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FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1 de 1 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento RA-PGRSS-2012 Revisão 00 Data 13/06/2013 Título RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DO IPEN (PGRSS) ANO BASE 2012 / 2013 Classificação OSTENSIVO n o de páginas 39 n o de anexos 04 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE e APROVAÇÃO Nome Setor Rubrica Data Elaborado Maria Aparecida Faustino Pires CQMA 07/05/2013 Elaborado Marycel Elena Barboza Cotrim CQMA 07/05/2013 Analisado Willy Hoppe DGP 08/05/2013 Analisado Comissão de Resíduos de Serviços de Saúde IPEN 03/06/2013 Analisado Tereza Salvetti CQUAL 03/06/2013 Aprovado Willy Hoppe DGP 04/06/2013 Aprovado José Carlos Bressiani S 13/06/2013 3) DISTRIBUIÇÃO: Nome Unidade Instituição Data Intranet- Cópia eletrônica todas Ipen 4) HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES Rev. Data Descrição da Alteração 5) DOCUMENTOS CORRELACIONADOS Código do Documento Título NA

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FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

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1) IDENTIFICAÇÃO

Código do documento RA-PGRSS-2012 Revisão 00 Data 13/06/2013

Título RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DO IPEN (PGRSS) ANO BASE 2012 / 2013

Classificação OSTENSIVO no de páginas 39 no de anexos 04 2) ELABORAÇÃO, ANÁLISE e APROVAÇÃO

Nome Setor Rubrica Data

Elaborado Maria Aparecida Faustino Pires CQMA 07/05/2013

Elaborado Marycel Elena Barboza Cotrim CQMA 07/05/2013

Analisado Willy Hoppe DGP 08/05/2013

Analisado Comissão de Resíduos de Serviços de Saúde IPEN 03/06/2013

Analisado Tereza Salvetti CQUAL 03/06/2013

Aprovado Willy Hoppe DGP 04/06/2013

Aprovado José Carlos Bressiani S 13/06/2013

3) DISTRIBUIÇÃO:

Nome Unidade Instituição Data

Intranet- Cópia eletrônica todas Ipen

4) HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES

Rev. Data Descrição da Alteração

5) DOCUMENTOS CORRELACIONADOS

Código do Documento Título

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Certifique-se de que esta seja a revisão vigente antes de utilizar este documento. Cópias impressas sem a identificação “CÓPIA CONTROLADA” não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

CNEN - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR

IPEN – INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DO GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS

DE SERVIÇOS DE SAÚDE DO IPEN - ANO BASE 2012 / 2013

IPEN/CNEN-SP

2013

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Cópias impressas sem a identificação “CÓPIA CONTROLADA” não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

SUMÁRIO

1 Introdução........................................................................................................................3

1.1 Aspectos Gerais e Principais Definições:

1.2 Esclarecimentos..........................................................................................................4

1.3 Objetivos do Programa de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde

no IPEN ........................................................................................................................5

2 Campo de Aplicação…………………………………………………………………………....5

3 Abreviaturas......................................................................................................................6

4 Documentos de Referência..............................................................................................6

5 Procedimentos..................................................................................................................7

5.1 Generalidades.............................................................................................................7

5.2 Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde...............................7

6 Levantamento da Situação Atual do Gerenciamento de Resíduos de Saúde ..........9

6.1 Identificação dos Geradores de Resíduos de Serviços de Saúde do IPEN.......13

7 Manejo de Resíduos de Serviços de Saúde................................................................16

8 Acondicionamento de resíduos dos Serviços de Saúde – Obrigações Legais.....20

8.1 Coleta Interna dos Resíduos de Serviços de Saúde – Obrigações Legais........23

8.2 Abrigo dos Resíduos de Serviços de Saúde – Obrigações Legais.....................24

8.3 TRATAMENTO E DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS – Obrigações Legais.........24

9. Conclusões......................................................................................................................25

10 Metas...............................................................................................................................25

11. Bibliografia....................................................................................................................25

ANEXO 1 - Cópia digitalizada do Cadastro do IPEN na Prefeitura, com a respectiva Identificação.........................................................................................................................27 ANEXO 2 – Solicitação de Informações, via e-mail aos Gerentes das Áreas................29 ANEXO 3 – Questionário para identificação dos Resíduos de serviços de Saúde Gerados em cada Unidade do IPEN...................................................................................30 ANEXO 4 - Identificação dos resíduos gerados e procedimento de descarte...............33

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1 Introdução

Este documento apresenta uma avaliação da situação atual do gerenciamento dos resíduos

de Serviços de Saúde do IPEN, que fornecerá subsídios para a elaboração e implantação do

Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde do Instituto de

Pesquisas Energéticas e Nucleares – PGRSS – IPEN, bem como as diretrizes e

procedimentos básicos a serem observados por suas instalações para o controle desses

resíduos, definindo: objetivos e metas a serem atingidos; metodologias a serem utilizadas;

estratégias de execução; cronograma físico e responsabilidades técnicas; mapa contendo

localização dos pontos de monitoramento devidamente justificados, recursos necessários

(humanos e de materiais), resultados esperados e previsão de emissão dos relatórios

periódicos.

Comprometido com as questões ambientais, com a segurança de sua força de trabalho e

com o atendimento a legislação, o IPEN, sob a coordenação do Centro de Química e Meio

Ambiente - CQMA elaborou este diagnóstico de modo a orientar o descarte de resíduos de

saúde em seu campus, visando também conscientizar as pessoas envolvidas quanto ao

impacto e riscos do manejo inadequado dos resíduos produzidos pelos seus processos de

trabalho, bem como orientar e padronizar o seu correto descarte.

O IPEN através de suas unidades, é responsável pela identificação, coleta e destinação dos

resíduos de saúde gerados de acordo com a RDC-306, que dispõe sobre o regulamento

técnico para o gerenciamento de resíduos de saúde. Como medida de segurança os

resíduos são acondicionados nos locais de trabalho dentro de recipientes ou sacos

específicos para armazenagem e transporte e devidamente classificados e identificados de

acordo com a norma. Sua retirada é realizada por empresa devidamente autorizada pelos

órgaõs responsáveis.

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1.1. Aspectos Gerais e Principais Definições:

De acordo com a Resolução Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, da Agencia Nacional de

Vigilancia Sanitária o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS) é constituído

por um conjunto de procedimentos de gestão. Estes procedimentos são planejados e

implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo

de minimizar a produção de resíduos de serviços de saúde e proporcionar aos resíduos

gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos

trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

O processo de gerenciamento se inicia pelo planejamento dos recursos físicos e dos

recursos materiais necessários, culminando na capacitação dos recursos humanos

envolvidos.

Todo laboratório gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de

Serviços de Saúde - PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados. O PGRSS

a ser elaborado deve ser compatível com as normas federais, estaduais e municipais, e

ainda deve estar de acordo com os procedimentos de biossegurança, relativos à coleta,

transporte e disposição final. A Resolução 306/ 2007 juntamente com a Resolução do

Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA 358 de 29 de abril de 2005, que dispoe

sobre o tratamento e disposição final de residuos de serviço de saúde e dá outras

providencias, define os grupos e sua classificação quanto ao risco biologico (Grupo A1 a

A5), descritos no item 8 deste documento.

