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ERMAOD À

S O L E D A D ED A

VIRGEM SANTISSIMASENHORA NOSSA-

. P R E G O U - .O

0 M V I T O % M. V o ' M L V I S L O ^ O Conego Aguiar de S. AuguJlinhoj S? ÌPrèr

gador de S, Mte^a,

Na SanSa Sec defta Cldade de Coimbra.

^ i O S T ^ O F N O F I M 0 s a n t o S F D J ^ I O .

E M C O IM B R A , Cema4licen^asnece[?arÌMiN alm preiÌaòd a V iuva d ’ M anoel de C arvalho ImprcÌTorada Vni-

veifidade A nn o de 16 7 6 .

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L I C E N C , A S

O d e f e i o ì p r i m i r e f t e S e r r r a o , S ¿ i n | u f T o t o t n a r à

p a r a f e c o n f e r i r , & f e d a r l i c e r l a p a r a c o r r e r , f e m

e l l a n a o c o r r e i à . L i s b o a 2 8 . d e l u n h o d e 1 6 7 3 .

. : Fr. Vedrò de M agalhàes. O ìianoel de M agalhaes de Menez,cs. t^ lexan dre da Sylvu. (JMiinoel Pimentel de Soufa,Ferm o Correa, de U Cerda, Pedro M exias de M agdhaes,

4 Amos licenza para fe impritriir efie Seni ao.Coimbra 29 . d eO u tu b rod e 1 6 7 5 .

I D. Fr. A h a ra B iffo Conde.

MA n d a o P r i n c e p e N . S e n h o r q u e D . A l b e r t o d e S .

G o n ^ a l l o f e u F r e g a d o r v e j a e f t e S e r n n á o , S p i r i f o r ­

m e c o m f e u p a r e c e r . L i s b o a 1 9 . d e N o v e m b r o d e 1 6 7 5 .

Márquez» P. M irandd, Roxas. V . BaJ ìos.

S E N H O R .

T ) O R o r d e m d e V . A l t t 7 a v i e f i e S e r t r 5 o d a S o l e d . d e

d a S e i ì h c r a q u e p i è g o u o D o u t o r D o m L u i s L o b o ,

i & n a m a c h o n e l l e c o u z a q u e c n e o n t r e a o R e a l f e r v i d o d e

V . A l t e z a , n e t n q u c | o f í i i n p e d r o d a r f e à i m p r e n t a ,

V . A l t t i a f a r à o q i ^ e f o t f e r v i d o . L i s b o a S a o V i c e n t e e m

2 5 . d e l a n e i r o d e i é / 6 .

D. Alberto de Sao Concallo.

OdeiTe im prim ir viftas aslieen^as do S .O ificìo,& O rdinario,& _ depois de im preco tornará 3 cfta meza para le conferir,5c taixar, & ie m iiT o nao correrà. L isboa 1 2 . deFevereirode 16 7 6 .

Marq. P. Mag, de Menez>és, Carnetro, Roxas. V. Bajíos.A 2

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Fol

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&orans plorayit in noSle 6? lacrimai ejus in maxilis ejusj & non I eìl qui confsletur eam ex omnibus haris ejus,' leremias u Trenor.

E N A S ertranhas, laflimas alheas bem as pode aco- panhar o c o r a l lo , mas nao as pode expUear o ¡u izcj quando Raquel ehorou am orte dos innocentes foráo claras as ÍagriQQas,masforadconfuzas as íuasvozcs de Raquel: VluUttiS multui Raquel ploransfilias: eis ali

^aconfqzam das vozes: VIhU íusi cíí aqui a clareza das lagricnas:^/ff- ^AHs: pois fc ocora^áo íé explica com tanta clareza de lagrimas, co­m o íc confunde o eatendicnento com tantos embarazos de paiavras? porque o fentimento que moftrou Raquel era da perda ^ tin h aL ia : porque os innocentes erao filhos de Lia, 6c nao de R aqucl;& com o a perda era eftranha, com o ador era alhea foubea Raquel íentir, mas

|náo a foube diícurfar: intreprctou R aqueí ador de L ia m ilhotcom ocora^am, do que com o juizo; milhor com as lagrim as, do que com as vozes : dor de Lia bem a pode Raquel íentir, mas nao a fabe Raquel dizetr rlítUfus muitíts,

Dot>de fe infere quesóaquelle qoeteve a pefda Toube decla­rar ad o r: andam fempre unidos ocora^anij 5co jtiizo ; & dequcm loyocora^am para fenrir a perda, deíTehad^; íer o ju izo para de-

aclarar a lañim a, EñantioChriño no Theatro defuas glorias expli- ‘ cando o fucccíTo de fuas penas ouviofe huma vos do C eo que diíTe: >Htc tfi filias meus dile¿fm ipfum mdfte. Grande difficoldade! ptr- gunto; quantos eram os que fallavam naquelle m onte? eram tres.*

era

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e ra C h rlfto : c r a M o y fc s ; era Elias : o texto o d Ìs ; Loquehantur d eex c e jfn : p o isieellescftavam tres a^faiUr, corno dis o P a y j que hum MD ic ha de ouvir ? ipfum audite : porque a practica era da morte de Chnfto, & practica da motte de Chrifto, nam' fe ha de ou- vìr daboGa d^-Elias, nam íc h a d ¿ o u vicd ab o ead eM o vies, hafede ouvir da boca do m erm o C tirifto : b m diiccctoprègador era- Elia*, bcm cfficas orador era M oyies; porem naquelle cazo corno nt-nhiim dellcs havia de padeCer no Calvario, era' b. cn qué nenhim i dèlks ie ouviiTc no T ab or ; sò fe ha de ouvir Chrifto que ha de pade­cer , sò fc ha de ouvir no Tabor,quem ha de padecer no Calva- rio, . ^

