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1. Disponível em: <www.pirineu.com.br/imagens.php?imagem=224&galeria=58>. Acesso em: 28 mar. 2017. Na tirinha apresentada, Cláudio recomenda à sua companheira que, em vez de fazerem um programa romântico, ela também leia. Ao ouvir que a companheira buscaria um machado, Cláudio espera que ela se refira ao substantivo próprio "Machado de Assis“ porque a) o autor escreveu livros considerados até hoje de qualidade ímpar, o que, certamente, acrescentaria muito a ela. b) a palavra "machado" também pode ser entendida como um substantivo comum no contexto, um objeto que pode servir como arma. c) o substantivo comum "machado" diz respeito a um livro considerado muito ruim. d) os substantivos “programa” e “machado” denotam a ideia de que ela não gostou da resposta que ouviu. e) está implícita no substantivo comum “machado” uma tentativa de diálogo com o leitor. 2. “Morar em” ou “morar a”, qual o jeito certo? Durante a última semana, fui abordado no corredor da instituição educacional em que trabalho: “Professor, é verdade que uma pessoa pode morar à rua da Consolação?”. Para início de argumentação, destaco o dicionário de regência verbal, de Celso Pedro Luft: “Morar – ter habitação ou residência; habitar; residir: Fulano mora na cidade ou no campo, no centro ou no bairro. Constrói-se [o verbo “morar”] com a preposição “em” ou com o advérbio “onde”, devendo evitar-se o emprego da preposição “a”, por se tratar de verbo de quietação. Porém, entre nós, com o substantivo “rua” (e menos frequentemente com “avenida”, “praça”, “travessa”), na língua escrita de jornal, tabelionato, meio jurídico, a regência usual de “morar” é “morar a”. [...] Em outras palavras, predomina o uso da preposição “em” na regência de “morar” [...]. Caso você ainda encontre a frase “morar a uma rua”, saiba que há apoio bibliográfico para tal uso. A questão aqui não se refere a certo ou errado simplesmente, mas sim ao que predomina e não predomina. Pensando assim, vence a preposição “em”. [...] Exame.com, 19 jan. 2016. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/carreira/morar- em-ou-morar-a-qual-o-jeito-certo/>. Acesso em: 29 mar. 2017. O fragmento traz uma discussão a respeito do emprego do verbo “morar” e sua regência. De acordo com o texto, a regência apontada pelo professor como predominante encontra-se em consonância com a norma-padrão em: a) Mora no mesmo lugar em que seus parentes há mais de 50 anos. b) Aonde eu moro há ruas de paralelepípedos ainda. c) Vou morar à rua mais bonita da cidade, no mesmo local em que acontecem as festas. d) Os viajantes não se acostumaram com o país, moram a muitos quilômetros de distância. e) Fiquei sabendo que ia morar a outro país, aonde é? 3. Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã! Quanta glória pressinto em meu futuro! Que aurora de porvir e que manhã! Eu perdera chorando essas coroas Se eu morresse amanhã! Que sol! que céu azul! que doce n'alva Acorda a natureza mais louçã! Não me batera tanto amor no peito Se eu morresse amanhã! Mas essa dor da vida que devora A ânsia de glória, o dolorido afã... A dor no peito emudecera ao menos Se eu morresse amanhã! Álvares de Azevedo. Na segunda geração da poesia romântica brasileira, alguns autores – principalmente Álvares de Azevedo – buscaram temas mais ligados à morbidez e à queixa sobre as dificuldades da vida. No poema, a lamentação do eu lírico revela que ele a) necessita da ajuda da família para cumprir seus últimos desejos antes de morrer. b) tem a morte como o fim do sofrimento e das angústias inerentes à vida. c) sente que, com sua morte, a natureza não terá a mesma beleza que tem agora. d) almeja a glória e a redenção, as quais só podem ser alcançadas com a morte repentina. e) propõe ao leitor valorizar a vida de uma forma que nem ele mesmo conseguiu. 4. Brandas ribeiras, quanto estou contente De ver-vos outra vez, se isto é verdade! Quanto me alegra ouvir a suavidade, Com que Fílis entoa a voz cadente! Os rebanhos, o gado, o campo, a gente, Tudo me está causando novidade: Oh! como é certo que a cruel saudade Faz tudo, do que foi, mui diferente! Recebi (eu vos peço) um desgraçado, Que andou até agora por incerto giro, Correndo sempre atrás do seu cuidado: Este pranto, estes ais com que respiro, Podendo comover o vosso agrado, Façam digno de vós o meu suspiro. Cláudio Manuel da Costa. O Arcadismo é um período importante da história das artes e da literatura por resgatar valores clássicos e, ao mesmo tempo, inovar em outros campos. No poema, identifica-se como uma característica dessa escola o(a) a) aproveitamento máximo do momento presente, porque o futuro é incerto. b) desapego material e o abandono do luxo que o dinheiro pode comprar. c) valorização do bucolismo, que o eu lírico utiliza como fuga da realidade. d) exagero na ornamentação e na descrição minuciosa dos ambientes. e) movimento do campo à cidade, com o objetivo de ter uma vida mais plena.

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Page 1: 1. 3.medensina.com/wp-content/uploads/2019/09/Prova-de... · Constrói-se [o verbo “morar”] com a preposição “em” ou com o advérbio “onde”, devendo evitar-se o emprego

1.

Disponível em: <www.pirineu.com.br/imagens.php?imagem=224&galeria=58>. Acesso

em: 28 mar. 2017.

Na tirinha apresentada, Cláudio recomenda à sua companheira que, em vez de fazerem um programa romântico, ela também leia. Ao ouvir que a companheira buscaria um machado, Cláudio espera que ela se refira ao substantivo próprio "Machado de Assis“ porque

a) o autor escreveu livros considerados até hoje de qualidade ímpar, o que, certamente, acrescentaria muito a ela.

b) a palavra "machado" também pode ser entendida como um substantivo comum no contexto, um objeto que pode servir como arma.

c) o substantivo comum "machado" diz respeito a um livro considerado muito ruim.

d) os substantivos “programa” e “machado” denotam a ideia de que ela não gostou da resposta que ouviu.

e) está implícita no substantivo comum “machado” uma tentativa de diálogo com o leitor.

2. “Morar em” ou “morar a”, qual o jeito certo?

Durante a última semana, fui abordado no corredor da instituição educacional em que trabalho: “Professor, é verdade que uma pessoa pode morar à rua da Consolação?”.

Para início de argumentação, destaco o dicionário de regência verbal, de Celso Pedro Luft: “Morar – ter habitação ou residência; habitar; residir: Fulano mora na cidade ou no campo, no centro ou no bairro. Constrói-se [o verbo “morar”] com a preposição “em” ou com o advérbio “onde”, devendo evitar-se o emprego da preposição “a”, por se tratar de verbo de quietação. Porém, entre nós, com o substantivo “rua” (e menos frequentemente com “avenida”, “praça”, “travessa”), na língua escrita de jornal, tabelionato, meio jurídico, a regência usual de “morar” é “morar a”.

[...] Em outras palavras, predomina o uso da preposição “em” na regência de “morar” [...]. Caso você ainda encontre a frase “morar a uma rua”, saiba que há apoio bibliográfico para tal uso. A questão aqui não se refere a certo ou errado simplesmente, mas sim ao que predomina e não predomina. Pensando assim, vence a preposição “em”. [...]

Exame.com, 19 jan. 2016. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/carreira/morar-em-ou-morar-a-qual-o-jeito-certo/>. Acesso em: 29 mar. 2017.

O fragmento traz uma discussão a respeito do emprego do verbo “morar” e sua regência. De acordo com o texto, a regência apontada pelo professor como predominante encontra-se em consonância com a norma-padrão em:

a) Mora no mesmo lugar em que seus parentes há mais de 50 anos. b) Aonde eu moro há ruas de paralelepípedos ainda. c) Vou morar à rua mais bonita da cidade, no mesmo local em que

acontecem as festas. d) Os viajantes não se acostumaram com o país, moram a muitos

quilômetros de distância. e) Fiquei sabendo que ia morar a outro país, aonde é?

