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1 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Especialização em Auditoria de Obras Públicas Rede coletora de esgoto sanitário: simples ou dupla? André Escovedo Freire Julius Rosembergue Nobre dos Santos Orestes Magalhães Neto Orientadores Eng. Ernani de Souza Costa, D.Sc. Eng. Rafael Peva Costa

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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Especialização em Auditoria de Obras Públicas

Rede coletora de esgoto sanitário: simples ou dupla?

André Escovedo Freire Julius Rosembergue Nobre dos Santos

Orestes Magalhães Neto

Orientadores Eng. Ernani de Souza Costa, D.Sc.

Eng. Rafael Peva Costa

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André Escovedo Freire Julius Rosembergue Nobre dos Santos

Orestes Magalhães Neto

Rede coletora de esgoto sanitário: simples ou dupla?

Monografia apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da PUC–Rio como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Auditoria de Obras Públicas. Aprovada pela Comissão Examinadora abaixo assinada.

Orientadores Eng. Ernani de Souza Costa, D.Sc.

Eng. Rafael Peva Costa

Rio de Janeiro Fevereiro de 2009

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Dedicamos este trabalho a nossos pais, esposas e filhos.

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Agradecimentos

Agradecemos acima de tudo a Deus.

Agradecemos a nosso orientador, o engenheiro Ernani de Souza Costa, por acreditar na importância do assunto e pelo apoio na elabora-ção do trabalho.

Ao nosso co-orientador, o engenheiro Rafael Peva Costa, que ce-deu sua experiência na elaboração de projetos de redes coletoras, de-senvolvendo os projetos de rede coletora de esgoto simples e dupla para a área em estudo.

Agradecemos a nossas famílias pelo apoio durante os dois anos em que estivemos envolvidos neste curso de pós-graduação com espe-cialização em Auditoria de Obras Públicas.

Agradecemos ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e a sua Escola de Contas e Gestão pela oportunidade de fazer este curso.

Agradecemos a todos os professores das disciplinas e palestran-tes, que nos brindaram com seus conhecimentos das mais diversas áreas relacionadas à auditoria de obras.

Agradecemos aos colegas do Tribunal, que em muitas ocasiões nos socorreram para que nossos estudos pudessem conviver com as de-mandas do trabalho.

Agradecemos a todos da PUC-Rio pelo apoio prestado em cada um dos momentos do curso.

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“O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós”.

Jean-Paul Sartre

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Resumo

O presente trabalho visa identificar os elementos do projeto e da execução

de redes coletoras de esgoto sanitário que conferem os melhores atributos técnicos

e econômicos, tanto na construção, quanto na operação e manutenção da rede, em

vista da discrepância observada entre as indicações da literatura técnica para ado-

ção de redes simples ou duplas e as soluções observadas nas obras públicas de

redes coletoras que tramitam no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

Os métodos utilizados foram a análise de normas e leis, a pesquisa na lite-

ratura técnica, a realização de entrevistas com profissionais especialistas e o estu-

do de caso de uma mesma área com o desenvolvimento das soluções de rede cole-

tora simples e de rede coletora dupla.

Observou-se que as normas da CEDAE se encontram defasadas em rela-

ção às normas da ABNT e às tecnologias disponíveis no mercado, especialmente

por não preverem o uso de terminais de inspeção e limpeza em substituição aos

poços de visita, destacando-se a existência destes terminais em material estanque,

de modo que seu uso em conjunto com tubulações de características semelhantes

confere estanqueidade à rede coletora, o que representa menores volumes de

transporte e tratamento, gerando uma economia no sistema como um todo. Quanto

à localização dos coletores, segundo a literatura técnica e os especialistas consul-

tados, o passeio é o local mais indicado técnica e economicamente, considerando

a qualidade da pista de rolamento e os custos, não apenas de construção, mas tam-

bém de manutenção da rede. Comparando-se os custos das soluções de rede sim-

ples e de rede dupla para a área estudada, observou-se que os custos de construção

da rede dupla são 25% maiores que os da rede simples, considerando-se a reposi-

ção dos pavimentos da pista e dos passeios. Desconsiderando-se esta reposição,

este índice passa para 70%.

As conclusões obtidas foram as sugestões de localização de coletores prin-

cipais num dos passeios e de coletores auxiliares no outro, de substituição de PVs

por TILs e TLs, conferindo maior estanqueidade à rede e resultando em menores

volumes a serem transportados e tratados, bem como a adoção de ensaios norma-

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tizados para balizar a decisão de eventuais trocas de solo, que representam a soma

dos custos de aquisição de material novo e de descarte do material escavado.

Através da adoção das medidas sugeridas aprimora-se o aproveitamento

dos recursos aplicados em saneamento de modo a ampliar o universo de benefici-

ados, expondo-os menos à ocorrência de doenças e à degradação ambiental, tor-

nando suas vidas mais dignas e duradouras.

Palavras chave: Esgoto sanitário. Rede coletora. Rede simples. Rede du-

pla. Controle. Economia e técnica.

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Abstract

This study aims to identify the elements of the design and implementation

of sanitary sewage collection networks that provide the best technical and eco-

nomic attributes, both in construction, as in the operation and maintenance of the

network, in view of the observed discrepancy between the information in techni-

cal literature the adoption of single or dual networks and solutions found in public

works of collector networks that deal in the Court of Accounts of the State of Rio

de Janeiro.

The methods used were the analysis of rules and laws, research in the

technical literature, carrying out interviews with professional experts and case

study of one area with the development of network solutions and network simply

collecting dual collector.

It was observed that the rules of CEDAE are not updated to the standards

of ABNT and technologies available, especially for not providing for the use of

terminals for inspection and cleaning of wells in place to visit, highlighting the

existence of these terminals in waterproof material, so its use in conjunction with

pipes of similar characteristics to the network gives tightness collector, which is

smaller flow of transport and treatment, creating an economy in the system as a

whole. Regarding the location of collectors, according to the technical literature

and experts consulted, the ride is the more appropriate place technically and eco-

nomically, considering the quality of track and rolling costs, not only for construc-

tion but also maintenance of the network. Comparing the costs of network solu-

tions and simple network to double the area studied, we observed that the con-

struction costs of the dual network are 25% higher than those of the network sim-

ple, considering the replacement of the runway and pavements of walks. Without

this replacement is, for this index is 70%.

The findings were the suggestions of finding a major collector of walks

and the other auxiliary collectors, replacement of VFs by tildes and TLS, with

tightness to the network, resulting in smaller volumes to be transported and proc-

essed, and the adoption of standardized tests to guide the decision of any ex-

change of land which represent the sum of the costs of acquiring new equipment

and disposal of excavated material. By adopting the measures suggested it im-

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proves the recovery of funds invested in sanitation in order to expand the universe

of beneficiaries, exposing them to less occurrence of diseases and environmental

degradation, making their lives more dignified and durable.

Keywords: Sewage. Collector net. Simple net. Dual net. Control. Economy and Technical.

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Lista de ilustrações Nome Página Figura 1 – Rede coletora perpendicular 20 Figura 2 – Rede coletora em leque 20 Figura 3 – Rede coletora radial ou distrital 20 Figura 4 – Localização dos coletores na via pública 22 Figura 5 – TIL de passagem e TIL radial 38 Figura 6 – Bases comuns 49 Figura 7 – Bases de 1a classe 49 Figura 8 – Bases de pedra-de-mão 50 Figura 9 – Bases de concreto 50 Figura 10 – Métodos da cruzeta e do gabarito 55 Figura 11 – Poço de visita com tubo de queda 61

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Lista de tabelas Nome Página Tabela 1 – Largura de faixa de servidão para implantação de coletores 23 Tabela 2 – Profundidades recomendadas pela SABESP 26 Tabela 3 – Equações para declividade mínima de modo a garantir σ ≥ 1,0 Pa 34 Tabela 4 – Embasamento da tubulação 49 Tabela 5 – Custo de construção de rede coletora simples 67 Tabela 6 – Custo de construção de rede coletora dupla 68 Tabela 7 – Custo de TIL de passagem: profundidades entre 1,20m a 2,00m 71 Tabela 8 – Custo de TIL radial: profundidades entre 1,20m a 2,00m 72 Tabela 9 – Custo de rede coletora simples para a área em estudo 101 Tabela 10 – Custo de rede coletora dupla para a área em estudo 102

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Sumário Título Página Agradecimentos .........................................................................................3 Resumo......................................................................................................5 Abstract ......................................................................................................7 Lista de ilustrações.....................................................................................9 1 Introdução .............................................................................................12 2 Dados de projeto de redes coletoras de esgoto ....................................16

2.1 Vazão de esgoto.............................................................................16 2.2 Condições de projeto......................................................................17 2.3 Previsão do crescimento populacional............................................17 2.4 Tipos de sistemas de esgotamento sanitário..................................18

2.4.1 Sistema Unitário.......................................................................18 2.4.2 Sistema Separador Parcial.......................................................18 2.4.3 Sistema Separador Absoluto....................................................18

2.5 Tipos de traçado de rede................................................................19 2.5.1 Rede dupla (dois coletores) .....................................................24 2.5.2 Rede simples (um coletor) .......................................................25

2.6 Parâmetros de projeto para redes coletoras de esgoto ..................25 3 Execução de Redes Coletoras ..............................................................43

3.1 Escavação ......................................................................................43 3.2 Escoramento...................................................................................45 3.3 Esgotamento...................................................................................47 3.4 Embasamento.................................................................................48 3.5 Assentamento da tubulação ...........................................................52 3.6 Poços de visita................................................................................58 3.7 Outros.............................................................................................63

4 Análise técnica e econômica.................................................................65 4.1 Localização da rede na pista ou no passeio ...................................65 4.2 Custos de redes coletoras de esgotos simples e duplas ................67 4.3 Uso de TIL e TL no lugar de PV .....................................................69 4.4 Outras variáveis..............................................................................72

5 Conclusão .............................................................................................76 6 Referências bibliográficas .....................................................................79 Anexo A....................................................................................................82

Entrevistas ............................................................................................82 Anexo B....................................................................................................86

Projetos de rede coletora simples e dupla para uma mesma área. ......86 Quantidades da rede coletora simples ...................................................100 Quantidades da rede coletora simples ...................................................100 Anexo C .................................................................................................101

Planilhas de custo de construção de rede simples e dupla ................101 Códigos de serviço e composições de custo do Sistema FGV/SCO..103 Códigos de serviço e composições de custo do Sistema EMOP........107

Anexo D .................................................................................................112 Proposta Comercial ............................................................................112

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1 Introdução Introdução

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro tem como fundamento

legal para sua atividade de controle de obras públicas a própria Constituição Fede-

ral, que dispõe, destacadamente em seus artigos 37, 70, 71 e 75, sobre a legalidade

e a eficiência como princípios da Administração Pública e sobre a fiscalização da

Administração pelos sistemas de controle interno de cada poder, bem como pelo

Poder Legislativo, mediante controle externo, exercido este com o auxílio dos

Tribunais de Contas.

O artigo 113 da Lei Federal 8.666/1993, a Lei de Licitações e Contratos

Administrativos, dispõe que os Tribunais de Contas poderão solicitar cópias dos

editais de licitação para exame, devendo os órgãos ou entidades da Administração

Pública adotarem as medidas corretivas determinadas.

Em vista destas atribuições, consagradas nas Constituições Federal e Esta-

dual, e visando a legalidade e a legitimidade no exercício de sua atribuição de

controle de obras públicas, o Tribunal de Contas realizou concurso público em

1993 para o provimento do cargo de engenheiro civil, cargo este transformado em

1994 no cargo de técnico de controle externo engenheiro civil. Em 1998, novo

concurso foi realizado para o provimento deste cargo e também do cargo de técni-

co de controle externo arquiteto. Estes cargos foram transformados nos cargos de

Analista de Controle Externo - área de engenharia civil e Analista de Controle Ex-

terno - área de arquitetura e urbanismo.

Desde que assumiram seus cargos, estes profissionais foram envolvidos

nas atividades de controle externo de obras e serviços de engenharia, arquitetura e

urbanismo dos órgãos do Estado e dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro,

exceto do Município do Rio de Janeiro, passando a fazer, especialmente, análises

de projetos e de obras, tanto dos documentos ordinariamente encaminhados ao

Tribunal de Contas, como também “in loco”, através de inspeções e auditorias.

Considerando-se o grande volume de recursos envolvidos em obras de re-

des coletoras, como observado no processo TCE-RJ nº 209.900-7/07, de aproxi-

madamente R$ 150 milhões para obras infra-estrutura urbana incluindo esgota-

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mento sanitário, e em vista dos conhecimentos adquiridos no curso de pós-

graduação com especialização em Auditoria de Obras Públicas da CCE da PUC-

Rio, destacadamente nas cadeiras de Obras de Saneamento Básico I e II, os analis-

tas do Tribunal de Contas passaram a questionar, a partir do ano de 2007, as solu-

ções de redes coletoras de esgoto duplas observadas em editais de concorrência e

que não se enquadravam em nenhuma das quatro situações indicadas na obra “Co-

leta e transporte de esgoto sanitário”, de Milton Tomoyuki Tsutiya e Pedro Além

Sobrinho, editada pelo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo: 1) vias com tráfego intenso, 2)

vias com largura entre os alinhamentos dos lotes igual ou superior a 14m para ruas

asfaltadas, ou 18m para ruas de terra, 3) vias com interferências que impossibili-

tem o assentamento do coletor no leito carroçável, ou que constituam empecilho à

execução das ligações prediais e 4) necessidade de coletores com diâmetro maior

ou igual a 400mm.

Estes questionamentos foram acolhidos por decisões do Plenário do Tribu-

nal, como se observa nos processos TCE-RJ nos 209.900-7/07 e 222.879-7/07,

relativos a obras de infra-estrutura de aproximadamente R$ 280 milhões, porém

os órgãos jurisdicionados, em resposta, alegaram para a não adoção dessas indica-

ções do Tribunal alguns casos a existência de interferências nas ruas que explica-

riam a implantação da rede nas calçadas e em outros casos, a existência de vanta-

gem econômica na instalação das redes pelas calçadas, vantagem, segundo eles,

somente observada no decorrer da vida da rede coletora.

Em nenhum momento foram apresentados elementos sólidos para compro-

var os argumentos apresentados, como levantamentos cadastrais ou estudos eco-

nômicos, porém o Tribunal de Contas, prudentemente, tomou decisões que resul-

taram na continuidade do processo licitatório e na postergação de seu controle

técnico, quanto à adequação das soluções de projeto, para a fase de execução.

Qualquer projeto, inclusive o básico, é obrigatoriamente precedido de le-

vantamentos de dados e de estudos preliminares, destacando-se esta obrigatorie-

dade na NBR 9648/1986 (Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário),

na NBR 9649/1986 (Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário), no artigo 2º

da Resolução CONFEA nº 361/91 e na Lei 8.666/93, artigo 6º, inciso IX. Estes

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elementos preliminares são, juntamente com o programa de necessidades, os fun-

damentos de qualquer projeto, devendo ser detalhadamente demonstrados.

A NBR 9648/1986, itens 2.2 e 3.2.15, e a NBR 12266/1992, item 4.1.3,

obrigam que o conjunto de elementos preliminares e de projetos deve permitir a

observação da vantagem econômica da concepção adotada de rede coletora de

esgotos.

O grande peso dos custos das redes coletoras no conjunto dos sistemas de

esgotamento sanitário pode ser observada no trabalho acadêmico de Giovana Mar-

tinelli da Silva e Ricardo Franci Gonçalves (SILVA; GONÇALVES, 2005), e

também em Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 24), onde se indica que redes de esgotos

representam cerca de 75% do custo de implantação de um sistema de esgoto sani-

tário, os coletores tronco, 10%, as elevatórias, 1%, e as estações de tratamento,

14%.

Por vivermos numa Nação em que os recursos públicos são escassos nas

áreas mais cruciais da existência humana, como em educação e saúde, e conside-

rando que os investimentos em saneamento representam uma forma inteligente de

aplicação destes recursos, já que previnem a ocorrência de doenças e de degrada-

ção ambiental, consideramos muito importante que os recursos direcionados para

esta área sejam racionalmente utilizados, ampliando, assim, a população por eles

beneficiada, de modo a tornar mais digna e duradoura a vida do maior número

possível de pessoas.

Como se observa no sitio eletrônico da Fundação Nacional de Saúde

<http://www.funasa.gov.br/Web%20Funasa/not/not2003/not498.htm>, órgão li-

gado ao Ministério da Saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde cada real

investido em saneamento representa uma economia de quatro reais em saúde pú-

blica, em um período de dez anos.

Entendemos que a concepção do projeto de rede coletora de esgotos pode e

deve ser objeto de crítica por parte dos Tribunais de Contas, quanto à solução ado-

tada, sempre que estiverem envolvidos recursos públicos, o que se configura como

motivação plena para a elaboração do presente trabalho, que será organizado da

seguinte forma:

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O capítulo 2 tratará dos principais aspectos técnicos que envolvem o proje-

to de redes coletoras de esgotos, como literatura técnica e normas técnicas, com

destaque para possibilidade de utilização de terminais de inspeção e limpeza em

substituição de poços de visita e caixas de passagem, além da utilização de redes

auxiliares.

O capítulo 3 tratará dos principais aspectos relativos à execução de redes

de esgotos, como normas técnicas da ABNT e da CEDAE, destacando-se os pro-

cedimentos de escavação, preparação da base para assentamento, esgotamentos,

escoramentos e assentamento da tubulação.

O capitulo 4 tratará dos custos envolvidos na execução de redes coletoras,

com a apresentação de estudo de caso em que se desenvolveram as soluções de

rede simples e de rede dupla para uma mesma área, bem como considerações so-

bre as vantagens técnicas e econômicas relacionadas à localização dos coletores e

à utilização de terminais e inspeção e limpeza em substituição aos poços de visita,

como previsto nas normas NBR 9649/1986 e 14486/2000.

O capítulo 5 apresenta as conclusões do estudo realizado.

O capítulo 6 apresenta as referências bibliográficas.

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2 Dados de projeto de redes coletoras de esgoto Dados de projeto de redes coletoras de esgoto

Com base nas normas da ABNT NBR 9648/1986, NBR 9649/1986, NBR

14486/2000, no livro “Coleta e transporte de esgoto sanitário”, de Milton Tomo-

yuki Tsutiya e Pedro Além Sobrinho, editado pelo Departamento de Engenharia

Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, a se-

guir são apresentados os conceitos básicos relativos à composição do esgoto a ser

transportado e tratado, dos elementos da bacia esgotável visando à elaboração de

projetos de sua rede coletora, bem como, os tipos de sistemas de tratamento, seus

elementos constituintes e os tipos de traçados de redes.

2.1 Vazão de esgoto Vazão de esgoto

A vazão de esgoto sanitário é composta pelas seguintes componentes:

1) Esgoto doméstico - despejo líquido resultante do uso da água para higiene e

necessidades fisiológicas humanas;

2) Esgoto industrial - compreende os resíduos orgânicos, de indústria de a-

limentos, matadouros, etc; as águas residuárias agressivas, procedentes de

indústrias de metais etc; as águas residuárias procedentes de indústrias,

respeitados os padrões de lançamento estabelecidos pelos órgãos de meio

ambiente;

3) Água de infiltração - toda água, proveniente do subsolo, indesejável ao

sistema separador e que penetra nas canalizações;

4) Contribuição concentrada - vazão de esgoto concentrada em um ponto da

rede coletora, significativamente maior que o produto da taxa de contri-

buição por superfície esgotada, pela área responsável por esse lançamento,

devido a existência de clubes, grandes escolas, hospitais e etc.;

5) Contribuição pluvial parasitária - parcela do deflúvio superficial

inevitavelmente absorvida pela rede coletora de esgoto sanitário;

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2.2 Condições de projeto Condições de projeto

1) Bacia de esgotamento - conjunto das áreas esgotadas e esgotáveis, cujo

esgoto flui para um único ponto de concentração;

2) Alcance do plano - ano previsto para que o sistema planejado passe a

operar com utilização plena de sua capacidade;

3) Etapas de implantação - conjunto de obras do sistema que atende às

solicitações de funcionamento em cada um dos intervalos do período de

alcance do plano.

4) População de alcance do plano - a prevista para o ano de alcance do plano;

5) População atendida - a que contribui para o sistema de esgoto existente;

6) População atendível - a que contribuirá para o sistema de esgoto planejado;

7) População inicial - a do início do plano;

8) População temporária - a que, proveniente de outras comunidades ou de

outras áreas, se transfere ocasionalmente para a área considerada, impondo

ao dimensionamento do sistema de esgoto uma contribuição individual infe-

rior à da população residente (fixa).

2.3 Previsão do crescimento populacional Previsão do crescimento populacional

Baseia-se em fontes de informações de diversas naturezas, entre as quais

citam-se:

1) Dados censitários;

2) Crescimento, ao longo dos anos, do número de novas ligações de água;

3) Crescimento, ao longo dos anos, do número de novas ligações de energia

elétrica;

4) Comparação com o crescimento populacional de cidades de características

semelhantes.

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2.4 Tipos de sistemas de esgotamento sanitário Tipos de sistemas de esgotamento sanitário 2.4.1 Sistema Unitário Sistema Unitário

Consiste na coleta de águas pluviais, dos esgotos domésticos e dos despe-

jos industriais em um único coletor. Além da vantagem de permitir a implantação

de um único sistema, é vantajoso quando for previsto o lançamento do esgoto bru-

to sem inconveniente em um corpo receptor próximo. No dimensionamento do

sistema deve ser prevista a precipitação máxima com período de recorrência ge-

ralmente entre cinco e dez anos.

Como desvantagem, apresenta custo de implantação elevado e problemas

de deposições de material nos coletores por ocasião da estiagem. Quanto ao trata-

mento, o custo de implantação é também elevado tendo em vista que a estação

deve ser projetada com capacidade máxima que, no sistema unitário, ocorre du-

rante as chuvas. Outrossim, a operação é prejudicada pela brusca variação da va-

zão na época das chuvas, afetando do mesmo modo a qualidade do efluente.

2.4.2 Sistema Separador Parcial Sistema Separador Parcial

Neste sistema, uma parcela das águas de chuva, provenientes de telhados e

pátios das economias são encaminhadas juntamente com as águas residuárias e

águas de infiltração do subsolo para um único sistema de coleta e transporte de

esgotos.

2.4.3 Sistema Separador Absoluto Sistema Separador Absoluto

Neste sistema, o esgoto doméstico e o industrial ficam completamente se-

parados do esgoto pluvial. O custo de implantação é menor que o do sistema ante-

rior, em virtude das seguintes razões:

1) As águas pluviais não oferecem o mesmo perigo que os esgotos domésti-

cos, podendo ser encaminhadas aos corpos receptores (rios, lagos, etc.)

sem tratamento; este será projetado apenas para o esgoto doméstico;

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2) Nem todas as ruas de uma cidade necessitam de rede de esgotamento plu-

vial. De acordo com a declividade das ruas, a própria sarjeta se encarrega-

rá do escoamento, reduzindo assim, a extensão da rede pluvial;

A NBR 9648/1986 estabelece os elementos mínimos indispensáveis para

ser possível conhecer o sistema de esgoto sanitário de dada comunidade urbana.

Entre ele, destacam-se:

1) Plantas topográficas confiáveis em escalas compatíveis com a precisão

requerida para o estudo;

2) Dados demográficos disponíveis e sua distribuição espacial;

3) Informações sobre a natureza e camadas constituintes do subsolo;

Além disto, caso exista na comunidade um sistema de esgoto sanitário, é im-

portante obter o cadastro do sistema existente ou, se não houver, executá-lo com a

maior precisão e riqueza de dados possível. Ainda nesse caso, talvez seja possível

levantar dados que permitam determinar as vazões de contribuição para os novos

trechos a serem projetados.

2.5 Tipos de traçado de rede Tipos de traçado de rede

O traçado das redes está intimamente ligado a morfologia da área de proje-

to, buscando-se tirar proveito dos declives existentes, tirando-se proveito dos efei-

tos da gravidade, podem ser:

Perpendicular: quando atravessada ou circundada por cursos d’água. A

rede de esgostos compõe-se de vários coletores tronco independentes, com traçado

tendendo à perpendicularidade ao curso d’água. Um interceptor margeando o cur-

so d’água recebe os coletores tronco (Figura 1).

Leque: é próprio para áreas acidentadas. Os coletores correm pelos fundos

dos vales ou pela parte baixa das bacias, e recebem os coletores secundários, for-

mando um traçado em forma de espinha de peixe (Figura 2).

Radial ou distrital: é o traçado de áreas planas. A área é dividida em seto-

res independentes e, em cada um criam-se pontos baixos, para onde são direcio-

nados os esgotos para serem recalcados para o destino final (Figura 3).

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Figura 1 – Rede coletora perpendicular. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 16).

Figura 2 – Rede coletora em leque. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 16).

Figura 3 – Rede coletora radial ou distrital. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 17).

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Elementos constituintes de uma rede de esgoto: os elementos constituin-

tes das redes coletoras são listados a seguir.

1) Tubo Coletor: tubulação que, funcionando como conduto livre, recebe

contribuição em qualquer ponto ao longo de seu cumprimento;

2) Coletor principal: é todo coletor cujo diâmetro é superior ao mínimo esta-

belecido para a rede;

3) Coletor tronco: é a canalização de maior diâmetro, que recebe apenas as

contribuições de vários coletores de esgoto, conduzindo-os a um intercep-

tor ou emissário;

4) Interceptor: é a canalização que recebe a contribuição dos coletores tronco

e de alguns emissários;

5) Emissário: é o conduto final de um sistema de esgoto sanitário, destinado

ao afastamento dos efluentes da rede para o ponto de lançamento (descar-

ga) ou de tratamento, recebendo contribuições apenas na extremidade de

montante;

6) Sifão invertido: destina-se à transposição de obstáculo pela tubulação de

esgoto, funcionando sobre pressão;

7) Estação elevatória: é toda instalação construída e equipada de forma a po-

der transportar o esgoto do nível de sucção ou de chegada, ao nível de re-

calque ou saída, acompanhando aproximadamente as variações das vazões

afluentes;

8) Órgãos acessórios

- Poço de visita (PV), dispositivo fixo, provido de câmara visitável atra-

vés de abertura existente em sua parte superior, destinada à execução de

trabalhos de manutenção.

- Caixa de passagem (CP), câmara sem acesso, localizada em pontos sin-

gulares por necessidade construtiva.

- Tubo de inspeção e limpeza (TIL), dispositivo não visitável que permite

inspeção e introdução de equipamentos de limpeza.

- Terminal de limpeza (TL), dispositivo que permite introdução de equi-

pamentos de limpeza, localizado na cabeceira de qualquer coletor.

9) Corpo de água receptor: é onde são lançados os esgotos;

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10) Estação de tratamento: é um conjunto de instalações destinadas à depura-

ção dos esgotos, antes do seu lançamento;

Posicionamento dos coletores

O nosso estudo terá como foco o projeto dos coletores de esgotos ou sim-

plesmente coletores. Como já definido, trata-se da tubulação funcionando como

conduto livre, recebendo contribuição em qualquer ponto ao longo de seu com-

primento.

Dependendo das condições locais os coletores podem ser dispostos em re-

de dupla ou simples.

Segundo Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 18), as alternativas de localização de

rede coletora são: no eixo, no terço (adjacente ou oposto) e passeio (Figura 4).

Figura 4 – Localização dos coletores na via pública. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 19).

1) No terço – a tubulação é assentada a uma distância de 0,40 m do alinha-

mento das sarjetas. É utilizada sistematicamente. Não é recomendada

quando é imperioso o rebaixamento do lençol freático.

2) No eixo – recomendado para regiões e cidades onde galerias de drenagem

estão localizadas no falso terço ou passeio. É também indicada para ruas

ainda não pavimentadas.

3) No passeio – É teoricamente mais indicada. Poderão ser utilizados quando

já não estiverem ocupados por outras estruturas, tiverem largura mínima

de 1,50 m, casas com alinhamentos recuados, posteamento e arborização,

alinhadas juntas as guias.

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Segundo o Engenheiro Antonio Lívio Abraços Jorge, Consultor e Profes-

sor da Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP,

(apud TSUTIYA e SOBRINHO, 2000, p. 127), são necessárias para desenvolvi-

mento do projeto da rede coletora, de um modo geral, as seguintes ações prelimi-

nares:

1) Atualização cadastral dos sistemas de abastecimento de água e Esgoto Sa-

nitário, poços de visita, bocas de lobo, canais e canaletas de drenagem, es-

trutura de semáforo e estruturas aparentes das concessionárias de serviços

públicos de eletricidade, telefonia e distribuição de gás;

2) Consulta à Prefeitura Municipal, Companhia Municipal de Desenvolvi-

mento, Departamento de Estradas de Rodagem e Ferrovia;

3) Elaboração do traçado preliminar do coletor a ser projetado, identificando

as contribuições singulares e as (ampliações) futuras;

4) Projeto de topografia, nivelamento e contranivelamento geométrico dos

pontos de interseção, quebra de “grade” e de direção, e geotecnia;

5) Amarração e nivelamento das soleiras abaixo do “grade” e de direção;

6) Levantamento de cotas de inundação, níveis máximos de cursos de água,

recorrendo à indicações de moradores;

7) Locação em campo dos órgãos acessórios projetados;

8) Sondagens a cada 50 metros, por percussão e a trado, para reconhecimento

do solo e nível do lençol freático;

9) Detecção eletromagnética de canalizações e estruturas subterrâneas de

concessionárias;

10) Definição de faixas de servidão ou de desapropriação, conforme a Tabela

1 a seguir:

Largura da Faixa (m)

Operação Construção

Até 2,00 ≤ 4 2 2 inclusive > 4 6 6

2,50 a 5,00 ≤ 4 5 5 inclusive > 4 6 6

6,00 a 10,00 ≤ 4 7 7 inclusive > 4 8 8

10,50 a 25,00 ≤ 4 9 9 inclusive > 4 10 10 > 25,00 Qualquer 12 12

Tabela 1 – Largura de faixa de servidão para implantação de coletores. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 129).

