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SESSÃO 2.346 – ORDINÁRIA 1º de agosto de 2016 PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Invocando a proteção de Deus, declaro aberta esta sessão plenária ordinária desse dia 1º de agosto de 2016, às 18h07min. Antes de iniciarmos a sessão, eu gostaria de fazer o registro e dar as boas-vindas ao Colega Vereador Valdir Franceschet, que esteve ausente na sessão solene de entrega do certificado Agricultor Destaque 2016, por ocasião do falecimento da sua mãe, Senhora Victória Puntel Franceschet, de 88 anos. Saiba que esta Casa toda se solidariza com Vossa Excelência, passamos momentos bons juntos, mas também os momentos difíceis e queremos estar juntos, na certeza de que a vida se faz também desses momentos de dificuldades. Então sinta- se bem-vindo, acolhido por esta Casa, neste momento, que com certeza também é de dificuldade por Vossa Excelência. LEITURA DOS EXPEDIENTES De imediato, eu passo ao Secretário a palavra, para que faça a leitura dos expedientes recebidos durante a semana por esta Casa, expediente recebido do Executivo, dos Vereadores, e de diversos, respectivamente. VEREADOR SECRETÁRIO ALEXANDRE SCORTEGAGNA: EXPEDIENTE DO EXECUTIVO: Ofício nº 080/2016, que encaminha o Projeto de Lei nº 047/2016, que “Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2017”. Convite do Prefeito Municipal de Flores da Cunha, na condição de Presidente da Junta Militar, para participar da solenidade de juramento à bandeira nacional e entrega de certificados de dispensa de incorporação do serviço militar aos jovens alistados no ano de 2016, no dia 20 de agosto de 2016, às 10:00 horas, no ginásio poliesportivo Marcos João Pivoto. EXPEDIENTE DE VEREADORES: Nova Redação ao Projeto de Lei nº 045/2016, de autoria do Vereador Gilberto Miguel Malacarne, que “Denomina a via pública municipal do Loteamento Morada do Camping II de rua São Boaventura”. 154

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SESSÃO 2.346 – ORDINÁRIA1º de agosto de 2016

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Invocando a proteção de Deus, declaro aberta esta sessão plenária ordinária desse dia 1º de agosto de 2016, às 18h07min. Antes de iniciarmos a sessão, eu gostaria de fazer o registro e dar as boas-vindas ao Colega Vereador Valdir Franceschet, que esteve ausente na sessão solene de entrega do certificado Agricultor Destaque 2016, por ocasião do falecimento da sua mãe, Senhora Victória Puntel Franceschet, de 88 anos. Saiba que esta Casa toda se solidariza com Vossa Excelência, passamos momentos bons juntos, mas também os momentos difíceis e queremos estar juntos, na certeza de que a vida se faz também desses momentos de dificuldades. Então sinta-se bem-vindo, acolhido por esta Casa, neste momento, que com certeza também é de dificuldade por Vossa Excelência.

LEITURA DOS EXPEDIENTES

De imediato, eu passo ao Secretário a palavra, para que faça a leitura dos expedientes recebidos durante a semana por esta Casa, expediente recebido do Executivo, dos Vereadores, e de diversos, respectivamente.

VEREADOR SECRETÁRIO ALEXANDRE SCORTEGAGNA:

EXPEDIENTE DO EXECUTIVO:

Ofício nº 080/2016, que encaminha o Projeto de Lei nº 047/2016, que “Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício financeiro de 2017”.

Convite do Prefeito Municipal de Flores da Cunha, na condição de Presidente da Junta Militar, para participar da solenidade de juramento à bandeira nacional e entrega de certificados de dispensa de incorporação do serviço militar aos jovens alistados no ano de 2016, no dia 20 de agosto de 2016, às 10:00 horas, no ginásio poliesportivo Marcos João Pivoto.

EXPEDIENTE DE VEREADORES:

Nova Redação ao Projeto de Lei nº 045/2016, de autoria do Vereador Gilberto Miguel Malacarne, que “Denomina a via pública municipal do Loteamento Morada do Camping II de rua São Boaventura”.

Indicação nº 064/2016, de autoria do Vereador Valdomiro Granoski Viasiminski, que indica ao Prefeito Municipal que providencie o reparo na tubulação da estrada Medianeira que dá acesso ao aterro sanitário, conforme fotos em anexo.

Indicação nº 065/2016, de autoria do Vereador Moacir Antonio Matana, que indica ao Prefeito Municipal a substituição das lâmpadas queimadas na rua Jacob Matana, em São Cristóvão.

Moção nº 021/2016, de autoria do Vereador Moacir Ascari, que apresenta Moção de Congratulações ao Senhor Márcio Dotti Rech, Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Flores da Cunha, extensiva a sua equipe diretiva na gestão 2015-2016, às demais diretorias, funcionários e associados que contribuíram para o fortalecimento da entidade nesses 30 anos de história.

Requerimento nº 054/2016, de autoria do Vereador Alexandre Scortegagna, que solicita a prorrogação pelo prazo de 07 dias para emitir o parecer da Comissão de Finanças e Orçamento sobre o Projeto de Lei nº 042/2016, que “Inclui os Projetos 1232 e 1233 no Anexo I de metas do Plano Plurianual e no Anexo III da Lei de Diretrizes Orçamentárias em vigor e, autoriza a abertura de um Crédito Adicional Especial no valor de R$41.000,00”.

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Requerimento nº 055/2016, de autoria do Vereador Moacir Antonio Matana, que solicita a prorrogação pelo prazo de 30 dias para emitir o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final sobre o Projeto de Lei nº 046/2016, que “Aprova o Plano Municipal de Turismo de Flores da Cunha”.

Requerimento nº 056/2016, de autoria do Vereador Moacir Antonio Matana, que solicita a prorrogação pelo prazo de 30 dias para emitir o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final sobre o Projeto de Lei nº 043/2016, que “Reorganiza o Conselho Municipal de Turismo – COMTUR, e dá outras providências”.

Ofício do Vereador Moacir Antonio Matana, que informa que no período de 25 de julho a 24 de agosto de 2016, período de licença do vereador Luiz Antonio Pereira dos Santos, a liderança da bancada do PDT será exercida por este Vereador.

EXPEDIENTE DE DIVERSOS:

Ofício do Presidente do Partido Social Democrático de Flores da Cunha (PSD), que solicita a cedência de uso da sala de sessões desta Casa, para a realização da convenção municipal do partido, no dia 30 de julho de 2016, das 08:00 às 12:00 horas.

Ofício nº 021/2016, do Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Monte Belo do Sul, que encaminha cópia da moção de apoio em defesa de um novo pacto federativo com mais recursos para os municípios, manifestando o posicionamento desta Câmara em favor de uma revisão na distribuição do bolo tributário brasileiro.

E-mail da Associação dos Amigos de Sospirolo, que convida para uma reunião no dia 04 de agosto de 2016, às 18:00 horas, na casa da associada Gissely Lovato Vailatti; e também, convida para participar da palestra “Quer ser um cidadão italiano?”, no dia 27 de julho de 2016, a partir das 19:00 horas, no Espaço Cultural São José.

