1ª ETAPA - ESTUDOS

Estudos de Viabilidade

• Hidrológico

• Quedas (rio)

• Geológico

Exemplo de Possibilidade de Locação de PCH’s

Estudo de Quedas

Tipologia das Áreas de Barragens

Mapeamento Geológico

Caracterização litologias e estruturas – perspectiva de

tratamentos necessários; locações alternativas das

estruturas;

Identificação e locação de áreas de empréstimo;

Projeto Básico – são definidas as principais estruturas da

barragem e suas características.

Investigações geológicas e geotécnicas:

Métodos Diretos:

• Aerofotointerpretação

•Sondagens (percussão, rotativa, mista);

•Ensaios de perda d’água;

• SPT

•Poços de inspeção

•análises laboratoriais: lâminas; álcali-agregados; abrasão

Los Angeles;

PI-13

•Métodos Indiretos:

Geofísicos – Geofísica por eletrorresistividade –

caminhamentos elétricos e sondagens elétricas verticais;

Equipamentos utilizados: Resistivímetro, conversor de voltagem,

bateria, acessórios e software de geofísica.

A Geofísica é o estudo subsuperficial da Terra através de

medidas indiretas, feitas geralmente, na superfície do terreno.

A Eletrorresistividade baseia-se no fato de que o solo e as

rochas, em função de suas composições mineralógicas,

texturais e disposições, apresentam diferentes resistividades

elétricas.

O método é realizado estabelecendo-se uma corrente elétrica no

solo por meio de um par de eletrodos e verificando-se o

potencial resultante por outro par de eletrodos.

Vantagens: Baixo custo, acesso a locais difíceis e rapidez.

Contudo, para consolidação de bons resultados (interpretação)

é necessário um conhecimento geológico prévio do local.

Técnicas comuns:

SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL: Gera uma sondagem pontual

no terreno;

CAMINHAMENTO ELÉTRICO: Gera uma imagem em duas

dimensões no terreno.

Exemplos (SEVS)

Exemplos (CES)

2ª ETAPA - DEFINIÇÃO

PROJETO BÁSICO CONSOLIDADO – base do Projeto Executivo.

Na consolidação do projeto Básico pode-se complementar

estudos e propor alterações de projeto.

3ª ETAPA - IMPLANTAÇÃO

Acompanhamento da obra

PROJETO EXECUTIVO – detalhamento das estruturas;

desenvolvido passo a passo.

Atuação do geólogo

Análise dos projetos –

aspectos de geologia e

geotecnia.

Em Obra:

• Mapeamento das Fundações, taludes, túneis e

classificação dos maciços rochosos;

• Definição da inclinação das injeções de consolidação e de

impermeabilização;

• Identificação e alerta de riscos;

• Verificação e análise de comportamentos geotectônicos;

• Proposição de tratamentos (a ser considerado pelos

projetistas).

Mapeamento (classificação) de Maciços Rochosos

Aspectos a serem considerados

Alteração – conjunto de modificações físico-químicas.

Fonte: IPT, 1984 apud Serra Júnior e Ojima, 1998.

Coerência – baseada em propriedades como tenacidade,

dureza e friabilidade das rochas.Pode ser determinada tátil-

visualmente – resistência da rocha ao martelo e ao risco com

lâmina de aço.

Fonte: Guidicini et al, 1972.

Resistência – ensaios de compressão uniaxial.

Fonte: Guidicini et al, 1972.

Descontinuidades – termo geral que engloba feições geológicas

que interrompem a continuidade física do meio rochoso –

fraturas, falhas, acamamentos, foliações e xistosidade.

• Orientação

•Número de Famílias

•Persistência

Fonte: ISRM, 1978

• Alteração

•Rugosidade

Fonte: Barton et al. 1974 apud Serra Junior e Ojima, 1998.

Abertura

Fonte: ISRM, 1978

•Preenchimento

•Espaçamento

Fonte: ISRM, 1978

•Grau de Fraturamento

Fonte: Guidicini et al, 1972.

Classificação de Bieniawski

Os parâmetros se relacionam através da equação:

SRF

jw

ja

jr

jn

RQDQ |

Onde:

RQD – rock quality designation.

Jn – índice de influência do número de famílias de fraturas.

Jr – índice de influência da rugosidade das paredes das fraturas.

Já – índice de influência da alteração das paredes das fraturas.

Jw – índice de influência da ação da água subterrânea.

SRF – índice de influência do estado de tensão do maciço.

Classificação de Barton – Sistema Q

Sistema de suporte em função do Índice Q de Barton

MUITO OBRIGADA.