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1 Semestre 2015.2 O que não te desafia, não te transforma

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Semestre 2015.2

O que não te desafia,não te

transforma

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Nossos encontros

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Nossos encontros

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“AULÃO”

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Materiais da aula

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Critérios AV I: “Redação”

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Critérios AV I: “Redação”

Serão descontados pontos da redação ou até pode ser zerada ou anulada:

1) Erros de português;2) Fuga total ao tema;3) Não obediência à estrutura dissertativo-argumentativa (Introdução,

desenvolvimento e conclusão em parágrafos separados);4) Texto com apenas até 12 linhas;5) Impropérios, desenhos e outras formas propositais de anulação ou parte do

texto deliberadamente desconectada do tema proposto;6) Desrespeito aos direitos humanos;7) Redação em branco, mesmo com texto apenas em rascunho;8) Cópia do texto motivador sem as devidas citações e referências;9) Falta de Coesão e Coerência textual

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Leia o texto: Homem, cultura e sociedade cultura: um conceitoantropológico disponível no site:http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,homem-cultura-e-sociedade-cultura-um-conceito-antropologico,33970.html

Textos complementares:

Atividade extra:

Redação mínimo 25 linhas, sem cópia literal – com citações e referência

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HOMEM, CULTUR E SOCIEDADE2015.2

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Referência:

Antropologia Cultural E SocialPor EVERETT L. FROST,EDWARD ADAMSON HOEBEL

https://goo.gl/sEvlre

Conhecimento Do Homem, Da Natureza E Da SociedadeODILON ROBLE

https://goo.gl/wleHNz

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A filosofia ocidental surgiu na Grécia antiga, no séc. VI a.C. Os primeiros filósofosgregos foram Pitágoras (c. 580-500 a.C.) e Tales de Mileto (c. 624-546 a.C.), sendoambos igualmente os fundadores do que hoje chamamos "ciência" (que eles nãodistinguiam da filosofia). Os primeiros filósofos dedicaram uma especial atenção àcosmologia (que hoje é uma disciplina científica), isto é, ao estudo da origem enatureza última do universo.

• Como e onde surgiu a filosofia?

Pitágoras Xenófanes

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• Como e onde surgiu?

MILETO

SÉCULO VI a CTALES DE MILETO

Contradições e limitações dos mitos > Formulação de conceitos

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• Como e onde surgiu?

O mito falava em deuses, como Zeus,Perséfone e Gaia. Narrava a origem dosseres celestes e terrestres comoderivados das relações com os deuses.

A Filosofia fala em céu, mar e terra.

Ela explica o surgimento desses serespor composição, combinação eseparação dos quatro elementos –úmido, seco, quente e frio, ou água,terra, fogo e ar.

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• Como e onde surgiu?

CosmogoniaX

Cosmologia

É um ramo da astronomia que estuda a origeme estrutura do universo, a partir de estudos ededuções científicas.

Fala da criação do Universo.

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A palavra Matemática (Mathematike,em grego) surgiu com Pitágoras

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• Consciência Humana?

• O que é Consciência?

Consciência de SiConsciência do OutroConsciência Crítica

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Socrates

IroniaMaiêutica

Platão

Teoria das ideias / Dois mundosMito da Caverna

AristótelesA Maquina de Pensar

Ética a Nicômaco.

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.Sócrates, Platão e Aristóteles não

perdiam tempo com conteúdos

engessados. Discutiam o que era

essencial. Sabiam o que era essencial

porque viviam da reflexão, e a aula

era resultado de um profundo

processo de preparação.

Diálogo como processo de construção do conhecimento

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Filósofos Clássicos:Sócrates, Platão e Aristóteles

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Sócrates

• Com o desenvolvimento das cidades (polis) gregas, avida em sociedade passa a ser uma questão importante.

• Sócrates vive em Atenas, que é uma cidade de grandeimportância, nesse período de expansão urbana daGrécia, por isso, a sua preocupação central é com aseguinte questão: como devo viver?

• As pessoas precisavam desenvolver normas deconvivência para o espaço da cidade que era umfenômeno relativamente novo na história dahumanidade, diferente da vida do campo, com maisagitação política, comercial e social. Nesse sentido,debatiam questões importantes para o convívio emsociedade, ex: ética, fazer o bem, virtudes, política, etc.

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Sócrates

•Toda a sua filosofia é exposta em diálogoscríticos com seus interlocutores.

•Sócrates andava pela cidade (feiras,mercados, praças, prédios públicos, etc.)edebatia com as pessoas interessadas sobreassuntos referentes a vida em sociedade.

•O conteúdo dos diálogos chegou até nós pormeio de seus discípulos, especialmente dePlatão, pois Sócrates não deixou nada escrito.

