1 ensaios de campo edgar

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PROF. EDGAR ODEBRECHT UDESC – JOINVILLE GEOFORMA ENGENHARIA LTDA ENSAIOS DE CAMPO e suas aplicações à Engenharia de Fundações

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ensaios de campo

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  • P R O F . E D G A R O D E B R E C H T

    U D E S C J O I N V I L L E

    G E O F O R M A E N G E N H A R I A L T D A

    ENSAIOS DE CAMPO e suas aplicaes Engenharia de

    Fundaes

  • Ensaios de Campo

    Introduo

    Tipos de investigao geotcnica

    Aplicao para Fundaes

    Determinao de Parmetros

    Exemplo - Fundaes de aterro sobre solos moles

    Exemplo - Fundaes diretas sapatas

    Exemplo - Fundaes profundas efeito Thebotarioff

    Referncias Bibliogrficas

  • Ensaios de Campo

    Um projeto de fundaes passa por:

    Previso ou obteno das cargas;

    Adoo de um perfil ou modelo do subsolo;

    Interpretao destes elementos a luz do conhecimento j estabelecido;

    Deve-se observar nesta etapa:

    Que o solo, sendo produto da natureza, apresenta grande variabilidade em ocorrncia e nas propriedades;

    (Milititsky et al 2005 Patologia das Fundaes).

  • Ensaios de Campo

    Investigao Geotcnica

    Sondagem

  • Ensaios de Campo

    Investigao geotcnica

    Tipo do solo

    X

    Tipo de obra

    Modelo de Interpretao

    Definio dos Parmetros Geotcnicos

    Projeto

    X

    Obra

    Monitoramento

    Escolha do tipo de equipamento

    Anlise dos resultados;Definio de um perfil

    geotcnico; NaEscolha de um mtodo de interpretao dos ensaios:

    Analtico, emprico ou numrico.

    Reavaliao da investigao

    Avaliao de desempenho;

    Areia, Silte ou ArgilaGeologia Formao e

    Histria de tenses (OCR) Drenado ou No drenado

  • Ensaios de Campo

  • ENSAIOS DE CAMPO

    Qual a estratigrafia? Qual a resistncia do solo?

    (ngulo de atrito e coeso) Qual a posio do Na? Quanto vai deformar? (mdulo

    de Elasticidade) Quanto tempo demora para

    estabilizar? Qual a permeabilidade do solo? Qual a capacidade de carga de

    uma estaca? (dimensionamento)

    gua

    Argila

    Silte

    Silte Arenoso

    Resistncia

    Pr

    ofu

    nd

    ida

    de

  • ENSAIOS DE CAMPO

  • ENSAIOS DE CAMPO

  • ENSAIOS DE CAMPO

    Po (kN/m2)

    P1 (kN/m2)

    Interpretao emprica

  • ENSAIOS DE CAMPO

    NSPTNmero

    Introduo do conceito de energia na interpretao do NSPT - (J) Teoria de Cap.Carga

  • ENSAIOS DE CAMPO

    Martelo automtico;

    Haste AW;

    Furo revestido ???

    Energia ????

  • ENSAIOS DE CAMPO

    qt (kN/m2) - fs (kN/m

    2) u2 (kN/m2) Go (kN/m

    2) = + Teoria de expanso de cavidade esfrica - Modelos

  • 0,04

    0,05

    0,06

    0,07

    0,08

    0,09

    0,1

    1,26 1,27 1,28 1,29 1,3 1,31 1,32 1,33 1,34

    Tempo (seg)

    Vo

    ltag

    em

    (m

    V)

    Geofone 1

    Geofone 2

    t1

    t2

    = massa especfica = /g

    Vs = Velocidade cisalhante

    t

    = 2

    l =

  • ENSAIOS DE CAMPO

    0.0

    0.1

    0.2

    0.3

    0.4

    0.5

    0.6

    0.7

    0.8

    0.9

    1.0

    0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0

    Resistncia Mobilizada, t/tmax or q/qmax

    Ro

    du

    o d

    o M

    d

    ulo

    , G

    /Gm

    ax o

    r E

    /Em

    ax NC S.L.B. Sand

    OC S.L.B. Sand

    Hamaoka Sand

    Hamaoka Sand

    Toyoura Sand e=0.67

    Toyoura Sand e=0.83

    Ham River Sand

    Ticino Sand

    Kentucky Clayey Sand

    Kaolin

    Kiyohoro Silty Sand

    Pisa Caly

    Fujinomori Clay

    Pietrafitta Caly

    Thanet Caly

    London Caly

    Vallericca Clay 0.0

    0.1

    0.2

    0.3

    0.4

    0.5

    0.6

    0.7

    0.8

    0.9

    1.0

    0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0

    Resistncia Mobilizada, t/tmax or q/qmax

    Red

    uo

    do

    M

    du

    lo,

    G/G

    max o

    r E

    /Em

    ax

    g = 1

    g = 0.6

    g = 0.4

    g = 0.3

    g = 0.2

    g

    o

    oGGt

    t1Jardine et al. 2005

    Fahey, 1998

    g 0,3 0,1 para solos bem comportados (no cimentados, no estruturados, no sensveis)