1.2 Esclarecimentos

O Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS do IPEN é um

conjunto de procedimentos descrito na forma de um documento integrante ao Programa de

Gestão Ambiental Institucional.

O PGRSS deve ser elaborado pelo gerador dos resíduos e de acordo com os critérios

estabelecidos pelos órgãos de vigilância sanitária e meio ambiente, a quem cabe sua análise

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e aprovação. Deve ser realizado um treinamento interno para entendimento do PGRSS e

para que o programa seja efetuado de forma sistemática, bem como um treinamento interno

anual de reciclagem da informação e de divulgação do Programa e do Relatório anual.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS visa gerenciar

adequadamente os resíduos de saúde; e conter os critérios de coleta e destinação final dos

resíduos de saúde.

1.3. Objetivos do Programa de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde

no IPEN

• Proteção aos trabalhadores;

• Preservação da saúde pública;

• Preservação os recursos naturais e ambientais;

• Incentivar a produção mais limpa.

Princípios do Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde

1. Prevenção;

2. Precaução;

4. Desenvolvimento sustentável;

5. Responsabilidade solidária;

6. Responsabilidade sócio ambiental.

2 Campo de Aplicação

Aplica-se às instalações do IPEN que desenvolvem pesquisas na área da saúde, conforme

Resolução nº 358 – CONAMA de 29 de abril de 2005 (BRASIL, 2005b)..

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3 Abreviaturas

ANVISA – Agencia Nacional de vigilancia sanitaria

CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear

CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente

CQMA – Centro de Quimica e Meio Ambiente

CRPq –Centro do Reator de Pesquisa

CLA-Centro de Laser e aplicações

CTR – Centro de Tecnologia das Radiações

CR – Centro de Radiofarmácia

SRP – Serviço de radioproteção

4 Documentos de Referência

Resolução do CONAMA nº 05/93 - Estabelece no art. 4º, "caberá aos estabelecimentos

geradores de resíduos de saúde, o gerenciamento dos mesmos, desde a geração até a

disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública”.

Resolução do CONAMA nº 237 de 19/12/97 - Estabelece o licenciamento ambiental para

estabelecimentos geradores de resíduos de serviços de saúde.

Resolução do CONAMA nº 283/01 estabelece a atualização do CONAMA 05/93 - Que

dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde,

seguindo os seguintes princípios: Prevenção, precaução e do poluidor pagador.

Resolução do CONAMA nº 358/05 - estabelece a atualização da Resolução do CONAMA

283/01 - Que dispõe sobre o tratamento e disposição final dos resíduos dos serviços de

saúde.

Resolução RDC nº 33/03, Estabelece que a ANVISA, será responsável pela elaboração de

regulamento técnico para o gerenciamento dos RSS, buscando desenvolver e estabelecer

diretrizes para ma política nacional de RSS.

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Resolução RDC nº 306/04, Estabelece a atualização da RDC-33, que dispõe sobre o

regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde - GRSS.

5 Procedimento

5.1 Generalidades

As informações associadas ao Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de

Saúde - PGRSS visa prover o IPEN de documentação técnica necessária para atendimento

às legislações ambientais vigentes e também ao atendimento as solicitações do TAC IBAMA

referente às suas instalações localizadas na Av. Professor Lineu Prestes, nº 2.242, Cidade

Universitária, Butantã, São Paulo, Capital, envolvendo toda área ocupada pelo campus do

IPEN, com extensão total de 478.000 m2.

5.2 Programa de Gerenciamento de Resíduos de Saúde

O Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS do IPEN -

destina‑se ao cumprimento da legislação vigente, ao fortalecimento das práticas ambientais,

à padronização dos procedimentos internos e tem por objetivo atender a cinco eixos

principais:

Questões legais;

Questões ambientais;

Minimização;

Manejo dos resíduos;

Saúde ocupacional.

O Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) deverá ser

elaborado com base na RDC nº 306 ANVISA de 07 de dezembro de 2004 (BRASIL, 2004) e

na Resolução nº 358 – CONAMA de 29 de abril de 2005 (BRASIL, 2005b). Cabe aqui

ressaltar que, em alguns estados e/ou municípios, a legislação é mais restritiva do que a

legislação federal, devendo, portanto, se sobrepor a ela.

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O PGRSS é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos

sólidos, observadas as suas características, no âmbito dos serviços, contemplando os

aspectos referentes à geração, à segregação, ao acondicionamento, à coleta interna, ao

armazenamento, ao transporte externo, ao tratamento e à disposição final, bem como os

aspectos relativos à proteção à saúde pública e à segurança ocupacional dos profissionais

na realização da sua rotina de trabalho.

O PGRSS deve ser planejado e implantado a partir de bases científicas e técnicas,

normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos

resíduos gerados um destino final seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos

trabalhadores e à preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

Ressalta-se ainda que tão importante quanto à elaboração do PGRSS é a sua implantação,

alinhando a conduta dos serviços às normas vigentes e as boas práticas em gestão

ambiental.

Como etapa inicial, recomenda‑se a elaboração de portaria ou ofício, pela direção do IPEN,

nomeando a comissão de resíduos, cuja sugestão de modelo apresenta‑se a seguir.

Modelo para a Portaria

PORTARIA INTERNA No

DATA de MES e de ANO Dispõe sobre a constituição da Comissão

de Resíduos do Serviço de Saúde do IPEN

O Superintendente do IPEN, no uso de suas atribuições legais, determina: Artigo 1o Fica constituída a Comissão de Resíduos do Serviço de Saúde do IPEN, composta pelos seguintes membros: Responsável pela Unidade de Gestão Ambiental do IPEN: Responsável Técnico pelo gerenciamento de resíduos: Responsável pela elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos: Técnicos participantes da elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos: Artigo 2o É de competência desta Comissão:

• Elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos; • Implantar o Plano de Gerenciamento de Resíduos; • Acompanhar as melhorias propostas por meio da aferição dos indicadores;

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• Promover as revisões necessárias para atualização do Plano de Gerenciamento de Resíduos. • Realizar auditorias anuais quanto da execução do Plano de Gerenciamento de Resíduos

Artigo 3o É de competência do Responsável Técnico pelo Gerenciamento de Resíduos:

• Realizar os registros físicos, que serão consolidados na forma de um Relatório Anual de Avaliação do PGRSS do IPEN.

Artigo 4o É de competência da Coordenação de Gestão Ambiental do IPEN

• Avaliar e aprovar o Relatório Anual de Avaliação do PGRSS do IPEN, antes de seu encaminhamento a Superintendência do IPEN.