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Sócrates

• Para viver bem (de acordo com a virtude) é preciso sersábio.

• Como atingir a sabedoria?

• Para Sócrates a sabedoria é fruto de muita investigaçãoque começa pelo conhecimento de si mesmo.

• Segundo ele, deve-se seguir a inscrição do templo deApolo: conhece-te a ti mesmo.

• À medida que o homem se conhece bem, ele chega àconclusão de que não sabe nada.

• Para ser sábio, é preciso confessar, com humildade, aprópria ignorância. Só sei que nada sei, repetia sempreSócrates.

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Sócrates: maiêutica • Maiêutica: método para chegar ao conhecimento.

• Para Sócrates o papel do filósofo fazer com queas pessoas chegassem ao conhecimento e paraisso criou a maiêutica.

• Sócrates tinha um método de diálogo para levar oseu interlocutor (pessoas com quem estavadebatendo) a perceber por si só sua própriaignorância sobre os assuntos tratados.

• Por meio da ironia, fazendo perguntas erespondendo as perguntas com outras perguntas,levava o interlocutor a cair em contradição,Sócrates o conduzia a confessar a própriaignorância.

• Uma vez confessada a ignorância, o interlocutorestaria disposto a percorrer o caminho daverdade.

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Sócrates: maiêutica

• Quando se diz que a maiêutica é a arte de dar à luz asidéias, está se subentendendo que o conhecimento estádentro da pessoa e por meio maiêutica ela vai “parir” oconhecimento.

• Para Sócrates, uma mente submetida a um interrogatórioadequado seria capaz de explicitar conhecimentos que jáestavam latentes na alma. Afinal, tanto para Sócratesquanto para Platão, a alma, antes de se unir ao corpo,contemplara as idéias na sua essência, no mundo dasIdéias. Bastava, portanto, fazer um esforço para recordar.Conhecer é recordar.

• A objetivo mais importante do diálogo é encontrar oconceito. Ele pergunta, por exemplo, o que é justiça? E, aospoucos, eliminando definições imperfeitas, ele vaichegando a um conceito mais puro, mais correto.

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O destino de Sócrates

• A maior arte de Sócrates era a investigação, feita com oauxílio de seus interlocutores. Aquele que investiga,questiona. Aquele que questiona, perturba a ordemestabelecida. Isso faz surgir muitos inimigos de Sócrates.

• Sócrates é acusado de corromper a juventude e dedesprezar os deuses da cidade. Com base nessasacusações ele é condenado a beber cicuta (veneno extraídode uma planta do mesmo nome). Segundo testemunho dePlatão em Apologia de Sócrates, ele ficou imperturbáveldurante o julgamento e, no final, ao se despedir de seusdiscípulos, ele diz:

Já é hora de irmos; eu para a morte, vós para viverdes.Quanto a quem vai para um lugar melhor, só deus sabe.

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Platão

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Platão

• É filho de uma nobre família ateniense e seu nome verdadeiro é Arístocles.Seu apelido de Platão é devido à sua constituição física e significa “ombroslargos”. Ele foi discípulo de Sócrates e após a sua morte, fez muitas viagens,ampliando sua cultura e suas reflexões.

• Por volta de 387 a.C., Platão fundou sua própria escola de filosofia, nosjardins construídos pelo seu amigo Academus, o que deu à escola o nomede Academia. É uma das primeiras instituições de ensino superior do mundoocidental.

• Platão, diferentemente se Sócrates, tinha o hábito de escrever sobre suasidéias. Foi ele quem resgatou boa parte do pensamento de seu mestreSócrates.

• Platão não andava promovendo debates pelos locais públicos como seumestre, mas ao contrário, fundou uma academia de filosofia.

• Devido a isso, Platão era mais restrito, pois para chegar a ele somente quempudesse entrar na academia, ou seja, os filhos dos aristocratas da época.

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Platão• Do mundo sensível das opiniões ao mundo inteligível das

idéias.

• Segundo Platão, os sentidos só podem nos fornecer oconhecimento das sombras da verdadeira realidade, e através delessó conseguimos ter opiniões.

• O conhecimento verdadeiro se consegue através da dialética, queé a arte de colocar à prova todo conhecimento adquirido,purificando-o de toda imperfeição para atingir a verdade.

• Cada opinião emitida é questionada até que se chegue à verdade.

• Platão, assim como seu mestre Sócrates, acreditava que oconhecimento era inato ao ser humano, ou seja, todo oconhecimento estava na pessoa, bastava exercitar ou refletir para“relembrar” as respostas dos questionamentos. Aristóteles,discípulo de Platão, não compartilha dessa idéia, para ele oconhecimento só era possível por meio da experiência e dapercepção, ou seja, deveria ser adquirido.

