentos e a representação;H Desenvolvimento dos sentidos.

Faixa etária: a partir de 3 anos.

Contar histórias é mais que um recurso pedagógico, é uma arte. Tem que ter criatividade para trabalhar com esse tipo de

atividade, caso contrário, fica monótono e perde-se o seu objetivo: chamar a atenção, estimular a diversão e desenvolver a criatividade.

Uma forma diferente de se trabalhar com

esse recurso é fazer uma história participativa. Segundo a pedagoga Carmem Izabel (professora Carminha), essa é uma maneira diferente de vivenciar a história. “Seja criativo e faça seus alunos viverem fantasias criadoras, assim você estará contribuindo para a formação integral dos pequeninos”, ressalta ela.

O jogo do Jardim Zoológico

Primeira etapa

Escolha um local amplo para realizar a brincadeira. O pátio da escola é excelente.

História participativaConte uma história em que seus alunos sejam os protagonistas

Dica de leitura!HTic Tac – Hora de Ir ao ZoológicoGraças às explicações superclaras desse livro, as crianças aprenderão a ver as horas de uma maneira muito fácil e divertida, enquanto fazem uma visita aos seus amigos animais. Com o relógio de ponteiros móveis que está na capa, elas poderão praticar bastante, repetindo a brincadeira quantas vezes quiser. Em um instante saberão ver as horas!Editora: GirassolPreço: R4 39,90Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Dica de leitura!HBimbo – Em um dia no ZoológicoEmbarque nas aventuras de Bimbo e faça passeios com ele para conhecer a fazenda, o zoológico, o parque e o circo. Vai ser pura diversão!Editora: GirassolPreço: R$ 6,90Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Segunda etapa

Dê, no seu devido momento, as seguintes ordens: a) O nome do animal a ser imitado e sugestões sobre as características dele;b) A indicação de movimentos intercalados, para favorecer a motricidade.

Terceira etapa

Contando a história e brincando Comece dizendo aos alunos: – Vamos brincar de sermos animais do Jardim Zoológico?– Imaginamos que vamos fazer visita ao Jardim Zoológico com as crianças da escola.– Enquanto passeamos tranquilamente, desfrutamos da companhia de nossos amiguinhos.

De repente, pronuncie em voz alta o nome de um animal. Rapidamente todos os que estão participando da brincadeira imitam o animal simulando seus movimentos, sua maneira de comer... Por exemplo: o macaco pula, arranha o peito, pendura-se nos galhos das árvores;

o elefante balança a tromba, anda pesado, come amendoim, o leão ruge, mostra os dentes, arma um bote para caçar...

Vá mencionando diferentes animais e os alunos devem ir representando as características de cada um. Eles devem correr, pular, engatinhar, galopar, se arrastar! Ninguém fica fora da brincadeira. Cada um segue o seu próprio ritmo corporal. Depois de um tempo, as crianças deixam de ser animais e voltam a ser humanos novamente.

Dica!É de fundamental importância a participação ativa do professor nas representações dos personagens, pois algumas crianças são inibidas e, tendo um adulto como modelo, elas conseguem se soltar e participar da brincadeira.

Outras sugestõesSe desejar, a brincadeira pode continuar dentro da mesma linha de ficção, improvisando imitações de acontecimentos da vida cotidiana.Em outra ocasião, faça uma viagem de trem ou ônibus ou enfrente um dia de tempestade na rua. Use sua criatividade e transforme a vida de seus alunos!

Participantes: no máximo, 15 crianças.

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Data Comemorativa

Dica de leitura!HDoozandohntz – Como Colocar Seus Pais na Linha Com instruções simples do que fazer e não fazer, e muito bom humor, esses livros, fruto de anos de estudos do dr. Doozandohntz, ajudarão você a se relacionar bem com a galera e, em casa, com seus pais, em todos os aspectos: roupas, música, moda, férias, mesada. Cada página dessa coleção oferece 99% de risos, 80% de aconselhamento, 60% de leitura e 55% de informação de qualidade. E lembre-se: recomenda-se a ingestão diária.Autor: DoozandohntzEditora: GirassolPreço: R$ 19,90Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

No segundo domingo de agosto, é come-morado, no Brasil, o Dia dos Pais. A ori-gem dessa data – contam – veio da Babilônia,

onde, há mais de 4 mil anos, um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão em que desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.

Porém, a institucionalização desse dia se oficializou somente em 1909, nos Estados Unidos, onde Sonora Louise, que perdeu a mãe muito cedo e junto a seus cin-co irmãos foram criados pelo pai, resolveu criar um dia dedicado à figura paterna, motivada pela admiração que

sentia pelo seu pai, William Jackson Smart. O interesse pela data se difundiu da cidade de Nutbush para todo o Estado de Washington e tornou-se uma festa nacional. Mas apenas em 1972 foi oficializada.

Hoje, em muitos países, o Dia dos Pais se tornou uma data comemorativa e, embora, muitas pessoas a veem como um incentivo ao consumismo, as escolas trabalham esse momento como uma forma de valorizar a figura do pai, a importância da família, e estimulam a criatividade dos alunos, que produzem com carinho um presente para seus pais.

Objetivos:H Conscientizar sobre a importância da família e da figura do pai;H Estimular a integração familiar e a criatividade;H Desenvolver o raciocínio lógico e a noção espacial.

Faixa etária: livre.

Dica de leitura!HSentimentos – Adoção – A Família de FloraEssa linda série foi criada especialmente para ajudar as crianças pequenas a lidar com situações novas, perturbadoras ou difíceis de compreender, que possam estar afetando a própria criança ou as pessoas ao seu redor. Há belas ilustrações e dicas aos pais e professores.Editora: GirassolAutora: Annette AubreyPreço: R$ 29,90Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Para uma data de comemoração, crianças produzem um jogo com foto para uma pessoa especial

Quebrando a cabeça com o pai Você sabia?

No Brasil, a implementação da data é atribuída ao jornalista Roberto Marinho para incentivar as vendas do comércio e, em decorrência disso, o faturamento de seu jornal.

Você sabia?Em Portugal, o Dia dos Pais é comemorado no mesmo dia em que a Igreja Católica considera o Dia de São José, marido de Maria (mãe de Jesus Cristo). A data é 19 de março.