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2.5.1 Rede dupla (dois coletores) Rede dupla (dois coletores)

Segundo Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 20), utilizada na ocorrência de pelo me-

nos um dos seguintes casos:

1) Vias com tráfego intenso;

2) Vias com larguras entre os alinhamentos dos lotes igual ou superior a 14 m

para ruas asfaltadas e 18 m para ruas de terra;

3) Vias com interferências que possibilite o assentamento do coletor no leito

carroçável, ou que constituam empecilho à execução das ligações prediais.

Nesses casos, a tubulação poderá ser assentada no passeio, desde que, a

sua largura seja de preferência superior a 2 m e a profundidade do coletor

não exceda a 2 m ou a 2,5 m, dependendo do tipo de solo, e que não exis-

tam interferências que dificultem a obra. Na impossibilidade de adoção de

tal solução, a rede poderá ser lançada no leito carroçável, próximo a sarjeta

(terço da rua).

4) A partir do ponto em que os coletores se tornam muito grandes e devem

ser construídos em tubos de concreto (≥ 400 mm).

Já em palestra realizada no 1º Ciclo de Palestras sobre Gerenciamento de

Recursos Hídricos, realizada no último dia 26/09/2008, no Campus de Ilha Soltei-

ra da UNES, o professor Dib Gebara, da UNESP (GEBARA, 2008), indica que a

rede dupla é utilizada quando ocorre pelo menos um dos seguintes fatores:

1) Vias com tráfegos intensos;

2) Vias bastante largas: 14 m para ruas asfaltadas e 18 m para ruas de terra;

3) Vias com interferências que impossibilitem o assentamento do coletor no

leito carroçável, ou que impossibilitam a execução das ligações prediais.

Segundo as professoras Márcia Regina Pereira Lima e Mariângela Dutra

de Oliveira, professoras da Fundação de Apoio à Educação, à Pesquisa e ao De-

senvolvimento Tecnológico e Científico do Centro Federal de Educação Tecnoló-

gica do Espírito Santo (LIMA; OLIVEIRA, 2008), está indicado o uso da rede

dupla quando:

1) Vias com tráfego Intenso;

2) Largura superior a 14m;

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3) Grande Número de Interferências;

4) Diâmetros Superiores a 400mm (sem ligação predial);

5) Coletores com profundidade superior a 4m.

Como se observa os profissionais especialistas que se manifestam sobre o

assunto são unânimes quanto a necessidade de rede coletora dupla quando a via

possui tráfego intenso, têm mais de 14 m de largura e possuem muitas interferên-

cias.

2.5.2 Rede simples (um coletor) Rede simples (um coletor)

Utilizado quando não ocorrer nenhum dos casos citados anteriormente no

item 2.5.1. Os coletores são lançados no leito carroçável. Caso em um dos lados

da rua existam soleiras negativas, o coletor deverá ser lançado no terço correspon-

dente.

Segundo Andrade Netto (1991) os coletores auxiliares constituem um re-

curso muitas vezes vantajoso e que nem sempre tem sido aproveitado. Em vias

públicas muito largas ou em ruas de pavimentação dispendiosa ou com tráfego

intenso, ou ainda, no caso de coletores profundos que dificultam e oneram as co-

nexões prediais, os coletores auxiliares podem contribuir para reduzir os custos

globais.

2.6 Parâmetros de projeto para redes coletoras de esgoto Parâmetros de projeto para redes coletoras de esgoto

1) Profundidade do coletor

Segundo a NBR 9649/19861, a profundidade deve ser determinada de mo-

do a permitir o esgotamento sanitário dos imóveis existentes ao longo dos logra-

douros em que ela é assentada e para atender as condições de recobrimento míni-

mo, para proteção da tubulação.

Na fase de concepção do traçado da rede no leito carroçável e nos terços,

as profundidades máximas serão definidas em função das características técnicas

1 NBR 9649/1986 - Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário – que estabelece a terminolo-gia e critérios de dimensionamento para elaboração de projeto hidráulico-sanitário de redes coleto-ras de esgoto sanitário.

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do projeto, das interferências e, também, dos percentuais de atendimento das so-

leiras baixas.

Alguns limites, porém, precisam ser respeitados, sob pena de se chegar a

profundidades que tornem muito difícil a construção da rede.

Define-se a profundidade da rede como a diferença de nível entre a superfí-

cie do terreno e a geratriz inferior interna do coletor. Define-se, também, reco-

brimento da rede como a diferença de nível entre a superfície do terreno e a gera-

triz superior externa do coletor.

Se desejamos proteger os coletores contra as cargas externas, devemos asse-

gurar-lhes um recobrimento mínimo. A referida norma técnica estabelece que esse

valor não deve ser inferior a 0,90 metro para coletor instalado no leito da via de

tráfego, ou a 0,65 metro para coletor assentado no passeio.

No que diz respeito à profundidade máxima, a NBR 9649/1986 estabelece

que a rede coletora não deve ser aprofundada para atendimento de economia com

cota de soleira abaixo do nível da rua.

Naqueles casos de atendimento considerado necessário, devem ser feitas a-

nálises da conveniência do aprofundamento, considerados seus efeitos nos trechos

subsequentes e comparando-se com outras soluções.

Em geral, coletores situados a mais de 4,0 m de profundidade são projeta-

dos com redes coletoras auxiliares mais rasas para receberem as ligações prediais.

Para Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 132), a profundidade ideal é aquela que

proporciona a coleta e o afastamento dos esgotos com aplicação racional dos re-

cursos financeiros e da tecnologia disponível. Observa-se nestes autores que a

experiência acumulada da SABESP no Estado de São Paulo recomenda as pro-

fundidades mínimas indicadas na Tabela 2, a seguir:

Localização na via pública

Capital, Região Metropolitana e Interior

Baixada Santista e Litoral Norte

Redes no passeio 1,20m 0,90m Redes no terço 1,40m 1,10m Redes no Eixo 1,50m 1,20m

Redes no terço oposto 1,60m 1,30m Redes em ruas não

pavimentadas 1,60m 1,40m

Tabela 2 – Profundidades recomendadas pela SABESP. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 132).

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2) Interferências

Em geral, são decorrentes de canalizações de drenagem urbana, cursos

d’água e grandes tubulações de água potável. E decorrente do aproveitamento de

rede já existente.

3) Período de projeto

Deve ser considerado para adequação do fim do período de projeto ao Pla-

no diretor de urbanização.Os sistemas de esgotamento sanitário para atendimento

de áreas urbanas devem possuir efetivo planejamento e monitoramento, tendo sua

sustentabilidade na forma eficiente e econômica como são implantados, já que as

obras a serem realizadas devem possibilitar expansão urbana e o desenvolvimento.

4) Desenvolvimento do projeto

Deve-se observar a seguinte seqüência:

- determinação do período do projeto;

- previsão do crescimento populacional e da população de projeto;

- cálculo das vazões de escoamento;

- dimensionamento das partes componentes do sistema.

5) Regime hidráulico de escoamento

As redes coletoras são projetadas para funcionar como conduto livre em

regime permanente e uniforme, de modo que a declividade da linha de energia

equivale à declividade da tubulação e é igual à perda de carga unitária.

A norma NBR 9649/1986 da ABNT recomenda que, em qualquer trecho

da rede coletora. O menor valor da vazão a ser utilizada nos cálculos é de 1,5 l/s,

correspondente ao pico instantâneo de vazão decorrente da descarga de vaso sani-

tário. Sempre que a vazão de jusante do trecho for inferior a 1,5l/s, para cálculos

hidráulicos deste trecho deve-se utilizar o valor 1,5l/s.

6) Coeficiente de retorno (C)

É a relação média entre os volumes de esgoto produzido e a água efetiva-

mente consumida. A norma brasileira NBR 9649/1986, recomenda o valor de

C = 0,8 quando inexistem dados locais oriundos de pesquisas.

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Portanto, este coeficiente representa a parcela da água distribuída que,

efetivamente, será transformada em esgoto. De fato, certa parcela de água

poderá ter, como destino final, o sistema coletor de águas pluviais (ao ser utiliza-

da para a lavagem de pisos, automóveis etc.) ou perder-se-á por evaporação, ou será

utilizada para a rega de jardins, e outros usos que a impeçam de ir até à rede coleto-

ra de esgoto.

7) Contribuição "per capita" (Q)

Esta contribuição é a vazão média anual que cada habitante da comunidade

lançará na rede coletora de esgoto. Seu valor varia bastante, não só de uma co-

munidade para outra, em função dos hábitos de seus habitantes, mas também de

uma área para outra da mesma comunidade e da natureza da ocupação dessas

áreas: residencial, comercial, industrial e outras.

Seu valor pode variar também ao longo do tempo, conforme se modifiquem

os hábitos populacionais numa mesma área, ou o poder aquisitivo de seus habitan-

tes, ou a natureza da ocupação dessa área, por exemplo. Normalmente, adota-se:

Qi = qi . C

ou

Qf = qf . C

Onde: Qi e Qf = contribuição "per capita", em l/(hab.dia), com os índi-

ces (i) e (f) indicando inicio e final do plano, respectivamente; qi e qf =

consumo de água efetivo "per capita" do sistema abastecedor de água (que

não inclui perdas do sistema de abastecimento), em l/(hab.dia), com os

índices (i) e (f) indicando inicio e final do plano, respectivamente; C = coefi-

ciente de retorno.

8) Coeficientes de máxima vazão (K1) e (K2)

São dois os coeficientes de máxima vazão: um que exprime a relação entre a

vazão observada no dia de maior contribuição e a vazão média anual observada,

que é o de máxima vazão diária (K1), e outro que exprime a relação entre a vazão

observada na hora de maior contribuição e a vazão observada no dia de maior con-

tribuição, que é de máxima vazão horária (K2).

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9) Contribuições singulares (QC)

As contribuições industriais deverão ser cuidadosamente determinadas e

levadas em conta no projeto, podendo, em certos casos, ser consideradas con-

tribuições singulares. Tendo em vista que elas poderão evoluir ao longo do tem-

po, justapõe-se a QC os índices (i) e (f) para indicar inicio e final do plano respecti-

vamente. Para as contribuições singulares, são considerados todos os grandes con-

sumidores cadastrados pela Empresa.

10) Contribuição de infiltração (CI)

Importantíssimas são as contribuições originais das chuvas e das infiltra-

ções do lençol subterrâneo, que, inevitavelmente, terão acesso às canalizações

de esgoto.

Exige-se que os valores adotados devem ser devidamente justificados. A

quantificação dessas contribuições deve ser feita levando-se em conta a experiência

local ou regional, uma vez que dependerão, entre outros fatores:

- da profundidade do lençol freático;

- do tipo de terreno em que a rede está enterrada;

- do tipo de canalização e de suas juntas;

- do tipo e vedação dos poços de visita.

Os valores podem tornar-se bem maiores, dependendo das condições físicas

das canalizações (tipo e estado de seu material constituinte, das juntas etc.), do

subsolo e do grau de esclarecimento e educação da população servida. Quanto

maior for a quantidade de agressões sofridas na tubulação da rede de esgoto maior

será a contribuição de infiltração.

A NBR 9649/1986 indica que na inexistência de dados locais oriundos de

pesquisas podem ser utilizados valores entre 0,05 e 1,00 l/s.km, que devem ser jus-

tificados, demonstrando a importância desta contribuição nos cálculos dos coleto-

res. A utilização de sistemas como o Vinilfort da Tigre (coletores e órgãos acessó-

rios) permite considerar o valor mínimo de infiltração, em vista da maior estanquei-

dade do material, o que diminui os volumes transportados a tratar em estações de

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tratamento e similares. Já o item A.8.4 da NBR 14486/2000 indica que, inexistindo

dados locais comprovados, ser adotado a taxa de 0,01 a 1,00 l/s.km.

11) Plano de escoamento

Com os dados e a vazão de projeto, elabora-se o plano de escoamento do

sistema de esgoto sanitário, com base levantamentos preliminares a partir de dados

obtidos no campo:

- Levantamento planialtimétrico da área de projeto e de suas zonas de

expansão, em escala mínima de 1:2.000, com curvas de nível de metro

em metro, se possível;

- Planta baixa da área de projeto, em escala mínima de 1:10.000, em que

estejam representadas em conjuntos das bacias de esgotamento de interes-

se para o projeto;

- Se a comunidade for parcialmente atendida por redes coletoras, cadas-

tros atualizados;

- Tendo em vista que a implantação de novas canalizações implicará

em escavações, algumas vezes de grande porte, é indispensável que

se conheça, de antemão, as interferências superficiais e subterrâneas, se-

rão encontrados nos logradouros onde, provavelmente, deve ser traçada a

rede coletora;

- Sondagens de reconhecimento, que permitirão conhecer a natureza do

terreno e os níveis do lençol freático.

De posse de todos esses dados, é possível estudar o traçado da rede cole-

tora e suas interligações, no caso de haver a rede existente.

Algumas diretrizes podem ser fixadas para a elaboração do plano de es-

coamento, tais como:

- As canalizações de esgoto devem operar, sempre que possível, co-

mo condutos livres (canais);

- Evitar, ao máximo, a utilização de sifões e estações elevatórias de esgo-

to;

- Para a declividade das canalizações, utilize, sempre que possível, a

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mesma declividade do logradouro;

- O esgoto não pode ser lançado "in natura" nas coleções d'água (córre-

gos, rios, lagos, brejos etc.). Devemos construir interceptores em suas

margens;

- Eventualmente, temos que escoar o esgoto "contra o greide" (a rua

está subindo, e sua canalização deve ter declividade contrária). Neste

caso, utilizamos a menor declividade possível em sua canalização de

esgoto, a escavação excessiva nos trechos seguintes, deve ser realizada,

utilizando declividades inferiores às do "greide da rua".

12) Vazão mínima

As redes de esgoto sanitário estão sujeitas a variações de vazão, ao longo do

dia e ao longo de sua vida útil. Entretanto, recomenda-se que, no caso de ine-

xistência de dados pesquisados e comprovados, com validade estatística seja utili-

zado em qualquer trecho:

Menor valor de vazão.................................1,5 l/s

Essa vazão correspondente à descarga de um vaso sanitário. Imagina-se, por

isto, que ela ocorrerá pelo menos uma vez por dia em qualquer trecho de rede de

esgoto.

13) Taxa de contribuição

Segundo Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 71), as taxas de contribuição para o

cálculo das redes coletoras de esgoto são normalmente referidos à unidade de

comprimento dos coletores (metro ou quilômetro), ou à unidade de área esgotada

(hectare). Para cada área de ocupação homogênea deve ser definida uma determi-

nada taxa. Portanto, em uma bacia pode haver mais de uma taxa de contribuição.

A taxa referida à área, geralmente é utilizado na estimativa de vazões de áreas

previstas para a expansão futura, onde não estejam definidos os traçados das vias

públicas.

Para a determinação das taxas de contribuição é necessário considerarem as se-

guintes contribuições à rede:

• Esgoto doméstico;

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• Águas de infiltração.

Se na área existirem contribuições concentradas, essas não devem ser considera-

das nas taxas de contribuição. Tais vazões devem ser acrescentadas às vazões do

início do trecho da rede coletora.

No caso de rede simples e referido a unidade de comprimento, temos:

• Taxa de contribuição linear para o início do plano – Txi (l/s . m ou l/s . km)

Txi = ((K2Qdi)/Li) + Tinf

• Taxa de contribuição linear para o final do plano – Txf (l/s . m ou l/s . km)

Txf = ((K1K2Qdf)/Lf )+ Tinf

Onde: Li, Lf = comprimento da rede de esgotos inicial e final, m ou km;

Tinf = Taxa de contribuição de infiltração, l/s . m ou l/s . km

K1 = coeficiente de máxima vazão diária;

K2 = coeficiente de máxima vazão horária;

A taxa de contribuição por unidade de área pode ser obtida pelas expressões:

• Taxa de contribuição para o início do plano – Tai (l/s . ha)

Tai = ((K2Qdi)/ai )+ Tinf.a

• Taxa de contribuição para o final do plano – Taf (l/s . ha)

Taf = ((K1K2Qdf)/af ) + Tinf.a

Onde: ai, af = área abrangida pelo projeto, ha;

Tinf.a = Taxa de contribuição de infiltração por unidade de área, l/s . ha.

K1 = coeficiente de máxima vazão diária;

K2 = coeficiente de máxima vazão horária;

Para os casos em que há sempre duas redes, ou seja, rede dupla, a taxa de contri-

buição é calculada de modo análogo ao da rede simples.

14) Diâmetro mínimo

Não se utiliza, mesmo em coletores prediais, diâmetro inferior a 100 mi-

límetros para as canalizações de sistemas de esgoto.

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Entretanto, em cidades de maior porte, normalmente o diâmetro mínimo

utilizado costuma ser igual a 150 milímetros, ou até mesmo 200 milímetros, tendo

em vista que o tubo não é o insumo que mais onera o conjunto da obra; o mais

caro fica por conta da escavação e reaterro da vala, da remoção e recomposição de

pavimento, do escoamento da vala, e outros.

O diâmetro de 100 milímetros é geralmente utilizado apenas em pequenas

comunidades, do tipo de saneamento rural, ou em redes internas de sistemas con-

dominiais.

15) Declividade mínima

A declividade mínima é determinada de modo a assegurar o valor da tensão

trativa2 média. Com esse propósito, a NBR 9649/1986 apresenta a seguinte ex-

pressão para que essa condição seja satisfeita, com o valor de Qi em litros por se-

gundo:

I = 0,0055 Qi – 0,47

Onde: Imin = declividade mínima, m/m

Qi = vazão de jusante do trecho no início de plano, l/s

A declividade mínima deve satisfazer a condição determinada pela expres-

são aproximada mostrada a seguir, com a utilização do coeficiente de

Manning n = 0,013 (item 5.1.4 da NBR 9649/1986). Para coeficiente de Manning

diferente de 0,013, os valores de tensão trativa devem ser justificados.

A declividade a ser adotada deverá proporcionar, para cada trecho de rede,

uma tensão trativa de σ = 1,0 Pa, calculada para a vazão inicial. A Tabela 3 indica

uma série de declividades mínimas em função do Coeficiente de Manning.

Não obstante a NBR 9649/1986 prever que a declividade mínima deve

considerar uma tensão trativa de σ = 1,0 Pa, é importante frisar, que o item 6.1.4

da NBR 14486/2000, que trata especificamente de redes coletoras com tubos de

PVC, aponta que a declividade mínima admissível em cada trecho pode ser deter-

minada pela expressão aproximada da seguinte equação:

2 Tensão trativa, ou Tensão de arraste é a componente tangencial do peso do líquido sobre a parcela de área correspondente ao perímetro molhado do coletor, que atua sobre o material aí se-dimentado promovendo o seu arraste.

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Io min. = 0,0035 x Qi -0,47

Conforme o item 6.1.4.1 da referida norma técnica indica que esta equação

foi estabelecida com o critério da tensão trativa média 0,6 Pa, dimensionando-se o

conduto para vazão inicial (Qi) e coeficiente de Mannig n=0,010.

Equações obtidas para a declividade mínima de modo a garantir tensão trativa σ = 1,0 Pa Coeficiente de Manning Declividade mínima (m/m)

0,009 I = 0,0065 Q-0,49

0,010 I = 0,0061 Q-0,49

0,011 I = 0,0058 Q-0,49

0,012 I = 0,0056 Q-0,48

0,013 I = 0,0055 Q-0,47

0,014 I = 0,0051 Q-0,47

0,015 I = 0,0049 Q-0,47

0,016 I = 0,0048 Q-0,47 Tabela 3 – Equações para declividade mínima de modo a garantir σ ≥ 1,0 Pa. Fonte: Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 93).

16) Declividade máxima

A declividade máxima admissível é aquela para a qual a velocidade máxi-

ma atinge 5 m/s (item 5.1.5 da NBR 9649/1986), para vazão final de plano, e pode

ser obtida pela expressão aproximada, para coeficiente de Manning n = 0,013.

Imáx = 4,65 Qf –0,67

Onde: Imáx = declividade máxima, m/m

Qf = vazão de jusante do trecho final de plano, l/s

17) Velocidade máxima

A velocidade máxima não deve ser superior a 5 m/s.

Vale ressaltar que em situações que a velocidade final Vf (item 5.1.6 da

NBR 9649/1986) for superior a velocidade crítica, a maior lâmina admissível será

50% do diâmetro do coletor, assegurando-se a ventilação do trecho; a velocidade

crítica (VC) pode ser determinada pela expressão:

VC = 6 . (g.Rh)1/2

Onde:

VC = Velocidade crítica, em (m/s);

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g = aceleração da gravidade (g = 9,8 m/s2);

Rh = raio hidráulico do tubo, em (m).

18) Lâmina líquida

É a altura que o esgoto em escoamento atingirá no interior do tubo. Po-

rém, suas lâminas d'água devem ser sempre calculadas admitindo o escoa-

mento em regime uniforme e permanente, sendo o seu valor máximo (item

5.1.6 da NBR 9649/1986), para a vazão final (Qf), igual ou inferior a 75% do

diâmetro do coletor, destinando-se a parte superior da tubulação à ventilação do

sistema e às imprevisões e flutuações excepcionais de nível de esgotos. Entretan-

to, esse percentual limite cai para 50% se a velocidade de escoamento for su-

perior à denominada velocidade crítica.

Para o caso de se ter Y/D> 0,5, geralmente o mais adequado é aumentar o

diâmetro do coletor, sendo Y = altura da lâmina líquida no tubo.

19) Controle do Remanso

O remanso pode ocorrer em decorrência de diminuição de velocidade de

escoamento, quer por aumento de seção do coletor ou em conseqüência da geratriz

inferior do coletor de montante estar em nível inferior a geratriz inferior do tubo

de jusante, ocasionando uma mudança brusca no regime de escoamento de dimen-

sionamento dos coletores (permanente e uniforme).

Quando o diâmetro do coletor de jusante é maior que o de montante, na

prática, para se evitar o remanso, pode-se fazer coincidir a geratriz superior dos

tubos. Isso sempre ocorrerá quando se trabalha com profundidades mínimas.

No cálculo de coletores de esgotos devem-se considerar três velocidades

limites:

a) a mínima, para evitar a sedimentação;

b) a máxima, para reduzir a erosão dos tubos;

c) a crítica, para impedir a formação de gases de ar e líquido.

Acima desse valor crítico começa a haver o arraste e a mistura de ar com

as águas servidas. Com essa mistura ar/líquido tem um volume bem maior do que

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o do líquido livre de ar, a seção de escoamento não deverá ser superior a 50% do

diâmetro.

No ponto inicial os coletores deverão ficar à menor profundidade compatí-

vel com a execução das conexões domiciliares e, também, com a proteção contra

cargas externas.

Sempre que a cota do nível de água na saída de qualquer PV ou TIL ficar

acima de qualquer das cotas dos níveis de água de entrada, deve ser verificada a

influência do remanso no trecho de montante (item 5.1.7 da NBR 9649/1986).

Em vias públicas largas, para evitar ligações prediais muito longas, pode-

se recorrer a coletores auxiliares instalados sob a calçada, do lado oposto ao cole-

tor principal. Os coletores públicos não devem ser rebaixados para atender ao es-

gotamento de instalações situadas abaixo do nível da via pública. Sempre que a

profundidade do coletor se tornar muito grande deve-se examinar a conveniência

de construir uma estação elevatória de tipo simplificada, ou seja, a elevação do

esgoto, por bombeamento, de um PV profundo para o próximo de jusante mais

elevado.

Deve-se obsevar que, embora ser abordado na literatura técnica especiali-

zada, a norma não prevê, tampouco, elimina a possibilidade de utilização de rede

coletora auxiliar. Devemos ressaltar que quando o diâmetro da tubulação auxiliar

for igual ou superior a 400mm, tubos em concreto, Tsutiya e Sobrinho (2000,

p.20), enfatiza que esses não recebem ligações prediais diretas. O mesmo acontece

para coletores a grandes profundidades (maiores que 4 m).

20) Tensão trativa

Por definição, tensão trativa é a força tangencial que um volume líquido

de um conduto livre atinge sobre uma área inclinada.

O valor desse volume é V =A.L, portanto, o peso correspondente igual a

W = A . L . γ. Esse possui duas componentes: uma normal à direção do fundo

do conduto, e que é anulada por este último; e outra segundo essa direção, que

exerce sobre o fundo uma força de arraste de valor Wt = A.L.γ.i. Isso resulta na

tensão trativa igual a:

Considerando que:

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A = área molhada

P = perímetro molhado

L = extensão do volume considerado

i = declividade do trecho.

A/P = Rh (Raio Hidráulico), então:

Tensão Trativa :

Ttr = γ . Rh . I

Onde:

Ttr = tensão trativa em (Pa);

γ = peso específico do esgoto, que pode ser considerado igual a 9800 N/m3;

Rh = raio hidráulico do conduto, em (m);

l = inclinação do conduto.

As redes coletoras dos sistemas de esgoto de cada trecho deve ser verifica-

do pelo critério de tensão trativa média, de valor mínimo Ttr =1,0 Pa, calculada para

vazão inicial (Qi), para coeficiente de Manning n=0,013. Quando utilizada tubula-

ção de PVC esse valor mínimo passa para 0,6 Pa, calculada para a vazão inicial

(Qi) e coeficiente de Mannig n=0,0010, como indicado no item 6.1.4.1 da NBR

14486/2000.

No ano de 1985, a ABNT iniciou a revisão de projetos de normas para os

sistemas de esgoto sanitário por comissões de técnicos de diversas entidades como

a SABESP, CETESB, CEDAE, SANEPAR, COPASA e etc., dando origem as

Normas brasileiras da ABNT, NBR-9648/1986 e NBR–9649/1986.

A concepção de rede de esgotos não é tarefa fácil e exige uma série de ca-

racterísticas próprias e nesse sentido a NBR 9648/1986 esboça as condições para

sua concepção e, para a sua eficiência, a NBR 9649/1986 tipifica e impõe condi-

ções a essas características e delineia condições para o dimensionamento hidráuli-

co, no que tange a determinação de vazões, a fixação das declividades, as veloci-

dades, profundidade, economia, entre outros.

A partir de 1986, com a divulgação das referidas normas técnicas, o Brasil

passou a ter critérios hidráulicos avançados para dimensionamento de redes cole-

toras de esgoto, utilizando-se conceitos de tensão trativa e de velocidade crítica.

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Também, novos órgãos acessórios foram propostos em substituição aos poços de

visita. Com a utilização dessas inovações tecnológicas e evita-se a construção de

redes profundas para esgotar soleiras baixas e por conseguinte, redução nos custos

finais da rede coletora.

Órgãos acessórios propostos pela NBR 9649/1986:

1) Terminal de Limpeza (TL) – pode ser usado em substituição a poço de

visita (PV) no início de coletores, item 5.2.3. Dispositivo visitável que

permite a introdução de equipamento de limpeza.

2) Caixa de Inspeção e Limpeza (CP) – câmara sem acesso localizadas em

curvas e mudanças de declividade

3) Tubo de inspeção e Limpeza (TIL) pode ser usado em substituição a

poço de visita (PV), conforme o item 5.2.4. Não é visitável, mas permite

a inspeção e introdução de equipamentos de limpeza (Figura 5).

Figura 5 – TIL de passagem e TIL radial. Fonte: http://www.tigre.com.br/pt/catalogos_tecnicos.php

Esses órgãos acessórios permitem a inspeção nas redes de esgoto público e

a introdução de equipamentos de desobstrução e limpeza nas redes de esgoto sani-

tário.

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Normas de Referência:

Normas de fabricação:

1 TUBOS - ABNT NBR-7362-1/1999: Sistemas enterrados para condução

de esgoto. Parte 1: Requisitos para tubos de PVC com junta elástica; Parte

2: Requisitos para tubos de PVC com parede maciça; Parte 3: Requisitos

para tubos de PVC com dupla Parede;

2 CONEXÕES ABNT NBR-10569/1988: Conexões de PVC rígido com jun-

ta elástica , para coletor de esgoto sanitário tipos e Dimensões; ABNT

NBR 10570/1988: Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica pa-

ra coletor predial e sistema condominial de esgoto sanitário Tipos e di-

mensões; - ABNT NBR 9051/1985: Anel de borracha para tubulações de

PVC Rígido, para coletor de esgoto sanitário.

Normas para instalação:

1 ABNT NBR 7367/1988: Projeto e assentamento de tubulações de PVC rí-

gido para sistemas de esgoto sanitário;

2 ABNT NBR 9814/1987: Execução de rede coletora de esgoto sanitário.

3 Resistência a impacto conforme ABNT NBR 7362-1/1999.

Segundo VILASBOAS (2005) a força ou tensão trativa tem sido reconhe-

cida como um bom critério de projetos e tem complementado ou substituído o

critério de dimensionamento de coletores considerando a velocidade mínima. Em

projetos de esgotos a consideração do critério de tensão trativa pode controlar as

condições de auto-limpeza da tubulação, presença indesejável de sulfetos e a eco-

nomia global dos projetos devido às declividades menores.

Cita ainda que a construção de poços de visita devem ser evitada onde eles

sejam supérfluos, procurando substituí-los por tubos de inspeção e terminais de

limpeza, considerando que atualmente existem aparelhos e máquinas de limpeza

para manutenção de coletores.

Ao contrário do que se fazia anteriormente, quando se considerava apenas

a condição hidráulica de escoamento correspondente à ocupação teórica de meia

secção dos coletores, deve-se calcular a secção real de ocupação (altura da lâmina

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líquida) que se prevê para a etapa inicial de funcionamento, assim como para as

condições previstas para a vida útil do projeto.

A força trativa e a velocidade mínima de escoamento devem ser examina-

das para as condições iniciais, enquanto que as velocidades máximas e críticas

devem ser avaliadas para a etapa final.