Convite para participar do evento “Amor à vida”, no dia 05 de agosto de 2016, a partir das 18h30min, na rua Frei Eugênio, nº 948, em Flores da Cunha, para a inauguração do Instituto Flávio Luis Ferrarini, juntamente com diversas atividades.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Encerrada a leitura do expediente, nós passamos, de imediato, ao

PEQUENO EXPEDIENTE

Com os Vereadores inscritos. A palavra está à disposição do Vereador Valdomiro Viasiminski.

VEREADOR VALDOMIRO GRANOSKI VIASIMINSKI: Cumprimento o Senhor Presidente, Colegas Vereador, demais pessoa que nos assiste; suplente de vereador, o Clodo. Venho fazer um pedido da minha indicação 064, providenciando do nosso Prefeito Lídio para que faça, uma reforma que tem que fazer, que falta umas tubulação lá na Medianeira, que vai no aterro sanitário, que a gente já pediu já faz quase um ano e não foi feito. Eu sei que o Prefeito às vezes não tem culpa, a gente pede ali na coisa de Secretaria de Obras e não é atendido. Então estou fazendo essa indicação pra passar na mão do Prefeito, porque tenho certeza que na mão do Prefeito acho que vai sair. E a gente estive lá, a gente fotografou, é um lugar que os caminhão do lixo passam e é até perigoso tombar o caminhão. Então a gente passou, foi fazer uma fiscalização lá no canil e a gente passou lá e viu que não foi feito essa obra. Então a gente está fazendo essa indicação para que seja logo providenciado e com essa indicação tenho certeza que vai sair. Obrigado. Era isso.

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PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Com a palavra o Vereador Moacir Antonio Matana.

VEREADOR MOACIR ANTONIO MATANA: Retiro, Senhor Presidente. Não vejo necessidade. Obrigado.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Com a retirada do uso da palavra, nós não temos mais nenhuma inscrição, nós passamos, de imediato, para o

GRANDE EXPEDIENTE

Com os Vereadores inscritos. Primeiro orador da noite, Vereador Elio Caetano Salvador.

VEREADOR ELIO CAETANO SALVADOR: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, eu gostaria de dar a minha palavra na tribuna a Vossa Excelência para o seu pronunciamento.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Transfiro a Presidência ao Vereador Alexandre Scortegagna pra poder fazer o uso do Grande Expediente.

PRESIDENTE ALEXANDRE SCORTEGAGNA: A palavra então está disponível ao Colega Vereador Jorge Luis Rizzon de Godoy.

VEREADOR JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Colegas Vereadores, colaboradoras desta Casa, senhoras e senhores aqui presentes. Acredito que não apenas este Vereador, mas como a grande maioria dos Colegas Vereadores, durante a semana em que passou ou nos últimos quinze dias tem se debruçado um pouco em cima de um assunto que tem pairado as discussões nesta Casa. Falo aqui sobre a questão dos vencimentos do Senhor Prefeito Municipal, Vice-Prefeito e Secretários Municipais com referência à questão do pagamento do décimo terceiro salário ou abono natalício e de um terço procedente à questão do regime especial de compensação das férias, que são um gozo direito de todo o trabalhador brasileiro. Juro que na semana que passou, depois de todas as discussões, eu fui me deter, fui fazer a leitura, busquei os processos todos que tramitaram nesta Casa, os projetos de leis que foram analisados, discutidos, votados inclusive o veto do senhor prefeito municipal Ernani Heberle ao projeto de lei que falava sobre a questão do reajusto dos proventos do prefeito municipal e vice-prefeito, a derrubada do veto por esta Casa até a sanção do veto pela presidência da Câmara, uma vez que o prefeito se recusou a fazer a sanção. Bem, o que que ficou claro, evidente, no transcorrer de toda esta análise que fiz e peço e me coloco aqui à disposição dos Colegas Vereadores inclusive para interpelações, pra podermos construir juntos, porque uma parte do processo histórico eu efetivamente não o vivenciei, portanto, só busquei na análise na leitura. Efetivamente a primeira grande distinção que nós temos que fazer aqui é a distinção que se faz entre o direito público e o direito privado. O direito público ele é um direito cheio de obrigações e do cumprimento do que está na lei, né? O direito privado ele vem com a questão das punições e daquilo que não está na lei. Esta é a primeira grande diferenciação que nós temos que fazer. Só podemos cumprir, só podemos fazer no público a partir de uma autorização legal. Se nós não temos esta autorização legal, nós efetivamente corremos o risco de improbidade administrativa, ou seja, fazermos alguma coisa à margem da lei e por isso sermos punidos por este processo. No direito privado nós já temos a contradição disto. Nós temos uma lei e, mas ela me abre uma flexibilidade para executar aquilo que não estava na lei. Bom, então a primeira grande diferenciação: o público é diferente do privado. Eu não posso levar ao mesmo parâmetro do privado para o público. Segundo, a questão da fixação dos proventos é uma competência exclusiva privativa do Poder Legislativo. Conforme determina a Constituição Federal de 88, nos seus artigos 37, que depois eu vou fazer a leitura até pra ficar um pouquinho mais claro, ela é uma competência privada da Câmara Municipal de Vereadores da Assembleia Legislativa ou do Congresso Nacional fixar os salários, os proventos