Artigo 5o Esta portaria entra em vigor a partir desta data. Superintendente do IPEN Original assinado

6. Levantamento da Situação Atual do Gerenciamento de Resíduos de Saúde no IPEN

A etapa inicial do processo para levantamento das informações sobre a situação atual foi

uma reunião, agendada pelo CQMA com a DIRF e o CB, por serem estas áreas que

conhecidamente geram resíduos de serviços de saúde nas Instalações do IPEN. Na reunião

realizada na DIRF, estiveram presentes: a Gerente do CB, Sra Nanci Nascimento, a Sra

Margareth Mie Nakamura Matsuda, respondendo pelo gerenciamento de resíduos de saúde

da DIRF, bem como Maria A F Pires e Marycel E.B. Cotrim, Gerentes do CQMA e

responsáveis pela Unidade de Gestão Ambiental do IPEN.

Nessa reunião, foi apresentado o procedimento adotado pelos Laboratórios da DIRF e do

CB quanto à disposição adequada dos resíduos de serviços de saúde, e da

operacionalização da coleta externa realizada pelo sistema de coleta da Prefeitura de SP.

Os resíduos de serviços de saúde gerados na DIRF, basicamente são carcaças de animais;

materiais perfurocortantes (agulhas, utensílios de vidro quebrado, etc.) e meios de cultura.

Possuem uma Instrução de trabalho (IT) que apresentada todos os procedimentos adotados.

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De modo geral, as carcaças são embaladas em sacos plásticos impermeáveis e resistentes,

de cor branca leitosa, atendendo a legislação. Os materiais perfurocortantes são

condicionados em recipientes rígidos de polipropileno (PP) cor amarela. Os meios de cultura

são autoclavados antes do descarte.

O material é mantido em freezer, e só são encaminhados para o abrigo de Resíduos de

Serviços de Saúde, na data em que ocorrera a retirada pela empresa responsável, e após

liberação pela proteção Radiológica.

O IPEN, por intermédio da DIRF solicitou a Prefeitura o cadastro do IPEN para recolhimento

dos resíduos de saúde.

No Anexo 1é apresentada cópia digitalizada do cadastro do IPEN para coleta de resíduo de

serviços de saúde, contendo o Código do Gerador, bem como a frequência de coleta externa

dos resíduos de saúde, realizada pelo sistema de coleta da Prefeitura de São Paulo por

intermédio de uma empresa terceirizada denominada LOGA.

A Prefeitura do Município de São Paulo-PMSP

Secretaria Municipal de Serviços- SES

Departamento de Limpeza Urbana – LIMPURB.

IPEN - Codigo gerador: 08855

Setor/ frequência: 72 / segunda e quinta-feira

Loga - Logística Ambiental de São Paulo

Foi construído um abrigo para os resíduos de saúde, atendendo a Legislação CONAMA nº

358/2004.

Na Figura 1 apresenta-se a localização do abrigo e da caçamba para resíduos de serviços

de saúde (material infectante) no campus do IPEN.

Na Figura 2 apresentam-se os registros fotográficos do abrigo resíduos.

Na Figura 3 apresenta-se o registro fotográfico do freezer e da autoclave utilizados na DIRF.

Os resíduos de serviços de saúde gerados no CB são provenientes do Biotério e

constituídos basicamente de carcaças de animais e materiais perfurocortantes ou

escarificantes (agulhas, utensílios de vidro quebrado, etc.).

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Existe uma caçamba, identificada em frente ao prédio do CB, onde o material a ser retirado

é acondicionado.

As carcaças são embaladas em sacos plásticos impermeáveis e resistentes, de cor branca

leitosa. Os materiais perfurocortantes são condicionados em recipientes adequados.

O material biológico é mantido em freezer e só é encaminhado para a caçamba para

Resíduos de Serviços de Saúde na data em que ocorrer a retirada pela empresa

responsável. Na Figura 4 apresenta-se o registro fotográfico da caçamba.

Figura 1 - Localização dos locais de armazenamento provisório dos resíduos de serviços de saúde (RS) no campus do IPEN

Localização: Caçamba: S 230 33.938´ & W 460 44.051´ Abrigo de resíduos de saúde: S 230 33.930´ & W 460 44.186´

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Figura 2 - Dossiê fotográfico do Abrigo de resíduos de Saúde do campus do IPEN

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Cópias impressas sem a identificação “CÓPIA CONTROLADA” não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

a) Freezer utilizado para armazenamento das

carcaças de animais b) Autoclave utilizada na destruição e redução de

carga microbiana dos meios de cultura.

Figura 3 – Freezer e autoclave utilizados para armazenamento e tratamento dos resíduos dos serviços de saúde

Figura 4 - Dossiê fotográfico da Caçamba para resíduos de Serviços de Saúde do CB-IPEN

6.1. Identificação dos Geradores de Resíduos de Serviços de Saúde do IPEN

Com os dados dessa primeira avaliação, passou-se a etapa de diagnóstico da situação com

a identificação dos geradores de resíduos de saúde de todas as Unidades do IPEN, bem

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como qual o tipo de resíduo gerado (Grupo) e sua quantificação, segundo classificação

CONAMA 358/2015.

O diagnóstico foi realizado por meio de questionário encaminhado via e-mail, a todos os

gerentes de Centro. O questionário encaminhado é apresentado no Anexo 3.

Também foi registrada a identificação dos procedimentos operacionais usuais aplicados

quanto à disposição adequada dos resíduos de saúde, e a operacionalização da coleta

externa realizada pelo sistema de coleta da Prefeitura de SP por intermédio de uma

empresa terceirizada denominada LOGA.

No ANEXO 4 apresenta-se a Tabela 1 e 2 com um resumo compilado das respostas ao

questionário.

O inventário realizado diagnosticou que Laboratórios da Gerencia de Radiofármacia

(Diretoria de Radiofármarmacia) e do Biotério do IPEN são os principais geradores de

Resíduos de Serviços de Saúde. Os demais centros de pesquisa - CRPq; CLA, CQMA e

CTR - tem geração de modo não continuo

O ambulátorio do Ipen, sob responsabilidade da Gerencia de Benefícios - GBS, informou

que não gera resíduos de saúde a alguns anos e esta passando por uma adequação de

suas instalações para sua regularização.

Os exames periódicos com a coleta de amostras biológicas no IPEN são realizados de uma

ou duas vezes por semana (1/2 período) por um laboratório terceirizado (CDB, por exemplo)

que traz todo o material necessário para a realização da coleta e, após finalizar este

procedimento, leva consigo o material coletado e os resíduos gerados.

O laboratório terceirizado possui todos os documentos legais exigidos para o exercício da

atividade, incluindo a CMVS para a atividade de coleta em domicílio e informou que as

dependências do ambulatório do IPEN atendem as exigências da ANVISA para esse tipo de

coleta. Os mesmos procedimentos são realizados nas campanhas de vacinação, o

laboratório do Centro de Saúde leva consigo todos os resíduos de serviços de saúde

gerados. A Vigilância Sanitária do Butantã; [email protected]]; localizada na Av.

