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Arquidiocese de AparecidaRevista da

3 Revista Arquidiocese

Editorial

Expediente

Notícias

Agenda

Aniversariantes de Maio

Aconteceu

Notícia do VaticanoPadre Brasileiro Donizetti Tavares será beatificado

EntrevistaConheça seu Pároco

Matéria de CapaDevoção a Nossa Senhora de Fátima

Com abraço e a bênção de

Dom Orlando BrandesArcebispo de Aparecida, SP

Revista da Arquidiocese de Aparecida - Ano 6 - Edição número 94 - Maio de 2019

Para anunciar ligue: (12) 3133-2449

O Studio DR não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.

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Arcebispo: Dom Orlando BrandesEditora: Andréa Moroni – MTB 026616 SPConselho Editorial: Padre José Carlos de Melo, Mário de Paula, Douglas Reis.Projeto Gráfico: Renata RosasRevisão: Jaqueline PereiraImpressão: Resolução GráficaTiragem desta edição: 3 mil exemplares

Arquidiocese de AparecidaR. Barão do Rio Branco, 412 – centro – AparecidaAssessoria de Imprensa: (12) 3104-2641Críticas e sugestões devem ser encaminhadas para o email: [email protected]

História de Nossa SenhoraHistória de Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Festejamos no segundo domingo de maio, o Dia das Mães. O amor de mãe é um amor especial porque não é um amor romântico, sentimen-tal, eufórico. Trata-se, antes de tudo, de um amor que gera a vida, acolhedor, fecundo. Um amor marcado pela doação de si e o acolhimento do outro. É um amor altruísta, voltado para

o bem dos outros, um amor de benevolência. O amor de mãe se caracteriza pela presença, não suporta distâncias e divi-sões. É amor perdão, não suporta brigas, intrigas, discórdias. A mãe sabe ser misericordiosa e mestra. Ama com o coração e com a razão, com carinho e com responsabilidade.

A mãe ama com amor incondicional, isto é, mesmo quem não é bom é amado. A mãe não deixa de amar o filho errado, rebelde, ingrato. Assim é o amor de Deus. Ama sem ser amado, ama mesmo quando é rejeitado. Amor de mãe é feito de compreensão, compaixão e exigência. Seu amor cativa por ser “amor-ternura” e “amor-exigência” um amor corajoso, até ao sacrifício de si.

O amor materno é exigente, sabe corrigir, orientar e dizer “não”. Por isso mesmo é um amor verdadeiro. A mãe ama o filho errado, mas discorda de seus erros. O amor de mãe é oceânico, porque é também amor conjugal, amor ao próximo e amor a Deus. Nossas mães são monumentos de amor. Elas dedicam tempo, atenção e carinho ao esposo, aos filhos, aos pobres e ainda amam a comunidade eclesial ou outras instituições como a escola, o hospital, as associa-ções de caridade, etc. O amor de mãe é universal, aberto a todos, sem exclusões.

O amor de mãe além de altruísta é atencioso e cuida-doso. Repreende, mas não maltrata, acredita na melhora do filho e das pessoas, saúda e cumprimenta as pessoas, sabe ceder e silenciar, trata a todos com igualdade e sofre com os que sofrem, alegra-se com os que se alegram. É um amor simples e nobre, fiel e compreensivo, protetor e desafiador, encorajador e admoestador, um amor que permanece mes-mo quando não é correspondido. O amor de mãe nos ensina a sermos fraternos e a termos uma abertura filial com Deus.

No dia 13 de maio, celebramos a grande mãe Nossa Senhora de Fátima. Ela é a mãe da paz, mãe que aconselha a oração, a mudança de vida, a reparação dos pecados e a consagração a Deus. A mão materna de Maria desviou aque-la bala mortífera que poderia ter matado o Papa João Paulo II, no dia 13 de maio de 1981. Ele mesmo levou a Fátima aquele projétil e o colocou na coroa de Nossa Senhora. Ter Maria por mãe é uma grande graça.

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Revista Arquidiocese 4

ntrevistaECONHEÇA SEU PÁROCO

Natural de Guaratinguetá, Padre André Luiz Pizani Domiciano nasceu em 31 de dezembro de 1978. Sempre frequentou a Paróquia Nossa Senhora da Glória e foi lá que descobriu sua vocação. Nesta entrevista, ele conta um pou-co de sua caminhada até o sacerdócio e seu trabalho como Pároco da Paróquia São Pedro Apóstolo.

1 - Pode nos falar um pouco sobre a história da sua vocação?

