1 8. uma função de duas variáveis aleatórias dadas duas variáveis aleatórias x e y e uma...

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1 8. Uma Função de duas Variáveis Aleatórias Dadas duas variáveis aleatórias X e Y e uma função g(x,y), define-se uma nova variável aleatória Z como Dada a f.d.p. conjunta como obter a f.d.p. conjunta de Z ? Problemas deste tipo são de interesse do ponto de vista prático. Por exemplo, um sinal de saída de um receptor geralmente consiste de um ). , ( Y X g Z ), , ( y x f XY ), ( z f Z

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Page 1: 1 8. Uma Função de duas Variáveis Aleatórias Dadas duas variáveis aleatórias X e Y e uma função g(x,y), define-se uma nova variável aleatória Z como Dada

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8. Uma Função de duas Variáveis Aleatórias

Dadas duas variáveis aleatórias X e Y e uma função

g(x,y), define-se uma nova variável aleatória Z como

Dada a f.d.p. conjunta como obter a f.d.p.

conjunta de Z ? Problemas deste tipo são de interesse do

ponto de vista prático. Por exemplo, um sinal de saída de

um receptor geralmente consiste de um sinal desejado

somado a um ruído, a a formulação acima reduz-se a:

Z = X + Y.

).,( YXgZ

),,( yxf XY ),(zfZ

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É importante conhecer como a estatística do sinal de entrada, para melhor se projetar o receptor. Neste contexto serão analisados problemas dos seguintes tipos:

Referindo-se em primeiro lugar ao caso em que Z = g(X,Y), tem-se portanto

),( YXgZ

YX

)/(tan 1 YX

YX

XY

YX /

),max( YX

),min( YX

22 YX

zDyx XY

zZ

dxdyyxf

DYXPzYXgPzZPzF

, ,),(

),(),()(

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3

onde Dz no plano XY, representa a região tal que é satisfeita. Note que Dz não precisa ser uma região conectada, para determinar .

Este método será ilustrado através de vários exemplos.

zyxg ),(

)(zFZ

X

Y

zD

zD

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Exemplo 8.1: Z = X + Y. Encontre Solução: Seja Dz a região do plano xy onde representada na figura pela área inferior à esquerda. Calcula-se em primeiro lugar

Integrando-se esta área na direção do eixo x, de até a reta x=z - y. E na direção do eixo y, de a , tem-se:

,),()(

y

yz

x XYZ dxdyyxfzYXPzF

zyx

yzx

x

y

).(zfZ

.)()( zYXPzZPzFZ

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Pode-se determinar diferenciando diretamente. É importante relembrar a regra da diferenciação de uma Integral devido a Leibnitz. Supondo que:

Então

substituindo h(x,y) por fXY(x,y)

Alternativamente, a integração pode ser resolvida integrando-se primeiro em relação ao eixo y seguido do x.

)(zFZ)(zfZ

)(

)( .),()(

zb

zadxzxhzH

)(

)( .

),(),(

)(),(

)()( zb

zadx

z

zxhzzah

dz

zdazzbh

dz

zdb

dz

zdH

.),(

),(0),(1 ),( )(

dyyyzf

dyz

yxfyyzfdydxyxf

zzf

XY

XYXY

yz

XYZ

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6

Neste caso

diferenciando-se em relação a z

,),()(

x

xz

y XYZ dxdyyxfzF

.),(

),( )(

)(

x XY

x

xz

y XYZ

Z

dxxzxf

dxdyyxfzdz

zdFzf

Se X e Y são independentes, então

Substituindo na equação de fZ(x), acima tem-se

)()(),( yfxfyxf YXXY

.)()()()()(

x YXy YXZ dxxzfxfdyyfyzfzf

xzy

x

y

)(*)()( yfxfzf YXZ convolução de fX(x) com fY(y)

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Como caso particular, suponha que para e que para então fZ(z) é dado por:

ou

0)( xf X 0x0)( yfY ,0y

yzx

x

y

)0,(z

),0( z

z

y

yz

x XYZ dxdyyxfzF

0

0 ),()(

.0,0

,0,),( ),()(

0

0

0 z

zdyyyzfdydxyxfz

zfz

XYz

y

yz

x XYZ

,0,0

,0,)()(),()(

0

0 z

zdxxzfxfdxxzxfzf

z

y YXz

x XYZ

z

x

xz

y XYZ dydxyxfzF

0

0 ),()(

Se X e Y são variáveis independentes, então

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Exemplo 8.2: Suponha que X e Y são variáveis aleatórias independentes, ambas com distribuição exponencial com parâmetro . Se Z = X + Y, determine Solução: Tem-se:

Exemplo 8.3: Sejam X e Y duas variáveis aleatórias independentes, uniformemente distribuídas no intervalo (0,1). Determine onde Z = X + Y.