3.

Se eu morresse amanhã, viria ao menos

Fechar meus olhos minha triste irmã;

Minha mãe de saudades morreria

Se eu morresse amanhã!

Quanta glória pressinto em meu futuro!

Que aurora de porvir e que manhã!

Eu perdera chorando essas coroas

Se eu morresse amanhã!

Que sol! que céu azul! que doce n'alva

Acorda a natureza mais louçã!

Não me batera tanto amor no peito

Se eu morresse amanhã!

Mas essa dor da vida que devora

A ânsia de glória, o dolorido afã...

A dor no peito emudecera ao menos

Se eu morresse amanhã!

Álvares de Azevedo.

Na segunda geração da poesia romântica brasileira, alguns autores – principalmente Álvares de Azevedo – buscaram temas mais ligados à morbidez e à queixa sobre as dificuldades da vida. No poema, a lamentação do eu lírico revela que ele

a) necessita da ajuda da família para cumprir seus últimos desejos antes de morrer.

b) tem a morte como o fim do sofrimento e das angústias inerentes à vida.

c) sente que, com sua morte, a natureza não terá a mesma beleza que tem agora.

d) almeja a glória e a redenção, as quais só podem ser alcançadas com a morte repentina.

e) propõe ao leitor valorizar a vida de uma forma que nem ele mesmo conseguiu.

4. Brandas ribeiras, quanto estou contente De ver-vos outra vez, se isto é verdade! Quanto me alegra ouvir a suavidade, Com que Fílis entoa a voz cadente! Os rebanhos, o gado, o campo, a gente, Tudo me está causando novidade: Oh! como é certo que a cruel saudade Faz tudo, do que foi, mui diferente! Recebi (eu vos peço) um desgraçado, Que andou até agora por incerto giro, Correndo sempre atrás do seu cuidado: Este pranto, estes ais com que respiro, Podendo comover o vosso agrado, Façam digno de vós o meu suspiro.

Cláudio Manuel da Costa.

O Arcadismo é um período importante da história das artes e da literatura por resgatar valores clássicos e, ao mesmo tempo, inovar em outros campos. No poema, identifica-se como uma característica dessa escola o(a) a) aproveitamento máximo do momento presente, porque o futuro é

incerto. b) desapego material e o abandono do luxo que o dinheiro pode comprar. c) valorização do bucolismo, que o eu lírico utiliza como fuga da

realidade. d) exagero na ornamentação e na descrição minuciosa dos ambientes.

e) movimento do campo à cidade, com o objetivo de ter uma vida mais plena.

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5.

Disponível em: <www.jcregional.com.br/12-de-junho-dia-mundial-decombate-ao-

trabalho-infantil/>. Acesso em: 19 jul. 2017.

Nessa campanha publicitária, a expressão “Todos juntos contra o trabalho infantil” tem como objetivo

a) acabar, de forma absoluta, com o trabalho infantil no dia 12 de junho.

b) mostrar que a responsabilidade do trabalho infantil é do governo. c) criar um diálogo entre enunciador e enunciatário, como efeito de

aproximação. d) convocar uma equipe de voluntários para que o trabalho infantil

seja erradicado. e) propagar a campanha a fim de que sejam distribuídos brinquedos

no Dia das Crianças.

6.

Na tirinha apresentada, a personagem Mônica utiliza um ditado popular para sustentar sua opinião de que ela é uma

a) menina bonita, baseada no fato de que o espelho não se opôs à pergunta feita.

b) pessoa um tanto quanto imaginativa, por conversar com objetos inanimados.

c) princesa, tal como aquelas dos contos de fadas, de onde a menina retirou sua primeira fala.

d) garota com dons extraordinários, uma vez que consegue perceber o que os objetos pensam.

e) criança que ainda tem muito o que viver antes de se preocupar com a aparência.

7.

Transgênicos são 93% da área plantada com soja, milho e algodão [...]

A utilização de sementes transgênicas tem sido cada vez mais presente nas lavouras brasileiras, seja pelo menor custo de produção ou pela praticidade no manejo das culturas. Na safra 2016/17, essa tecnologia deverá ser observada em 49 milhões de hectares. Isso significa que as sementes transgênicas estarão em 93,4% da área total onde são produzidos soja, milho (verão e inverno) e algodão no país, de acordo com a previsão da consultoria Céleres, especializada na análise do agronegócio, para o próximo ano. O aumento em relação à safra 2015/16 passa de 7%.

Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2016/08/ transgenicos-sao-93-da-area-plantada-comsoja-milho-e-algodao.html>. Acesso em: 2 ago. 2017.

A coesão textual é responsável pela ligação entre as partes do texto. Analisando o início do segundo parágrafo, a expressão “isso significa” estabelece com a frase seguinte uma relação de a) oposição, visto que o dano causado pela demora no uso de

sementes transgênicas atravancou o crescimento do plantio nas lavouras.

b) finalidade, porque o uso crescente das sementes transgênicas tem como propósito incentivar a diminuição dos gastos empregados nas lavouras.

c) proporção, pois, à medida que aumenta o território nas lavouras para o plantio de sementes transgênicas, maior é o número de consultores disponíveis.

d) condição, porque é preciso que haja um crescimento constante das safras de soja, milho e algodão para que as sementes transgênicas cheguem a 93,4% da área total.

e) consequência, pois o motivo da expansão das sementes transgênicas é o fato de essa cultura estar sendo cada vez mais utilizada nas lavouras.

8.

Haroldo de Campos. Disponível em: <https://comunicacaoeartes20122. wordpress.com/2013/01/14/arte-concretista/>. Acesso em: 17 jul. 2017.

Os poetas do movimento concretista exploram não apenas o conteúdo das palavras, mas também a forma delas. Nesse poema, o formato que as palavras assumem sugere que

a) a interrogação é a própria mensagem, reforçando um questionamento também expresso pelas palavras.

b) a vida com destino incerto não é uma vida digna, devendo o ser humano buscar certeza em todos os seus propósitos.

c) o questionamento, feito pelas palavras escritas, tem resposta na própria forma da pergunta.

d) o eu lírico não se sente seguro a respeito da resposta que dá para a pergunta feita por ele mesmo.

e) as respostas às nossas perguntas, muitas vezes, são mais fáceis de encontrar do que imaginamos.

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9. Leia o texto a seguir:

Anedotas

Um dos mistérios da vida é: de onde vêm as anedotas? O enigma da criação da anedota se compara ao enigma da criação da matéria. Em todas as teorias conhecidas sobre a evolução do universo sempre se chega a um ponto em que a única explicação possível é a da geração espontânea. Do nada surge alguma coisa. As anedotas também nasceriam assim, já prontas, aparentemente autogeradas. Você não conhece ninguém que tenha inventado uma anedota. Os que contam uma anedota sempre a ouviram de outro, que ouviu de outro, que não se lembra de quem ouviu. Se anedota fosse crime, sua repressão seria dificílima. [...]

Luis Fernando Verissimo. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 107-8.

Nesse excerto, Luis Fernando Verissimo – um dos mais conhecidos escritores de crônicas humorísticas – reflete sobre a criação das anedotas. A oração destacada pode ser classificada como oração subordinada adjetiva a) ( ) restritiva, porque caracteriza a palavra anterior, “outro”. b) ( ) restritiva, porque restringe a ideia da palavra anterior,

“outro”. c) ( ) restritiva, porque limita a ideia de quem seriam “os que

contam uma anedota”. d) ( ) explicativa, porque explica quem são “os que contam uma

anedota”. e) ( ) explicativa, porque dá uma informação adicional sobre o

termo anterior, “outro”.