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dos futuros das próximas legislaturas, seja a nível municipal, estadual ou federal. E o prazo para fixação destes valores ele vai até o período das eleições. Então até este período as câmaras têm a obrigação e é privativo da câmara de vereadores, no caso, a discussão nossa, uma vez que nós falamos um pouquinho do salário do prefeito, vice e dos secretários, fixarmos os proventos. Então o projeto de fixação dos subsídios do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores foram elaborados sem a previsão do pagamento do décimo terceiro salário e um terço de férias. Com fundamentos, não foi por acaso, que a legislatura passada aplicou isto, mas ela foi olhar no parágrafo 4º, do artigo 39, da Constituição Federal, que foi introduzido por uma emenda à Constituição, que foi uma emenda do ano de 98, que veda no sistema remuneratório de subsídios para agentes políticos qualquer tipo de gratificação ou vantagem e com as decisões do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, ou seja, já existia uma orientação legal, constitucional e, também, uma primeira orientação do Tribunal de Justiça do Estado que os salários deveriam ser fixados em uma única verba, não mais podendo se agregar à questão das verbas de representação ou qualquer um outro tipo de subsídio para o cargo que está sendo desenvolvido. O que que diz o artigo 37, da Constituição Federal do Brasil de 88? “A remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica”; precisa ter uma lei pra poder fazer a alteração; “observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices”. O parágrafo 4º, do artigo 39, ele vai dizer assim: “O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única”, é uma única parcela, “vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37”, que foi aquele que anteriormente eu fiz a leitura. Bem, o que que acontece no Município de Flores da Cunha? Diante desta constatação, acredito eu inclusive pela leitura dos anais, a Casa Legislativa propôs o plano de ação remuneratório do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores para a atual legislatura. Bom, obviamente que se a cada legislatura eu faço uma imposição dessas, eu altero as imposições que vinham sendo praticadas até então. Por que que eu quero me reportar a isto? Porque em 2000, quando foi feita a lei municipal que instituiu o salário do prefeito e vice-prefeito, que entrava em vigor de 2001 a 2004, o prefeito e vice-prefeito e secretários, pela legislação da época, tinham sim o direito a receber o décimo terceiro salário e, também, um terço do gozo de férias. Está aqui no artigo 6º, da Lei Municipal 2.122/2000: ao ensejo de gozo de férias anuais prefeito e vice-prefeito perceberão subsídio respectivo acrescido de um terço. No artigo 7º da mesma lei, além de subsídio mensal, o prefeito e o vice-prefeito perceberão em dezembro de cada ano, na mesma data em que for pago a gratificação natalina aos servidores do município uma quantia igual ao respectivo subsídio vigente naquele mês, entende-se aqui o décimo terceiro salário. Então em 2000 nós tínhamos esta previsão em lei. Já em 2008, quando fixamos os salários para 2009 a 2012, nós já começamos a ter algumas diferenciações. Como se fixou o salário de secretário, se deu ao secretário o subsídio de forma integral, remunerado com um terço a mais do subsídio normal quando do gozo de férias. Portanto, manteve-se para os secretários os 33,33% a mais de direito. E também se manteve para os secretários o décimo terceiro salário. Isto em 2008 que regia pra 2009 e 2012. Para o prefeito e vice-prefeito já se fez algumas alterações naquele contexto de 2008. O ensejo de gozo de férias anuais o prefeito e o vice-prefeito perceberão o subsídio de forma integral, ou seja, já não tinham mais o direito a um terço a mais de férias. A Lei 2.666 já havia excluído isto, mas manteve a gratificação do décimo terceiro salário. Então já veio uma pequena alteração aí. Quando foi elaborado o subsídio de fixação para 2013 e 2016, aí veio, por orientação inclusive cumprimento de uma norma constitucional, já veio uma mudança completa adequando a legislação àquilo que o parâmetro constitucional determina, que é a lei máxima. O

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que que se fez quando se estabeleceu os salários de 2013 a 2016? Com referência a questão dos secretários municipais, se retirou o um terço das férias, portanto, o salário tem que ser recebido no subsídio de forma integral e, também, não se aplicou mais o décimo terceiro salário aos secretários do Município. Isto é o que diz a lei. Inclusive na justificativa do projeto que tramitou nesta Casa, vou ler na íntegra, diz o seguinte: “Cumpre salientar que, para fins remuneratórios, os secretários municipais equiparam-se aos agentes políticos, motivo pelo qual não lhes é concedido o direito a 13º salário e 1/3 sobre férias (art. 39, § 4º, da Constituição Federal: “O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie”, ou seja, se cumpriu com a lei para os secretários. Quando se montou a estimativa de impacto orçamentário e financeiro para os secretários, que é uma obrigatoriedade porque nós estamos criando uma despesa a longo prazo e tem que ter uma previsão orçamentária, se fez o impacto em cima de doze parcelas, não se fez o impacto sobre treze parcelas porque já não se previa mais o pagamento do décimo terceiro salário. Da mesma forma, a lei que estabeleceu a fixação do subsídio do prefeito e do vice-prefeito se eliminou o artigo 7º, que se concedia antes o décimo terceiro e também se retirou o direito a um terço do gozo de férias. Portanto, pela legislação cuja justificativa é a mesma, nem prefeito, nem vice-prefeito e nem secretários tem o direito do recebimento do um terço e, por consequência, também o décimo terceiro salário. Isto tudo por previsão de lei. Os atos da criação de qualquer aumento de despesa deverão estar sempre acompanhados da estimativa de orçamento e todas as estimativas falam em doze parcelas e não em treze parcelas. Volto a dizer o que disse na semana passada e tenho reiterado, não acredito em má-fé na aplicação. Acredito talvez numa continuidade de uma gestão que acreditou, bom, sempre foi pago, não se atentaram à lei e acabaram mantendo o pagamento, né? O que que existe hoje? Existe uma ação que está tramitando no Supremo Tribunal Federal porque o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul apontou a inconstitucionalidade dos municípios que tinham esta previsão de lei, porque achava e entendia e entende que não tem direito, é inconstitucional! Esta ação está tramitando no STF, está empatada a decisão, dois votos favoráveis e dois contrários e o Ministro pediu vistas ao processo. Bom, mesmo que dê a valia para pagar décimo terceiro e um terço de férias tem que estar previsto na lei. Se não estiver previsto na lei, não tem como se fazer o pagamento, porque não tem nem previsão orçamentária e não tem nem base legal para fixar o pagamento. Então nós estamos agora numa situação bastante complexa onde nós temos que levar em consideração que o Tribunal de Contas não é o órgão jurídico para decidir a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei, isto compete ao STF e o Tribunal de Justiça é que vai fazer o julgamento. De qualquer forma, hoje nós poderíamos analisar que este pagamento mesmo sendo legal ele passa a ser imoral dentro do Município de Flores da Cunha, por quê? Inclusive pelas declarações que nós fomos buscar na imprensa da época da aprovação deste projeto na Casa, ficou muito claro para a comunidade de Flores da Cunha e para os adendos dos anais que podem ser vistos na Casa, na sessão do dia 11 de junho de 2012, que foi incorporado o percentual do pagamento do décimo terceiro e de um terço das férias no aumento salarial. Então hoje o décimo terceiro não significa um décimo terceiro, mas sim, um décimo quarto, o que isto se torna imoral diante da realidade em que nós estamos vivendo. (Exibição de imagens através da televisão). Inclusive aí no visor, está sendo projetado, né, a matéria que saiu no jornal O Florense, do dia 15 de junho de 2012, onde diz que durante a votação os vereadores Felipe Salvador e Moacir Ascari ressaltaram que os ocupantes dos cargos políticos não receberão décimo terceiro e um terço de férias, o que ratifica toda esta situação. Então o que que eu penso? Errar é humano! Errar é humano! Temos que encontrar um caminho que seja salutar, que não prejudique o erário público

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e que se restitua os valores que foram recebidos de forma indevida pelo processo legal. É isso, Senhor Presidente, muito obrigado.

PRESIDENTE ALEXANDRE SCORTEGAGNA: Transfiro a Presidência então ao Colega Vereador Jorge de Godoy.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Concedo a palavra ao Vereador Gilberto Miguel Malacarne.

VEREADOR GILBERTO MIGUEL MALACARNE: Obrigado, Presidente. Retiro.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Com a palavra o Vereador Alexandre Scortegagna.