Segundo Tsutiya e Sobrinho (2000), com relação a tensão trativa e os ar-

raste de materiais sólidos encontrados em esgoto, formados por partículas orgâni-

cas e inorgânicas, é decorrente do efeito da gravidade. Qualquer dessas partículas

com densidade maior que a água tenderá a depositar-se nas tubulações de esgoto.

O estudo da deposição dessas partículas é bastante complexo, uma vez que

a vazão de esgoto varia ao longo do tempo. Nessas condições, o movimento do

líquido é na realidade variado, embora se admita para o dimensionamento das

tubulações de esgoto, o movimento permanente e uniforme.

As partículas sólidas são normalmente depositadas nas tubulações de esgo-

to nas horas de menor contribuição. A tensão trativa crítica é definida como ten-

são mínima necessária para o início do movimento das partículas depositadas. Seu

valor é normalmente determinado através de pesquisas em campo, ou em labora-

tório, pois depende de vários fatores, tais como:

1) Peso específico da partícula e do líquido;

2) Dimensões da partícula;

3) Viscosidade do líquido.

Segundo Tsutiya e Sobrinho (2000), com relação à tensão trativa x contro-

le de sulfetos que decorre da quantidade apreciável de oxigênio dissolvido, nor-

malmente as redes coletoras de esgoto não apresentam problemas relativos a sul-

fetos de hidrogênio (H2S). Entretanto, à medida que o esgoto escoa pela rede atra-

vés de grandes extensões, por vezes com velocidade baixa, a concentração de oxi-

gênio diminui gradualmente, prevalecendo as condições anaeróbicas no esgoto e

propiciando o aparecimento de sulfetos, cujos efeitos são notados principalmente

nos coletores-tronco, interceptores e emissários.

Ainda segundo Tsutiya e Sobrinho (2000), a película de limo formada nas

partes submersas da parede da tubulação é a principal fonte de geração de sulfe-

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tos, citam que Reid e Yang observaram que o desenvolvimento da película de

limo estava relacionado com a tensão trativa e que há um limite crítico a partir do

qual não se formaria a película de limo.

Estudos realizados por Machado Neto e Tsutiya (1987 apud TSUTIYA e

SOBRINHO, 2000, p. 90), utilizando-se da fórmula de Z de Pomeroy-Davy, asso-

ciada com a equação de Manning e equação da continuidade, para esgoto de São

Paulo, com Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) variando de 250 a 300mg/l

e temperatura de 25º, concluiu que a tensão trativa de 1,0 Pa não previne quanto à

geração de sulfetos, principalmente para diâmetros de tubulação inferiores a 500

mm, ou seja, diâmetros utilizados em redes coletoras de esgotos. Entretanto, se-

gundo os autores do estudo, normalmente nas redes coletoras não há geração de

sulfetos, pois o esgoto contém uma quantidade apreciável de oxigênio que inibe a

sua saída para a atmosfera, e além disso, as redes geralmente são executadas com

materiais que não são atacados pelo ácido sulfúrico, como a manilha cerâmica e o

PVC.

A tensão de 1,5 Pa praticamente inibe a formação de sulfetos em coletores

acima de 500 mm, segundo os autores do estudo.

Elementos para apresentação do projeto executivo

Desenvolvido o projeto executivo ele conterá, em especial, as peças gráfi-

cas e documentos, a saber:

1.1. - cadastro das estruturas visíveis, tais como, estruturas de semáforos, obras de

artes, posteamento, arborização e etc.;

1.2. - croquis das amarrações (método da triangulação) dos órgãos acessórios pro-

jetados e dos furos de sondagens geotécnicas;

1.3. - plantas do traçado (caminhamento) escala 1: 2000 com indicação de todos

os órgãos acessórios numerados, soleiras contribuintes abaixo do nível do arrua-

mento, furos das sondagens geotécnicas, identificação de eventuais faixas de ser-

vidão ou desapropriação;

1.4. - perfis coletores – projeto geométrico em planta e perfil das redes nas escalas

H – 1: 1000 e V – 1:100 com indicação das interferências cadastradas, pontos de

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deflexão do terreno, órgão acessórios, extensão, declividade, diâmetro e material

da tubulação, estruturas de assentamento e escoramento.

1.5. - Memorial Descritivo e planilha de dimensionamento hidráulico da rede co-

letora,

1.6 - Especificação e quantitativos;

1.7. - Estimativa de custos;

1.8. - Planta da área abrangida, com o mesmo referencial de nível (RN), com cur-

vas de nível de metro em metro, numeradas a cada 5 metros, na escala 1:500,

1:1000, 1:2000, com planta de situação/localização e norte magnético na escala

1:5000 ou 1:10000, e numeração dos PV’ s de jusante para montante;

1.9. - Planta do perfil do coletor principal

1.10. - Parâmetros para dimensionamento

- População atendida;

- Taxa de infiltração;

- Recobrimento mínimo na via pública e passeio;

- Diâmetro mínimo;

- Rugosidade (Manning);

- Distância máxima entre PV’s;

- Declividade mínima;

- Vazão inicial mínima;

- Tensão trativa mínima = 1,00 Pa;

- Tensão trativa mínima = 0,6 Pa, no caso de tubulação em PVC, item 6.1.4.1 da

NBR 14486/2000;

- Lâmina máxima (Y/D) = 75 %;

- Velocidade máxima de escoamento = 5,00 m/s;

- Fórmula adotada = Manning

- Condições para controle de remanso;

- Comprimento total da rede coletora;

- Planilha de dimensionamento hidráulico com a vazão final de cálculo.

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3 Execução de Redes Coletoras Execução de Redes Coletoras

À Companhia Estadual de Águas e Esgotos – CEDAE, compete a supervi-

são e a fiscalização de todas as obras de esgotos sanitários contratadas com tercei-

ro e em loteamentos, a serem executados no Estado do Rio de Janeiro, segundo o

Decreto-Lei nº 39, de 24 de março de 1975 e seu Regimento Interno.

Como principais tópicos, destacam-se: 3.1 Escavação Escavação

Para esse tópico, a CEDAE estabelece que, inicialmente, em relação aos

serviços de execução de valas, serão escavadas segundo a linha de eixo, sendo

respeitados o alinhamento e as cotas indicadas no projeto, salvo eventuais modifi-

cações autorizadas pela fiscalização, conforme o documento “Especificações ge-

rais para construção de coletores e galerias de esgoto sanitário” da CEDAE

(2001).

Poderá ser feita manualmente ou com equipamento apropriado, neste caso

a escavação mecânica deve se aproximar o greide da geratriz inferior da tubulação

ou da galeria retangular, ficando o acerto dos taludes e o nivelamento do fundo da

vala por conta da escavação manual.

Nos terrenos rochosos poderão ser usadas perfuratrizes apropriadas ou uti-

lizado explosivos.

Sobre o material escavado, destaca a Companhia que o mesmo deverá ser

colocado de um lado da vala de tal modo que, entre as bordas da escavação e o pé

do monte de terra fique, pelo menos, um espaço de 30 cm. Em casos especiais

poderá ser realizada a retirada do material escavado.

Tendo em vista o tráfego de veículos e pedestres pelas vias de caminha-

mento do coletor, e a fim de evitar o acúmulo de material à beira da vala, e mar-

cha da escavação, bem como do assentamento da tubulação, deverão ser concomi-

tante.

Destacam ainda que, quando o terreno assim permitir, a cava poderá ter

suas paredes em talude. Neste caso, a inclinação será a partir do dorso do tubo.

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A largura útil da vala (Lu) será igual ao diâmetro do tubo (ø) mais 0,60m.

Estes valores serão adotados para profundidade até 2,00m, a partir da qual a largu-

ra será aumentada de 0,10m para cada metro ou fração além dos 2,00m de profun-

didade.

Para H = 2,00m – Lu = ø + 0,60m

H > 2,00m – Lu = ø + 0,60 + 0,10x, onde x = nº de vezes p/ cada metro,

ou fração além de 2,00 m de

profundidade;

Sobre este tópico, estabelecem, ainda:

- Para galerias de concreto moldadas no local, a largura mínima da vala será i-

gual a dimensão externa da galeria mais 1,00m;

- Quando a vala for escorada, as larguras acima citadas deverão ser consideradas

entre as paredes de escoramento;

- As cavas para os poços de visita deverão ter dimensões do projeto mais o a-

créscimo indispensável ao escoramento e formas, quando necessário;

- Qualquer excesso de escavação deverá ser preenchido e compactado com mate-

rial de boa qualidade;

Quanto ao material escavado, estabelece a Companhia que os mesmos se-

rão enquadrados na seguinte classificação:

1ª categoria – areia, argilas e piçarras;

2ª categoria – moledo ou rocha decomposta;

3ª categoria – rocha viva ou blocos de rocha;

4ª categoria – terrenos contendo pedra solta do tamanho médio de pedra de

mão ou argila rija;

5ª categoria – lodo.

Sobre esse assunto a Norma Brasileira, NBR 9814/1987, dispõe:

(...) 5.4.1 A vala somente será aberta quando:

a) forem confirmadas as posições de outras obras subterrâneas interfe-rentes;

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b) todos os materiais para execução da rede estiverem disponíveis no lo-cal da obra;

5.4.2 As valas que receberão os coletores serão escavadas segundo a li-nha de eixo, sendo respeitados o alinhamento e as cotas indicadas no projeto.

5.4.3 As valas devem ser abertas no sentido de jusante para montante, a partir dos pontos de lançamento ou de pontos onde seja viável o uso de galerias pluviais para o seu esgotamento por gravidade, caso ocorra presença de água durante a escavação.

5.4.4 A escavação poderá ser feita manualmente ou com equipamento apropriado. Neste caso, a escavação mecânica deve ser aproximar do greide previsto para a geratriz inferior da tubulação, devendo o acerto dos taludes e do fundo da vala ser feito manualmente.

5.4.5 A largura da vala deve ser fixada em função das características do solo e da tubulação empregada, da profundidade, do tipo de escoramen-to e do processo de escavação.

5.4.6 A largura livre de trabalho na vala deve ser, no mínimo, igual ao diâmetro do coletor mais 0,60 m, para profundidade até 2 m, devendo ser acrescida de 0,10 m para cada metro ou fração que exceder a 2 m, 4 NBR 9814/1987

5.4.7 As cavas para os poços de visita terão dimensão interna livre, no mínimo, igual à medida externa da câmara de trabalho ou balão, acres-cida de 0,60 m.

5.4.8 Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da vala de-ve ser preenchido com material granular fino, compactado.

5.4.9 O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado 1 m da borda da escavação. Em casos especi-ais poderá a Fiscalização determinar retirada total do material escava-do.

5.4.10 Os taludes das escavações de profundidade superior a 1,50 m de-vem ser escorados com peças de madeira ou perfis metálicos, assegu-rando estabilidade de acordo com a natureza do solo.(...)

3.2 Escoramento Escoramento

A CEDAE estabelece que deverá ser utilizado escoramento sempre que as

paredes laterais da vala forem constituídas de solo passível de desmoronamento.

Normalmente serão utilizados os seguintes tipos de escoramento:

1° - Fechado ou contínuo:

- Em madeira, utilizando pranchões medindo 1 ½“x 9”, colocados ver-

ticalmente cobrindo inteiramente as paredes da vala, longarinas e con-

traventamento em pranchões de 3”x 9”;

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- Em madeira, utilizando pranchões de macho de aço cravadas com ba-

te-estacas, longarinas e contraventamento com pranchões de 3”x 9”;

- Metálico, utilizando estacas e pranchas de aço cravadas com bate-

estacas, longarinas e contraventamento com pranchões de 3”x 9”;

- Metálico, utilizando estacas e pranchas de aço cravadas com bate-

estacas,.longarinas e contraventamento, utilizando perfis de aço I ou

H;

- Pranchada horizontal de madeira 3” x 12”, apoiada em perfis de aço I

ou H.

2° - Aberto ou descontínuo:

- Deverão ser utilizados os materiais do escoramento fechado, porém

haverá um espaçamento entre as pranchas verticais de até 1,00 m, con-

forme determinação da fiscalização.

3° - Em todos os casos, estabelece que o escoramento deverá ser retirado cuidado-

samente à medida que a vala for sendo reaterrada e compactada;

4° - Menciona, ainda, a Companhia, que qualquer tipo de escoramento poderá ser

utilizado quando constar de especificações especiais.

Por sua vez, dispõe a Norma Brasileira, NBR 9814/1987:

(...) 5.5.1 De acordo com a natureza do terreno e a profundidade da va-la, a critério do Construtor e condicionado à aprovação prévia da Fisca-lização, pode ser utilizado um dos seguintes tipos de escoramento:

a) pontaleteamento

- constituído de um par de tábuas de 0,027 m x 0,30 m dispostas verti-calmente, espaçado de 1,35 m. Estas tábuas são travadas horizontalmen-te por estroncas distanciadas verticalmente de 1 m, devendo a mais pro-funda situar-se cerca de 0,50 m do fundo da vala e a mais rasa a 0,20 m do nível do terreno ou pavimentação;

b) descontínuo - constituído de tábuas de 0,027 m x 0,30 m, espaçados de 0,30 m dispostas na vertical, contidas por longarinas de 0,06 m x 0,16 m, colocadas horizontalmente e travadas por estroncas espaçadas de 1,35 m, a menos das extremidades de onde as estroncas ficam a 0,40 m. As longarinas devem ser espaçadas verticalmente de 1 m, devendo a mais profunda situar-se cerca de 0,50 m do fundo da vala e a mais rasa a 0,20 m do nível do terreno ou pavimentação;

c)contínuo - constituído de tábuas de 0,027 m x 0,30 m, colocadas verti-calmente de modo a cobrir toda a parede da vala, contidas por longari-nas de 0,06 m x 0,16 m, dispostas horizontalmente e travadas por estron-

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cas espaçadas de 1,35 m, a menos das extremidades, de onde ficam a 0,40 m. As longarinas devem ser espaçadas verticalmente de 1 m, deven-do a mais profunda situar-se cerca de 0,50 m do fundo da vala e a mais rasa a 0,20 m do nível do terreno ou pavimentação;

d) especial - constituído de pranchas de 0,05 m x 0,16 m, do tipo macho e fêmea, colocadas verticalmente de modo a cobrir toda a parede da va-la, contidas por longarinas de 0,08 m x 0,18 m, dispostas horizontalmen-te e travadas por estroncas espaçadas de 1,35 m, a menos das extremi-dades, de onde ficam a 0,40 m. As longarinas devem ser espaçadas verti-calmente de 1 m, devendo a mais profunda situar-se cerca de 0,50 m do fundo da vala e a mais rasa, a 0,20 m do nível do terreno ou pavimenta-ção.

5.5.1.1 Caso, na localidade em que será executada a rede coletora de esgotos, as bitolas comerciais de tábuas, pranchas e vigas não coinci-dam com as indicadas, deverão ser utilizadas peças com o módulo de re-sistência equivalente ou com dimensões imediatamente superiores.

5.5.2 Dependendo do tipo de solo e profundidade das valas, podem ser usados outros tipos de contenção lateral, tais como estacas metálicas duplo T com fechamento de pranchas de madeira (tipo hamburguês), es-tacas-prancha metálicas de encaixe, caixões deslizantes, chapas metáli-cas com estroncas extensíveis, etc.

5.5.3 A ficha dos escoramentos deve ser de pelo menos 7/10 da largura da vala, com um mínimo de 0,50 m.

5.5.4 Na execução do escoramento devem ser utilizadas madeiras duras como peroba, canafístula sucupira, etc., podendo as estroncas ser de eu-calipto, com diâmetro não inferior a 0,20 m.

5.5.5 O escoramento não deve ser retirado antes do reenchimento atingir 0,60 m acima do coletor ou 1,50 m abaixo da superfície natural do terre-no, desde que este seja de boa qualidade. Caso contrário, o escoramento somente deve ser retirado quando a vala estiver totalmente reenchida.

5.5.6 Nos escoramentos metálico-madeira (tipo hamburguês) e com esta-cas-pranchas metálicas, o contraventamento de longarinas e estroncas deve ser retirado quando o aterro atingir o nível dos quadros, e as esta-cas metálicas somente devem ser retiradas quando a vala estiver total-mente reenchida. O vazio deixado pelo arrancamento dos perfis e esta-cas metálicas deve ser preenchido com material granular fino. (...)

3.3 Esgotamento Esgotamento

Dispõe a CEDAE que quando a escavação atingir o lençol d’água, fato que

poderá criar obstáculos à perfeita execução da obra, dever-se-á ter o cuidado de

manter o terreno perfeitamente drenado impedindo que a água se eleve do interior

a vala, pelo menos, até que o material que compõe a junta da tubulação atinja o

ponto de estabilização.

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Menciona que, havendo drenagem da vala, a mesma deverá ser feita de

modo a impedir que a água corra pelos tubos recém-assentes, removendo a arga-

massa de cimento e areia das juntas.

Sobre o tópico, tece ainda as seguintes observações:

1ª - Quando o esgotamento for feito por meio de bombas, a água retirada deverá

ser encaminhada para a galeria de águas pluviais ou vala mais próxima, por meio

de calhas ou condutos, a fim de evitar o alargamento das áreas vizinhas ao local

de trabalho;

2ª - Quando aconselhável, será feito rebaixamento do lençol d’água, que deverá

ser executado por bombeamento contínuo.

Sobre o assunto dispõe a Norma Brasileira, NBR 9814/1987:

(...) 5.6.1 Quando a escavação atingir o lençol d’água, deve-se manter o terreno permanentemente drenado.

5.6.2 O esgotamento deve ser obtido por meio de bombas,executando-se, no fundo da vala, drenos junto ao escoramento,fora da faixa de assenta-mento da tubulação, para que a água seja coletada pelas bombas, em poços de sucção, protegidos por cascalho ou pedra britada.

5.6.3 Em casos excepcionais, far-se-á o rebaixamento do lençol por meio de ponteiras filtrantes, poços profundos ou injetores.

5.6.3.1 O Construtor e a Fiscalização devem estar atentos quanto à pos-sibilidade de abatimento das faixas laterais à vala que pode provocar danos em tubulações, galerias e dutos diversos, ou ainda recalque das fundações dos prédios vizinhos, para que possam adotar em tempo as necessárias medidas de proteção.

5.6.4 Quando a vala for aberta em solos saturados de água, devem-se calafetar as fendas entre as tábuas, vigas e pranchas do escoramento, para impedir que o material do solo seja carregado para dentro da vala, evitando o solapamento desta e o abatimento da via pública.(...)

3.4 Embasamento Embasamento

O embasamento tem por finalidade garantir que os solos subjacentes à tu-

bulação ofereçam resistência adequada aos esforços solicitados, fornecendo um

suporte contínuo e uniforme à tubulação, evitando-se deformações excessivas. A

CEDAE estabelece que as tubulações serão assentes sobre três tipos de base, a

saber:

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a) Bases comuns – Os tubos serão assentes diretamente no próprio terreno da ca-

va, que será preparada em uma largura de pelo menos a metade do diâmetro ex-

terno, para adaptar-se perfeitamente à parte inferior dos tubos. Os vazios ao seu

redor serão preenchidos com material de boa qualidade, colocados e apiloados

manualmente, até 0,30 m acima da geratriz superior ao tubo (Figura 6).

Figura 6 – Bases comuns. Adaptado da CEDAE (2001).

b) Bases de 1ª classe:

1 - Os tubos serão assentes sobre um colchão de areia ou pó de pedra com uma

largura mínima de 1,5 vezes o diâmetro externo e uma espessura de 0,10 m. Para

os diversos diâmetros deverão ser seguidas as dimensões mínimas indicadas na

Tabela 4 e Figura 7:

D (mm) H (m) I (m)

150 0,10 0,250

200 0,10 0,300

300 0,10 0,450

400 0,12 0,600

500 0,15 0,750

600 0,18 0,900

700 0,20 1,100

800 0,22 1,200

900 0,25 1,350

1000 0,30 1,500

Tabela 4 – Embasamento da tubulação. Figura 7 – Bases de 1a. classe. Fonte: CEDAE (2001). Adaptado de CEDAE (2001).

2- Base de pedra britada ou cascalho – os tubos serão assentes sobre uma camada

de pedra britada ou cascalho com uma espessura mínima (H) de acordo com tabe-

la supra. Nestes casos, após a colocação da brita ou cascalho, deverá ser colocada

uma camada adicional de 0,05 m de pó de pedra ou areia;

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3- Base com pedra de mão – Em alguns casos, quando o terreno for de má quali-

dade, poderá ser feito, antes da camada de brita ou pó de pedra de mão, cuja es-

pessura será função da qualidade do terreno.

Obs.: Destaca a CEDAE que nos dois últimos casos, os vazios em redor da tubu-

lação serão preenchidos com material de boa qualidade apiloado manualmente até

0,30 m acima da geratriz do tubo (Figura 8).

Figura 8 – Bases de pedra-de-mão. Adaptado de CEDAE (2001).

c) Bases de concreto:

Os tubos são assentes em um berço de concreto, cuja resistência à compressão

deve ser, no mínimo, igual a 140 Kg/cm². A espessura sob o tubo deverá ser de,

no mínimo, ¼ do diâmetro interno e estender-se verticalmente até ¼ do diâmetro

externo, a largura será, no mínimo, igual ao diâmetro externo do tubo mais a lar-

gura da bolsa ou 1,25 do diâmetro externo, no caso de tubos de encaixe (Figura 9).

Figura 9 – Bases de concreto. Adptado de CEDAE (2001).

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Obs.: Menciona a Companhia que em casos especiais, quando a qualidade do

terreno assim exigir, a tubulação será assente sobre laje de concreto, apoiada em

estacas.

Quanto a este assunto a Norma Brasileira, NBR 9814/1987, apresenta o

tópico quando dispõe sobre o Assentamento da tubulação, como segue.

5.7.2 Disposições específicas devidas ao solo do fundo da vala

5.7.2.1 Em terrenos firmes e secos, com capacidade de suporte satisfató-ria, podem ser previstos os seguintes tipos de apoio:

a) apoio direto( ...);

b) apoio sobre leito de material granular fino (areia, pó de pedra, brita nº 1 ou cascalho triturado), após o conveniente rebaixamento do fundo da vala, em toda a sua largura (...);

c) apoio sobre laje e berço contínuo, de concreto (...);

d) apoio sobre blocos convenientemente espaçados, de acordo com as características mecânicas da tubulação (...). No assentamento de tubos diretamente sobre o terreno após a regularização e apiloamento do fun-do da vala ou sobre leito de material granular fino, uma vez concluídos o nivelamento e o adensamento do material, deve-se preparar uma cava para o alojamento da bolsa ou luva de união, e do próprio tubo, abran-gendo no mínimo um setor de 90º da seção transversal.

5.7.2.2 Em terreno firme, com capacidade de suporte satisfatória, porém, situado abaixo do nível do lençol freático, após o necessário rebaixa-mento do fundo da vala, deve ser preparado um lastro drenante de brita 3 e 4 ou cascalho grosso com a espessura variando de 10 cm a 15 cm, com uma camada adicional de 5 cm de material granular (...). Sobre esse lastro deve ser feito o apoio do tubo, conforme especificado em 5.7.2.1.

5.7.2.3 Em terrenos compressíveis e instáveis, o apoio da tubulação con-forme 5.7.2.1 a) e b) é feito sobre laje de concreto simples ou armado, que dependendo da espessura da camada sem capacidade de suporte, deve ser executada sobre um dos seguintes tipos de fundação:

a) lastro de brita 3 e 4, ou cascalho grosso com espessura mínima de 15 cm (...);

b) embasamento de pedra de mão, com espessura máxima de 1 m (...);

c) estacas com: φ mínimo = 0,20 m L mínimo = 2 m (...). 6 NBR 9814/1987 Esses mesmos tipos de fundação podem ser utilizados para os blocos de apoio conforme citado em 5.7.2.1 d) (...).

5.7.2.4 Para o perfeito apoio dos tubos sobre a laje, deve ser executado um berço contínuo de concreto, com a altura atingindo:

a) para tubos rígidos: de 1/3 a 1/2 (...)

b) para tubos semi-rígidos e flexíveis: no mínimo ½ diâmetro, eliminan-do-se o colchão de areia.

5.7.2.5 Em terrenos rochosos a escavação deve ser aprofundada de pelo menos 15 cm, reenchendo-se o fundo da vala com material granular fino,

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para garantir um perfeito apoio àtubulação. Deve-se ainda observar que:

a) a espessura do leito de material granular deverá serampliada para 1 diâmetro, no mínimo quando ocorrero término ou o mergulho da rocha, devendo esse leito ampliado ser mantido numa extensão de 5 diâmetros (...)

b) para tubos de juntas elásticas recomenda-se deixar uma junta locali-zada à distância aproximadamente igual a 1 diâmetro do ponto de mer-gulho.

3.5 Assentamento da tubulação Assentamento da tubulação 1°- Procedimentos:

Dispõe a CEDAE que antes do assentamento, a tubulação deverá ser vistori-

ada para verificação de existência ou não de defeitos de fabricação ou de-

correntes de manuseio no canteiro;

Também, que o assentamento da tubulação deverá ser executado, preferenci-

almente, no sentido da jusante para montante com a bolsa voltada para mon-

tante.

Para obtenção do greide e do alinhamento, menciona a Companhia que deve-

rão ser utilizados 4 (quatro) métodos, a saber:

a) Método do Gabarito:

Serão colocadas réguas de açodo com a OSG (Ordem de Serviço para Ga-

barito). Sobre o bordo superior de, pelo menos duas réguas será colocada e estica-

da uma linha de nylon que materializará a projeção da geratriz inferior interna da

tubulação no plano de réguas (alinhamento e declividade). Um gabarito de madei-

ra conforme figura do anexo será confeccionado e marcado (conforme a OSG). O

greide desejado será obtido pela colocação do pé do gabarito na geratriz inferior

interna do tubo e pela coincidência da marca do gabarito com a linha de nylon. Na

utilização deste processo deverão ser colocadas réguas intermediárias de 10 em 10

metros;

b) Método da Cruzeta:

Serão colocadas réguas de açodo com a OSG. Uma cruzeta de madeira se-

rá confeccionada com a dimensão marcada na OSG. O greide será obtido colo-

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cando-se o pé da cruzeta junto à bolsa e nivelando-a a olho, pelas réguas já colo-

cadas;

c) Método Misto:

Serão colocadas réguas de açodo com a OSG. Será confeccionado um gaba-

rito marcado conforme a OSG. Serão colocadas réguas e linha de nylon, conforme

método do gabarito.

O greide será obtido pela colocação do pé do gabarito na geratriz superior

externa da tubulação e pela coincidência da marca do gabarito com a linha de n-

ylon. Como na utilização do método do gabarito deverão ser colocadas réguas

intermediárias de 10 em 10 metros;

d) Assentamento utilizando “laser”:

Será utilizado um aparelho de raio laser, procedendo da seguinte forma:

- O nivelamento poderá ser feito apenas para os poços de visita;

- Será feito assentamento do primeiro tubo, utilizando o aparelho de ní-

vel, pelo método do gabarito ou da cruzeta, este será o tubo de referên-

cia;

- O tubo de referência deverá ser assente com o máximo rigor e deverão

ser tomados cuidados especiais para evitar que após o reaterro ocorram

recalques;

- Será então selecionado o “alvo” a ser utilizado, conforme o diâmetro

da tubulação;

- Em seguida deverá ser feita a colocação do aparelho no interior do tu-

bo de referência (para diâmetros acima de 400 mm, inclusive), ou fora,

no caso de tubulações de pequenos diâmetros;

- Feito o nivelamento do aparelho, deverá ser registrada a declividade.

No caso de assentamento estar sendo feito de montante para jusante se-

rá registrado o complemento da declividade;

- Após registrar a declividade, deverá ser ligado o aparelho, colocando-

se o “alvo’ na extremidade do tubo referência, fazendo coincidir o fei-

xe de luz no centro do “alvo”, com o cuidado de “calar” o mesmo;

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- O tubo seguinte deverá estar no alinhamento e declividade registrada,

quando o feixe coincidir com o centro do “alvo”, colocado na extre-

midade do mesmo;

- Antes do assentamento de qualquer tubo, deverá ser verificado o nive-

lamento e o alinhamento do aparelho no tubo de referência.

A Norma Brasileira, NBR 9814/1987, fixa as seguintes condições:

(...) 5.7.1 Disposições gerais

5.7.1.1 Os tubos e peças devem ser transportados, armazenados e manu-seados com cuidado para se evitar danificá-los, devendo ser observadas as exigências da norma específica de cada material e as recomendações do fabricante.

5.7.1.2 As tubulações antes de serem assentadas devem ser limpas e e-xaminadas, não podendo ser assentadas as peças trincadas, constatadas através de exame visual e ensaio de percussão ou as que estejam em de-sacordo com as normas brasileiras.

5.7.1.3 À medida que for sendo concluída a escavação e o escoramento da vala, deve ser feita a regularização e o preparo do fundo, no sentido de jusante para montante.

5.7.1.4 O assentamento deve ser feito de jusante para montante, com as bolsas voltadas para montante, e se possível, logo após a escavação da vala, a fim de se reduzir ao mínimo a interferência da obra com o tráfego de veículos e o trânsito de pedestre.

5.7.1.5 Devem ser intercaladas as derivações (tês, junções a 45º ou se-las) para receberem os coletores prediais, de acordo com o sistema de ligação adotado pela localidade.

5.7.1.6 O greide do coletor poderá ser obtido por meio de réguas nivela-das com a declividade do projeto (visores) que devem ser colocadas na vertical do centro dos PVs e em pontos intermediários do trecho, distan-ciados de acordo com o método de assentamento a empregar, ou seja

(...) a) da cruzeta - máximo 30 m;” “b) do gabarito - máximo 10 m”.(Figura 10)

5.7.1.7 Alinhando-se entre duas réguas consecutivas a cruzeta ou o ga-barito, de madeira, respectivamente por visada a olho ou por meio de fio de náilon fortemente estirado, obtêm-se as cotas intermediárias para o assentamento da tubulação (...).

