1 introduÇÃo a seguranÇa do trabalho prÍncipios bÁsicos
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INTRODUÇÃO A SEGURANÇA INTRODUÇÃO A SEGURANÇA DO TRABALHODO TRABALHO
PRÍNCIPIOS PRÍNCIPIOS
BÁSICOSBÁSICOS
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ANÁLISE DE RISCOSANÁLISE DE RISCOS
A análise de riscos é uma ferramenta eficaz no tratamento dos riscos e os respectivos impactos: no homem, na propriedade e no meio ambiente.
A análise de riscos deve ter como objetivo responder às seguintes perguntas: O que pode acontecer de errado? Com que freqüência isto pode acontecer? Quais as suas conseqüências? Precisamos reduzir riscos e de que modo isto pode
ser feito?
A análise de riscos utiliza métodos sistemáticos para identificar e analisar riscos e desvios de uma atividade, estimando sua probabilidade de ocorrer e suas conseqüências.
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NÓS VIVEMOS EM UM MUNDO DE RISCOSNÓS VIVEMOS EM UM MUNDO DE RISCOS
EM CASAEM CASANO TRABALHONO TRABALHOEM VIAGENSEM VIAGENSNAS FÉRIASNAS FÉRIAS
O RISCO INDUSTRAIL É SOMENTE UMA PARTE (TALVEZ O RISCO INDUSTRAIL É SOMENTE UMA PARTE (TALVEZ MENOR) NO CENÁRIO GLOBAL DOS RISCOS.MENOR) NO CENÁRIO GLOBAL DOS RISCOS.
O RISCO NÃO PODE SER ELIMINADO O RISCO NÃO PODE SER ELIMINADO (RISCO ZERO NÃO EXISTE)(RISCO ZERO NÃO EXISTE)
OS RISCOS PODEM SER IDENTIFICADOS, ANALISADOS OS RISCOS PODEM SER IDENTIFICADOS, ANALISADOS E CONTROLADOSE CONTROLADOS
A ANÁLISE DOS RISCOS É NOSSO INSTRUMENTO DE A ANÁLISE DOS RISCOS É NOSSO INSTRUMENTO DE TRABALHO.TRABALHO.
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NÃO
DETERMINAÇÃO DOS RISCOSDETERMINAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS ACEITÁVEIS?RISCOS ACEITÁVEIS?
SISTEMA EM OPERAÇÃOSISTEMA EM OPERAÇÃO MODIFICAÇÃO DO SISTEMAMODIFICAÇÃO DO SISTEMA
SIM
ESTIMATIVA DAS ESTIMATIVA DAS CONSEQUENCIASCONSEQUENCIAS
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOSIDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
ESTIMATIVA DAS ESTIMATIVA DAS PROBABILIDADESPROBABILIDADES
ESTUDO DO SISTEMAESTUDO DO SISTEMA
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• Técnicas de Análise de Riscos
São métodos sistemáticos que auxiliam na identificação e análise dos riscos de uma atividade e estimam a probabilidade da ocorrência de evento indesejável.• Conseqüência
É o impacto físico resultante de um evento ou de uma sequência de eventos indesejáveis, que podem causar danos a pessoas, ao meio ambiente e / ou propriedade• Confiabilidade
É a probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhar satisfatoriamente suas funções, por um período de tempo e sob um dado conjunto de condições de operação.
A engenharia de confiabilidade baseia-se no tratamento probabilístico das falhas e da indisponibilidade de sistema.
CONCEITOSCONCEITOS
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Controle de perdas
Qualquer ação dirigida para eliminação ou redução a um mínimo das perdas resultantes dos riscos puros de uma atividade.
Gerência de Riscos
Conjunto de métodos que permite identificar e analisar os riscos a que está submetida uma empresa, a quantificar as perdas derivadas de sua ocorrência, determinar as medidas ou meios precisos para eliminação e / ou redução dos mesmos , otimizando-as em termos econômicos.
Plano de Ações Emergenciais
Procedimentos que definem as ações desejadas das pessoas em vários cenários de um emergência (Contingência).
CONCEITOSCONCEITOS
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Medidas de Controle
As medidas de controle servem para minimizar os efeitos e conseqüentes riscos presentes na atividade laboral.
Exemplos
1.Utilização de exaustores em oficinas de solda reduzindo a presença de fumos metálicos;
2.Sistema de borrifação de água em câmara de pintura;
3.Câmara de refrigeração em siderurgias (alto fornos);
CONCEITOSCONCEITOS
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IBGR- IBGR- INSTITUTO BRASILEIRO DE GERÊNCIA DE RISCOS.INSTITUTO BRASILEIRO DE GERÊNCIA DE RISCOS.