10.

Disponível em:<www.portaldapropaganda.com.br/portal/propaganda/21654-agnelo-pacheco-retoma-a-campanhaadote-essa-ideia>. Acesso em: 19 dez. 2016.

O anúncio apresentado faz parte de uma campanha cujo objetivo é incentivar a adoção de crianças. Além disso, o cartaz procura destacar a importância de realizar essa ação independentemente do gênero, da idade ou da cor de pele da criança, ideia que fica evidente em

a) “o amor não tem cor nem idade”, indicando que toda criança adotada pode oferecer e receber amor, não importando suas características.

b) “adote essa ideia”, indicando que as pessoas que querem adotar devem, primeiramente, pensar se podem mesmo cuidar de uma criança.

c) “oportunidade de crescer como ser humano”, indicando que a adoção pode dar mais qualidade de vida a crianças marginalizadas.

d) “preencher uma vida com amor”, indicando que, além de cuidar bem da criança, os pais adotivos terão outras responsabilidades.

e) “mude um destino”, indicando que a adoção é um caminho de muita responsabilidade e que os pais devem estar cientes disso.

11. Leia o texto a seguir:

Colar de Carolina

Com seu colar de coral, Carolina corre por entre as colunas da colina. O colar de Carolina colore o colo de cal, torna corada a menina. E o sol, vendo aquela cor do colar de Carolina, põe coroas de coral nas colunas da colina.

Cecília Meireles.

Ao considerar que, em sua poesia voltada para crianças, Cecília Meireles desenvolve um caráter didático, pode-se depreender que, nesse poema, a

a) ( ) aliteração e a assonância assumem um propósito lúdico para despertar a fruição poética no leitor jovem.

b) ( ) metáfora tem como finalidade construir a leveza da ingenuidade infantil, presente na imagem do colar.

c) ( ) onomatopeia empregada reforça a sensação de alegria experimentada pela menina que usa o colar.

d) ( ) assonância criada pela imagem do colar questiona a atitude da menina diante das cores que se formam.

e) ( ) aliteração representa um recurso poético capaz de dar ao colar um outro significado metafórico.

12. Se não fosse o hífen Se não fosse o hífen, contra-ataque seria um estado de paz. Um modo de ser de gente contra ataque, de gente que luta para que se não lute, e não a reação de responder o chute.

Wilson Tonioli. Disponível em: <http://verticontes.blogspot.com.br/2006/10/>. Acesso

em: 15 ago. 2017.

Os versos anteriores exploram os diferentes sentidos que certas palavras podem assumir ao receber ou não o hífen. Para isso, o autor a) ( ) desobedece a norma-padrão, já que a ausência do hífen não

altera o significado das palavras. b) ( ) brinca com o significado contrário que os termos “contra-ataque”

e “contra ataque” apresentam. c) ( ) revela a regra gramatical que determina que substantivos

compostos, como “pombo-correio”, admitem hífen. d) ( ) leva o leitor a pensar em exemplos como “quebra-cabeça” e

“quebra cabeça”, que também apresentam sentidos contrários. e) ( ) mostra que as palavras apresentadas são adjetivos compostos

ligados pelo hífen e que a ausência deste não altera o sentido delas.

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13.

Disponível em: <http://captainrandomman.blogspot.com. br/2016/02/teenager-post-4725.html>. Acesso em: 26 dez. 2016.

O texto apresentado tem a intenção de provocar o riso e, para cumprir esse objetivo, apresenta como recurso a) o vocativo, pois o autor fala com um amigo imaginário. b) a expressão “sick & tired”, que sinaliza alegria na situação. c) o conselho final, que pede para que o outro siga em frente. d) a ambiguidade de “x”, que pode se referir à letra ou a um ex-parceiro. e) a economia das palavras, que deixa o leitor curioso para saber

como acabará.

14. Two factory workers are talking. The woman says, "I can make the boss give me the day off." The man replies, "And how would you do that?" The woman says, "Just wait and see." She then hangs upside-down

from the ceiling. The boss comes in and says, "What are you doing?" The woman replies, "I'm a light bulb." The boss then says, "You've been working so much that you've gone

crazy. I think you need to take the day off." The man starts to follow her and the boss says, "Where are you

going?" The man says, "I'm going home, too. I can't work in the dark.“

Disponível em: <http://iteslj.org/c/jokes.html>.Acesso em: 15 de fev. 2017.

Na piada apresentada, uma trabalhadora de fabrica fala para seu colega que ela consegue fazer com que o chefe de a ela um dia de folga. A estratégia usada pela mulher foi

a) reclamar da iluminação do lugar, que não a deixava trabalhar direito.

b) mostrar as péssimas condições de trabalho em que se encontrava, pois estava ficando louca.

c) fingir que não possuía condições psicológicas para trabalhar, necessitando de um descanso.

d) apagar as luzes da fabrica, de modo que seu chefe pensasse que a luz havia acabado.

e) abandonar seu posto de trabalho, torcendo para que seu chefe não percebesse.

15.

Disponível em: <http://marceloehler.marcellosendos.ch/comics/ch/ 1986/04/198604.html>. Acesso em: 27 dez. 2016.

A tirinha retrata um diálogo bem-humorado entre a personagem Calvin e seu tigre, Haroldo. Na conversa, o menino quebra a expectativa ao revelar que

a) o objetivo de colocar o pato na água é verificar a existência de tubarões.

b) o pato, como um bom nadador, é quem ajuda o menino a não se afogar.

c) ao ficar na banheira todos os dias, o pato acabou atraindo tubarões.

d) só consegue tomar banho na companhia de seu pato de estimação.

e) precisa colocar o pato na água antes para testar a temperatura.

16. [...] Segundo o paradigma tradicional, a história deveria ser baseada

em documentos. Uma das grandes contribuições de Ranke foi [...] sua

ênfase na necessidade de basear a história escrita em registros oficiais,

emanados do governo e preservados em arquivos.

[...] Os registros oficiais em geral expressam o ponto de vista oficial. Para reconstruir as atitudes dos hereges e dos rebeldes, tais registros necessitam ser suplementados por outros tipos de fonte.

Peter Burke. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.

Segundo o autor, a historiografia tradicional era a) completa, uma vez que contemplava diversos pontos de vista em suas

análises. b) precisa, pois os documentos escritos sempre trariam a verdade dos

fatos registrados. c) incompleta, já que apresentava apenas um ponto de vista sobre os

eventos relatados. d) popular, pois trazia informações sobre grupos que se opunham à visão

oficial do Estado. e) completa, uma vez que admitia a utilização de diversos tipos de

documentos históricos.

17. Desejo, mais que qualquer outro, ver formar na América a maior nação do mundo, menos por sua extensão e riquezas do que por sua liberdade e glória. Mesmo que aspire à perfeição do governo de minha pátria, não posso me persuadir de que o novo mundo seja por enquanto regido por uma grande república; como é impossível, não me atrevo a desejá-lo [...]. É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o novo mundo uma só nação, com um só vínculo que ligue suas partes entre si e com o todo. Já que têm uma origem, uma língua, costumes e uma religião

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em comum, deveriam, portanto, ter um só governo, que confederasse os diferentes estados que hão de se formar.

Simon Bolívar. Carta da Jamaica [1815]. Disponível em: <http://albaciudad.org/wp-content/uploads/2015/09/08072015-Cartade-Jamaica-WEB.pdf>. Acesso em: 29 nov.

2016 (em espanhol).

Nesse trecho da Carta da Jamaica, Bolívar remete-se ao conceito de a) caudilhismo. b) socialismo. c) pan-americanismo. d) separatismo. e) populismo.

18.