5.7.1.8 O alinhamento do coletor será dado por fio de náilon esticado entre dois visores consecutivos, e fio de prumo.(...)

5.7.1.9 As réguas, cruzeta e gabarito devem ser de madeira de boa qua-lidade e devem apresentar perfurações a fim de resguardar de empenos, devido à influência do tempo.

5.7.1.10 As réguas e a cabeça da cruzeta ou do gabarito devem ser pin-tadas com cores vivas e que apresentem contraste uma com as outras, a fim de facilitar a determinação

da linha de visada.

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Método da cruzeta

Método do gabarito Figura 10 – Métodos da cruzeta e do gabarito Fonte: http://www.tigre.com.br/pt/catalogos_tecnicos.php

5.7.1.11 Quando a declividade for inferior a 0,001 m/m, ou quando se desejar maior precisão no assentamento, o greide deve ser determinado por meio de instrumento topográfico, ou aparelho emissor de raio laser, desde que o levantamento topográfico inicial tenha sido feito com preci-são igual ou maior.

5.7.1.12 O assentamento com a utilização de raio laser também é indica-do para travessias subterrâneas de ruas de tráfego intenso, ferrovias e rodovias, casos em que os

serviços não podem ser feitos a céu aberto, exigindo o emprego de méto-dos não destrutivos, tais como: tubos cravados, minitúnel (mini-shield), etc.

5.7.1.13 Sempre que for interrompido o trabalho, as extremidades do co-letor e as derivações deixadas para receber os coletores prediais devem ser tamponadas, adotando-se cuidados especiais para evitar a flutuação da linha, no caso de o lençol freático ser elevado.(...)

(...) 5.7.3 Disposições específicas devidas ao tipo de tubulação

5.7.3.1 Em tubos rígidos podem ser empregados um dos seguintes tipos de apoio:

a) apoio direto (...);

b) apoio sobre leito de material granular fino, com a espessura mínima de 10 cm (...);

c) apoio sobre laje e berço contínuo, de concreto (...);

d) apoio sobre blocos(...).

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5.7.3.2 Em tubos semi-rígidos podem ser empregados os seguintes tipos de apoio:

a) apoio direto (tubos com recobrimento máximo de 2,40 m) - quando a tubulação não estiver sujeita a ação de cargas de tráfego (...);

b) apoio direto, sobre uma camada de solo não compactado, com espes-sura mínima de 10 cm (tubos com recobrimento máximo de 2,40 m) - quando a tubulação estiver sujeita a ação de cargas de tráfego (...);

c) apoio sobre leito de material granular fino, com espessura mínima de 10 cm (tubos com recobrimento de 2,40 m a 5 m) (...);

d) apoio sobre leito de material granular fino, com espessura mínima de 10 cm, e envolvimento do tubo com o mesmo material, até a altura cor-respondente à metade do diâmetro (tubos com recobrimento superior a 5 m) (ver Figura 18, do Anexo);

e) apoio sobre blocos (...).

5.7.3.3 Em tubos flexíveis podem ser empregados os seguintes tipos de apoio:

a) apoio sobre leito de material granular fino, conforme especificado na NBR 7367, para tubos de PVC rígido;

b) apoio sobre leito de material granular fino, com espessura mínima de 15 cm, para tubos de poliéster armados com fios de vidro (...).

5.7.4 Envolvimento

O envolvimento lateral deve ser executado simultaneamente em ambos os lados da tubulação, com os cuidados necessários para que ocupe todo o vazio.

5.7.4.1 Em tubos rígidos e semi-rígidos o envolvimento deve ser feito até o topo da tubulação, usando-se material de boa qualidade, isento de pe-dras, tocos e matérias orgânicas, proveniente da própria vala ou impor-tado, lançado em camadas de 10 cm de espessura fortemente apiloadas à mão (...).

5.7.4.2 Em tubos flexíveis o envolvimento deve ser efetuado com material granular fino, parcial ou totalmente, como segue:

a) tubos de PVC rígido - aplica-se o preconizado na NBR 7367;

b) tubos de poliéster armados com fios de vidro - o envolvimento lateral deve atingir uma altura correspondente a 7/10 do diâmetro, devendo o material ser lançado em camadas com cerca de 7 cm de espessura, api-loadas manualmente (...).

5.7.4.3 Quando um coletor estiver sujeito aos efeitos de cargas rolantes e

não houver possibilidade de ter o recobrimento mínimo estabelecido pe-

los fabricantes, em função das características mecânicas da tubulação,

deve ser providenciada a sua proteção, de modo a que possa resistir às

cargas previstas(...)

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2°- Utilização de Juntas:

Conforme orientação da CEDAE, antes da execução de qualquer tipo de

junta, deverá ser verificado se as extremidades dos tubos estão perfeitamente lim-

pas. Quando se tratar de tubos com ponta e bolsa, a ponta deverá ficar perfeita-

mente centrada em relação à bolsa.

Sobre as juntas de argamassa de cimento e areia, menciona que deverão

ser feitas no traço 1:3, em volume, podendo ser empregadas nas tubulações de

ponta e bolsa (tubos cerâmicos de concreto simples e concreto armado).

Estabelece que este tipo de junta é satisfatório para o assentamento em lu-

gares secos, devendo a argamassa ser respaldada externamente com uma inclina-

ção de 45° sobre a superfície do tubo. No caso de o subsolo conter água, haverá a

necessidade de esgotar a vala completamente ou rebaixar o lençol freático. Neste

caso, após perfeitamente acabadas, menciona que poderão as juntas serem prote-

gidas por um capeamento de argamassa e tabatinga, no traço 1:1 em volume, ou

outro material impermeabilizante.

Juntas elásticas, dispõe a CEDAE, que poderão ser empregadas nos tubos

especialmente fabricados para este tipo de junta. Podem ser utilizados em qual-

quer tipo de terreno. Podem ser utilizadas em tubos de ferro fundido, devendo,

previamente e cuidadosamente, serem vedadas com corda alcatroada, para impedir

que o material, quando fluido, penetre na tubulação.

Todavia em se tratando de tubo de aço, deverão ser executadas juntas por

meio de solda elétrica. De acordo com a boa técnica, as extremidades dos tubos

deverão ser biseladas quando as chapas tiverem espessuras superiores a 6,35 mm

(1/4”).

Em casos especiais, deverão ser utilizadas juntas de dilatação, detalhadas

para cada caso particular.

Sobre as juntas de flanges aparafusadas, informa que deverão ser empre-

gadas nos tubos de ferro fundido fabricados para tal uso, as quais são utilizadas

geralmente nas estações elevatórias e nas estações de tratamento.

Sobre o assunto a Norma Brasileira, NBR 9814/1987, estabelece:

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(...) Antes da execução de qualquer tipo de junta, deve ser verificado se as extremidades dos tubos e peças estão perfeitamente limpas. Quando se tratar de tubos de ponta e bolsa, após o encaixe, a ponta deve ficar centrada em relação à bolsa. A execução das juntas deve atender às normas específicas para cada material, além das recomendações do fa-bricante. Quando a junta for executada com asfalto, piche ou chumbo derretidos, deve-se primeiro colocar um cordão de corda ou estopa alca-troada entre a ponta e a bolsa, utilizando-se ferramentas apropriadas e tendo-se o cuidado para evitar danos ao tubo. Depois de rebatido o cor-dão, prepara-se o “cachimbo de barro” para que o material derretido ocupe o espaço da junta. No caso de junta de chumbo, remove-se o barro e rebate-se o chumbo com ferramentas adequadas. Os tipos de juntas va-riam de acordo com o tipo de material do coletor, conforme o disposto em 5.8.1 a 5.8.4. NBR 9814/1987 7

5.8.1 Tubos de fibrocimento, de PVC rígido e de poliéster armado com fios de vidro

Nestes tipos de coletores devem ser usados como juntas os anéis elásti-cos ou materiais de solda especificados pelo fabricante, adquiridos jun-tamente com os tubos.

5.8.2 Tubos cerâmicos

Neste tipo de coletor são usados os seguintes tipos de juntas:

a) asfalto ou piche - o asfalto ou piche de alcatrão deve ser misturado com areia fina e breu;

b) anel elástico, conforme 5.8.1.

Nota: A junta com argamassa de cimento e areia deve ser evitada, pelo fato de permitir infiltração e vazamento, em decorrência do deslocamen-to por efeito da retração e da corrosão da argamassa pelo ataque do es-goto.

5.8.3 Tubos de concreto

Neste tipo de coletor deve ser usado como junta o anel elástico, confor-me 5.8.1.

Nota: Junta com argamassa de cimento e areia ou tabatinga não é reco-mendada tendo vista o disposto em 5.8.2 (nota).

5.8.4 Tubos de ferro fundido

Neste tipo de coletor devem ser usados os seguintes tipos de juntas:

a) anel elástico, conforme 5.8.1;

b) chumbo, após o enchimento de parte da bolsa do tubo, com corda al-catroada.(...)

3.6 Poços de visita Poços de visita

De acordo com orientação da CEDAE, deverão ser utilizados dos tipos de

poços de visita: o de anéis pré-moldados de concreto armado e o de concreto ar-

mado fundido no local. Em casos, a juízo da Fiscalização, poderá ser utilizado o

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poço de visita de alvenaria, construído com blocos maciços de concreto ou tijolos

maciços de barro.

Esses poços são geralmente constituídos de duas partes. Uma denominada

de “câmara de acesso” ou chaminé de entrada, cujas dimensões mínimas devem

permitir a inscrição de um círculo de 0,6 m de diâmetro e outra denominada de

“câmera de trabalho”, que deverá ter a maior altura possível a fim de permitir o

trabalho no seu interior, em condições satisfatórias.

A chaminé que suporta o tampão, na sua parte superior, deverá ter 1,0 m

de altura máximo. O PV deverá ter um embasamento de concreto de traço 1:3:5,

em volume, com 0,20 m de espessura, tendo, em planta, uma saliência de 0,15 m

em relação à face externa da paredes. Esse embasamento deverá repousar em

terreno firme ou devidamente consolidado.

Quando a diferença de nível entre um coletor afluente e o fundo do poço

de visita for superior a 0,75 m, a chegada será feita em tubo de queda.

Os poços de anéis pré-moldados de concreto armado serão utilizados nos

coletores até 300 mm de diâmetro, inclusive, e seus detalhes obedecerão às nor-

mas fixadas no parágrafo anterior e aos detalhes de desenho aprovado pela CE-

DAE.

A câmara de trabalho deverá ser formada de anéis pré-moldados de con-

creto armado de diâmetro interno de 1,10 m. Acima do último anel deverá conter

uma laje circular com abertura excêntrica de 0,60 m de diâmetro e disposta de

modo a que o centro da abertura fique localizada sobre o eixo do coletor e voltada

para montante.

Acima da abertura excêntrica será instalada a chaminé de entrada compos-

ta de anéis pré-fabricados de concreto armado, contendo 0,60 m de diâmetro in-

terno. Sobre o último anel deverá ser colocado o tampão, obrigatoriamente em

ferro fundido.

Os poços com profundidade entre 1,01 e 1,50 serão construídos com anéis

de concreto de 0,60 m de diâmetro interno e sem chaminé. A laje circular, com

abertura excêntrica, deverá, neste caso, ser reforçada com uma laje de concreto

armado moldada no local.

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Os poços com profundidades entre 1,51 m e 2,80 m deverão ter a chaminé

de entrada até o limite máximo de 1,00 de profundidade.

Os poços com profundidade acima de 2,80 m, deverão ser construídos de

forma especificada no item anterior, ou a juízo da fiscalização.

Os poços de concreto armado, fundidos no local, serão utilizados para ca-

nalização de diâmetros superior a 300 mm. Suas paredes e calhas deverão ser re-

vestidas com argamassa de cimento e areia fina no traço 1:3 em volume, alisada a

colher. O consumo de cimento no concreto armado deverá ser, no mínimo, de 300

kg/m³.

Além de 1,80 m acima da geratriz superior interna do tubo, poderá o con-

creto armado ser substituído por anéis pré-moldados com 1,10 m de diâmetro in-

terno, atingindo 1,00 m abaixo da superfície do terreno, onde iniciará a chaminé

de entrada, caso haja folga para a mesma.

Os poços construídos em alvenaria deverão ser executados com blocos de

concreto ou tijolos maciços de barro cozido, obedecendo, no seu recebimento, as

Normas da ABNT. Deverão ser utilizados, em casos especiais, nos coletores de

300 mm de diâmetro inclusive.

A argamassa a ser utilizada no assentamento dos blocos deverá ser de ci-

mento e areia, no traço 1:3, em volume.

As faces internas das paredes e do fundo deverão ser revestidas com arga-

massa de cimento e areia fina, no traço 1;3, em volume, alisado a colher. A espes-

sura das paredes, “em osso”, será no mínimo de 0,20 m. Externamente as paredes

serão integralmente chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa no tra-

ço 1:3, em volume.

Na parte superior da alvenaria deverá ser fundida uma laje de concreto ar-

mado, com 0,12 m de espessura e com abertura excêntrica e circular, com 0,60 m

de diâmetro, que constituirá o início da chaminé, sempre voltada pra montante.

Os fundos dos PVs serão constituídos de uma camada de concreto magro e

deverão ser, preferencialmente, fundidos com o tubo no local, para que haja per-

feita aderência entre ambos.

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As calhas dos poços de visita deverão ser constituídas concordando com as

linhas dos coletores.

Em relação a esse tópico a Nora Brasileira, NBR 9814/1987, estabelece:

(...) 5.10.1 Serão construídos poços de visitas (PV) nas posições indica-das no projeto, de conformidade com a NBR 9649.”

Figura 11 – Poço de visita com tubo de queda. Fonte: NBR 9814/1987.

(...) “5.10.2 Basicamente o PV compõe das seguintes etapas:

a) laje de fundo;

b) câmara de trabalho ou balão;

c) peça de transição;

d) câmara de acesso ou chaminé;

e) tampão.

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5.10.3 A laje de fundo, em concreto simples ou armado, é apoiada sobre lastro de brita ou de cascalho grosso executado após a regularização do fundo da cava. Quando o terreno assim o exigir e a critério da Fiscaliza-ção, esta laje deve ser apoiada sobre fundação adequada, tais como: es-tacas, pedras de mão, etc.

5.10.4 Sobre a laje de fundo devem ser construídas as calhas ou canale-tas, necessárias, em concordância com os coletores de chegada e de saí-da. A plataforma correspondente ao restante do fundo do poço também chamada banqueta ou almofada, deve ter a inclinação de 10 % para as canaletas. As canaletas e a banqueta são revestidas com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3, alisada e queimada à colher, e devem obe-decer ao prescrito na NBR 9649.

5.10.5 Sobre as laterais da base do fundo são assentadas as paredes da câmara de trabalho ou balão. A não ser em condições especiais, ditadas por exigências locais, a câmara de trabalho deve ter seção circular, com o diâmetro interno atendendo ao fixado pela NBR 9649.

5.10.6 As paredes da câmara de trabalho ou balão poderão ser de: a) alvenaria de tijolos; b) alvenaria de pedra; c) alvenaria de blocos de concreto, curvos; d) anéis de concreto armado, pré-fabricados; e) concreto armado fundido no local; f) PVC rígido, poliéster armado com fios de vidro; g) tubo de concreto; h) tubo de fibrocimento.

5.10.7 No caso de alvenaria de tijolos e blocos de cimento, as paredes devem ser revestidas com argamassa de cimento e areia, no traço de 1:3, externa e internamente alisada e queimada à colher.

5.10.8 Para PVs de anéis de concreto, e de concreto fundido no local, a Administração Contratante dará as especificações necessárias para fer-ragem, traço e resistência do concreto e acabamento das faces interna e externa.

5.10.9 Quando possível, a câmara de trabalho ou balão terá uma altura mínima livre, em relação à banqueta, de 2 m. 8 NBR 9814/1987

5.10.10 Uma vez terminada a câmara de trabalho ou balão, sobre o res-paldo da alvenaria, topo do último anel de concreto ou da parede de concreto, será colocada uma peça de transição (laje de concreto armado ou peça troncocônica), com abertura excêntrica ou não, de 0,60 m , vol-tada para montante, de modo que o seu centro fique localizado sobre o eixo do coletor principal.

5.10.11 Coincidindo com essa abertura será executada a câmara de a-cesso ou chaminé em alvenaria de tijolos ou blocos de cimento, ou ainda, com anéis de concreto. Essa chaminé terá 0,60 m de diâmetro e altura variável de no máximo 1 m, alcançando o nível do logradouro com des-conto para a colocação do tampão.

5.10.12 A chaminé somente existirá quando o greide da cava estiver a uma profundidade superior a 2,50 m. Para profundidades menores o po-ço de visita se resumirá na câmara de trabalho, ficando o tampão dire-tamente apoiado sobre a peça de transição, que deve ser dimensionada para suportar a carga do tráfego.

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5.10.13 Sobre o respaldo da alvenaria, da parede de concreto ou o últi-mo anel da chaminé, colocar-se-á o tampão de ferro fundido, apropriado para passeios ou para o leito dos logradouros, obedecendo ao modelo adotado pela Administração Contratante e as especificações fixadas em normas brasileiras específicas.

5.10.14 Outros tipos de tampões podem ser usados, porém a critério ex-clusivo da Administração Contratante.

5.10.15 Na parede das câmaras de trabalho e acesso, podem ser fixados degraus de ferro fundido ou aço chato galvanizado com espessura míni-ma de 1 cm, distanciados entre si

de 0,40 m, para a descida ao fundo do poço, a menos que se adotem es-cadas móveis.

5.10.16 A critério da Administração Contratante, os PVs de cabeceira ou ponta seca, bem como, os utilizados na divisão de trechos longos, podem ser substituídos por tubulações de limpeza (...).

5.10.17 Quando a parede do PV ou a laje de fundo não suportar a carga de tráfego prevista, o aro do tampão deve ser assentado sobre uma base independente da parede da chaminé do PV.

5.10.18 Quando a tubulação de chegada e a de saída apresentarem des-nível superior a 0,75 m, a chegada ao PV deve ser feita em poço ou tubo de queda (...). (Figura 11).

3.7 Outros Outros

Cabe ainda trazer ao presente o que dispõe NR 18 do Ministério do Tra-

balho – “ CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚS-

TRIA DA CONSTRUÇÃO”, quanto à regulamentação de escavações de vala:

“18.6.5. Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior

a 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilida-

de garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim.”

“18.6.7 As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco cen-

tímetros) de profundidade devem dispor de escadas ou rampas, coloca-

das próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de e-

mergência, a saída rápida dos trabalhadores, independentemente do

previsto no subitem 18.6.5.”

A norma NBR 14486/2000 dispõe sobre projetos de redes coletoras com

tubos de PVC e regulamenta a utilização de TLs e TILs, que vem trazer uma

grande economia na execução da obra, em vista do menor custo dos materiais

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utilizados, a redução de volume nas escavações e a facilidade do manuseio dos

materiais.

Vale ressaltar o avanço introduzido pela norma referida em relação ao tó-

pico de escavação de vala para instalação de tubulação enterrada em PVC, que

estipula que a largura mínima é de 0,60 m, para altura de recobrimento de até 1,50

m, e 0,80 m para altura de recobrimento superior a essa medida.

Vale consignar que o item 5.4.6 da NBR 9814/1987, o regulamento para

execução de obras de esgoto da CEDAE e também o Catálogo de Referência da

EMOP estipulam como largura livre de trabalho na vala deve ser, no mínimo, i-

gual ao diâmetro do coletor mais 0,60 m, para profundidade até 2 m, devendo ser

acrescida de 0,10 m para cada metro ou fração que exceder a 2 m, nas mesmas

condições a NBR 12266/1992 recomenda a largura de 0,65 m. Como se pode ob-

servar, o regulamento da CEDAE (2001) e o Catálogo da EMOP (2001) carecem

de atualização quanto às larguras mínimas de valas para assentamento da tubula-

ção.

Considerando-se tubos com diâmetros de 150 mm mais 60 cm para a lar-

gura mínima da vala, como previsto anteriormente, tem-se 75 cm de largura mí-

nima de vala, de modo que a adoção da largura mínima indicada pela NBR

14486/2000 representa uma redução direta de 20% nos volumes de escavação.

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4 Análise técnica e econômica Análise técnica e econômica 4.1 Localização da rede na pista ou no passeio Localização da rede na pista ou no passeio

Quanto à localização da rede coletora de esgotos, Tsutiya e Sobrinho

(2000, p. 131) expressam que a posição teoricamente mais indicada para os cole-

tores é no passeio, e não na pista, todavia tal posicionamento, segundo eles, exige

a duplicação da rede.

Em entrevista constante do Anexo A, os engenheiros Frederico Menezes

Coelho, Coordenador de Projetos da Diretoria Técnica da CEDAE, e Cláudio

Martinelli Murta, mestre em engenharia de transporte pelo IME, também afirmam

que a melhor posição para os coletores é no passeio.

No entendimento do engenheiro Frederico Menezes Coelho (2008), a ope-

ração e a manutenção são mais econômicas quando os coletores são instalados nos

passeios, pois não há atividade na pista, podendo-se utilizar elementos de sinaliza-

ção e segurança de menor custo, não havendo interrupção do trânsito de veículos.

Segundo o engenheiro Cláudio Martinelli Murta (2008), as observações

recorrentes de desnivelamento das tampas dos poços de visita é uma importante

restrição à locação de coletores na pista, já que quando estas tampas não estão

com suas superfícies devidamente adequadas à superfície do pavimento, tanto

quando da implantação da pista, quanto nos seus recapeamentos e recomposições,

aumenta o desconforto observado no pavimento, podendo-se assemelhar esta o-

corrência a “panelas” e “remendos”, que são defeitos da superfície do pavimento

conforme a norma DNIT 005/2003, de modo que se pode atribuir-lhes “índices de

gravidade”, o que representa um maior grau de degradação do pavimento, como

se observa no item 8 da Norma DNIT 006/2003.

O item 4.1.3 da NBR 12266/1992 dispõe o seguinte sobre o posicionamen-

to da rede no passeio ou na pista:

1) As valas devem ser na pista quando:

a. Os passeios laterais não tiverem largura mínima necessária ou exis-

tirem interferências de difícil remoção;

b. Resultar em vantagem técnica ou econômica;

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c. A vala no passeio oferecer risco às edificações adjacentes;

d. Os regulamentos oficiais impedirem sua execução no passeio.

2) As valas devem ser no passeio quando:

a. O projeto previr rede dupla;

b. Os passeios tiverem espaço disponível;

c. Houver vantagem técnica e econômica;

d. A rua for de tráfego intenso e pesado;

e. Regulamentos municipais impedirem sua execução na pista.

A construção de redes coletoras simples (quando há apenas um coletor ao

longo do logradouro público) é geralmente solucionada com a instalação do cole-

tor na pista, observando-se a freqüente a existência de logradouros com larguras

pequenas, que tornam econômica a alimentação do coletor diretamente pelas liga-

ções domiciliares de ambos os lados. Esta economia está relacionada ao menor

volume de escavação decorrente da menor extensão do corte feito para as ligações

domiciliares. Segundo Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 20), as larguras que viabili-

zam a solução de rede coletora simples são de até 14m para vias pavimentadas e

18m para vias não pavimentadas.

A instalação de rede coletora nos passeios é usualmente formada por dutos

coletores paralelos, dispostos um em cada passeio, destacando que Tsutiya e So-

brinho (2000, p. 131) expressam a necessidade de rede dupla quando da instalação

dos coletores em passeios.

Como se observa na NBR 12266/1992, a instalação na pista exige vanta-

gem técnica ou econômica, enquanto a instalação no passeio exige vantagem téc-

nica e econômica. Todavia, como referido anteriormente, a literatura especializada

e os profissionais consultados são de opinião que, tecnicamente, a melhor locali-

zação para as redes coletoras é nos passeios.

Deste modo, visando a melhor alternativa econômica, no estudo a seguir

são comparados os custos de alternativas para instalação da rede coletora nos pas-

seios e na pista, incluindo-se considerações sobre a utilização dos dispositivos de

inspeção e limpeza TIL e TL, bem como a implantação de coletores auxiliares,

com a finalidade de dar suporte à decisão de localização dos coletores no passeio

ou na pista.

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4.2 Custos de redes coletoras de esgotos simples e duplas Custos de redes coletoras de esgotos simples e duplas

O engenheiro Rafael Peva Costa, pós-graduado com especialização em

Engenharia Ambiental e Sanitária pela COPPE, desenvolveu para uma mesma

área as soluções de rede simples e dupla, quantificando os insumos de materiais e

serviços necessários para cada alternativa de projeto. Os elementos dos projetos

desenvolvidos constam do Anexo B.

Com base no quantitativo dos referidos insumos, constantes do Anexo B,

os autores utilizaram preços indicados nos sistemas de orçamentação da EMOP e

da FGV/SCO para os diversos serviços, alcançando os valores de R$ 1.078.710,73

para a rede simples e de R$ 1.343.086,19 para a rede dupla, sem considerar os

custos das ligações domiciliares. A seguir são apresentadas as Tabelas 5 e 6, onde

são apresentados os principais dados das Tabelas 9 e 10, constantes do Anexo C.

DESCRIÇÃO QUANT. R$ UNIT. R$ TOTAL %

1 Tubo Pvc Ø 150mm 7909,00 m 25,15 198.911,35 18,44

2 Tubo Pvc Ø 200mm 82,00 m 36,69 3.008,58 0,28

3 PV até 1,2m 75,00 un 479,42 35.956,50 3,33

Tampão 75,00 un 290,02 21.751,50 2,02

4 PV entre 1,2m e 1,4m 19,00 un 548,65 10.424,35 0,97

Tampão 19,00 un 290,02 5.510,38 0,51

5 PV entre 1,4m e 1,6m 13,00 un 565,40 7.350,20 0,68

Tampão 13,00 un 290,02 3.770,26 0,35

6 PV entre 1,6m e 1,7m 5,00 un 630,01 3.150,05 0,29

Tampão 5,00 un 290,02 1.450,10 0,13

7 PV entre 1,7m e 2,0m 3,00 un 686,40 2.059,20 0,19

Tampão 3,00 un 290,02 870,06 0,08

8 Tubo Queda Ø 150mm 5,00 m 33,44 167,20 0,02

9 Locação/Nivelamento 7991,00 m Constante nas composições dos itens 1 e 2

10 Cadastro da Obra 7991,00 m 1,00 7.991,00 0,74

11 Escavação até 1,5 m 4941,64 m³ 4,29 21.199,64 1,97

12 Escavação entre 1,5m e 2,0m 68,26 m³ 5,20 354,95 0,03

13 Escoramento 6402,88 m² 26,40 169.036,03 15,67

14 Bota-fora 2927,88 m³ 6,00 17.567,28 1,63

15 Regularização fundo de vala 408,98 m³ Constante nas composições dos itens 1 e 2

16 Aterro com Areia 474,00 m³ 37,00 17.538,00 1,63

17 Reaterro Adensamento Hidráulico 1226,94 m³ Constante nas composições dos itens 1 e 2

18 Aterro com Pó-de-Pedra 817,96 m³ 30,00 24.538,80 2,27

19 Reaterro apiloado de valas 1939,68 m³ Constante nas composições dos itens 1 e 2

20 Reposição da base do pavimento 5688,00 m² 66,75 379.674,00 35,20

21 Reposição da capa de asfalto 5688,00m² 25,74 146.431,30 13,57 TOTAL 1.078.710,73 100,00

Tabela 5 – Custo de construção de rede coletora simples. Fonte: Costa (2008), Sistemas EMOP (10/2008) e FGV/SCO (11/2008) .

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DESCRIÇÃO QUANT. R$ UNIT. R$ TOTAL %

1 Tubo Pvc Ø 150mm 13811,00 m 25,15 347.346,65 25,86

2 Tubo Pvc Ø 200mm 16,00 m 36,69 587,04 0,04

3 PV até 1,2m 146,00 un 479,42 69.995,32 5,21

Tampão 146,00 un 290,02 40.809,92 3,04

4 PV entre 1,2m e 1,4m 36,00 un 548,65 19.751,40 1,47

Tampão 36,00 un 290,02 10.062,72 0,75

5 PV entre 1,4m e 1,6m 27,00 un 565,40 15.265,80 1,14

Tampão 27,00 un 290,02 7.547,04 0,56

6 PV entre 1,6m e 1,7m 7,00 un 630,01 4.410,07 0,33

Tampão 7,00 un 290,02 1.956,64 0,15

7 PV entre 1,7m e 2,0m 8,00 un 686,40 5.491,20 0,41

Tampão 8,00 un 290,02 2.236,16 0,17

8 Tubo Queda Ø 150mm 9,00 m 33,44 300,96 0,02

9 Locação/Nivelamento 13827,00 m Constante nas composições dos itens 1 e 2

10 Cadastro da Obra 13827,00 m 1,00 13.827,00 1,03

11 Escavação até 1,5 m 8394,86 m³ 4,29 36.013,95 2,68

12 Escavação entre 1,5m e 2,0m 89,08 m³ 5,20 463,22 0,03

13 Escoramento 9943,84 m² 26,40 262.517,38 19,55

14 Bota-fora 5034,20 m³ 6,00 30.205,20 2,25

15 Regularização fundo de vala 703,76 m³ Constante nas composições dos itens 1 e 2

16 Aterro com Areia 811,64 m³ 37,00 30.030,68 2,24

17 Reaterro Adensamento Hidráulico 2111,28 m³ Constante nas composições dos itens 1 e 2

18 Aterro com Pó-de-Pedra 1407,52 m³ 30,00 42.225,60 3,14

19 Reaterro apiloado de valas 3205,18 m³ Constante nas composições dos itens 1 e 2

20 Reposição da calçada 9475,00 m² 39,23 371.704,25 27,68

21 Reposição da base do pavimento 328,00 m² 66,75 21.894,00 1,63

22 Reposição da capa de asfalto 328,00 m² 25,74 8.444,00 0,63 TOTAL 1.343.086,19 100,00

Tabela 6 – Custo de construção de rede coletora dupla. Fonte: Costa (2008), Sistemas EMOP (10/2008) e FGV/SCO (11/2008) .