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Alegoria (Mito) da Caverna

• Aprisionado no seu corpo, o homem só consegue enxergar assombras e não a realidade em si. Para explicar isso, Platão cria aAlegoria da Caverna.

• Há homens presos, desde meninos, por correntes nos pés e nopescoço, com o rosto voltado para o fundo da Caverna. Próximo àentrada da caverna desfila-se com muitos objetos diferentes, cujassombras são projetadas pela luz do Sol na parede do fundo. Osprisioneiros contemplam as sombras, pensando tratar-se darealidade, pois é a única que conhecem.

• Um dos prisioneiros consegue escapar, e, voltando-se para a entradada caverna, num primeiro momento tem sua vista ofuscada pela luzintensa, mas aos poucos ele se acostuma e começa a descobrir que arealidade é bem diferente daquela que ele conheceu a vida toda, pormeio das sombras. Esse homem se compadece dos companheiros daprisão e volta para lhes anunciar aquilo que contemplara. Ele échamado de louco e é morto pelos companheiros.

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Alegoria da Caverna• Explicação:

• As sombras que os homens enxergam no fundo da caverna representam asaparências da realidade e não a realidade em si. Mas aqueles homens queforam, desde a infância, acostumados a crer que as sombras eram arealidade, não podiam imaginar que a realidade verdadeira estava lá fora.

• Quando um desses homens consegue escapar da caverna e tem contatocom o mundo verdadeiro, ele percebe que as projeções na parede nadamais são do que uma ilusão, pois a realidade das coisas era outra. O homemcai em si e entende que sempre foi enganado pelas sombras.

• Quando volta para caverna e tenta convencer os outros de que aquelassombras não representam a realidade dos fatos, ninguém acredita e ochamam de louco.

• Esse mito se refere a Sócrates que tentava demonstrar a realidade ou averdade de vários fatos de Atenas, como a política, por exemplo, uma vezque as pessoas acreditavam em discursos que não condiziam com arealidade, mas eram só uma forma de enganar. Contudo, como vimos,Sócrates desagradou muita gente ao tentar esclarecer as pessoas sobre averdade e, por isso, foi condenado a morte.

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Aristóteles

• Nascimento: 384 a.C. – Estagira (Macedônia)

• Morte: 322 a.C. – Cálcis (Eubéia).

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Aristóteles

• Sua vida: Aristóteles foi preceptor de Alexandre Magno, nacorte de Pela, e isso facilitou suas pesquisas pois, quandoAlexandre expandiu o império Macedônico, o filósofo teve maisacesso às informações sobre formas de governo e sobre omundo natural (do qual Aristóteles fez uma das primeirasclassificações conhecidas).

• O Liceu: Quando Alexandre sobe ao trono na Macedônia,Aristóteles deixa a corte de Pela e volta para Atenas, ondefunda sua própria escola de filosofia, próxima ao templo deApolo Liceano (por isso passa a se chamar LICEU), seguindoorientação que rivaliza com a Academia de Platão que, nessetempo, é dirigida por Xenócrates. A Academia era mais voltadapara as Matemáticas, enquanto o Liceu se dedicavaprincipalmente às ciências naturais.

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Aristóteles

• Aristóteles foi discípulo de Platão, mas seguiu opróprio caminho, com uma filosofia bem diferentedo mestre.

• Quanto ao método de exposição da filosofia,enquanto Platão utilizara os diálogos, Aristótelesfoi um sistematizador. Embora ele também tenhaescrito diálogos, o que chegou até nós foi apenasuma parte das suas obras produzidas em formadescritiva e ordenada.

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Aristóteles

• Aristóteles organizou o conhecimento de até então.Criou sistemas classificatórios para a natureza, sobreo céu, sobre os fenômenos atmosféricos; exame dafísica como movimento, infinito, vazio, lugar, tempo,etc.

• Também estudou sobre sensação, memória,respiração, história dos animais; classificou asespécies vivas, etc.

• Formas de governo, retórica (argumentação), etc.

• E ainda muitos outros estudos.

• Em suma, ele organizou ou sistematizou praticamentetodo conhecimento acumulado até então.

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NOÇÕES SOBRE RAZÃO E A DIALÉTICA

SOCRÁTICA

“ Uma coisa posso afirmar e provar com palavras e atos: é quenos tornamos melhores se cremos que é nosso dever seguir

em busca da verdade desconhecida.”(Sócrates)

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Razão - latim rationem, quesignifica cálculo, conta, medida, regra, derivado de ratio,particípio passado de reor, ouseja, determino, estabeleço, eportanto julgo, estimo. É afaculdade do homem dejulgar, a faculdade deraciocinar, compreender,ponderar. Instinto - do lat. instinctu

significa impulso inato, inconsciente,irracional, que leva um ente vivo, umanimal, a proceder de tal ou tal forma.(Grande Enciclopédia Portuguesa eBrasileira). Estímulo ou impulso natural,involuntário, pelo qual homens e animaisexecutam certos atos sem conhecer o fimou o porquê desses atos.