Quebra-cabeça com foto

Materiais:H Abaixador de língua ou palito de sorvete H Cola branca H Imagem da criança sozinha ou com o pai impressa em papel canson ou cartolina brancaH Durex largoH PincelH EstileteH Verniz spray (opcional)

Como fazer:

1. Junte todos os palitos um ao lado do outro, até que fique do tamanho da foto e cole um pedaço de durex para fixá-los.

2. Vire do outro lado e espalhe bem a cola branca com um pincel.

3. Cole a imagem esticando bem para não criar bolhas de ar. Deixe secar e tire o durex.

4. Passe uma camada de verniz sobre a imagem para impermeabilizá-la (opcional).

5. Vire levemente os palitos para soltar as laterais.

6. Passe o estilete entre os palitos, separando um do outro, assim você formará o quebra-cabeça.

Mudança na famíliaHoje, a estrutura familiar está cada vez mais modificada e heterogênea, e os

professores e escolas têm que aprender a lidar com as diversidades de famílias que vão encontrar em cada um dos seus alunos.

Muitas vezes, a comemoração de um Dia dos Pais, pode gerar um certo desconforto. Por exemplo, como uma criança que não tem pai pode comemorar essa data? E aquelas que são filhas de duas mulheres ou de dois pais? Ou criadas por tios ou avós? Essa diversidade tem que ser avaliada pelos professores antes de propor qualquer atividade nesse sentido.

Por esse motivo, torna-se cada vez mais comum as escolas comemorarem o Dia da Família em vez de o Dia dos Pais; nesse caso, o professor pode contextualizar suas atividades nesse ideal e trabalhar em prol da importância da família, sendo ela como for, na vida das crianças.

O passo a passo sugerido, acima, pode ser trabalhado em qualquer um desses contextos.

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Alfabetização

Objetivos:H Desenvolver a psicomotricidade;H Trabalhar a coordenação motora, a estratégia e o senso espacial.

Faixa etária: a partirde 3 anos.

Inicie a aprendizagem da leitura e da escrita brincando

A alfabetização na Educação Infantil é ini-ciada, muitas vezes, sem a criança per-ceber que um trabalho por trás está sendo

evidenciado. Esse tipo de atividade é feita por meio de uma brincadeira, em que a criança aprende se di-vertindo. Segundo Bianca Acampora, especialista em Dificuldades de Aprendizagem e autora do livro Psico-pedagogia Clínica – O Despertar das Potencialidades, a alfabetização na Educação deve ser trabalhada de forma lúdica porque quando as crianças brincam com a sonoridade das palavras, reconhecem as diferenças das letras, manuseiam livros infantis e ouvem histórias estão se preparando para ler, formular conceitos, ampliar a

linguagem e gradativamente produzir textos. E tais con-ceitos devem ser trabalhados por meio de jogos de des-cobertas, como desenhar, rabiscar, representar, dançar, escrever, encontrar sons, formas etc.

Bianca explica que a alfabetização está presente na vida da criança em todos os ambientes. Seja em casa, manuseando as letras do teclado do computador, com a linguagem escrita na escola ou convivendo com adultos alfabetizados. “Alfabetizar na Educação Infantil é oportu-nizar atividades lúdicas. É ensiná-los a perceber como se desenha as letras, a encontrar sons e desenhos de letras iguais e os espaços que eles ocupam nas palavras”, diz ela. Veja as sugestões:

Alfabetização divertida

Objetivos: H Reconhecer unidades fonológicas ou segmentos sonoros, como rimas, sílabas (em diversas posições) e aliterações (repetições de fonemas em palavras);H Dominar as relações entre grafemas e fonemas;H Descobrir novas palavras;H Desenvolver a escrita;H Compreender a função da segmentação dos espaços em branco.

Materiais: H Fichas com sílabas e palavras simplesH Árvores de E.V.A. ou cartolinaH Frutas redondas de Eva ou cartolina.

Como fazer: Os alunos deverão ler fichas com sílabas e palavras simples. Cada sílaba lida corretamente dará uma fruta para sua árvore e cada palavra que o aluno ler corretamente ganhará duas frutas. Na escrita, se o aluno escrever uma sílaba ou palavra simples corretamente ganhará três frutas. Vence quem tiver mais frutas em sua árvore.

Dica de leitura!HFeliz Aniversário, Douglas!Douglas está fazendo aniversário, mas parece que seus primos estão querendo estragar a festa...Autor: David MellingEditora: ModernaPreço: R$ 36,00Onde encontrar: www.moderna.com.br

As árvores sabidasDica esperta!Na atividade “As árvores sabidas”, o professor poderá adaptar a atividade de acordo com a necessidade e seus alunos.

Objetivos: H Desenvolver a atenção e a percepção auditiva;H Reconhecer as letras, relacionando grafemas e fonemas; H Diferenciar letras de outros sinais gráficos.

Materiais: H Fichas de leitura (sílabas móveis, palavras, frases e provérbios populares) de acordo com o nível de cada aluno.H Uma bola ou confeccionar uma batata “quente” de saco de TNT preenchida com espuma, acrilon, tecidos etc., e enfeitada com cabelo, olhos, nariz e boca.

Ao som de uma música, a batata quente deverá passar de mão em mão. Quando a música parar, o aluno que estiver com a batata na mão deverá retirar uma ficha de leitura (sílabas móveis, palavras, frases e provérbios populares) de acordo com o nível de cada aluno.

Brincadeira: batata quente

Objetivos: H Identificar as letras de seus nomes e do nome da professora;H Observar qual a letra que mais apareceu, a que menos apareceu, o maior nome, o menor nome;H Classificar as palavras colocando-as em ordem alfabética.

Materiais: H Letras do alfabeto coladas nas tampinhas de refrigerante;H Argolas de plástico ou de E.V.A.;H Alfabeto móvel.

Os alunos formarão seus nomes com o alfabeto móvel. Em seguida, cada um deverá colocar uma argola em cada letra de seu nome. No final, será possível observar quais letras foram mais utilizadas, quais menos aparecem nos nomes, letra inicial e final das palavras, nomes maiores e menores.

Brincando de achar letras Dica esperta!

A atividade pode também ser realizada com outras palavras.

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Alfabetização

Dica de leitura!HToda Criança do Mundo Mora no Meu CoraçãoRuth Rocha enche seu coração de amor para dedicar os poemas desse livro a todas as crianças. A amizade, a natureza e a liberdade são tratadas pela autora de uma maneira leve e bem humorada, pensando sempre no sorriso que pode ser aberto no rosto do leitor a cada verso.Autora: Ruth RochaEditora: ModernaPreço: R$ 39,00Onde encontrar: www.moderna.com.br

Dica de leitura!HPsicopedagogia Clínica: o Despertar das PotencialidadesEssa obra pretende auxiliar no que concerne aos instrumentos de avaliação psicopedagógica, trazendo modelos de entrevistas, testes e informe psicope-dagógico e programas de intervenção psicopeda-gógica para despertar as potencialidades do indi-víduo. Dessa forma, visa propiciar ao profissional uma atuação mais eficaz do psicopedagogo no mercado de trabalho.Autora: Bianca AcamporaEditora: WakPreço: R$ 34,00Onde encontrar: www.livrariasaraiva.com.br

Objetivos: H Desenvolver a percepção tátil;H Reconhecer as letras relacionando grafemas e fonemas.

