1 desafios e oportunidades do mercado brasileiro de glp adriano pires 21/10/2005

27
1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

104 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

1

Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro

de GLP

Adriano Pires

21/10/2005

Page 2: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

2

Agenda

Evolução da Demanda e Oferta de GLP

Oportunidades para o GLP

Medidas e Cuidados para Promoção do GLP

Considerações Finais

Page 3: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

3

Demanda de GLP apresenta tendência de queda

Entre 1990 e 2000, consumo de GLP cresceu 3% a.a.; entre 2001 e 2003, recuou 5% a.a.. Em 2004, houve uma expansão de 2,7%. Em 2005, dados preliminares indicam uma queda em torno de 1%.

Tendência de queda mostra um processo de marginalização do GLP marcado pela dependência das importações (passado) e por limitações legais para sua utilização.

Evolução do Consumo de GLP

Fonte: BEN 2005 * Estimativa CBIE.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

1990 1993 1996 1999 2002 2005*

milh

ões d

e t

on

ela

das

Page 4: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

4

Demanda residencial de 2004 está no mesmo patamar de 1995

Entre 1990 e 2000, consumo residencial de GLP cresceu 2,5% a.a.; no período 2001-2004, recuou 3% a.a..

Evolução do Consumo Residencial de GLP

Fonte: BEN 2005 * Estimativa CBIE.

0

1

2

3

4

5

6

1990 1993 1996 1999 2002 2005*

milh

ões d

e t

on

ela

das

Page 5: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

5

Participação dos Energéticos no Consumo de Energia doSetor Residencial

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004

%

Lenha GLP Eletricidade Outros

Outros incluem gás natural, querosene, gás canalizado e carvão vegetal.

GLP perde participação para lenha e não para gás natural nas residências

Entre 2000-2004, GLP perde participação (de 31% para 27%) principalmente para lenha que aumentou de 32% para 38% sua participação no consumo de energia do setor residencial.

Page 6: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

6

O uso lenha traz malefícios para a população

A utilização de lenha nas residências é nocivo à saúde devido às emissões de CO, particulados, benzeno e formaldeído.

A inalação dessas substâncias causa doenças pulmonares, como bronquite e pneumonia, reduz a capacidade de trabalho e eleva os gastos governamentais com saúde.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 1,6 milhão de pessoas morrem por ano de doenças associadas à fumaça originada do uso da lenha, resíduos agrícolas e carvão nos países em desenvolvimento.

Fonte: WHO

Page 7: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

7

Apesar de ser um insumo de primeira necessidade o GLP sofre alta taxação

Composição do Preço do GLP (P-13)

Fonte: ANP

Entre jul/04 e jul/05, aumenta a participação dos impostos de 21% para 22% do preço final do GLP (P-13), enquanto os preços mostram pequena queda.

Devido a ampla utilização do GLP para cocção, essa elevada carga onera os gastos com alimentação e afeta principalmente consumidores de baixa renda.

11,53 11,53

2,18 2,18

4,24 4,31

12,49 11,60

0

5

10

15

20

25

30

35

jul/ 04 jul/ 05

R$

/1

3 k

g

preço para o distribuidor PI S/ COFI NS

I CMS margens de comercialização

30,44 29,62

21% 22%

41%

38%

39%

39%

Page 8: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

8

Classes de rendimento (R$)

Nº de famílias

(% )

Despesa familiar mensal com

alimentação (R$)

Partic. despesa com alimentação no

rendimento médio (% )*

Mais de 0 a 400 16% 148,59 74%

Mais de 400 a 600 14% 195,85 39%

Mais de 600 a 1000 21% 234,26 29%

Mais de 1000 a 1200 7% 282,12 26%

Mais de 1200 a 1600 10% 312,33 22%

Mais de 1600 a 2000 7% 359,76 20%

Mais de 2000 a 3000 9% 397,94 16%

Mais de 3000 a 4000 5% 474,54 14%

Mais de 4000 a 6000 5% 523,77 10%

Mais de 6000 5% 788,70

Essa carga tributária onera mais consumidores de baixa renda

Fonte: IBGE - Pesquisa de Orçamentos Familiares (2003)* Cálculo elaborado pelo CBIE com base na média dos rendimentos de cada classe.