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O que é a Razão?

“Kant afirmou que a Filosofia é o

conhecimento que a razão adquire de si

mesma para saber o que pode conhecer e o

que pode fazer, tendo como finalidade a

felicidade humana”. (CHAUÍ, 2003, p.17)Fazendo um paralelo destes conceitos com o que já

vimos sobre Sócrates, há uma coerência prática no

discurso: as verdades de Sócrates eram postas à

prova pela ação moral. A razão estabelecida em

comum é uma razão prática segundo ele.

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Insistindo no perpétuo fluxo das coisas e na variabilidade extrema das impressõessensitivas determinadas pelos indivíduos que de contínuo se transformam, concluíramos sofistas pela impossibilidade absoluta e objetiva do saber. Sócrates restabelece-lhea possibilidade, determinando o verdadeiro objeto da ciência.

O objeto da ciência não é o sensível, o particular, o indivíduo que passa; é ointeligível, o conceito que se exprime pela definição.

Este conceito ou ideia geral obtêm-se por um processo dialético por ele chamadoindução.

Dialética Socrática

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Na exposição polêmica e didática desuas ideias, Sócrates adotava sempre odiálogo, que revestia uma forma dupla,conforme se tratava de um adversárioa confutar ou de um discípulo ainstruir.

No primeiro caso, é o que sedenomina ironia socrática.

No segundo caso, é um processopedagógico, em memória da profissãomaterna, denominava ele demaiêutica ou engenhosa obstetríciado espírito, que facilitava a parturiçãodas ideias.

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RACIONALISMO E EMPIRISMO

O racionalismo desconfia das informações

fornecidas pelos sentidos, crendo que essas são

por demais falíveis, que é muito fácil se enganar

“ouvindo errado” ou “vendo o que não estava lá”. O

caminho correto para o conhecimento seria o bom

uso da razão. Um sistema racional elaborado a

partir de premissas válidas traria o conhecimento

real, a verdade. Essa corrente é de matriz europeia

continental, com muita força na França e Alemanha,

seus primórdios são marcados pela frase de Renée

Descartes “penso, logo existo”. (ARANHA, 2003;

CHAUÍ, 2003)

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RACIONALISMO E EMPIRISMO

O empirismo, de matriz inglesa com Francis

Bacon, vai pelo caminho inverso. Considera que

o ser humano nasce uma “tábula rasa” sem nada

saber, todo o conhecimento vem pelos sentidos e

só depois é trabalhado pela razão. Assim, deve-

se ter rigor e cuidado nas observações, mas algo

só é verdadeiro se for comprovado na

experimentação. É “ver para crer”. Sem essa

validação da experiência perde-se o contato com

o real, pois a teoria racional pode-se perder em

elucubrações sem sentido ou desviar-se da

realidade. (ARANHA, 2003; CHAUÍ, 2003)

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RENÉ DESCARTES (1596-1650)

Após a Renascença, há o grande

racionalismo clássico moderno. Figura mais

conhecida é René Descartes, considerado o

primeiro filósofo moderno que insiste ainda

mais de que se deve fazer o que é necessário

racionalmente para que o ser humano se

torne senhor do mundo. É o primeiro a

escrever, depois de séculos de domínio do

latim, em língua moderna, no caso o francês.

(ASSMANN, 2006, p. 43)

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RENÉ DESCARTES (1596-1650)

René Descartes pretende alcançar a verdade

através da razão, não deixando espaços para

possíveis dúvidas. Desta forma, Descartes

combate as ideias do senso comum; começou a

questionar todas as verdades fundamentadas na

tradição, no “é porque sempre foi assim”,

desmontando superstições, misticismo, conceitos

sem base sólida etc. Chegou a ponto de duvidar

de tudo e então estabeleceu suas premissas.

“Penso, logo existo” “Cogito ergo sum”.

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RENÉ DESCARTES (1596-1650)

Para Descartes, a realidade física coincide com o

pensamento e pode ser traduzida por fórmulas e

equações matemáticas. Descartes estava convicto

também de que todo conhecimento procede de

ideias inatas - postas na mente por Deus - que

correspondem aos fundamentos racionais da

realidade. A razão cartesiana, por julgar-se capaz

de apreender a totalidade do real mediante

"longas cadeias de razões", é a razão lógico-

matemática e não a razão vital e, muito menos, a

razão histórica e dialética.

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"A história de toda a

sociedade até hoje tem sido a

história das lutas de classe."

(Karl Marx)

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A Revolução Industrial

Foi um conjunto de mudançastecnológicas nos processosprodutivos que inicia naInglaterra em meados doséculo XVIII e se espalha parao mundo a partir do séculoXIX.