Materiais: H Caixa de papelão enfeitada com um buraco semiaberto no meio para as crianças colocarem a mão.H Letras do alfabeto em uma formato que possibilite aos alunos manusearem e perceberem tatilmente cada letra.

Dispor os alunos em círculo. Fornecer lápis e papel para cada um. Passar a caixa mágica para cada um dos alunos do círculo, que irá colocar a mão dentro dela e tentar perceber qual a letra que ele está tateando. Falar em voz alta qual a letra que ele acha que é. Em seguida, retirar a letra da caixa e verificar se corresponde à que ele falou. Registrar no papel a letra que tirou, relacionando grafema e fonema.

Caixa mágicaObjetivos: H Desenvolver a consciência fonológica e o reconhecimento das letras do alfabeto;H Estimular a atenção.

Materiais: H Letras do alfabeto coladas em abelhinhas de E.V.A.; H 1 mão de E.V.A. colada em um palito de churrasco.

Dividir a turmas em grupos de quatro alunos. Confeccionar a quantidade de jogos de acordo com a quantidade de alunos da turma dividida por quatro (exemplo: 20 alunos ÷ 4 = 5 jogos). Dispor as abelhinhas com as letras colocadas de face para baixo.

O jogo irá rodar no sentido horário, passando a mão de E.V.A. adiante. Cada componente do grupo irá tirar na sua vez uma abelhinha, virando-a de cabeça para cima. De posse da mão, irá bater na letra ao falar corretamente seu som. Se acertar, pega a abelhinha para si. Caso não acerte, passa a mão para o colega ao seu lado e continua o jogo. Ganha quem tiver mais abelhinhas no final.

Jogo das abelhinhas

Em relação à faixa etária que a alfabetização deve ser trabalhada ludicamente, de acordo com a legislação em vigor, a Educação Infantil vai até os 5 anos de idade. Depois, a criança entra no segmento do Ensino Fundamental. Entretanto, ao ingressar nesse segmento, a alfabetização lúdica não deve ser descartada. Pelo contrário, segundo o Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa – PNAIC, a meta é alfabetizar todas as crianças até 8 anos de idade, ou seja até o 3º ano do Ensino Fundamental. Então, pelo menos até os 8 anos de idade deve ser trabalhada com a criança a alfabetização de forma lúdica, com jogos e brincadeira que partam do concreto.

Faixa etária

O que pensar antes de preparar suas atividades?

1. Pense em quais competências e habilidades devem ser desenvolvidas para trabalhar as atividades lúdicas, incluindo-a em seu planejamento. Uma boa base teórica é imprescindível ao utilizar o lúdico como recurso de ensino-aprendizagem, pois todo jogo ou brincadeira tem um objetivo latente.

2. Busque formas de tornar o ensino mais atrativo e uma das alternativas é aliar o prazer e o divertimento à aprendizagem, integrando o prazer e o aprender, o saber e o fazer.

3. Esteja comprometido com o desenvolvimento da criança e compreenda as suas necessidades de correr, brincar, jogar, expandir-se em vez de se tornar prisioneira por várias horas – com certeza, terá uma criança alegre e feliz. A escola deve aproveitar todas as manifestações de alegria da criança e canalizá-las emocionalmente por meio das atividades lúdicas educativas que, quando bem direcionadas, trazem benefícios à aprendizagem.

4. Tenha consciência de que o jogo fornece informações a respeito da criança, suas emoções, a forma de interagir com seus colegas, seu desempenho físico-motor, seu estágio de desenvolvimento, seu nível linguístico e sua formação moral. Divertindo-se, a criança aprende a se relacionar com os colegas e a descobrir o mundo à sua volta.

5. Leve em conta se a faixa etária do aluno condiz com o jogo que ele está propondo. Deve pensar também em estratégias de incluir todos os alunos no processo. Cada atividade deve ser articulada com outras para que a aprendizagem se dê progressivamente. Assim, ao incluir no planejamento uma atividade lúdica, o professor deve adequar o tipo de jogo ou outra atividade lúdica ao seu público e ao conteúdo a ser trabalhado, para que os resultados sejam satisfatórios e alcance os objetivos propostos.

O Colégio Itatiaia também trabalha diversas atividades lúdicas com seus alunos, veja algumas sugestões da Angélica Maria dos Santos, educadora da turma do Jardim:

Objetivos: H Reconhecer as letras do alfabeto; H Desenvolver a coordenação motora ampla, o esquema corporal; H Estimular a orientação espacial e temporal; H Ampliar o equilíbrio, a lateralidade;H Melhorar o tônus muscular.

Materiais: H 26 bambolês coloridos;H Placas com as letras do alfabeto.

Espalhar pelo parque 26 bambolês e, em cada um, escrever uma letra do alfabeto. Depois, peça para que uma criança vá pulando bambolê por bambolê e dizendo a letra que está em cada um deles.

Pulando as letras do alfabeto com

bambolês:

Objetivos: H Fazer com que a criança se familiarize com as letras e sílabas e desafiá-la a construir palavras;H Trabalhar a coordenação motora;H Exercitar o trabalho em equipe.

Materiais: H CartolinasH Canetinhas coloridasH Varas de anzol

Desenhe no chão um grande círculo com formato oval que pareça um lago. Dentro desse círculo, coloque as placas com as sílabas simples, depois, com varas de anzol (podem ser improvisadas), peça para que as crianças pesquem uma sílaba e faça a leitura dela. Após a leitura, pesque outra sílaba para formar uma palavra.

Pescando as sílabasDica de leitura!HVahinésA riqueza e a delicadeza da cultura do Taiti. Dentro de uma linda caixa colorida no formato da boneca taitiana, outras quatro bonequinhas, cada uma de um tamanho diferente, tra-zem uma surpresa para as crianças aprenderem e se divertirem, dentre elas: um alfabeto taitiano, adesivos, um caderno para colorir, uma vahiné para vestir com 15 lindos trajes típicos e uma bonequinha com alça, para pendurar. Tudo com a riqueza de detalhes e o colorido característicos dessa linda cultura.Autora: Corinne DemuynckEditora: ModernaPreço: R$ 59,90Onde encontrar: www.moderna.com.br

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Sugestões de atividades lúdicas para ensinar a adição para seus alunos

Aprender a somar é um desafio, mas pode ser facilitado se a forma como o educador desenvolver essa operação for lúdica e

divertida. São várias as técnicas usadas pelos professores para que esse conhecimento aconteça de forma fácil e prazerosa para as crianças.