Cartaz francês do final do século XIX: “Jardim zoológico de aclimatação”. No século XIX, imagens como essa se popularizaram na Europa, especialmente nas nações que lideravam o imperialismo neocolonialista, com o intuito de.

a) exaltar as riquezas extraídas das colônias. b) valorizar a diversidade cultural do processo. c) exibir as populações nativas, desumanizando-as. d) incentivar viagens às exóticas colônias europeias. e) difundir a cultura do Oriente por meio de eventos.

19. O regime político da monarquia absolutista é apenas a nova forma política necessária à manutenção da dominação e da exploração feudais, no período de desenvolvimento de uma economia mercantil.

Louis Althusser. Montesquieu: a política na História. Lisboa: Presença, 1977. p. 117.

Segundo o texto, a monarquia absolutista pode ser caracterizada como uma estrutura política que.

a) preservava a sociedade estamental em uma época de transição para o capitalismo.

b) permitia o domínio político da burguesia, em ascensão com o desenvolvimento mercantil.

c) pretendia barrar o avanço mercantil para preservar as estruturas do feudalismo.

d) ampliava a participação política de segmentos associados à economia mercantil.

e) inovava ao vincular a religião ao Estado como justificativa para o poder político.

20. O Deputado Federal Rubens Paiva foi preso por agentes do governo militar, sua esposa e filha também foram presas, mas acabaram liberadas dias depois, Rubens Paiva nunca mais foi visto. Foi considerado oficialmente como desaparecido até 1996, quando o Presidente Fernando Henrique Cardoso promulgou a Lei dos Desaparecidos, o que permitiu o reconhecimento oficial de sua morte, embora as condições em que ela

ocorreu não fossem esclarecidas. Em 2014 a Comissão Nacional da Verdade, criada no governo Dilma Rousseff em 2011, através de uma série de audiências apurou a morte de Rubens Paiva. [...]

No dia 20 de Janeiro de 1971 Rubens Paiva foi preso em sua própria casa, no Leblon, por agentes do Cisa, órgão de inteligência da Aeronáutica, sendo levado ao quartel da 3ª Zona Aérea, situado ao lado do Aeroporto Santos Dumont [...] onde sofreu as primeiras torturas. [...]

Disponível em: <www.cnv.gov.br/index.php/outros-destaques/442-relatorioda-cnv-aponta-autores-de-tortura-e-morte-de-rubens-

paiva>.Acesso em: 16 jun. 2014.

O trecho faz referência à Lei dos Desaparecidos e à Comissão Nacional da Verdade, que têm como objetivo.

a) excluir as suspeitas de que o governo militar utilizou meios brutais para eliminar opositores no período entre 1964 e 1985.

b) identificar e punir agentes do governo brasileiro que participaram de torturas e assassinatos durante o regime militar.

c) promover ações de reparação às famílias dos que desapareceram durante o regime, como indenizações e a emissão de certidões de óbito.

d) reparar a história sobre o período militar, uma vez que o Estado busca esclarecer as ações dos governos durante o regime militar.

e) promover o revanchismo contra os agentes que, durante o regime militar, participaram das torturas e perderam o direito à Lei da Anistia, de 1979.

21. Leia o texto a seguir:

Na sua ascensão, tanto o movimento da Alemanha como os movimentos comunistas da Europa, depois de 1930, recrutaram os seus membros entre essa massa de pessoas aparentemente indiferentes, que todos os outros partidos haviam abandonado por lhes parecerem demasiado apáticas ou estúpidas para lhes merecerem atenção. [...] Isso permitiu a introdução de métodos inteiramente novos de propaganda política e a indiferença aos argumentos da oposição: os movimentos, até então colocados fora do sistema de partidos e rejeitados por ele, puderam moldar um grupo que nunca havia sido atingido por nenhum dos partidos tradicionais.

Hannah Arendt. “A explicação totalitária”. In: Adhemar Marques; Flávio Berutti; Ricardo Faria. História contemporânea através dos textos. 11 ed. São Paulo:

Contexto, 2008. p. 143. (Coleção Textos e documentos, v. 5).

A(s) característica(s) dos regimes totalitários descrita(s) no texto de Hannah Arendt é(são) a(s)

a) ( ) liberdade de imprensa e a existência de um líder político paternalista.

b) ( ) censura em jornais e rádios, mas com ampla liberdade de participação nos órgãos da administração pública e nos parlamentos.

c) ( ) atuação de grupos paramilitares que defendiam a ideologia totalitária, mas preservaram a atividade dos jornalistas.

d) ( ) mobilização das massas populares e a introdução de novos meios de propaganda política.

e) ( ) manifestações populares que tinham amplo apoio do governo, já que se buscava a democracia.

22. Observe a imagem e leia o texto a seguir:

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Malho/Fundação Casa de Rui Barbosa.

Severino, Campos Salles, Fernando Mendes, Glycerio Metello e Ruy Barbosa (em cólicas e tremendo de medo) – Leve tudo o diabo, mas vote-se, vote-se já a amnistia, emquanto os marinheiros não disparam os grossos canhões! Irineu Machado – Mas, Srs. senadores! Isto é o descredito da auctoridade constituida! Isto é a anarchia! Isto é o suicidio de uma nacionalidade! Zé Povo – Apoiado! E é gente d’esta ordem, resolvendo pela pressão do medo e fazendo até a apologia da covardia, que quer ter grandes esquadras e fazer figuração no mundo!...

Votem! Votem, e esperem pelo resto que virá depois... (E foi assim que se votou a amnistia...)

Jornal O Malho, 3 dez. 1910, n. 429, p. 1. Disponível em: <www.casaruibarbosa.gov. br/omalho/revista.asp?rev=429&ano=1910&pag=c1>. Acesso em: 24 maio 2017.

A charge do periódico humorístico O Malho refere-se à Revolta da Chibata e mostra que o(a).

a) ( ) diálogo democrático entre o povo e os oligarcas permitiu a anistia aos marinheiros.

b) ( ) Marinha Brasileira voltou-se contra a população, em defesa da oligarquia.

c) ( ) promessa de anistia aos marinheiros foi cedida pelo governo por meio da pressão dos revoltosos.

d) ( ) Marinha pressionou o governo para anistiar os marinheiros revoltosos.

e) ( ) povo estava apoiando a decisão do governo de anistiar os marinheiros revoltosos.

23. [...] Os gregos foram os primeiros a encarar o geocentrismo como hipótese geocêntrica, por isso nos permitiram ultrapassá-la. Os pioneiros do pensamento grego não tinham, evidentemente, uma ideia clara do que era uma hipótese científica [...], mas devemos a eles a concepção de uma ciência exata que iria tornar o mundo todo um objeto de investigação.

John Burnet. “Early Greek Philosophy”. In: Marilena Chaui. Introdução à

história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. 2 ed. São Paulo:

Companhia das Letras, 2001.

De acordo com o texto, o pensamento crítico dos gregos em relação

ao conhecimento caracterizava-se

a) pelo niilismo radical.

b) pelo dogmatismo teocrático.

c) pelo ceticismo como método.

d) pela subordinação da razão à fé.

e) pela abordagem racional da realidade.

24. O modo de comportamento perceptivo, através do qual se prepara o esquecer e o rápido recordar da música de massas, é a desconcentração. Se os produtos normalizados e irremediavelmente semelhantes entre si, exceto certas particularidades surpreendentes, não permitem uma audição concentrada, sem se tornarem insuportáveis para os ouvintes, estes, por sua vez, já não são absolutamente capazes de uma audição concentrada. Não conseguem manter a tensão de uma concentração atenta e, por isso, entregam-se resignadamente àquilo que acontece e flui acima deles, e com o qual fazem amizade somente porque já o ouvem sem atenção excessiva.

T. W. Adorno. O fetichismo na música e a regressão da audição. In: T. W.

Adorno et al. Textos escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 190. (Os

Pensadores).

