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As Escolas do Campo e o Currículo no Ciclo da Alfabetização: a proposta do PACTO e da SEE/MG
Encontro de Diretores das Escolas Estaduais do Campo19 a 22 de agosto de 2013
Hotel Tauá
Secretaria de Estado de EducaçãoSubsecretaria de Desenvolvimento da Educação BásicaSuperintendência de Desenvolvimento da Educação Infantil e Fundamental
-“Os contextos das escolas brasileirassão diversos”(...)“(...)apesar da diversidade,há direitos de aprendizagem quesão comuns, tal como odireito à alfabetização”.
(Silva, Leal e LimaCaderno2, Ed. Campo,
Pacto)
“Seja no campo, seja na cidade,as crianças tem o direito deacesso à escrita(...)”.“(...)é preciso reconhecer a diversidadede espaços educativos,mas não abrir mão dodever que a escola tem degarantir que todos tenhamcondições de se apropriarda leitura e da escrita(...)”. (Silva, Leal e Lima
Caderno2, Ed. Campo, Pacto)
“(...)historicamente, a educaçãono meio rural serviupara formar para o contextoindustrial e para umacidadania que desenraizaidentidades e aprofunda desigualdades,conduzindo a uma concepção deque o bom é estar na cidade,enfraquecendo-se, desse modo, asidentidades dos povos do campo(...)”. (Silva, Leal e Lima
Caderno2, Ed. Campo, Pacto)
Modalidade da Educação Básica: LDBEN.Diretrizes Curriculares Nacionais CNE/CEB. Diretrizes Operacionais/CNE/CEB.Seção IV da Res. SEE 2197/2012.
Experiências pedagógicas e educativas diversas:
Por uma Educação do Campo de qualidade
Marca comum: DIVERSIDADE
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EscolasCicladas/Multisseriadas Escolas
NucleadasEscolas
Itinerantes
Escolas Famílias Agrícolas
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Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade CertaRegime de colaboração: MEC / SEE / SME
Institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, as ações do Pacto e define
suas diretrizes gerais.
MEC Portaria Nº 867, de 4 de julho de 2012
Compromissos: Pacto e PIP/ATC“Toda criança lendo e escrevendo até os 8 anos de idade”.
Programa de Intervenção Pedagógica/ Alfabetização no Tempo Certo – PIP/ATC
Compromisso de todos os profissionais da Educação da rede pública de garantir toda criança lendo e escrevendo até os 8 anos de idade, toda comunidade participando, toda escola fazendo a diferença, nenhum aluno a menos e todos os alunos progredindo juntos.
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Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa Compromisso formal assumido pelos governos federal, do distrito federal , dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do Ensino Fundamental.
Currículo: eixo estruturante do cotidiano escolar
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“(...)o currículo deve dar vozàs culturas que foram sistematicamenteexcluídas pela escola,como a cultura indígena, a culturanegra, a cultura rural(...)”
(Santos e Paraíso,1996)
Currículo “concebido” e Currículo “vivido”
Organização da ação pedagógica das Escolas Estaduais do Campo
Resolução SEE 2197/2012 (Art. 52)
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I. conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e aos interesses dos estudantes da zona rural;
II. organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e as condições climáticas;
III. adequação à natureza do trabalho na zona rural.
Coerência e identidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais e Diretrizes do PACTO
Alfabetização e letramento no Campo: alguns princípios e diretrizes
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Alfabetizar letrando: ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e escrita.
Considerar os diferentes contextos e desafios das zonas rurais e urbanas no campo.
Conhecer as múltiplas infâncias existentes no campo: relação com o trabalho, com a natureza e participação social.
Conceber os conhecimentos e saberes das crianças como objeto de estudo e reflexão na escola: contextualização e valorização.
Alfabetização e letramento no Campo: alguns princípios e diretrizes
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Estreitar os laços com a comunidade e estimular a oralidade, cultura predominante no campo.
Considerar a realidade dos alunos como base para o processo de alfabetização e construção do conhecimento.
Realizar avaliação processual, diagnóstica e formativa e tomar decisões significativas em favor da aprendizagem: intervenção pedagógica.
Garantir a progressão continuada com aprendizagem no tempo certo e sem retenção.
“O sistema de ciclos, facilitando a flexibilização dos tempos e espaços escolares necessários à reorganização curricular pretendida, vai ao encontro de uma educação do campo contextualizada, crítica e democrática”.