Deña grande difficuldade, deiic grande embarazo, que tem o nodo juizo cm explicarcom diicurios proprio* os males alheos, me qmzera eti livrar hoje com aÌTerto, jà que o fey temer com rezaiti; fe nam orté d cC h riflo ncni Ìe h ad e ouvir M o y fe s , nem ieh a de ouvir Eiias, corno na Soledade de Maria fcha de ouvir , quem ned tem o zelo de EJias, nem o ipirito de M oyfes ? ' Efta confidera^am tre fes reparar,em que tevedous rcfpeitos o facrlficio doCalvario; tevc !ct n^orte de C h rifto , teve ier rem edio dos hom ens : a mayor difficuldade , que teiji o noflTo iuizo em explicar ette facrlficio he, quando oconfidcram os com ò morte, & nam quando ocorifidcra- mos. com o remedio;, he fácil dizer oq u e Chrifto rem cdioo, he dif- ficu lto zaexplicar, oq u e Chrifto padcceo : cm quantoEliàs vivco inandouihe Deos que prègaife, & no T abor nam m andou aos Apoi- lollo'^, que 0 ouviiTem : pois porque rezam fe nao ha de ouvir no T ab o r Elias m orto , ìe Deos qucria que :fe ouviiTe em ludèa a-Elias v ìvo ? pori^ue Elias-vivo prègava em ludèa o rem edio, queDcos havia de dar ao mundo : Elias m orto praticava n o T abor àrwotte, que Chrifto havia de padecer no Calvario: bcjuebmtttr : & achou Deos, que era Eli.^s bom prègador para reprcfcntar ofacrificio da . Crus em quanto remedio^por ift'QO'mandou prègar- em ludèfi, & QUff ' nam era tani bom prègador para practicar o facrìficio da Crus pm I

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^uanto morte, p o r if lb o nani a ian d o u o u vir n o T a b c r . Efta con- ìdera^am dos dous rcipeitos, quc cu fis no iacrificio da Cru% faqo

fambem na foìedade da Seohora ; tfta foledade tem dous rcf- Ipeitos. tem o Ter pena para a V i^ e m , tcm o fcr tem edìo pacao^ ho- jim ensj & porque he difficultolo em penho explicar cfla ioledade ijcm quanto foy pena, e^ ipUcarei eu hr*if; cfta,en:i quanto foy rem i dìo: Señ e he todo o aiTunaptodefte Serm ào,pe^o que me ou cao , q cu pro- ™ c t o que m e defempenhc.B Pello peceado de Adam ficàram oshom ens nam 'ò prccado- pfcs, mas impenitentes, por aquclle peccadoficam os rebeldes a D . o% ^ '& io im igos da penitencia, fieamos manchados da cuìpa, & endure­

cidos para o rem edio: tanroque o nofio barre peceou logo (c crdu- icceo j ÍC ie nam pergunto: tantas vozes que Dcos dava por b^ca de

’ tantos Prophetas,porque eauza nam foram ouvidas ? donde naiceo ,jcfta refiftencia do bomeni às vozes de Deos> nafeeo iomente da nof-

culpa > nam : porque peccadoc eftava A d a m ,& ainda aiTim ouvio Jas vozcs de D cos: audiyi vosem tm m ^ cJ* timui : porque ainda q-jc fO hom em fe aparte de Deos pello peccado, Deos Tempre eflà jurto dohom etn pella im m enfidade: ò h o m e m ain d aq ie ap arte dcDvOs pella cu lpa, Deos iempre eftà p ertod oh om em pella m ifeticordia; pois fé nana naTceo da culpa arcfiften eiadob om cm : pergunto; do- de nafeeo? direi,naiceo da lua dureza: on offo barro fé fcs duro tanto que fefes peccadoc; obarroendurecefle no fo g o ; no fo g o d e nofla ambi^am, nas chamas de noííós appetitcs fe endureceo o barro de noffa natureza : veyo Deos ao mundo para refgatar ao hom em cn- carnou, naiceo,prègou, m orreo, racrificou ieuC orpo,dcoa Tua vida,

Ir derram ou o feu (angue ; todos eftcs prodigios baflatao) para fatisfa- ^am de noiTa culpa,mas nam baflarao para abrandar a noffa dureza. Depois deC hrifto morrer mandaram os lúdeos por guardas na fc- pnliura; C«y?0í5Íí/ey?(f«ifíyí:¿í/í; ha tal od ic i hom ens que he iflo? fé o

. niayor odio nan:) paiTa da morte, com ò chega volto od io á Ìepultu- ra.? Ora dobremos aqui a folha. R clufcita Chrifto^cis que T b o m e fé

p o c m

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pocm incredulo; eisqu cos difcipulos deEm aú^ie m oiìrao dcfeoiu fisdos: ot^irdicordeAdcredendttm: Ápoít;)iü,'',DiÍ€ipolos,Farifcos,(j m odo he cftc de proceder? ic jà cftais reigatados^ (c jacftaisredemi- dos, fe Chiifto jà eftà reiaicitado, (eij^hrifto i> cftà mor ro,porque per- Icgu isaC hrifto m ortoofarircosfT ecftais re guado-., porque diivi, dais deChriftoreiuic.t3doò^i^Vcipolos?i>.Srr-^.hDr deoarezam , 3c tam b?m a prova o 'pz\ì[zmQc\x.o:€>:probavitmcredftluatim eorum^^ durìttem cerdts: pella morte de C hriilo ficou redetnida a ncfla culpa, mas ficouinteiraa no íT adurezí.ficaroosrefgatadoSjiras aindafica- m os endarecidos, deoiatisfa^aooSenhor à culpa dohom cm , mas alnda o hom cm fìcou com a dureza no eora^am : ¿ r durititm cor dii.

Pois corno para noÌTa falvaqam nam bafta fatisiazerfe noCfa cui- pa,masfoflTe tam bem neceflarioabrandarem fenoflbs cora^oens,quc rem edio haveriaparaabrandarnoifa dureza eftandojàiatisfeìtanof- facülpa? Direi; hcpontodefé,qucsòC hriÌlofoyonoO oredem ptot de nofla culpa, porque iendo a culpa Infenita em genero de offengajO rcdemptor haviad eferin fen iton aqu alidad edom ereeìm en to , mas ncfte ponto de fè entra a piedadc dosD outores ad izerq n e tanibem aSenhora abratidounofla durezan eftaoccaziam ;q o filh o bànhado cm (angue fizeiTe na morte bum iacrificio a Deos para iatisfazer noi* fa culpa nam ha duvida ? que a M ay banhada em lagrimas: flontn\ fizeiTe bum iacrificio a Deos para abrandar noCfa dureza he todia difficuldade dette Sermao; hum a M ay arrazando os olhos cm agoa» rom pendo osares eom iufpiros pella morte de ieu filho ò que gcat> de rem edio p aran o ia im penitencia! òq u e grande facrificio paraa- brandar noffa dureza ! em provar eña propofi<^am confifte a diliìcul- dade defte aÌTum pto; por Ter nova a propofì^aó provalahei com texto da Efcriptura,CQm exem plo da naturez^; confinalahei eom prova da rezam ,co m a obrigscao da Senhora, com authoridade dos Padres, & ultimamente com as pahvras do rhcma.

