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1 Século XII Para a guerra, a túnica era feita de tecido resistente ou de couro e coberta com placas de metal. Os homens desta época usavam braies ou calções, às vezes até os joelhos, deixando as pernas descobertas, às vezes compridos e com ataduras

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Século XII

Para a guerra, a túnica era feita de tecido resistente ou de couro e coberta com placas de metal. Os homens desta época usavam braies ou calções, às vezes até os joelhos, deixando as pernas descobertas, às vezes compridos e com ataduras cruzadas.

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Religiosos e Cavaleiros Templários – século XII

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No século XI, calções ou braies eram calças até os tornozelos, presos nos quadris por um cordão enfiado na parte superior. Os nobres usavam-nos justos e, as classes inferiores, frouxos ou bem largos. Às vezes eram usados com ataduras amarradas em espiral ou cruzadas. Chausses (isto é, meias) eram cortadas em lã ou linho com o formato das pernas, pois o tricô só se tornou largamente conhecido, no reinado de Elizabeth I.O capuz, originalmente parte da capa, tornou-se uma peça separada, presa a uma capinha que descia até os ombros.Havia vários tipo de chapéus – desde o “frígio” em ponta até algo parecido com uma boina e chapéus de abas largas, usados sobre o capuz, em viagens. Dentro de casa os homens usavam uma touca de linho cobrindo as orelhas e amarrada sob o queixo.

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GÓTICO(1200-1420)O termo (pejorativo) Gótico foi criado por Vasari para definir o período anterior à Renascença, logo após o período Românico.Primeiro PeríodoTraje masculinoDuas túnicas longas, até o tornozelo. A que ficava por baixo tinha mangas compridas e justas; a de cima, sem mangas (sur cote) geralmente, em cores contrastantes;O uso de peles servia para decorar e forrar as túnicas (com a função de aquecimento);As fraldas eram curtas (início das cuecas);Por cima das fraldas, amarradas à cintura, as calças eram de tecido ou couro;Botas de couro terminadas em ponta e com sola fina;Cabelos longos (na altura dos ombros), crespos e virados para dentro;Os chapéus eram usados em viagem. Alguns eram altos, usados inclinados para trás e amarrados sob o queixo. Às vezes, tornavam-se mais ricos com a utilização de plumas e peles nas abas;O capuz era característica desta época. Traje femininoA túnica era semelhante ao do traje masculino, apenas o Sur Cote era mais longo, com cores muito contrastantes e arrastando ao chão. O traje era tão pesado que suspendiam o sur cote com as mãos.Os cabelos eram longos e crespos. Nas mulheres solteiras usavam-se uma corda de flores conhecida como coroa virginal; nas casadas, um véu curto, preso por grinalda ou usado por cima do chapéu, amarrado por baixo do queixo;Os sapatos eram cada vez mais em ponta.

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Segundo PeríodoAparecem as cores bipartidas. Os emblemas heráuticos eram bordados no sur cote, tanto para homens quanto para mulheres.

Traje masculinoO sur cote passou a ser mais justo modelando o corpo e mais curto, passando a se chamar Gibão, a partir de 1350;A túnica justa era amarrada ou abotoada na frente;A túnica de baixo diminui o comprimento por conta das calças e passa a se cahmar de camisa (Chemise);Com o uso do gibão mais curto, os homens passaram a usar uma capa (Houppelande) muito ampla e usada com cinto. As mangas muito longas e com acabamentos em folhas destas capas eram características do século XV e conhecidas por Gótico Flamboyant.

Traje femininoUso de cavas muito grandes no sur cote (1370) conhecidas por moda Fênetre d’enfer, fazendo com que o sur cote ficasse reduzido quase a uma simples faixa vertical. Essas aberturas laterais (cavas) deixavam ver a túnica interna, bastante justa e modelada de acordo com o corpo.

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Terceiro Período

Traje masculinoO traje masculino ficou muito curto – gibão – com tronco justo, muitas vezes franzido nas costas, mangas largas e bufantes que, às vezes, eram cortadas longitudinalmente atrás, deixando aparecer o forro e a túnica interna.Os sapatos continuavam pontudos;As peles eram usadas em pequenas Pelerines;Chapéus achatados com abas em rolo, com uma tira descendo do lado direito ou chapéus altos, sem abas, apenas debruados e, às vezes, amarrados sob o queixo.

Traje femininoSur cote com mangas curtas e decote em “V” na frente e nas costas indo ante o umbigo;Túnica interna decotada deixando aparecer um pouco dos seios, com cinto largo abaixo do busto;O sur cote eram bastante longo precisando ser suspenso na frente para se andar;Cabelo totalmente escondido por um chapéu de armação de metal, coberto de brocado e veludo em forma cônica truncada ou inteira;As mulheres raspavam as sobrancelhas e a fronte;Usavam arranjos na cabeça constituídos de tranças formando cornos e sobre eles um véu.

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Século XIV

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Século XIV

No final do século XIII já havia surgido a crespine, um tipo de rede para os cabelos. Foi uma inovação surpreendente, uma vez que usar os cabelos à mostra já havia sido considerado imoral.A crespine podia ser usada ainda com tranças verticais de cada lado do rosto.Mais para o final do século XIV surgiu um adorno chamado de “almofada”, uma espécie de rolo acolchoado usado sobre uma rede de cabelos. O cabelo era enrolado acima das orelhas em pequenos coques conhecidos como “temporais”.Nas três primeiras décadas do século XV, o efeito de largura era levado a extremos, sendo a distância entre os dois temporais o dobro da largura do rosto.

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A roupa da Idade Média mostra clara influência da moda bizantina. Este quadro data de 1460-1478 e mostra um casamento de Renaud de Montauban e Clarisse, de autoria de Loyset Liedet.

O adorno hennin ou “campanário” foi muito usado na França. Na Inglaterra, adquiriu a forma de um cone estilizado. O mais espetacular de todos era o adorno “borboleta”. Era uma estrutura presa a um pequeno chapéu ou touca que escondia os cabelos. Ficava alta na cabeça e servia de apoio a um véu diáfano com a forma das asas de uma borboleta. Foi uma moda muito popular até o final do século XV.