Esse texto, escrito pelo filósofo Adorno, integrante da corrente filosófica

conhecida como Escola de Frankfurt, indica a

a) qualidade musical que acompanha sua respectiva produção em

massa.

b) exigência crítica do público apreciador de arte.

c) consciência de profundidade estética do artista.

d) apreciação rasa de produtos culturais superficiais.

e) ampliação da capacidade de concentração do público consumidor de

cultura.

25.

Texto I

A divisão básica por renda, em classes de A a E, pode já não

representar devidamente o perfil múltiplo e dinâmico da população

brasileira. Um novo estudo criado pela Serasa Experian Marketing

Service traz um novo e eficiente método de “dividir” a sociedade

brasileira em perfis. São 11 novas “classes” e suas subdivisões,

totalizando 40 grupos distintos. Chamado de Mosaic Brasil, o modelo

desenvolvido pela empresa mostra perfis bem específicos do

consumidor brasileiro acima de 18 anos. Foram usados dados

socioeconômicos, demográficos, geográficos, comportamentais, de

consumo e estilo de vida.

Guilherme Dearo. “Os 40 novos perfis da sociedade brasileira”. Exame. Disponível em:

<http://exame.abril.com.br/marketing/os-40-novosperfis- da-sociedade-brasileira/>.

Acesso em: 29 maio 2017. (Adapt.).

Texto II

A ideia apresentada no texto I contrapõe-se à concepção de Marx

sobre as classes sociais, expressa no texto II, pois o sociólogo

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a) considera que a sociedade é dividida em classes A, B, C, D e E.

b) defende que não há estratificação social no mundo capitalista.

c) julga que as classes sociais são insuficientes para entender o

mundo pós-industrial.

d) alega que a sociedade capitalista é dividida em apenas duas

classes: burguesia e proletariado.

e) entende as classes sociais como indefiníveis e, por isso,

inclassificáveis.

26.

A Constituição de 1988 rege todo o ordenamento político brasileiro. A charge anterior faz uma crítica à também chamada Constituição Cidadã, que tem como princípio a(o)

a) construção de uma sociedade livre, justa e solidária. b) restrição do voto a pobres e analfabetos. c) defesa dos interesses das classes sociais mais abastadas. d) estabelecimento de jornadas de trabalho de 46 horas semanais. e) redução do acesso à saúde pública.

27.

Evolução da população mundial e estimativas

Ricardo Ojima. “As dimensões demográficas das mudanças climáticas: cenários de mudança do clima e as tendências do crescimento populacional”. Revista Brasileira de Estudos Populacionais, Rio de Janeiro, v. 28, n. 2, p. 389 403, 2011.

Entre 1950 e 1980, o mundo registrou o crescimento demográfico mais rápido da história. Já a partir da década de 1990, a evolução da população mundial tem apresentado mudanças, devido a fatores como a(o) a) elevação da taxa de natalidade e a redução significativa da taxa de

mortalidade. b) inserção da mulher no mercado de trabalho e a diminuição da taxa de

natalidade. c) crescimento vegetativo constante, devido aos avanços na medicina. d) baixa taxa de fecundidade, especialmente nos países pobres. e) disseminação de políticas oficiais de controle de natalidade.

28. Países desenvolvidos (Norte) e subdesenvolvidos (Sul)

Ao analisar a proposta de divisão apresentada na imagem, é possível perceber que ela a) não sofre críticas, uma vez que todos os países situados no Hemisfério

Norte são desenvolvidos. b) sofre críticas, pois generaliza em um mesmo bloco países que

apresentam diferentes níveis de subdesenvolvimento. c) não sofre críticas, uma vez que as disparidades socioeconômicas nos

países subdesenvolvidos estão sendo superadas. d) sofre críticas, pois a crise econômica mundial ampliou a quantidade de

países subdesenvolvidos no Hemisfério Norte. e) não sofre críticas, uma vez que os países subdesenvolvidos exportam

suas matérias primas exclusivamente para os países desenvolvidos.

29. A mata de araucárias é exemplar no que tange à atuação do clima como um elemento importante na constituição de um bioma, ocupando espaços onde as temperaturas são mais amenas e que apresentam umidade considerável. Consistem em fatores do clima atuantes na formação desse bioma a latitude e a altitude. Avaliando a distribuição das araucárias no Brasil, as regiões brasileiras que recebem, respectivamente, maior influência da latitude e da altitude na formação desse bioma são a) Sudeste e Centro-Oeste. b) Centro-Oeste e Norte. c) Sul e Sudeste. d) Sudeste e Sul. e) Sul e Norte.

30. O Japão retomará seu programa de energia nuclear [...], apesar da considerável objeção no país pelo uso desse tipo de energia após o desastre de Fukushima em 2011. Pesquisas recentes indicam que a maioria dos cidadãos japoneses se opõe ao religamento. Algumas pessoas, inclusive, entraram com ações na justiça para tentar bloquear o reinício das atividades nucleares.

“Japão retoma produção de energia nuclear”. DW, 10 ago. 2015. Disponível em: <goo.gl/83FUTT>. Acesso em: 31 jul. 2017.

A decisão do governo japonês sobre retomar seu programa de energia nuclear reacende o debate a respeito da utilização de energia nuclear no mundo. Dentre os problemas inferidos no texto, relacionados a essa fonte energética, destaca-se a(o)

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a) iminente risco de esgotamento das reservas de urânio. b) limitação de uso imposta pelos países desenvolvidos aos países

emergentes. c) poluição atmosférica a partir da emissão de gases do efeito estufa. d) baixo investimento em tecnologias por aqueles que adotam essa

fonte. e) risco de vazamento de radiação do lixo atômico armazenado.

31. Observe o mapa a seguir:

Brasil: distribuição da indústria

Considerando o processo histórico da industrialização do Brasil bem como as informações apresentadas no mapa, assinale a alternativa correta.

a) ( ) A atividade industrial no Brasil desenvolveu-se, exclusivamente, a partir de investimentos externos.

b) ( ) A industrialização do Brasil deu-se de forma concentrada, intensificando as desigualdades regionais.

c) ( ) O Estado proibiu a participação do capital estrangeiro no processo de industrialização do país.

d) ( ) No Brasil, a produção açucareira gerou um acúmulo de recursos que favoreceu a industrialização.

e) ( ) A recente migração das indústrias para outras regiões permitiu eliminar as desigualdades regionais.

32. Leia o texto a seguir:

A dependência política e econômica continuada poderá esclarecer em parte o subdesenvolvimento do mundo latino-americano e afro-asiático (a despeito da defasagem entre ambos os processos), condicionados aos mecanismos de apropriação e acumulação do excedente econômico, pelo crônico endividamento externo, pelas relações de trocas desiguais, pela dominação do capital financeiro e bancário, com a complacência e conivência inicialmente das classes senhoriais, das oligarquias agroextrativistas exportadoras e, posteriormente, dos agentes da subeconomia industrial, os quais tradicionalmente exerceram o controle do poder estatal.

L. T. Machado. A teoria da dependência na América Latina. Estud. av. [on-line]. 1999, vol. 13, n. 35, p. 199-215. Disponível em: <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext

&pid=S0103-40141999000100018>. Acesso em: 7 ago. 2017.

A dependência latino-americana, ou seja, a subordinação da América Latina no comércio internacional, diz respeito à(ao)

a) ( ) fato de a maioria dos estados latino-americanos terem deixado de ser colônias apenas após a segunda metade do século XX.

b) ( ) demanda dos países subdesenvolvidos por produtos de alto valor agregado produzidos pelos países latino-americanos.

c) ( ) especialização produtiva da economia em setores primários, principalmente na produção de grãos e carne e extração de recursos naturais.

d) ( ) fato de a maior parte dos estados latino-americanos ainda encontrarem-se sob ditaduras apoiadas pelos EUA.

e) ( ) necessidade de importação de mão de obra nesses países, promovendo, assim, a imigração, vinda principalmente do continente africano.

33.

Fonte: <www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u90202.shtml>.