ComqGcmos prova da Eicripiura, Mandou Deos M o y ie s

aEgyp-|

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aEgypto paraqu : foiTc rcfgatar ieu povo , entra e Vìgc-D ogs no E- gypto levanta a V ara ,obra prodigios, cobr^fc a terra de animai%có- vertcìe aagoa em fanguc, vcftem lc OS ares de luto, & quanto mais obrava M oyfes, tanto mais ccfiilia Pharaó : apii€a Deos cntam o ul- timorctpcdio, manda matar todos os primogénitos do Egypto , dcf- pcrta Pharaó as vozcsdas M áys.quechoravam feusfílhos : eríus efi tUmor mAgnus : & dá logo licenza para que íefoíT eopovoIfraelita : ^ggudim m hpoptdo njoSy ¿r fil^ ifra el: Monarcha do Egypto, quem cdohc efte agorad Se Pharaó náo largì» o p o v o ven d o tantos prodigios, vendo aterra R ivad a dos frutos vendo a terra cuberta de íombra:s, vendo ornar convertido etn fanguc ; com o-larga o povó so por ouvir as vdzsís de humas molheres? ortus eíi'-'damor m ágnüs: p orqu eom ald e Pharaó era dureza de co rad lo : m duraium e í í ccr PhardOHís.: 3c hum cora^am duro quando íenam abranda vendo convertidas cm fangue-as-agoas do mar, vendo-veftidas de fombras a s lü ze sd o S o l, vendo privadas dos frutos as arvorcsdá reirá, nam ha outroremedí© paraqiiceUe fe abratide, fen^imfazer que hüa M ay fc la ft im e r só ás’ vozeí^de hüma M ay íam golpes qué sbrandam a dureza dehum cora^am : huma M ay fem filhobanha oro fto cm la ­grimas, rom peos ares^om v o z e s , & com eftés golpeé laftimofos íe eniernecem oscora^o’enis durosí afììm feabrandóü a dureza de Pha- rá ó ,& c o m mais rezam fe póde álTim abrándar a dureza de noflb coraqam.Vciyo ovèfdadeirò Moyfes G hriftóffoEgypto défte m un­do para nos reígatardc'noffo caftveico, obrdu prod igios, obrou m i- lagreSjCobriofea terra de fombras: tenthr&fniídi: converteoíe ornar de fuahum anidadéem ofangiíe deíuaPaixám , & íempre ficou in* teira a dutb?a'de noíTos cotraqo'ins : exprobayit duritiem cordis : pois

corat^am que íc nam abranda vendo prodigios do filho,para fc abran- dar henccefi'ario.queouqa v o z c 5 ,& q u e v e ja p r a n to s d a M & y : ertMS e-B cUmor: plorans flerav it.

Vim os eíiam anhaa no C alvario am orte de hum iatìocente, mas fendo a motte laftim oía,oa5foy o morto láftim adojfoy a m one

B laQimo-

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Idflirtiofa por eaiiza de noffa culpa; nam foy om orto laftimado pot rczao de noffa dureza: pois ie nos nao cnterneceo ocora^am aquel­la m orte , virem os os olhos abrandarà noffa dureza aquella íoleda» de; na morte fÌGOU noffa dureza, rem edioufe noffa cu lp a : olhemos logo para a foledade, que fealli fcnam refgata noffa culpa , abcjn» daffenoffa dureza. T an to que os filhos de Ifracl paffiram omac verm elho logo murmuraram contra Deos : murmurAvit ornnis con- gregAtio fiUorum I fr a e l : ah tal m urmuraram 1 ah tal dureza em tal occaziam ? em tal tem po? nam eftava iàcfte povorefgatado doEgy- p to ? nàotinha ià paffado ornar verm d h a? Ììmtinha : pois de quc ' nafce logo eftanvurm uraqam àvìftadaquellesbenefìctoi? de que? da dureza deftc povo : & que rem edio porìa Deos a tfta dureza / a Ef- cripturaodis: refpexeruatddfoèiiudm em » ¿recceg íoritV om im np- fATuit in ff« íí;e ñ a v a m OS filhos de liraelingratos, eftavam endure­cidos, eftavam rebeldes: pois qoe remedio para efta rebeldía, para ef­ta ingratidam,para efta dureza? que rem edio^olharpara aquella fo Íc á ^ á Q ir e f p e x e r íin t a d f o lit u d in e m : & a livefam a gloria de Deos p o ftaem h u m an u ve :^ /(?m D í/w w íw » «¿í ; deforteq u e Deosref- gatou o povo do Egypto por m eyo de hum h o m em , que mando« ^^wùX^mxr.vade aàPharaonem : & abrandou a dureza daqiielle p o vo por m cyo de huma nuve poftan aiokd ad e; r e fp ex erm t ad fs- /iVW w ^zw/ògrandeexem pIodenoffocazo; refgatou Deos ao home d o peccado por m eyo de hum hom em D eos¿ que m andou i terra: m /f i s a Paire: porem depois do. hom em rcfgatìdo rem edìouD os a durezà do hom em por hum a m olhcrnuve da gloria de D eos; poiìa n a d o rd a fg a fo le d a d e :rejpcxermt^ adfditudm em .

Ifioqueeftam os aqui tratando p o rn o v id ad eh etjq u e fiiceede rodos OS dias n o n:iHñdo* agora entra oexem pto da natureza, N a'cs o S ü l , & com o princepe das luzejdeftcrra dcfte mundo as treví^; porem neftc benefìcio, que rcccbe a terra doSot tenho por parte do Sol hurr.a qweixa contrae tcrra'j veffea terra luzida» veiie siuu.i Vcffc Ìcm trevas, vciTe com luzcs j 5c com que agradece- atcrts vfts

bene-

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beneficio da Imi com fe endurecer aos rayos do Sol; pois barro dcia- gradecido, terra ingrata porque te endureces ? depois de tantos bene-

fìcios ficascotn tanta dureza i* ora que rem edio poem a naturcza a (¡ile defagradecimcnto da terranea odirei: depois de icpultado o S o l

: i nas ondas.do màr Tahe a Lua na cfcuridade da noutc; & aquella ter- I ra que ficou endurecida aos rayos d o So l logo Ìeabranda com ahu* ;i midade da Lu a: eftes dous planetas a perfei^oam a terra ; o Sc i illuf- • tra, aL u aabran d a:om e((n oracced eo naredemp<;ào: fa h io o S o ld e

ù Chriño entrcdufìoa lus da graqa , dederrou astrevasdas culpas,po- I rcm àv iilad e tantos beneficios do Sol eudureceofe mais o barco do

hoo iem ; pois para cfta dureza de noffa terra nam ha outro rem edio fenam tanto que fe fcpultar o Sol de,Chtifto aparecer a L u a de M aria para que na noute de fuatriÜeza com opranto em fua fo k d ad ea-