Observa-se que a implantação de rede dupla, considerando-se a recompo-

sição de pavimento de asfalto nas pistas e de piso de concreto nos passeios, é 25%

mais onerosa que a de rede simples. Excluindo-se esta recomposição, este índice

sobe para 70%.

Os elementos que mais oneram as obras de redes coletoras, segundo o en-

genheiro Frederico Menezes Coelho da CEDAE, são as escavações, os escora-

mentos e os esgotamentos de vala.

Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 65), relatam que o estudo realizado em 1980

pela SABESP aponta que os fatores de maior custo total na construção de redes de

esgotos são, pela ordem:

1) Escoramento de valas;

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2) Poços de visita;

3) Escavação de valas;

4) Reaterro de valas;

5) Reposição de pavimentos (asfalto).

Os resultados apresentados nas Tabelas 5 e 6 apontam as seguintes rela-

ções entre os custos de cada atividade em relação ao total das soluções de rede

simples e dupla:

1) Fornecimento e assentamento da tubulação, inclusive reaterro (itens 1, 2,

8, 9, 15, 16, 17, 18 e 19):

a. 22,63% na rede simples;

b. 31,30% na rede dupla.

2) Poços de visita, inclusive tampões (itens 3 a 7):

a. 8,56% na rede simples;

b. 13,23% na rede dupla.

3) Escoramentos (item 13):

a. 15,67% na rede simples;

b. 19,55% na rede dupla.

4) Escavações e bota-fora (itens 11,12 e 14):

a. 3,63% na rede simples;

b. 4,96% na rede dupla.

5) Recomposição de pavimentos (itens 20, 21 e 22), destacando-se que não

foram consideradas as ligações domiciliares:

a. 48,77% na rede simples;

b. 29,94% na rede dupla.

4.3 Uso de TIL e TL no lugar de PV Uso de TIL e TL no lugar de PV

A possibilidade de uso de terminais de limpeza e de inspeção e limpeza

(TLs e TILs) em substituição aos PVs foi trazida pela ABNT na NBR 9649/1986

nos itens 5.2.3 e 5.2.4, sendo obrigatório o uso de PVs nos seguintes casos, se-

gundo o item 5.2.5 da referida norma:

a) na reunião de mais de dois trechos ao coletor;

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b) na reunião que exige colocação de tubo de queda;

c) nas extremidades de sifões invertidos e passagens forçadas;

d) nos casos previstos em 5.2.2, 5.2.3 e 5.2.4 quando a profundidade for

maior ou igual a 3,00 m.

Segundo Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 65), a partir da divulgação da referida

norma, o custo da rede coletora de esgoto foi reduzido em cerca de 40% em de-

corrência das inovações tecnológicas relativas aos critérios hidráulicos de dimen-

sionamento, através dos conceitos de tensão trativa e de velocidade crítica, da

utilização dos novos órgãos acessórios, TIL e TL, no lugar dos PVs e da prática de

se evitar a construção de redes profundas para esgotar soleiras baixas.

Não obstante a publicação de a referida norma ter ocorrido a mais de 20 a-

nos, as prescrições da CEDAE para redes coletoras de esgoto não prevêem, ainda,

o uso de TIL e TL. Segundo o engenheiro Frederico, a CEDAE não aceitava a

utilização destes dispositivos nas redes coletoras, mas hoje aceita. Como por ele

informado, a Companhia está atualmente revendo as prescrições relativas a redes

coletoras de esgoto.

Já a NBR 14486/2000 – Sistemas enterrados para condução de esgoto sani-

tário – Projeto de redes coletoras com tubos de PVC – amplia o uso de TILs e TLs

em substituição a PVs, destacando-se o disposto no item 6.2.1 a seguir transcrito:

6.2.1 Esta norma foi elaborada prevendo a utilização de TLs, TILs e TIL-TQs e conexões em material plástico. No entanto os TLs, TILs e TIL-TQs podem ser substituídos por PVs ou PVs com TQ e as conexões podem ser substituídas por CPs”. (Grifo nosso).

Como se observa nos projetos desenvolvidos pelo engenheiro Rafael Peva

Souza (2008), toda a extensão da rede é solucionada com tubos de 150mm, exceto

nos trechos entre o último PV e o fim da rede, na rede dupla, com 16 metros de

tubo de 200mm, de um total de 13.811 metros, e entre o penúltimo PV, o último e

o fim, na rede simples, com 82 metros de tubo de 200mm, de um total de 7.909

metros. Observa-se, ainda, que as profundidades dos PVs nunca são maiores que

2,00 metros.

Estas condições são propícias ao uso de TILs e TLs, que estão disponibili-

zados no mercado por fabricantes como Tigre, PVC Brazil, Hidroluna, Kanaflex e

Herplas, e apresentam custos significativamente inferiores aos de PVs, como de-

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monstrado na Tabela 7, sendo sua instalação assemelhada à instalação de cone-

xões, possuindo seus tampões diâmetros entre 16cm e 34cm, aproximadamente,

para TILs e TLs com diâmetros entre 100mm e 250mm, respectivamente.

Os TILs de rede disponibilizados no mercado pelos fabricantes citados são

dos seguintes tipos:

1) TIL de passagem, com uma entrada, um saída e um ponto de inspeção;

2) TIL radial, com até cinco entradas, uma saída e um ponto de inspeção;

3) TIL tubo de queda, com uma entrada lateral, uma saída ao fundo e um

ponto de inspeção.

O sistema EMOP indica, para outubro/2008, que PVs com 1,20m de pro-

fundidade (item 06.017.005-0) e tampões tipo médio 125kg (item 06.016.002-0)

custam R$ 769,44. Para PVs com 2,00m de profundidade (item 06.017.010-0) e

tampões tipo médio o valor passa para R$ 976,42.

Segundo pesquisa de mercado realizada em janeiro/2008, constante do

Anexo D, e ainda o item DR 05.40.0100 do Sistema FGV/SCO, referente a tubo

Vinilfort 150mm em novembro/2008 (utilizado para o pescoço de inspeção), o

conjunto TIL de passagem, tampão 150mm e pescoço de 1,20m custa R$ 203,89.

Para TIL de passagem, tampão 150mm e pescoço de 2,00m, o valor é de R$

224,01 (Tabela 7).

TIL 150mm + Tampão + 1,20m tubo = R$ 147,28 + 26,43 + R$ 30,18 = R$ 203,89 TIL 150mm + Tampão + 1,40m tubo = R$ 147,28 + 26,43 + R$ 35,21 = R$ 208,92 TIL 150mm + Tampão + 1,60m tubo = R$ 147,28 + 26,43 + R$ 40,24 = R$ 213,95 TIL 150mm + Tampão + 1,70m tubo = R$ 147,28 + 26,43 + R$ 42,76 = R$ 216,47 TIL 150mm + Tampão + 2,00m tubo = R$ 147,28 + 26,43 + R$ 50,30 = R$ 224,01

Tabela 7 – Custo de TIL de passagem: profundidades entre 1,20m a 2,00m. Fonte: Sistema FGV/SCO (11/2008) e pesquisa de mercado (01/2009).

Segundo o item 5.2.5. da NBR 9649/1986, o TIL radial deve ser utilizado

quando há duas ou três entradas. Em caso de maior número de entradas, deve-se

utilizar PV. Porém, como já destacado, a NBR 14486/2000 amplia as possibilida-

des de utilização de TILs em substituição a PVs. Conforme a pesquisa de mercado

referida (Anexo D) e, ainda, o item DR 05.40.0150 do Sistema FGV/SCO, refe-

rente a tubo Vinilfort 200mm, com data-base em novembro/2008, utilizado para o

pescoço de inspeção, o conjunto TIL radial, tampão 200mm e pescoço de 1,20m

apresenta um custo de R$ 500,09. Para TIL radial, tampão 200mm e pescoço de

2,00m, o valor é de R$ 529,44 (Tabela 8).

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TIL radial 150mm + Tampão + 1,20m tubo = R$ 427,14 + 28,92 + R$ 44,03 = R$ 500,09 TIL radial 150mm + Tampão + 1,40m tubo = R$ 427,14 + 28,92 + R$ 51,37 = R$ 507,43 TIL radial 150mm + Tampão + 1,60m tubo = R$ 427,14 + 28,92 + R$ 58,70 = R$ 514,76 TIL radial 150mm + Tampão + 1,70m tubo = R$ 427,14 + 28,92 + R$ 62,37 = R$ 518,43 TIL radial 150mm + Tampão + 2,00m tubo = R$ 427,14 + 28,92 + R$ 73,38 = R$ 529,44

Tabela 8 – Custo de TIL radial com profundidades entre 1,20m a 2,00m. Fonte: Sistema FGV/SCO (11/2008) e pesquisa de mercado (01/2009).

Observam-se para TIL de passagem, assim, as diferenças expressivas de

330% para 1,20m profundidade e de 389% para 2,00m de profundidade. Para TIL

radial, as diferenças são de 54% para 1,20m de profundidade e de 84% para 2,00m

de profundidade. Deve-se agregar a essas diferenças às considerações dos custos

de manutenção e conservação, que envolvem principalmente as substituições de

tampões furtados de PVs, segundo o engenheiro Frederico Menezes Coelho

(2008), e também o nivelamento dos tampões, segundo o engenheiro Cláudio

Martinelli Murta (2008), fatos que reforçam a indicação de uso de TILs e TLs em

substituição aos PVs.

4.4 Outras variáveis Outras variáveis

Um importante achado da entrevista com o engenheiro Frederico Menezes

Coelho (2008) foi a informação sobre o procedimento de localização dos coletores

de esgoto da CEDAE: geralmente eles são instalados num dos passeios, instalan-

do-se no outro passeio um coletor auxiliar, que recebe as ligações de contribuintes

ao longo da quadra, alimentando o coletor principal (do outro lado do passeio)

com estas contribuições.

Deve-se destacar que esta solução é de rede simples, e não de rede dupla,

sendo as ligações domiciliares do lado oposto ao do coletor principal feitas não

diretamente a este, mas através do coletor auxiliar, que é interligado ao coletor

principal somente a cada quadra, reduzindo os cortes e escavações feitos na pista

de rolamento.

A solução da CEDAE apresenta custos sensivelmente menores que os da

solução de rede dupla usual, pois o coletor auxiliar pode ser instalado em profun-

didades menores, reduzindo-se as escavações e os custos a elas relacionados, prin-

cipalmente os de escoramentos, mas também os de esgotamentos de vala e de

transporte de material para bota-fora, entre outros. Conjugando-se esta solução

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com a substituição de PVs por TILs e TLs, tem-se uma rede coletora mais econô-

mica que a de rede dupla e sem a inconveniente localização da rede na pista.

Merece destaque o controle dos custos de descarte do material escavado e

sua substituição por material importado para o reaterro da vala, quando se somam

o custo de aquisição do material novo e o custo de transporte e deposição em local

apropriado do material de descarte, local este que deve ser objeto de controle am-

biental, segundo a Resolução CONAMA nº 307/2002.

Como estes custos podem atingir valores significativos no conjunto das

obras de implantação de redes coletoras, o Tribunal de Contas tem determinado

que a decisão de troca de solo seja fundamentada com ensaios elaborados confor-

me os métodos definidos na NBR 9895/1987, para determinação do valor do índi-

ce de Suporte Califórnia (CBR – “California Bearing Ratio”) e da expansão de

solos em laboratório, utilizando amostras deformadas, não recusadas, de material

que passa na peneira de 19 mm, com um mínimo de cinco corpos-de-prova, como

se observa no processo TCE-RJ nº 108.373-8/07. Outro ensaio que pode ser utili-

zado como base para a decisão de troca de solo é o de sondagens de simples reco-

nhecimento com SPT (“Standard Penetration Test”), onde se indicam os tipos de

solo em suas respectivas profundidades de ocorrência, a posição do nível d'água e

os índices de resistência à penetração a cada metro. Este ensaio está normatizado

pela NBR 6484/2001 da ABNT e possui custo muito inferior ao de determinação

do CBR.

A localização de coletores nos passeios permite maximizar o reaproveita-

mento do material escavado, já que os índices de suporte e de resistência necessá-

rios para o solo nos passeios são menores que os da pista, em vista dos menores

esforços envolvidos.

Com a menor profundidade, reduz-se a necessidade de escoramento, que

representam cerca de 16% na rede simples (Tabela 5) e 20% na rede dupla (Tabe-

la 6), percentuais que passam a 31% na rede simples e 28% na rede dupla quando

se desconsidera a recomposição dos pavimentos de pistas e passeios.

Outra alternativa para a implantação de redes coletoras de esgotos é apre-

sentada por Tsutiya e Sobrinho (2000, p. 21), com a opção de rede dupla em para-

lelo com coletor mais profundo. Nesta solução, as ligações domiciliares são feitas

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no coletor auxiliar, reduzindo-se os volumes de escavação, pela menor extensão

destas ligações, e reduzindo-se também a quantidade de coletores profundos, o

que viabiliza economicamente a solução apresentada.

Considerando-se a tubulação de 150 mm, observa-se que a consideração

da largura mínima de 60 cm para vala, indicada pela NBR 14486/2000, representa

uma redução direta de 20% em relação à largura decorrente das indicações da

NBR 9814/1987 e das prescrições da CEDAE (2001) e da EMOP (1997) para

valas até 2,00 m de profundidade, devendo aquela largura mínima de 60 cm ser

preferencialmente adotada quando da orçamentação das obras.

Merece grande destaque um aspecto observado nas especificações técnicas

da Tigre, fabricante do sistema Vinilfort de tubos, conexões, TILs e TL para redes

coletoras de esgotos: a estanqueidade de rede às águas de infiltração, em vista das

juntas elásticas.

Minimizando-se as contribuições de infiltração, diminuem-se os volumes

transportados pela rede e os volumes tratados em estações de tratamento e simila-

res, reduzindo-se, também o diâmetro da tubulação, de modo que se gera econo-

mia para o sistema de esgotos sanitários como um todo.

Ante o exposto, a seguir são feitas sugestões para os projetos e obras de

construção de redes coletoras de esgoto, visando a maior economia e as melhores

técnicas de implantação, sugestões estas que devem ser observadas pelos órgãos

de controle, destacadamente os Tribunais de Contas:

1) Instalar a rede coletora principal e auxiliar nos passeios, de modo tornar

menos onerosa a manutenção e conservação da rede, mantendo a pista li-

vre para o trânsito de veículos e sem o aumento do “índice de gravidade”

do pavimento.

2) Buscar a situação com menor volume de escavação, destacando-se a solu-

ção de coletor auxiliar com menor profundidade alimentando o coletor

principal a cada quadra.

3) Substituir PVs e Caixas de Inspeção por TILs e TLs, que possuem menor

custo de construção e de manutenção.

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4) Adotar sistemas estanques existentes no mercado, de modo a minimizar a

infiltração na rede, e conseqüentemente, os volumes transportados e trata-

dos pelo sistema de esgoto.

5) Buscar a solução mais econômica para o reaterro de valas, procurando re-

aproveitar o material escavado. Este reaproveitamento é maximizado com

a instalação dos coletores nas calçadas, onde é menor a necessidade de su-

porte e de resistência.

6) Adotar para a orçamentação a largura mínima de vala de 60 cm para reco-

brimentos até 1,50 m e de 80 cm para recobrimentos superiores a 1,50 m.

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5 Conclusão Conclusão

O estudo procedido sobre redes coletoras de esgoto sanitário, fundamenta-

do nas prescrições das normas e da literatura técnica, materiais de construção,

métodos e práticas construtivas, além de custos de construção, permite constatar

que a solução que melhor conjuga os aspectos técnicos de engenharia e econômi-

cos é a de rede coletora simples com coletores instalados nos passeios, devendo

esta solução ser adotada sempre que não houver impedimentos legais, como regu-

lamentos oficiais, ou técnicos de engenharia, como tráfego intenso, interferências

de difícil remoção, coletores com diâmetro maiores ou iguais a 400 mm e risco às

edificações adjacentes, ocorrências que indicam a instalação de rede coletora du-

pla ou de coletores na pista.

Considerando as prescrições sobre o projeto e a execução das redes coleto-

ras de esgoto constantes das normas da ABNT, em especial a NBR 9649/1986

(projeto de redes coletoras de esgoto), a NBR 14486/2000 (projeto de redes cole-

toras com tubos de PVC) e a NBR 12266/1992 (execução de valas para redes),

com destaque para a vantagem econômica exigida no item 4.1.3 desta última nor-

ma, e considerando, ainda, as normas técnicas da ABNT e do DNIT, a literatura

técnica e os profissionais consultados, verifica-se a existência de medidas de pro-

jeto e execução que tornam mais econômicas as redes coletoras de esgoto sanitá-

rio, tanto em sua construção, como em sua operação e manutenção, medidas estas

que devem ser observadas pelos órgãos de controle, destacadamente os Tribunais

de Contas, em vista do grande volume de recursos financeiros envolvidos, de mo-

do a aprimorar a atuação destes no controle de projetos, já que atualmente, no

Estado do Rio de Janeiro, o controle é centrado na execução da obra. Estas medi-

das são as seguintes:

1) A localização mais indicada para os coletores é nos passeios, e não na

pista, segundo a literatura especializada e os profissionais consultados, em vista de

não haver atividade na pista nem interrupção do trânsito de veículos, podendo-se

utilizar elementos de sinalização e segurança de menor custo, além de prevenir-se

o usual desnivelamento das tampas dos poços de visita, que aumenta o “índice de

gravidade” do pavimento, o que representaria um maior grau de degradação do

pavimento, conforme o item 8 da Norma DNIT 006/2003.

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2) Os principais custos para a construção de redes coletoras estão relacio-

nados à escavação das valas e seus escoramentos, devendo-se buscar soluções

com menores profundidades, reduzindo tanto escavações como escoramentos.

Uma solução que atende a estes requisitos é utilizada pela CEDAE, com a instala-

ção de coletores auxiliares a menor profundidade em um dos passeios e de coletor

principal no outro passeio, fazendo-se a conexão entre os coletores usualmente a

cada quadra.

3) Outro custo importante na construção de redes coletoras é relativo aos

poços de visita, podendo ser significativamente reduzido na construção com a

substituição dos PVs por TILs e TLs, destacando-se que estes terminais apresen-

tam menor custo de manutenção que PVs, em vista do custo de reposição de tam-

pões furtados de PVs e de nivelamento destes tampões com o pavimento da pista.

4) A adoção de sistemas coletores de esgotos estanques existentes no mer-

cado, como o Vinilfort da Tigre, permite minimizar as contribuições de infiltração

na rede, reduzindo-se os volumes transportados e tratados pelo sistema de esgoto,

o que representa uma importante economia para o sistema de esgotamento sanitá-

rio como um todo.

5) A decisão de troca de solo onera significativamente o custo da obra,

sendo os maiores custos os relativos ao transporte do material novo até o local da

obra e do material de descarte até local adequado, local este que exige controle

ambiental segundo a Resolução CONAMA nº 307/2002, que trata dos resíduos da

construção civil. Assim, deve-se procurar reaproveitar ao máximo o material es-

cavado para o reaterro das valas, utilizando-se as normas NBR 9895/1987 e NBR

6484/2001 como balizadoras da decisão de troca de solo, já que estas normas tra-

tam da determinação dos índices de Suporte Califórnia, de expansão de solos e de

resistência à penetração. A localização dos coletores nos passeios favorece este

reaproveitamento máximo do solo, já que os índices de suporte e de resistência

necessários para o solo nos passeios são menores que os da pista, em vista dos

menores esforços envolvidos.

6) Deve-se adotar para orçamentação as larguras mínimas para valas indi-

cadas no item 5.3.2 da NBR 14486/2000, de 60 cm para recobrimentos até 1,50 m

e de 80 cm para recobrimentos superiores a 1,50 m, o que representa uma redução

direta de 20% nos volumes escavados nas valas com até 1,50 m de recobrimento

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em relação às larguras mínimas de 75 cm indicadas pela NBR 9814/1987, pela

CEDAE e pela EMOP para valas com até 2,00 metros de profundidade, conside-

rando-se a tubulação com 150 mm de diâmetro.

Estas medidas de economia e de boa técnica, a serem observadas nos pro-

jetos e obras de redes coletoras de esgoto, são de grande importância para a am-

pliação do universo de beneficiados pelos sistemas públicos de saneamento, ex-

pondo-os menos à ocorrência de doenças e à degradação ambiental, tornando suas

vidas mais dignas e duradouras.

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6 Referências bibliográficas Referências bibliográficas ABNT. NBR 6484/2001: Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio. ______ NBR 7361-1/1999: Sistemas enterrados para condução de esgoto. Parte 1: Requisitos para tubos de PVC com junta elástica. ______ NBR 7361-2/1999: Sistemas enterrados para condução de esgoto. Parte 2: Requisitos para tubos de PVC com parede maciça. ______ NBR 7361-3/1999: Sistemas enterrados para condução de esgoto. Parte 3: Requisitos para tubos de PVC com dupla Parede. ______ NBR 7367/1988: Projeto e assentamento de tubulações de PVC rígido para sistemas de esgoto sanitário. ______ NBR 9051/1985: Anel de borracha para tubulações de PVC Rígido, para coletor de esgoto sanitário. ______ NBR 9648/1986: Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário. ______ NBR 9649/1986: Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário. ______ NBR 9814/1987: Execução de rede coletora de esgoto. ______ NBR 9895/1987: Solo - Indice de suporte califórnia. ______ NBR 10569/1988: Conexões de PVC rígido com junta elástica , para cole-tor de esgoto sanitário tipos e Dimensões; ______ NBR 10570/1988: Tubos e conexões de PVC rígido com junta elástica para coletor predial e sistema condominial de esgoto sanitário Tipos e dimensões ______ NBR 12266/1992: Projeto e execução de valas para assentamento de tubu-lação de água, esgoto ou drenagem urbana – Procedimento. ______ NBR 14486/2000: Sistemas enterrados para condução de esgoto sanitário – Projeto de redes coletoras com tubos de PVC. ABRAÇOS JORGE, Antonio Lívio; TSUTIYA, Milton Tomoyuki. “Sistemas de Esgotos Sanitários Operados pela SABESP. Diretoria Técnica e Meio Ambiente. 57p. 1997. SABESP. São Paulo. BRASIL. Constituição Federal do Brasil. 1988. ______ Lei Federal 8.666 de 21 de junho de 1993. Regula o art. 37, inc. XXI, da Constituição federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

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MURTA, Cláudio Martinelli. Entrevista constante do Anexo A. 2008. NETTO, J. “Manual de Saneamento de Cidades e Edificações”. São Paulo: PINI, 1991. RIO DE JANEIRO (ESTADO). Constituição (1989). Constituição do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 5 de outubro de 1989. SABESP. Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.sabesp.com.br/o_que_fazemos/coleta_e_tratamento/tratamento SANEPAR – Companhia de Saneamento Básico do Estado do Paraná. Disponível em http://www.sanepar.com.br/ SILVA, Giovana Martinelli da; GONÇALVES, Ricardo Franci. “Coleta e Trans-porte de Esgoto Sanitário”. 2005. Disponível em: http://www.inf.ufes.br/~neyval/Gestao_ambiental/Tecnologias_Ambientais2005/Agua_e_Esgoto/Sistemadeesgotos1(redes).pdf TSUTIYA, Milton Tomoyuki; SOBRINHO, Pedro Além. “Coleta e transporte e esgoto sanitário”. 2a edição. São Paulo: Departamento de engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 2000. VILASBOAS, E. “Gestão de lodo de esgoto na Sanepar”. Curitiba: Revista Téc-nica da Sanepar, dez/2005. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Processo TCE-RJ Nº 108.373-8/07, decisão de 06/03/2008. Disponível em: http://www.tce.rj.gov.br ______ Processo TCE-RJ Nº 209.900-7/07, decisões de 19/04/2007. 12/07/2007 e 09/08/2008. Disponíveis em: http://www.tce.rj.gov.br ______ Processo TCE-RJ Nº 222.879-7/07, decisões de 04/09/2007, 13/11/2007, 20/12/2007, 29/01/2008, 28/02/2008 e 27/03/2008. Disponíveis em: http://www.tce.rj.gov.br TIGRE S.A. Tubos e Conexões. “Infra-estrutura Esgoto – Catálogo técnico”. Dis-ponível em: http://www.tigre.com.br/pt/catalogos_tecnicos.php

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Anexo A

Entrevistas

I) FREDERICO MENEZES COELHO, engenheiro civil, Gerente de

Análise e Elaboração de Projetos da Diretoria Técnica da CEDAE, realizada

no dia 01/12/2008, 15:00 horas, na sede da CEDAE, Rua Sacadura Cabral nº

103, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

1) Senhor Frederico, considerando a importância dos custos das redes

coletoras na implantação dos sistemas de esgotamento sanitário, quando

comparados aos custos de implantação de coletores tronco, interceptores,

estações elevatórias e estações de tratamento, que parâmetros são utilizados

para apoiar a opção de projeto por rede coletora simples ou dupla?

A CEDAE utiliza os parâmetros indicados no livro dos engenheiros Pedro

Além Sobrinho e Milton Tsutiya, especialmente quanto à largura entre o alinha-

mento dos lotes e à profundidade do coletor. O que mais onera a implantação das

redes coletoras são as escavações, os escoramentos das valas escavadas e o rebai-

xamento do lençol freático, necessário ao assentamento dos tubos e instalação dos

poços de visita, além das ligações prediais. A tubulação em si não custa tão caro.

2) Nas obras da CEDAE, são importantes os custos com troca de solo e

transporte do material escavado não reaproveitável até local de descarte (an-

tigo bota-fora)?

Observo pequena freqüência na troca de solo, o que é mais comum quando

a rede está no leito carroçável. Quando a rede está nas calçadas, em geral não há

troca de solo.

3) Na fase de projeto, são feitos ensaios no solo para constatar a neces-

sidade de troca de solo?

Quando se desenvolve o projeto executivo, faz-se sondagens para estabe-

lecer as características do solo. Mas normalmente as licitações não são feitas com

o projeto executivo, e sim com o projeto básico, de modo que as sondagens são

feitas durante a execução da obra.

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No projeto básico, procura-se evitar as estações elevatórias, em vista dos

custos de manutenção, especialmente os com energia e reparos nas bombas. Antes

era adotada a solução de caixa de descarga (tanque fluxível), que permite “hori-

zontalizar” a rede, reduzindo, assim, os custos com escavações, escoramentos e

esgotamentos de vala, mas hoje essa solução é pouco explorada, já que a falta de

manutenção adequada gera problemas de entupimentos e vazamentos. O usual

atualmente é a utilização de poço de visita de cabeceira.

Há duas linhas de concepção de projeto:

1) no Recreio – redes menos profundas, sem coletor tronco, mas com várias

elevatórias que recalcam para muitas ETEs.

2) Coletor tronco, com número mínimo de elevatórias, para menor custo ope-

racional.

No caso de obras realizadas no Recreio dos Bandeirantes, município do

Rio de Janeiro, não foi possível o reaproveitamento do solo, que possuía pequeno

índice de suporte.

4) E quanto ao uso de tubulações de limpeza como os “TL” e os

“TIL”? Não se observa sua presença nos manuais da CEDAE para redes de

esgoto, ainda que constem do item 5.10.16 da NBR 9814, de 1987.

Antigamente a CEDAE não permitia o uso de TL e TIL em suas redes.

Hoje não há mais esse impedimento. Os manuais da CEDAE para redes coletoras

estão em fase de revisão e a possibilidade de uso de TL e TIL serão nelas prevista.

Existe rede coletora da CEDAE com a utilização de tubulações de limpeza, como

em obras no Município de Pinheiral.

5) Que problemas de manutenção são observados nas redes coletoras

de esgoto?

Nas comunidades carentes e nas áreas de expansão urbana há muitos furtos

de tampões de ferro fundido, o que foi solucionado com sua substituição por tam-

pões misto de ferro e concreto, que apresentam peso muito superior, mas por isto

mesmo, são mais difíceis de manipular.

Os problemas de quebra de tubos e de PVs ocorre em geral pelo desrespei-

to às alturas de cobrimento mínimo indicadas em norma (NBR 9649/1986, item

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5.2.8), sendo estes problemas mais observados nos leitos carroçáveis. Os pavi-

mentos de ruas e calçadas protegem a tubulação, que ficam sujeitas a menores

esforços externos. O material do tubo é geralmente de PVC, sendo eventualmente

substituído por tubo corrugado com parede dupla quando há necessidade de maior

resistência a cargas externas.

Grandes profundidades de coletores prejudicam as ligações prediais, em

vista das quedas muito grandes existentes, que formam remansos, geram turbulên-

cias e, conseqüentemente, mau cheiro. Como solução, fazem-se poços de queda.

6) Qual a distância máxima usual entre os PVs?

A distância entre “singularidades”, que são os PVs, as Caixas de Inspeção,

os TILs e os TLs, é a mesma. Esta distância se dá em função dos equipamentos de

limpeza. Nos projetos da CEDAE a distância usual é de 80m. No livro do Pedro

Além Sobrinho e do Milton Tsutiya a distância indicada é de 100m. Mas no

PDBG observam-se distâncias de até 200m.

Dentre os equipamentos de limpeza, tem-se os “bucket machine” que são

mais antiquados, o que motiva o limite de 100m, enquanto o “vac-all” e o “sewer-

jet” são mais modernos, permitindo a distância de 200m observada nas obras do

PDBG.

7) E quanto à localização dos PVs na rua ou nas calçadas?