VEREADOR ALEXANDRE SCORTEGAGNA: Senhor Presidente, Colegas Vereadores; eu ia falar Vereadora, mas então, né, Vereadores; nobres munícipes que se fazem presentes também, sejam todos bem-vindos. Sempre agradecer a Deus por estar aqui novamente neste lugar, para poder transmitir aos presentes um pouco daquilo que a gente busca e percebe e tenta querer fazer da melhor maneira, né? Eu cumprimento então novamente os munícipes, sem nominar ninguém, mas enfim, imprensa escrita vejo presente; se a imprensa falada está, também sinta-se cumprimentada; a colega e amiga, ex-vereadora Claudete Gaio Conte, seja bem-vinda; e os demais, por favor, sintam-se todos cumprimentados. Também quero aproveitar o embalo, por ver que a Casa está bastante diversificada de pessoas, jovens, né, isso é importante. Que bom saber que talvez alguns que estão presente na plateia aspiram um cargo eletivo ou estarão compondo nominata para um cargo eletivo nesta Casa. Isso é muito importante sempre a presença de vocês e a proximidade de vocês também. Esta é a Casa onde abre as portas para ouvi-los e juntos edificar ou concretizar bons projetos. Aqui, aproveitando este momento, da minha autoria tem um projeto na Casa, hoje aprovado por todo o Colegiado, pelos Colegas, onde a Casa hoje abre espaço pra vocês. Vocês poderão estar aqui no meu lugar, Tribuna Livre, tribuna do povo, onde vocês se inscrevem pessoas físicas, onde vocês se inscrevem ali na secretaria, abordam o assunto que vocês gostariam expor aqui, debater aqui, falar aqui, um tempo de quinze minutos, vocês deverão representar no mínimo dez pessoas, não pode ser uma coisa particular e, sim, coletiva, por isso vocês vão representar de dez, no mínimo dez pessoas, né, mantendo uma conduta, uma diplomacia de ser humano. Penso que isso é uma forma de aproximar a comunidade sempre mais da Casa Legislativa. Se vocês nos vota e nós estamos aqui representando vocês, a Casa também ela deve olhar pra vocês e abrir as portas pra vocês. Volto a dizer, que se a Casa abre as portas pra comunidade civil se fazer ouvida, não é para vir para cá, vou usar um palavreado grotesco, popular, não é para estar neste lugar aqui para vir lavar roupa suja. Roupa suja vocês devem lavar em outro lugar, com a pessoa que vocês gostam ou não gosta. Aqui penso que é uma Casa que tem postura, uma Casa onde que juntos buscam a concretização dos anseios da vossa capela, travessão, quadra, bairro. Então tem este projeto. Se vocês querem fazer uso, é sempre importante. Nós estamos aqui para ouvir e construir juntos. Já como diz a frase da Casa: “Decidir juntos para decidir melhor”. Também, Presidente, então lido por mim antes, um projeto onde eu peço para que seja lembrado o dia da doação de sangue no nosso município, né? Está no projeto, no corpo do projeto, dia 14 de julho, dia nacional da doação de sangue. Todos os Nobres Edis podem ver ali no projeto. Mas aqui de novo, que não seja só o dia 14 de julho. A gente segue esse itinerário porque é um dia nacional de doação de sangue. Conversando um pouco com a diretora do hospital Fátima, que na sexta-feira, né, Colega Vereador Jorge foi na sexta-feira à tarde, a Senadora Ana Amélia esteve em Flores da Cunha onde designou mais cem mil reais para o nosso hospital Fátima. Parece que é para aquisição de berços aquecidos, focos cirúrgicos, para “aumentação” hospitalar enfim. Cem mil reais, Senadora Ana Amélia então, tem, está sendo sempre parceira com nosso hospital. Isso é grato de toda a comunidade, pois é uma Senadora que

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sempre mantém uma postura bonita. E lá, conversando então, volto pro meu projeto, lá, conversando com a Presidenta Andreia Francescatto, o hospital ele tem uma carência de sangue estocado para sinistros que surgem assim imediatos, um acidente, né, onde requer reposição de sangue. Então eu comentava com ela que eu tinha feito este projeto para que Flores da Cunha também se enquadrasse neste dia nacional do sangue, dia 14, da doação de sangue, dia 14 de julho. O sangue hoje, claro que vocês têm que seguir um quesito, tem que seguir normas, não é bem assim ir lá amanhã de manhã doar sangue. Tem que ter, seguir parâmetros que o próprio enfermeiro, enfermeira, médico ele vai solicitar para ti para depois doar. Eu questionei a Andreia, ela falou assim, e hoje com o avanço da medicina e inúmeros reagentes, enfim, pelo que eu entendi, não há precisão de ser só..., todo mundo pode doar. Mas eu quero que vocês entendam assim, o hospital precisa de AB positivo, pode ser qualquer doador, depois eles convertem esse sangue para aquele tipo, pelo que eu entendi. Não é um passe de mágica! Não quero que entendam assim. Mas tem hoje meios que dá para trabalhar o sangue. Um é compatível com outro, então para vocês entender. Se dez pessoas são O positivas e o hospital precisa de AB positivo, há uma maneira ali, uma probabilidade das hemácias, glóbulos brancos e vermelhos, pelo que a Andreia me falou, que eles conseguem converter este sangue, que ele se torne salutar ao paciente que precisa, né? Então só mencionei um pouco sobre esse projeto, dia nacional da doação de sangue, dia da doação de sangue que enquadra-se no dia 14 de julho. E doar também é um gesto de amor, pra pessoa que está precisando de sangue sempre, né, ajuda. Também eu quero reforçar um pouco quando o Colega Vereador Valdomiro Viasiminski comenta sobre a indicação que Vossa Excelência fez ali na capela Medianeira, onde é que se dirige pro aterro sanitário, canil municipal, isto já faz um bom tempo, então pedimos também o auxílio, ajuda do Colega Vereador, o Líder de Governo, que veja junto aos órgãos ali da Secretaria de Obras. É bem numa curva, próximo ao aterro sanitário, onde passa, é o tráfego de inúmeros caminhões por dia, um peso até acima daquilo que permite, né, e está bastante danificado. É um tubos, são tubos, bueiros, eles estão quebrados devido ao peso da carreta que sai pra Minas do Leão. E é perigo sim que a carga penda para um lado e cause um dano maior. Então que veja, tem que aumentar ali o tubo, tem que fazer diferente, que o peso muitos caminhões, nem tantos que levam o lixo. Quando a carreta sai duas vezes por dia e sai com um peso acima ali, dá pra ver lá..., né, que está bem problemática, então veja como podemos ajudar. E quero fazer menção então, Presidente, quinta-feira esta Casa homenageou três agricultores, né, estes que vamos dizer assim agricultores que, diante de uma sabatina de comissões, que foram avaliados, eles se sobressaíram ou eles foram enquadrados em normas legais, pontuação máxima. Nós visitamos bem mais, mas três foram os homenageados. Todos têm uma agricultura invejável, mas quem foi condecorado são três pessoas que obtiveram notas excelentes diante da posição que as comissões os classificaram. E hoje à tarde, eu, juntamente com o Colega Pedro Kovaleski e o Colega Valdomiro Viasiminski, que fizemos parte então de uma comissão onde esta abrange agricultura, estivemos na Universidade de Caxias do Sul para prestigiar um evento sobre agricultura orgânica. Produtos orgânicos, sempre mais longe dos agroquímicos. Estão usando até essa terminologia para não assustar as pessoas, mas são os venenos então, né? Agroquímico é pesticida, inseticida, defensivos agrícolas, enfim, é veneno. E nós, a comissão, então nós três Vereadores, amanhã também, daí finaliza, estaremos ali no Bloco M, a gente ao ver e ouvir tudo que vimos hoje, também causa um impacto, um susto para nós que sempre somos acostumados sair das nossas casas, ir até o supermercado, adquirir o produto e consumi-lo in natura ou não, né? E aqui faço menção então ao Colega Vereador Gilberto Miguel Malacarne, que também tem feito um projeto, uma indicação para o dia do combate dos agrotóxicos no município, né? Eu não quero assim bajular-te, Colega Vereador, mas é muito bonito a tua indicação também, porque o que eu e os Colegas da comissão presenciou lá, ouviu lá, as luzes