Acesso em: 8 jun. 2017. (Adapt.).

O mapa representa a regionalização do continente africano em África do Norte e África Subsaariana. Essa regionalização tem como divisor natural o Deserto do Saara, entretanto esse não é o único fator de distinção entre elas. Com relação ao processo histórico de regionalização africana, a África Subsaariana é caracterizada como a) uma região onde predominam a cultura árabe e a religião muçulmana. b) uma porção do espaço integrada pelos países do Grande Magreb. c) uma área que mantém suas fronteiras sob o controle dos países colonizadores. d) África Mediterrânea, por ser banhada pelo Mar Mediterrâneo. e) uma área onde negros e seguidores de religiões animistas ou cristãs são predominantes.

34. Durante a apresentação de um trabalho sobre determinado filo de

animais, antes de dizer a qual grupo referia-se, um estudante citou as

seguintes características desse conjunto:

• Os animais podem ser parasitas ou de vida livre. • Possui um parasita que bota seus ovos na região anal do ser humano. • Não apresenta celoma verdadeiro. • E o primeiro grupo com sistema digestório completo, terminando no

ânus. • O sistema circulatório e ausente.

Um outro aluno, ao assistir a apresentação do colega, concluiu corretamente que o trabalho tratava sobre os

a) platelmintos, que apresentam como característica exclusiva a presença de pseudoceloma.

b) protozoários, os quais podem ser parasitas, gerando doenças como a giardíase.

c) nematelmintos, os quais podem causar a enterobiose, doença na qual as fêmeas depositam seus ovos no Ânus do ser humano.

d) cnidários, os quais apresentam representantes de vida livre ou ainda parasitas de alguns peixes.

e) moluscos, os quais não apresentam sistema circulatório.

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35. Darwin fez questão de ressaltar em seus trabalhos de 1858 e 1859 que Lamarck foi pioneiro em propor uma hipótese naturalista para a evolução que não dependesse de causas sobrenaturais. A tese darwinista não excluía a possibilidade da aquisição de características por uso e desuso de estruturas, tampouco a herança de caracteres adquiridos. No entanto, o naturalista inglês discordava de Lamarck em muitos outros conceitos. Dentre os pontos de discordância entre esses teóricos, Darwin defendia, por exemplo, a ancestralidade comum dos seres vivos e a ideia de que

a) as características adquiridas eram produto de mutações genéticas aleatórias.

b) as variáveis de mais sucesso reprodutivo seriam selecionadas de acordo com a pressão seletiva do meio, fossem elas relacionadas ou não com a ancestralidade.

c) a variabilidade, sujeita à pressão seletiva, impulsiona os organismos a se adaptarem ao ambiente e, assim, ficarem cada vez mais complexos.

d) a evolução dos organismos é resultado da exposição a diferentes ambientes, cujas características induzem mudanças adaptativas variáveis conforme a necessidade de sobrevivência de cada ser.

e) a evolução acontece por acaso, pois a variabilidade é um fenômeno aleatório, assim como a adaptação.

36. Em sala de aula, tentando mostrar aos seus alunos a estrutura do núcleo celular eucarionte, um professor fez o seguinte:

1. Pegou uma caixinha de suco vazia (do tipo longa vida) e fez alguns furos em sua superfície, criando uma comunicação entre os meios externo e interno da caixa.

2. Cortou a parte superior da caixa e despejou nela um pouco de gelatina pronta.

3. Acrescentou uma bolinha de isopor dentro do recipiente. 4. Incluiu pedaços de barbante embolados, com vários nós, no meio

gelatinoso. 5. Usando cola, fechou a borda da caixa. Depois de realizar esses procedimentos, pediu aos estudantes que identificassem quais eram os componentes análogos ao núcleo celular. Assim, os alunos poderiam apontar a) a superfície da caixa representando a membrana externa da carioteca

– em que os furos simbolizam a reprodução dos poros contidos na superfície desse núcleo e possibilitam entrada e saída de substâncias.

b) os pedaços de barbante representando o nucleoplasma, os quais serviriam de transporte para as várias substâncias presentes no núcleo, que, por sua vez, poderiam ser levadas até o citoplasma da célula.

c) os nós no barbante, que, representando os nucléolos, lembram um formato esférico típico dessas estruturas e podem ser encontrados em grande número nos núcleos celulares.

d) a bolinha de isopor representando um único ribossomo contido dentro do núcleo, sendo que esse ribossomo, além de formador da membrana lipoproteica, é importante na síntese de lipídio.

e) a gelatina pronta representando a cromatina, que tem aspecto gelatinoso por se encontrar desespiralizada.

37. Na herança intermediária, não há dominância de um gene em relação ao outro, por isso o heterozigoto apresenta um terceiro fenótipo.

Um floricultor que deseje aumentar a produção de flores rosas e flores vermelhas, com apenas um tipo de cruzamento, deve sempre cruzar a) VV x BB. b) VV x VB. c) VB x VB. d) BB x VB. e) BB x BB.

38. Um professor descreveu um determinado grupo de organismos enumerando as seguintes características: I. A maioria das espécies é de vida livre, mas pode haver algumas que

são parasitas. II. Em um dos filos, encontram-se seres que se movimentam por

pseudópodes. III. Um tipo de reprodução assexuada realizada por esses organismos e

a cissiparidade. IV. Todos os organismos desse grupo são heterótrofos. V. No grupo, há um parasita muito conhecido que pode ser transmitido

através das fezes do barbeiro.

Ao ler essas descrições, um aluno identificou o grupo de organismos descrito, que era o de a) bactérias, sendo esse fato confirmado pelo tipo de reprodução descrita. b) protozoários, sendo a doença transmitida pelas fezes do barbeiro a

malária. c) protozoários, sendo o parasita citado na ultima descrição o

Trypanosoma cruzi. d) bactérias, sendo que grande parte delas adquire seu alimento do meio

(decompositoras, por exemplo). e) protozoários, sendo que os indivíduos que se movimentam por

pseudópodes pertencem ao filo dos esporozoários.

39. Um grupo de pesquisadores decidiu fazer uma amostra em determinada área do oceano que havia acabado de ser ocupada por baleias. Eles estimaram a quantidade de organismos, a quantidade de energia disponível em cada nível trófico e a biomassa do fitoplâncton, do zooplâncton e do conjunto de baleias. Durante a pesquisa, foram produzidas algumas pirâmides ecológicas para representar as quantidades referentes àquele local e instante. Uma delas está representada na figura a seguir:

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Essa pirâmide ecológica pode representar apenas a a) biomassa em cada nível. b) quantidade de indivíduos. c) quantidade de indivíduos e a biomassa. d) quantidade de energia disponível e a biomassa. e) quantidade de energia disponível em cada nível.

40. 5 cores que deve comer todos os dias

[...] Roxo

Vegetais como alcachofra, cebola roxa e beringela, e frutas como amoras, mirtilos e uva preta são ricos em fitonutrientes antioxidantes como o reverastrol, as antiocianinas e os taninos [...]. No que toca ao sistema excretor e urinário, graças à sua riqueza em flavonoides, que têm propriedades antibióticas, estes beneficiam a diurese e auxiliam o bom funcionamento dos rins e bexiga.

Observador, 4 maio 2017. Disponível em: <http://observador.pt/2017/05/04/5-cores-

que-deve-comer-todos-osdias-com-receitas/>. Acesso em: 31 maio 2017.