INTENSIDADE- INTENSIDADE- FATOR QUE AFETARÁ E INTENSIFICARÁ A FATOR QUE AFETARÁ E INTENSIFICARÁ A
POTENCIALIDADE DO RISCO CAUSANDO POSSÍVEIS DANOS AO EMPREGADOPOTENCIALIDADE DO RISCO CAUSANDO POSSÍVEIS DANOS AO EMPREGADO ..
SITUAÇÃOSITUAÇÃO RISCORISCO VARIÁVELVARIÁVEL CONDIÇÃOCONDIÇÃO
TRABALHO C/ TRABALHO C/ CHAPAS CHAPAS
AQUECIDASAQUECIDAS
QUEIMADURASQUEIMADURAS TEMPERATURA DA TEMPERATURA DA CHAPACHAPA
TEMP. CHAPA >> TEMP. CHAPA >> TEMP. PELETEMP. PELE
TRABALHO EM TRABALHO EM ALTURAALTURA
QUEDA FATALQUEDA FATAL ALTURA DE ALTURA DE TRABALHOTRABALHO
ALTURA >> QUE ALTURA >> QUE ALTURA DA ALTURA DA
PESSOAPESSOA
TRABALHO EM TRABALHO EM LOCAL RUIDOSOLOCAL RUIDOSO
REDUÇÃO REDUÇÃO CAPACIDADE CAPACIDADE
AUDITIVAAUDITIVA
DOSE DE RUIDO DOSE DE RUIDO DIÁRIADIÁRIA
DOSE MAIOR QUE DOSE MAIOR QUE 1 OU 100%1 OU 100%
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PERIGO - PERIGO - RELATIVA EXPOSIÇÃO QUE PODERÁ LEVAR AO RISCO. É A RELATIVA EXPOSIÇÃO QUE PODERÁ LEVAR AO RISCO. É A EXPOSIÇÃO QUE FAVORECE A “MATERIALIZAÇÃO” DO RISCO.EXPOSIÇÃO QUE FAVORECE A “MATERIALIZAÇÃO” DO RISCO.
• SITUAÇÃOSITUAÇÃO – – TRABALHO EM DESENGRAXAMENTO DE PEÇAS COM SOLVENTES.TRABALHO EM DESENGRAXAMENTO DE PEÇAS COM SOLVENTES.
PERIGO = RISCOPERIGO = RISCO MEDIDAS DE CONTROLEMEDIDAS DE CONTROLE
• RISCORISCO – – INTOXICAÇÃOINTOXICAÇÃO
MEDIDAS DE CONTROLE QUANTO A EXPOSIÇÃO AO RISCOMEDIDAS DE CONTROLE QUANTO A EXPOSIÇÃO AO RISCO PERIGOPERIGONENHUMANENHUMA ALTOALTO
USO DE MÁSCARA FILTRANTE (EPI)USO DE MÁSCARA FILTRANTE (EPI) MODERADOMODERADO
LIMITAÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃOLIMITAÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO BAIXOBAIXO
AUTOMAÇÃO DO PROCESSOAUTOMAÇÃO DO PROCESSO(AUSÊNCIA DO OPERADOR)(AUSÊNCIA DO OPERADOR)
QUASE QUASE NULONULO
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TÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOSTÉCNICAS DE ANÁLISES DE RISCOS
•ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)Técnica que permite uma Revisão Geral
dos riscos que estarão presentes nas fases operacionais, categorizando-os para a priorização de ações preventivas e/ou corretivas.
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DIRETRIZES DE GERÊNCIA DE RISCOSDIRETRIZES DE GERÊNCIA DE RISCOS
1. Todo colaborador deve levar em consideração todos os riscos dos quais possam resultar perdas humanas, materiais, financeiras e ambientais.
2. Compete a cada responsável técnico planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades e recursos de sua responsabilidade, de modo que consiga eliminar ou minimizar os riscos para a empresa.
3. Os resultados dos estudos elaborados de acordo com métodos pré-estabelecidos e as decisões referentes à Gerência de Riscos deverão ser registradas por escrito.
4. Compete a cada técnico apontar todas as dificuldades e obstáculos técnicos, financeiros e administrativos que impeçam a implantação da Gerência de Riscos.
