1 república de moçambique governo da província de nampula potencialidades econÓmicas,...
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República de MoçambiqueGoverno da Província de Nampula
POTENCIALIDADES ECONÓMICAS, OPORTUNIDADES E DESAFIOS DA
PROVÍNCIA
Angoche
Eráti
Lalaua
Malema
Meconta
Mecuburi
Memba
Mogincual
Mogovolas
Moma
Monapo
Muecate
Murrupula
Nacala-Porto Nacala-A-
Velha
- Nacarôa
Ribáuè
Mossuril
Ilha Moç.
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• 21 Distritos;
• 7 Municípios (Nampula, Nacala, Angoche, Monapo, Ilha de Moçambique, Ribáuè e Malema);
• Território: 81.606 km2 (cerca de 10,2% do território nacional);
• 3.985.285 habitantes, dos quais 2.018.563 mulheres (Censo 2007) estimativa actual é de 4.767.442 hab;
• 80% da população é rural;
• 10,9% de crescimento médio global nos últimos 2 anos.
I. NAMPULA-DIVISÃO ADMINISTRATIVAI. NAMPULA-DIVISÃO ADMINISTRATIVA
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II. POSIÇÃO ESTRATÉGICA DE NAMPULAII. POSIÇÃO ESTRATÉGICA DE NAMPULA
• Rotas de petróleos e seus derivados;
• Rotas de minérios incluindo o carvão;
• Rotas de mercadorias manufacturadas diversas.
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II. POSIÇÃO ESTRATÉGICA DE NAMPULAII. POSIÇÃO ESTRATÉGICA DE NAMPULA
• Rotas de produtos agrícolas industrializados;
• Rotas de insumos agrícolas (sementes, adubos, pesticidas e outros);
• Rotas de citrinos, banana e outras frutas;
• Rotas de oleaginosas.
Memba
Malema
Ribaue
Lalaua Mecuburi
Moma
Angoche
Mogovolas
Murrupula
Erati Memba
Mogincual
Npl-Rapale
Monapo
Meconta
Muecate
Nacaroa
Nac. Velha
Mossuril
Ilha Moc.
Nac. Porto
• Precipitação entre 1.000 e 1.500 mm• Solos produtivos• Milho, mapira, feijões, hortícolastabaco, algodão
• Chuvas erráticas e irregulares
• Solos arenosos a franco arenosos
• Estiagens e ciclones
• Mandioca, feijões• Mapira
• Chuvas moderadas, entre 1.000 e 1.200 mm.
• Solos são produtivos
• Mandioca,• O milho, os feijões
e nalguns casos a mapira e o arroz, Algodão.
• Inundações e ciclones
•Precipitação moderada entre 900 a 1.100 mm
•Solos produtivos•Mandioca, arroz,
amendoim, feijões, castanha de cajú e copra
III. REGIÕES AGRO-ECONÓMICASIII. REGIÕES AGRO-ECONÓMICAS
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Soja
Agricultura
4.500.000 ha, de terras aráveis.
Clima: Variação média anual de 22 a 26º C
Cultiva-se milho, castanha de caju, mandioca, algodão, feijões, amendoim, gergelim, banana, manga, batata-reno, soja.
IV. POTENCIALIDADES DA PROVÍNCIAIV. POTENCIALIDADES DA PROVÍNCIA
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Recursos Hídricos e MarinhosRios, Barragens;Pesca. MineraisPedras preciosas e semi-preciosas, ouro, calcário, fosfatos, ferro, areais pesadas.
Corredor do Norte e Zona Económica Especial de Nacala
IV. POTENCIALIDADES DA PROVÍNCIAIV. POTENCIALIDADES DA PROVÍNCIA
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IV. POTENCIALIDADES DA PROVÍNCIAIV. POTENCIALIDADES DA PROVÍNCIA
7 Instituições de Ensino Superior
1. Universidade Pedagógica – UP
2. Universidade Católica de Moçambique – UCM;
3. Universidade Mussa Bim Bique;
4. Universidade Lúrio – Unilúrio;5. Universidade Politécnica –
Apolitécnica;6. Academia Militar Samora
Machel;7. Instituto Superior de Ciência
e Gestão, em Nacala-Porto.
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V. BENEFÍCIOS FISCAISV. BENEFÍCIOS FISCAIS
• Regime Migratório especial, extensivo ao cônjuge e filhos menores dos investidores.
• Regime Fiscal e aduaneiro favorável que permite a importação isenta do pagamento de direitos desde que seja para utilização dentro da ZEE de Nacala.
• Regime laboral mais flexível, particularmente no que diz respeito a contratação de mão de obra estrangeira.
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VI. INFRA-ESTRUTURAS DE SUPORTEVI. INFRA-ESTRUTURAS DE SUPORTELINHA-FÉRREALINHA-FÉRREA
O esteio para o desenvolvimento desta zona, é o Corredor de Desenvolvimento do Norte, que compreende a linha ferroviária e estradas conexas. Faz a ligação entre Nacala/porto oceânico e o Malawi, numa extensão de 533Km.
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VI. INFRA-ESTRUTURAS DE SUPORTEVI. INFRA-ESTRUTURAS DE SUPORTEPORTO DE NACALAPORTO DE NACALA
Porto com águas mais profundas na Costa Oriental de África;
Serve como polo de desenvolvimento de toda a Região Norte de Moçambique e alguns Países do Interland (Malawi, Zâmbia e Zimbabwe).