O capitalismo foi produtodessa Revolução e não a suacausa.

Spinning mule (1779) tear capaz deproduzir a mesma capacidade detecido feita por 200 trabalhadoresutilizando apenas uma pequenafração destes.

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Liberdade, Igualdade e Fraternidade

A RevoluçãoFrancesa de 1789representa,juntamente com atomada daBastilha, o fim doFeudalismo e aascensão doCapitalismo.

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O Fim da Igualdade, Liberdade e Fraternidade

Tornando-se política eeconomicamentehegemônica, a burguesiapassa de revolucionáriapara conservadora ebloqueia o processorevolucionário, passando,então, a reprimir os seusantigos aliados.

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Complexificação da sociedade e o surgimento da sociologia

“(...) não é por mero acaso que asociologia, enquanto instrumento deanálise, inexistia nas relativamenteestáveis sociedades pré-capitalistas, umavez que o ritmo e o nível das mudançasque aí se verificavam não chegavam acolocar a sociedade como “um problema”a ser investigado” (MARTINS, 1982. p. 16).

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Alguns fenômenos relacionados ao surgimento do capitalismo

a) Produção de bens de consumo em uma escala até então inimaginável;

a) Intensificação da exploração do trabalho e perda de autonomia do trabalhador sobre o processo produtivo;

a) Urbanização descontrolada;

a) Degradação ambiental;

a) Surgimento de conflitos decorrentes dos interesses contraditórios e antagônicos das classes sociais;

a) Avanços na qualidade de vida de uma forma geral.

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O CapitalismoModelo de organização social, político,econômico e cultural que possui entre suascaracterísticas os seguintes aspectos:

a) Cisão entre Força de Trabalho/Meios deProdução;

b) Produção industrializada e em grande escala;

c) Divisão do trabalho;

d) Força de trabalho transformada em mercadoria;

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Capitalismo enquanto um processo

O surgimento do capitalismo deve serentendido como fruto de um processo detransformações sociais, políticas, econômicas eculturais.

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Algumas diferenças entre Feudalismo e Capitalismo

Feudalismo Capitalismo

Relações de trabalhoServil

Assalariada

Principais classesNobreza e Servos

Burguesia e Proletariado

Proprietário dos meios de produção

Servos Burgueses

Tipo predominante de produção

Artesanal Industrial

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Clássicos da Sociologia

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Augusto Comte

http://www.youtube.com/watch?v=QkXzZIdPJ20

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O francês Émile Durkheim, um dos fundadores dasociologia moderna, utilizou métodos científicospara realizar o estudo dos grupos sociais.Durkheim acreditava que os indivíduos são oproduto de forças sociais complexas e não podemser entendidos fora do contexto social em quevivem. Formulou o termo consciência coletiva paradescrever o caráter de uma sociedade particular.De acordo com Durkheim, esta consciênciacoletiva difere totalmente das consciênciasindividuais que a formam. Aplicando este conceitoem sua obra O suicídio: um estudo sociológico(1897), Durkheim tentou demonstrar as razõespelas quais os indivíduos cometem suicídio.Analisando as taxas de suicídio, chegou àconclusão de que este ato é produto de umprofundo conflito relacionado com o meio socialexterior.

Émile Durkheim

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Esquema téorico de Durkheim

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Karl MarxKarl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres,14 de março de 1883) foi um intelectual alemão consideradoum dos fundadores da Sociologia. Também podemos encontrara influência de Marx em várias outras áreas tais como: filosofia,economia, história já que o conhecimento humano, em suaépoca, não estava fragmentado em diversas especialidades daforma como se encontra hoje. Teve participação comointelectual e como revolucionário no movimento operário,sendo que ambos (Marx e o movimento operário) influenciaramuns aos outros durante o período em que o autor viveu.Atualmente é bastante difícil analisar a sociedade humana semreferenciar-se, em maior ou menor grau, à produção de K.Marx, mesmo que a pessoa não seja simpática à ideologiaconstruída em torno de seu pensamento intelectual,principalmente em relação aos seus conceitos econômicos.Principais temas Modo de produção, mais-valia, acumulaçãoprimitiva, materialismo histórico, luta de classes, materialismodialético

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Max WeberFoi, juntamente com Karl Marx, Vilfredo Pareto e Emile Durkheim,um dos modernos fundadores da Sociologia. É conhecidosobretudo pelo seu trabalho sobre a Sociologia da religião. Deimportância extrema, Max Weber escreveu a Ética protestante e oespírito do Capitalismo. Significante, também, é o ensaio de Webersobre a política como vocação. Weber postula ali a definição deestado que se tornou essencial no pensamento da sociedadeocidental: que o estado é a entidade que possui o monopólio douso legítimo da ação coerciva.