Essa elevada carga tributária afeta principalmente famílias de baixa renda. A Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE mostra que 51% das famílias no Brasil recebem um rendimento mensal de até R$ 1000.

Nessas classes, a despesa média com alimentação responde entre 29% e 74% dos rendimentos médios da respectiva classe.

Page 9: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

9

Preços do GLP (P-13) ao Consumidor no Estado de SP e Média Brasil

Fonte: ANP

Preços do GLP (P-13) estáveis desde 2003

Desde 2003, os preços ao consumidor do GLP (P-13) tem variado pouco tanto em São Paulo como na média do Brasil.

0

5

10

15

20

25

30

35

jan/ 02 ago/ 02 mar/ 03 out/ 03 mai/ 04 dez/ 04 jul/ 05

R$

/1

3 k

g

SP Brasil

Page 10: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

10

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

1990 1993 1996 1999 2002 2005*

milh

ões

de t

on

ela

das

A demanda industrial também sofreu queda

Evolução do Consumo Industrial de GLP

Entre 1990 e 2000, consumo industrial de GLP cresceu 18% a.a.; No período 2001-2004, consumo industrial recuou 9% a.a.; Sub-setores com maiores quedas no período 2001-2004: têxtil, não-

ferrosos e outros metálicos, ferro-gusa e aço e cerâmica.

Segmentos 2000/ 1990 2004/ 2001Têxtil 21% -25%Não-ferrosos 17% -19%Ferro-gusa e aço 17% -19%Cerâmica 28% -17%Mineração 27% 1%Alimentos 13% 1%Papel e celulose 19% 1%Outros 13% 1%Química 4% 2%

Tx crescimento a.a.

Outros29%

Cerâmica25%

Não-ferrosos e outros metal.

7%

Mineração e pelotização

5%

Ferro-gusa e aço10%

Química4%

Alimentos e bebidas

13%Têxtil2%Papel e

celulose5%

1990-2000:18% a.a

2001-2004: -9% a.a

Fonte: BEN 2005 * Estimativa CBIE.

Page 11: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

11

Importações líquidas de GLP em queda contínua

Importação Líquida de GLP

Fonte: ANP. *Estimativa CBIE.

No período entre janeiro e agosto de 2005, a média mensal das importações líquidas de GLP atingiu 34 mil toneladas, o que corresponde a uma queda de 59% em relação à média mensal de 2004.

0

50

100

150

200

250

1990 1993 1996 1999 2002 2005*

mil t

on

ela

das/m

ês

Page 12: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

12

O Brasil está próximo da auto-suficiência de GLP

Entre 2000 e 2004, produção nacional de GLP cresceu 6% a.a., enquanto a importação líquida caiu 23% a.a.;

Dependência externa caiu de 43% em 1999 para 15% em 2004. Em 2005, estima-se que ficará em torno de 6%.

Oferta Interna de GLP e Dependência Externa

*Estimativa CBIE.Fonte: BEN 2005

0

1

2

3

4

5

6

7

8

1990 1993 1996 1999 2002 2005*

milh

ões d

e t

on

ela

das

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Produção I mportação Líquida Dependência Externa

Page 13: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

13

A auto-suficiência coloca os preços mais próximos à paridade de exportação

Preço do GLP (P-13, Outros e Média) e Paridades Importação e Exportação

Fonte: ANP

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

jan/ 02 ago/ 02 mar/ 03 out/ 03 mai/ 04 dez/ 04 jul/ 05

US

$/kg

GLP paridade importação GLP paridade exportaçãoGLP para o distribuidor (Outros) GLP para o distribuidor (P-13)GLP para o distribuidor (Média)

Page 14: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

14

2004 2005

Fonte: ANP, SECEX. Dados de 2005 referem-se à média entre janeiro e agosto .