Todas as concessionárias, incluindo a CEDAE, preferem instalar suas re-

des nas calçadas e o fazem sempre que possível, já que os custos de instalação e

de manutenção são menores, destacando a não-interface com o tráfego de veícu-

los.

Usualmente a CEDAE tem instalado suas redes nas calçadas, sendo a prin-

cipal de um lado e uma auxiliar do outro, conectadas normalmente a cada quadra.

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II) CLÁUDIO MARTINELLI MURTA, engenheiro civil, Mestre em

Engenharia de Transportes pelo Instituto Militar de Engenharia, realizada

no dia 02/12/2008, 15:00 horas, na sede do Tribunal de Contas do Estado do

Rio de Janeiro, Praça da República nº 70, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

1) Senhor Cláudio, quais os aspectos que o senhor destacaria quanto à

localização das redes coletoras de esgoto sanitário na pista ou nos passeios

das vias urbanas?

A localização de redes na pista apresenta restrições relativas ao desconfor-

to que causa aos veículos na pista de rolamento, já que os tampões dos poços de

visita das redes coletoras costumeiramente se encontram desnivelados em relação

à superfície da pista, causando efeito assemelhado ao de “remendos” e “panelas”.

Cabe destacar que não se observa usualmente o cuidado com o nivelamento dos

tampões quando do recapeamento da pista, tornando o problema recorrente.

2) “Remendos” e “panelas” são apontados pelas normas de avaliação

da superfície de pavimentos como indicadores de degradação do pavimento.

O senhor acha que se pode traçar um paralelo entre os índices de gravidade

relativos a “remendos” e “panelas” e os tampões de redes coletores localiza-

dos na pista?

O procedimento de cálculo do índice de gravidade, descrito na norma

DNIT 006/2003 – PRO – envolve a consideração dos defeitos observados nas

superfícies de avaliação, multiplicados pelo fator de ponderação de cada defeito.

Para panelas, o fator de ponderação é igual a 1,0 e para remendo, 0,6.

As panelas são definidas pela norma DNIT 005/2003 – TER – como “Ca-

vidade que se forma no revestimento por diversas causas (inclusive por falta de

aderência entre camadas superpostas, causando o desplacamento das camadas),

podendo alcançar as camadas inferiores do pavimento”. Os remendos são defini-

dos como “panela preenchida com uma ou mais camadas de pavimento na opera-

ção denominada de ‘tapa-buraco’”.

No caso de avaliação da degradação provocada por tampões, o avaliador

pode classificar o índice de gravidade em função do desnível observado: maiores

desníveis se assemelham a panelas e menores desníveis, a remendos. Através des-

se processo, pode-se calcular o índice de gravidade relativo aos tampões.

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Anexo B Projetos de rede coletora simples e dupla para uma mesma área.

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Rede coletora simples

COLE-TOR

PV_MONT

PV_JUS

COMP

CT_MONT

CT_JUS

CC_MONT

CC_JUS

PROF_MONT

PROF_JUS DIAM DECLIV

Q_CON_INI

Q_CON_FIM

VA-ZAO_INI

VA-ZAO_FIM

VEL_INI

VEL_FIM

VEL_CRI

TRA-TIVA

LAM_INI

LAM_FIM OBS

030-001 PV115 PV107 46,00 4,740 4,730 3,690 3,557 1,050 1,173 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0313 0,0580 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

029-001 PV103 PV104 59,00 7,100 7,130 6,050 5,879 1,050 1,251 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0401 0,0743 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

029-002 PV104 PV105 68,00 7,130 7,100 5,879 5,682 1,251 1,418 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0863 0,1600 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

029-003 PV105 PV106 58,00 7,100 6,040 5,682 4,990 1,418 1,050 150 0,01193 0,0000 0,0000 0,1257 0,2331 0,70 0,70 2,40 1,830 0,18 0,18

029-004 PV106 PV107 51,00 6,040 4,730 4,990 3,680 1,050 1,050 150 0,02569 0,0000 0,0000 0,1604 0,2974 0,92 0,92 2,20 3,322 0,15 0,15 DG 0.123

029-005 PV107 PV108 89,00 4,730 2,760 3,557 1,710 1,173 1,050 150 0,02075 0,0000 0,0000 0,2522 0,4675 0,85 0,85 2,26 2,815 0,16 0,16

029-006 PV108 PV109 75,00 2,760 2,310 1,710 1,260 1,050 1,050 150 0,00600 0,0000 0,0000 0,3032 0,5620 0,55 0,55 2,59 1,071 0,21 0,21

029-007 PV109 PV110 90,00 2,310 2,030 1,260 0,980 1,050 1,050 150 0,00311 0,0000 0,0000 0,3644 0,6754 0,44 0,44 2,78 0,641 0,25 0,25

029-008 PV110 PV111 87,00 2,030 1,810 0,980 0,728 1,050 1,082 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,4236 0,7850 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

029-009 PV111 PV112 72,00 1,810 1,590 0,728 0,520 1,082 1,070 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,4726 0,8757 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

029-010 PV112 PV113 65,00 1,590 1,360 0,520 0,310 1,070 1,050 150 0,00323 0,0000 0,0000 0,5168 0,9576 0,44 0,44 2,77 0,660 0,25 0,25

029-011 PV113 PV114 75,00 1,360 1,260 0,310 0,093 1,050 1,167 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,5678 1,0521 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

029-012 PV114 PV021 44,00 1,260 1,230 0,093 -0,034 1,167 1,264 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,5977 1,1075 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.377

028-001 PV100 PV101 86,00 2,200 1,420 1,150 0,370 1,050 1,050 150 0,00907 0,0000 0,0000 0,0585 0,1084 0,64 0,64 2,47 1,478 0,19 0,19

028-002 PV101 PV102 76,00 1,420 1,210 0,370 0,150 1,050 1,060 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1102 0,2042 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

028-003 PV102 PV085 82,00 1,210 1,390 0,150 -0,087 1,060 1,477 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1660 0,3075 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

027-001 PV097 PV098 66,00 2,550 2,150 1,500 1,100 1,050 1,050 150 0,00606 0,0000 0,0000 0,0449 0,0832 0,55 0,55 2,59 1,079 0,21 0,21

027-002 PV098 PV099 75,00 2,150 1,540 1,100 0,490 1,050 1,050 150 0,00813 0,0000 0,0000 0,0959 0,1777 0,61 0,61 2,50 1,358 0,20 0,20

027-003 PV099 PV084 82,00 1,540 1,300 0,490 0,250 1,050 1,050 150 0,00293 0,0000 0,0000 0,1517 0,2810 0,43 0,43 2,80 0,611 0,25 0,25

026-001 PV094 PV095 82,00 2,550 2,110 1,500 1,060 1,050 1,050 150 0,00537 0,0000 0,0000 0,0558 0,1033 0,53 0,53 2,62 0,982 0,22 0,22

026-002 PV095 PV096 65,00 2,110 1,730 1,060 0,680 1,050 1,050 150 0,00585 0,0000 0,0000 0,1000 0,1852 0,55 0,55 2,60 1,050 0,21 0,21

026-003 PV096 PV083 66,00 1,730 1,760 0,680 0,489 1,050 1,271 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1449 0,2684 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

025-001 PV091 PV092 88,00 2,960 2,990 1,910 1,655 1,050 1,335 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0598 0,1109 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

025-002 PV092 PV093 60,00 2,990 2,830 1,655 1,481 1,335 1,349 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1006 0,1865 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

025-003 PV093 PV082 55,00 2,830 2,650 1,481 1,322 1,349 1,328 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1380 0,2558 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.092

024-001 PV089 PV090 90,00 3,600 3,400 2,550 2,290 1,050 1,110 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0612 0,1134 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

024-002 PV090 PV081 84,00 3,400 3,060 2,290 2,010 1,110 1,050 150 0,00333 0,0000 0,0000 0,1183 0,2192 0,45 0,45 2,76 0,676 0,24 0,24 TQ 0.563

023-001 PV087 PV088 90,00 3,350 3,270 2,300 2,040 1,050 1,230 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0612 0,1134 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

023-002 PV088 PV080 89,00 3,270 3,310 2,040 1,783 1,230 1,527 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1217 0,2255 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.099

022-001 PV086 PV079 49,00 3,370 3,420 2,320 2,178 1,050 1,242 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0333 0,0617 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.289 89

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021-001 PV077 PV078 80,00 3,440 3,170 2,390 2,120 1,050 1,050 150 0,00337 0,0000 0,0000 0,0544 0,1008 0,45 0,45 2,76 0,683 0,24 0,24

021-002 PV078 PV079 80,00 3,170 3,420 2,120 1,889 1,050 1,531 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1088 0,2016 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

021-003 PV079 PV080 71,00 3,420 3,310 1,889 1,684 1,531 1,626 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1904 0,3528 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

021-004 PV080 PV081 82,00 3,310 3,060 1,684 1,447 1,626 1,613 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3679 0,6816 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

021-005 PV081 PV082 75,00 3,060 2,650 1,447 1,230 1,613 1,420 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,5372 0,9953 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

021-006 PV082 PV083 68,00 2,650 1,760 1,230 0,710 1,420 1,050 150 0,00765 0,0000 0,0000 0,7214 1,3368 0,60 0,60 2,52 1,294 0,20 0,20 DG 0.221

021-007 PV083 PV084 73,00 1,760 1,300 0,489 0,250 1,271 1,050 150 0,00327 0,0000 0,0000 0,9159 1,6972 0,44 0,46 2,84 0,667 0,25 0,26

021-008 PV084 PV085 72,00 1,300 1,390 0,250 0,042 1,050 1,348 150 0,00289 0,0000 0,0000 1,1166 2,0689 0,43 0,47 3,00 0,600 0,25 0,30 DG 0.129

021-009 PV085 PV020 74,00 1,390 1,220 -0,087 -0,301 1,477 1,521 150 0,00289 0,0000 0,0000 1,3329 2,4696 0,43 0,49 3,12 0,600 0,25 0,33

020-001 PV076 PV016 51,00 1,710 1,610 0,660 0,512 1,050 1,098 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0347 0,0643 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.160

019-001 PV070 PV071 88,00 3,390 3,010 2,340 1,960 1,050 1,050 150 0,00432 0,0000 0,0000 0,0598 0,1109 0,49 0,49 2,68 0,828 0,23 0,23

019-002 PV071 PV072 89,00 3,010 3,150 1,960 1,703 1,050 1,447 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1203 0,2230 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

019-003 PV072 PV073 87,00 3,150 2,780 1,703 1,451 1,447 1,329 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1795 0,3326 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

019-004 PV073 PV074 87,00 2,780 2,520 1,451 1,199 1,329 1,321 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2387 0,4422 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

019-005 PV074 PV075 90,00 2,520 2,260 1,199 0,939 1,321 1,321 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2999 0,5556 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

019-006 PV075 PV016 76,00 2,260 1,610 0,939 0,560 1,321 1,050 150 0,00499 0,0000 0,0000 0,3516 0,6514 0,52 0,52 2,64 0,927 0,22 0,22 DG 0.208

018-001 PV069 PV015 52,00 1,800 1,780 0,750 0,600 1,050 1,180 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0354 0,0655 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.216

017-001 PV064 PV065 86,00 7,000 5,960 5,950 4,910 1,050 1,050 150 0,01209 0,0000 0,0000 0,0585 0,1084 0,71 0,71 2,40 1,850 0,18 0,18

017-002 PV065 PV066 83,00 5,960 2,580 4,910 1,530 1,050 1,050 150 0,04072 0,0000 0,0000 0,1149 0,2130 1,08 1,08 2,09 4,751 0,13 0,13

017-003 PV066 PV067 89,00 2,580 1,910 1,530 0,860 1,050 1,050 150 0,00753 0,0000 0,0000 0,1754 0,3251 0,60 0,60 2,53 1,278 0,20 0,20

017-004 PV067 PV068 78,00 1,910 1,860 0,860 0,634 1,050 1,226 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2284 0,4234 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

017-005 PV068 PV015 57,00 1,860 1,780 0,634 0,469 1,226 1,311 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2672 0,4952 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.085

016-001 PV063 PV058 51,00 5,200 5,010 4,150 3,960 1,050 1,050 150 0,00373 0,0000 0,0000 0,0347 0,0643 0,47 0,47 2,73 0,738 0,24 0,24 DG 0.258

015-001 PV062 PV058 51,00 4,900 5,010 3,850 3,702 1,050 1,308 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0347 0,0643 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

014-001 PV055 PV056 50,00 7,230 7,180 6,180 6,035 1,050 1,145 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0340 0,0630 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

014-002 PV056 PV057 72,00 7,180 6,500 6,035 5,450 1,145 1,050 150 0,00813 0,0000 0,0000 0,0830 0,1537 0,61 0,61 2,50 1,357 0,20 0,20

014-003 PV057 PV058 70,00 6,500 5,010 5,450 3,960 1,050 1,050 150 0,02129 0,0000 0,0000 0,1306 0,2419 0,86 0,86 2,25 2,871 0,15 0,15 DG 0.258

014-004 PV058 PV059 80,00 5,010 2,430 3,702 1,380 1,308 1,050 150 0,02903 0,0000 0,0000 0,2544 0,4713 0,96 0,96 2,17 3,653 0,14 0,14

014-005 PV059 PV060 68,00 2,430 2,000 1,380 0,950 1,050 1,050 150 0,00632 0,0000 0,0000 0,3006 0,5570 0,56 0,56 2,57 1,116 0,21 0,21

014-006 PV060 PV061 70,00 2,000 2,240 0,950 0,748 1,050 1,492 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3482 0,6452 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

014-007 PV061 PV014 70,00 2,240 2,360 0,748 0,546 1,492 1,814 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3958 0,7334 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

013-001 PV054 PV050 45,00 6,420 4,980 5,370 3,930 1,050 1,050 150 0,03200 0,0000 0,0000 0,0306 0,0567 0,99 0,99 2,15 3,940 0,14 0,14

012-001 PV047 PV048 60,00 7,290 7,330 6,240 6,066 1,050 1,264 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0408 0,0756 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

012-002 PV048 PV049 84,00 7,330 6,880 6,066 5,823 1,264 1,057 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0979 0,1814 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 90

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91

012-003 PV049 PV050 76,00 6,880 4,980 5,823 3,930 1,057 1,050 150 0,02491 0,0000 0,0000 0,1496 0,2772 0,91 0,91 2,21 3,244 0,15 0,15

012-004 PV050 PV051 61,00 4,980 2,960 3,930 1,910 1,050 1,050 150 0,03311 0,0000 0,0000 0,2217 0,4108 1,01 1,01 2,14 4,046 0,14 0,14

012-005 PV051 PV052 80,00 2,960 2,310 1,910 1,260 1,050 1,050 150 0,00812 0,0000 0,0000 0,2761 0,5116 0,61 0,61 2,50 1,357 0,20 0,20

012-006 PV052 PV053 64,00 2,310 2,180 1,260 1,075 1,050 1,105 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3196 0,5922 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

012-007 PV053 PV013 84,00 2,180 2,450 1,075 0,832 1,105 1,618 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3767 0,6980 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.062

011-001 PV046 PV042 54,00 7,460 7,050 6,410 6,000 1,050 1,050 150 0,00759 0,0000 0,0000 0,0367 0,0680 0,60 0,60 2,52 1,287 0,20 0,20 DG 0.036

010-001 PV040 PV041 55,00 7,390 7,320 6,340 6,181 1,050 1,139 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0374 0,0693 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

010-002 PV041 PV042 75,00 7,320 7,050 6,181 5,964 1,139 1,086 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0884 0,1638 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

010-003 PV042 PV043 68,00 7,050 7,440 5,964 5,767 1,086 1,673 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1713 0,3175 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

010-004 PV043 PV044 77,00 7,440 2,430 5,767 1,380 1,673 1,050 150 0,05697 0,0000 0,0000 0,2237 0,4145 1,22 1,22 2,02 6,164 0,12 0,12

010-005 PV044 PV045 72,00 2,430 2,450 1,380 1,172 1,050 1,278 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2727 0,5052 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

010-006 PV045 PV012 72,00 2,450 2,740 1,172 0,964 1,278 1,776 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3217 0,5959 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

009-001 PV039 PV035 53,00 7,430 7,460 6,380 6,227 1,050 1,233 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0360 0,0668 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.334

008-001 PV033 PV034 90,00 7,460 7,450 6,410 6,150 1,050 1,300 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0612 0,1134 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

008-002 PV034 PV035 89,00 7,450 7,460 6,150 5,893 1,300 1,567 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1217 0,2255 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

008-003 PV035 PV036 70,00 7,460 6,500 5,893 5,450 1,567 1,050 150 0,00633 0,0000 0,0000 0,2053 0,3805 0,56 0,56 2,57 1,117 0,21 0,21

008-004 PV036 PV037 70,00 6,500 3,420 5,450 2,370 1,050 1,050 150 0,04400 0,0000 0,0000 0,2529 0,4687 1,11 1,11 2,08 5,045 0,13 0,13

008-005 PV037 PV038 86,00 3,420 2,880 2,370 1,830 1,050 1,050 150 0,00628 0,0000 0,0000 0,3114 0,5771 0,56 0,56 2,58 1,110 0,21 0,21

008-006 PV038 PV011 64,00 2,880 3,050 1,830 1,645 1,050 1,405 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3549 0,6577 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

007-001 PV031 PV032 67,00 3,900 3,350 2,850 2,300 1,050 1,050 150 0,00821 0,0000 0,0000 0,0456 0,0844 0,62 0,62 2,50 1,368 0,20 0,20

007-002 PV032 PV010 90,00 3,350 3,450 2,300 2,040 1,050 1,410 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1068 0,1978 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

006-001 PV029 PV030 75,00 7,375 7,240 6,325 6,108 1,050 1,132 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0510 0,0945 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

006-002 PV030 PV007 56,00 7,240 6,860 6,108 5,810 1,132 1,050 150 0,00532 0,0000 0,0000 0,0891 0,1651 0,53 0,53 2,62 0,975 0,22 0,22 TQ 0.484

005-001 PV027 PV028 60,00 8,500 7,790 7,450 6,740 1,050 1,050 150 0,01183 0,0000 0,0000 0,0408 0,0756 0,70 0,70 2,40 1,819 0,18 0,18

005-002 PV028 PV006 38,00 7,790 7,430 6,740 6,380 1,050 1,050 150 0,00947 0,0000 0,0000 0,0666 0,1235 0,65 0,65 2,46 1,529 0,19 0,19 TQ 0.840

004-001 PV025 PV026 60,00 7,760 7,710 6,710 6,536 1,050 1,174 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0408 0,0756 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

004-002 PV026 PV005 43,00 7,710 7,310 6,536 6,260 1,174 1,050 150 0,00642 0,0000 0,0000 0,0700 0,1298 0,56 0,56 2,57 1,129 0,21 0,21 TQ 0.506

003-001 PV023 PV024 70,00 7,550 7,450 6,500 6,298 1,050 1,152 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0476 0,0882 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

003-002 PV024 PV004 67,00 7,450 7,400 6,298 6,104 1,152 1,296 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0932 0,1726 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.226

002-001 PV022 PV002 63,00 7,450 7,400 6,400 6,218 1,050 1,182 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0428 0,0794 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.062

001-001 PV001 PV002 81,00 7,440 7,400 6,390 6,156 1,050 1,244 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0551 0,1021 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-002 PV002 PV003 49,00 7,400 7,400 6,156 6,014 1,244 1,386 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1312 0,2432 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-003 PV003 PV004 47,00 7,400 7,400 6,014 5,878 1,386 1,522 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1632 0,3024 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-004 PV004 PV005 43,00 7,400 7,310 5,878 5,754 1,522 1,556 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2856 0,5292 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 91

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001-005 PV005 PV006 74,00 7,310 7,430 5,754 5,540 1,556 1,890 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,4059 0,7522 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-006 PV006 PV007 74,00 7,430 6,860 5,540 5,326 1,890 1,534 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,5228 0,9689 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-007 PV007 PV008 72,00 6,860 5,250 5,326 4,200 1,534 1,050 150 0,01564 0,0000 0,0000 0,6609 1,2247 0,77 0,77 2,33 2,259 0,17 0,17

001-008 PV008 PV009 65,00 5,250 4,200 4,200 3,150 1,050 1,050 150 0,01615 0,0000 0,0000 0,7051 1,3066 0,78 0,78 2,32 2,317 0,17 0,17

001-009 PV009 PV010 77,00 4,200 3,450 3,150 2,400 1,050 1,050 150 0,00974 0,0000 0,0000 0,7575 1,4036 0,65 0,65 2,46 1,563 0,19 0,19 DG 0.360

001-010 PV010 PV011 71,00 3,450 3,050 2,040 1,835 1,410 1,215 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,9126 1,6909 0,43 0,44 2,88 0,600 0,25 0,27 DG 0.190

001-011 PV011 PV012 71,00 3,050 2,740 1,645 1,440 1,405 1,300 150 0,00289 0,0000 0,0000 1,3158 2,4381 0,43 0,49 3,11 0,600 0,25 0,33 TQ 0.476

001-012 PV012 PV013 71,00 2,740 2,450 0,964 0,770 1,776 1,680 150 0,00274 0,0000 0,0000 1,6858 3,1235 0,43 0,51 3,29 0,600 0,27 0,38

001-013 PV013 PV014 75,00 2,450 2,360 0,770 0,585 1,680 1,775 150 0,00246 0,0000 0,0000 2,1135 3,9160 0,44 0,52 3,48 0,618 0,31 0,44 DG 0.039

001-014 PV014 PV015 72,00 2,360 1,780 0,546 0,384 1,814 1,396 150 0,00225 0,0000 0,0000 2,5583 4,7401 0,45 0,53 3,65 0,623 0,36 0,50

001-015 PV015 PV016 15,00 1,780 1,610 0,384 0,352 1,396 1,258 150 0,00213 0,0000 0,0000 2,8711 5,3197 0,46 0,54 3,74 0,626 0,38 0,55

001-016 PV016 PV017 66,00 1,610 1,460 0,352 0,220 1,258 1,240 150 0,00200 0,0000 0,0000 3,3023 6,1186 0,46 0,54 3,85 0,628 0,42 0,61

001-017 PV017 PV018 76,00 1,460 1,250 0,220 0,069 1,240 1,181 150 0,00198 0,0000 0,0000 3,3540 6,2144 0,46 0,54 3,87 0,629 0,43 0,62

001-018 PV018 PV019 71,00 1,250 1,190 0,069 -0,071 1,181 1,261 150 0,00197 0,0000 0,0000 3,4023 6,3039 0,47 0,54 3,88 0,629 0,43 0,63

001-019 PV019 PV020 67,00 1,190 1,220 -0,071 -0,202 1,261 1,422 150 0,00196 0,0000 0,0000 3,4479 6,3883 0,47 0,54 3,89 0,629 0,44 0,63 DG 0.099

001-020 PV020 PV021 66,00 1,220 1,230 -0,301 -0,411 1,521 1,641 200 0,00167 0,0000 0,0000 4,8257 8,9411 0,47 0,56 4,22 0,621 0,36 0,51

001-021 PV021 FIM 16,00 1,230 1,150 -0,411 -0,436 1,641 1,586 200 0,00158 0,0000 0,0000 5,4343 10,0688 0,48 0,56 4,34 0,624 0,39 0,55 FIM

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Rede coletora dupla COLE-TOR PV_M

ONT PV_JUS

COMP

CT_MONT

CT_JUS

CC_MONT

CC_JUS

PROF_MONT

PROF_JUS DIAM DECLIV

Q_CON_INI

Q_CON_FIM

VA-ZAO_INI

VA-ZAO_FIM

VEL_INI

VEL_FIM

VEL_CRI

TRA-TIVA

LAM_INI

LAM_FIM OBS

053-001 PV211 PV212 58,00 7,100 6,040 6,050 4,990 1,050 1,050 150 0,01828 0,0000 0,0000 0,0200 0,0368 0,82 0,82 2,29 2,550 0,16 0,16

053-002 PV212 PV213 51,00 6,040 4,730 4,990 3,680 1,050 1,050 150 0,02569 0,0000 0,0000 0,0376 0,0692 0,92 0,92 2,20 3,322 0,15 0,15

053-003 PV213 PV214 89,00 4,730 2,760 3,680 1,710 1,050 1,050 150 0,02213 0,0000 0,0000 0,0683 0,1257 0,87 0,87 2,24 2,960 0,15 0,15

053-004 PV214 PV215 75,00 2,760 2,310 1,710 1,260 1,050 1,050 150 0,00600 0,0000 0,0000 0,0942 0,1733 0,55 0,55 2,59 1,071 0,21 0,21

053-005 PV215 PV216 90,00 2,310 2,030 1,260 0,980 1,050 1,050 150 0,00311 0,0000 0,0000 0,1253 0,2305 0,44 0,44 2,78 0,641 0,25 0,25

053-006 PV216 PV217 87,00 2,030 1,810 0,980 0,728 1,050 1,082 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1553 0,2857 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

053-007 PV217 PV218 72,00 1,810 1,590 0,728 0,520 1,082 1,070 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1801 0,3314 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

053-008 PV218 PV219 65,00 1,590 1,360 0,520 0,310 1,070 1,050 150 0,00323 0,0000 0,0000 0,2025 0,3727 0,44 0,44 2,77 0,660 0,25 0,25

053-009 PV219 PV220 75,00 1,360 1,260 0,310 0,093 1,050 1,167 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2284 0,4203 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

053-010 PV220 PV221 45,00 1,260 1,231 0,093 -0,037 1,167 1,268 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2439 0,4489 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

053-011 PV221 PV031 8,00 1,231 1,230 -0,037 -0,060 1,268 1,290 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2467 0,4540 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.378

052-001 PV210 PV201 47,00 4,740 4,730 3,690 3,554 1,050 1,176 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0162 0,0298 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.020

051-001 PV209 PV200 46,00 4,740 4,730 3,690 3,557 1,050 1,173 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0159 0,0292 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

050-001 PV196 PV197 56,00 7,000 7,130 5,950 5,788 1,050 1,342 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0193 0,0356 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

050-002 PV197 PV198 68,00 7,130 7,100 5,788 5,591 1,342 1,509 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0428 0,0788 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

050-003 PV198 PV199 58,00 7,100 6,040 5,591 4,990 1,509 1,050 150 0,01036 0,0000 0,0000 0,0628 0,1156 0,67 0,67 2,44 1,640 0,18 0,18

050-004 PV199 PV200 51,00 6,040 4,730 4,990 3,680 1,050 1,050 150 0,02569 0,0000 0,0000 0,0804 0,1480 0,92 0,92 2,20 3,322 0,15 0,15 DG 0.123

050-005 PV200 PV201 8,00 4,730 4,730 3,557 3,534 1,173 1,196 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0991 0,1823 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

050-006 PV201 PV202 81,00 4,730 2,760 3,534 1,710 1,196 1,050 150 0,02252 0,0000 0,0000 0,1432 0,2635 0,88 0,88 2,24 2,999 0,15 0,15

050-007 PV202 PV203 75,00 2,760 2,310 1,710 1,260 1,050 1,050 150 0,00600 0,0000 0,0000 0,1691 0,3111 0,55 0,55 2,59 1,071 0,21 0,21

050-008 PV203 PV204 90,00 2,310 2,030 1,260 0,980 1,050 1,050 150 0,00311 0,0000 0,0000 0,2002 0,3683 0,44 0,44 2,78 0,641 0,25 0,25

050-009 PV204 PV205 87,00 2,030 1,810 0,980 0,728 1,050 1,082 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2302 0,4235 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

050-010 PV205 PV206 72,00 1,810 1,590 0,728 0,520 1,082 1,070 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2550 0,4692 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

050-011 PV206 PV207 65,00 1,590 1,360 0,520 0,310 1,070 1,050 150 0,00323 0,0000 0,0000 0,2774 0,5105 0,44 0,44 2,77 0,660 0,25 0,25

050-012 PV207 PV208 75,00 1,360 1,260 0,310 0,093 1,050 1,167 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3033 0,5581 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

050-013 PV208 PV031 44,00 1,260 1,230 0,093 -0,034 1,167 1,264 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3185 0,5860 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 TQ 0.404

049-001 PV191 PV192 43,00 1,710 1,626 0,660 0,536 1,050 1,090 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0148 0,0273 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

049-002 PV192 PV193 66,00 1,626 1,460 0,536 0,345 1,090 1,115 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0376 0,0692 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

049-003 PV193 PV194 76,00 1,460 1,250 0,345 0,125 1,115 1,125 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0638 0,1175 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

049-004 PV194 PV195 71,00 1,250 1,190 0,125 -0,080 1,125 1,270 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0883 0,1626 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

049-005 PV195 PV030 68,00 1,190 1,221 -0,080 -0,277 1,270 1,498 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1118 0,2058 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.038

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048-001 PV188 PV189 86,00 2,200 1,420 1,150 0,370 1,050 1,050 150 0,00907 0,0000 0,0000 0,0297 0,0546 0,64 0,64 2,47 1,478 0,19 0,19

048-002 PV189 PV190 76,00 1,420 1,210 0,370 0,150 1,050 1,060 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0559 0,1029 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

048-003 PV190 PV154 84,00 1,210 1,371 0,150 -0,093 1,060 1,464 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0849 0,1562 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.017

047-001 PV185 PV186 86,00 2,200 1,420 1,150 0,370 1,050 1,050 150 0,00907 0,0000 0,0000 0,0297 0,0546 0,64 0,64 2,47 1,478 0,19 0,19

047-002 PV186 PV187 76,00 1,420 1,210 0,370 0,150 1,050 1,060 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0559 0,1029 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

047-003 PV187 PV153 82,00 1,210 1,390 0,150 -0,087 1,060 1,477 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0842 0,1550 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

046-001 PV182 PV183 66,00 2,550 2,150 1,500 1,100 1,050 1,050 150 0,00606 0,0000 0,0000 0,0228 0,0419 0,55 0,55 2,59 1,079 0,21 0,21