Quanto às relações entre a cultura protestante e o "espírito docapitalismo", pode-se dizer, de maneira esquemática, que estãorelacionadas principalmente com a doutrina da predestinação e dacomprovação — entendidas aqui, respectivamente, como a ideiade que Deus decretou o destino dos homens desde a criação. Hácertos elementos atenuantes que permitem ao crente cometercertos deslizes, para os protestantes, sobretudo os calvinistas, aexigência de uma comprovação de que se é eleito impõe vastasrestrições à liberdade do fiel, de modo a levar a uma totalracionalização da vida.

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Max WeberEssa racionalização através do , entendida como uma "asceseintramundana" — isto é, uma visão de mundo que propõe a iluminaçãoatravés da santificação de cada ato particular do cotidiano —, abre umcampo para o enaltecimento do trabalho, visto como a marca dasantificação. É essa característica que permite a articulação entre aética protestante, por um lado, e o espírito do capitalismo, por outro.

Weber também é conhecido pelo seu estudo da burocratização dasociedade. No seu trabalho, Weber delineia a famosa descrição daburocratização como uma mudança da organização baseada emvalores e ação (a chamada autoridade tradicional) para umaorganização orientada para os objetivos e ação (chamada legal-racional). O resultado, segundo Weber, é uma "noite polar de frioglacial" na qual a crescente burocratização da vida humana a colocanuma gaiola de metal de regras e de controlo racional. Seus estudossobre a burocracia da sociedade tiveram grande importância no estudoda Teoria da Burocracia, dentro do campo de estudo da administraçãode empresas

Max Weber morreu de pneumonia em Munique, Alemanha, a 14 deJunho de 1920.

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Contemporâneos da Sociologia

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Pierre Bourdieu - Nascido em agosto de 1930, em Béarn, uma regiãorural do sudoeste da França, numa família campesina, ingressa em1951 na Faculdade de Letras, em Paris, na Escola Normal Superior eem 1954 gradua-se em Filosofia, assumindo a função de professorem Moulins. Após prestar serviço militar na Argélia, assume, em 1958o cargo de professor assistente na Faculdade de Letras em Argel,quando inicia sua pesquisa acerca da sociedade cabila. Em 1960torna-se assistente de Raymond Aron, na Faculdade de Letras deParis e principia seus estudos acerca do celibato na região de Béarn.Ainda em 1960 integra-se ao Centro de Sociologia Européia, do qualtorna-se secretário geral em 1962.

Desenvolve ao longo das décadas de 1960 a 1980 farta obra, contribuindosignificativamente para a formação do pensamento sociológico do século XX. Nadécada de 1970 estende sua atividade docente a importantes instituiçõesestrangeiras, como as universidades de Harvard e Chicago e o Instituto Max Planck deBerlim.É consagrado Doutor 'honoris causa' das universidades Livre de Berlim (1989),Johann-Wolfgang-Goethe de Frankfurt (1996) e Atenas (1996). Morreu em Paris, em23 de janeiro de 2002, depois de finalizar um curso acerca de sua própria produçãoacadêmica, que servirá de fundamento ao seu último livro, Esboço para umaautoanálise.

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Bourdieu define o capital social nos seguintes termos:• Para Bourdieu, o volume de capital social possuído por um

determinado indivíduo depende do tamanho da rede decontatos que ele pode mobilizar de forma efetiva, bem comodo volume de capital (econômico, cultural ou simbólico)possuído pelos demais indivíduos aos quais ele está conectadoatravés de rede. Bourdieu (1980), p.2

• A definição de CS utilizado por Bourdieu enfatiza o papel dasredes sociais como meio de acesso a recursos. A conseqüênciaesperada da posse de capital social é, em última análise, aobtenção de recursos econômicos. O capital social é, pois ummeio de obter o acesso a recursos econômicos, intensamentedesejados nas sociedades capitalistas, por meio de conexõessociais. Bandeira (2003), p.19.

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Zygmunt Bauman (19 denovembro de 1925, Poznań) éum sociólogo polaco que iniciou suacarreira na Universidade de Varsóvia,onde teve artigos e livros censurados eem 1968 foi afastado da universidade.Reconstruindo sua carreira no Canada,Estados Unidos e Austrália, até chegarà Grã-Bretanha, onde em 1971 setornou professor. Atualmente éprofessor emérito de sociologia dasuniversidades de Leeds e Varsóvia.

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Zygmunt Bauman avalia as crises e os protestos que seespalham por diversas capitais da Europa e do mundo. Entrecausas e efeitos, ele sugere uma radical mudança decomportamento da sociedade como possível solução para ograve problema mundial.