Solução: Neste caso, . O cálculo de FZ(z) deve ser feito usando dois intervalos, 0<z<1 e 1<z<2, como é mostrado na figura.

),()( ),()( yueyfxuexf yY

xX

20 zYXZ

),(zfZ

).( )( 2 0

2 0

)(2 zuezdxedxeezf zzzz xzxZ

).(zfZ

0,)()()( zdxxzfxfzf YXZ

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x

y

yzx

10 )( za

x

y

yzx

21 )( zb

Fig. 8.5

Para

Para é fácil verificar pela figura que:

,10 z

,21 z

.10 ,2

)( 1 )(2

0

0

0

z

zdyyzdxdyzF

z

y

z

y

yz

xZ

.21 ,2

)2(1)1(1

1 11)(

21

1z

1

1

1

zz

dyyz

dxdyzZPzF

y

zy yzxZ

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Diferenciando FZ(z) em relação a z, tem-se

Calculando fZ(z) diretamente pela pela convolução de com obtém-se o mesmo resultado acima.

Para ,

Para ,

As figuras a seguir mostram os procedimentos para determinar usando a convolução de duas funções retangulares.

.21,2

,10)()(

zz

zz

dz

zdFzf Z

Z

)(xf X

),( yfY

10 z

21 z

. 1 )()()(

0 zdxdxxfxzfzf

z

YXZ

.2 1 )(1

1 zdxzf

zZ

)(zfZ

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)(xfY

x1

)( xzf X

xz

)()( xfxzf YX

xz1z

10 )( za

)(xfY

x1

)( xzf X

x

)()( xfxzf YX

x11z z

1z

21 )( zb

Fig. 8.6 (c)

)(zfZ

z20 1

. 1 )()()(

0 zdxdxxfxzfzf

z

YXZ

.2 1 )(1

1 zdxzf

zZ

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Exemplo 8.3: Seja Determine a p.d.f

Solução: observando a figura abaixo pode-se escrever:

Diferenciando FZ(z) em relação a z, tem-se:

Se X e Y são v.a.`s independentes, a equação reduz-se a:

que representa a convolução de com

.YXZ

),( )(

y

yz

x XYZ dxdyyxfzYXPzF

.),(),(

)()( dyyzyfdydxyxf

zdz

zdFzf XYy

xz

x XYZ

Z

),()()()()(

yfzfdxyfyzfzf YXYXZ

)( zf X ).(zfY

Fig. 8.7

y

x

zyx zyx

y

).(zfZ

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No caso especial da v.a. Z = X - Y, em que

Neste caso, z pode ser tanto negativo quanto positivo, o que resulta em duas situações distintas, que serão analisadas separadamente, uma vez que as regiões de integração são diferentes. Para

para

parar

Diferenciando em relação a z, obtém-se:

0

0 ),( )(

y

yz

x XYZ dxdyyxfzF

0 ),( )(

zy

yz

x XYZ dxdyyxfzF

.0 ,0)( and ,0 ,0)( yyfxxf YX

,0z

,0z

.0,),(

,0,),()(

0

zdyyyzf

zdyyyzfzf

z XY

XY

Z Fig. 8.8 (b)

y

x

yzx

z

y

x

yzx

zz

(a)

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Exemplo 8.4: Dado que Z = X / Y, obtenha f.d.p. de Z. Solução: Tem-se que A desigualdade pode ser rescrita como se e se Então o evento precisa ser condicionado ao evento e seu complemento Visto que pelo teorema da probabilidade total:

Como os eventos são mutuamente exclusivos

A figura mostra as áreas correspondentes ao primeiro e ao segundo termo da integração.

. /)( zYXPzFZ zYX / YzX ,0Y

YzX .0Y zYX / 0 YA .

