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L

26°Ju

lho20

13

O JORNAL DA COOPAMSP E DO GESP

SERRAO h a r d a

Editorial

Vem aí!

Você sabia ?

Guilherme

Luis Carlos Nascimento Junior

É em meio a muitas

inquietações que o jornal se

expressa esse mês. Uma delas é

sobre as manifestações

ocorridas pelo Brasil nesses

últimos dias. A população saindo

às ruas reivindicando por

melhorias e espera-se que

surjam vitorias. Preocupados

estão também os produtores

nesse período chuvoso de

inverno, podendo perder

produção para as doenças ou

ganhar caso a água venha a

somar com o clima favorável às

hortal iças.

Um acompanhamento se

faz necessário nesse período,

deve-se ficar alerta sobre as

mudanças que possam ocorrem

no Brasil , e no município de São

Pedro, e se preocupar com o

manejo das hortal iças para que

este seja adequado, a fim de se

aproveitar o cl ima favorável para

essas plantas.

Essas informações,

inclusive outras, são temas do

jornal desse mês e para

melhores esclarecimentos basta

procurar pelos estagiários

integrantes do GESP ou deixar

recado no escritório da

COOPAMSP. Procure, tire suas

dúvidas, o GESP está presente

para proporcionar melhorias,

aproveite.

Luiz Henrique

Mês passado a COOPAMSP recebeu a visita de membros doBanco Mundial, instituição internacional formada através de parceriasentre outras instituições com final idade de reduzir a pobreza e queapoia iniciativas que favoreçam o crescimento econômico dos "paísesem desenvolvimento". Essa visita teve como objetivo verificar oresultado e andamento dos investimentos do Banco Mundial nacooperativa através do Programa de Microbacias. Esse programa éuma parceria entre o Governo do Estado de São Paulo e o BancoMundial, executado pela CATI , que possibi l ita o investimento derecursos em incentivos, entre outras coisas, para a organização rurale difusão de alternativas à geração de renda e emprego no meiorural.

A visita foi real izada em três etapas, a primeira aconteceuatravés de uma vistoria e reunião por parte da CATI . Na segundaetapa, integrantes ital ianos do Banco Mundial foram a cooperativaverificar a evolução do projeto, no sentido de como os investimentosajudam os produtores, como a instalação da iogurteira, do novopasteurizador e a caldeira, que está sendo instalada. Nessemesmo dia o produtor Antônio Soares contou a história dacooperativa, desde as compras coletivas no barracão, a formaçãoprimeiramente da associação que levou a fundar a cooperativa e aconstrução do laticínio. A reação dos visitantes foi muito positiva,demonstraram muita satisfação em perceber que mesmo semterminar as instalações do projeto, a cooperativa já conseguiuretornos através do aumentando de mercado consumidor, sobretudoconseguindo atingir maior número de prefeituras. Eles acharaminteressante o formato de comercial ização, chamado de “moeda doleite” onde a compra de insumos por parte dos produtores édescontada da venda do leite no fim do mês.

A terceira parte da visita foi real izada por uma jornalista doBanco Mundial, que por conta do desempenho da cooperativa, fezuma reportagem e entrevistas para o periódico da instituição afim dedivulgar e promover a parceria junto a COOPAMSP.

Agrifam - Feira da Agricultura Familiar e do Trabalho Rural

Início: 02/08/201 3Fim: 04/08/201 3Horário: 8h às 1 7hLocal: Recinto de Exposições José Oliveira Prado - Av. LázaroBrígido Dutra, 300 - Lençóis Paulista/SP

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Tema Técnico1 Outorga dos Direitos de Uso da ÁguaComo tem-se observado em nossa região, o regime de chuvas no inverno foi acima do

esperado para o período. O comportamento anormal do tempo nessa época do ano é causado peloefeito La Niña, que age resfriando as águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial Central eOriental, alterando a dinâmica da atmosfera e gerando mudanças climáticas.