Para Bauman as pessoas desejam interagir, buscam a vivênciado afeto, mas não querem se comprometer. É o que Baumanchama de amor líquido, vivenciado em um universo marcadopelos laços fluidos, que não permanecem, não se estreitam,desobedecem à lei da gravidade, ou seja, à ausência de peso.O que provoca a famosa ‘insustentável leveza do ser’,preconizada pelo escritor tcheco Milan Kundera.

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Sociologia no Brasil

http://www.youtube.com/watch?v=gX6YXKkycOUhttp://www.youtube.com/watch?v=dWXFlCxJaug

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O Dia Internacional das Mulheres temvárias versões para o seu surgimento emtodo o mundo, mas o importante é lembrara importância e força do sexo feminino nomundo.

O Dia Internacional da Mulher é comemorado em 8 de março, sendo que tem comoorigem as manifestações de grupos femininos russos por melhores condições de vidae trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Essasmanifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Porém, a ideiade reservar um dia da mulher já havia aparecido desde os primeiros anos do séculoXX, nos Estados Unidos e na Europa, em meio as lutas de mulheres por melhorescondições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.

A proposta do Dia Internacional da Mulher foi iniciada na virada do séculoXX, durante o processo de industrialização e expansão econômica, que levou agrandes protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas emfábricas de vestuário têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 08 demarço de 1857 em Nova Iorque. O protesto requeria melhores condições de trabalho esalários mais altos.

Diversidade cultural e socialização

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"O Homem é um ser social. O ser capaz de viver isoladamente ou é um Deus ou é umabesta, mas não um ser humano." - Aristóteles

Diversidade cultural e socialização

Onde acaba a natureza? Onde começa a cultura?

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O que é natural e o que é cultural no homem?

Para o antropólogo Levi-Strauss, a natureza e a cultura estão ligadas no homem. O autor utilizou um critério para identificar o natural e o cultural.

O que é UNIVERSAL? É um critério da natureza

O que é uma norma específica, uma REGRA LOCAL de um determinado povo ou grupo é critério da cultura. "O Beijo" (1886), de Auguste Rodin, exposta

no Museu Rodin, em Paris

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A fome por ser naturalé universal?

As guerras sãouniversais?

O homem énaturalmente bom ounaturalmente mau?

Fonte: Fotografia de Sebastião Salgado

Diversidade cultural e socialização

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A evolução da cultura no homem

Fonte: MediaLibrary/Imagens/sedentário-evolução.jpg

A imagem destaca a passagem do homem nômade para o grande sedentarismo que é a marca da cultura contemporânea.

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A cultural é uma marca, uma identidade

“Cultura é a forma comum e aprendida da vida, que compartilham os membros de uma sociedade, e que consta da totalidade dos instrumentos, das

técnicas, instituições, atitudes, crenças, motivações e dos sistemas de valores que o grupo conhece

(FOSTER)

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CONCEITO DE CULTURA COMO CONSENSO

“Sistema de atitudes, valores e significados compartilhados e as formas simbólicas em que se acham incorporados.”(Peter Burke e antropólogos)

A principal marca das culturas são as normas e regras.

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CONCEITO DE CULTURA COMO CONFLITO“Um conjunto de diferentes recursos, em que hásempre uma troca entre o escrito e o oral, odominante e o subordinado, a aldeia e a metrópole.”(E.P.Thompson, historiador)

“Cultura é uma arena de elementos conflitivos, quesomente sob uma pressão imperiosa assume a forma deum sistema.”(E.P.Thompson, historiador)

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O QUE É DIVERSIDADE?

A diversidade está presente tanto na cultura quanto na natureza. O conceito é muito empregado para tratar a qualidade dos ecossistemas e habitats. A biodiversidade é uma qualidade dos biomas.

A diversidade cultural é o conjunto de diferenças que devem ser vivenciadas de forma integrada.

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DIVERSIDADE CULTURAL

“A diversidade é percebida, com frequência, como umadisparidade, uma variação, uma pluralidade, quer dizer, ocontrário da uniformidade e da homogeneidade. Em seu sentidoprimeiro e literal, a diversidade cultural referia-se apenas esimplesmente, em consequência, à multiplicidade de culturas oude identidades culturais.”

Alain Kiyindou.

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SOCIEDADE DE CONSUMO

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“O consumo é o novo fundamentalismo.”

(Milton Santos)

SOCIEDADE DE CONSUMO

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Conflito surge quando há a necessidade de escolha entre situações que podem ser consideradas incompatíveis.

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Kurt Lewin (psicólogo alemão), define o conflito noindivíduo como "a convergência de forças de sentidosopostos e igual intensidade, que surge quando existeatração por duas valências positivas, mas opostas, ouduas valências negativas, ou uma positiva e outranegativa, ambas na mesma direção”.