A professora de Educação Infantil Cynthia Akemi Teixeira, da Prefeitura de São Paulo, tem diversas sugestões de atividades para aplicar a soma de forma lúdica para os seus alunos, além disso, ela introduz na

rotina das crianças tarefas simples, mas que começa a incutir esse tipo de operação no cotidiano dos alunos, assim como trabalha a soma dentro de um contexto. Por exemplo, todos os dias, a turma conta coletivamente a quantidade de meninos e meninas, registrando na lousa. Depois, soma-se para saber quantos alunos compareceram à aula no dia. Para as crianças que ainda não se apropriaram dos numerais, utiliza-se riscos ou desenhos para somar. Conheça outras atividades desenvolvidas por ela:

Jogos de Soma

Matemática

Objetivos:H Aprender a somar;H Relacionar quantidade e símbolo;H Compreender como se constrói uma operação matemática;H Aplicar a soma a um contexto real.

Faixa etária: a partir de 4 anos.

Dica de leitura!HClube da Matemática – SomarEssa coleção apresenta conceitos básicos de Matemática usando exemplos divertidos e muitas brincadeiras. Os objetos familiares e as figuras coloridas ajudam a compreender a importância e a aplicação desses conceitos no seu dia a dia. As crianças vão aprender a somar, subtrair, multiplicar e dividir de uma forma simples e descobrir que Matemática pode ser fácil e divertida! Editora: GirassolAutora: Ann Montague-SmithPreço: R$ 19,00Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Dica de leitura!HJá Sei SomarOs quatro livros coloridos dessa coleção apresentam às crianças atividades que fazem parte de seu cotidiano, fundamentais para seu desenvolvimento escolar. Além de somar, contar e escrever, as crianças aprenderão um monte de palavras novas. Uma coleção indispensável para os baixinhos!Editora: GirassolPreço: R$ 16,90Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Objetivos: H Desenvolver a coordenação motora; H Adquirir noção de espaço; H Reconhecer os numerais por meio da brincadeira.

Materiais: H Giz de lousa coloridoH Pedrinha

A amarelinha é simples de brincar, basta riscar com um giz no chão os números (1 a 10) e desenhar o “céu” no topo. Do lado oposto, fica o “inferno”. A criança com mais de 4 anos (recomendável) lança uma pedrinha na casa de número 01 e assim começa.

O objetivo é passar por todas as casas, pulando com apenas um pé, ou com os dois quando for a casa dupla, até chegar ao céu. Lá você pode pisar com os dois pés. De lá o jogador retorna do mesmo jeito. Só que antes da casa 01 ele deve parar e pegar a pedrinha no chão com apenas um pé e pular ao início do jogo.

Em seguida, recomece jogando a pedra na casa 02 e assim por diante; é importante pular sempre onde estiver a pedra. Agora, se você errar a mira e a pedrinha cair fora da casa, perde a vez. Isso também acontece para quem pisa na casa denominada “inferno”, ou coloca os dois pés no chão nas casas únicas.

O único risco desse jogo é de cair no chão ao pular de uma perna só, o que nessa idade é considerado normal.

Brincando de pular amarelinha com os numeraisEssa é a sugestão da professora Angélica Maria dos Santos, educadora da turma do Jardim do Colégio Itatiaia

Enchendo um par de luvas de plástico com qualquer material de sua escolha, é possível ter uma mão, instrumento principal para aprender a somar e a contar. Nesse caso, o professor pode trabalhar com dados para trabalhar operações de adição. Os dados deverão ter o lado com seis bolinhas tampado com uma fita. O aluno deverá jogar um dado e levantar o número correspondente de dedos de uma das luvas. Depois, deve fazer o mesmo com o outro dado e luva. Para finalizar, é só contar quantos dedos foram levantados. Essa será a soma dos números.

Luvas e dedinhos

Objetivos: H Associar quantidade e símbolo; H Compreender a ideia da adição como a ação de adicionar uma quantidade à outra;

Materiais: H 40 tampinhas (10 tampinhas amarelas, 10 vermelhas, 10 verdes e 10 roxas); as tampas representam as frutas – laranja, maçã, pera, uvasH 4 pratos ou potinhos para colocar as tampas que representam as frutasH 2 dados (de preferência, dados com numerais)H 1 pratinho (festa de aniversário) para cada dupla de alunos

Divida a turma em duplas. Distribua para cada dupla um pratinho. As tampinhas (frutas) ficam em pratos no centro de onde será realizado o jogo. Cada dupla, na sua vez, joga os dados e retira dos pratos do centro a quantia de tampinhas equivalente a dois tipos de frutas e colocam em seu pratinho. As duplas que somarem as frutas e obtiverem maior quantidade são consideradas as vencedoras de cada rodada.

Juntando frutasA sugestão da pedagoga Carmem Izabel, mais conhecida como professora Carminha, é esse jogo que auxilia as crianças a construírem os fatos fundamentais da adição a partir de situações-problema.

Tampinhas de garrafa As tampinhas de garrafa também podem ser aliadas do professor na construção de contas. Faça uma operação de soma bem grande em uma folha de papel e, ao lado, deixe um espaço para colocar as tampinhas correspondentes aos números. As crianças deverão inserir as tampinhas conforme o número pedido e, depois, juntar todas na linha que se pede o total. Assim ela deverá contar quantas têm ao todo e colocar o número correspondente no final da soma.

Brincando com legoO lego pode ser uma ótima alternativa para construir uma operação de adição com os alunos. O professor pode pedir para que os alunos peguem a quantidade de peças correspondentes aos números e, depois, somem concretamente o quanto ficou. Nesse caso, o professor já trabalha com o símbolo da adição (+) e também com a operação, fazendo com que as crianças, desde o início, acostumem-se com as simbologias da Matemática.

Escrevendo um número dentro de um círculo, no meio de uma folha branca e diversas contas possíveis, que somadas dão o número em destaque, é uma outra forma de trabalhar a adição. Os alunos vão perceber que diversos números, se somados, podem dar o mesmo resultado. As peças de lego podem ser utilizadas para ajudá-los a somar de forma mais concreta, como no exemplo da imagem.

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Linguagem corporal

Objetivos:H Desenvolver atividades psicomotoras por meio das lendas do folclore;H Trabalhar coordenação dinâmica global e coordenação motora fina;H Adquirir controle corporal;H Desenvolver a habilidade motora.

Faixa etária: 4 a 6 anos.

As atividades culturais também podem influenciar outras disciplinas. Para quem pensa que as aulas de Educação Física estão

distantes dos temas trabalhados por outros professores, vai perceber que trabalhar com temas lúdicos e neles envolver as competências físicas que desejar abranger pode ser uma ótima saída para envolver todos os alunos

e ainda fazê-los aprender muito mais. Pensando nisso, Ronaldo de Oliveira Alberto, professor

de Educação Física no Colégio Scaranne, preparou atividades psicomotoras inspiradas nos personagens do folclore brasileiro, fazendo com que os alunos assimilem a história com brincadeiras, proporcionando total autonomia para que possam explorar suas criatividades.