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VI. INFRA-ESTRUTURAS DE SUPORTEVI. INFRA-ESTRUTURAS DE SUPORTEAEROPORTOSAEROPORTOS
Nacala •Transformação em curso do actual aeroporto militar em aeroporto Civil e internacional que irá permitir a:
•Redução da distância e o tempo para Europa e Ásia;
•Interligação entre as cidades de Quelimane, Lichinga e Pemba;
•Acesso a Malawi, Zâmbia, Tanzânia e África Central.
Nampula
•Aeroporto internacional – ligações a Johanesburg/RSA, Dar-es-Salam e Nairobi;
•Ligações internas às principais Províncias do norte, centro e sul;
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VII. PROJECTOS ESTRUTURANTES EM CURSO VII. PROJECTOS ESTRUTURANTES EM CURSO PARA VIABILIZAÇÃO DE PROJECTOSPARA VIABILIZAÇÃO DE PROJECTOS
• Reabilitação e alargamento da estrada N1 nos troços Rio Ligonha-Nampula (102 Km) e Namialo-Rio Lúrio (148 Km).
• Asfaltagem da Estrada N 13 no troço Nampula-Cuamba (350 km).
• Reabilitação e expansão da capacidade da barragem de Nacala.
• Reabilitação e expansão do sistemas de abastecimento água à cidade de Nampula.
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• Projecto de areias Pesadas de Moma pela empresa Kenmare que iniciou suas actividades em 2006.
• Fábricas de Produção de Cervejas e de Refrescos na cidade de Nampula pelas empresas Cervejas de Moçambique (CDM) e Coca-Cola, respectivamente.
• Projecto de produção de banana em moldes comerciais pela empresa Matanuskha Lda. em Monapo, numa área total de 3.000 ha, tendo plantado 1.426 ha e iniciado exportações nos finais de 2009.
• Projecto de produção de banana pela empresa Jacaranda em Eráti numa área de 1.000 ha, tendo plantado 50 ha e iniciado com as exportações em meados de 2012.
VIII. PROJECTOS EM FUNCIONAMENTOVIII. PROJECTOS EM FUNCIONAMENTO
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• Projecto de produção de minério de ferro (magnetite) pela empresa Damodar Ferro em Lalaua, desde 2011.
• Produção de processamento de mandioca como matéria prima para produção de cerveja, através da maquineta móvel em Ribáuè e Murrupula.
• Projecto de pesquisa de hidrocarbonetos em Memba pela Petronas.
• Projectos turísticos de 12 chalés em Nuarro-Memba e 9 chalés no Coral Lodge em Mossuril.
• Projectos de produção de frangos e ovos pelas empresas Novos Horizontes, Eggs for Africa e Gett Lda.
• Projectos hoteleiros de: construção de 2 hotéis e reabilitação de 2 hotéis na cidade de Nampula.
VIII. PROJECTOS EM FUNCIONAMENTOVIII. PROJECTOS EM FUNCIONAMENTO
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• Bakhresa: Processamento de farinha de trigo com capacidade de 250 ton/dia.
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• Afromoagem Lda.: Processamento de farinha de milho com capacidade de 96 ton/dia.
• Processadora de mandioca para a produção de pão/IIAM.
• Processadora de mandioca para a produção de
cerveja/Cervejas de Moçambique.
VIII. PROJECTOS EM FUNCIONAMENTOVIII. PROJECTOS EM FUNCIONAMENTO
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IX. PROJECTOS EM IMPLANTAÇÃOIX. PROJECTOS EM IMPLANTAÇÃO
• Projecto de reflorestamento, pela empresa Lúrio Green Resources, numa área total de 180.000 ha, dos quais 30% serão explorados pelas comunidades locais, tendo sido plantados acima de 1.600 ha.
• Projecto de exploração de mina para produção de areias pesadas de Sangage-Angoche.
• Projecto de Fosfatos de Evate em Monapo para exploração de fosfatos e produção de fertilizantes, que abrange o Distrito de Nacala-a-Velha pela empresa VALE.
• Projecto turístico de construção de 26 lodges de 5 estrelas nas Ilhas Caldeira e Nejovo em Larde, Distrito de Moma
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• Reabilitação da linha férrea ligando Malawi-Cuamba-Nacala incluindo construção de ramal para Nacala-a-Velha pela empresa VALE.
• Construção de terminal de carvão mineral de Moatize e importação de derivados para a produção de fertilizantes em Nacala-a-Velha pela empresa VALE.
• Projecto expansão do Porto de Nacala.• Projecto de Desenvolvimento da Agricultura das
Savanas Tropicais em Moçambique em parceria com o Japão e Brasil.
IX. PROJECTOS EM IMPLANTAÇÃOIX. PROJECTOS EM IMPLANTAÇÃO
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X. DESAFIOSX. DESAFIOS
• Aumento da disponibilidade de água para consumo humano e agricultura e expansão de energia eléctrica para viabilização dos projectos;
• Capacitação institucional ao Governo para melhorar o mecanismo de ligação entre as grandes empresas e as micro e pequenas empresas;
• Formação do capital humano de qualidade (áreas técnico-profissionais) para fazer face a demanda dos grandes projectos;
• Capacitação e assistência técnica das micro e pequenas empresas para produção competitiva;
• Financiamento em equipamentos (maquicentros e tecnocentros) no sector produtivo, nomeadamente: agricultura, avicultura, pescas, turismo e construção civil).
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“Nampula, potenciando o distrito para produzir riqueza”