Caxingui, 656/658 – Butantã; Telefone/fax:- 3721 7777; consultada via email em março de

2013, informou que este procedimento atende aos requisitos legais exigidos desde que o

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Verifique a LISTA MESTRA de Documentos do SGI do IPEN em http://intranet.IPEN.br Certifique-se de que esta seja a revisão vigente antes de utilizar este documento.

Cópias impressas sem a identificação “CÓPIA CONTROLADA” não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

laboratório responsável por este procedimento possua a CMVS para a atividade de coleta

em domicílio.

Na Tabela 3, apresenta-se um resumo das informações compiladas do diagnóstico realizado

nas unidades do IPEN.

Pelos dados compilados do diagnóstico, pode-se observar que o maior gerador de resíduos

de serviços de saúde é a DIRF, gerando semanalmente aproximadamente 14 Kg de

resíduos do grupo A1 e 20 Kg de resíduos do grupo A2, além de 1Kg de resíduos do grupo

E. Esses resíduos são armazenados adequadamente, encaminhados ao abrigo de resíduos

e retirados pela prefeitura de São Paulo, atendendo a legislação.

A geração de resíduos de serviços de saúde do CB é bem menor, basicamente 4 kg do

grupo A1. Além desses resíduos, são encaminhados ao Biotério do CB os resíduos gerados

nas pesquisas desenvolvidas no CTR e no CLA. Todos esses resíduos são armazenados

adequadamente no CB e retirados pela Prefeitura de São Paulo.

Os outros resíduos de serviços de saúde gerados no CQMA e CRPq, são provenientes de

pesquisas realizadas com outras Instituições. As quantidades geradas são bem pequenas –

conforme pode ser observador na Tabela 3, e são armazenadas e neutralizadas e

descartadas no próprio Laboratório ou encaminhadas as Instituições parceiras para a

destinação adequada.

Tabela 3- Informações Geração de resíduos de Serviços de Saúde por Unidade do IPEN.

Unidade Geradora Grupo de Resíduo

Gerado

Quantidade Gerada por Semana (estimativa)

Destinação do Resíduo Gerado

DIRF A1.1 14 Kg Abrigo resíduos

IPEN – Retirado pela prefeitura SP

A2.1 20 Kg E.1; E.2 e E.4 1,0 Kg

CB A1.1 4L Caçamba CB –

retirado pela Prefeitura SP

A4.7 < 1 Kg E.1; E.2 e E.4 << 1 Kg

CQMA A1.2 e A1.4 < 1 L

ICB/USP E.1; E.2 e E.3 < 1 Kg

CTR A1.1 e A1.4 < 1 Kg CB – Biotério

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Cópias impressas sem a identificação “CÓPIA CONTROLADA” não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

Unidade Geradora Grupo de Resíduo Gerado

Quantidade Gerada por Semana (estimativa)

Destinação do Resíduo Gerado

A3.1 <<< 1 kg Retirado pela Prefeitura SP E.1; E.2; E.3 e E.4 0,3 Kg

CRPq A4.6 0,1 L

FM / USP E.4 e E.5 0,05 Kg

CLA A1.1 < 1 Kg CB – Biotério

Retirado pela Prefeitura SP

A4.5 e A4.6 <<< 1 kg E.1; E.2 e E.3 0,5 Kg

GBS Ambulatório

Laboratório terceirizado após finalizar este

procedimento, leva consigo o material coletado e os

RSS gerados

IPEN

A1 20 Kg

A2 20 Kg A3 < 1 Kg A4 < 1Kg E 2 Kg

As unidades do IPEN geram aproximadamente 45 Kg / semana de resíduos de serviços de

saúde, que são armazenados e encaminhados para destinação final de forma adequada,

atendendo a Legislação.

A implantação do PGRSS irá uniformizar os procedimentos de armazenamento e descarte

de todas as unidades.

7. Manejo de Resíduos de Serviços de Saúde

O manejo dos resíduos de serviços de saúde é o conjunto de ações voltadas ao

gerenciamento dos resíduos gerados. Deve focar os aspectos intra e extra estabelecimento,

indo desde a geração até a disposição final, incluindo as seguintes etapas:

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Cópias impressas sem a identificação “CÓPIA CONTROLADA” não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

a) Segregação: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua

geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado

físico e os riscos envolvidos. É obrigatória a segregação dos resíduos no momento da

geração de acordo com a classificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária –

ANVISA RDC, N° 306 de 07 de dezembro de 2004 e CONAMA, submetendo-os à

inativação microbiana quando necessário, na própria unidade geradora.

b) Acondicionamento: Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em

sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e

ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com

a geração diária de cada tipo de resíduo. Os resíduos sólidos devem ser

acondicionados em sacos BRANCOS resistentes à ruptura e vazamento e

impermeáveis, de acordo com a NBR 9191/2000 da Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT). Deve ser respeitado o limite de peso de cada saco, além de ser

proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Colocar os sacos em coletores de

material lavável, resistente ao processo de descontaminação utilizado pelo

laboratório, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, e possuir

cantos arredondados. Os resíduos perfurocortantes devem ser acondicionados em

recipientes resistentes à punctura, ruptura e vazamento, e ao processo de

descontaminação utilizado pelo laboratório.

c) – Identificação: Esta etapa do manejo dos resíduos permite o reconhecimento dos

resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo

dos RSS. Os resíduos devem ser acondicionados em sacos BRANCOS, contendo o

símbolo universal de risco biológico de tamanho compatível com a quantidade. Há um

lacre próprio para o fechamento, sendo terminantemente proibido esvaziar ou

reaproveitar os sacos. A substituição do saco ocorrerá quando forem atingidos 2/3 de

sua capacidade, e pelo menos uma vez a cada 24 horas. É de fundamental

importância que TODOS os sacos estejam devidamente identificados e preenchidos

contendo as seguintes informações: nome do responsável pelo LIM ou departamento

no campo “Gerador”, número do LIM ou nome do Departamento (campo “Unidade”) e

data do descarte do saco (campo “Data”). Posteriormente, serão coletados pelo órgão

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municipal competente (LIMPURB) e submetidos a tratamento de inativação

microbiana (desativação eletrotérmica).