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PLANILHA DE APRPLANILHA DE APREmpresa: Empresa: Processo:Processo:Intenção Projetada:Intenção Projetada:
Risco Possíveis Causas
Consequências Ações Requeridas
Freq. Sever. Risco
Categoria
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SEVERIDADE DOS RISCOSSEVERIDADE DOS RISCOS
CAT.CAT. NOMENOME CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICASII DESPREZÍVELDESPREZÍVEL • Ausência de lesões. Possibilidade apenas de casos de primeiros socorros ou Ausência de lesões. Possibilidade apenas de casos de primeiros socorros ou
tratamento médico menor;tratamento médico menor;• Sem danos, ou danos não significativos as instalações e equipamentos;Sem danos, ou danos não significativos as instalações e equipamentos;• Não comprometimento significativo do meio ambienteNão comprometimento significativo do meio ambiente ..
IIII MARGINALMARGINAL • Lesões moderadas a trabalhadores ou habitantes;Lesões moderadas a trabalhadores ou habitantes;• Danos moderados às instalações e equipamentos;Danos moderados às instalações e equipamentos;• Degradação moderada do meio ambiente, porém passível de controle Degradação moderada do meio ambiente, porém passível de controle através de equipamentos e medidas operacionais adequadas.através de equipamentos e medidas operacionais adequadas.
IIIIII CRÍTICACRÍTICA • Lesões severas ou impactantes;Lesões severas ou impactantes;• Danos severos às instalações e equipamentos; necessita Danos severos às instalações e equipamentos; necessita manutenção manutenção corretiva imediata;corretiva imediata;• Danos relevantes ao meio ambiente, necessita medidas emergênciais.Danos relevantes ao meio ambiente, necessita medidas emergênciais.
IVIV CATASTRÓFICACATASTRÓFICA • Morte ou lesões impactantes entre trabalhadores e/ou população;Morte ou lesões impactantes entre trabalhadores e/ou população;• Perda de instalações e equipamentos;Perda de instalações e equipamentos;• Severa degradação ambiental, com alterações populacionais e/ou Severa degradação ambiental, com alterações populacionais e/ou estruturais ou danos irreparáveis ao meio ambiente.estruturais ou danos irreparáveis ao meio ambiente.
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MATRIZ DE RISCOSMATRIZ DE RISCOS
11 DESPREZÍVELDESPREZÍVEL
22 MENORMENOR
33 MODERADOMODERADO
44 SÉRIOSÉRIO
55 CATASTRÓFICOCATASTRÓFICO
PROBABILIDADE
S E V E R I D A D E
I II III IV
A
B
C
D
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EXEMPLO DE APR EXEMPLO DE APR
Conta a mitologia grega que o Rei Minos, de Creta, mandou aprisionar Dédalo e seu filho Ícaro, na parte montanhosa da ilha.
Com objetivo de escapar da Grécia Dédalo idealizou fabricar asas; o que fez habilidosamente com penas, linho e cera de abelhas.
Antes da partida, Dédalo advertiu a Ícaro que tomasse cuidado quanto a seu curso:
• Se voasse muito baixo, as ondas molhariam as penas;• Se voasse muito alto, o sol derreteria a cera e ele
cairia no mar;E ele cairia no mar!Essa advertência, uma das primeiras análises de riscos que
se pode citar, define o que hoje chama-se Análise Preliminar de Riscos – APR.
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PLANILHA DE APRPLANILHA DE APREmpresa: DÉDALO E ÍCARO MEEmpresa: DÉDALO E ÍCARO MEProcesso: FUGA DE CRETAProcesso: FUGA DE CRETAIntenção Projetada: VOAR UTILIZANDO ASAS.Intenção Projetada: VOAR UTILIZANDO ASAS.
Risco Possíveis Causas
Consequências Ações Requeridas
Freq. Sever. Risco
Categoria
1- Radiação térmica do sol
-Voar muito alto em presença de forte radiação.
1.1- O calor derrete a cera que une as penas: Não sustentação aerodinâmica, aeronauta pode morrer no mar.
A IV V 1.1.1- Prover orientação quanto a vôo muito alto.
1.1.2- Restringir área da superfície aerodinâmica com linho, entre aeronautas.
2- Umidade elevada
- Voar muito perto da lamina d’água
2.1- Asas absorvem água aumentando peso do conjunto – aeraonauta pode morrer no mar
A IV V 2.1.1- Advertir aeronauta para voar a meia altura – o sol mantêm as asas secas.
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EXERCÍCIO PRÁTICOEXERCÍCIO PRÁTICO
•FAÇA UMA APR DA SALA DE AULA
NÃO DEIXE DE MENCIONAR TODOS OS RISCOS QUE POSSAM SER DETERMINADOS. UTILIZE A TABELA ANTERIOR COMO EXEMPLO.