1 política nacional de desenvolvimento regional sergio duarte de castro
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Politica Nacional de Desenvolvimento Regional
PNDRDr. Sérgio Duarte de Castro
Secretário de Políticas de Desenvolvimento Regional
I Conferência Estadual de Desenvolvimento Regional
de São Paulo
Politica Nacional de Desenvolvimento Regional
Sergio Duarte de CastroSecretário de Desenvolvimento Regional
Profundas desigualdades sociais e regionais. e grande diversidade.
ÁreaN: 45,3%NE: 18,3%CO: 18,8%SE: 10,8%S: 6,8%
Brasil Hoje
Tipologia PNDR (2010)A desigualdade não se limita à dimensão macrorregional
Nas microrregiões de Alta Renda do País vivem 54,4% da população, mas elas concentram 77,2% do PIB brasileiro. As regiões restantes representam mais de 70% na área do País, abrigam 45,6% da população e apenas 22,8% do total das riquezas produzidas.
Consequências da Forte Desigualdade
Megametrópoles com megaproblemas. Sub utilização econômica de vastos espaços do território
brasileiro
Cidadãos punidos por seu local de nascimento – desigualdade de oportunidades
Mercado interno limitado
Distorce indústria
Tipologia PNDR (2010)Grande Diversidade
Sudeste
Tipologia PNDR (2010)
Grande Diversidade
São Paulo
Desconcentração Industrial Limitada O auge da concentração ind. no Brasil é 1968-73 Entre 73-84 tem inicio desconcentração em função das politicas de
Desenvolvimento regional anteriores , principalmente os investimentos do II PND 1984-95 interrompe-se a desconcentração em função do abandono das politicas
regionais e da crise A partir de 1995 retomada de forma mais intensa da desconcentração
78%RMSP
Desconcentração Industrial em São Paulo
Participação do PIB dos estados do Sudeste no PIB Brasil1995-2009
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
59.1355,32
37,3133,47
SUDESTE Minas Gerais Espírito SantoRio de Janeiro São Paulo
Concentração São Paulo
As RAs de Campinas, São José dos Campos,
Sorocaba e RMSP tem aproximadamente 37% da
superfície, mas respondem por 82% do PIB estadual
e abrigam mais de três quartos da população do
estado de São Paulo.
Além de fatores objetivos como as deseconomias de aglomeração na RMSP, os desdobramentos da expansão das fronteiras agrícola e mineral, pressões concorrenciais decorrente da abertura nos anos 90
A Política Pública
Políticas “Implícitas” de Desenvolvimento Regional : Políticas Sociais e PAC (possibilitaram a redução da pobreza e o estimularam o crescimento da economia, principalmente nas regiões menos desenvolvidas, provocando redução das desigualdades tanto sociais como regionais)
Política Industrial dos estados subnacionais – incentivos ficais ICMS
Políticas Explícitas de Desenvolvimento Regional -> PNDR - Fundos Constitucionais, Incentivos Fiscais, e Fundos de Desenvolvimento
Fatores que contribuem para a desconcentração
Novo Modelo de Desenvolvimento
Fonte: IBGE/Contas Nacionais (elaboração Ipea)*Índice de Gini
7,5% aa47-80
2,5% aa84-03
4,3% aa03-11
Mantido esse ritmo o PIB per capita do Nordeste só chegaria à marca de 75% do valor nacional em 2074.
A reversão das desigualdades regionais ainda é muito tímida.
Densidade econômica ¨sustentabilidade” da política de redução das desigualdades
Entre 1995 e 2008 o Sudeste passa de um PIB per capita de 39% para 33% acima da média nacional enquanto o Nordeste sai de 40% para 46% da média.
Representou uma mudança de Paradigma
VELHO
NOVO
Breve balanço da PNDR I 2003-2011
• Formulada em 2003 e institucionalizada em 2007• Primeiro esforço de instituir uma política nacional de desenvolvimento
regional no País.