Os sacos de acondicionamento, os recipientes de coleta interna e externa, os

recipientes de transporte interno e externo, e os locais de armazenamento devem ser

identificados de tal forma a permitir fácil visualização, de forma indelével, utilizando-se

símbolos, cores e frases, atendendo aos parâmetros referendados na norma NBR

7.500 da ABNT, além de outras exigências relacionadas à identificação de conteúdo e

ao risco específico de cada grupo de resíduos.

o O Grupo A de resíduos é identificado pelo símbolo internacional de risco

biológico, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.

o O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado, de acordo

com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação de substância química e

frases de risco.

o O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação

ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos

pretos, acrescido da expressão “Rejeito Radioativo”.

o O Grupo E possui a inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando

o risco que apresenta o resíduo.

d) Transporte Interno: Esta etapa consiste no translado dos resíduos dos pontos de

geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento

externo com a finalidade de apresentação para a coleta. O transporte interno de

resíduos deve ser realizado atendendo roteiro previamente definido e em horários não

coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de

visita ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito separadamente

de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de

resíduos. Os carros para transporte interno devem ser constituídos de material rígido,

lavável, impermeável, resistente ao processo de descontaminação determinado pelo

laboratório, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e

bordas arredondados, e identificados com o símbolo correspondente ao risco do

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resíduo neles contidos. Devem ser providos de rodas revestidas de material que

reduza o ruído. Os recipientes com mais de 400 L de capacidade devem possuir

válvula de dreno no fundo. O uso de recipientes desprovidos de rodas deve observar

os limites de carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme

normas reguladoras do Ministério do Trabalho e Emprego.

e) Armazenamento Temporário: Consiste na guarda temporária dos recipientes

contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração,

devidamente identificados, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e

otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à

apresentação para coleta externa. Não pode ser feito armazenamento temporário

com disposição direta dos sacos sobre o piso, sendo obrigatória a conservação dos

sacos em recipientes de acondicionamento. O armazenamento temporário pode ser

dispensado nos casos em que a distância entre o ponto de geração e o

armazenamento externo justifique.

A área destinada à guarda dos carros de transporte interno de resíduos deve ter pisos

e paredes lisas, laváveis e resistentes ao processo de descontaminação utilizado. O

piso deve, ainda, ser resistente ao tráfego dos carros coletores. Deve possuir ponto

de iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois carros

coletores, para translado posterior até a área de armazenamento externo. Quando a

sala for exclusiva para o armazenamento de resíduos, deve estar identificada como

“Sala de Resíduos”. Não é permitida a retirada dos sacos de resíduos de dentro dos

recipientes ali estacionados. Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser

coletados por período superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser

conservados sob refrigeração, e quando não for possível, serem submetidos a outro

método de conservação. O armazenamento de resíduos químicos deve atender à

NBR 12235 da ABNT.

f) Tratamento: O tratamento preliminar consiste na descontaminação dos resíduos

(desinfecção ou esterilização) por meios físicos ou químicos, realizado em condições

de segurança e eficácia comprovada, no local de geração, a fim de modificar as

características químicas, físicas ou biológicas dos resíduos e promover a redução, a

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eliminação ou a neutralização dos agentes nocivos à saúde humana, animal e ao

ambiente. Os sistemas para tratamento de resíduos de serviços de saúde devem ser

objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a Resolução CONAMA nº.

237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos órgãos de vigilância

sanitária e de meio ambiente. O processo de esterilização por vapor úmido, ou seja,

autoclavação, não de licenciamento ambiental. A eficácia do processo deve ser feita

através de controles químicos e biológicos, periódicos, e devem ser registrados. Os

sistemas de tratamento térmico por incineração devem obedecer ao estabelecido na

Resolução CONAMA nº. 316/2002.

g) Armazenamento Externo: Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a

realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado

para os veículos coletores. Neste local não é permitido à manutenção dos sacos de

resíduos fora dos recipientes ali estacionados.

h) Coleta e Transporte Externos: Consistem na remoção dos RSS do abrigo de

resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final,

utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de

acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio

ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza

urbana. A coleta e transporte externos dos resíduos de serviços de saúde devem ser

realizados de acordo com as normas NBR 12.810 e NBR 14652 da ABNT.

Encaminhados para o aterro sanitário licenciado para disposição final de resíduos de

serviços de saúde, exceto carcaças de animais, que serão encaminhadas para

cremação e peças anatômicas humanas que serão enviadas ao SVOC - Serviço de

Verificação de Óbitos da Capital.

8. Acondicionamento de resíduos dos Serviços de Saúde – Obrigações Legais

Os resíduos devem ser armazenados de acordo com as Resoluções RDC – ANVISA nº

306/2004, CONAMA nº 358/2005 e normas pertinentes da ABNT e do município sede do

estabelecimento.

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Cópias impressas sem a identificação “CÓPIA CONTROLADA” não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

• GRUPO A: Resíduos Infectantes

São acondicionados em sacos plásticos, impermeáveis e resistentes, de cor branca leitosa,

com simbologia de resíduo infectante. (observar a necessidade de utilização de sacos

vermelhos – RDC 306/04 – ANVISA). São armazenados em recipientes estanques,

metálicos ou de plástico, com tampa, de fácil higienização e manuseio.

Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio. Devem ser

inicialmente acondicionados de maneira compatível com o processo de tratamento a ser

utilizado. Devem ser tratados através de processo físico ou outros processos que vierem a

ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em

equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana. Após o tratamento, devem

ser acondicionados da seguinte forma:

• Se não houver descaracterização física das estruturas, devem ser acondicionados em

sacos plásticos, brancos leitosos. Estes sacos devem ser substituídos quando

atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas;

• Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como

resíduos do Grupo D.

.

Figura 5 - Acondicionamento de resíduos infectantes.

GRUPO B: Resíduos Químicos: São acondicionados em duplo saco plástico de cor branca

leitosa, com identificação do resíduo e dos riscos; ou acondicionados em recipiente rígido e

estanque, compatível com as características físico-químicas do resíduo ou produto a ser

descartado, identificando de forma visível com o nome do conteúdo e suas principais

características.

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GRUPO D: Resíduos Comuns: São acondicionados em sacos pretos resistentes de modo

a evitar derramamento durante o manuseio. Os resíduos comuns recicláveis (papel, papelão,

plástico e vidro) podem ser separados e destinados à reciclagem.

GRUPO E: Resíduos Perfurantes ou escarificantes: Os resíduos perfurantes e cortantes

do Grupo A são acondicionados e armazenados em recipientes rígidos, resistentes à

ruptura, rompimento e vazamento, com tampa, devidamente identificados com a simbologia

de resíduo infectante e perfurocortante.

Em atendimento a Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência Nacional de Vigilância

Sanitária/ANVISA - RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, os resíduos do grupo E são

constituídos por materiais perfurocortantes como objetos e instrumentos contendo cantos,

bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas capazes de cortar ou perfurar. Como

exemplo: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas

endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares;

micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no

laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

Os materiais perfurocortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua

geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em recipientes de paredes

rígidas, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, resistentes ao processo de

esterilização, com tampa, devidamente identificados com o símbolo internacional de risco

biológico, acrescido da inscrição de “PERFUROCORTANTE” e os riscos adicionais, químico

ou radiológico.

É expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento.

As agulhas descartáveis devem ser desprezadas juntamente com as seringas, quando

descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente. Os

recipientes coletores têm capacidade que varia de 3 a 13 litros, são confeccionados em

material resistente (papelão couro), especialmente desenvolvido para utilização em serviços

de saúde e, de preferência, possuir um desconectador de agulhas. O volume dos recipientes

coletores, ou de acondicionamento, deve ser compatível com a geração diária deste tipo de

resíduo. Estes recipientes só devem ser preenchidos até os 2/3 de sua capacidade, ou o

nível de preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distância da boca do recipiente. Devem estar

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localizados tão próximo quanto possíveis da área de uso destes materiais. O

armazenamento temporário, o transporte interno e o armazenamento externo destes

resíduos podem ser feitos nos mesmos recipientes utilizados para o Grupo A.