Saci

Em um espaço, monte o varal. Forme duas fileiras. Ao sinal do professor, os alunos, em dupla, deverão percorrer de um ponto estipulado até o varal, imitando o saci (pulando de um pé só), carregando uma peça de roupa e estender no varal. Após todas as roupas estarem estendidas, os próximos alunos deverão retirar as roupas do varal.

O Saci Pererê também é muito conhecido no folclore brasileiro. Divertido e muito brincalhão, o Saci passa todo tempo aprontando travessuras nas matas e nas casas. Assusta viajante, esconde objetos domésticos, assusta cavalos, retira roupa dos varais, entre outras. Apesar das brincadeiras, não pratica atitudes com o objetivo de prejudicar alguém ou fazer o mal.

Personagens do folclore inspiram a aula de Educação Física

Psicomotricidade com a Cuca, Saci

e Boitatá

Dica de leitura!HPsicomotricidade Aplicada na Escola – Guia Prático de Prevenção das Dificuldades da AprendizagemEsse livro contém um programa que procura auxiliar o desenvolvimento psicomotor da criança a fim de fazer prevenção e tratamento devido a inadaptações ocorridas na infância.Autora: Martha LovisaroEditora: WakPreço: R$ 30,00Onde encontrar: wakeditora.com.br

Dica de leitura!HComo aplicar a Psicomotricidade – Uma Atividade MultidisciplinarO corpo é mágico. Com auxílio, pode viajar ao ritmo da música (Educação Musical), se expressar pelo som (fonoaudiologia), e se manifestar pela alma (psicologia). Pode agir com sabedoria (neurobiologia), descobrir os sentimentos mais puros (Educação Infantil), reeducar e romper com o já estabelecido (fisioterapia), integrar os diferentes (Educação Especial) e dar agilidade e dinamismo ao ato de viver (Educação Física). Reunindo especialistas de diversas áreas, o livro Como Aplicar a Psicomotricidade é um importante instrumento para mostrar que a prática psicomotora pode ajudar qualquer profissional, pois em todas as atividades lidamos com humanos e todo humano tem um corpo. Ao trabalharmos melhor esse corpo, com certeza, teremos um melhor desempenho em nossa vida.Autores: Fátima Alves, Carla Salles, Dina Lúcia Chaves Rocha, Gláucia Maria Guerra Ferreira, Izabel Mieiro, Marta Pires Relvas, Michel Habib M. Kyrillos, Raquel Marins de Mendonça, Samantha Borges S. Hertz, Sônia Coimbra e Tereza Leite SanchesEditora: WakPreço: R$ 38,00Onde encontrar: wakeditora.com.br

Professor Ronaldo com alguns de seus alunos

Materiais:H VaralH Pregadores de roupaH Peças de roupaH Capuz do saci

Roupas no Varal

Boitatá Conhecido como “fogo que corre”, o Boitatá, no folclore brasileiro, é uma grande cobra de fogo. De acordo com a lenda, o Boitatá protege as matas e florestas das pessoas que provocam queimadas.

Materiais:H Espaguete/ macarrão de piscina (poderá ser dividido em 2 peças)H Figura do BoitatáH Bola dente de leite

Futebol do Boitatá

CucaA Cuca é um dos principais personagens do folclore brasileiro. Ela é conhecida popularmente como uma velha feia na forma de jacaré que pega as crianças.

Materiais:H BambolêsH Acessórios para representar a personagem Cuca (chapéu)

Procedimento:Escolha um aluno para ser a Cuca e peça para se deitar fingindo dormir. Posicione os bambolês ao redor da Cuca com os demais alunos dentro de cada bambolê. Ao sinal do professor, os alunos “na ponta dos pés”, deverão cutucar a Cuca. Ao acordar, a Cuca deverá pegar um aluno. O que for pego será a Cuca, repetindo, assim, a brincadeira.

Cuca dorminhoca

Coloque cadeiras uma em frente à outra dando certa distância. Amarre o barbante de um lado ao outro nas cadeiras, formando uma “teia”. Posicione a cuca no centro. Ao sinal do professor, os alunos deverão imitar o andar do jacaré se arrastando de um lado para o outro, evitando encostar na cuca; caso ela sinta que alguém a encostou, ela sai da posição à procura de criança. Ganha o aluno que chegar do outro lado sem a Cuca ter pegado.

“Cuidado com a Cuca, que a Cuca te pega, te pega daqui, te pela de lá...”

Monte dois times de aproximadamente 5 (cinco) crianças cada. Distribua para cada aluno um espaguete/macarrão de piscina decorado com a figura do Boitatá. Posicione a bola no centro e, ao sinal do professor, os alunos terão que levar a bola ao gol utilizando o espaguete/macarrão de piscina.

Materiais:H Acessórios para representar a personagem Cuca (chapéu)

H BarbanteH Cadeiras

Guia Prático para Professores de Educação Infantil26 Guia Prático para Professores de Educação Infantil 27

Língua estrangeira

Com a música dos Cinco Patinhos, em inglês, crianças expandem seu vocabulário

As músicas infantis possuem um ritmo fácil e repetição que facilitam o aprendizado de uma forma lúdica.

Por meio delas, as crianças podem ter contato com a cultura de outra língua. Essas músicas ajudam na expansão do vocabulário, a desenvolver as habilidades motoras e propiciam às crianças a se acostumar com a

sonoridade da língua inglesa.Com esse intuito, a escritora e psicopedagoga Betina

Serson desenvolveu uma atividade com base em uma música bastante conhecida no Brasil e nos países que falam inglês. Com ela, mais que aprender um novo vocabulário, os pequenos vão se divertir, conhecer os numerais e trabalhar conceitos como grande e pequeno. Veja:

Objetivos:H Contato com outra cultura;H Expandir vocabulário;H Desenvolver habilidades motoras;H Acostumar-se com a sonoridade da língua inglesa.

Faixa etária: a partir dos 2 anos e meio.

Vocabulário: Ducks – patos; mother duck – mamãe pata; big – grande; small – pequeno; números de 1 a 5 – one (1), two (2), three (3), four (4), five (5); feathers – penas.

Faça uma roda e cante cada verso da música com o ritmo da canção Cinco Patinhos.