A auto-suficiência coloca os preços mais próximos à paridade de exportação

0,3104 0,2972

0,4504

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

GLP (paridadeimportação)

GLP (paridadeexportação)

GLP P-13

US

$/

kg

-4%

0,31040,3404

0,4504

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

GLP (paridadeimportação)

GLP (paridadeexportação)

GLP Outros

US

$/

kg

10%

0,3597 0,3462

0,4997

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

GLP (paridadeimportação)

GLP (paridadeexportação)

GLP P-13

US

$/

kg

-4%

0,35970,3971

0,4997

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

GLP (paridadeimportação)

GLP (paridadeexportação)

GLP Outros

US

$/

kg

10%

Page 15: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

15

O país está cada vez mais dependente do gás natural importado

Enquanto a dependência externa de GLP caiu de 43% em 1999 para 6% em 2005, a dependência externa de gás natural aumentou de 5% em 1999 para 42% em 2005.

Dependência Externa de GLP e Gás Natural

Fonte: BEN 2005Dependência externa é definida como importação líquida (importação menos exportação) sobre consumo total. *Estimativa CBIE.

5%

36% 36%

32%

42% 42%43%40%

22%

6%

30%

26%

17% 15%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005*

Gás Natural GLP

Page 16: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

16

Há necessidade de diversificar os usos do GLP no Brasil

Usos do GLP no Brasil Usos do GLP no Mundo

Fonte: BEN para os dados referentes ao Brasil em 2004 e a World LP Gas Association para os dados mundiais referentes a 2003

Em comparação com o uso do GLP no mundo, sua utilização no Brasil é excessivamente concentrada nos segmentos residencial e comercial que respondem por 85% do consumo.

A diversificação de sua utilização abre a oportunidade de reduções de custos, melhoria da qualidade dos produtos e menor impacto ambiental.

residencial e comercial

85,1%

público6,4%

agropecuário0,3%

industrial7,6%

energético0,6%

agricultura1,9%

energético (refinarias)

5,7%transporte

7,6%

industrial36,6%

residencial e comercial

48,2%

Page 17: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

17

É urgente eliminar as restrições ao uso do GLP

Resolução ANP no 15 de

18/05/2005

Art. 30. É vedado o uso deGLP em:I - motores de qualquerespécie;II - fins automotivos, excetoem empilhadeiras;III - saunas;IV - caldeiras; eV - aquecimento de piscinas,exceto para fins medicinais.

As restrições para o uso GLP são distorções do período de elevada dependência externa e controle de preços.

Não há justificativas para sua permanência que inibe a expansão do consumo e marginaliza o energético.

Com exceção do uso automotivo, todos os outros deveriam ser imediatamente liberados.

No caso automotivo, a liberação deveria ser gradual e precedida de avaliação das condições de segurança e de controle.

Page 18: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

18

Cogeração em turbinas de pequeno e médio porte; Geração de energia elétrica back up em áreas afastadas

das redes de GN; Operações de back up ao gás natural; Geração de frio (ar-condicionado) em estabelecimentos

como shoppings, prédios de escritórios, grandes lojas localizadas fora do alcance das redes de GN;

Automotivo (frotas comerciais); Motores, caldeiras e processos de secagem de diversos

tipos; Novas aplicações para residências (chuveiros e

aquecimento de ambientes);

Exemplos de Novos Usos para o GLP no Brasil

Existem usos do GLP que não estãosendo plenamente explorados no Brasil

Projeto de Lei nº 5.883/2005, do Deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), propõe o fim da proibição do uso de GLP em motores, saunas, caldeiras e aquecimento de piscinas, mantendo a restrição para o uso automotivo.

Os consumidores somente têm a ganhar com a difusão de novos usos para o GLP e uma maior competição entre fontes de energia.

Page 19: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

19

GLP é também Complementar ao Gás Natural (I)

A instabilidade na Bolívia é um alerta para a necessidade de back-up no setor industrial responsável por 59% das vendas de gás natural

Em vários subsetores, há elevada possibilidade de substituição entre GN e o GLP.

Não há como retornar para o uso do óleo combustível devido a limitações ambientais, necessidade de investimentos em pré-aquecimento, filtros, bombas e reservatórios.

O GLP é um energético limpo e de fácil estocagem.

Sua utilização preserva a qualidade do produto fabricado nos processos que usam GN (exemplo: cerâmica branca).

Já conta com uma infra-estrutura de atendimento ao cliente em todo o território nacional.

Não requer mudanças significativas nas instalações.

Representa um seguro contra interrupções no fornecimento de gás natural.

