1 grupo de astronomia universidade da madeira estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas...

21
1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

Upload: internet

Post on 19-Apr-2015

103 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

1

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas

Laurindo SobrinhoLaurindo Sobrinho

24 de novembro de 2012

NASA

Page 2: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

2

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

Luminosidade e brilho aparenteLuminosidade e brilho aparente

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

Luminosidade (L) - quantidade energia emitida pela estrela por unidade de tempo. Brilho aparente (b) - quantidade de energia que atravessa a unidade de área por unidade de tempo a uma determinada distância (d) da estrela.Fotometria - medição do brilho aparente.

Page 3: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

3

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

Magnitude aparente - mMagnitude aparente - m

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

A magnitude aparente (m) de uma estrela (ou de outro objeto) é uma medida do seu brilho aparente.

NOTA: quanto maior m menos brilhante é o objeto (e vice-versa)!

Page 4: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

4

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

Magnitude absoluta - MMagnitude absoluta - M

(a distância d deve vir em pc)

A magnitude absoluta de uma estrela é definida como sendo a magnitude aparente que esta teria se estivesse a uma distância de 10 pc.

Page 5: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

5

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

Relação entre cor e temperaturaRelação entre cor e temperatura

A cor de uma estrela está diretamente relacionada com a sua temperatura superficial.

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

Page 6: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

6

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

Para determinar a temperatura (cor) de uma estrela utiliza-se um sistema de filtros padrão. Um dos sistemas mais utilizado é o sistema UBV composto por três filtros: U - ultravioleta, B - azul, V - amarelo-verde.

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

Page 7: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

7

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

Determinação da temperatura de uma estrela a partir da relação entre os brilhos aparentes medidos utilizando o filtro V e o filtro B

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

Page 8: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

8

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

Classes espetraisClasses espetraisA grande diversidade de espetros estelares observados deu origem à classificação das estrelas em sete classes espetrais:

OBAFGKMOh, Be A Fine Girl (or Guy), Kiss Me!

Cada classe é dividida em 10 subclasses designadas por tipos espetrais.

....F7, F8, F9, G0, G1, ....

O Sol e uma estrela G2.

Page 9: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

9

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

Page 10: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

10

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

Intensidade das riscas de absorção de diversos elementos em função da temperatura ou, equivalentemente, em função do tipo espetral:

Page 11: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

11

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

As anãs castanhas são sub-estrelas com temperatura superficial inferior à das estrelas de classe M. O seu pico de emissão fica no infravermelho e apresentam um espetro rico em linhas de absorção moleculares. Criaram-se duas novas classes espetrais (L e T) para incluir as anãs castanhas.

http://abyss.uoregon.edu/~js/ast122/lectures/lec13.html

Page 12: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

12

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

Page 13: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

13

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

Raio das estrelasRaio das estrelasLei de Stefan-Boltzmann

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

Page 14: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

14

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

No diagrama de Hertzsprung-Russell (HR) cada estrela é representada tendo em conta a sua luminosidade (ou magnitude absoluta) e a sua temperatura superficial (ou tipo espetral).

Diagrama de Diagrama de Hertzsprung-Hertzsprung-Russell Russell

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

Page 15: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

15

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

Diagrama HR indicando a banda da sequência principal e os grupos das gigantes, supergigantese anãs brancas. As linhas a tracejado indicam diferentes raios estelares.

Exemplo: Se T é baixa e L grande então R deve ser também grande: temos uma estrela gigante ou supergigante....

Page 16: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

16

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

http://outreach.atnf.csiro.au/education/senior/astrophysics/spectra_info.html

Identificar o tipo de estrela: comparação entre as linhas espetrais de duas estrelas de tipo espetral A3.

As riscas de absorção na estrela da sequência principal (em baixo) são mais largas devido à atmosfera desta ser mais densa.

Page 17: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

17

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

Classes de Luminosidade Classes de Luminosidade

Ia - supergigantes luminosasIb - supergigantes menos luminosasII - gigantes brilhantesIII - gigantesIV - subgigantesV - sequência principal

D – anã branca

Page 18: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

18

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

Sabendo a classe espetral e a classe de luminosidade podemos determinar a distância a que se encontra uma determinada estrela.

Por exemplo, a estrela Plêione (da constelação do Touro) é classificada como B8V. O seu brilho aparente (medido) é

Pelo diagrama HR e atendendo a que Plêione é uma estrela da sequência principal, tiramos que a sua luminosidade é

Assim pela equação

obtemos d = 118 pc.

Page 19: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

19

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

Este processo de calcular distâncias designa-se por método da paralaxe espetroscópica. O erro associado às distâncias obtidas ronda os 10% dada a incerteza que existe na leitura da luminosidades no diagrama HR.

Page 20: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

20

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

Existe uma relação direta entre massa e luminosidade para estrelas da sequência principal.

http://www.physics.unc.edu/~evans/pub/A31/Lecture16-Stars/

Page 21: 1 Grupo de Astronomia Universidade da Madeira Estrelas: espetros, luminosidades, raios e massas Laurindo Sobrinho 24 de novembro de 2012 NASA

21

Gru

po d

e A

stro

nom

iaUniversidade da Madeira

(c) Grupo de Astronomia da Universidade da Madeira 2012

http://www3.uma.pt/Investigacao/Astro/Grupo/[email protected]