Em geral, um episódio La Niña começa a desenvolver-se em um certo ano, atinge suaintensidade máxima no final daquele ano, vindo a dissipar-se em meados do ano seguinte. Ele pode,no entanto, durar até dois anos. Sua intensidade é tão forte que os episódios La Niña permitem,algumas vezes, a chegada de frentes frias até à Região Nordeste.

Júlio Ferreira

No caso da Serra, essas chuvas,al iadas ao frio comum dessa época, podemtrazer estragos nas lavouras de hortal iças, quesão muito importantes para a economia damaioria dos produtores.

No estado de São Paulo, através depesquisas com produtores, constatou-se quesó nesses primeiros meses de inverno de201 3, houve uma perda de 35% na produçãode hortal iças, número que é inflacionadoprincipalmente pela perda com alface.

O principal problema com as hortal içasé o surgimento de doenças que sãofavorecidas pelas chuvas. O excesso de água começa a causar amolecimento nas folhas, facil itandoa entrada de bacterias. Com a infecção, começam a surgir lesões nas folhas, que são porta deentrada para doenças por fungos, que são a principal causa de perda na produção, pois causamuma rápida deterioração da folha, impedindo a comercial ização.

Então, além do problema com o aparecimento de doenças ligadas a grande quantidade dechuvas, as temperaturas médias sãomenores. O frio al iado com a alta umidadefaz com que as culturas hortícolas cresçame se desenvolvam em menor velocidade. Nocaso do alface, o tempo de amadurecimentopode levar até o dobro do tempo que levariaem condições de umidade e temperaturanormais, apesar deste problema sercompensado com os melhores preços demercado.

Vamos, então, observar as hortasplantadas e nos atentar com as chuvas queainda são previstas para os próximosmeses. Não existe uma maneira específicapara acabar com esses efeitos indesejáveis,

a não ser que as hortas sejam feitas em estufas ou com cobertura! Mas podemos fazercronogramas de plantio e estar sempre monitorando o desenvolvimento das culturas evitandoperdas de produção e dores de cabeça nesse inverno!

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Atualidades

Tema Técnico Entrevista

Ademir

2

Conforme proposta feita, ouvi 8 cooperados da COOPAMSP com amostragem

totalmente casual. As perguntas foram: O que espera do GESP? Para que serve o GESP?

As opiniões foram bastante interessantes e vou descrever algumas sem citar quem foi que

falou.

Para surpresa uma agricultor que trabalhamos bastante em sua propriedade, não sabia o

que era o GESP e, portanto não identificava os alunos que iam a sua propriedade como o GESP.

Quando falado que GESP era o grupo de alunos, ele se manifestou que era interessante para ele

já que aprendia junto com eles.

Para outro cooperado: “ os alunos estão muito distantes do produtores, quase não conheço

nenhum, sei que eles vem com o Ademir”.

Outro diz: “ antes os alunos estavam inteirados da produção dos produtores, dos milhos que

plantavam, quanto colhiam, agora quase não vejo isso”.

Outra opinião: “espero que eles me ajudem a produzir melhor e gastar menos, eles trazem

ideias interessantes”

Alguém disse: “espero que eles aprendam para ajudar outros agricultores e também saber

como é dura a nossa vida”. Com essa resposta fiquei intrigado e perguntei: e como eles podem

aprender, ajudar e saber que sua vida é dura? Ele não teve dúvidas. . . ”é fácil, é trabalhar junto,

saber como fazemos e porque fazemos aí quem sabe “nóis” aprende mais. . . ”

A dúvida é será que nós GESP estamos nos afastando dos agricultores ou são eles que se

afastam de nós. . .porque acham que não temos mais nada para acrescentar???

Fica a pergunta a todos, agricultores e alunos do GESP e mãos a obra, ainda dá tempo. . . .