Os alimentos exercem um grande poder sobre a nossa saúde. Suas cores revelam substâncias que podem gerar benefícios a cada “área” do nosso corpo. De acordo com o texto, a ingestão de alimentos da cor roxa poderá a) diminuir o funcionamento do sistema excretor, uma vez que tais

alimentos atuam diretamente nos canais que levam o líquido para a bexiga: os ureteres.

b) ampliar a capacidade de reserva da bexiga, atuando na proliferação das células dessa região, o que explica seu bom funcionamento.

c) atuar na produção de urina, agindo, possivelmente, em alguma estrutura ou mecanismo envolvido no seu processo de formação (filtração do sangue).

d) duplicar a atividade de um rim, o que configuraria a situação ideal para um indivíduo que tenha doado um desses órgãos para outra pessoa.

e) causar a presença de glicose na urina, o que é um indício de que os rins estão funcionando bem, pois há eliminação de moléculas de alto peso molecular.

41. O GLP (gás liquefeito de petróleo) é uma mistura que tem entre seus

componentes hidrocarbonetos de baixo peso molecular. Um dos gases

presentes no GLP é o butano 4 10

(C H ) , o qual, ao sofrer combustão

completa, libera dióxido de carbono e água, como representado na

equação química a seguir:

2 C4H10 + 13 O2 → 8 CO2 + 10 H2O

A massa de dióxido de carbono (massa molar = 44 g/mol) obtida a partir

da combustão completa de 435 g de gás butano (massa molar = 58 g/mol),

admitindo um rendimento de 100%, é igual a

a) 330 g.

b) 660 g.

c) 1.320 g.

d) 1.740 g.

e) 2.640 g.

42. A matéria pode ser encontrada em três estados físicos: sólido, líquido

e gasoso. Na fase sólida, as partículas estão compactadas em arranjos

bem definidos. Na fase líquida, a interação entre as moléculas é menor

que no estado sólido, havendo variação da forma de acordo com o

recipiente em que elas se encontram. Já na fase gasosa, a interação entre

as partículas é muito pequena. Ao estudar as mudanças de estado físico,

é possível construir curvas de aquecimento, o que nos fornece informações

importantes.

O gráfico a seguir mostra a variação de temperatura nos diferentes estados

da matéria com o passar do tempo e com a exposição ao calor. Para traçá-

lo, foi realizado um experimento no qual um material sólido foi aquecido

sem alteração de pressão.

O tempo inicial, t0, corresponde à temperatura ambiente.

A partir da análise do gráfico apresentado, verifica-se que

a) a fusão do material ocorre no patamar observado em 80 °C.

b) o material analisado no experimento é uma substância pura.

c) a ebulição do material ocorrerá após a temperatura atingir 100 °C.

d) a fusão do material ocorre entre as temperaturas de 20 °C e 50 °C.

e) o estado líquido predomina entre as temperaturas de 55 °C e 80 °C.

43. O ácido sulfúrico (H2SO4) é uma substância com alto poder corrosivo

e, comumente, precisa ser diluído antes de ser usado com segurança.

Ele pode ser utilizado, por exemplo, nas baterias dos automóveis, na

fabricação de fertilizantes agrícolas, explosivos, papel e outros produtos.

Sobre o ácido sulfúrico, é correto afirmar que

a) ( ) sofre ionização, liberando íons H+ e OH– ao ser dissolvido em água.

b) ( ) origina uma solução aquosa não eletrolítica por ser um ácido forte.

c) ( ) constitui um hidrácido, diácido, forte, corrosivo e desidratante.

d) ( ) sua solução aquosa pode ser neutralizada com hidróxido de sódio.

e) ( ) sua solução aquosa diluída pode apresentar pH próximo a 14.

44. A matéria está em constante transformação no ambiente, podendo

ser submetida a fenômenos denominados físicos ou químicos, de acordo

com a possibilidade que eles têm de alterar ou não a natureza do material,

ou seja, a sua composição. Observe os exemplos de fenômenos físicos e

químicos listados a seguir:

1 – Corrosão de uma chapa de ferro.

2 – Evaporação do álcool quando derramado na pele.

3 – Explosão da dinamite.

4 – Derretimento de uma moeda de ouro.

5 – Combustão da gasolina no motor de um automóvel.

6 – Planta clorofilada fazendo fotossíntese.

7 – Dissolução de açúcar em água.

Pode-se afirmar corretamente que

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a) ( ) 1 e 2 são químicos e 6 e 7 são físicos.

b) ( ) 1, 3 e 6 são químicos e os demais são físicos.

c) ( ) apenas 4 e 7 são mudanças de estado.

d) ( ) todos os fenômenos citados são químicos.

e) ( ) 2, 4 e 7 são físicos e os demais são químicos.

45. Os indicadores ácido-base são compostos que apresentam a

capacidade de mudar de cor na presença de um ácido ou de uma base,

variando suas propriedades conforme o pH do meio. Um dos indicadores

mais comuns em uso nos laboratórios é a fenolftaleína, uma substância

que é incolor em meio ácido, mas adquire intensa coloração rosa em meio

básico; sua fórmula é representada pela estrutura a seguir.

Sendo assim, a fórmula molecular da fenolftaleína é

a) C22H12O4

b) C18H12O4

c) C20H14O4

d) C20H12O3

e) C19H14O3

46. Em uma manhã sem nuvens, um avião, após atingir determinada altitude em relação ao solo, voa na horizontal com velocidade constante. Nesse momento, dois paraquedistas saltam simultaneamente desse avião, sendo que um deles possui uma câmera em seu capacete e olha diretamente para o outro paraquedista, enquadrando-o na câmera. Os paraquedistas mantêm a mesma distância um do outro durante a queda. Quem assiste à filmagem, posteriormente, tem a impressão de que o paraquedista filmado flutua no ar. Tal efeito acontece porque a) a velocidade dos paraquedistas em relação ao avião é nula. b) a velocidade de um paraquedista em relação ao outro é nula. c) a variação da posição dos paraquedistas em relação ao solo é nula. d) a trajetória descrita pelos paraquedistas é reta para qualquer

referencial. e) o deslocamento escalar dos paraquedistas não depende do referencial

adotado.

47. Cérebro de pombos tem “GPS” embutido, revela estudo

A descoberta feita com pombos também pode valer para outras aves, já que, segundo os autores, “muitos animais confiam no campo magnético da Terra para a orientação espacial e a navegação”. O artigo é assinado por Le-Qing Wu e David Dickman, neurocientistas da Faculdade de Medicina Baylor, de Houston, nos Estados Unidos.

Cérebro de pombos tem “GPS” embutido, revela estudo. G1, 24 abr. 2012.Disponível em:http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/04/cerebro-depombos-tem-gps-embutido-revela-estudo.html. Acesso em: 8 jul. 2015.

Admitindo-se corretos os resultados e as conclusões da pesquisa, para um pombo em voo, orientando-se por meio do campo magnético da Terra, é mais provável que ele se desoriente ao passar próximo a(ao)

a) fios condutores de alta-tensão. b) copas de árvores bastante altas. c) uma piscina cheia de água. d) um caminhão-tanque, cuja caçamba é metálica. e) teto de cobre pontiagudo e aterrado de uma construção.

48. A difração ocorre quando uma onda contorna um obstáculo ou espalha-se ao transpor uma fenda. Quanto mais próximos forem o comprimento (λ) da onda e o tamanho da abertura na qual essa onda incide, mais perceptível será esse fenômeno. Dessa forma, a difração luminosa, diferentemente da sonora (que pode ser notada com maior facilidade no mundo macroscópico), só é apreciável quando ocorre a partir de obstáculos ou aberturas muito pequenas se comparadas à maioria dos objetos do nosso cotidiano. Considere um garoto andando na calçada de uma rua silenciosa, ao lado de um estacionamento onde um carro está buzinando. O menino e o carro estão separados um do outro apenas por um muro maciço e opaco de 12 m de altura, que se estende por vários metros ao longo da rua, e o meio em que ambos se encontram (o ar) apresenta índice de refração homogêneo. Nessas condições, o garoto

a) pode ouvir a buzina, mesmo não vendo o carro, por meio da difração da onda sonora, devido à relação entre o comprimento de onda do som e as dimensões do muro.

b) pode ver o carro, mesmo não ouvindo a buzina, por meio da difração da onda luminosa, devido à relação entre o comprimento de onda da luz e as dimensões do muro.

c) pode ouvir a buzina, pois o som que passa por cima do muro sofre refração, e sua direção é desviada para baixo.

d) não pode ver o carro, pois a luz não consegue transpor o muro por meio da difração, um fenômeno que ocorre exclusivamente com ondas mecânicas.

e) não pode ouvir a buzina nem ver o carro, já que ondas, tanto mecânicas quanto eletromagnéticas, não podem transpor obstáculos.