1. Five little ducks went out to play (Cinco patinhos saíram para brincar)2. Over the hills and far away (Por cima das montanhas e longe)3. Mother duck said:

“Quack, quack, quack, quack” (A mamãe pata disse: “Quack, quack, quack, quack”)4. But only four little ducks came back (Mas só quatro patinhos voltaram)

A música vai assim, com o número de patinhos diminuindo, até o último verso:

Ações1. A mão está aberta com o número 5 ou o número correspondente.

2. A professora “põe a mão” na testa no gesto de longe.

3. As duas mãos fazendo o gesto de bico que vai abrindo e fechando conforme vai falando “Quack, quack, quack, quack”.

4. A professora mostra a “mão” com o número 4. E assim por diante, conforme os números de patinhos.

5. A professora fecha a “mão” para mostrar que não tem mais patinhos.

6. A voz fica em tom triste para mostrar que a mamãe pata está triste.

7. A professora mostra a “mão aberta” para mostrar o número 5.

Atividades:

5 little ducksDica de leitura!

HBrincando de Banho – PatoA hora do banho vai ficar mais alegre e divertida com esses livros e esponjas em formato de um sapo ou pato. Eles vêm dentro de uma bolsinha que você pode grudar na parede do banheiro ou no vidro do carro! Agora é só pendurar, molhar e brincar!Editora: GirassolPreço: R$ 19,90Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Dica de leitura!H1000 Primeiras Palavras de Português-InglêsNa escola ou em casa, agora estudar Inglês ficou muito mais gostoso! Esse livro, com muitas ima-gens coloridas, traz mil nomes em português e inglês. Cole os adesivos e divirta-se enquanto aprende muitas palavras novas. Vamos lá!Autor: Manuela MartinEditora: GirassolPreço: R$ 34,90Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Dica de leitura!HO Pato PacatoEssa é a história de três amigos com muito pouco em comum – o pato pacato, o gato gaiato e a legal lagosta. Os três vivem em paz perto de um lago. O lar da lagosta é o lago, o pato passa a maior parte do seu tempo no pasto e o gato, que não gosta nem de água, nem de mato, prefere ficar sentadinho em um muro próximo, só olhando. Se o pato tem a vantagem de poder andar no mato e boiar na água, a lagosta, que não pode viver em terra firme, nada melhor e mais rápido. Por isso, o pato sempre perde as corridas que os dois apostam na lagoa. Já o gato gaiato, que prefere ficar fora da brincadeira, diverte-se olhando as confusões dos dois.Autor: Bartolomeu Cam-pos QueirósEditora: ModernaPreço: R$ 34,00Onde encontrar: www.moderna.com.br

Glue the feathers (cole as penas):Antes da aula, recorte o formato de patos e várias penas pequenas. Cada forma de pato terá um número e as penas serão coladas de acordo com o número no pato. Para isso, você

deve dizer: “The ducks need feathers” (Os patos precisam de penas) e “How many feathers do you need?” (Quantas penas você precisa?). O mais importante dessa atividade é que as crianças reconheçam, em inglês, os números de 1 a 5.

Sequence (sequência):Recorte vários patos em dois tamanhos diferentes: big (grande) e small (pequeno). Esse desenho pode ser apenas com o formato dos patos. Depois, cole em bandejas de isopor no meio da mesa. Por fim, monte sequências diferentes com os tamanhos dos patos e peça para as crianças continuarem, dizendo: “Complete with the ducks.” (Complete a sequência) ou “What duck comes next?” (Qual pato vem depois?).

Exemplo de sequências:A – 1 big (1 grande), 1 small (1 pequeno), 1 big (1 grande), ...B – 1 small (1 pequeno), 1 big (1 grande), 1 small (1 pequeno), ...C – 2 small (2 pequenos), 1 big (1 grande), 2 small (2 pequenos), 1 big (1 grande), ...D – 2 big (2 grandes), 1 small (1 pequeno), 2 big (2 grandes), ...As sequências A e B são para crianças menores de 2 anos a 3 anos. Já as outras podem ser trabalhadas com crianças maiores.

Five little ducks went out to play...

Five little ducks (Cinco Patinhos)

1. One little duck went out to play (Um patinho saiu para brincar)2. Over the hills and far away (Por cima das montanhas e longe)3. Mother duck said: “Quack, quack, quack, quack” (A mamãe pata falou: “Quack, quack, quack, quack”)

4. But none little ducks came back (Mas nenhum patinho voltou)5. Sad mother duck said: “Quack, quack, quack, quack” (A mamãe pata triste disse: “Quack, quack, quack, quack”)6. And all five little ducks came back. (Todos os cinco patinhos voltaram)

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Dia do Fotógrafo

Arte

Que tal montar uma foto diferente, por meio de um lego?

No dia 19 de agosto, é comemorado o Dia do Fotógrafo, mas há quem afirme que essa data é, na verdade, o Dia Mundial da Fotografia,

deixando para o primeiro a data de 8 de janeiro. Em todo o caso, como é um mês que marca a atividade fotográfica, que tal usar essa desculpa para trabalhar com atividades bem divertidas com os seus alunos?

A fotografia é uma arte e representa a forma como o profissional por trás das câmeras enxerga um momento, uma pessoa ou uma paisagem. É a interpretação do que ele vê. Hoje, cada vez mais as crianças fazem uso de instrumentos tecnológicos, como as câmeras digitais e, sabendo disso, o professor pode preparar atividades bem divertidas.

Objetivos:H Desenvolver habilidades motoras;H Expandir o vocabulário;H Acostumar o ouvido à sonoridade da língua inglesa.

Faixa etária: a partir de 2 anos.

Você sabia?É possível fazer uma câmera com lata de leite. Veja no site: www.manualdomundo.com.br e faça com seus alunos.

Você sabia?A daguerreotipia consiste em um processo em que ocorre a formação de imagens sobre uma placa de cobre recoberta por uma camada de prata. Essa placa é colocada em uma câmara escura – o daguerreótipo –, contendo um pequeno orifício por onde entra um feixe de luz que projeta sobre a placa as imagens dos objetos que estão no exterior. Como a prata é sensível à luz, as imagens ficam registradas na placa.

Montando foto com lego

Materiais:H Blocos de montarH Imagens impressas de revistas ou dos alunos da sala com rostos ou corpo inteiro (obs.: as figuras devem ter o mesmo tamanho e posição para que se harmonizem na hora de misturar as imagens)H PincelH Cola branca

H Papel contact transparenteH Tesoura

Como fazer:

1. Encaixe um bloco no outro de maneira que fique do tamanho da foto.

2. Espalhe a cola branca com o pincel sobre uma face do bloco.

3. Cole a figura tomando o cuidado de não formar bolhas, e recorte o excesso.

4. Faça isso com os outros lados. Deixe secar.

5. Passe o estilete entre os blocos para separá-los.

6. Cole papel contact sobre todas as faces dos blocos e corte os excessos. Dessa maneira, o brinquedo ficará mais durável.