__

A,

__

SAA

. 0,0,

0,/0,/ /

YYzXPYYzXP

YzYXPYzYXPzYXP

Fig. 8.9

y

x

yzx

(a)

y

xyzx

(b)

AzYXAzYXAAzYXzYX )/()/()()/( /

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Integrando ambos os lados dessas regiões tem-se

Diferenciando com relação a z tem-se

Note que se X e Y são variáveis aleatórias não negativas, então:

.),( ),( )(0

0

y yzx XYy

yz

x XYZ dxdyyxfdxdyyxfzF

. ,),(||

),()(),()(

0

0

zdyyyzfy

dyyyzfydyyyzyfzf

XY

XYXYZ

y

x

yzx

Fig. 8.10

0

0 ),( )(

y

yz

x XYZ dxdyyxfzF

otherwise.,0

,0,),( )(

0 zdyyyzfyzf XY

Z

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Exemplo 8.5: X e Y são variáveis aleatórias conjuntamente gaussianas com média zero, tal que

Mostre que a relação Z = X / Y tem uma função densidade de probabilidade de Cauchy centrada em Soluçao: Usando a fato de que

.12

1),(

22

2

2121

2

2

2

)1(2

1

221

yrxyx

rXY e

ryxf

./ 21 r

,1

)(

12

2)(

221

20

0

2/

221

20

2

r

zdyye

rzf y

Z

),,(),( yxfyxf XYXY

otherwise.,0

,0,),( )(

0 zdyyyzfyzf XY

Z

.12

1)(

2221

21

2

220

rzzr

z

onde,

)1()/(

/1)(

221

221

22

221

rrz

rzfZ

Cauchy centrada em ./ 21 r

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Integrando-se fZ(z), obtém-se

Exemplo 8.6: Obtenha Solução:

Mas representa a área de um círculo de raio

.1

arctan1

2

1)(

21

12

r

rzzFZ

.),()(22

22

zYX XYZ dxdyyxfzYXPzF

.22 YXZ ).(zfZ

zYX 22,z

.),()(

2

2

z

zy

yz

yzx XYZ dxdyyxfzF

x

y

zzYX 22

z

z

. ),(),(2

1)(

22

2

z

zy XYXYZ dyyyzfyyzfyz

zf

Diferenciando com relação a z, tem-se

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Exemplo 8.7 : X e Y são variáveis aleatórias independentescom distribuição normal, ambas com média zero e variância Determine se Solução: Tomando a f.d.p. de duas v.a.`s conjuntamente gaussianas com e substituindo em fZ(z)

ondePortanto Z é uma v.a. exponencial com parâmetroExemplo 8.8 : Seja Encontre Solução:

)(zfZ .22 YXZ .2

21 ,0r

),(2

1

cos

cos

1

2

12

2

1)(

2

2

2

222

2/2

/2

0 2

2/

0 22

2/

2/)(22

zUedz

ze

dyyz

edye

yzzf

zz

zzz

zy

yyzZ

.sinzy .2 2

.22 YXZ ).(zfZ

.),()(

22

22

z

zy

yz

yzx XYZ dxdyyxfzF

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Diferenciando com relação a z, tem-se

Supondo que X e Y são v.a.`s independentes gaussianas

Que representa uma distribuição de Rayleigh.

Portanto representa a magnitude de um v.a. complexa do tipo Z = X + jY. Então o que dizer da fase

),( cos

cos2

12

2

12)(

2222

222222

2/2

/2

0

2/2

0 22

2/2

0

2/)(222

zUez

dz

ze

z

dyyz

ez

dyeyz

zzf

zz

zzz yyzZ

. ),(),()(

2222

22

z

z XYXYZ dyyyzfyyzfyz

zzf

.22 YXZ

?tan 1

Y

X Fazendo e,/tan YXU 0 ,21 r

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Fazendo e supondo que X e Y são v.a.’s gaussianas com e considerando ainda que a fase principal de está no intervalo pode-se mostrar que U tem distribuição de Cauchy, f.d.p.

Que resulta em:

Em resumo: A magnitude e fase de uma v.a. gaussiana complexa com média zero tem distribuição de Rayleigh e distribuição uniforme respectivamente.