O conflito em algumas escolas da sociologia é enxergadocomo o desequilíbrio de forças do sistema social quedeveria estar em repouso, isto é, equilibrado, quanto àforças que o compõe. Segundo esta teoria, não seenxerga mais o grupo como uma relação harmônicaentre órgãos, não suscetíveis de interferência externa.

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Principais motivos da origem dos conflitos geopolíticos:

• Recursos Naturais: Israel x Palestina – água; Rússia x Chechénia – petróleo;

• Separatismo e nacionalismo: Chechénia; Bósnia-Herzegovina; A questão da Palestina, onde os palestinos lutam com os israelitas para configurar o seu próprio país.

• Conflitos regionais: Índia x Paquistão – que disputam a região da Cachemira, no noroeste indiano; Israel x Palestina –disputa por territórios.

• Lutas em favor da democracia: EZLN (Exercito Zapatista de Libertação Nacional) em Chiapas, no México;

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Principais motivos da origem dos conflitos geopolíticos:

• Guerras revolucionárias ou conflitos fundamentalistas:Os conflitos na Argélia entre fundamentalistas-religiosos que pretendem um Estado Islâmico e o Governo pró-ocidente.

• Lutas étnicas ou religiosas:Ruanda e Burundi (África) –entre as etnias tútsis e hútus; Os conflitos entre os croatas-católicos, bósnios-muçulmanos e os sérvios-cristãos ortodoxos na ex-Jugoslávia (Balcãs).

• Conflitos irredentistas: Projectos da Grande Sérvia e Grande Albânia.

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A prisão, como a conhecemos hoje, é umlugar de reclusão onde o indivíduo,acusado por algum tipo de crime, écondenado a cumprir pena privativa deliberdade. A pena de prisão tem suaorigem nos ideais humanistas do séculoXVIII, como mostra o artigo VII daDeclaração dos Direitos do homem. Elasurge em substituição à pena debanimento e aos suplícios. No entanto, éimportante ter claro que a reclusão nãocoincide com a pena de prisão. A reclusãofoi um instrumento utilizado pelos grupossociais desde sempre.

SOCIEDADE E PRISÃO

A democracia pressupõe visibilidade, damesma maneira que a justiça. No entanto aprisão se apresenta como a parte oculta deuma sociedade que se diz democrática. Eleacredita que "se esta obra tivesse apenasum objetivo, seria no sentido de contribuirpara proporcionar uma maior visibilidadedeste lado sombrio da democracia“(CAMBIENSE, 2001, p. 58)

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SOCIEDADE E O TRÂNSITO

A organização e o funcionamento do trânsitoresulta em um processo social (ELIAS, 2006, p06). O trânsito sempre foi um dilema na vidadas pessoas. Criado para facilitar o acesso aoslocais que ofereçam bens e serviços públicos ede uso e de consumo que satisfaçam as suasnecessidades, o trânsito representa nas cidadesmodernas contemporâneas um enormeproblema gerando congestionamentos,poluição ambiental, acidentes e, ainda,problemas de convivência entre as pessoas,apresentando-se assim, como um processosocial em constante transformação.

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O direito à habitação, constante da maior parte dasconstituições nacionais, força o Estado a umaintervenção em nome dos cidadãos menos favorecidosem termos habitacionais, tentando deste modo reduzira sua situação de exclusão.Nas sociedades democráticas a ação do Estado não ésimplesmente uma forma de providência, mas deverácontemplar igualmente um exercício de cidadania eum meio de inserção dos grupos maisdesprivilegiados, sem que tal implique numaacentuação, quer objetiva, quer subjetiva, daexperiência de exclusão vivida pelos atores, devendo,para tal, reforçar o conjunto de laços sociais quecaracterizam e definem essa mesma inserção.

SOCIOLOGIA E HABITAÇÃO

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SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO

A expressão “sociedade dainformação” passou a ser utilizada, nosúltimos anos desse século, comosubstituto para o conceito complexode “sociedade pós-industrial” e comoforma de transmitir o conteúdoespecífico do “novo paradigmatécnico-econômico”.

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MULTIFACES DE UM BRASIL

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FRANCESES JUDEUS GREGOS

ESPANHÓIS ÁRABES INDIANOS

INGLESES HOLANDESES COREANOS

ALEMÃES ITALIANOS ESTADUNIDENSE

CHINESES SÍRIOS JAPONESES

África

Os que vieram...

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http://noticias.usp.br/arquivos/RR__5670_ccint01.jpg

"Nós, brasileiros, somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne e no

espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi crime ou

pecado. Nela fomos feitos e ainda continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos viveu por séculos sem consciência de si... Assim foi até se definir como uma nova identidade étnico-nacional, a de brasileiros...“

Darcy Ribeiro, em O Povo Brasileiro