046-002 PV183 PV184 75,00 2,150 1,540 1,100 0,490 1,050 1,050 150 0,00813 0,0000 0,0000 0,0487 0,0895 0,61 0,61 2,50 1,358 0,20 0,20

046-003 PV184 PV152 83,00 1,540 1,310 0,490 0,250 1,050 1,060 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0773 0,1422 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.023

045-001 PV179 PV180 66,00 2,550 2,150 1,500 1,100 1,050 1,050 150 0,00606 0,0000 0,0000 0,0228 0,0419 0,55 0,55 2,59 1,079 0,21 0,21

045-002 PV180 PV181 75,00 2,150 1,540 1,100 0,490 1,050 1,050 150 0,00813 0,0000 0,0000 0,0487 0,0895 0,61 0,61 2,50 1,358 0,20 0,20

045-003 PV181 PV151 82,00 1,540 1,300 0,490 0,250 1,050 1,050 150 0,00293 0,0000 0,0000 0,0770 0,1416 0,43 0,43 2,80 0,611 0,25 0,25

044-001 PV176 PV177 82,00 2,550 2,110 1,500 1,060 1,050 1,050 150 0,00537 0,0000 0,0000 0,0283 0,0521 0,53 0,53 2,62 0,982 0,22 0,22

044-002 PV177 PV178 65,00 2,110 1,730 1,060 0,680 1,050 1,050 150 0,00585 0,0000 0,0000 0,0507 0,0934 0,55 0,55 2,60 1,050 0,21 0,21

044-003 PV178 PV150 68,00 1,730 1,709 0,680 0,483 1,050 1,226 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0742 0,1366 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.017

043-001 PV173 PV174 82,00 2,550 2,110 1,500 1,060 1,050 1,050 150 0,00537 0,0000 0,0000 0,0283 0,0521 0,53 0,53 2,62 0,982 0,22 0,22

043-002 PV174 PV175 65,00 2,110 1,730 1,060 0,680 1,050 1,050 150 0,00585 0,0000 0,0000 0,0507 0,0934 0,55 0,55 2,60 1,050 0,21 0,21

043-003 PV175 PV149 66,00 1,730 1,760 0,680 0,489 1,050 1,271 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0735 0,1353 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

042-001 PV170 PV171 88,00 2,960 2,990 1,910 1,655 1,050 1,335 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0304 0,0559 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

042-002 PV171 PV172 60,00 2,990 2,830 1,655 1,481 1,335 1,349 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0511 0,0940 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

042-003 PV172 PV148 56,00 2,830 2,544 1,481 1,319 1,349 1,225 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0704 0,1296 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.112

041-001 PV167 PV168 88,00 2,960 2,990 1,910 1,655 1,050 1,335 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0304 0,0559 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

041-002 PV168 PV169 60,00 2,990 2,830 1,655 1,481 1,335 1,349 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0511 0,0940 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

041-003 PV169 PV147 55,00 2,830 2,650 1,481 1,322 1,349 1,328 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0701 0,1289 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.092

040-001 PV164 PV165 49,00 3,370 3,420 2,320 2,178 1,050 1,242 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0169 0,0311 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

040-002 PV165 PV166 71,00 3,420 3,310 2,178 1,973 1,242 1,337 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0414 0,0762 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

040-003 PV166 PV146 83,00 3,310 3,015 1,973 1,733 1,337 1,282 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0700 0,1289 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.309

039-001 PV162 PV163 90,00 3,600 3,400 2,550 2,290 1,050 1,110 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0311 0,0572 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

039-002 PV163 PV145 84,00 3,400 3,060 2,290 2,010 1,110 1,050 150 0,00333 0,0000 0,0000 0,0601 0,1105 0,45 0,45 2,76 0,676 0,24 0,24 TQ 0.563

038-001 PV160 PV161 90,00 3,350 3,270 2,300 2,040 1,050 1,230 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0311 0,0572 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

038-002 PV161 PV144 89,00 3,270 3,310 2,040 1,783 1,230 1,527 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0618 0,1137 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.122

037-001 PV158 PV159 90,00 3,350 3,270 2,300 2,040 1,050 1,230 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0311 0,0572 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

037-002 PV159 PV143 89,00 3,270 3,310 2,040 1,783 1,230 1,527 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0618 0,1137 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.099

036-001 PV156 PV157 80,00 3,440 3,170 2,390 2,120 1,050 1,050 150 0,00337 0,0000 0,0000 0,0276 0,0508 0,45 0,45 2,76 0,683 0,24 0,24 94

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95

036-002 PV157 PV142 80,00 3,170 3,420 2,120 1,889 1,050 1,531 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0552 0,1016 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.023

035-001 PV155 PV141 49,00 3,370 3,420 2,320 2,178 1,050 1,242 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0169 0,0311 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.289

034-001 PV139 PV140 80,00 3,440 3,170 2,390 2,120 1,050 1,050 150 0,00337 0,0000 0,0000 0,0276 0,0508 0,45 0,45 2,76 0,683 0,24 0,24

034-002 PV140 PV141 80,00 3,170 3,420 2,120 1,889 1,050 1,531 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0552 0,1016 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

034-003 PV141 PV142 8,00 3,420 3,420 1,889 1,866 1,531 1,554 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0749 0,1378 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

034-004 PV142 PV143 63,00 3,420 3,310 1,866 1,684 1,554 1,626 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1518 0,2794 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

034-005 PV143 PV144 8,00 3,310 3,310 1,684 1,661 1,626 1,649 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2164 0,3982 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

034-006 PV144 PV145 74,00 3,310 3,060 1,661 1,447 1,649 1,613 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3037 0,5589 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

034-007 PV145 PV146 8,00 3,060 3,015 1,447 1,424 1,613 1,591 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3666 0,6745 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

034-008 PV146 PV147 67,00 3,015 2,650 1,424 1,230 1,591 1,420 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,4597 0,8459 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

034-009 PV147 PV148 8,00 2,650 2,544 1,230 1,207 1,420 1,337 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,5326 0,9799 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

034-010 PV148 PV149 60,00 2,544 1,760 1,207 0,710 1,337 1,050 150 0,00828 0,0000 0,0000 0,6237 1,1476 0,62 0,62 2,50 1,377 0,20 0,20 DG 0.221

034-011 PV149 PV150 8,00 1,760 1,709 0,489 0,466 1,271 1,243 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,7000 1,2880 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

034-012 PV150 PV151 65,00 1,709 1,300 0,466 0,250 1,243 1,050 150 0,00332 0,0000 0,0000 0,7966 1,4659 0,45 0,45 2,76 0,675 0,24 0,24

034-013 PV151 PV152 8,00 1,300 1,310 0,250 0,227 1,050 1,083 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,8764 1,6126 0,43 0,43 2,85 0,600 0,25 0,26

034-014 PV152 PV153 64,00 1,310 1,390 0,227 0,042 1,083 1,348 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,9758 1,7954 0,43 0,45 2,91 0,600 0,25 0,28 DG 0.129

034-015 PV153 PV154 8,00 1,390 1,371 -0,087 -0,110 1,477 1,481 150 0,00289 0,0000 0,0000 1,0628 1,9555 0,43 0,46 2,97 0,600 0,25 0,29

034-016 PV154 PV029 66,00 1,371 1,220 -0,110 -0,301 1,481 1,521 150 0,00289 0,0000 0,0000 1,1705 2,1536 0,43 0,47 3,03 0,600 0,25 0,31

033-001 PV133 PV134 88,00 3,390 3,010 2,340 1,960 1,050 1,050 150 0,00432 0,0000 0,0000 0,0304 0,0559 0,49 0,49 2,68 0,828 0,23 0,23

033-002 PV134 PV135 89,00 3,010 3,150 1,960 1,703 1,050 1,447 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0611 0,1124 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

033-003 PV135 PV136 87,00 3,150 2,780 1,703 1,451 1,447 1,329 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0911 0,1676 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

033-004 PV136 PV137 87,00 2,780 2,520 1,451 1,199 1,329 1,321 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1211 0,2228 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

033-005 PV137 PV138 90,00 2,520 2,260 1,199 0,939 1,321 1,321 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1522 0,2800 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

033-006 PV138 PV025 76,00 2,260 1,610 0,939 0,560 1,321 1,050 150 0,00499 0,0000 0,0000 0,1784 0,3283 0,52 0,52 2,64 0,927 0,22 0,22 DG 0.218

032-001 PV132 PV131 44,00 1,800 1,783 0,750 0,623 1,050 1,160 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0152 0,0279 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.154

031-001 PV126 PV127 86,00 7,000 5,960 5,950 4,910 1,050 1,050 150 0,01209 0,0000 0,0000 0,0297 0,0546 0,71 0,71 2,40 1,850 0,18 0,18

031-002 PV127 PV128 83,00 5,960 2,580 4,910 1,530 1,050 1,050 150 0,04072 0,0000 0,0000 0,0583 0,1073 1,08 1,08 2,09 4,751 0,13 0,13

031-003 PV128 PV129 89,00 2,580 1,910 1,530 0,860 1,050 1,050 150 0,00753 0,0000 0,0000 0,0890 0,1638 0,60 0,60 2,53 1,278 0,20 0,20

031-004 PV129 PV130 78,00 1,910 1,860 0,860 0,634 1,050 1,226 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1159 0,2133 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

031-005 PV130 PV131 57,00 1,860 1,783 0,634 0,469 1,226 1,314 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1356 0,2495 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

031-006 PV131 PV024 8,00 1,783 1,780 0,469 0,446 1,314 1,334 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1536 0,2825 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.071

030-001 PV121 PV122 86,00 7,000 5,960 5,950 4,910 1,050 1,050 150 0,01209 0,0000 0,0000 0,0297 0,0546 0,71 0,71 2,40 1,850 0,18 0,18

030-002 PV122 PV123 83,00 5,960 2,580 4,910 1,530 1,050 1,050 150 0,04072 0,0000 0,0000 0,0583 0,1073 1,08 1,08 2,09 4,751 0,13 0,13

030-003 PV123 PV124 89,00 2,580 1,910 1,530 0,860 1,050 1,050 150 0,00753 0,0000 0,0000 0,0890 0,1638 0,60 0,60 2,53 1,278 0,20 0,20 95

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030-004 PV124 PV125 78,00 1,910 1,860 0,860 0,634 1,050 1,226 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1159 0,2133 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

030-005 PV125 PV024 57,00 1,860 1,780 0,634 0,469 1,226 1,311 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1356 0,2495 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.094

029-001 PV120 PV115 43,00 5,200 4,779 4,150 3,729 1,050 1,050 150 0,00979 0,0000 0,0000 0,0148 0,0273 0,66 0,66 2,45 1,569 0,19 0,19

028-001 PV119 PV114 43,00 5,200 5,040 4,150 3,990 1,050 1,050 150 0,00372 0,0000 0,0000 0,0148 0,0273 0,47 0,47 2,73 0,737 0,24 0,24

027-001 PV112 PV113 71,00 7,098 6,500 6,048 5,450 1,050 1,050 150 0,00842 0,0000 0,0000 0,0245 0,0451 0,62 0,62 2,49 1,395 0,19 0,19

027-002 PV113 PV114 70,00 6,500 5,040 5,450 3,990 1,050 1,050 150 0,02086 0,0000 0,0000 0,0487 0,0896 0,86 0,86 2,26 2,826 0,16 0,16

027-003 PV114 PV115 8,00 5,040 4,779 3,990 3,729 1,050 1,050 150 0,03263 0,0000 0,0000 0,0663 0,1220 1,00 1,00 2,15 4,000 0,14 0,14

027-004 PV115 PV116 72,00 4,779 2,430 3,729 1,380 1,050 1,050 150 0,03263 0,0000 0,0000 0,1059 0,1950 1,00 1,00 2,15 4,000 0,14 0,14

027-005 PV116 PV117 68,00 2,430 2,000 1,380 0,950 1,050 1,050 150 0,00632 0,0000 0,0000 0,1294 0,2382 0,56 0,56 2,57 1,116 0,21 0,21

027-006 PV117 PV118 70,00 2,000 2,240 0,950 0,748 1,050 1,492 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1536 0,2827 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

027-007 PV118 PV023 70,00 2,240 2,295 0,748 0,546 1,492 1,749 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1778 0,3272 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.020

026-001 PV111 PV106 51,00 4,900 5,010 3,850 3,702 1,050 1,308 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0176 0,0324 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.023

025-001 PV110 PV105 51,00 4,900 5,010 3,850 3,702 1,050 1,308 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0176 0,0324 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

024-001 PV102 PV103 50,00 7,230 7,180 6,180 6,035 1,050 1,145 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0173 0,0318 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

024-002 PV103 PV104 72,00 7,180 6,500 6,035 5,450 1,145 1,050 150 0,00813 0,0000 0,0000 0,0421 0,0775 0,61 0,61 2,50 1,357 0,20 0,20

024-003 PV104 PV105 70,00 6,500 5,010 5,450 3,960 1,050 1,050 150 0,02129 0,0000 0,0000 0,0663 0,1220 0,86 0,86 2,25 2,871 0,15 0,15 DG 0.258

024-004 PV105 PV106 8,00 5,010 5,010 3,702 3,679 1,308 1,331 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0867 0,1595 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

024-005 PV106 PV107 72,00 5,010 2,430 3,679 1,380 1,331 1,050 150 0,03193 0,0000 0,0000 0,1291 0,2376 0,99 0,99 2,15 3,934 0,14 0,14

024-006 PV107 PV108 68,00 2,430 2,000 1,380 0,950 1,050 1,050 150 0,00632 0,0000 0,0000 0,1526 0,2808 0,56 0,56 2,57 1,116 0,21 0,21

024-007 PV108 PV109 70,00 2,000 2,240 0,950 0,748 1,050 1,492 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1768 0,3253 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

024-008 PV109 PV022 70,00 2,240 2,360 0,748 0,546 1,492 1,814 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2010 0,3698 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

023-001 PV096 PV097 84,00 7,330 6,880 6,280 5,830 1,050 1,050 150 0,00536 0,0000 0,0000 0,0290 0,0533 0,53 0,53 2,62 0,980 0,22 0,22

023-002 PV097 PV098 76,00 6,880 4,980 5,830 3,930 1,050 1,050 150 0,02500 0,0000 0,0000 0,0552 0,1016 0,91 0,91 2,21 3,253 0,15 0,15

023-003 PV098 PV099 61,00 4,980 2,960 3,930 1,910 1,050 1,050 150 0,03311 0,0000 0,0000 0,0762 0,1403 1,01 1,01 2,14 4,046 0,14 0,14

023-004 PV099 PV100 80,00 2,960 2,310 1,910 1,260 1,050 1,050 150 0,00812 0,0000 0,0000 0,1038 0,1911 0,61 0,61 2,50 1,357 0,20 0,20

023-005 PV100 PV101 64,00 2,310 2,180 1,260 1,075 1,050 1,105 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1259 0,2317 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

023-006 PV101 PV021 84,00 2,180 2,440 1,075 0,832 1,105 1,608 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1549 0,2850 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.093

022-001 PV095 PV090 45,00 6,420 4,980 5,370 3,930 1,050 1,050 150 0,03200 0,0000 0,0000 0,0155 0,0286 0,99 0,99 2,15 3,940 0,14 0,14 DG 0.023

021-001 PV094 PV089 45,00 6,420 4,980 5,370 3,930 1,050 1,050 150 0,03200 0,0000 0,0000 0,0155 0,0286 0,99 0,99 2,15 3,940 0,14 0,14

020-001 PV086 PV087 60,00 7,290 7,330 6,240 6,066 1,050 1,264 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0207 0,0381 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

020-002 PV087 PV088 84,00 7,330 6,880 6,066 5,823 1,264 1,057 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0497 0,0914 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

020-003 PV088 PV089 76,00 6,880 4,980 5,823 3,930 1,057 1,050 150 0,02491 0,0000 0,0000 0,0759 0,1397 0,91 0,91 2,21 3,244 0,15 0,15

020-004 PV089 PV090 8,00 4,980 4,980 3,930 3,907 1,050 1,073 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0942 0,1734 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

020-005 PV090 PV091 53,00 4,980 2,960 3,907 1,910 1,073 1,050 150 0,03768 0,0000 0,0000 0,1280 0,2357 1,05 1,05 2,11 4,473 0,13 0,13 96

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020-006 PV091 PV092 80,00 2,960 2,310 1,910 1,260 1,050 1,050 150 0,00812 0,0000 0,0000 0,1556 0,2865 0,61 0,61 2,50 1,357 0,20 0,20

020-007 PV092 PV093 64,00 2,310 2,180 1,260 1,075 1,050 1,105 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1777 0,3271 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

020-008 PV093 PV020 84,00 2,180 2,450 1,075 0,832 1,105 1,618 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2067 0,3804 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.071

019-001 PV080 PV081 55,00 7,390 7,320 6,340 6,181 1,050 1,139 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0190 0,0349 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

019-002 PV081 PV082 75,00 7,320 7,050 6,181 5,964 1,139 1,086 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0449 0,0825 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

019-003 PV082 PV083 68,00 7,050 7,440 5,964 5,767 1,086 1,673 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0684 0,1257 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

019-004 PV083 PV084 77,00 7,440 2,430 5,767 1,380 1,673 1,050 150 0,05697 0,0000 0,0000 0,0950 0,1746 1,22 1,22 2,02 6,164 0,12 0,12

019-005 PV084 PV085 72,00 2,430 2,450 1,380 1,172 1,050 1,278 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1198 0,2203 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

019-006 PV085 PV019 72,00 2,450 2,707 1,172 0,964 1,278 1,743 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1446 0,2660 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.023

018-001 PV079 PV074 54,00 7,460 7,050 6,410 6,000 1,050 1,050 150 0,00759 0,0000 0,0000 0,0186 0,0343 0,60 0,60 2,52 1,287 0,20 0,20 DG 0.059

017-001 PV078 PV073 54,00 7,460 7,050 6,410 6,000 1,050 1,050 150 0,00759 0,0000 0,0000 0,0186 0,0343 0,60 0,60 2,52 1,287 0,20 0,20 DG 0.036

016-001 PV071 PV072 55,00 7,390 7,320 6,340 6,181 1,050 1,139 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0190 0,0349 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

016-002 PV072 PV073 75,00 7,320 7,050 6,181 5,964 1,139 1,086 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0449 0,0825 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

016-003 PV073 PV074 8,00 7,050 7,050 5,964 5,941 1,086 1,109 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0663 0,1219 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

016-004 PV074 PV075 60,00 7,050 7,440 5,941 5,767 1,109 1,673 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1056 0,1943 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

016-005 PV075 PV076 77,00 7,440 2,430 5,767 1,380 1,673 1,050 150 0,05697 0,0000 0,0000 0,1322 0,2432 1,22 1,22 2,02 6,164 0,12 0,12

016-006 PV076 PV077 72,00 2,430 2,450 1,380 1,172 1,050 1,278 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1570 0,2889 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

016-007 PV077 PV018 72,00 2,450 2,740 1,172 0,964 1,278 1,776 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1818 0,3346 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

015-001 PV065 PV066 90,00 7,460 7,450 6,410 6,150 1,050 1,300 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0311 0,0572 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

015-002 PV066 PV067 89,00 7,450 7,460 6,150 5,893 1,300 1,567 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0618 0,1137 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

015-003 PV067 PV068 70,00 7,460 6,500 5,893 5,450 1,567 1,050 150 0,00633 0,0000 0,0000 0,0860 0,1582 0,56 0,56 2,57 1,117 0,21 0,21

015-004 PV068 PV069 70,00 6,500 3,420 5,450 2,370 1,050 1,050 150 0,04400 0,0000 0,0000 0,1102 0,2027 1,11 1,11 2,08 5,045 0,13 0,13

015-005 PV069 PV070 86,00 3,420 2,880 2,370 1,830 1,050 1,050 150 0,00628 0,0000 0,0000 0,1399 0,2573 0,56 0,56 2,58 1,110 0,21 0,21

015-006 PV070 PV017 64,00 2,880 3,015 1,830 1,645 1,050 1,370 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1620 0,2979 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.023

014-001 PV064 PV059 53,00 7,430 7,460 6,380 6,227 1,050 1,233 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0183 0,0337 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.357

013-001 PV063 PV058 53,00 7,430 7,460 6,380 6,227 1,050 1,233 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0183 0,0337 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.334

012-001 PV056 PV057 90,00 7,460 7,450 6,410 6,150 1,050 1,300 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0311 0,0572 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

012-002 PV057 PV058 89,00 7,450 7,460 6,150 5,893 1,300 1,567 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0618 0,1137 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

012-003 PV058 PV059 8,00 7,460 7,460 5,893 5,870 1,567 1,590 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0829 0,1525 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

012-004 PV059 PV060 62,00 7,460 6,500 5,870 5,450 1,590 1,050 150 0,00677 0,0000 0,0000 0,1226 0,2256 0,58 0,58 2,56 1,177 0,20 0,20

012-005 PV060 PV061 70,00 6,500 3,420 5,450 2,370 1,050 1,050 150 0,04400 0,0000 0,0000 0,1468 0,2701 1,11 1,11 2,08 5,045 0,13 0,13

012-006 PV061 PV062 86,00 3,420 2,880 2,370 1,830 1,050 1,050 150 0,00628 0,0000 0,0000 0,1765 0,3247 0,56 0,56 2,58 1,110 0,21 0,21

012-007 PV062 PV016 64,00 2,880 3,050 1,830 1,645 1,050 1,405 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1986 0,3653 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

011-001 PV047 PV048 54,00 7,450 7,407 6,400 6,244 1,050 1,163 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0186 0,0343 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 97

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011-002 PV048 PV049 47,00 7,407 7,400 6,244 6,108 1,163 1,292 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0348 0,0641 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

011-003 PV049 PV050 55,00 7,400 7,388 6,108 5,949 1,292 1,439 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0538 0,0990 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

011-004 PV050 PV051 43,00 7,388 7,323 5,949 5,825 1,439 1,498 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0686 0,1263 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

011-005 PV051 PV052 66,00 7,323 7,430 5,825 5,634 1,498 1,796 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0914 0,1682 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

011-006 PV052 PV053 74,00 7,430 6,860 5,634 5,420 1,796 1,440 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1169 0,2152 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

011-007 PV053 PV054 72,00 6,860 5,250 5,420 4,200 1,440 1,050 150 0,01694 0,0000 0,0000 0,1417 0,2609 0,80 0,80 2,31 2,405 0,16 0,16

011-008 PV054 PV055 65,00 5,250 4,200 4,200 3,150 1,050 1,050 150 0,01615 0,0000 0,0000 0,1641 0,3022 0,78 0,78 2,32 2,317 0,17 0,17

011-009 PV055 PV015 77,00 4,200 3,405 3,150 2,355 1,050 1,050 150 0,01032 0,0000 0,0000 0,1907 0,3511 0,67 0,67 2,44 1,635 0,18 0,18 DG 0.338

010-001 PV045 PV046 67,00 3,900 3,350 2,850 2,300 1,050 1,050 150 0,00821 0,0000 0,0000 0,0231 0,0425 0,62 0,62 2,50 1,368 0,20 0,20

010-002 PV046 PV014 90,00 3,350 3,450 2,300 2,040 1,050 1,410 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0542 0,0997 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

009-001 PV043 PV044 75,00 7,375 7,240 6,325 6,108 1,050 1,132 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0259 0,0476 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

009-002 PV044 PV011 56,00 7,240 6,860 6,108 5,810 1,132 1,050 150 0,00532 0,0000 0,0000 0,0452 0,0832 0,53 0,53 2,62 0,975 0,22 0,22 TQ 0.507

008-001 PV041 PV042 75,00 7,375 7,240 6,325 6,108 1,050 1,132 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0259 0,0476 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

008-002 PV042 PV010 56,00 7,240 6,860 6,108 5,810 1,132 1,050 150 0,00532 0,0000 0,0000 0,0452 0,0832 0,53 0,53 2,62 0,975 0,22 0,22 TQ 0.484

007-001 PV039 PV040 60,00 8,500 7,790 7,450 6,740 1,050 1,050 150 0,01183 0,0000 0,0000 0,0207 0,0381 0,70 0,70 2,40 1,819 0,18 0,18

007-002 PV040 PV009 38,00 7,790 7,430 6,740 6,380 1,050 1,050 150 0,00947 0,0000 0,0000 0,0338 0,0622 0,65 0,65 2,46 1,529 0,19 0,19 TQ 0.863

006-001 PV037 PV038 60,00 8,500 7,790 7,450 6,740 1,050 1,050 150 0,01183 0,0000 0,0000 0,0207 0,0381 0,70 0,70 2,40 1,819 0,18 0,18

006-002 PV038 PV008 38,00 7,790 7,430 6,740 6,380 1,050 1,050 150 0,00947 0,0000 0,0000 0,0338 0,0622 0,65 0,65 2,46 1,529 0,19 0,19 TQ 0.840

005-001 PV035 PV036 60,00 7,760 7,710 6,710 6,536 1,050 1,174 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0207 0,0381 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

005-002 PV036 PV007 43,00 7,710 7,309 6,536 6,259 1,174 1,050 150 0,00644 0,0000 0,0000 0,0355 0,0654 0,57 0,57 2,57 1,132 0,21 0,21 TQ 0.528

004-001 PV033 PV034 60,00 7,760 7,710 6,710 6,536 1,050 1,174 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0207 0,0381 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

004-002 PV034 PV006 43,00 7,710 7,310 6,536 6,260 1,174 1,050 150 0,00642 0,0000 0,0000 0,0355 0,0654 0,56 0,56 2,57 1,129 0,21 0,21 TQ 0.506

003-001 PV222 PV223 78,00 7,550 7,439 6,500 6,274 1,050 1,165 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0269 0,0495 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

003-002 PV223 PV005 76,00 7,439 7,383 6,274 6,054 1,165 1,329 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0531 0,0978 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.199

002-001 PV032 PV033 70,00 7,550 7,450 6,500 6,298 1,050 1,152 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0242 0,0445 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

002-002 PV033 PV004 67,00 7,450 7,400 6,298 6,104 1,152 1,296 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0473 0,0870 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.226

001-001 PV001 PV002 81,00 7,440 7,400 6,390 6,156 1,050 1,244 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0279 0,0514 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-002 PV002 PV003 49,00 7,400 7,400 6,156 6,014 1,244 1,386 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0448 0,0825 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-003 PV003 PV004 47,00 7,400 7,400 6,014 5,878 1,386 1,522 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,0610 0,1123 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-004 PV004 PV005 8,00 7,400 7,383 5,878 5,855 1,522 1,528 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1111 0,2044 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-005 PV005 PV006 35,00 7,383 7,310 5,855 5,754 1,528 1,556 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,1763 0,3244 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-006 PV006 PV007 8,00 7,310 7,309 5,754 5,731 1,556 1,578 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2146 0,3949 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-007 PV007 PV008 66,00 7,309 7,430 5,731 5,540 1,578 1,890 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,2729 0,5022 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-008 PV008 PV009 8,00 7,430 7,430 5,540 5,517 1,890 1,913 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3095 0,5695 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

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001-009 PV009 PV010 66,00 7,430 6,860 5,517 5,326 1,913 1,534 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,3661 0,6736 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-010 PV010 PV011 8,00 6,860 6,860 5,326 5,303 1,534 1,557 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,4141 0,7619 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-011 PV011 PV012 64,00 6,860 5,250 5,303 4,200 1,557 1,050 150 0,01723 0,0000 0,0000 0,4814 0,8857 0,80 0,80 2,30 2,436 0,16 0,16

001-012 PV012 PV013 65,00 5,250 4,200 4,200 3,150 1,050 1,050 150 0,01615 0,0000 0,0000 0,5038 0,9270 0,78 0,78 2,32 2,317 0,17 0,17

001-013 PV013 PV014 77,00 4,200 3,450 3,150 2,400 1,050 1,050 150 0,00974 0,0000 0,0000 0,5304 0,9759 0,65 0,65 2,46 1,563 0,19 0,19 DG 0.360

001-014 PV014 PV015 8,00 3,450 3,405 2,040 2,017 1,410 1,388 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,5874 1,0807 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25

001-015 PV015 PV016 63,00 3,405 3,050 2,017 1,835 1,388 1,215 150 0,00289 0,0000 0,0000 0,7998 1,4718 0,43 0,43 2,80 0,600 0,25 0,25 DG 0.190

001-016 PV016 PV017 8,00 3,050 3,015 1,645 1,622 1,405 1,393 150 0,00289 0,0000 0,0000 1,0012 1,8422 0,43 0,45 2,93 0,600 0,25 0,28

001-017 PV017 PV018 63,00 3,015 2,740 1,622 1,440 1,393 1,300 150 0,00289 0,0000 0,0000 1,1849 2,1801 0,43 0,47 3,04 0,600 0,25 0,31 TQ 0.476

001-018 PV018 PV019 8,00 2,740 2,707 0,964 0,941 1,776 1,766 150 0,00289 0,0000 0,0000 1,3695 2,5198 0,43 0,49 3,13 0,600 0,25 0,33

001-019 PV019 PV020 63,00 2,707 2,450 0,941 0,761 1,766 1,689 150 0,00286 0,0000 0,0000 1,5358 2,8258 0,43 0,51 3,21 0,600 0,26 0,35

001-020 PV020 PV021 8,00 2,450 2,440 0,761 0,739 1,689 1,701 150 0,00269 0,0000 0,0000 1,7453 3,2113 0,43 0,51 3,32 0,611 0,28 0,38

001-021 PV021 PV022 67,00 2,440 2,360 0,739 0,567 1,701 1,793 150 0,00257 0,0000 0,0000 1,9233 3,5388 0,44 0,52 3,40 0,614 0,30 0,41 DG 0.021

001-022 PV022 PV023 8,00 2,360 2,295 0,546 0,526 1,814 1,769 150 0,00245 0,0000 0,0000 2,1271 3,9137 0,44 0,52 3,48 0,618 0,32 0,44