Leal e Figueiredo de Sá,Caderno 8, Ed. Campo, Pacto
Resolução SEE 2197/2012, Art. 28 e 29: Ensino Fundamental estruturado em 4 ciclos, garantido o princípio da continuidade da aprendizagem dos alunos, sem interrupção.
Sistema de Ciclos, por quê?Ciclo da Alfabetização, por quê?
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Possibilita a elaboração de um currículo que favorece a continuidade, interdisciplinaridade e a participação.
Colabora para a negação da lógica excludente e permite a lógica da inclusão e solidariedade.
Favorece o reconhecimento da heterogeneidade e da diversidade cultural e de percursos individuais de vida.
O Sistema de Ciclos:
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Definir Direitos de Aprendizagem:
para quê?
Magda Soares:
-“... É preciso delimitar claramente
o que precisa ser ensinado para
que a ação pedagógica seja
consistente e a aprendizagem
seja garantida dentro do
tempo escolar previsto”.14
Direitos de Aprendizagem, conhecimentos e capacidades no Ciclo da Alfabetização – PACTO/PIP
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Área de Conhecimento
Componente Curricular
Eixos/Conhecimentos e CapacidadesAno de
Formação dos Professores
do Pacto
Linguagens
Língua Portuguesa
-Leitura-Produção de textos escritos-Oralidade-Análise linguística: .discursividade, textualidade e normatividade .apropriação do Sistema de Escrita Alfabética (SEA)
2013
Arte e Educação Física
-Apreciação das diferentes manifestações das linguagens da Arte e da cultura corporal na Educação Física-Execução nas diferentes manifestações das linguagens da Arte e da cultura corporal na Educação Física-Criação nas diferentes manifestações das linguagens da Arte e da cultura corporal na Educação Física-Conhecimento e Reflexão sobre as experiências, saberes e fazeres nas linguagens da Arte e na Educação Física
2014
Direitos de Aprendizagem, conhecimentos e capacidades no Ciclo da Alfabetização – PACTO/PIP
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Área de Conhecimento
Componente Curricular Eixos/Conhecimentos e Capacidades
Ano de Formação dos Professores
do Pacto
Matemática Matemática
-Números e Operações-Pensamento Algébrico-Espaço e Forma-Grandezas e Medidas-Tratamento da Informação
2014
Ciências da Natureza
Ciências da Natureza
-Vida nos ambientes-Ser humano e Saúde-Materiais e Transformações-Sistema Sol e Terra
2014
Ciências Humanas
Geografia e História
-Organização do Tempo e Espaço-Produção e Comunicação-Identidade e Diversidade-Cartografia, Fontes Históricas e Geográficas
2014
1. Ter domínio dos conhecimentos necessários ao ensino da leitura e da escrita na perspectiva do letramento.
2. Ter habilidades para interagir com as crianças, dinamizando o processo pedagógico e promovendo situações lúdicas de aprendizagem.
3. Ser assíduo e pontual, compromissado com a aprendizagem dos alunos e com a comunidade.
4. Ter sensibilidade para lidar com a diversidade social, cultural, de gênero e etnia.
5. Ter expectativas altas e positivas em relação aos alunos, estimular a autoestima, acreditar no potencial deles, acolher e incluir.
O Professor Alfabetizador das Escolas do Campo: perfil exigido
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Estrutura do “Kit” do PACTO para a Educação do Campo
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-Desde o Caderno 1, Currículo no Ciclo de Alfabetização: perspectivas para uma Educação do Campo,
passando por Planejamento do Ensino, Apropriação do SEA, Brincando na Escola, O trabalho com gêneros textuais, Projetos e sequências didáticas, Alfabetização para o Campo,
-Até o Caderno 8, Organização da Ação Didática em Escolas do Campo.
Mesmos temas dos outros “kits” do Ciclo da Alfabetização, com abordagens específicas
08 Cadernos
LIDERAARTICULA/PLANEJA
RESPONSABILIZA
GERENCIA
PROPÕEAVALIA
ESTUDA
ACOMPANHA/MONITORA
ORIENTA/DELEGA
O DIRETOR ESCOLAR QUE FAZ A DIFERENÇA
APOIA
19Coloca a gestão pedagógica como eixo de seu trabalho
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“(...)aprender a ler e escrever já
não é,
pois, memorizar sílabas,
palavras ou
frases, mas refletir criticamente
sobre o próprio processo de ler
e
escrever e sobre o profundo
significado da linguagem”.
“(...)a leitura da palavra deve
ser inserida na compreensão
da transformação do mundo”.Paulo Freire
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Fite/SIF/SB/SEE