1 prova de história 2 ano

4
1 Prova de História 2 Ano

Upload: kellycarvalho2011

Post on 20-Jul-2015

1.990 views

Category:

Education


2 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1 prova de história   2 ano

1 Prova de

História2 Ano

Page 2: 1 prova de história   2 ano

(FUVEST-2003) 33 Nos últimos anos, apoiada em técnicas mais avançadas, a arqueologia tem

fornecido pistas e indícios sobre a história dos primeiros habitantes do território brasileiro antes da

chegada dos europeus. Sobre esse período da história, é possível afirmar que

a) as práticas agrícolas, até a chegada dos europeus, eram desconhecidas por todas as

populações nativas que, conforme os vestígios encontrados, sobreviviam apenas da coleta, caça e

pesca.

b) os vestígios mais antigos de grupos humanos foram encontrados na região do Piauí e as

datações sobre suas origens são bastante controvertidas, variando entre 12 mil e 40 mil anos.

c) os restos de sepulturas e pinturas encontrados em cavernas de várias regiões do país indicam

que os costumes e hábitos desses primeiros habitantes eram idênticos aos dos atuais indígenas nas

reservas.

d) os sambaquis, vestígios datados de 20 mil anos, comprovam o desconhecimento da cerâmica

entre os indígenas da região, técnica desenvolvida apenas entre povos andinos, maias e astecas.

e) os sítios arqueológicos da ilha de Marajó são provas da existência de importantes culturas

urbanas com sociedades estratificadas que mantinham relações comerciais com povos das Antilhas e

América Central.

Page 3: 1 prova de história   2 ano

(FUVEST-2012) 70 Há cerca de 2000 anos, os sítios superficiais e semcerâmica dos caçadores antigos foram substituídos por conjuntos queevidenciam uma forte mudança na tecnologia e nos hábitos. Ao mesmo tempoque aparecem a cerâmica chamada itararé (no Paraná) ou taquara (no RioGrande do Sul) e o consumo de vegetais cultivados, encontram-se novasestruturas de habitações. André Prous. O Brasil antes dos brasileiros. A pré-história do nosso país. Rio de Janeiro: Zahar, 2007, p. 49. Adaptado. O textoassocia o desenvolvimento da agricultura com o da cerâmica entre os habitantesdo atual território do Brasil, há 2000 anos. Isso se deve ao fato de que aagricultura

a) favoreceu a ampliação das trocas comerciais com povos andinos, quedominavam as técnicas de produção de cerâmica e as transmitiram aos povosguarani.

b) possibilitou que os povos que a praticavam se tornassem sedentários epudessem armazenar alimentos, criando a necessidade de fabricação derecipientes para guardá-los.

c) proliferou, sobretudo, entre os povos dos sambaquis, que conciliaram aprodução de objetos de cerâmica com a utilização de conchas e ossos naelaboração de armas e ferramentas.

d) difundiu-se, originalmente, na ilha de Fernando de Noronha, região decaça e coleta restritas, o que forçava as populações locais a desenvolver o cultivode alimentos.

e) era praticada, prioritariamente, por grupos que viviam nas áreaslitorâneas e que estavam, portanto, mais sujeitos a influências culturais de povosresidentes fora da América

Page 4: 1 prova de história   2 ano

(FUVEST – 2011) 02 A passagem do modo de vida caçador-coletor para ummodo de vida mais sedentário aconteceu há cerca de 12 mil anos e foi causadapela domesticação de animais e de plantas. Com base nessa informação, écorreto afirmar que

a) no início da domesticação, a espécie humana descobriu como induzirmutações nas plantas para obter sementes com características desejáveis.

b) a produção de excedentes agrícolas permitiu a paulatina regressão dotrabalho, ou seja, a diminuição das intervenções humanas no meio natural comfins produtivos.

c) a grande concentração de plantas cultivadas em um único lugaraumentou a quantidade de alimentos, o que prejudicou o processo desedentarização das populações.

d) no processo de domesticação, sementes com características desejáveispelos seres humanos foram escolhidas para serem plantadas, num processode seleção artificial.

e) a chamada Revolução Neolítica permitiu o desenvolvimento daagricultura e do pastoreio, garantindo a eliminação progressiva de relaçõessociais escravistas.