‘ brande a dureza de noffa terra; cftes dous planetas, remediaram o h o m c a i:o S o id e C h riílo o illu íh á ,á L u a d e M a ñ a o a b ra n d a ; o S o l

: de Chrifto o illu ftracom feusrayos cm fuam orteja Lua de Maria,o abranda com feu pranto em fua ioledade : flo ran s p lorayit in noCte. ^

Tendes ouvido a prova da Efcriptura, & 0 exem plo da naturc­za; queréis agora a prova da rezao^ ouvi. O rem edio de nuifa culpa pendia dehum afatisfa^am enfinita:orem edio denoffa dureza eña«

'* Va em vcrm os hum alaftim a grande: no fanguc de Chrifto efta^va a infinidade de noffa Ìati6faiam :na foledade da Senhora «flava a lafti- m ad efeu d efem p aro j pois.derramc o filho fangue para refgatar o homem : derrame a M ay lagrimas para abrandar os cora<;oens. D if- feeftaSenhora, corno referem multo*! Doutores aSantaBrizìda, quc ella, 5c feu filho rcdemiram o mundo com hum sòcora^am : ora ve­jamos o que obrou effe còraijam. Ferio hum foldado o peito de Chriffo, & lin^ou o coracaò fangue,& agoa; e x h it finguis^¿* aqud: & com cilar jà a erte tempo redem idoo m undo,dizem os Doutores queali ferccopilouanoffarcdem p^ao. DifKculto agora. Alt recu- piloufe a redcmpi^ào; a rcdem pcam foy obrada sò por m cyo do fan-

B 2 gue?

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gue? com o logo faîiio docoraçam iangue, & agoa ?' que fahiiTe fati* gue bem eftà? oias fahiragoa cambem porque r^rzlo? porqueaquel- lecoraçam que fc ferio com a lança, era juntamcnce coraçam do fi. lh o ,5cd aM ây; com ocoraçam dofilhoderram ou Tangue para rede- m iropeccado j com ocotaçam da ¿May derraroou sgoa para abran- dar opeccador: o .m cfn ogotp irJèrioocG ’raçam d carrb o s; «Sc o co. raçam deannbos redemio ornando j eœ quanto coraçaiii do fiiho derramou fanguc, fatisfaçanî infinita de noiVas culpas ; em quanto coraçam da M ay derraaïoü lagtim af, rem edio cfficas a noÂa du­reza. r- ;

Para concluirmos efte difcucfo, & e í l¿ fondamento falta; a pro­va d o them a,òca provada obfîgaçain da Sehhoi:a,que prometí.. Pa­ta moftrar a prova da obrigaçam que tem quem rem edea hcì de proporhum aduvida. C o m o podia.a V irgeaiabrandar nofla dure­za, fe ella tem a dutez'a de p'edrarí.qiTÜB.Senhara ^áccn'derií todos os Padres da Igrcja aquelle texto do Bropheta :- tm m itie Pois feaScnhorahe pedra,com o pode ab^iand-K d-urcras)> com opo de hum apedra abrandar podras î Direi : nos Tomos pedras por nati?- reza, aSenhór»hepedTa por obrigaçam, abranda noftá durez^j pois tem ob rigaçam defazcrfepedra,-para abrandar as pedras. Diz Sam Paulo de Chrifto, que fendo elli: iaoocente Déos ofizera.pecGado: et4pjquifeccxtumy¿rc. Pcrgunto que firn-era o de Chrifto? era reme* diar poccado'»: pois para ell¿ remediar peccados faííe peccado ; (m feccatum fecií\ Sim: queefta he aobrigaçam de redem ptor, tooiac cm fioquequerrem td iapenanos : qiieFChtift’oremediarpeecados? ha de fazcrfe logo peccado.-t^uer Cniifto remediar p q ccaáo sq ’J^ fso pcccados pornaturcz.i,poh elle hade fer peccadoporiobr/igaçaô’. p ecc a tu m f c c i t : don>ieím om od3,q 'je fe ouvc Q f r o f f o r e d e m p t o r , f* ouve cflaSenhora: o redemptor á : pcccados ChriftotoÁnou fbbrc Ti noíTos pcccados para os redemir : peccatiti» f e á f : . a S jnhor-i tomou robre f i noflas durezas p a fá as a b r a n d a r : d f ip e t r a d e f e r i i : b.*mdittÓ5 fcd ra dedezerto,porque abrandou Koffa dureza cm fu a folcdadc?&

íc

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da Soledadfí, p/enam vede ; emmttte agnum^ ¿re, o cordeiro todo he brandura ; a pcdra teda he dureza ; pois corno pode da dureza da pcdra nafcer a brandura do corddro ? por iÌTo m efm o r porque cHctomou icbre fi as noflas durezas avernos nòs de nafcer, que com a fua brandura, to­dos fomos filhos de Maria San¿liíTinia,& aiTlm conno naicco ccrdei- roofeufilho naturai, aÌTun devem nafcer cordeiros os feus iiihos adopfivo«5 avernos denaÌGcr cordeiros com a iua brandura,porque die ie fos pedra tomando a nofla dureza,& n am eir oùtra cccñziam fcnam fcndopedrade áczzito:fetradeferti:X Q n‘\ o M Íy á c iolcdadc:

plorans ploray'tt.Fechemos odifcurfp com a prova do thema. Confortne Icrc-

mias naquella occaziam todo o povo eftava gemendo: om ntspcfulas ejusgemsns: thè oinienfivel eftava chorando: VU Sionlngent : ho- jtncni-, molherc% que prantohecftc? Se nam choraftes quando D^os vosd co ocaftigo ,com och orais agora quando vos IcnRbra ogolpc? porque veQìcs a leiufaleni iolitaria; t^uomodofcdct foia à-xìtns: por’* < iie vem os ^V.x\:ih\mQhoxQzi\.fUrAnsplorAvítmno¿h: & com o Icriríslcm era fuaM ày,33 lagrimas de huma M ay pofta em huma fo- kdade f^s fentir o racioiial: omnispopulusgemcns: fes chorar o infen- iìvel: Sfonlagent: o cora<^am daquclks hom cos , a-brandouie aduieza daqticlUs pedras Vendo as lagrimas daquí lh

i’M áy,^cotifiicf3ndo atriftcza daquella ioledade : plorans fU raVtt m noc^e: ò que grànde argom ento para noffa brandura ! òq u cgran d c motivo pira noffa penitencia ! verm os a mi hor M ay na m ayor fole- dadr; vermos na m ayor fo lcd ad eom ayor prantoj noffa m áy leru- ialem fóiitaria! grande argumento paragcm crm os penitcntv:s:c;?7;7./i fopíí^tíis gfm ens : efta nofla m ày choroia leruialem grande m otivo para fe abrandar a pcdra de noffocorac^anR: vU Sion lugent. T c n os v iflo co m a El'criptura,com cxem plo,eom a rcz3m ,com àuthorida- dpjcoai a cbrÌg3(^ào,Gom o them a,que a Igreja nos repceienta efta fo- k'dade para abrandar os nofibs cora^oens,