Mas 2 Pilares fundamentais da PNDR se frustraram:
O Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional – FNDR (para atuar em todo o Brasil e combinando recursos de financiamento com não reembolsáveis)
A Câmara de Políticas de Integração Nacional de Desenvolvimento Regional. (para possibilitar a coordenação das politicas setoriais no território)
Faltou base política e consenso federativo – por isso a importância da Conferência
Breve balanço da PNDR 2003-2011
i. Financiamento limitado ás macrorregiões NE,NO,CO. Os recursos orçamentários disponíveis foram muito baixos e com elevada participação de emendas parlamentares.
ii. As ações foram, via de regra, pontuais, difusas e sem continuidade, com baixa capacidade de transformar a dinâmica regional. (Top Down X Botton Up - Terceira Geração de Políticas de DR)
iii. A baixa articulação dos Programas com as ações dos estados
iv. Uma limitada integração com os demais programas federais de base territorial e com as demais áreas do MI, além de suas empresas coligadas.
Breve balanço da PNDR 2003-2010
O objetivo da PNDR II é duplo:
1. Sustentar uma trajetória de reversão das desigualdades inter e intra regionais valorizando os recursos endógenos e as especificidades culturais, sociais, econômicas e ambientais
2. Criar condições de acesso mais justo e equilibrado aos bens e serviços públicos no território brasileiro, reduzindo as desigualdades de oportunidades vinculadas ao local de nascimento e moradia.
Nova PNDR
Trata-se de uma política transversal por natureza, possuindo o duplo desafio de responder às demandas de seu objeto, de um lado, com o recurso de instrumentos próprios e específicos e, de outro, de ser o fio condutor estratégico da coordenação das diferentes políticas setoriais (PAC, Brasil Maior, PNLI, PNE etc) naqueles territórios.
Equidade & Competitividade
Nova PNDR
Enormes desafios em termos de governança: concepção e implantação de mecanismos democráticos de participação social, modelos de gestão, montagem e aplicação de arranjos institucionais de cooperação vertical e horizontal
Governança, Diálogo Federativo e Participação Social
Foruns de Messorregiões, Colegiados Territoriais etc
Ministros e Presidente da República
Secretários Executivos Ministérios
Governança – Diretrizes sugeridas
Estruturar o Sistema Nacional de Desenvolvimento Regional.
Territorializar o PPA articulá-lo com os PPAs estaduais
Introduzir ou reforçar a dimensão territorial nas principais
políticas e planos federais
Estimular a formação de consórcios intermunicipais
Estimular a criação de secretarias de Desenvolvimento Regional
e Comitês de Gestão de Políticas Territoriais nos estados.
Estimular os estados a construírem instâncias intermediárias
entre o governo estadual e as prefeituras
FNOFNE
FCO
Fundos Constitucionais (2004=2010): R$ 72,2 bi
FDA, FDNE, FCDO - Financeirização
Apenas NE, NO e CO, só crédito, baixa seletividade, complementaridade
Financiamento do Desenvolvimento Regional
Criar e implementar o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) integrando recursos federais e estaduais.
Aprimorar os critérios de concessão de financiamentos e Incentivos –seletividade e contrapartidas
Garantir complementaridade entre as ações dos bancos públicos de desenvolvimento (BNDES);
Criar novos mecanismos de incentivos fiscais federais para compensar a redução dos incentivos estaduais em segmentos estratégicos para o desenvolvimento regional;
Ampliar as iniciativas voltadas para facilitar o acesso a serviços financeiros por parte das MPMEs e arranjos produtivos locais-APLs;
Desenvolver e implementar mecanismos de monitoramento e avaliação permanente da eficiência, eficácia e efetividade dos fundos de desenvolvimento;
Financiamento – Diretrizes Sugeridas
Critérios de Elegibilidade e Tipologia.
A PNDR II estabelece como Espaços elegíveis a totalidade do território abrangido hoje pela SUDENE, SUDAM e SUDECO, toda a Faixa de Fronteira e os demais espaços do território brasileiro, situados no Sul e Sudeste, classificados como de Média e Baixa Renda,
Critérios de Elegibilidade e Tipologia
Serão estabelecidas Regiões Programa (RPs) em diferentes escalas, que serão prioridade na ação da PNDR
Em cada Região Programa será elaborado ou aprimorado um Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS), uma Carteira de Projetos e firmado Pactos de Metas com os atores envolvidos.
Eixo do Desenvolvimento Regional Sustentável
Estrutura Produtiva
Rede de Cidades
Infraestrutura
Educação, Capacitação e P,D&I
Telefone (0xx61) 3414-5633Fax: (0xx61) 3414-5719
www.integracao.gov.br
OBRIGADO !