    Robertson & Cabal, 2009

    = ( + )

    =

    = +

    = , = ,

    = , ,

  • ENSAIOS DE CAMPO

    Teoria de expanso de cavidade cilndrica Modelos analticos e numricos

  • ENSAIOS DE CAMPO

    su (kN/m2)

    Soluo analtica - Modelos matemticos

  • ENSAIOS DE CAMPO

    Fundaes

    Ruptura Segurana adequada ao colapso do solo de fundao (ruptura estado limite ltimo)

    Recalque Deformaes aceitveis sob as condies de trabalho (recalques estado limite de utilizao)

  • ENSAIOS DE CAMPO

    Mtodos Diretos Medidas do SPT, CPT, DMT, Vane so utilizados diretamente na

    previso do comportamento de fundaes:

    previso de capacidade de carga (adm ou Qadm) e,

    estimativa de recalques ().

    Mtodos Indiretos Medidas do SPT, CPT, DMT, Vane so utilizados para determinar

    propriedades de comportamento dos solos:

    ngulo de atrito (),

    resistncia ao cisalhamento no drenada (su);

    Permeabilidade (k, cv);

    Mdulo (E, M, vm)

  • ENSAIOS DE CAMPO

    Mtodos Diretos

    So utilizados na previso do comportamento de fundaes e fundamentados em mtodos estatsticos, de simples aplicao, mas devem ser validado atravs de experincia local.

    Mtodos Indiretos

    So utilizados na previso do comportamento de fundaes e fundamentados mtodos de equilbrio limite e teoria da elasticidade e, portanto deve-se ter em mente as hiptese esimplificaes de cada mtodo.

  • ENSAIOS DE CAMPO

    A conjugao de diferentes mtodos e ensaios decampo & laboratrio, usados de forma racional,conjugados com experincia prvia com o materialconstituem prtica adequada e segura (Milititsky et al2005 Patologia das Fundaes).

    Ilha de Investigao

  • ENSAIOS DE CAMPO Exemplo de aplicao

    Fundao de Aterro Rodovirio sobre Solos Moles

    Investigao

    Estratigrafia

    Parmetros de resistncia anlise de estabilidade (ruptura)

    Parmetros de deformao anlise de recalques

    Ensaios CPTU; DMT; Vane; Adensamento

  • ENSAIOS DE CAMPO Exemplo de aplicao

    Classificao Ic

    Argila Orgnica

    Ic>3,22

    Argila 2,82

  • ENSAIOS DE CAMPO Exemplo de aplicao

    Estratigrafia

    Perfil Tubaro - SC

  • ENSAIOS DE CAMPO Exemplo de aplicao

  • ENSAIOS DE CAMPO Exemplo de aplicao

    =

    = 0,22 0,5 1,25

    Anlise de estabilidade Ruptura

  • ENSAIOS DE CAMPO Exemplo de aplicao

    =

    = 1,17

    =

    = 0,22 (Schnaid &

    Odebrecht 2012)

    = 0,22 (Lunne, Lacasse &

    Rad, 1989)

    = 3,8 (Mayne & Mitchell

    1988)

    Estimativa de deformao Recalques

  • ENSAIOS DE CAMPO Exemplo de aplicao

    uequi.

    u2 max.

    t50 =800s

    = 2 50%

    =

    ()

    =()

    Estimativa do tempo de adensamento

  • ENSAIOS DE CAMPO Exemplo de aplicao

    ( ) =1

    251 50()

    1,25

    =2

    50=0,2541,572 100

    800

    =1

    5()

    =2

    1()

  • ENSAIOS DE CAMPO Exemplo de aplicao

    Fundao de Aterro Rodovirio sobre Solos Moles

    Investigao

    Estratigrafia Bem definida com os ensaios

    Parmetros de resistncia Perfil de su com a profundidade

    Parmetros de deformao OCR e ch

    Geodreno

    Geogrelha

    Estabilidade do talude

  • Exemplo de aplicao Fundao Direta

    3MPa

    NSPT=10

    Perfil So Francisco do Sul - SC

  • Exemplo de aplicao Fundao DiretaEstimativa de parmetros

    = 17,0 + 11 log(1)

    1 =

    /

    Kulhawy & Mayne (1990)