Nasci e cresci na Paróquia Nossa Senhora da Glória em Guaratinguetá. Lá fiz minhas experiências cristãs de co-munidade. Quando criança, participava dos teatros promovi-dos pelo grupo de jovens da época, do qual minha irmã fazia parte. Quando cresci, passei a me envolver mais com as atividades da Casa do Puríssimo Coração de Maria, o antigo Orfanato. Com as irmãs Salesianas, formamos um grupo de música para animar as celebrações semanais. Pouco a pou-co estávamos tocando em quase todas as missas dos finais de semana. Lá, iniciei um projeto para dar aulas de teclado para as crianças, como voluntário. Depois disso, começa-mos a tocar também nas missas da Comunidade Sagrada Família e Matriz Nossa Senhora da Glória. Nessa ocasião, conheci o Padre André Gustavo e, pouco a pouco, fomos conversando sobre minha vocação até que resolvi fazer a experiência do Seminário. Ainda no Seminário continuáva-mos tocando na matriz, mas, com a chegada das pastorais de final de semana, tive que deixar de tocar nas missas. A experiência do Seminário foi um tempo muito rico em minha caminhada. Conhecer pessoas, conviver com elas, dormir e acordar sempre com uma rotina e com as mesmas pessoas na casa me fez crescer como pessoa e me alegrar com a beleza da vida comunitária. Neste tempo, trabalhei dois anos na Pastoral Vocacional de nossa Arquidiocese, depois um ano na Paróquia Nossa Senhora do Rosário e dois anos na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Lagoinha. Orde-nado diácono em 2013, recebi a missão de desenvolver meu diaconato nas paróquias de Nossa Senhora do Rosário, São Miguel e Santo Expedito e assessorar as Pastorais Sociais de nossa Arquidiocese, um grande desafio, que vem sendo

cumprido com muita entrega e disponibilidade. No dia 08 de novembro de 2014, fui ordenado sacerdote, para somar ao nosso clero diocesano na missão de pastorear o povo de Deus a nós confiado.

2 - O que mais lhe encanta no Sacerdócio?Bem, no início de nossa missão, tudo é muito intenso

e festivo. As celebrações eucarísticas, muitas das quais até hoje me emociono, devido a inteireza com a qual busco celebrar e viver esse momento único na vida do sacerdote, dom gratuito de Deus e que me privilegia, mas que faz de mim Seu instrumento para tocar os corações do nosso povo, os batizados, confissões, a visita aos enfermos, a vida pastoral. Talvez hoje, poderia dizer que uma das coisas que mais me encanta é o Sacramento da Reconciliação. Quando uma pessoa entra na sala de confissão quase destruída, com semblante pesado, o rosto marcado pela dor e pelo sofrimento e depois de uma boa conversa e partilha, o arrependimento e o perdão concedido a faz leve, a mesma pessoa sai feliz, com olhar leve e agradecida, isso me enche de alegria e satisfação e por esse motivo, eu louvo e agradeço a Deus sempre quando termino meus atendimentos.

3 - Pode nos dizer algo sobre sua família e seus estudos ?

Minha família é uma família simples, de pais católicos e muito corretos. Meu pai, falecido em 1998, era militar aposentado da PM e pouco religioso, mantinha uma devoção muito grande a Nossa Senhora Aparecida e toda semana estávamos no Santuário participando da Novena Perpétua. Minha mãe, cuidando da casa e educando os oito filhos que tiveram. Mulher firme e de muita fé. Até hoje acho que ela tem mais fé do que eu. Com a dedicação de ambos, todos tivemos boa educação, senso de respeito aos mais velhos e ao próximo. Aprendemos a dividir tudo, desde quarto e roupas até o alimento que tivemos. Com exceção do meu irmão mais velho que sofre de esquizofrenia crônica, todos nós fizemos faculdade e todos trabalham e vivem de maneira digna.

Sobre meus estudos, sou formado em Gestão Empre-sarial pela Fatec Guaratinguetá, Letras com habilitação plena em Português e Inglês pela Fatea, Lorena, Filosofia pela Uni-sal, Lorena e Teologia pela Dehoniana, em Taubaté.

4 - Como foi o tempo de formação?O tempo de formação no Seminário Bom Jesus foi um

tempo de muita graça de Deus em minha vida. Sempre repito isso, pois consigo perceber claramente o tanto que eu pude crescer como ser humano e amadurecer minha fé e minha experiência religiosa. Nunca tive dificuldades de convivência, pois sempre convivi com muitos irmãos. O mais difícil foi a diferença de idade, pois entrei mais velho que os demais, dei-xando uma vida profissional construída e perdendo um pouco

da autonomia que eu estava acostumado. Sou grato a Deus por esse período em que pude também construir novas ami-zades e descobrir a vontade de Deus em minha vida.

5 - Em quais paróquias o senhor já trabalhou? Como foi a experiência?

Assim que fui ordenado diácono fui designado para trabalhar nas paróquias de Nossa Senhora do Rosário, Santo Expedito e São Miguel, todas em Guaratinguetá. Foi o momento mais difícil do meu ministério, pois tratava-se de três paróquias distantes umas das outras e com poucos recursos financeiros, o que acaba por dificultar minha loco-moção. Muitas atividades batiam, pois, as datas de batizados e casamentos acabavam por coincidir, mas foi um período de muito crescimento e aprendizado. Ordenado padre na paró-quia Nossa Senhora do Rosário, fui designado para trabalhar como vigário paroquial na paróquia Nossa Senhora da Glória, em Guaratinguetá, o que me deu mais segurança, pois era a minha comunidade de origem. Conhecia muitas pessoas e o estilo da paróquia. Convivi lá por dois anos com o padre Sílvio e, por meio ano, com o atual pároco, padre José Ferreira. Em maio de 2017, Dom Orlando me fez pároco da paróquia São Pedro Apóstolo em Guaratinguetá, onde estou até o momen-to. O desafio era muito grande. A paróquia se encontrava em grandes dificuldades financeiras e a participação do povo era mínima. Com muito esforço e dedicação, conseguimos revi-talizar nossa paróquia e hoje, graças a Deus, nossas celebra-ções estão sempre cheias e a Igreja muito bem participada.