DeniseJúlio Ferreira

Nos últimos meses ocorreram manifestações no Brasil , tudo começou com o reajuste no preço

das tarifas do transporte público. As manifestações foram inicialmente coordenadas pelo Movimento

Passe Livre (MPL). A proposta do MPL tem como base o Projeto de Lei de Iniciativa Popular Tarifa Zero,

porém, nas manifestações vários cartazes e faixas pediam por melhorias na educação, saúde e reforma

política mostrando a insatisfação geral da sociedade. Em São Paulo no dia 1 7 de junho as

manifestações chegaram a juntar mais de 250 mil pessoas nas ruas. No dia 11 de julho ocorreu o “Dia

Nacional de Luta”, que tem como pauta barrar o Projeto de Lei 4330/04 que regulamenta a terceirização

nos serviços públicos e privados, e também inclui nas reivindicações que a redução da tarifa do

transporte público não resulte em cortes dos gastos sociais; fim do fator previdenciário; 1 0% do PIB

para educação pública; 1 0% do orçamento da União para saúde pública; redução da jornada de

trabalho para 40 horas sem redução do salário; reforma agrária; valorização das aposentadorias; e

suspensão dos lei lões de petróleo. As manifestações continuam e vão além do movimento Passe

Livres, grupos sindicais e movimentos sociais se juntaram e as pautas cresceram. Com a pressão da

sociedade alguns pontos já avançaram, em São Paulo o reajuste na tarifa do transporte público foi

anulado. Anteriormente no dia 6 de março havia ocorrido a marcha em Brasíl ia, que reuniu 50 mil

pessoas, a presidente Dilma se comprometeu a acelerar a reforma agrária, assegurando que não

ocorra apenas distribuição de terras, mas que também seja garantido condições de trabalho aos

agricultores. Em São Pedro, . Em São Pedro também ocorreram manifestações no mês de junho.

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I n g re d i e n te s : M od o d efa ze r :

Diário de Campo

Receita

contatos :COOPAMSP3481 -61 883481 -2400

EXPEDIENTE: Este jornal é feito pelo o GESP – Grupo de Extensão de São

Pedro, sob a coordenação do medico veterinário Ademir Lucas, do Depto. De

Economia e Sociologia da ESALQ-USP. Informações pelo telefone: 3447-8607.

GESP: Maria Vitória(1 9)941 4-0828

3375-9284

- 1 /2 kg de abóbora moranga

- 1 colher (sopa) de

manteiga

- 1 unidade de gema de ovo

- quanto baste de sal

- quanto baste de pimenta-

do-reino branca

- 2 colheres (sopa) de queijo

ralado

- quanto baste de farinha de

trigo

- quanto baste de óleo de

soja para fritar

Modo de fazer:Descasque a abóbora e cozinhe; passe no espremedor.

Acrescente a manteiga, a gema, o sal e o queijo ralado. Misture bem. Aos

Camila Carolina

Bolinhos de Abóbora com Carne Seca

Luiz Henrique

Charges

Andressa

Visitamos a horta doDorival e esta apresentavaalguns problemas, comopor exemplo o míldio.

Fizemos o manejodo SAF (SistemaAgroflorestal) doBetão, replantamosmudas que haviammorrido e colhemoso café.

Também visitamos o Ademir Calça e seu tanquee participamos da perfuração das valetas para construiros encanamentos para o novo projeto de irrigação.

poucos vá adicionando a farinha de trigo peneirada, até a massa ficar em ponto de enrolar;

forme os bolinhos enrolando-os e recheando-os na palma da mão. Depois frite-os no óleo

bem quente.

Rech e i o :- 300 g de carne seca desfiada

- 1 colher (sopa) de óleo de soja

- 1 unidade de cebola picada

- 1 colher (sopa) de salsinha refogada

Na véspera, coloque a carne seca de molho na

água, para que saia o sal. No dia seguinte, ferva

a carne com bastante água até amolecer;

(verifique se o sal diminuiu), escorra, deixe esfriar

e desfie. Coloque numa panela o óleo, junte a

cebola e refogue a carne seca. Acrescente a

salsinha picada.