E fendo pois todo o firn dcfta/okdade fazcr efta m Sy afligidal.um

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f o Semaoluuii iacrificio para abratidarnoíTa dureza aifìm .com o fes o filho hu laciiticio parafatisfazernoüacuipa ; tendo nos vifto todos tiles díaso que padc^o o filho naquelle íacrificio, que fes no monte, he rczsra que Vejamos algumas penas (porque he im pofílvel vcítmos todas) que tcvc a M áy ncfte iacrificio , que fes na loledade ; vam os cotn o itiema fcm nos apartarmos do aíTumpto.

Floranspíorayft in notíe : ehorou lerufalcm material a falta de feus filhos, que oíFcnderam a Deos; chora com mais rezáo a lerufa- lem fpiritual a falta de íeufilho,aqucm offcnderam oshom cnsj mas íe nam ehorou quando acom panha a íeüfílhp m orto, com o chora quando confiderà a feu filho fepultado? porque mais juftificadas fam as lagrimas no eflado da íepultura do que no cftado da morte , mais rezáo he, que fe chore o fepuitado, do que o m orto; no m undo cho< raíTe o m orto,nam o repultadoj///<« le ru fd em nelite fiere fuferm t, A com panhava a V euva de N aim com íuas lagrimas a feu filho mor* to, & encontrandoa oSenhoc ihcdiíTe , que nam choraflíe: nolitu f i e n : Serihor porque nam ha de chorar eíla m cihcc > que caufa pode haver pata que huma m áy nam chore a feu ñlho^ D e outro moda vos ouveñes vos com a M adalegna ; chegou cfte Senhor para rcfuf* citar á Lazaro, & vendo qae a Madalegna chorava nam fe Ihe probi* b io o p can to , m asaeom panhoua com : u tviditeíiítflorsn tem Ucrtmattfs ejl le fm : que differenza he eña ? Manda que nam chore a M áy, & premitte, que chore a irmáa> aprova o pranto com que a M adalegna fe laftima de Lazato , & reprova o pranto c6 que a V euva acom panhava o filho! porque rezam^ porque a Veuva chorahum filh o m o tto ,5c aM adalegna chorava hum irmaofepul- tad0j& da diíFerenga dos eíFeitos tirou Chrifto a juftíficagam do píá- to ; «am fam tam iuftificadas as lagrimas, quechora a M áy pello filho m orto , com o fam juftificadas as lagrimas, que chora a Madalegna pello irmáo fcpulrado : na V cu va havia m ayor rezáo , mas havia m enor canfa : na Madalegna havia m ayor cauía , mas havia me­nor rczáo ; na V cuva havia m ayor rczata , porque cm fim era M y»

nías

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as havia menor cauza porque feufilhoeftava fom ente m otto ; a s ladalegna havla menor rezam ,porque era fornente irm áo, mas ba­ia mayor cauz3 porque Ìeu ìrm aó jàeftava fepultado ; Se aquelle cnhor, que conhcce bem a juílifica^am das lagrimas manda q nam h oream ày,que v c a ie u filho no cftado da morte, & con fen te, quc horca M adalegna, que confiderà a ieu irm ad no eftado da fepul- ura.

Mas parque rezao fendo am orte hum dos m ayores males da ida fe ha de chorar o fepultado, & nam o morto > A rezam he efta:

^ c l la morte tiraÌTeavida, m asaln daiecon ferva acom panhia: pella •jíepultura acabaíTe acom panhia, aindaque fe nam tire a v id a ; pello golpe da morte acaba a vida, pella íepultura com eta a foledade , & chorar huma morte he ac^áo de anim o hum ilde, chorar huma tole- |dadeheac^am de ahim o foberano. Q uando m orreo o fa m o lo C a -

j pitam Abner mandou D avid aos fo ld ad os, & ao p o v o , que foflem ; (Chorando diante do«Efquifeem que aquelle Capltam cam inhava pa*i rz iícp ü k u ta i plartgiteafííe exequias Jbn er.'S cV av iá h ian o u ltio io 4do enterro, & nam diz aEfcriptura,queD avidchoraffc: fetróV A 'uid ^cquehaturphjtretrum : poisM onarcha de Ifrael fe o cazo he tanto :^ara fe chorar, que mandais chorar aos outros, vos porque nam chc- íjrais tambem? O ra varaos fegu indooentcrro,& verem osofncccfTo; íchegam á fepultura enterram a A b n e r , 3c tanto que D .ivid o v io íc- ipultadonam pode fuípender o pranto: cum capeliffent Jb t je r leyarie

xvtd Rex vocem fm m ,¿rfley itfu pertu m u lu m Abner: que divcrfi- etam grande he efta? náo chora D avid aqoelIcCapitam m orto, &

chorao fcpultiado? Su porque iílo he fer D avid: hum anim o R ea l, h Cí cora^am foberano nam chora ao prtfneirogolpp, chora ao fegundo,, nam chora o golpe da morte, chorao golpe da fepultura: nam chora

N o golpe da morte, porque ainda adm ittecom panhia: chora o golpe da fepultura, porque já entra na foledade: vendo a Abner m orto nao ehorou aquelle coraqáo,porque fe ouve aínda com o cora^aóde R e y ;

I coníiderando a Abner fepultadoíhocou aquellccora^am ,porque he :1 j i

i

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coraçam folitario: fiey'itfuperîumulum,O iilha de D avia com o tierdaA- àA li a fortalczi contra ò rii oc

da m o rte .? aifim herdafte delle a brandara co:itra od^rem paroda i'cpultura? Ò M iy ! Ò molhec! ôtnolher ib-rtc vendo ò filho morro! ò m ây enternecida confíderando ofìih o fepulcadoí hum mardelagri- mas he o tcu praato na tua folcdade : ora vede : hum rio eftava na- qucHe plorans] oiitrorio citava naquclli ploritvit : & hum rio junto com outre rio,ià nam he rio, he m ar; eorriam aquelles dous riosdos oUios; & juntavamfc nas fafccs: cJ* UcrimA ejm in maxilis cjas: pois ríos que naíccndauoso lhos íe juiìtam nas fa lces, jà nam iaôrios de pranto,iaô mar de lagrimas. Q uando Deos quis fazer o m ar diffeaf- lim : Congregentur aquicif» Uco vrto: de forte, queasagoas efpalha- das pella terra eram fo.ites, eram rios, mas juntas em hum lugar ià nam (am fontes,Jà nam faôrios, lam hum mar ; pois fe agoas luntas cm hum lugar da terra faz.cm hum mar de agoas: congregentur: eom mnita mais rczâo as lagrimas juntas cm as fafces dorofto fazem hum lïiard e hgrimasiiÿ* lacrima ejus in m axilis )ÿ» i;ôScn h orafoy hum m aro voilb plorans ploraravit: porque foy hum mar avof-fa dor : magna , yelaîi mare contrifio tm .