6 - Que cargos já assumiu na Arquidiocese?Desde minha ordenação diaconal, sou o Assessor das

Pastorais Sociais. Depois como padre, fui eleito para o Con-selho de Presbíteros e depois eleito Coordenador da Pastoral Presbiteral (representante do clero). Esse ano, fui indicado pelo arcebispo a fazer parte do Colégio de Consultores. Sou professor no Seminário Bom Jesus, já tendo ministrado aulas de Língua Portuguesa, Doutrina Social da Igreja e atualmen-te, dou aulas sobre o “Ministério do Papa Francisco”. Até o fim do ano passado, fui Conselheiro Espiritual das Equipes de Nossa Senhora, acompanhando os casais da Equipe 10 – Nossa Senhora da Visitação.

7 - Poderia deixar uma mensagem para os vocacionados?

Gosto muito dos pensamentos do psiquiatra Viktor Frankl, que sempre nos mostra que quando se tem um ideal, uma motivação para caminhar, nós seguimos caminhando. Como que dizendo que enquanto tivermos sonhos, nos manteremos vivos. Quero encerrar com uma frase sua: “Quem tem um ‘porquê’ enfrenta qualquer ‘como’”.

Ela é verdadeiramente o rosto humano da infinita bondade de Deus.Maria é a Mãe universal.

(Papa Francisco, no livro Ave Maria)

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Neste novo livro, Papa Francisco aborda o mistério de Maria percorrendo verso por verso a Ave-Maria, num diálogo vivo e fecundo com o Padre Marco Pozza. Uma obra para renovar a fé no grande modelo de mãe para a humanidade: aquela que é bendita entre as mulheres.

@editorapaulus

ADQUIRA NA PAULUS LIVRARIA DE APARECIDA/SPCentro de Apoio aos Romeiros, s/nº | Lojas 44, 45, 78, 79 Norte BTel.: (12) 3600.9999 | WhatsApp: (12) [email protected]

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Ela é verdadeiramente o rosto humano da infinita bondade de Deus.Maria é a Mãe universal.

(Papa Francisco, no livro Ave Maria)

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nas

Neste novo livro, Papa Francisco aborda o mistério de Maria percorrendo verso por verso a Ave-Maria, num diálogo vivo e fecundo com o Padre Marco Pozza. Uma obra para renovar a fé no grande modelo de mãe para a humanidade: aquela que é bendita entre as mulheres.

@editorapaulus

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conteceuACELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA MARCA

ANIVERSÁRIO NATALÍCIO DE DOM ORLANDO

No último dia 13 de abril, sábado, o Arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, completou mais um ano de vida. Para comemorar a data, uma Celebração Eucarística foi realizada no Santuário Nacional.

Participaram da missa vários padres diocesanos e religiosos, além de romeiros e a comunidade arquidiocesana. No final da celebração, o Padre José Ferreira, Vigário Geral da Arquidiocese, leu uma mensagem para Dom Orlando:

“Excelência Reverendíssima Dom Orlando Brandes.

Por ocasião do vosso aniversário natalício, nós presbíteros, diáconos, religiosos, religiosas, seminaristas e toda Arquidiocese de Aparecida rendemos graças ao Bom Deus por este dom da vida.

Com nossos corações jubilosos vos agradecemos o zelo apostólico, amorosidade de pastor que no seu ministério de discípulo-missionário cuida plenamente de seu rebanho e de cada um de nós.

Esse amor generoso e cuidadoso tem sido luz e esperança para nossa Arquidiocese, pois sua voz incansável faz ecoar caminhos de mais vida e de um Reino de justiça e paz, no qual a primazia é sempre a dignidade humana. Seu espírito de comunhão e família dignifica e traz para o centro da vida a pessoa humana, num caminho de formação integral, pois, como o senhor afirma: “quanto mais seguimos Jesus, mais peritos em humanidade seremos”.

O poeta Eduardo Galeano diz: “A primeira condição para modificar a realidade consiste em conhecê-la.” E nessa caminhada no serviço que expressa sua diaconia e múnus apostólico em nossa Arquidiocese és presença generosa, disponível que implementa entre nós a cultura do encontro e do diálogo. És um agente de transformação, atento aos sinais dos tempos e propagador de que somos cuidadores dessa Casa Comum.

Neste momento histórico de nossa Sociedade e Igreja, seu olhar, estar e agir nos revela a eclesialidade, no agir do Espírito Santo, no amor transformador de Cristo e no cuidado e proximidade de Deus misericordioso nesse contexto contemporâneo.