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estão todas vermelhas para que nós paremos, pensemos e observemos se estamos caminhando pra um progresso ou por um baita regresso assim a passos largos. Então Vossa...

VEREADOR GILBERTO MIGUEL MALACARNE: Para um Aparte. (Assentimento do Orador). Obrigado! Não podia deixar de passar, primeiramente agradecer a consideração pelo projeto aprovado, de minha autoria. Mas o que se percebe é que não está sendo implementado. A sugestão era justamente essa, que na hora da floração principalmente da parreira ou na hora da pulverização da cebola, do alho, se fossem feito naquela semana uma semana de conscientização. Um trabalho junto à Secretaria de Educação, por exemplo, uma criança com uma tarja no braço, dizendo pro pai e mostrando em casa, diz, olha, a tarja do agrotóxico é preta, é muito perigosa. E porque os pais, os avós eles têm muita atenção com as crianças e as crianças atendem. E também quando está alocado embaixo da casa, que muitos têm, que as crianças falem. E na Secretaria de Agricultura trazendo médicos que conscientizem que o toque do agrotóxico na pele ele vai pela corrente sanguínea, um projeto assim de grande divulgação. O projeto está aí, mas eu tinha sugerido justamente nesse mês aqui, espero que a nossa Administração se sensibilize e venha implementar, Vereador. Muito obrigado pela oportunidade.

VEREADOR ALEXANDRE SCORTEGAGNA: Obrigado por tu contribuir também, né? É muito importante a gente estar ciente. Eu falava aqui no dia do Agricultor Destaque, neste local, que nós consumimos, por ano, nós aqui dentro, pessoas humanas, 7,5 ou sete litros e meio de veneno, por ano, cada pessoa. Então é importante que a gente comece a conscientizar-se ou desintoxicar a nossa mente e começar produzir coisas mais voltadas pra natureza, mais sustentáveis, né? Também me dirijo ao Colega Vereador Moacir Ascari. Hoje vou me dirigir a todos vocês então. E não é uma bajulação, mas tem que reconhecer essas coisas ali. Vossa Excelência fez no passado, eu era vereador junto contigo lá, sobre um projeto de uma escola agrícola. Caxias tem a Efaserra, é uma escola da família agrícola da serra. É muito importante começar formar jovens; só pra concluir, Presidente; jovens, que eles tenham uma mentalidade diferente dos pais, para nós termos uma vida mais feliz, mais livre, longe dos agroquímicos. Era isso, Presidente, obrigado.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Encerrado as inscrições para o Grande Expediente, nós suspendemos a sessão por cinco minutos para a organização da pauta da Ordem do Dia.

ORDEM DO DIA

Conforme acordo de líderes na última quinta-feira, está na pauta de discussão e votação Projeto de Lei nº 039/2016, projeto de autoria do Colega Vereador Alexandre Scortegagna, que “Institui o Dia de Conscientização da Doação de Sangue no município de Flores da Cunha”. Solicito ao Senhor Secretário que faça a leitura do resultado dos pareceres nas comissões em que tramitou o projeto.

VEREADOR SECRETÁRIO ALEXANDRE SCORTEGAGNA: Parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final: Favorável. Parecer da Comissão de Educação, Saúde, Agricultura, Serviços Públicos e Direitos Humanos: Favorável.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Com os pareceres favoráveis nas comissões em que tramitou, o projeto está em discussão. A palavra está à disposição de Vossas Excelências.

VEREADOR MOACIR ASCARI: Senhor Presidente, Colegas Vereadores, demais pessoas; gostaria um cumprimento especial aqui a família Nissola, o Remi, o Vitor, a Evandréa, que eu acho que é a primeira vez que se fazem presente nesta Casa; cumprimentar a ex-vereador

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Claudete também, que por muitas vezes esteve aqui defendendo os interesses do município de Flores da Cunha. Quanto ao projeto de lei do Vereador Alexandre, quanto à conscientização de doar sangue, doar sangue é doar vida. Então somente quem necessita de voluntários é que sabe o quanto o valor tem esse ato pela pessoa que faz a doação de sangue. E no passado até tinha cogitado que se tivesse um banco de doadores no município de Flores da Cunha, que no momento de necessidade essas pessoas pudessem ser convidadas, convocadas, né, dentro da sua disponibilidade para fazer esta prestação, essa doação às pessoas necessitadas. Faço isso a cada oitenta, noventa dias, faço isso e eu acredito que doar sangue tu acaba te sentindo melhor, que muitas vezes elimina-se um pouco de colesterol, um pouco de ferro, um pouco pra quem tem mais, né, que pode ser doador e isso fica um sangue novo. Com sangue novo, as pessoas podem fazer o serviço, a disponibilidade cada vez melhor. É importante. Nós temos aqui em Flores da Cunha vários grupos de doadores, né? No próximo sábado, no hemocentro, vai ser aberto para doadores de Flores da Cunha fazer a doação de sangue. O Leo Clube faz isso, né, que é os filhotes do Lions Clube, faz isso. Eu faço e quando vou no banco de sangue pra doar, sempre pergunto, tem alguém de Flores da Cunha que precisa de sangue? Se tem, já falam. E aí já passa a ser..., porque nós, em Flores da Cunha nós tivemos um caso que precisou de 155 doadores de sangue e a pessoa, graças a Deus, está caminhando na rua, andando por aí. Então vocês imaginem conseguir 155 voluntários que vão lá. Até o Exército nós convocamos na oportunidade então pra liberar os soldados então pra fazer isso, mas deu certo. Então nada mais justo que nós aprovarmos isso, divulgarmos e difundirmos no município de Flores da Cunha o quanto é importante esse gesto de doação de sangue, doar vida, né, já tem a propaganda. E uma, além de doar, você tem um checkup de toda a..., os exames gratuitamente de como é que você está, porque se tiver algum probleminha, já detecta e já é avisado com antecedência, sem ter que vir ali na frente ter problemas mais grave. Então sou totalmente favorável a esse projeto de lei.