Pois V e r o m ardagraça f e i t o hum m ardelagrim as, Vcromat- das virtudes-alterado eom hum atem peiladc de dores,grande Tpc£ta- eulo para m over noflos coraçoens I laflim ofo o b jed o para abrandar- noli'a dureza! N as veíporasdoju izofinal diz Sana Lucas, que anda- ram os hom ens afligidos, pafmados.ác atónitos: in terris prejfuu

■& quem h a d e c a u fa rc ft ipenitencia mais uafeida domc- do, que do repcndimento? o m cfm o Evangelica o ^w.pfÆ confufione fonttus maris^ c r fluBuum : pois fe cntam hum Doar porembraved- d o n O i ha d e f a z e r í e n t Í r ,h o ) e com mais rezao hüm mac por lañimo« ío n o sh ad efazersb ran d ar ; fe naquelle dia nos havem os de afligid ouvindo os eccos daquellas ondas ; agora porque nos nao havemos de enternecer ouvindo os íofpiros daquellas lagrimasí’ .^/íí/'ííwí ploY4‘ ^it in noci e.

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£ / kcrim a ejas in m¿t,xilis ejm : nas fafccs parava m as fuas :la- Etinaaf: & porque param nas fuasfafces as fuas lagrim as? poiq fao lagrimas de iokdadc: efta diiYcren^a ha entre as lagrmias da fole da- k , & as lagrimas do am or 5 as lagrimas do am or faó lagrimas dcc- rc^das com o abrazadas n o fo g o d o am o rí as lagrimas da íoledade, íam lagrimas congeladas com o poflas no frió da íblcdade, & com o la Senhora ouvcílc foledade, & ouvefle am or tinha lagrimas derr-cti-

das nos oÍhos5Coiroámante;//í>r4«í : & tinha lagrimas congeladas nas faícescom o folitaria; ¿r Ummat. ejusin maxtíiseju^. D oas cfta- dosctiveram asU grim as daM adalegna nam efm a occaziam : opri* meirro.foy eftatem apre^entadas ao pc de C hrifto quando derretidas cm feus:olhos tanto que entrou cm ca z a d o P h a riz co : cafit rigaret oíVeundo foy lévalas congeladas em feus cabellos ■: cxp lU cafttis íír//V: qiiádofe apartoude-Chrifto: v a d e in p a c e : porq pois c fta .dif­ferenza? porque aíTimcooM) foram dpjfFcrentcs.cs cftados de fua peí- foaj.aflTim foraci difFcretvtcs os fubfeitos de feu pranto,: aM adalegna para cirplicar o fe u acnor aprezenta lagrimas dirrctidas, para^íignifi- caríua íoledade leva lagrimas cordeladas : ^quando emra por fer a- mance tra"? lagrimas derretidas nos feus olhos : r i ^ e fe aparta por hir folitaria leva lagrim as iCoiigeladas nos ícsus C2beÍo&: capilis u lit is terfit: com as lagrimas congeladas nos feus cabellos fe entrcgou a Difcipola à fo le ^ d e de feu Meflre; ivade mp¿ue-: com as lagrimas congeladas nasfafces fentio a M Jy a fcdedade de feu €lho: & hcrim áí ejfisinmsixtlis ejus. ,

Porem cftas lagrimas congeladas nasfaícesiiam foram so para explicar a fua foledade ; foram tambem para abrafidat a tiofía dure­za; mais nos abrandam,n\ais nos m ovem as lagrimas, que fe conge- lam ,doque as lagrim asque fechoram ; porque mais n o sm ove , & m aisoos abranda hum defem paroda íoledade,doquehum fentimg^ todoam or. Q nando Deos bateo às portas daquelia alm a d o sC ati- taresarezáoqu eallegou para que ella abrifíc fc^dizerlhe,quetra2Ía a cabe^aichea de or-valho ; .sp£a i f h m m eji

C rorc:

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roxe: todos os DoutQres cntendem por efte orvalho aslagrìmas;^iiii caput meum plenum efiU crim ts: trcsladam elles: pois diz aquella al* n u qae tras as lagrimas na cabera ? natn era milhor diz-*rlhe , qucas trazia nos olhos? N am : porque a cen^am de Deos e ra , que aquella alma fe abrandaÌH.*, & Ine abrifle; Aperimiki: Se achou Dco?,q»e pa­ra hum a'alm a ab rir , & íe abra ndarcram mais fiica2c‘s as lagrimas eoogvhdas nos cabellos, do quc derretidas n o so ih o sp o r iíío lhenáo d izque as tras nos o lh o s , por iífolhe d iz , que as tras nos cabellos: quia caput plenum eftU crim is: lagrimas congeladas na cabeca pello frió da nouce allega aquelle Deos que qüts abrandar huma alma : la­grimas congeladas no rofto aplica aquella M ay , quequer abrandac nofía dureza: ó * lAcrim¿z ejus m mìixtlts ejus.

£ t non efi qui confolctur eam¿ Tem os vifto co m o a Virgem SandiíTima tratou de abrandar nolía dureza com o exceflb de feu pranioj vejamos agorabrevem entecom oquer abrandar noíTa dure­za co m a íalta de íeu aliv io : no?i€siquíconfoktur eam : nam havii quem coníolaíTealerufalem .dizoPropheta, porcm achocuqdous alivios para a pena de fuá foledade tinha eña Senhora, 6c mais nam aliviavam a íua p e n a O priaieiro era cer configo o retrato de feu íi- Iho. O Tegundo era confidcrar o corpo de íeu filho na íepultura. Co- m ecem os potette fegundo.