Seu lema episcopal é: “Somos operários de Deus” (1 Cor 3,9), assim este imperativo missionário é fruto do caminhar no meio do povo e com povo, e da sua capacidade de evangelizar através dos meios de comunicação, e seu simpático e educador jeito de ser arcebispo transparece através de seu sorriso dócil e acolhedor.

A Palavra de Deus, a Eucaristia e a vida em comunidade é o alimento em sua caminhada e evidencia um disponível pastor e pai. Admiramos sua capacidade de ser escutador como enfatiza Rubem Alves.

Em sua posse em nossa arquidiocese, umas das mais belas expressões que dissestes foi: “São vocês que tomam posse da minha vida e do meu ministério”. Cada um de nós sente essa dimensão irmanada e de amizade. E juntos construímos uma Igreja mais profética, comunicativa e simples.

Neste dia, colocamos sob a proteção da Virgem Mãe, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a vossa vida, vocação e missão, para que Ela, com olhar materno e disponibilidade evangélica, interceda a Deus.

Gratidão pela benevolência com todo o clero, diáconos e seminaristas e pela afabilidade com toda a vida religiosa presente na Arquidiocese de Aparecida.

Desejamos com todo afeto um feliz aniver-sário! Conte com nossas preces e orações. Que Jesus, o Bom Pastor, vos acompanhe sempre”.

Pe. José Ferreira da SilvaVigário Geral da Arquidiocese de Aparecida

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Revista Arquidiocese 6

FAZENDA DA ESPERANÇA REALIZA FESTA ALEMÃ EM HONRA A SANTA CRESCÊNCIA

A primeira festa alemã em honra a Santa Crescência, organizada pela Fazenda da Esperança, aconteceu entre os dias 06 e 07 de abril na Fazenda São Libório – Santuário da Esperança, em Guaratinguetá/SP. Durante o evento houve apresentação da história da santa, Missa Solene e inauguração da Cruz de Santa Crescência. Em seguida, a festa alemã com comidas típicas e música.

“Santa Crescência junto a Santo Antônio de Santana Galvão, são os padroeiros de nosso santuário. Frei Galvão por ser o primeiro santo brasileiro já tem o reconhecimento da sua linda história em nosso país. Resolvemos então divulgar agora a história dela”, explicou Guilherme Cruz, um dos organizadores do evento.

SOS Moçambique

O dinheiro arrecadado com a venda de comidas típicas e convites da festa alemã foi destinado às vitimas, em Dombe- Moçambique, da destruição causada pela passagem do Ciclone Idaí no sudeste africano.

Santa Crescência

Maria Crescência Höss nasceu numa família numerosa de humildes tecelões na cidade de Kaufbeuren, na Alemanha, em outubro de 1682. É lembrada como patrona nas Fazendas da Esperança da Alemanha e de Guaratinguetá. Em Bickenried (Alemanha), encontra-se a cruz que foi feita para o processo da canonização e hoje é uma das estações do caminho da peregrinação para o mosteiro da santa. No Santuário da Esperança é conservada uma relíquia e a partir de agora também a cruz de Santa Crescência.

Leticia Dias

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EHistória de Nossa Senhora

A HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA

Dona Isabel, filha de Dom Pedro II, esteve na capela de Nossa Senhora, em companhia de seu esposo Dom Luis Felipe, o Conde d’Eu. A princesa veio suplicar a graça de um herdeiro para o trono. Era o ano de 1868.

Voltou novamente em 1884 para agradecer. Teve três filhos: Dom Pedro, Dom Luiz Maria e Dom Antônio. Os filhos garantiam o nome do pai para uma próxima geração. Cumpriu a promessa de varrer a capela, guardando um pouco da poeira no corpete de seu traje de viagem. Também ofereceu

uma coroa de ouro cravejada de brilhantes, que foi usada na coroação de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, em 1904.

Nesta época, os romeiros vi-nham de trem, com destino a esta-ção “norte”, em São Paulo. Mesmo descendo na estação de Apareci-da, a cidade ficou conhecida como “Aparecida do Norte”.

A capela construída pelo Padre José Alves Vilella em 1745, com

Princesa Isabel e Conde d’Eu _Memorial de Devoção NS Aparecida

apenas 18 metros de comprimento e 8,4 metros de frente, foi passando por reformas desde antes de 1834 até sua reinauguração em 1888.

A igreja recebeu duas torres, os sinos foram fundidos na cidade de São Paulo, de lá vieram de carro até Jacarei e dali pelo rio Paraíba do Sul.

(continua na próxima edição)

Tereza Galvão Pasin Autora do Livro “Senhora Aparecida” Editora Santuário -

2015

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Revista Arquidiocese 8

Matéria de Capa

DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

A devoção a Nossa Senhora do Rosário de Fátima tem origem no dia 13 de maio de 1917 quando Nossa Senhora apareceu pela primeira vez a três crianças: Jacinta, Lúcia e Francisco, em um lugar conhecido como Cova da Iria, em Fátima, Portugal.