Page 20: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

20

Reserva/Produção

City Gate

Complementaridades com o Gás Natural (II)

Estrutura das Redes GN e GLP

Malha de distribuição de GN

Malha pioneira a GLP

O GLP pode ser utilizado em redes pioneiras para expansão do mercado que posteriormente seria suprido pelo gás natural.

Page 21: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

21

A cadeia de suprimento do GLP tem como peça fundamental as distribuidoras que operam uma estrutura de logística capital-intensiva e de elevada capilaridade que atende todo território nacional

Importação

Petrobrás Refinaria/UPGN

Armazena-mento GLP

EnvasilhamentoRevendedor

(aprox.70.000)

Consumidores

Venda Direta a Granel

Entrega a Dom.

Venda Direta a domicílio

21Distribuidoras

(*)

Distribuição de GLP exige logística complexa

(*) distribuidoras autorizadas

Venda Estabelec.

Page 22: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

22

Na distribuição de GLP segurança é fundamental

99 milhões de botijões de 13 kg circulam pelo mercado. Mais de 42,5 milhões de domicílios consomem GLP. As distribuidoras são responsáveis pela segurança dos

botijões que devem ser submetidos a um processo periódico de requalificação (Norma Técnica NBR 8865).

Na requalificação, é possível identificar pontos de corrosão mascarados pela pintura não detectados visualmente.

Botijões que não passam nos testes de requalificação são inutilizados.

Entre novembro de 1996 e julho de 2005, 48,3 milhões de botijões foram requalificados e 9,9 milhões inutilizados pelas distribuidoras.

As distribuidoras são elo fundamental na garantia da segurança

Fonte: ANP e Sindigás

Page 23: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

23

A indústria necessita racionalizar seus custos de atendimento ao mercado

A redução do preço do GLP requer medidas que racionalizem os custos na cadeia produtiva, tais como:

aumento da escala na armazenagem dos estoques;

melhoria da eficiência e redução de custos no transporte de longa e curta distância;

compartilhamento das instalações de tancagem e envasilhamento entre agentes na distribuição.

A concentração do mercado tem bônus, ao favorecer ganhos de escala, e ônus devido ao pequeno número de concorrentes.

Fonte: Sindigás

Page 24: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

24

O respeito à marca

O respeito à marca e a proibição do enchimento de botijões por terceiros não proprietários da marca (OM) são essenciais para:

assegurar os investimentos em requalificação e em botijões novos;

garantir a segurança do consumidor contra vazamentos;

garantir a rastreabilidade dos botijões e dos responsáveis pelo envasilhamento e distribuição.

Page 25: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

25

Iniciativas de regulamentação evidenciam desconhecimento

Projeto de Lei no 63/2004

do Senador Sérgio Cabral

(PMDB-RJ) e Projeto de Lei

no 2510/2005 do Deputado

Estadual Renato de Jesus

(PMDB-RJ) criam a

possibilidade de que os

botijões sejam

recarregados nos postos

de gasolina.

A recarga nos postos impossibilita a requalificação e põe em risco a segurança do consumidor que ficaria responsável pela requalificação sem ter os meios para executá-la.

A constante fiscalização da recarga nos postos é impraticável dado ao seu número (+ de 35 mil) e dispersão.

Haveria a proliferação de botijões piratas com efeitos negativos sobre a segurança.

Os botijões no Brasil foram concebidos para o enchimento industrial e não para uma operação amadora.

Os postos revendedores, que obedecem normas de segurança específicas, já podem revender botijões.

Page 26: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

26

Considerações Finais

O crescimento da indústria de GLP oferece importantes benefícios: redução dos efeitos adversos do consumo residencial de lenha; atendimento de novos usos e setores limitados hoje pela

regulamentação; energético limpo e de qualidade para back up do gás natural.

Para atingir esses objetivos, são necessárias mudanças que: eliminem os obstáculos legais a sua utilização no comércio,

indústrias e residências; reduzam a carga impositiva e promovam suas externalidades

positivas em relação à saúde das populações; racionalizem os custos de logística para baratear o produto.

Essas mudanças devem ser baseadas na promoção da segurança do consumidor, respeito à marca e no combate às práticas ilegais de envasilhamento.

Page 27: 1 Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP Adriano Pires 21/10/2005

27