. ,1

/1)(

2

u

uufU

).2/,2/(

,/tan YXU 0 ,21 r

. otherwise,0

,2/2/,/1

1tan

/1

)sec/1(

1)(tan

|/|

1)(

22

Ufdud

f

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Line of sight signal (constant)

a

Multipath/Gaussian noise

Considere agora no exemplo 8.8 que X e Y tem médias e , respectivamente (diferentes de zero). Então tem distribuição de Rician. Tal esquema é usado para modelar situações de desvanecimento em múltiplos caminhos, onde há uma componente dominante constante adicionado a um ruído gaussiano com média zero. A parte constante é devido à componente do sinal em visada direta, enquanto que a v.a. gaussiana com média zero corresponde às componentes devido aos múltiplos caminhos aleatórios adicionadas incoerentemente. (veja o diagrama abaixo). A envoltória de tais sinais tem uma f.d.p. de Rician.

XY 22 YXZ

Rician Output

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22

Exemplo 8.9: Considerando ainda exemplo 8.8, onde X e Y tem médias diferentes de zero. Solução:

,2

1),(

222 2/])()[(2

YX yx

XY eyxf

,sin ,cos , ,sin 22 YXYXzy

22 YXZ

,2

2

2

)(

202

2/)(

/23

/2

/)cos(/2

/2

/)cos(2

2/)(

/2

/2

/)cos(/)cos(2

2/)(

222

22

222

22

222

zI

ze

dedeze

deeze

zf

z

zzz

zzz

Z

onde

0

cos2

0

)cos(0

1

2

1)( dedeI

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Exemplo 8.10: Determine Solução: As funções max e min são não lineares

).,min( ),,max( YXWYXZ

).(zfZ

,,

,,),max(

YXY

YXXYXZ

,,,

,,),max()(

YXzYPYXzXP

YXzYYXzXPzYXPzFZ

Assim:

x

yzx yx

zX

YX

),( )( YXzXPa

Fig. 8.12

x

y

zY

YX yx

zy

),( )( YXzYPb

x

y

),( zz

)(c

(eventos disjuntos) ).,(,)( zzFzYzXPzF XYZ Se X e Y forem independentes

)()()( yFxFzF YXZ ).()()()()( zFzfzfzFzf YXYXZ

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W = min(X , Y). Isto significa que

.,

,,),min(

YXX

YXYYXW

. ,,),min()( YXwXYXwYPwYXPwFW

x

yyx

wy

(a)

x

y

yx wx

x

y

),( ww

(c)

, ),()()(

,11)(

wwFwFwF

wYwXPwWPwF

XYYX

W

Se X e Y forem independentes: )()()()( )( wFwFwFwFwF YXYXW

).()()()()()( )( wfwFwFwfwfwfwf YXYXYXW

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Exemplo 8.11: Seja X e Y v.a.`s independentes com distribuição exponencial com parâmetro . Determine Se

Mas,

Substituindo

Assim W = min ( X, Y ) é ainda exponencial com parâmetro 2.

).,min( YXW

).(wfW

)()()()( )( wFwFwFwFwF YXYXW

).()()()()()( )( wfwFwFwfwfwfwf YXYXYXW

,)( )( wYX ewfwf ,1)( )( w

YX ewFwF

).(2)1(22 )( 2 wUeeeewf wwwwW

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Solução: como X e Y assumem somente valores inteiros o o mesmo é verdadeiro para Z. Logo dá um número finito de opções para X e Y. Assim, se X= 0, então Y deve ser n; se X = 1, então Y deve ser n-1, etc. De modo que o evento é a união de (n + 1) eventos mutuamente exclusivos dado por:

que resulta

nYXn , ,2 ,1 ,0

. ) ,(

,)()(

0

0

n

k

n

k

knYkXP

knYkXPnYXPnZP

, , knYkXAk

}{ nYX

kA

.,,2,1,0 nk

Exemplo 8.13 (caso discreto): Seja X e Y variáveis aleatórias independentes com distribuição de Poisson com parâmetros e respectivamente. Determine a f.d.p. de Z=X+Y.

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)()( , knYPkXPknYkXP

Se X e Y são independentes, então

. , ,2 ,1 ,0 ,!

)(

)!(!

!

!)!(!

) ,()(

21)(

021

)(2

0

1

0

21

21

21

nn

e

knk

n

n

e

kne

ke

knYkXPnZP

n

n

k

knkknn

k

k

n

k

O que representa a f.d.p. de uma variável aleatória de Poisson com parâmetro Isso significa que a soma de duas variáveis aleatórias independentes, com distribuição de Poisson, é ainda uma variável aleatória de Poisson.

,21