49. O eclipse lunar ocorre quando a Lua atravessa o cone de sombra da Terra. Durante o eclipse, os raios luminosos provenientes do Sol deixam de iluminar a Lua por alguns minutos em um fenômeno que pode ser observado a olho nu. Com base no diagrama a seguir, o qual representa cinco posições da Lua, é possível afirmar que

a) ( ) na posição 1, a Lua está iluminada, e, na posição 4, ela está na sombra.

b) ( ) na posição 5, a Lua está iluminada, e, na posição 2, ela está na penumbra.

c) ( ) na posição 2, a Lua está iluminada, e, na posição 3, ela está na penumbra.

d) ( ) na posição 3, a Lua está iluminada, e, na posição 1, ela está na sombra.

e) ( ) na posição 5, a Lua está iluminada, e, na posição 3, ela está na penumbra.

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50. Uma determinada porção de água, localizada ao nível do mar, está exposta a uma fonte de calor. Essa porção de água, inicialmente a 27 °C, absorve calor sem mudar de estado físico e, após algum tempo, apresenta temperatura de 62 °C. O gráfico a seguir representa o comportamento da temperatura da porção de água em função da quantidade de calor recebida.

Sabendo que o calor específico da água é de 1 cal/(g · °C) e considerando a densidade da água igual a 1 g/mL, o volume de água esquentado foi de

a) ( ) 100 mL b) ( ) 120 mL c) ( ) 220 mL d) ( ) 350 mL e) ( ) 420 mL

51. Uma fábrica confecciona caixas em formato de cubo, as quais podem

ser usadas para os mais variados fins comerciais. Ao observar as arestas

de uma dessas caixas, é possível imaginá-las como retas que se

prolongam, numeradas conforme a figura a seguir:

Considerando a aresta número 5, são concorrentes a ela as arestas a) 1, 3, 6 e 9. b) 2, 7, 8 e 12. c) 3, 4, 6 e 11. d) 3, 5, 6 e 10. e) 1, 7, 8 e 12.

52. Uma pesquisa realizada no interior paulista revelou que 62 pessoas utilizam o produto A e 21 pessoas consomem o produto B, disponíveis no mercado há alguns anos. Considerando que ambos os produtos são usados por 13 entrevistados, quantas pessoas utilizam somente um dos produtos? a) 8 b) 21 c) 36 d) 49 e) 57

53. Um agrimensor foi contratado para medir um terreno triangular onde a prefeitura pretende construir uma praça. Porém, ao chegar no local para iniciar a medição, ele foi informado de que o teodolito necessário para medir ângulos estava quebrado. Dada a urgência do projeto, o profissional mediu duas arestas do terreno, considerou um dos ângulos como sendo reto e calculou o menor ângulo do terreno, conforme mostrado no esboço a seguir:

Dessa forma, o agrimensor chegou corretamente à conclusão de que o menor ângulo do terreno possui o cosseno igual a a) 0,50. b) 0,25. c) 0,66. d) 0,75. e) 0,80.

54. A produção artesanal de garrafa de vidro consiste basicamente na fusão de uma mistura viscosa à base de sílica, aquecida em forno, até ficar incandescente, quando os materiais estão quase fundidos. A partir daí, o artesão imerge um tubo de aço na mistura, retira do forno e assopra, enquanto gira para que ela se resfrie e seja moldada. Em uma fábrica, cada artesão deve girar o tubo o mesmo número de vezes para produzir garrafas iguais. Sabendo que são dados 13 giros no sentido anti-horário, o ângulo obtido a partir do número de voltas corresponde a a) 1.170o b) 2.340o c) 3.510o d) 4.680o e) 9.360o

55. Ao analisar um mapa, um motorista percebeu que poderia fazer a viagem de uma cidade A para outra B percorrendo 30 km ao sul e, em seguida, virando 90° a leste, percorrendo mais 40 km. Porém, examinando melhor as possibilidades, verificou que existia uma estrada que lhe permitia seguir em linha reta, diretamente da cidade A para a cidade B. Seguindo, então, por essa estrada, o motorista percorreu 20 km, quando se deparou com uma interdição da estrada. Para chegar ao destino, teve que virar 90° em uma direção que é próxima à direção nordeste, percorrer 40 km e, finalmente, seguir ao sul em linha reta até a cidade B, conforme ilustrado na figura a seguir:

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Ao checar a distância total percorrida no odômetro do veículo, o motorista verificou, corretamente, que percorreu a) 70 km. b) 80 km. c) 90 km. d) 110 km. e) 120 km.

56. O piso térreo de uma residência deve ser dividido em quatro partes: uma sala retangular, com 60 m2; uma cozinha retangular, com 30 m2; um escritório também retangular, com 24 m2; e uma região quadrada, destinada à construção de uma escada que levará ao segundo piso da residência, como mostra a figura a seguir:

Desconsiderando a espessura das paredes e considerando as áreas conhecidas dos três cômodos, conclui-se que a área da região destinada à escada será de a) 20 m2. b) 16 m2. c) 15 m2. d) 12 m2. e) 6 m2.

57. Certo terreno retangular de área 1.200 m2 pode ser cercado com um mínimo de 140 m de arame. A diferença, em metros, entre o maior e o menor

lado do terreno é igual a

a) ( ) 0. b) ( ) 10. c) ( ) 30. d) ( ) 40. e) ( ) 70.

58. Uma máquina produz determinada peça de certo modelo de carro de acordo com a tabela a seguir:

Considerando que a máquina mantém um padrão de fabricação, para produzir 1.680 peças, o tempo, em minutos, deve ser igual a a) ( ) 24. b) ( ) 37. c) ( ) 48. d) ( ) 75. e) ( ) 205.

59. Muitas famílias sonham em ter sua casa própria. Entre elas, algumas preferem comprá-la pronta, enquanto outras optam por adquirir um terreno e construir sua residência da maneira que sempre desejaram. Com o objetivo de comprar um lote para construir sua casa, Lucas procurou um corretor, o qual localizou um terreno que havia acabado de ser colocado à venda, mas o profissional ainda não tinha acesso a todas as informações sobre o lote. As medidas do terreno e seu formato eram as únicas informações conhecidas – o lote tinha formato retangular, área 132 m2 e o lado maior, 16 metros a mais que o lado menor. A partir dessas informações, Lucas concluiu que a medida do maior lado e a medida do menor lado eram, respectivamente, a) 6,0 m e 18,0 m. b) 18,0 m e 22,0 m. c) 7,0 m e 22,0 m. d) 8,0 m e 24,0 m. e) 22,0 m e 6,0 m.

60. O fenômeno das marés é caracterizado pelo avanço e pelo recuo periódico do nível das águas do mar. Suponha que, em determinado ponto do litoral, a altura h da maré, em metros e em função do tempo, seja dada

pela função h(t) =

.t1 2sen

6 , em que t é o tempo medido em horas

a partir de 12h00. Com base nessas informações, para esse dia, conclui-se que, a) às 13h00, a maré atinge sua altura máxima, de 5 m. b) às 13h00, a maré atinge sua altura máxima, de 3 m. c) às 15h00, a maré atinge sua altura máxima, de 3 m. d) às 15h00, a maré atinge sua altura máxima, de 1 m. e) às 16h00, a maré atinge sua altura máxima, de 1 m.

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