VEREADOR ELIO CAETANO SALVADOR: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, pessoas que nos assistem, imprensa escrita e falada; suplente de vereador do Partido Progressista, Rigo; a nossa ex-vereadora Claudete Gaio Conte, e demais pessoas que se encontram aqui nesta sala esta noite. É um prazer me dirigir neste momento frente ao projeto de lei 039/2016, do Vereador Alexandre Scortegagna. Eu quero cumprimentar o Senhor pela ideia, um pouco atrasada, mas sempre tem tempo, né? Devia ser feito há três, quatro anos atrás isso aí. Mas como as ideias talvez não surjam e as necessidades sempre existiram, né? E o Senhor teve uma brilhante ideia de transformar em lei e que nós nessa noite iremos aprovar. E eu diria o seguinte também, que a imprensa escrita e falada faça a sua obrigação de transmitir ao povo de Flores da Cunha e a todos inclusive o município de Nova Pádua, que eles têm também, fazem uso do hospital de Flores da Cunha, que através da imprensa eles vejam que Flores da Cunha precisou de fazer um projeto para doadores de sangue. E essas doações que são feita por esses, essa doação, que é uma doação da pessoa que se doa à pessoa para fazer este ato importante é muito agradável, muito útil, muito especial para a pessoa também que faz um bem para o próximo que precisa do bem. E quem tem condições de fazê-lo tem que fazê-lo e com amor e carinho, para que os doentes naturalmente quando necessitam tenha um pronto-atendimento. Eu tenho certeza que o povo irá compreender e a nossa comunidade toda irá saber e será um sucesso. Meus parabéns e novamente, Senhor Alexandre. Muito obrigado, Senhor Presidente.

VEREADOR MOACIR ANTONIO MATANA: Cumprimento Vossa Senhoria, Colegas Vereadores, as pessoas que nos assistem, ex-vereador Claudete, demais pessoas. E também cumprimento o Alexandre, pelo projeto, só que nós temos que estar atento a alguns senões aí, Alexandre. Quem lembra do projeto, de minha autoria, das filas do banco que determina um período de tempo? Funcionou? Não vi ninguém reclamar, não vi ninguém se queixar, enfim, o pessoal esquece. E da mesma forma essa questão da importância, como o Colega Vereador Fera

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destacou, como o Elio destacou, é de suma importância, isso todo mundo sabe, só lembra no momento que precisa ou alguém da família precisa, aí é uma correria. Existe o número x (xis) de pessoas cadastrada? Existe. Mas é um trabalho já, passei por isto, difícil buscar as pessoas em casa, procurar essas pessoas. Porque é assim, é normal, as pessoas esquecem das leis, por isso que não funcionam! Não é só Flores da Cunha, é em todo o Brasil. O Elio falou algo interessante em relação ao meio de comunicação, ao jornal, enfim, todos os órgãos possíveis, as escolas, porque alguém de nós pode precisar. E se não tiver? Isso a todo momento é divulgado em algum meio de comunicação a falta de determinado tipo de sangue no banco de sangue de Caxias do Sul, que é lá que tem o estoque. E é lá que as pessoas buscam quando acontece um acidente, por exemplo, que a todo momento acontece. Então nós temos que ter essa consciência. Mas pra isso divulgar, pra isso entrar nas casas das pessoas sabendo que há probabilidade de ser um de nós, ninguém sabe o amanhã. Mas pra isso tem que trabalhar, mas pra isso tem que divulgar, senão as coisas não acontecem. Eu acho que é importante, sem dúvida é, Alexandre, mas pra isso nós temos que conscientizar as pessoas e nem todas as pessoas podem doar. Tem isso, nem todas as pessoas podem doar. Mas lá existe um cadastro, existe um questionamento, vão ser orientado para tal, que é um trabalho também que a Secretaria de Saúde tem que engajar à frente desse projeto, senão não funciona. Obrigado.

VEREADOR VALDIR FRANCESCHET: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, pessoas que nos prestigiam, jornalista Fabiano, ex-vereadora Claudete, suplente Clodo, amigo Bassani, amigo Saule e demais pessoas presentes. Sem dúvida nenhuma, esse projeto, ele se soma as demais atividades de divulgação que se encontra a nível de Brasil e mais precisamente no nosso município, criando-se o dia de conscientização pra doação de sangue. É uma fórmula a mais Vereador, né, parabéns e que aja um envolvimento. Sempre nós corremos mais atrás quando a gente precisa, a família, né? E hoje, como o Vereador Moacir colocou, quando eu estava em 1975, no exército nós, pelo menos cada dois, três meses nós ia doar sangue porque nós tinha três, quatro dias de folga, né? O Exército tem uma participação bastante ativa, por ser uma população jovem, né, os soldados 18 anos, uma fase importante da vida e aquela saúde esbanjando. E demais pessoas que se dispõem, estão cadastradas. E, certamente que cria-se esse dia de conscientização através desta lei, vai ajudar um pouquinho mais as pessoas a terem essa, se conscientizar que é importante também essa participação, faz bem até pra saúde. Somos favoráveis sim, Presidente.

VEREADOR ALEXANDRE SCORTEGAGNA: Presidente, Vereadores, munícipes presentes. Agradeço aos demais Pares então por terem olhado com bons olhos este projeto. Toda a Casa está de parabéns, não é só porque é minha autoria, isso vem para o bem coletivo deles, nós estamos aqui para tentar amenizar o fardo dessas pessoas que precisam nessa hora triste do sangue. Eu também precisei cada cirurgia neurológica, repor sangue não é fácil, tu não encontra. É como o Colega, vou seguir a fala do Moacir Matana, Colega Vereador, não é todo mundo que pode, tem que ser..., vai passar por uma bateria de exames, tem que entrar num estágio de jejum, é bastante criterioso, ainda mais hoje que com todas essas doenças hepáticas, assim, voltadas ao sangue, tem que cuidar. E também aproveitando o gancho do Moacir Matana, Vereador, não é de minha autoria este projeto que eu vou mencionar agora, eu sei que passou pela Casa, outros vereadores, ou não sei se foi vereadora talvez, sobre um banco de leite materno em nosso município, é importante. Falo isso só aproveitando o embalo aqui, Presidente, é como o Moacir Matana falou, tem outros projetos que muitas vezes estão dormentes na gaveta, então é bom que eles ressuscitem cada 50, 20 anos que eles venha. Mas enfim, quando eu era conselheiro tutelar a importância de um banco de leite materno, que é um dos alimentos mais completos que tem para o bebê, né, menino ou menina nenê, bebê, enfim, então é importante que o Município também olhe para um banco de leite materno, que tenha toda uma infraestrutura condizente para

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armazenação do mesmo, né? Mas, obrigado a toda a Casa, parabéns a toda a Casa. Era isso, Presidente, obrigado.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Só para uma questão de esclarecimento, o banco de leite materno é da Vereadora Renata Zorgi Lusa, legislatura passada, retrasada ainda, melhor dizendo. Não havendo mais manifestações, passamos ao regime de votação. Os Vereadores que aprovam o Projeto de Lei nº 39/2016 permaneçam como estão e os contrários que se manifestem. (Nenhuma manifestação). Fica aprovado por unanimidade o Projeto de Lei nº 39/2016, portanto que “Institui o Dia de Conscientização da Doação de Sangue no município de Flores da Cunha”.