Após a primeira revelação particular a 13 de maio houve ainda, mais cinco aparições nos cinco meses seguintes e quase sempre no dia 13 de cada mês. Os meninos agraciados com essa experiência não eram todos capazes de conversar com ela. Jacinta, a mais nova, a via e ouvia, Francisco apenas a via, enquanto Lúcia era que conversava com Nossa Senhora.

O primeiro momento foi quando Nossa Senhora apareceu como uma Senhora vestida com um manto branco de bordas douradas e que brilhava com uma luz bem forte e clara. Ela tinha uma feição séria e carregava em uma das mãos um

rosário. Ela ressaltou a importância do terço. Assim seria alcançada a paz em um momento que a Europa vivia um período sombrio de guerra – a Primeira Guerra Mundial.

As crianças escutaram que Maria retornaria ao mesmo lugar mais cinco vezes e fez o convite aos pastorinhos: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”

Cerca de uma centena de pessoas apareceram na data seguinte estipulada para tentar ver a aparição, mas esse era um privilégio que só as crianças tinham.

Nesse encontro Nossa Senhora falou que Lúcia deveria aprender a ler e con-tinuar a rezar o terço todos os dias. As

crianças pediram que Maria Santíssima fizesse o milagre da cura para que as pes-soas acreditassem nelas, e ela respondeu que isso seria feito apenas se a pessoa se convertesse.

Nesse encontro Nossa Senhora mostrou o seu coração com espinhos cravados nele, o Imaculado Coração de Maria que estava assim devido aos pecados da humanidade. Desta forma se deu a segunda aparição.

Na vez seguinte mais de duas mil pessoas estavam no local esperando pela aparição de Nossa Senhora de Fátima, mas o máximo que viram, segundo o pai de uma das crianças, foi uma nuvem acinzentada pairando sobre as crianças, mesmo quando o sol raiava. Houve um trovão também quando do fim da aparição, mas ninguém exceto as crianças viu Nossa Senhora.

Nessa aparição Nossa Senhora de Fátima continuou ressaltando a importância do terço, principal-mente àqueles que queriam ser curados. Foi nesse dia também que ela fez com que as crianças tivessem uma visão do Inferno. Foi assim que ela disse a frase que deveria ser dita sempre ao final de cada terço para que as almas pecadoras fugissem do inferno. “Ó meu Jesus, perdoai-

-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem”. A visão do inferno é considerada a primeira parte do segredo de Fátima.

Como as crianças foram sequestradas por uma autoridade local, descrente em Deus, e que desejava saber o segredo das crianças e testá-las para ver se não estavam tendo alucinações, Nossa Senhora apareceu apenas no dia 15 de agosto, quando as crianças já haviam sido liberadas.

Dessa vez, as crianças não estavam juntas e Jacinta teve que ir correndo de encontro a Nossa Senhora. Nesse encontro Nossa Senhora pediu que as crianças rezassem pelos pecadores. Foi desta maneira que sua quarta aparição se deu. Nesse encontro mais de 15 mil peregrinos estavam no local. Apesar de

Pastorinhos de Fátima

Capela das Aparições de Nossa Senhora de Fátima

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9 Revista Arquidiocese

não conseguirem ver a aparição, relatos de que fenômenos meteorológicos acontecerem nesse dia eram feitos por todos os presentes. Além do fato de todos presenciarem uma espécie de globo luminoso com luz intensa a poucos metros do chão, perto das crianças. Neste encontro, Nossa Senhora de Fátima pediu para as crianças continuassem a rezar o terço para o fim da guerra e anunciou que no próximo mês ela faria o milagre que todos estavam esperando. Neste dia chovia muito em Fátima. Nossa Senhora agora se revelava como Nossa Senhora do Rosário e pediu que fosse erguida uma capela naquele local.

As visões retratavam os mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos do Santo Rosário. Após esses momentos, ocorreu o milagre que todos esperavam. O sol apareceu dentre as nuvens com uma luz mais intensa e uma cor mais prateada que o normal. O sol então começou a girar em torno de seu eixo rapidamente, como se fosse uma imensa bola de fogo. Logo depois, o sol se espalhou pelo céu numa espécie de redemoinho de fogo. O sol girou cerca de mais três vezes e parou. Todos os presentes, tementes a deus, pediram perdão. Cerca de 70 mil pessoas presenciaram o espetáculo que durou cerca de 10 minutos.

Foi assim que se consolida a devoção a Virgem de Fátima, em meio a uma guerra mundial, em meio aos perigos de um governo totalitário que na época dominava a Rússia. Neste mesmo ano, o Papa Bento XV convida a todo o povo de Deus, para que se reúnam e rezem o terço a Santíssima Mãe de Deus pedindo o fim da guerra.

A revelação particular em Fátima pode ser resumida em três partes:

1ª parte – A visão do Inferno

Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra. Mergulhados em esse fogo, os demónios e as almas, como se fossem transparentes e negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que delas mesmas saíam juntamente com nuvens de fumo, caindo

para todos os lados, semelhante ao cair das fagulhas em grandes incêndios, sem peso nem equilíbrio, entre gemidos e gritos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor.

Os demónios distinguiam-se por formas horríveis e asquerosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparente e negros. Esta vista foi um momento, e graças à nossa boa Mãe do Céu, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu.