Os resíduos perfurocortantes devem ser tratados a partir de uma avaliação de risco prévia,

dos agentes de risco que posam conter. Os materiais perfurocortantes contaminados com

radionuclídeos devem ser submetidos ao mesmo tempo de decaimento do material que o

contaminou. Isto é, caso seja detectado radioatividade no material segregado, colocar os

resíduos perfurocortantes em local reservado para decaimento de material radioativo e

aguardar liberação pelo Serviço de Radioproteção para ser encaminhado para local de

descarte.

Figura 6 - Embalagens para armazenamento de resíduos perfurocontantes ( Fonte: Anvisa)

8.1. Coleta Interna dos Resíduos de Serviços de Saúde – Obrigações Legais

Os resíduos deverão seguir os seguintes procedimentos ao serem transportados dentro do

estabelecimento, de acordo com as Resoluções RDC – ANVISA nº 306/2004, CONAMA nº

358/2005 e normas pertinentes da ABNT e do município sede do estabelecimento.

1) O transporte dos recipientes deve se realizado sem esforço excessivo ou risco de

acidente para o funcionário.

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2) Os procedimentos devem ser realizados de forma a não permitir o rompimento dos

recipientes. No caso de acidente ou derramamento, deve-se imediatamente realizar a

limpeza e desinfecção simultânea do local, e notificar a chefia da unidade.

8.2. Abrigo dos Resíduos de Serviços de Saúde – Obrigações Legais

Os resíduos devem ser transportados dentro do estabelecimento, de acordo com as

Resoluções RDC – ANVISA nº 306/2004, CONAMA nº 358/2004 e normas pertinentes da

ABNT e do município sede do estabelecimento.

1) O abrigo de resíduos deve ser constituído de um local fechado, ser exclusivo para guarda

temporária de resíduos de serviços de saúde, devidamente acondicionados em recipientes

adequados e identificados.

2) As dimensões do abrigo devem ser suficientes para armazenar a produção de resíduos

de até três dias, sem empilhamento dos recipientes acima de 1,20 m.

3) O piso, paredes, porta e teto devem ser de material liso, impermeável, lavável e de cor

branca.

4) A porta deve ostentar o símbolo de substância infectante.

O abrigo de resíduo deve ser higienizado após a coleta externa ou sempre que ocorrer

derramamento.

Quanto à caçamba fechada, disponibilizada pela Prefeitura de São Paulo, para uso exclusivo

para guarda temporária de resíduos de serviços de saúde, esta deve receber resíduos

devidamente acondicionados, em recipientes adequados e identificados com o símbolo de

substancia infectante e ser higienizada após a coleta externa ou sempre que ocorrer

derramamento.

8.3. TRATAMENTO E DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS – Obrigações Legais

Os resíduos deverão ser tratados e destinados de acordo com Resoluções RDC – ANVISA

nº 306/2004, CONAMA nº 358/2005 e normas pertinentes da ABNT e do município sede do

estabelecimento.

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9. CONCLUSÃO

A avaliação da situação atual do processo de manejo de RSS do IPEN permitiu realizar um

registro inicial de todo o processo, demostrando que a Instituição, por intermédio das áreas

geradoras, atende adequadamente aos requisitos regulamentares de manejo,

armazenamento temporário e descarte externo necessitando sistematizar registros, definir

documentação adequada, organizar o processo de gestão e de responsabilidades.

10. Metas:

Com base nos dados obtidos neste relatório e visando atendimento a clausula quarta,

§ 50 do TAC-IBAMA, e ao sistema de Gestão Ambiental do IPEN, são propostas as

seguintes metas:

• Elaboração e implantação do Programa de Gerenciamento de Resíduos de

Serviços de Saúde do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares –

PGRSS – IPEN, bem como estabelecendo as diretrizes e procedimentos

básicos a serem observados por suas instalações para o controle de RSS.

• A realização de pelo menos um treinamento interno anual de divulgação dos

resultados desse relatório e do PROGRAMA.

11. Bibliografia

LEI FEDERAL Nº 9605/98 – Dispõe sobre crimes ambientais.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 01/86 – Estabelece definições, responsabilidade, critérios

básicos, e diretrizes da avaliação do impacto ambiental, determina que aterros sanitários,

processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos são passiveis de avaliação.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 05/88 – Especifica licenciamento de obras de unidade de

transferências, tratamento e disposição final de resíduos sólidos de origem domésticas,

públicas, industriais e de origem hospitalar.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 05/93 – dispõe sobre destinação dos resíduos sólidos de serviço

de saúde, portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários. Onde define a

responsabilidade do gerador quanto o gerenciamento dos resíduos desde a geração até a

disposição final.

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Cópias impressas sem a identificação “CÓPIA CONTROLADA” não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 358/2005 – Dispõe sobre o tratamento a destinação final

dos resíduos dos serviços de saúde.

RESOLUÇÃO ANVISA RDC 306/04 – Dispõe sobre o regulamento técnico para o

gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde.

NBR 10.004/87 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio

ambiente e à sua saúde.

NBR 7.500/87 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de

resíduos sólidos.

NBR 12.235/92 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos definidos na NBR10004 –

procedimentos

NBR 12807/93 – Resíduos de serviços de saúde – terminologia.

NBR 12808/93 – Resíduos de serviços de saúde – classificação.

NBR 12809/93 – Manuseio de resíduos de serviços de saúde – procedimentos.

NBR 12810/93 – Coleta de resíduos de serviços de saúde – procedimentos.

NBR 12980/93 – Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos

terminologia.

NBR 11.175/90 – Fixa as condições exigíveis de desempenho do equipamento para

incineração de resíduos sólidos perigosos.

NBR 13.853/97 – Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes –

requisitos e métodos de ensaio.

CNEN – NE 6.05/98 gerência dos rejeitos radioativos.

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Cópias impressas sem a identificação “CÓPIA CONTROLADA” não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

ANEXO 1 - Cópia digitalizada do Cadastro do IPEN na Prefeitura, com a respectiva Identificação

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ANEXO 2 – Solicitação de Informações, via e-mail aos Gerentes das Áreas

Subject: Formulário para preenchimento: QUESTIONÁRIO PARA IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAUDE GERADOS EM CADA UNIDADE DO IPEN. Prazo: 19/04/2013

Date: Fri, 12 Apr 2013 11:30:36 -0300 From: [email protected]

To: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]

CC: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]