Também, na pauta de discussão e votação nesta sessão, solicitado através de um requerimento verbal de urgência urgentíssima por parte do Vereador Moacir Ascari e aprovado por unanimidade dos Colegas Vereadores, está na pauta o Projeto de Lei nº 44/2016, que “Altera a redação do Art. 1º da Lei Municipal nº 3.251, de 18 de maio de 2016, que autoriza a abertura de um Crédito Adicional Especial no valor de R$ 54.885,00”. Solicito ao Senhor Secretário que faça a leitura do resultado dos pareceres das comissões em que tramitou o projeto.

VEREADOR SECRETÁRIO ALEXANDRE SCORTEGAGNA: Parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final: Favorável. Parecer da Comissão de Finanças e Orçamento: Favorável. Parecer da Comissão de Educação, Saúde, Agricultura, Serviços Públicos e Direitos Humanos: Favorável.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Com os pareceres favoráveis em todas as comissões que tramitou, o projeto está em discussão. A palavra está à disposição de Vossas Excelências.

VEREADOR MOACIR ASCARI: Senhor Presidente, Colegas Vereadores, esse projeto de lei eu solicitei urgência urgentíssima porque a Secretaria de Educação necessita gastar esses recursos. Por que já existe os empenhos e por uma, eu diria por uma falha do projeto, constou o termo “infantil” e ele tem que ser para fundamental, né? Então, não poderia ser gasto esses recursos do Governo Federal em função disso. Então nós estamos corrigindo o projeto de lei para darmos prosseguimento então as respectivas rubricas, né, que serão gastos esses recursos de R$ 54.885,00 e, solicitado até o pedido de urgência por parte da secretária de Educação então para que pudessem ser quitado e até gasto para não correr o risco de ter que devolver os recursos, né? Então era isso, sou favorável.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Regime de votação do Projeto de Lei nº 44/2016. Os Vereadores que aprovam permaneçam como estão, os contrários que se manifestem. (Nenhuma manifestação). Fica aprovado por unanimidade o Projeto de Lei nº 44/2016 que faz a alteração do artigo 1º da Lei Municipal 3.251 de 18 de maio de 2016.

Também, na pauta de discussão e votação dessa sessão de hoje a Moção nº 21/2016, moção de Congratulações, de autoria do Vereador Moacir Ascari, subscrita por todos os Vereadores que compõem esta Casa, ao Senhor Márcio Dotti Rech, Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Flores da Cunha, extensiva a toda sua equipe diretiva. Conforme acordo de lideranças, para defesa o autor da moção, Vereador Moacir Ascari, dois minutos para a defesa.

VEREADOR MOACIR ASCARI: Senhor Presidente, Colegas Vereadores, essa moção de congratulações na verdade é em função dos 30 anos da CDL. CDL de Flores da Cunha que surgiu lá há 30 anos por iniciativa de um jovem, né, e que hoje ela completa 30 anos de fundação. Como associado da CDL, juntamente com o Vereador Elio também que deve ser associado a CDL, eu não sei mais alguém da Casa certamente, a CDL representa a todo o

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comércio local de Flores da Cunha, né? Então a CDL além de ter a consulta ao SPC, ter os convênios junto a CDL para telefonia móvel, celular, os planos de saúde, então tem uma negociação que facilita a todos os associados a economizar recursos. E a CDL vem, assim, a cada ano ela vem aumentando o número de associados e além de aumentar o número de associados, de serviços que presta aos associados. CDL já conta então com uma sala própria, agora foi adquirida mais recentemente mais uma sala então pra treinamento, cursos gratuitos que a CDL dá para todo o comércio ou a população de Flores da Cunha, então se aperfeiçoar, né, junto. Estivemos nas comemorações dos 30 anos no salão paroquial, né, juntamente com o Presidente também estava e nós vimos lá que a integração do comércio, comércio não é visto como o concorrente, mas sim como o comerciante que justamente acaba incentivando o que vende produtos iguais, né, a cada vez se aperfeiçoar mais, porque o dia de hoje quem para acaba ficando parado mesmo, né?! Então nós temos que estar sempre evoluindo, encontrar formas e condições de que o nosso produto seja aceito cada vez mais no município de Flores da Cunha, isso torna e gera riquezas para o município. Então é uma moção, uma coisa simples, mas é uma forma de agradecimento que esta Casa tem então para com essa entidade que completa 30 anos no município de Flores da Cunha. Era isso.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Em votação Moção nº 21/2016. Os Vereadores que aprovam permaneçam como estão e os contrários que se manifestem. (Nenhuma manifestação). Fica aprovada por unanimidade a Moção nº 21/2016.

Encaminho para a Comissão de Finanças e Orçamento o Projeto de Lei nº 47/2016 e, para a supercomissão, a Comissão de Educação, Saúde, Agricultura, Serviços Públicos, Direitos Humanos a Nova Redação ao Projeto de Lei nº 45/2016. Passamos às

EXPLICAÇÕES PESSOAIS

A palavra está à disposição do Vereador Alexandre Scortegagna.

VEREADOR ALEXANDRE SCORTEGAGNA: Presidente, Vereadores, munícipes sejam todos bem-vindos, obrigado pela vossa participação nessa noite, sejam sempre bem-vindos aí. Eu vou fazer uma equiparação um pouco..., um professor meu dizia esdrúxula, mas é uma equiparação esquisita, mas tem muito a ver. É lei, o nosso País quanto mais leis ele tem, mais ele burla leis. Quanto mais um país criar leis, menos se põe em prática as leis. Um país de muitas leis não consegue segui-las, mas enfim, é uma lei e eu estou reparando isso ali. Já também cai, escorreguei e não cumpri essa lei do farol aceso do carro na via de rolamento. E se é uma lei, se eu não liguei os faróis por esquecimento, mas estou violando a lei. E seu eu não vou ligar por birra, porque é uma empresa que está ganhando, se enriquecendo, visando lucro sobre mim, não sei, é uma lei. Então se nós observarmos o cisco no olho do Governo Federal, talvez temos um poste no nosso olho, mas é uma lei, se é lei tem que andar com o farol aceso. Eu fiz uma targeta com fita isolante, colei no meu volante, “ligar os faróis” então me lembro. Estou indo pra Caxias e voltando com os Colegas, dá pra contar, há pessoas de farol ligado e há pessoas de faróis não ligados. Então temos que parar e observar, corrigir, mudar a nossa conduta também. É uma lei! Se é pra ganhar dinheiro a empresa lá que vendeu o farol ou o pardal que te enxerga pra te multar eu não sei, é uma lei e tem que ser obedecida. Então não adianta, agora vem as Olimpíadas, desejo que tenha sucesso o nosso Brasil, nós somos brasileiros, embora alguns atos vergonhosos que a televisão mostra, mas tem lei e tem que obedecer. E é na hora que a gente burla essa lei e acontece isso aí, entendeu? Então só fiz uma equiparação, se é uma lei andar de farol aceso, andemos com os faróis acesos, é uma lei, senão estaremos coniventes em mostrar que o nosso país aqui é um país de faz de conta, tem lei e não se cumpre a lei. Desculpa, mas esse era o meu ponto de vista, né?! Obrigado, Presidente e uma boa semana a todos.