2ª parte – Devoção ao Imaculado Coração de Maria

Nossa Senhora me disse que nunca me deixaria e que Seu Imaculado Coração seria o meu refúgio e o caminho que me conduziria a Deus. Que foi ao dizer estas palavras que abriu as mãos, fazendo-nos penetrar no peito o reflexo que delas expedia.

Parece que, neste dia, este reflexo teve por fim principal infundir nos homens e mulheres um conhecimento e amor especial para com o Coração Imaculado de Maria; assim como das outras duas vezes o teve, me parece, a respeito de Deus e do mistério da Santíssima Trindade.

3ª parte – A última revelação do Segredo

Depois das duas partes que já fora exposta, vê-se ao lado esquerdo de Nossa Senhora um pouco mais alto um Anjo com uma espada de fogo na mão esquerda; ao cintilar, despia chamas que parecia incendiar o mundo; mas apagavam-se com o contato do brilho que da mão direita expedia Nossa Senhora ao seu encontro:

O Anjo apontando com a mão direita para a terra, com voz forte disse: Penitência, Penitência, Penitência! E vimos n’uma luz imensa que é Deus: “algo semelhante a como se vem as pessoas n’um espelho quando lhe passam por diante” um Bispo vestido de branco “tivemos o pressentimento de que era o Santo Padre”.

Vários outros Bispos, Sacerdotes, re-ligiosos e religiosas subir uma escabrosa montanha, no cimo da qual estava uma

grande Cruz de troncos toscos como se fora de sobreiro com a casca; o Santo Padre, antes de chegar aí, atravessou uma grande cidade meia em ruínas, e meio trémulo com andar vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que encon-trava pelo caminho; chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam vários tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns atrás os outros os Bispos, Sacerdo-tes, religiosos e religiosas e varias pes-soas seculares, cavalheiros e senhoras de várias classes e posições. Sob os dois braços da Cruz estavam dois Anjos cada um com um regador de cristal em a mão, n’eles recolhiam o sangue dos Már-tires e com ele regavam as almas que se aproximavam de Deus.”

Cardeal Dom Orani João TempestaArcebispo do Rio de Janeiro

Publicado no site da CNBB

Oração a Nossa Senhora de Fátima

Virgem Santíssima,transbordante da mais pura alegria

pela presença em vós do Verbo Divino Encarnado,

fazei com que, imitando na terra a pureza de vossa Anunciação,

a caridade de vossa Visitação a Santa Izabel,

amor terno a Jesus recém-nascido no presépio,

a humilde obediência com a qual vos apresentastes

no templo de Jerusalém,possamos merecer também, como vós, pela solicitude constante em

buscarmos a Jesus durante a vida, encontrá-lo definitivamente no templo

de Sua Glória Eterna.Amém.

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N otícia do VaticanoPadre brasileiro Donizetti Tavares será beatificado

Na audiência ao prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Becciu, em abril, o Papa Francisco reconheceu o milagre por intercessão do venerável servo de Deus padre Donizetti Tavares de Lima que será beatificado.

O sacerdote diocesano brasileiro nasceu em 3 de janeiro de 1882, em Cássia (MG), e faleceu em 16 de junho de 1961, em Tambaú (SP). Padre Donizetti espalhou por Tambaú diversas obras sociais, dentre as quais a fundação do asilo São Vicente de Paulo e da Associação de Proteção à Maternidade e Infância de Tambaú. Criou também a Congregação Mariana, a Irmandade das Filhas de Maria e o Círculo Operário Tambauense.

Exerceu seu sacerdócio como Jesus, a serviço dos pobres, dos marginalizados e doentes. Viveu de maneira simples e humilde, sempre à disposição do povo. Ainda hoje em Tambaú as suas obras sociais continuam sendo testemunhas de seu zelo social. Tinha grande devoção a Nossa Senhora Aparecida. Em

sua época, contam-se vários sinais milagrosos da multidão que ia a Tambaú para receber a bênção do Padre Donizetti.

Nelsinho Santana, menino de grande fé

Francisco também reconheceu as virtudes heroicas do Servo de Deus Nelson Santana que torna-se Venerável. Leigo, brasileiro de Ibitinga (SP), Nelson nasceu 31 de julho de 1955, e morreu em Araraquara (SP), em 24 de dezembro de 1964, vigília de Natal.

Nelsinho, como era conhecido, era um garoto que tinha câncer no braço. Entre os 7-8 anos, ele sofreu uma queda, provocando um ferimento no ombro esquerdo que começou a se complicar. Seu braço esquerdo foi amputado. Dos 7 aos 9 anos praticamente morou no hospital e fez lá a sua primeira comunhão. Ele mesmo anunciou a sua morte previamente. Com o passar do tempo, o lugar onde Nelsinho foi enterrado tornou-se alvo de muitas visitas por graças alcanças atribuídas a ele.

Frei Damião de Bozzano e as Santas Missões

O Papa Francisco reconheceu ainda as virtudes heroicas do Servo de Deus frei Damião de Bozzano, sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Ele agora torna-se Venerável. O frade capuchinho nasceu em Bozzano, na Itália, em 5 de novembro de 1898 e morreu em Recife, no Brasil, em 31 maio de 1997.