Era de Aaa pena alivio o eftac feu filho na fepultura ;& ifto como pode fer?^v.ede o com o: C h riflon a m ortepadcceoG effl.ñtoda mor­te, mas na íepultura nam padeceo o efFeito da fepultura. N a morte p adeceooeffc itoda morte: porque oeffe itod a morte he aplftarfe a alma do corpoj & o co rp o ,& alma de Chrifto apartaram fe,& defuni- ram fe . N aíepultura.nam padeccooeifeitoda fepultura 5: porque o cíFcitoda'fepuItura he apartaremfe , & corrom percm fe as partes’.do

.co rp o ,5c o corpo déC iì.riilonaài fe corronipeo';; alivio era logo para a Senhora ver,que feu filho tendo o.cíFeito da m oite, nam tiaha o ef- fcitoda íepultaraspCíqííerczáQ Choraiagoícu filho íepultadoa V if- gcm ? p’Q c q u e a k c U o r < b i . f i i^ o n á o tcvfc ps.eífeúos da íepultura

‘ \ tcve

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tcve todos OS aparatos da fepultura; & vcraqncilas nioftaiha?, coniì- Jdcrar aquella cova, imaginar naquella pedra bafta para cftar niagoa-

Jd o h u m c o ra ia m a m o ro z o . Q uando t'oy doiacnfic io de Ifaac dis |Guar. Abbad. quc fe laftimou D¿os: folus Deus dolttiè : & bem, ic o . iacrificio fe nam fe s , ■ quc ciu za tcve Dcos para ic laftimar > Se nam niorre Kaaede q fe hñiw;iDcoí^}folusIicus dcluif-.hc verdade, quc ali

' nam ouvc effeito de iacrificado, mas ouve apararos de iacrificio: nao ouvecffeitos deiacrificado 5 porque liaac nam p erd coavid a: ouvcaparatos de faetificio,porque ouvc lenha,ouvc fogo, ouvccrpada; &

' baña ver D eosaqueilacfpada, ver aquellc fogo,ver aquella Icnha pa­ra logo felañim ar; porque hum coraqam am orozo , corno era o dg Dcos tanto fe m agoa de ver o go lpe,com o de confiderar os apara tosj pois fem agoaram a Deos OS aparatos do facrificio lem havcr cflrdto de iacrificadojbcm dizia eu logo, que haviadelañim ar aScnhora a- quellcs aparatos de fepultado,ainda que naó ouvcÌTe cfFcitos de fc- pultura.^ O que grande cxcm plo para noffo cora^am ! he verd ade,q Chtiflo jà nam padece, he verdade que ] i nam ha eftlitos de morte, mas ainda a Igreia nos reprezenta OS aparatos de morto; ainda,vem os aC ru s,o sC ravo s,aL an g a ,& o sE rp in h o s; & fe )à n a m ham orteque nos lañime, ainda ha apparatosquc nos magoem ? a lanzada, qué fedeo no ladodizem os Doutores,que ientioaSenhora m*uito,& maiso Senhorjà a nam fentio quando Ìe lh e d e o j porque para hum co- ra^ao fe m over, ScUñimar nam he ncceffatio, quc o golpe npagoe» baña que fereprefente, baftam aparatos de m orte, bañara aparatos de fepnltura, para que nam haja alivios na Senhora: «owì// qui confia Utur e/tm.

O fegundo alivio era ter diante dos olhos o retrato daquelle fi- Iho quc chorava fepultado. De dous m odos fe pode retratar hum originai,ou fe pode retratar na fecundidade da natureza, ou fe pode retratar no artificio da pintura. Ha retrato naturai,& h a retrato arte- fìcial. Os retratos, ou os inventou a pena para alivio do fentimento,ou OS intentou a natureza paracontinuacam da fpecie : os retratos, q

C 2 a natu-

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a natnrcza intenta farvi osnaturais; os retratos que inventou 3 pena íam os artcficiais: ambos efics retratos (de algdm m odo) tinha a Se­nhora na fuá íoledadc para-alivio de fuá dor. C om cccm ós pello pii- m eiro retrato.

N a Crus ven doC hriílo , que fe Ihc aeabava a vrda oüve de dar fufeßituto a fìlha^ào para que íe confcrvaíTe de algum m òdo a mater- nidade, 3c alfim dcílinou a lo ám porfÍlhodefta íoberiana M ay : eece ßUtis tms , ecce Mater tm : rezáo tinha logo de alivio a Senhorsj porqueainda,queloam nam fafl’eretratonatural de feu filho, com tu d o co m o dealgum m odo fiibfíituhia aquella'íiJhaqao,bem podia de algum m odo aliviar eíia d o r . Os filhos adoptivos invcntouosa piedade, porque dealgum modofubílituiíTem osnaturais: quizeráo ©6 homeßs com a adopcaoconfolar aeílerelidade;pois porquereáo Bíam alivia logo coni eftc retrato adoptivo a falta^daqucllc retrato na­tal^ porque aDzencias de Chriflo nam fe fubfiítueñi com prezéHCjs de loam . L à faltou M oyfes aos líraelitas cm certa oecazíam ,& dies pediram a A ram , que cm lugar de M oy fes Ihcs fizcíTe Deoícs ; / « nobis Deos:: porque bem pode o divino fubftitüir ohum ano,m as nao pode o hum ano íubíVituír o divino : bem pode D io s fubílituit 0 hometn»mas nam pode o hom em fubílituir a Deos; be pode Déos íubfiituir o hom em , porque tem com m ayor cminei*€ia todas as pcr- fci^oens do hom em : mas náo pode o hom em Íubílituir a D'eos, porq nam tem a fuá aatureza as perfei^oens de Deos • por iíTo Ò5 líraelitas vendo que Ihcs faitava hum hom em peditam hum Deos 5 pori(fo sSenhora Vendo q Ihe faitava hum filhpDeos fe nao alivia c5 a filha- ^am de hum h o m e m : auzcnciasdeC hriííonam ferem edeam com prezenqasdeloam : nam pode loam fübílitu iraC hriílo . A Lúa nam recebe luzes dasSílrella’s,recebe UizEsdoSoI: Maria'S^'nriísima ña5 recebe alivios de löam que he Eftfclia ; fu l^ ehuni ju ß i fictét ßä lU : rcCtbi: alivios de ChtiÜa'qüc he Söl; anetnr yobi's Sol': fentiiiicntos grandes nam fe aliviam Com fubihtui^oens diíporpórcionadas. Mui- tos annoschorou (conform é os Doutóres);noíropayA;daná a=ai'Orte

de

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{fa So/ícCíífe.tfefeuñlHo Abel, ¿cbcm^nam rcmedioü D èoseflafalta? n am o u vc qucm íubftituiííe cfte filho! firn ouvc:cm lugar d t Abcl,<liz a Efcrip- tur3,!deooSenhoc aDoCfos pay^ o feu terceìro filho Sem diuck

femen pre A h eh pois fe cftà fubftituìdo de que vìve A dam laf- timado? fe poÌTuea Sem cm lugar de A bel, porque he chorado A bel à vifta d.;Scm > porqué Viftas de Sem nam cóniolam auzencias de Abel: era A bel'porfuas excellencias muiro am ado deTcus p3V5, óc ainda queSem vicife em lugar de A b c l, podia Sem de algum modo- occupar 0 lugar, mas nam podiacnxugar opranto ; pois ie a s auzcn- ciasde A bel fc nam alivìam eom as prcztn^as de Sem ,bem d igo cu lego , que as auzenciasde Chrifto fenam aiiviam com as'prezencas de lòam : podía Ioaó dealgum a forte occupar o ìvg^riecce f i l iu s tu u s :'