001-023 PV023 PV024 64,00 2,295 1,780 0,526 0,375 1,769 1,405 150 0,00235 0,0000 0,0000 2,3270 4,2815 0,45 0,53 3,56 0,620 0,34 0,47

001-024 PV024 PV025 15,00 1,780 1,610 0,375 0,342 1,405 1,268 150 0,00223 0,0000 0,0000 2,6214 4,8230 0,45 0,53 3,66 0,624 0,36 0,51

001-025 PV025 PV026 66,00 1,610 1,460 0,342 0,200 1,268 1,260 150 0,00215 0,0000 0,0000 2,8226 5,1932 0,46 0,54 3,72 0,625 0,38 0,54

001-026 PV026 PV027 76,00 1,460 1,250 0,200 0,037 1,260 1,213 150 0,00214 0,0000 0,0000 2,8488 5,2415 0,46 0,54 3,73 0,626 0,38 0,54

001-027 PV027 PV028 71,00 1,250 1,190 0,037 -0,114 1,213 1,304 150 0,00213 0,0000 0,0000 2,8733 5,2866 0,46 0,54 3,74 0,626 0,39 0,55

001-028 PV028 PV029 67,00 1,190 1,220 -0,114 -0,256 1,304 1,476 150 0,00212 0,0000 0,0000 2,8964 5,3291 0,46 0,54 3,74 0,626 0,39 0,55 DG 0.045

001-029 PV029 PV030 8,00 1,220 1,221 -0,301 -0,315 1,521 1,536 150 0,00181 0,0000 0,0000 4,0697 7,4878 0,47 0,54 3,99 0,630 0,49 0,73

001-030 PV030 PV031 58,00 1,221 1,230 -0,315 -0,438 1,536 1,668 150 0,00213 0,0000 0,0000 4,2015 7,7304 0,51 0,58 3,97 0,727 0,48 0,71

001-031 PV031 FIM 16,00 1,230 1,150 -0,438 -0,465 1,668 1,615 200 0,00168 0,0000 0,0000 4,7722 8,7806 0,47 0,56 4,21 0,621 0,36 0,50 FIM

99

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100

Quantidades da rede coletora simples

DESCRICAO UNIDADE QUANTIDADE

Tubulacao de material Pvc DN 150 m 7909,00

Tubulacao de material Pvc DN 200 m 82,00

Pocos de Visita Ate 1.2 m Profundidade un 75,00

Pocos de Visita Entre 1.2 e 1.4 m Profundidade un 19,00

Pocos de Visita Entre 1.4 e 1.6 m Profundidade un 13,00

Pocos de Visita Entre 1.6 e 1.7 m Profundidade un 5,00

Pocos de Visita Entre 1.7 e 2.0 m Profundidade un 3,00

Tubo de Queda DN 150 un 5,00

Locacao e Nivelamento Para Assentamento de Tubos m 7991,00

Cadastro Tecnico da Obra de Rede de Esgotos m 7991,00

Volume de Escavacao Profundidade ate 1.5 m m3 4941,64

Volume de Escavacao Profundidade entre 1.5 m e 2.0 m m3 68,26

Area de Escoramento Profundidade acima de 1.3 m m2 6402,88

Volume de Botafora m3 2927,88

Volume de Regularizacao Fundo de Valas m3 408,98

Volume de Aterro com Areia m3 474,00

Volume de Reaterro Adensamento Hidraulico m3 1226,94

Volume de Aterro com Po de Pedra m3 817,96

Volume Total de Reaterro Apiloado de Valas m3 1939,68

Area de Reposicao de Pavimentacao - Asfalto m2 5688,00

Quantidades da rede coletora simples

DESCRICAO UNIDADE QUANTIDADE

Tubulacao de material Pvc DN 150 m 13811,00

Tubulacao de material Pvc DN 200 m 16,00

Pocos de Visita Ate 1.2 m Profundidade un 146,00

Pocos de Visita Entre 1.2 e 1.4 m Profundidade un 36,00

Pocos de Visita Entre 1.4 e 1.6 m Profundidade un 27,00

Pocos de Visita Entre 1.6 e 1.7 m Profundidade un 7,00

Pocos de Visita Entre 1.7 e 2.0 m Profundidade un 8,00

Tubo de Queda DN 150 un 9,00

Locacao e Nivelamento Para Assentamento de Tubos m 13827,00

Cadastro Tecnico da Obra de Rede de Esgotos m 13827,00

Volume de Escavacao Profundidade ate 1.5 m m3 8394,86

Volume de Escavacao Profundidade entre 1.5 m e 2.0 m m3 89,08

Area de Escoramento Profundidade acima de 1.3 m m2 9943,84

Volume de Botafora m3 5034,20

Volume de Regularizacao Fundo de Valas m3 703,76

Volume de Aterro com Areia m3 811,64

Volume de Reaterro Adensamento Hidraulico m3 2111,28

Volume de Aterro com Po de Pedra m3 1407,52

Volume Total de Reaterro Apiloado de Valas m3 3205,18

Area de Reposicao de Pavimentacao - Asfalto m2 9475,00

Area de Reposicao de Pavimentacao - calçadas m2 328,00

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101

Anexo C

Planilhas de custo de construção de rede simples e dupla

Tabelas 9 e 10

DESCRICAO UN. QUANT.

CÓDIGO EMOP/FGV

R$ U-NIT. K OBS. R$ TOTAL %

1 Tubulacao de material Pvc DN 150 m 7909,00 DR 05.40.0100 25,15 1 198.911,35 18,44

2 Tubulacao de material Pvc DN 200 m 82,00 DR 05.40.0150 36,69 1 3.008,58 0,28

3 Pocos de Visita Ate 1.2 m Profun-didade un 75,00 06.017.005-0 479,42 1 35.956,50 3,33

Tampão un 75,00 06.016.003-0 290,02 1 21.751,50 2,02 4 Pocos de Visita Entre 1.2 e 1.4 m

Profundidade un 19,00 06.017.006-0 548,65 1 10.424,35 0,97 Tampão un 19,00 06.016.003-0 290,02 1 5.510,38 0,51 5 Pocos de Visita Entre 1.4 e 1.6 m

Profundidade un 13,00 06.017.008-0 565,40 1 7.350,20 0,68 Tampão un 13,00 06.016.003-0 290,02 1 3.770,26 0,35 6 Pocos de Visita Entre 1.6 e 1.7 m

Profundidade un 5,00 06.017.009-0 630,01 1 3.150,05 0,29 Tampão un 5,00 06.016.003-0 290,02 1 1.450,10 0,13 7 Pocos de Visita Entre 1.7 e 2.0 m

Profundidade un 3,00 06.017.010-0 686,40 1 2.059,20 0,19 Tampão un 3,00 06.016.003-0 290,02 1 870,06 0,08 8 Tubo de Queda DN 150 un 5,00 IT 15.25.0056 33,44 1 167,20 0,02 9 Locacao e Nivelamento Para Assen-

tamento de Tubos m 7991,00 nos itens 1 e 2 0,00 1 0,00 0,00 10 Cadastro Tecnico da Obra de Rede

de Esgotos m 7991,00 estimativa 1,00 1 7.991,00 0,74 11 Volume de Escavacao Profundidade

ate 1.5 m m3 4941,64 03.016.015-1 4,29 1 21.199,64 1,97 12 Volume de Escavacao Profundidade

entre 1.5 m e 2.0 m m3 68,26 03.016.018-1 5,20 1 354,95 0,03 13 Area de Escoramento Profundidade

acima de 1.3 m m2 6402,88 05.098.002-0 26,40 1 169.036,03 15,67 14 Volume de Botafora m3 2927,88 TC 05.05.0350 0,60 10 km 17.567,28 1,63 15 Volume de Regularizacao Fundo de

Valas m3 408,98 nos itens 11 e 12 0,00 1 0,00 0,00 16 Volume de Aterro com Areia m3 474,00 20.092.001-0 37,00 1 17.538,00 1,63 17 Volume de Reaterro Adensamento

Hidraulico m3 1226,94 nos itens 1 e 2 0,00 1 0,00 0,00 18 Volume de Aterro com Po de Pedra m3 817,96 20.097.005-0 30,00 1 24.538,80 2,27 19 Volume Total de Reaterro Apiloado

de Valas m3 1939,68 nos itens 1 e 2 0,00 1 0,00 0,00 20 Reposição da base do pavimento m2 5688,00 08.038.001-0 66,75 1 379.674,00 35,20 21 Reposição da capa de asfalto m2 5688,00 08.015.018-0 223,86 0,115 t/m2 146.431,30 13,57

TOTAL 1.078.710,73 100,00

Tabela 9 – Custo de rede coletora simples para a área em estudo. Fonte: Costa (2008), Sistemas EMOP(10/2008) e FGV/SCO(11/2008) e pesquisa de merca-do(01/2009).

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DESCRICAO UN. QUANT. CÓDIGO

EMOP/FGV R$ U-

NIT. K OBS. R$ TOTAL %

1 Tubulacao de material Pvc DN 150 m 13811,00 DR 05.40.0100 25,15 1 347.346,65 25,86

2 Tubulacao de material Pvc DN 200 m 16,00 DR 05.40.0150 36,69 1 587,04 0,04

3 Pocos de Visita Ate 1.2 m Profun-didade un 146,00 06.017.005-0 479,42 1 69.995,32 5,21

Tampão un 146,00 06.016.002-0 279,52 1 40.809,92 3,04

4 Pocos de Visita Entre 1.2 e 1.4 m Profundidade un 36,00 06.017.006-0 548,65 1 19.751,40 1,47

Tampão un 36,00 06.016.002-0 279,52 1 10.062,72 0,75

5 Pocos de Visita Entre 1.4 e 1.6 m Profundidade un 27,00 06.017.008-0 565,40 1 15.265,80 1,14

Tampão un 27,00 06.016.002-0 279,52 1 7.547,04 0,56

6 Pocos de Visita Entre 1.6 e 1.7 m Profundidade un 7,00 06.017.009-0 630,01 1 4.410,07 0,33

Tampão un 7,00 06.016.002-0 279,52 1 1.956,64 0,15

7 Pocos de Visita Entre 1.7 e 2.0 m Profundidade un 8,00 06.017.010-0 686,40 1 5.491,20 0,41

Tampão un 8,00 06.016.002-0 279,52 1 2.236,16 0,17

8 Tubo de Queda DN 150 un 9,00 IT 15.25.0056 33,44 1 300,96 0,02

9 Locacao e Nivelamento Para As-sentamento de Tubos m 13827,00 já nos itens 1 e 2 0,00 1 0,00 0,00

10 Cadastro Tecnico da Obra de Rede de Esgotos m 13827,00 estimativa 1,00 1 13.827,00 1,03

11 Volume de Escavacao Profundidade ate 1.5 m m3 8394,86 03.016.015-1 4,29 1 36.013,95 2,68

12 Volume de Escavacao Profundidade entre 1.5 m e 2.0 m m3 89,08 03.016.018-1 5,20 1 463,22 0,03

13 Area de Escoramento Profundidade acima de 1.3 m m2 9943,84 05.098.002-0 26,40 1 262.517,38 19,55

14 Volume de Botafora m3 5034,20 TC 05.05.0350 0,60 10 km 30.205,20 2,25

15 Volume de Regularizacao Fundo de Valas m3 703,76

já nos itens 11 e 12 0,00 1 0,00 0,00

16 Volume de Aterro com Areia m3 811,64 20.092.001-0 37,00 1 30.030,68 2,24

17 Volume de Reaterro Adensamento Hidraulico m3 2111,28 já nos itens 1 e 2 0,00 1 0,00 0,00

18 Volume de Aterro com Po de Pedra m3 1407,52 20.097.005-0 30,00 1 42.225,60 3,14

19 Volume Total de Reaterro Apiloado de Valas m3 3205,18 já nos itens 1 e 2 0,00 1 0,00 0,00

20 Area de Reposicao de Pavimenta-cao - Calçadas m2 9475,00 13.301.505-0 39,23 1 371.704,25 27,68

21 Reposição da base do pavimento m2 328,00 08.038.001-0 66,75 1 21.894,00 1,63

22 Reposição da capa de asfalto m2 328,00 08.015.018-0 223,86 0,115 t/m2 8.444,00 0,63

TOTAL 1.343.086,19 100,00

Tabela 10 – Custo de rede coletora dupla para a área em estudo. Fonte: Costa (2008), Sistemas EMOP(10/2008) e FGV/SCO(11/2008) e pesquisa de merca-do(01/2009).

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Códigos de serviço e composições de custo do Sistema FGV/SCO

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107

Códigos de serviço e composições de custo do Sistema EMOP

03.016.015-1 -Escavação mecânica de vala não escorada, em material

de 1ª categoria, até 1,50m de profundidade, utilizando retro-escavadeira, exclusive esgotamento m³

03.016.015-1 (01554) m³ ESCAVAÇÃO MECÂNICA DE VALA NÃO ESCORADA, EM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA ATÉ 1 ,5m DE PROFUNDIDADE, COM RETRO-ESCAVADEIRA

01860 19.005.028-2 Trator carregadeira e retro-escavadeira, com motor diesel em torno de 75CV e capacidade da caçamba de 0,76m³ (CP) h 0,047

01862 19.005.028-4 Trator carregadeira e retro-escavadeira, com motor diesel em torno de 75CV e capacidade da caçamba de 0,76m³ (CI) h 0,0084

01999 Servente h 0,0554

03.016.018-1 -Idem item 03.016.015, entre 1,50 e 3,00m de profundida-

de m³

03.016.018-1 (01555) m³ ESCAVAÇÃO MECÂNICA DE VALA NÃO ESCORADA, EM MATERIAL DE 1ª CATEGORIA, ENTRE 1,5 E 3m DE PROFUNDIDA-DE, COM RETRO-ESCAVADEIRA

01860 19.005.028-2 Trator carregadeira e retro-escavadeira, com motor diesel em torno de 75CV e capacidade da caçamba de 0,76m³ (CP) h 0,057

01862 19.005.028-4 Trator carregadeira e retro-escavadeira, com motor diesel em torno de 75CV e capacidade da caçamba de 0,76m³ (CI) h 0,01

01999 Servente h 0,067

05.098.002-0 - Escoramento de vala/cava até 4,00m de profundidade,

com pranchões em peças de madeira de 3” x 9”, crava-ção e retirada dos pranchões com equipamentos. A me-dição do serviço é feita pela área efetivamente em con-tato com os pranchões. Considerando a madeira reuti-lizada 4 vezes. FORNECIMENTO e COLOCAÇÃO m²

05.098.002-0 m² ESCORAMENTO DE VALA/CAVA ATÉ 4m, COM PRANCHÕES DE MADEIRA 3 × 9”, REUTILIZADOS 4 VEZES

00274 58.002.416-1 Peroba rosa, peça de 3” × 9” m 1,125 00368 Pinho de 3ª, peça de 3” × 3” m 0,061 00453 Prego com ou sem cabeça de 12 × 12 a 18 × 30 kg 0,1 01114 19.005.008-2 Escavadeira hidráulica, com motor diesel de 92CV, capacidade de 0,78m³

(CP) h 0,016 01115 19.005.008-3 Escavadeira hidráulica, com motor diesel de 92CV, capacidade de 0,78m³

(CF) h 0,024 01990 Carpinteiro de forma h 0,08 51

01999 Servente h 0,16 51

06.016.003-0 - Tampão completo de ferro fundido, tipo pesado, com

225kg, para poço de visita de esgoto sanitário, assenta-do com argamassa de cimento e areia, no traço 1:4 em volume. FORNECIMENTO e ASSENTAMENTO un

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108

06.016.003-0 un

TAMPÃO COMPLETO DE FERRO FUNDIDO, TIPO PESADO, COM 225kg, PARA POÇOS DE VISITA DE ESGOTO SANITÁRIO

00837 Tampão de ferro fundido, circular, para poço de visita ou caixa de areia na rua, de

225kg, (esgoto) un 1

01607 07.002.030-1 Argamassa de cimento e areia, no traço 1:4 m³ 0,005

01968 Pedreiro h 2 51

01999 Servente h 2 51

06.017.005-0 - Poço de visita, de anéis de concreto pré-moldados, para

esgotos sanitários, segundo especificações da CEDAE, inclusive degraus, exclusive tampão de ferro fundido, com profundidade de 1,20m un

06.017.005-0 un POÇO DE VISITA, DE ANÉIS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO PARA ESGOTO SANITÁRIO, SEGUNDO ESPECIFICAÇÃO DA CEDAE, COM PROFUNDIDADE DE 1,2m

00004 Arame recozido n.18 kg 0,052 00029 Aço CA-25 06,3mm (preço revenda) kg 12,95 00040 Anel de concreto circular, com 0,6m de diâmetro × 0,075m de altura un

1 00041 Anel de concreto circular, com 0,6m de diâmetro × 0,15m de altura un

1 00044 Anel de concreto circular, com 1,1m de diâmetro × 0,3m de altura un

3 00045 Placa de concreto intermediária para poço de visita de esgoto sanitário, com abertura

excêntrica de 1,3m de diâmetro e 0,12m de espessura un 1 00229 54.001.006-1 Degrau de ferro fundido nº 1, de 3kg un 3 01607 07.002.030-1 Argamassa de cimento e areia, no traço 1:4 m³ 0,018 01633 11.001.001-1 Concreto fck 10MPa m³ 0,3153 01968 Pedreiro h 2,33 51 01999 Servente h 3,73 51

06.017.006-0 - Poço de visita, de anéis de concreto pré-moldados, para

esgotos sanitários, segundo especificações da CEDAE, inclusive degraus, exclusive tampão de ferro fundido, com profundidade de 1,40m un

06.017.006-0 un POÇO DE VISITA, DE ANÉIS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO PARA ESGOTO SANITÁRIO, SEGUNDO ESPECIFICAÇÃO DA CEDAE, COM PROFUNDIDADE DE 1,4m

00004 Arame recozido n.18 kg 0,052 00029 Aço CA-25 06,3mm (preço revenda) kg 12,95 00041 Anel de concreto circular, com 0,6m de diâmetro × 0,15m de altura un

1 00044 Anel de concreto circular, com 1,1m de diâmetro × 0,3m de altura un

4 00045 Placa de concreto intermediária para poço de visita de esgoto sanitário, com abertura

excêntrica de 1,3m de diâmetro e 0,12m de espessura un 1 00229 54.001.006-1 Degrau de ferro fundido nº 1, de 3kg un 4 01607 07.002.030-1 Argamassa de cimento e areia, no traço 1:4 m³ 0,02 01633 11.001.001-1 Concreto fck 10MPa m³ 0,3153 01968 Pedreiro h 2,61 51 01999 Servente h 4,30 51

06.017.008-0 - Poço de visita, de anéis de concreto pré-moldados, para

esgotos sanitários, segundo especificações da CEDAE, inclusive degraus, exclusive tampão de ferro fundido, com profundidade de 1,60m un

1 Este percentual refere-se a desgaste de ferramentas

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06.017.008-0 un POÇO DE VISITA, DE ANÉIS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO PARA ESGOTO SANITÁRIO, SEGUNDO ESPECIFICAÇÃO DA CEDAE, COM PROFUNDIDADE DE 1,6m

00004 Arame recozido n.18 kg 0,052 00029 Aço CA-25 06,3mm (preço revenda) kg 12,95 00042 Anel de concreto circular, com 0,6m de diâmetro × 0,3m de altura un

1

00044 Anel de concreto circular, com 1,1m de diâmetro × 0,3m de altura un 4

00045 Placa de concreto intermediária para poço de visita de esgoto sanitário, com abertura excêntrica de 1,3m de diâmetro e 0,12m de espessura un 1

00229 54.001.006-1 Degrau de ferro fundido nº 1, de 3kg un 4 01607 07.002.030-1 Argamassa de cimento e areia, no traço 1:4 m³ 0,02 01633 11.001.001-1 Concreto fck 10MPa m³ 0,3153 01968 Pedreiro h 2,80 51 01999 Servente h 4,67 51

06.017.009-0 - Poço de visita, de anéis de concreto pré-moldados, para

esgotos sanitários, segundo especificações da CEDAE, inclusive degraus, exclusive tampão de ferro fundido, com profundidade de 1,70m un

06.017.009-0 un POÇO DE VISITA, DE ANÉIS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO PARA ESGOTO SANITÁRIO, SEGUNDO ESPECIFICAÇÃO DA CEDAE, COM PROFUNDIDADE DE 1,7m

00004 Arame recozido n.18 kg 0,052 00029 Aço CA-25 06,3mm (preço revenda) kg 12,95 00041 Anel de concreto circular, com 0,6m de diâmetro × 0,15m de altura un

1 00044 Anel de concreto circular, com 1,1m de diâmetro × 0,3m de altura un

5 00045 Placa de concreto intermediária para poço de visita de esgoto sanitário, com abertura

excêntrica de 1,3m de diâmetro e 0,12m de espessura un 1 00229 54.001.006-1 Degrau de ferro fundido nº 1, de 3kg un 5 01607 07.002.030-1 Argamassa de cimento e areia, no traço 1:4 m³ 0,03 01633 11.001.001-1 Concreto fck 10MPa m³ 0,3153 01968 Pedreiro h 2,98 51 01999 Servente h 5,05 51

06.017.010-0 - Poço de visita, de anéis de concreto pré-moldados, para

esgotos sanitários, segundo especificações da CEDAE, inclusive degraus, exclusive tampão de ferro fundido, com profundidade de 2,00m un

06.017.010-0 un POÇO DE VISITA, DE ANÉIS DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO PARA ESGOTO SANITÁRIO, SEGUNDO ESPECIFICAÇÃO DA CEDAE, COM PROFUNDIDADE DE 2m

00004 Arame recozido n.18 kg 0,052 00029 Aço CA-25 06,3mm (preço revenda) kg 12,95 00041 Anel de concreto circular, com 0,6m de diâmetro × 0,15m de altura un

1

00042 Anel de concreto circular, com 0,6m de diâmetro × 0,3m de altura un

1

00044 Anel de concreto circular, com 1,1m de diâmetro × 0,3m de altura un

5

00045 Placa de concreto intermediária para poço de visita de esgoto sanitário, com abertura

excêntrica de 1,3m de diâmetro e 0,12m de espessura un 1

00229 54.001.006-1 Degrau de ferro fundido nº 1, de 3kg un 5

00235 Degrau de ferro fundido, para chaminé de poço de visita, de 2,5kgun 1

01607 07.002.030-1 Argamassa de cimento e areia, no traço 1:4 m³ 0,03

01633 11.001.001-1 Concreto fck 10MPa m³ 0,3153

01968 Pedreiro h 3,36 51

01999 Servente h 5,8 51

1 Este percentual refere-se a desgaste de ferramentas

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08.015.018-0 - Reposição de pavimentação de qualquer natureza, em concreto asfáltico usinado a quente, sem imprimação ou pintura de ligação, executado em logradouro público, onde foram executadas obras por companhias conces-sionárias, exclusive o transporte da usina para a pista t

08.015.018-0 t REPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO DE QUALQUER NATUREZA EM CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE

00152 Brita 0, para região do Grande Rio m³ 0,28 3 00449 Pó-de-pedra, para região do Grande Rio m³ 0,342 3 01057 19.006.011-2 Usina para mistura betuminosa de alta classe a quente, com capacidade para

60 a 90t/h (CP) h 0,027 01058 19.006.011-3 Usina para mistura betuminosa de alta classe a quente, com capacidade para

60 a 90t/h (CF) h 0,007 01059 19.006.011-4 Usina para mistura betuminosa de alta classe a quente, com capacidade para

60 a 90t/h (CI) h 0,005 01255 19.005.030-2 Carregador frontal de rodas, com motor diesel de 100CV, capacidade de

1,3m³ (CP) h 0,01 01256 19.005.030-3 Carregador frontal de rodas, com motor diesel de 100CV, capacidade de

1,3m³ (CF) h 0,007 01257 19.005.030-4 Carregador frontal de rodas, com motor diesel de 100CV, capacidade de

1,3m³ (CI) h 0,003 01376 Cimento asfáltico de petróleo, a granel, tipo CAP 40 kg 61,00

3 01865 19.006.007-2 Rolo compactador vibratório auto-propelido, para reparo de pavimentação,

com motor diesel de 13CV, capacidade para 4t (CP) h 0,018 01867 19.006.007-4 Rolo compactador vibratório auto-propelido, para reparo de pavimentação,

com motor diesel de 13CV, capacidade para 4t (CI) h 1,332 01968 Pedreiro h 0,58 51 01999 Servente h 1,73 51

08.038.001-0 - Recomposição de pavimentação de rua, devido à aber-

tura de vala para assentamento de tubulação, inclusive a remoção de até 20,00m do reaterro solto, concretagem fck=10 MPa com 20cm de espessura, car-ga, transporte e descarga do material excedente até a distância de 20km, exclusive concreto asfáltico (vide i-tem 08.015.018) m²

08.038.001-0 m² RECOMPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO DE RUA, DEVIDO A ABERTURA DE VALA PARA ASSENTAMENTO DE TUBULAÇÃO

00001 Areia grossa lavada m³ 0,15

00149 Cimento portland CP-II-32 (saco de 50kg) kg 54 00443 Brita 1 e 2, para região do Grande Rio (média) m³ 0,155 01007 19.004.010-2 Caminhão basculante, no toco, com capacidade de 4m³, com motor diesel

de 85CV (CP) h 0,19 01009 19.004.010-4 Caminhão basculante, no toco, com capacidade de 4m³, com motor diesel

de 85CV (CI) h 0,106

01086 19.007.004-2 Betoneira para 320l de mistura seca, com motor a gasolina (CP) h 0,14

01968 Pedreiro h 0,135 51 01990 Carpinteiro de forma h 0,135 51 01999 Servente h 3 51

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13.301.505-0 - Recomposição de passeio, devido a abertura de vala para assenta-

mento de tubulação, inclusive remoção do material solto, concretagem até 8cm de espessura, acabamento com 2cm de espesssura com argamassa de cimento e areia, no traço 1:4 e carga, transporte e descarga do material excedente até 20km m²

13.301.505-0 m²

RECOMPOSIÇÃO DE PASSEIO, DEVIDO A ABERTURA DE VALA, INCLUSIVE REMOÇÃO DE MATERIAL, CONCRETO ES-PESSURA DE 0,08m, ACABAMENTO ESPESSURA DE 0,02m

00001 Areia grossa lavada m³ 0,03

00149 Cimento portland CP-II-32 (saco de 50kg) kg 8

01007 19.004.010-2 Caminhão basculante, no toco, com capacidade de 4m³, com motor diesel

de 85CV (CP) h 0,055

01009 19.004.010-4 Caminhão basculante, no toco, com capacidade de 4m³, com motor diesel

de 85CV (CI) h 0,035

01086 19.007.004-2 Betoneira para 320l de mistura seca, com motor a gasolina (CP) h

0,057

01968 Pedreiro h 0,8 51

01999 Servente h 1,00 51

01633 11.001.001-1 Concreto m³ 0,08 01745 11.002.013-1 Preparo de concreto m³ 0,08 01764 11.002.035-1 Lançamento de Concreto m³ 0,08

20.092.001-0 - Areia, inclusive transporte. FORNECIMENTO m³

20.092.001-0 m³

AREIA

00001 Areia grossa lavada m³ 1

20.097.005-0 - Pó-de-pedra, inclusive transporte. FORNECIMENTO m³

20.097.005-0 m³

PÓ-DE-PEDRA, INCLUSIVE TRANSPORTE

00449 Pó-de-pedra, para região do Grande Rio m³ 1

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Anexo D Proposta Comercial Empresa Hidroluna Materiais para Saneamento Ltda., de 09/01/2009.

HIDROLUNA MATERIAIS PARA SANEAMEN-TO

R. Aberlardo Peixer, 48 - Barreiros - São José/SC

Fone: (48) 32460466 FAX: (48) 32464935

[email protected] http://www.hidroluna.com.br

ORÇAMENTO

Para Tribunal de Contas do Estado do rio de Janeiro

A/C: Sr. Andre Escovedo

FAX [email protected] FONE 21 3231 5263

Conforme sua solicitação: via website em 09/01/09 É com prazer que apresentamos a nossa proposta de preços para os itens abaixo:

Item Qtde Un Descrição Marca Valor Unit. Valor Total 01 250pç TIL RADIAL DN 150 HDL 427,14 106785,00 02 30pç TIL Radial 200mm não existe 03 150pç TIL Passagem 150mm HDL 147,28 22092,00 04 30pç TIL Passagem 200mm x 150mm HDL 227,29 6818,70 05 400pç Tampão TIL 150mm HDL 26,43 10572,80 06 60pç tampão TIL 200mm HDL 28,92 1735,44

Total 148003,94

Consulte também: Preços e demais condições para fechamento total do pacote

- Bombas Mark Grundfos - Tampões em ferro fundido - Manômetros e termômetros - Registros de gaveta em ferro fundido - Registros em bronze DECA

- Tubos e conexões em PVC predial - Tubos e conexões em PVC infra-estrutura - Tubos e Conexões em ferro galvanizado - Tubos e conexões em ferro fundido - Válvulas e registros em bronze e latão

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CONDIÇÕES COMERCIAIS Prazo de Pagamento 28 dias Prazo de Entrega * 20 dias Informações bancárias Banco do Brasil.

Ag. 3013-9 C/C 7559-0

Frete CIF/RJ Impostos todos inclusos Validade da proposta 5 dias

* Caso o prazo de entrega conste como imediato refere-se ao estoque levantado no momento do orçamento e está sujeito a venda sem aviso prévio. O material só passa a ser reservado após a recepção do pedido por escrito por parte do cliente Conheça as vantagens de ser nosso cliente correntista e o volume de compras semestrais necessárias para sê-lo: 48 32460466 Melhores cumprimentos Francisco Koch Gerente Comercial [email protected] FONE: +55 (48) 32460466 FAX: +55 (48) 32464935 Cell: +55 (48) 91310906