TecnologiaOutra atividade é pedir para que os alunos tragam diversas câmeras que têm em casa, novas ou antigas, para que os alunos possam comparar como esse instrumento de trabalho do fotógrafo mudou com o passar dos anos. Nesse trabalho, é possível mostrar aos alunos como a tecnologia se reinventa o tempo todo e muda os objetos pelos quais usamos no nosso dia a dia. Nessa atividade, cabe uma pesquisa com imagens de câmeras bem antigas, assim como fotos.

Registrando tudoO professor pode trazer uma câmera para a sala de aula, digital ou não, e cada aluno terá a chance de registrar um amigo ou um lugar do colégio. Cada um terá uma única foto, que depois será revelada e utilizada para uma grande exposição a ser realizada.

Dica de leitura!HAs Minhas Fotos PreferidasAs Minhas Fotos Preferidas é um álbum perfeito para a criança guardar suas fotos prediletas. Ela vai adorar escolher as fotos e colocá-las no porta-fotos que há nas páginas. O livro tem o formato de uma máquina fotográfica e um flash que dispara quando o botão amarelo é apertado. Um livro divertido, que ajuda a desenvolver a coordenação motora e o raciocínio da criança! “Este é meu cachorro bob. Ele é muito sapeca...”Editora: LaroussePreço: R$ 29,80Onde encontrar: www.editoralafonte.com.br

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Especial

Pedagogia na brinquedotecaVeja como tornar esse espaço um laboratório de múltiplas aprendizagens para a Educação Infantil

Segundo Denise Tinoco, professora de Educação Infantil e especialista em Educação Infantil e em Psicopedagogia,

a brinquedoteca é um espaço especial dentro da escola de Educação Infantil. Um espaço que deve ser construído e reconstruído a todo momento com a ajuda e intervenção dos pequeninos. Para ela, a brinquedoteca é um local repleto de arranjos espaciais, onde o brincar se torna significativo, e por isso incide diretamente para o desenvolvimento da criança.

Denise explica que esse laboratório de

aprendizagem pode proporcionar de forma atraente para as crianças, para o seu aprendizado escolar, o que, por vezes, a sala de aula não contempla. No entanto, o professor de Educação Infantil precisa entender que não basta lutar pela implantação das brinquedotecas nas escolas. É preciso estar atento às diferentes possibilidades de interações e aprendizagens que brotam no espaço. “Brincar é uma atividade social e deve ser mediada pelo professor atento, habilidoso e disposto a brincar”, ressalta. Que tal descobrir algumas possibilidades? Denise dá algumas sugestões:

Objetivos:H Aproveitar da melhor forma o espaço escolar;H Verificar as diversas possibilidades pedagógicas na brinquedoteca;H Trabalhar com diversas faixas etárias e competências em um único espaço.

Faixa etária: diversas.

Dica de leitura!HBrincadeiras de Bebê – BrinquedosEssa coleção foi especialmente desenvolvida para as crianças menores que estão começando a entender e reconhecer o mundo à sua volta. São quatro títulos com lindas ilustrações para explorar e aprender sobre animais, brinquedos, cores e palavras. E tem ainda a caixa com 12 exemplares sortidos!Editora: Girassol BrasilPreço: R$ 12,00Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Objetivo: H Desenvolver a atenção por meio do ritmo musical.Faixa etária: 3 a 5 anos.

Pra ver a banda passar

Apresente instrumentos musicais e deixe que os pequenos reconheçam o objeto. Mostre como os sons podem sair dos instrumentos. Escolha músicas curtas com ritmos marcantes e peça que eles acompanhem o seu ritmo.

Exemplos de músicas: Pirulito que Bate, Bate; Atirei o Pau no Gato, Perdi Meu Anel no Mar.

Objetivos: H Explorar diferentes movimentos com o corpo tendo como base o funcionamento de meios de transporte.Faixa etária: 1 ano e meio a 2 anos.

Esconda alguns brinquedos em uma caixa ou saco. (Brinquedos: carrinho, avião, moto, bicicleta). Com a turma em círculo, escolha a criança que vai responder ao desafio. Após um suspense, apresente um brinquedo que represente um meio de transporte conhecido da criança. Pergunte para ela: como é que o carro faz? Como é que o trem faz?

Como é que faz?

Objetivos: H Valorizar a convivência e experimentar trocas de papeis sociais.Faixa etária: 4 a 5 anos.

Deixe as crianças explorarem livremente os objetos do “Cantinho de vida diária” (bonecas, panelas, carros, roupas...). Desafie os pequenos a criarem pequenas cenas: quem será o papai? A mamãe está fazendo o quê? O que tem de comida hoje? Em seguida, faça a troca de papéis. Hoje o papai ficará em casa cuidando do bebê. O que ele pode fazer? Mamãe está dirigindo. Para onde ela vai?

Casinha maluca

Objetivos: H Trabalhar orientação espacial.Faixa etária: 2 a 3 anos.

Com a turma em círculo, coloque uma cadeira no meio da roda. Peça às crianças para apanharem bonecas e ursinhos na estante. Crie uma sequência de

movimentos que desafie a criança a cumprir.Exemplo: era uma vez um menino levado que correu pelo pasto e subiu a montanha. De repente, apareceu um urso e o menino levado desceu a montanha e se escondeu na gruta. Os desafios deverão levar à exploração dos conceitos: em cima, em baixo, dentro, fora, de um lado, atrás, entre outros.

Vamos passear?

Objetivos: H Montar e identificar obras de arte.Faixa etária: 4 a 5 anos.

Apresente obras de arte de fácil compreensão pelas crianças. Organize quebra-cabeças com obras de arte conhecidas pelos pequenos. Faça o acompanhamento da organização das peças em pequenos grupos. Depois que montarem os quebra- -cabeças, farão a conferência com a sua gravura.

Quebra-cabeça com obras de arte

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Dica esperta!Segundo Denise Tinoco, para o Curso de Graduação em Pedagogia, o Laboratório de Prática Pedagógica com foco na brinquedoteca é a garantia de que teoria e prática podem, em parceria, enriquecer o aprendizado universitário e, acima de tudo, a esperança que, nos diferentes lócus de atuação do universitário e egresso, renasça, dentro das escolas, projetos e ambientes educativos, um professor criativo, atento e engajado com a cultura da infância.

Guia Prático para Professores de Educação Infantil32 Guia Prático para Professores de Educação Infantil 33

Objetivos:H Sensibilizar as crianças com o espaço físico;H Atentar para as texturas, cores e formas que a natureza tem ao seu redor;H Incentivar a criatividade.Faixa etária: a partir de 2 anos.