Prezados Srs.(as): Diretores, Gerentes e responsáveis por Unidades, Visando realizar um levantamento inicial das unidades geradoras de resíduos de saúde no Ipen, estamos solicitando a cada Gerencia/Diretoria do Ipen a colaboração respondendo o FORMULÁRIO ANEXO. Essas informações fornecerão subsídios para elaboração do Programa de Gerenciamento de Resíduos de Saúde do IPEN, conforme acordado no TAC-IBAMA na sua clausula quarta § 5: " Apresentar programa de gerenciamento de resíduos de saúde, que contemple objetivos e metas a serem atingidos,metodologia a serem utilizadas, estratégias de execução; cronograma físico e responsabilidades técnicas; mapa contendo localização dos pontos de monitoramento devidamente justificados, recursos requeridos (humanos e de materiais), resultados esperados e previsão de entrega, ao IBAMA, e a CNEN, dos relatórios periódicos. Aproveitamos a oportunidade, para informar que uma primeira reunião (11/04/2013) já foi efetuada com a Gerente do CB e com a responsável por esta área na DIRF, uma vez que estas unidades são as maiores geradoras de resíduos desse GRUPO A: Resíduos Infectantes - Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Caso sua área não produza esse tipo de resíduo, gentileza nos informar. Gratos por transmitir esta mensagem aos responsáveis por Unidades. Agradecemos desde já a colaboração de todos. Prazo para retorno das informações via email, para Maria Aparecida F. Pires: [email protected]: 19/04/2013 Atenciosamente, Willy Hoppe de Sousa Diretor Diretoria de Planejamento e Gestão - DPG

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ANEXO 3 – Questionário para identificação dos Resíduos de serviços de Saúde

Gerados em cada Unidade do IPEN

QUESTIONARIO PARA IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAUDE GERADOS EM

CADA UNIDADE DO IPEN

Esclarecimento: Este questionário esta baseado na Classificação dos resíduos segundo a RESOLUÇÃO CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005 Publicada no DOU no 84, de 4 de maio de 2005, Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. http://www.mma.gov.br/port/conama/legislacao/CONAMA_RES_CONS_2005_358.pdf IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAUDE GERADOS NO IPEN

Identificação do Centro ou unidade geradora:________________ Nome do Responsável Técnico pelas informações para o Programa de Gerenciamento de Resíduos de Saúde: _____________________________ Fone : _____________________________________________________ Email: _______________________________________________________

1. IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS EM CADA UNIDADE

(Assinale com um X os resíduos que são gerados nas unidades):

GRUPO A: Resíduos Infectantes - Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.

GRUPO A1

( ) 1.culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética;

( ) 2.resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido;

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Cópias impressas sem a identificação “CÓPIA CONTROLADA” não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

( ). 3.bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta;

( ) . 4.sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

GRUPO A2

( ) 1. carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. (OBS: devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final).

GRUPO A3

( ) 1. peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação semsinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 cm ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.

GRUPO A4

( ) 1. kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados; ( ) 2. filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento

médicohospitalar e de pesquisa, entre outros similares; ( ) 3. sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções,

provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons;

( ) 4. resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;

( ) 5. recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;

( ) 6. peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica;

( ) 7. carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; e 8. bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

GRUPO A5 ( ) 1.Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais

materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons.

GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes. ( ) Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas

diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas;

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Verifique a LISTA MESTRA de Documentos do SGI do IPEN em http://intranet.IPEN.br Certifique-se de que esta seja a revisão vigente antes de utilizar este documento.

Cópias impressas sem a identificação “CÓPIA CONTROLADA” não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

( ) tubos capilares; micropipetas; ( ) lâminas e lamínulas; espátulas; ( ) utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri)

( ) outros similares.

QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Indique a quantidade gerada de cada tipo de resíduos, em litros ou em kg por semana:

Grupo A1, Resíduos Infectantes: _________________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

Grupo A2, Resíduos Infectantes: _________________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

Grupo A3, Resíduos Infectantes: _________________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

Grupo A4, Resíduos Infectantes: _________________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

Grupo A5, Resíduos Infectantes: _________________ ( )litros por semana ( ) kg por semana

Grupo E. Materiais perfurocontantes : _________________ ( ) kg por semana

ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS Informe como estes resíduos são acondicionados para destinação final:............... ......................................................................................................................... TRATAMENTO E DESTINO FINAL DOS RESÍDUOS Seus experimentos/P&D são realizados no Biotério do Ipen ( ) Sim / ( ) Não

Seus resíduos ficam no Biotério para descarte final ( ) sim) / ( ) Não

Caso os resíduos da saúde identificados no questionário acima não sejam descartados no Biotério do IPEN Informe Qual o processo utilizado para descarte ou deposição final deste resíduo (onde ele é colocado) : .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... PS: Favor retornar as informações via gerencia de centro até 19/04/2013 para [email protected]

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ANEXO 4 – IDENTIFICAÇÃO DOS RESIDUOS GERADOS E PROCEDIMENTO DE DESCARTE

Tabela 1 - IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS EM CADA UNIDADE DO IPEN (LEVANTAMENTO REALIZADO NOS MESES DE ABRIL E MAIO DE 2013) GRUPO A: Resíduos Infectantes - Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes

Identificação da Unidade Geradora (Centro)

DIRF CB CQMA CTR* CRPq* CLA* Ipen*

Responsável técnico pelas informações

Luis A. P.Dias (1)

Nanci Nascimento (1)

Maria Claudia França Cunha

Felinto (1)

Monica B. Mathor (2)

Mitiko Saiki

Denise M Zezell (1)

Martha S. Ribeiro (1)

Total Kg/Sem

Telefone e e-mail [email protected] 31339548

[email protected] 31339698

[email protected] 33139343

[email protected]

31339828

[email protected]

31339967/ 31339970

[email protected] 31339370

[email protected]

31339197

Identificação dos Resíduos Gerados- Resíduos Infectantes

GRUPO A1 Local para destinação provisória e Quantificação dos resíduos Gerados

DIRF

14 kg/sem

B

4 L/sem

ICB/USP <1 L/ sem

B

<1 Kg/ sem.

----

----

B 0,5 L/sem. 0,5 Kg /sem.

20 Kg/seman

a

1.culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética;

X

X

X

X

2.resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente

X

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Cópias impressas sem a identificação “CÓPIA CONTROLADA” não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional.

Identificação da Unidade Geradora (Centro)

DIRF CB CQMA CTR* CRPq* CLA* Ipen*

que se epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido; 3.bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta;

4.sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

X

X

GRUPO A2 Local para destinação provisória e Quantificação dos resíduos Gerados

Dirf 20 Kg/sem.

1.carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica. (OBS: devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final).

X

GRUPO A3 Local para destinação provisória e Quantificação dos resíduos Gerados

<<<

1.peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 cm ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.

X

GRUPO A4 <<< FMUSP 0,1L/sem

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Identificação da Unidade Geradora (Centro)

DIRF CB CQMA CTR* CRPq* CLA* Ipen*

Local para destinação provisória e Quantificação dos resíduos Gerados

.

1. kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;

2. filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;

3. sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons;

4.resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo

5. recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre;

X

6.peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação diagnóstica;

X

7.carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; e 8. bolsastransfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

X

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DIRF CB CQMA CTR* CRPq* CLA* Ipen*

GRUPO A5 Local para destinação provisória e Quantificação dos resíduos Gerados

1.órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza decontaminação com príons

GRUPO E Materiais perfurocortantes ou escarificantes Local para destinação provisória e Quantificação dos resíduos gerados

DIRF 1,0 Kg/ semana

ICB/USP <<<1,0 Kg/ mes

B 0,3 kg

/semana

FM/ USP 0,1

Kg/sem

B 1 kg/ano

B 0,5 kg

/semana

2 Kg/semam

a

Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas;

X X X X X

tubos capilares; micropipetas; X X X X X lâminas e lamínulas; espátulas; X X utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri)

X X X X X X

outros similares X Observações: (1) Comitê de ética para Pesquisas com animais (2) Comitê de Ética em Pesquisa Humana (*) a quantidade de resíduo, apesar de sempre pequena, varia muito em cada período FM USP- Faculdade de medicina da USP Local para destinação provisória: DIRF - abrigo de resíduos de saúde do IPEN- DIRF-Prédio II,até recolhimento dela Prefeitura de SP/LOGA

B – Biotério do IPEN; freezer até recolhimento dela Prefeitura de SP/LOGA Externo: Faculdade de Medicina da USP(FM-USP); Instituto de Ciências Biológicas da USP (ICB/USP)

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TABELA 2 - PROCEDIMENTO DE DESCARTE DOS RESÍDUOS BIOLOGICOS GERADOS EM CADA UNIDADE DO IPEN

Normas e regulamentos a serem atendidos: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA - RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004 -Regulamento técnico da Diretoria Colegiada para o gerenciamento de resíduos de saúde; http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Laboratorios/Assuntos+de+Interesse/Legislacao/Resolucao+da+Diretoria+Colegiada+-+RDC Resolução 358/COMANA- Dispões sobre o tratamento e disposição final dos resíduos de saúde e dá outras providencias CNEN NE 6.05 – Licenciamento de instalações radiativas RDC nº 11 de 16/02/2012 - Dispõe sobre o funcionamento de laboratórios analíticos que realizam análises em produtos sujeitos à Vigilância Sanitária e dá outras providências.

Documentos internos / Programas do IPEN: Plano de gestão ambiental da Diretoria de radio farmácia

IT-CR-C01. 23. Descarte de materiais e resíduos gerados no controle de qualidade GRUPO A GRUPO E Destino Unidade Soluções Líquidas

( células, culturas liquidas) Carcaças e órgãos de animais

DIRF • Material segregado, caso seja detectado radioatividade, colocar em local reservado para decaimento de material radioativo e aguardar liberação pelo Serviço de Radioproteção para ser encaminhado para local de descarte, segundo procedimento interno: IT-CR-C01.23-00.

• Meio de cultura destruído por calor em autoclave segundo procedimento IT-CR-0901.14)

• Após a realização do ensaio biológico, embrulhar as carcaças e os órgãos em jornais e acondicionar em saco plástico branco leitoso, padrão ABNT-NBR 9190

• Identificar o radioisótopo empregado, a quantidade de animais utilizados e a data do descarte.

• Armazenar no Freezer; quando o freezer estiver cheio, solicitar monitoração o Serviço de Radioproteção, liberados conforme Norma CNEN-NE-605) decaimento e liberação

• O SRP deve preencher um formulário de liberação radiológica de carcaças (FM-CR-R10-04) e enviar a GGQ- Gerencia da garantia da qualidade da DIRF.

• Descartados em recipiente para perfuro cortantes (plásticos rígidos para esta finalidade, ou caixas de papelão reforçadas - Descarpac) padrão norma IPT NEA-55.

• Placas, tubos e frascos contendo meios de cultura com resultados positivos, proceder à esterilização em autoclave (procedimento IT-CR-0901.14), antes do descarte nos recipientes de papelão reforçado

• Agulhas e seringas usadas: colocar em recipiente para perfurocortantes, após

Abrigo de Resíduos de Saúde, de acordo com a ABNT NBR 12809, local Predio II da DIRF/IPEN, até retirada pela prefeitura.

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GRUPO A GRUPO E Destino Unidade Soluções Líquidas

( células, culturas liquidas) Carcaças e órgãos de animais

recipiente cheio, colocar em local reservado para decaimento de material radioativo, monitorar os recipientes pelo serviço de proteção radiológica e após liberação encaminhar para o abrigo de resíduos de saúde.

CB As amostras de risco biológico, como células, culturas liquidas deverão ser tratadas com hipoclorito de sódio e descartadas na pia- rede de esgoto

• Após a realização do ensaio biológico, embrulhar as carcaças os órgãos em jornais e acondicionar em saco plástico branco leitoso, padrão ABNT-NBR 9190, manter no freezer e descartar como resíduo hospitalar.

Descartados em recipiente para perfuro cortantes - Descarpac

Freezer do Biotério, até retirada pela prefeitura

CQMA As amostras de risco biológico, como células, culturas liquidas são coletadas em galões , adicionada pastilhas de cloro ( hipoclorito de sódio) e descartados em rede esgoto, após esterilização.

-- Descartados em recipiente para perfuro cortantes - Descarpac

ICB/USP

CTR Adicionado hipoclorito de sódio, e colocado em saco branco leitoso, armazenados em um balde com a descrição- “Lixo Biologico- Mão mexa”.

Biotério, até retirada pela prefeitura

CRPq .

As amostras biológicas irradiadas no reator são rejeitos radiativos e são enviados para Gerência de Rejeitos do IPEN. Estes não apresentam mais risco biológico; foram esterilizados por liofilização e irradiação

Embalagens de plástico com amostras biológicas bem como luvas, mascaras utilizadas no manuseio são enviadas para Faculdade Medicina da USP. Saco branco leitoso/ caixas de papelão reforçadas

FM-USP

CLA • Após a realização do ensaio biológico, embrulhar as carcaças e os órgãos em jornais e acondicionar em saco plástico branco leitoso, padrão ABNT-NBR 9190;

Descartados em recipiente para perfuro cortantes - Descarpac

Freezer do Biotério, até retirada pela prefeitura

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GRUPO A GRUPO E Destino Unidade Soluções Líquidas

( células, culturas liquidas) Carcaças e órgãos de animais

• Manter em freezer, deixado no Bioterio do IPEN até o descarte final.

OBS: As amostras de risco biológico, como células, culturas liquidas deverão se diluídas a 10% com adição de hipoclorito de sódio, auto clavadas antes de ser despejada na pia- rede de esgoto Vidro ou material com risco biológico deve ser primeiro autoclavado para descarte

Carcaças e peças anatômicas de animais devem ser acondicionadas e identificadas com etiqueta própria para descarte de carcaças, DEVIDAMENTE PREENCHIDA. As carcaças de animais que foram utilizados em experimentos com material radioativo deverão ser monitoradas e, apresentando radioatividade até o limite de isenção, serão descartadas conforme o procedimento já descrito.

Devem ser descartados em recipiente para perfuro cortantes (plásticos rígidos para esta finalidade, ou caixas de papelão reforçadas - Descarpac) padrão norma IPT NEA-55