  • Exemplo de aplicao Fundao DiretaEstimativa de parmetros

    33,1

    (Brasil) 80,0

    60,0

    60

    60

    SPT

    SPT

    NN

    Er

    ErNN

    (,1) = 10

    60 = 10 1,33 = 13,3

  • Exemplo de aplicao Fundao DiretaMtodo Indireto

    )()1(5.1

    )(cot)1(

    )2/45(2

    tgNN

    gNN

    tgeN

    q

    qc

    tg

    q

    SNBSqNScN qqccrup2

    1

    Para: B =1,5m; t = 17 kPa; c = 0; Sq= 1,2 e S = 0,8

    =724 kPa adm = 241 kPa

  • Exemplo de aplicao Fundao DiretaMtodo Direto

    Tenso admissvel CPT Teixeira & Godoy (1996)

    Tenso admissvel CPT Mayne (2009)

    Tenso admissvel SPT Teixeira & Godoy (1996)

    =15=3

    15= 0,2

    =

    = 3, 034 0,58

    0,02

    1,5= 0,172

    = 0,02 = 0,02 10 = 0,2

  • Exemplo de aplicao Fundao DiretaMtodo Indireto

    =1 2

    =

    1 0,332

    100,20 1,5 0,95 = 0,025

    Estimativa de recalques

    = 1 1

    1 + 2

    3 2

    = = 0,013

  • ENSAIOS DE CAMPO Exemplo de aplicao

    Perfil Garopaba - SC

  • ENSAIOS DE CAMPO Exemplo de aplicao

    -22

    -21

    -20

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    -16

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    -8

    -7

    -6

    -5

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    0 2 4 6 8 10

    qc (MPa)

    Pro

    fun

    did

    ad

    e (

    m)

    -22

    -21

    -20

    -19

    -18

    -17

    -16

    -15

    -14

    -13

    -12

    -11

    -10

    -9

    -8

    -7

    -6

    -5

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    0 50 100 150 200

    fs (KPa)

    Pro

    fun

    did

    ad

    e (

    m)

    -22

    -21

    -20

    -19

    -18

    -17

    -16

    -15

    -14

    -13

    -12

    -11

    -10

    -9

    -8

    -7

    -6

    -5

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    0 2 4 6 8 10 12

    Rf (%)

    Pro

    fun

    did

    ad

    e (

    m)

    -22

    -21

    -20

    -19

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    -15

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    -13

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    -10

    -9

    -8

    -7

    -6

    -5

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    25 30 35 40 45

    '(graus)

    Pro

    fun

    did

    ad

    e (

    m)

    R&C (1983)

    D&M (1975)

    -22

    -21

    -20

    -19

    -18

    -17

    -16

    -15

    -14

    -13

    -12

    -11

    -10

    -9

    -8

    -7

    -6

    -5

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    0 10 20 30 40 50

    Su (kPa)

    Pro

    fun

    did

    ad

    e (

    m)

    Perfil Garopaba - SC

  • Fundao Profunda

    Mtodos Indiretos

    Determinao de ou su como apresentado;

    Clculo com base na teoria da Mecnica dos Solos;

    Mtodos Diretos

    Mtodo de Decourt & Quaresma (1978)

    Mtodo de Aoki & Veloso (1975)

    Mtodo da UFRGS (Lobo et al., 2009)

    Energia = Trabalho = Fd

    Fora f(capacidade de carga)

  • ENSAIOS DE CAMPO

  • Permeabilidade

    1.E-08

    1.E-07

    1.E-06

    1.E-05

    1.E-04

    1.E-03

    1.E-02

    1.E-01

    0.1 1 10 100 1000 10000

    t50 (s)

    Co

    efi

    cie

    nte

    de P

    erm

    eab

    ilid

    ad

    e -

    k(c

    m/s

    )

    25,1

    50 )(251

    1)/(

    segtscmkh

    Areias

    Areias siltosas e Siltes arenoso

    Pedregulho e Areias

    Silte

    Argila

    u2

    Parez & Fauriel, 1988; Leroueil & Jamiolkowski, 1991

  • Exemplo de aplicao

    -15

    -14

    -13

    -12

    -11

    -10

    -9

    -8

    -7

    -6

    -5

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    0 1000 2000 3000 4000

    qt (KPa)

    Pro

    fun

    did

    ad

    e (

    m)

    -15

    -14

    -13

    -12

    -11

    -10

    -9

    -8

    -7

    -6

    -5

    -4

    -3

    -2

    -1

    0

    1.00E-06 1.00E-05 1.00E-04 1.00E-03

    k(cm/s)

    Pro

    fun

    did

    ad

    e (

    m)

  • Estratigrafia

    A importncia da estratigrafia na definio do perfil Geotcnico e avaliao dos Parmetros e premissas de projetos.

  • EstratigrafiaArgila Silte Areia

  • u0

    Vane TestColeta de Amostra

  • Referncias Bibliografias

    http://groystems.ce.gatech.edu/faculty/mayne/

    http://groystems.ce.gatech.edu/faculty/mayne/

    www.civil.ubc.ca/people/faculty/j.howie

    www. Greggdrilling.com

  • Referncias Bibliografias

    Lunne, Robertson e Powell (1997) Fernando Schnaid, 2008

  • Referncias Bibliografias

    Muito Obrigado