Projeto do leitor

Arte e corpoTrabalhar com tintas e com o

corpo é algo que desperta a criança para um universo que estimula os

sentidos, a criatividade e a imaginação. Esse momento de introspecção da criança consigo mesma e com a ar te deve ser incentivado, pois instiga o seu desenvolvimento.

De acordo com Ana Lúcia Lemes, pedagoga e especialista em Arte-Educação e Diversidade Cultural,

propor materiais, organizar os espaços e estimular atividades diversificadas é papel do professor de Educação Infantil. “As crianças sentem necessidades de marcar os papéis, o chão, as paredes, manipularem coisas, como massa de modelar, argila, tintas diversas; poder amassar, dobrar, rasgar, isso estimula a criatividade. É importante ter esse contato com materiais, bem como experimentar formas de traçados”, comenta ela.

Veja o que pode ser feito com tinta, papel e mãos...

Dica de leitura!HComida de PeixeUm verme marinho bem pequenininho nada tranquilamente quando… GLUP! Vira comida de peixe. Mas o que será que acontece com o peixe que o engole? Esse livro conta de forma divertida e surpreendente como funciona a cadeia alimentar no fundo do mar. E para ajudar a ilustrar, ainda conta com pop-ups engraçados!Autora: Andy Mansfield e Henning LohleinEditora: GirassolPreço: R$ 44,90Onde encontrar: www.girassolbrasil.com.br

Objetivos: H Propiciar momentos de leitura de imagens e escuta dos colegas.Faixa etária: 4 a 5 anos.

Partindo do cantinho da leitura, apresente cenas da mesma história que não estejam em sequência. (Busque trabalhar com histórias já conhecidas dos alunos). Apresente o desafio: contar a história para os colegas. Na medida em que os pequenos contam a história, organizarão a sequência no chão ou no varal de histórias.

Conta uma história para mim? Objetivos: H Identificar partes do corpo, tendo como referência o espelho.Faixa etária: 1 a 2 anos.

Leve os pequenos para o cantinho do espelho. Com as crianças viradas de frente para o espelho, cante músicas que falem sobre as partes do corpo. Exemplo: “Cabeça, ombro, joelho e pé.”; “a cobra não tem pé”, entre outras. Em seguida, pergunte: onde está a cabeça? Onde está o pé? Onde está a barriga?

Espelho, espelho meu

Especial

Segundo Denise Tinoco, a brinquedoteca deve ser vista como um espaço preparado para estimular o ato da brincadeira. Diferentes brinquedos e jogos, escolhidos por seu valor científico e cultural, são agrupados e expostos com materiais lúdicos que são confeccionados por alunos e crianças que lá frequentam. Sendo um ambiente laboratorial, serve para estimular a criatividade e os saberes docentes. Ali, práticas são analisadas, experimentadas e criticadas.

Novas possibilidades surgem e visam estimular o ato de brincar nas escolas e espaços educativos contemporâneos. Para Denise, vivemos um momento paradoxal no mundo contemporâneo. Se, por um lado, as sociedades industriais e tecnológicas alavancam a produção e o consumo privilegiado do brinquedo e, a priori, pesquisas apontam para o crescimento de adultos mais criativos, por outro lado, alerta-se para o crescimento de pessoas mais individualistas.

A brinquedoteca

Jogo da memória

Faça a impressão das mãos das crianças com tinta guache (as duas mãos) de cores variadas em papel cartão, recorte e utilize como jogo da memória. Trabalhe a discriminação das cores e lateralidade (direita e esquerda).

Dica!Você também pode contornar as mãos das crianças com caneta hidrocor, recortar e, dentro, escrever palavras ou nomes (em pares) para trabalhar a leitura e o jogo da memória.

Descobrindo animais

Faça as impressões dos dedos e desenhe com eles animais. Estimule a criatividade das crianças. É possível fazer uma borboleta, passarinhos, veados e muito mais...

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Saiba +Entre as práticas interessantes a serem exploradas com os alunos universitários em um laboratório com foco na brinquedoteca, Denise Tinoco destaca: oficina de confecção de brinquedos; oficina de cirandas, parlendas e trava-línguas, oficinas de jogos e brincadeiras, análise de casos, dramatizações de cenas em espaços escolares, dramatizações, oficina de contação de histórias, entre outras possibilidades.

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3 Capa

34 Guia Prático para Professores de Educação Infantil

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Ano 10 - edição 133 - Agosto/2014

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A Ratinha Cor-de-RosaEm uma narrativa linear bem-humorada, o livro traz a trajetória de Filó Filomena da Gema, uma ratinha cor-de-rosa com o rabinho azul-escuro que tem um sonho. Ela sonha com seu ratinho encantado: ele é amarelo com rabinho azul-escuro. Página após página, vários pretendentes aparecem de tudo quanto é jeito — colorido, de bolinha, de brinco, aventureiro, motoqueiro... até mesmo um meio pirado — todos querendo pedir a mão de Filó em casamento. Além de contar uma história de amor, o livro aborda temas como afetividade, diversidade cultural e perseverança.Autor: Jonas RibeiroIlustração: Claudia Cascarelli e Marco GodoyEditora: Mundo MirimPreço: R$ 27,90

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Alfabeto A-Z – Livro & Quebra-Cabeça Duplo Criado para incentivar a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades motoras, esse livro com quebra-cabeça duplo vai garantir diversão em dobro.Editora: GirassolPreço: R$ 69,90Onde encontrar: www.livraria.folha.com.br

Dica de leitura!

Casa do Saber A Casa do Saber é um centro de debates e disseminação do conhecimento em São Paulo e Rio de Janeiro, que oferece acesso à cultura de forma clara e envolvente, porém rigorosa e fiel às obras dos criadores. Em um ambiente extra-acadêmico, a Casa do Saber oferece cursos livres, palestras e oficinas de estudo nas áreas de Artes Plásticas, Ciências Sociais, Cinema, Filosofia, História, Música e Psicologia, reunindo renomados professores e conferencistas. A instituição também disponibiliza alguns cursos a distância.Mais informações: www.casadosaber.com.br

Dica de estudos

O Circo da LuaBabete é uma moça diferente das outras. É atrapalhada, usa vestidos coloridos, coleciona chapéus malucos e calça sapatos descombinados para fazer graça. Em uma tarde fria e chuvosa, apareceu na sua janela um pequeno elefante azul chamado Nicolau. Ele tinha lágrimas nos olhos, estava perdido. Ela ficou comovida e fez de tudo para ajudá-lo. Descubra nesse livro como foi que isso mudou o destino de todos e até da própria Babete.Autor: Eva FurnariEditora: ModernaPreço: R$ 35,00Onde encontrar: www.moderna.com.br

Dica de leitura!