Frei Damião chegou ao Brasil, em 1931, e radicou-se em Recife. Dedicou-se às populações mais pobres do país e às Santas Missões durante os seus 66 anos de vida religiosa.

As Santas Missões eram um tempo forte de graça e conversão. A cidade parava para ouvir e celebrar a Palavra de Deus proclamada por Frei Damião. Durante a semana da Missão havia encontros específicos com homens, mulheres, jovens, catequeses para as crianças, visitas aos doentes e encarcerados.

A Missão começava geralmente na segunda-feira e encerrava-se no domingo com a procissão dos motoristas e a bênção dos automóveis pela manhã, e à noite, o grande sermão com os últimos conselhos do missionário.

(Vatican News)

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N otícias Aparecida recebe 11ª Peregrinação e o 9º Simpósio Nacional da Família

Agentes da Pastoral Familiar de todo o país se preparam para participar 11ª Peregrinação e 9º Simpósio Nacional da Família. A Comissão Nacional da Pastoral Familiar e a Comissão para a Vida e Família da CNBB esperam acolher três mil lideranças.

O encontro que ocorre nos dias 25 e 26 de maio, vai ser sediado novamente no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional. Com o tema “Em Família, defendemos a Vida!” e lema “A Família, como vai”, a programação convida principalmente a um grito em defesa da dignidade da vida e um olhar atento à família na atualidade.

Entre os convidados que irão participar da programação do Simpósio, o Padre Zezinho, que trará sua sabedoria e experiência ao longo de mais de 50 anos de sacerdócio. Ele vai refletir o lema do evento: “A Família, como vai”.

No dia 25, o Simpósio traz ainda, o bispo de Rio Grande, Dom Ricardo

Hoepers, refletindo o tema central: “Em Família, defendemos a Vida!”. Dom Ricardo mantém um contínuo esforço na campanha em defesa da vida em âmbito nacional.

Nas demais conferências temáticas, assuntos que repercutem realidades atuais como a “Valorização da vida e suicidologia”, com a professora Nadja Cristiane da UFSJ e, da mesma instituição, o professor Alexandre Ernesto falando sobre “O cuidado centrado na pessoa”. Logo após o almoço, pra animar todos os participantes, a atriz e humorista Concessa do Canal Tecendo Prosa vem com um bate-papo sobre “A família atual”.

Para contextualizar ainda mais o tema central, testemunhos de lideranças da Igreja vão mostrar a difícil, mas necessária caminhada em defesa da vida. Falam no Simpósio, a cantora e líder pró-vida, Zezé Luz, que já salvou inúmeros bebês do aborto e o fundador da Comunidade Jesus

Menino, Tônio Tavares, que é pai de 42 filhos especiais.

No sábado (25) as atividades continuam no Altar Central do Santuário, com a Missa de Abertura da 11ª Peregrinação. Ao final da celebração, uma Procissão Luminosa congrega os participantes para outro momento de oração antes do show.

SHOW EM TRIBUTO À VIDA

A programação guarda ainda grandes surpresas com o Show “Vida In Concert - Em Família defedemos a Vida” com inúmeros convidados. Entre as presenças confirmadas: Eliana Ribeiro, Álvaro e Daniel, Davi Calazans, Dalcides, Cláudio Castro, Totó do Expresso HG e as bandas Veste Nova, Vida Reluz, Anjos de Resgate e Rosa de Saron. No palco, apresenta este time de peso da música católica, os cantores Diego Fernandes e Zezé Luz.

A programação encerra no domingo (26), com duas missas pela Peregrinação. Os agentes se encontram na missa das 7h30, presidida por Dom Orlando Brandes, e às 10h.

O show e alguns eventos que ocorrem no Altar Central do Santuário Nacional, contarão com transmissão ao vivo da TV Aparecida.

Inscrição - Para participar do evento não é necessária inscrição. O que se pede é o pagamento de um ingresso de R$ 5,00 que é feito na hora, no acesso ao local do evento. Crianças e jovens menores de 16 anos não pagam.

(Pastoral Familiar CNBB)

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Carmelitas rezam pelo clero da Arquidiocese

Santa Teresa de Jesus, em seu tempo, percebeu as necessidades e sofrimentos da Igreja pelo conheci-mento que pôde chegar até ela dos acontecimentos que caracterizavam a Igreja, de modo especial, a dilaceração da unidade, provocada pela Reforma protestante e as consequentes profanações da Eu-caristia e do sacerdócio. E isso leva-a a dar uma orientação nova à sua própria vida e à do Carmelo:“Comovida diante de tais acontecimentos, imprime à sua vida e à nova família do Carmelo um sentido apostólico, orientando ao serviço da Igreja a oração, o retiro e a vida toda das Carmelitas Descalças.”Com base nessa orientação, a comunidade do Carmelo Santa Teresinha do Menino Jesus, em Aparecida, se uniu de modo mais particular para rezar pelos sacerdotes de nossa Arquidiocese.