\ masiiasñ pode dertenhuin m od oaliviat a foledadc : é * fica eH qu i: con fik fu r enf^i

Pórem que tiam jíiUdéíTe aliviar o tetrato adoptivo bem eftáj mas ptìrque nam aliviará a Senhora aquelle retrato^que no extenso- de hum panó ciom a tinta do fangue debuxotta dor? diante dos olhos etti huoi len^o titìha di^figtirada a % u ra de feu filho, & cfte podia fe i hurh gratìde alivio para ff fua gràflde pena: escftragos do odio fam alivio a6ientìm ehf0do'a'fi\or: as périas diante dos blhos aliviam a dornaim agina^am . Q uishùm A n jo a liv ia raC h tifto n o H o rto : ap^

et Jiigelii&^coñforHrís tuiñySc para Ihfe fcgurar o alivio , & o confortoouvedblherepSfeíetitátoC áix de fua Payxam j parece dif- porpGK<on-adé é ih t^ t t ré h ía d d sU vioriidiilué fe Chriftoeftava trif te,5c o G a lix ré^ÌézèWtava trò'mfehtos, pòis c-ómo fromentos à aliviar triftezas ? p'orqué às tfiffezaSeÌtavam naimaginai^am, os^tromentos' reprczentá’íám fc diaftfe dos o lh o s , & o s trementes poftos dian- ! t d05 olhos alivìam' as penas tm'áginadas no juizo : n o ju iz a co n - fídíraVa òairior O que Havia dtípa^ar^noCalixreprezentavafie o q u e o odiò bavva de fa^cr, & nas crotldades dó odio fe deiafogam os fen- timentos do a m ò r ;^ is fe ver ó G alix confotta o filh o , ver o retrato laftìniozò noleh^obr'atjquo porque naó alìvia a Maj" ? a rezam he;

porque

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porque o.SlhiS tom ouostrpm .em os por p^rtc da conveniencia, & a S^iUiorii compu os tromentos por parte da ccueldade. Dous reipci- tos tinKa a Payxain de Chriilo , hum por parte do odio dos Iudv:o% porque ngllaiem oftrouaccueldade deüa gente, outro por parte do amoc de GariftOj'porqg,e nelle ic m oiìroii a cóvenicncla doshomésj ncile cazo oS^nhor tomoli os,fromentos por parte da noiTa conve­niencia, com on elk-scflavaotio ifo rem edio, nelle aehou o Senhot conio bom amante o feu conforto; apparutt Angelus confortasse^: a Si-'nbora tomou 05 tromentos por pafteda noil'a crueldadc^Óc cooio neiles le v ia o aoflb odio, nell$ augm entou a Ser^hora^o feu (cntiax- to,5c onde ÍC augaienta o ientim ento mal fe pode achar o alivio. Là ch orou lacob venda a veflidara d o feu fìlh o lofeph, que corno avia defpojoda crueldadc,cra para elle augm ento da pena;, corno eravei* ti^io do odio, mal podia icr alivio da dorj pois fc iacob cxcmplo da fortaleza nào pode iufpend,er O prante vendo na yeftidura do feu Joieplio-iangUL'; corno havia3 Senhora (^ainda que, ieja.cxempk) da conitanci j j de aliviar as lagrim as, vendo no retrato de feu filho as chagas; lem alivio era efta dor: notterAt quiconfoUretur eam : fc da dortiam tiohaaU vio,antes, augttisfifaya o pranto,porque defpcrtava a sm c m o rh s j’ aillm hojea noffa dorjVcndo o m c fm o retrato ha de augm entaras Ingrima?, porque nos ha d em o vero eora^ao. Làdiflc D cos [com o fallando com as criaturas dom undojvendo o mizcra- veleftadoem que à Adam o puzcra a fua culpa] eflas d u as,& roifte- tiozas palavras:¿’tfcí aqui A d a m ò creaturasjcis aqui oei-tado em que o pos afua culpa m ovavos eite fp e^ acu lo ; o mefmo q antigúamete dilIeD eosno Paraizo,poiioeu co mayor rezao, 3ccom m ayor laftim adizer (iole \ u ce Adam : eis aqui fieis o v o ffo Adani» nam A dam de culpas proprias m anchado,mas Adam opprimido de culpas alhca ; cis aqui àq^H cs pè> qnq tiverafn o sC ravo s cm tugat de ci'pinhos; f pinos,¿r tribuios:-q\% aqui aquellas colum nas, que ca- hindo p o r t c r r j em Icrufaletpljvantarann aquelle edeficio, q tomou à rsrca no ?araizo: donec rey eru rìs in terram ,de quA fum ptus es: eis

aqui

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faqui aquellc peito.que com os R ios de feu fangue, qual outro parai- zo rcgou as quatro partes da terra: eis aqui aquellas maons, que fe ex-

[tcnderam na arvore da Crus para red cm ir, aiTim com o Eva eftcndco Í a roao à arvorc da iciencia para peccar: eis aqui aquelìe rofto, que co ¡0 (uor de feu fangue aliviou o fu o r de noíTorcño; [udore yulìtis 'ìuivefcerts p m em : eis aqui aquella cabcca,que tomou por C o re a o s cipinho-sque nói tivcmos por caftig*o: eis aqui fivis o eHado cm que puzeram as noiTas culpas aon oíío A dam : ecce Adam: ecce Evit'.&c fe vos nam m ove corno devia eña hftìm a,dem os huma volta aO painel, que poderà ier,que aifim dem os huma volta à v id a ,& fe a vida fe vo l­tar nam ha de faltar a agoa das lagrim as,nem a agoa da graç3>quehe penhor da gloria, i ^ d quam nos perducat, ¿re.

F I N I S L A U S D E O .

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