Conheça as madrinhas dos sacerdotes:

Dom Orlando Brandes = toda a comunidadePe. José Thomé Minutti = Ir. Maria FilomenaPe. Luiz Antônio Carvalho Silva= Ir. Maria FilomenaPe. Antônio Galvão dos Santos = Ir. Lúcia MariaPe. Antônio Márcio Peixoto = Ir. Francisca TeresaPe. Carlos Afonso Rodrigues = Ir. Teresa MargaridaPe. Silvio César Florêncio = Ir. Leticia CristinaPe. Lauro Gonçalves Firmino = Ir. Ana MariaPe. José Ferreira da Silva = Ir. MíriamPe. Nelson Ferreira Lopes = Ir. Amanda

Pe. Carlos Roberto de Carvalho = Ir. Margarida MariaPe. José Carlos da Silva = Ir. Maria de JesusPe. Jalmir Carlos Herédia = Ir. Maria ClaraPe. Roberto Lourenço da Silva = Nossa Madre Ir. Maria ElisabethPe. João de Souza Brito = Ir. MarianaPe. Marcus Vinícius da Silva = Ir. Maria AmadaPe. Matusalém G. dos Santos = Ir. Maria BernadetePe. Paulo Tadeu = Ir. MíriamPe. Edson Marins de Oliveira = Ir. Francisca TeresaPe. Narci Jacinto Braga = Ir. Maria CecíliaPe. Antonio Leonel de Oliveira = Ir. Leticia CristinaPe. André Gustavo de Sousa = Ir. Maria JoanaPe. José Carlos de Melo = Ir. Teresa de JesusPe. Marcelo Motta da Silva = Ir. ReginaPe. Luis Fernando de F. Lopes = Nossa Madre Ir. Maria ElisabethPe. Renan Rangel dos S. Pereira = Ir. Maria de São JoséPe. André Luiz Pizani Domiciano = Ir. Ana Te-resa Pe. Moisés dos S. Junior = Ir. Maria Joana Pe. Sidnei Lino da Cruz = Ir. Maria Inês Pe. Gustavo = Ir. Mariana

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AgendaPROJETO APRESENTA SANTUÁRIO NACIONAL PARA CRIANÇAS DA ARQUIDIOCESE

PARÓQUIA SÃO ROQUE OFERECE CURSO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS

Transmitir a história de Nossa Senhora Aparecida de uma forma lúdica, didática e visual, esse é o objetivo da terceira edição do projeto “300 anos Catequizando com a Mãe Aparecida”, realizado pelo Santuário Nacional em parceria com a Arquidiocese de Aparecida. As visitas acontecem de abril até agosto.

Por meio da iniciativa, crianças que

se preparam para a Primeira Eucaristia nas paróquias participam de visitas monitoradas na Basílica e seus espaços culturais, como o Museu Nossa Senhora Aparecida (Museu da Torre e Mirante), a Cúpula do Altar Central e o Memorial da Devoção, que abriga o Museu de Cera e o Cine Padroeira.

Nesses locais, as crianças conhecerão a his-

tória de Nossa Senhora Aparecida, desde o encontro da Imagem no rio Paraíba do Sul, bem como, os principais acontecimentos históricos e religiosos relacionados à Santa. Também será apresentada a estrutura arqui-tetônica do Santuário, aprofundando assim os conhecimentos sobre um dos principais ícones da fé católica.

“Para nós catequistas, poder mostrar as relíquias, obras de arte e objetos que com-põem a história de Nossa Senhora é algo muito rico para nosso trabalho. Além disso, é uma emoção enorme ver a alegria e o en-cantamento de cada criança, com certeza de que elas terminam a visita amando mais ain-da nossa Mãe Aparecida”, disse Guilhermina Silvério Mendes de Carvalho, coordenadora da Dimensão Bíblica Catequética da Arqui-diocese.

Cerca de 2,3 mil crianças já participaram do projeto, iniciado em 2017 com as comemorações do Jubileu dos 300 anos. Neste ano, a estimativa é levar aproximadamente 400 catequizandos para o passeio. “Nosso objetivo é inserir essa criança no contexto histórico, cultural e religioso que Nossa Senhora representa para os católicos no Brasil”, explica a monitora do Museu Nossa Senhora Aparecida, Thaís Fernanda, uma das organizadoras no projeto.

A paróquia São Roque, em Aparecida,

promoverá a partir do dia 1 de junho, todo

sábado do mês, aulas grátis de violão,

teclado, para crianças, adultos e jovens.

Os interessados devem se dirigir à secre-

taria paroquial, localizada na avenida Zezé

Valadão, 221, bairro São Roque.

O professor que ministrará as aulas será

o Isaac, coordenador dos músicos da

Paróquia São Roque.

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Dia 09/05 – Padre Sílvio César Florêncio – Paróquia Sant’Ana – aniversário natalício

Dia 10/05 – Padre José Ferreira da Silva – Paróquia Nossa Senhora da Glória – aniversário natalício

Dia 24/05 – Padre Sidnei Lino da Cruz – Seminário Bom Jesus – aniversário natalício

Aniversariantes de MAIO

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