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PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Com a palavra o Vereador Pedro Kovaleski.

VEREADOR PEDRO KOVALESKI: Senhor Presidente, caros Colegas Vereadores, funcionários dessa Casa, colegas que ainda se fazem presente aqui nessa Casa já mencionados no protocolo. Estou, cheguei outro dia, já estou saindo, né? É que nem coice de porco, como se diz, é rapidinho, né? E hoje participando, hoje, amanhã e quarta, junto com o Alexandre e o Miro lá na UCS em Caxias sobre agricultura ecológica, né, eu ainda acredito que vai chegar num momento que a maioria da população vai vim pra esse lado. Nós temos em Flores da Cunha quantas lojas já de produtos naturais? Pouco tempo pra cá que surgiu, né? Então tem pessoas preocupadas com a saúde, né, e nós estamos se preocupando, no dia a dia nós percebemos isso, estamos indo em busca, né, de algo para satisfazer melhor a nossa saúde, a nossa vida. E eu acredito que nós chegaremos, mais cedo ou mais tarde, né, Alexandre e Miro, participando de umas palestras assim e trazendo, por que não, uma ideia dessas ali pro Município incentivar agricultores do nosso município para que comece a ter essa outra visão. Dá menos? Dá, mas o valor é melhor também, se ganha melhor e se ganha dando saúde pros outros, né? Pra população de Flores da Cunha. E uma empresa que está fazendo com que todos os governos nossos se debrucem perante ela é a Monsanto, é uma empresa que está ali, que ganha, fatura o que ela quer, explora como ela quer e está levando todas as pessoas ao abismo, a loucuras por causa dos produtos que ela quer implantar na nossa agricultura, nos nossos alimentos. Então nós temos uma empresa, está sendo processada agora, né, a Argentina ali está entrando com um processo agora, mês que vem, contra essa empresa. Para quê? Para tentar ver se ela começa também a enxergar melhor. Mas eu duvido que uma empresa que nem a Monsanto consegue clarear a mente desses governos e de certas autoridades. Eu agradeço a todos pela presença nos dias que eu estive aqui com vocês, a comissão que me acompanhou também, e uma boa semana a todos.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Com a palavra o Vereador Elio Caetano Salvador.

VEREADOR ELIO CAETANO SALVADOR: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, pessoas que ainda nos assistem neste momento, hoje temos bastante, uma sala bem lotadinha. É muito importante quando a gente vê bastante gente que vem assistir a nossa reunião. Eu não tenho muito assunto, mas tenho assunto que eu mexi com um Vereador esses dias sobre o azeite de oliva, olivicultura. Que eu tenho uma reportagem muito grande que o Correio Riograndense trouxe, a “Sequenciado genoma da oliveira”. Azeite denominado suco oleoso dourado. Árvore é mais antiga a ter sido domesticada, então tem uma árvore aqui na reportagem, bem grande e forte, que representa, por exemplo, a oliveira, que traz a frutinha que se chama azeitona, que produz o azeite de oliva. Que é muito procurado, muito consumido. Que antigamente era, quer dizer, não tinha também, quer dizer, não vinha no Brasil, pouco. Que o pouco que usava era gente, pessoas de alto poder, né, e nós, por exemplo, nossa classe média pra trás, azeite de oliva nem era, nem conhecia. Então, nós temos aqui, por exemplo, os mais importantes produtores da oliveira, da azeitona. Por exemplo, onde estão as azeitonas, toneladas, por exemplo: a Espanha, tem 9,2 milhões de toneladas; temos a Itália: 2,9 milhões; a Grécia: 1,9 milhão; Turquia: 1,7 milhão; Marrocos: 1,2 milhão; Tunísia: 1,1 milhão; Síria: 0,8 milhão; Portugal: 0,7 milhão; Argélia: 0, 6 milhão; Egito: 0,5 milhão. Então o azeite de oliva, a Espanha é o maior produtor mundial, e tem idade estimada em 1.200 anos, 1.200 anos a Espanha que é estimada que eles produzem. Tu vê quanto tempo demorou para vir no Brasil. Até tem uns brasileiros que estão introduzindo o pé de azeitona para trazer o fruto para fazer a oliva, que é Vacaria mais que é projetado. Então estão tentando, mas aqui diz que a umidade não deixa, mas a produção está andando. Era isso, Senhor Presidente, muito obrigado e boa semana a todos.

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PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Com a palavra o Vereador Moacir Ascari.

VEREADOR MOACIR ASCARI: Senhor Presidente, Colegas Vereadores. Vereador Alexandre, só pra conhecimento, pra se doar sangue não tem que estar em jejum, pra fazer exame de sangue sim. É o contrário, porque senão a pessoa acaba não tendo o sangue pra doar, fica fraca e desmaia. Sobre os Correios, na última semana eu manifestei na tribuna sobre a extinção dos Correios, distribuição de correspondências em São Cristóvão, em São Gotardo e nos outros pontos. Tem coluna no jornal da nossa gerente dos Correios, aonde diz que agora é gratuitamente, a pessoa tem que fazer o serviço de distribuição. Poderá ter a continuidade mediante contrato a ser feito com os Correios e a pessoa que fará a distribuição. Na sexta-feira estivemos participando em São Cristóvão com jovens de 16 países que vieram a Flores da Cunha durante uma semana, então do Lions Clube Internacional, que estiveram aqui visitando, conhecendo a nossa culinária, a nossa produção, a nossa economia do município de Flores da Cunha. Estivemos fazendo a recepção lá. Vereador Alexandre, a lei dos faróis agora já existe um dispositivo que se coloca, é só passar na auto elétrica Roque Maioli, Valmor Zin, o Breda, tem um dispositivo que ligou a chave liga os farol, desliga, desliga, né? É um custo pro proprietário do automóvel. Quanto a escola técnica federal, que bom que a ex-vereadora Claudete está aqui, mas era um projeto deste Vereador, a Casa toda participou, e quando a vereadora foi secretária o projeto não vingou, foi abolido da administração passada. Então nós perdemos pra Antônio Prado a escola técnica que poderia estar no travessão Alfredo Chaves, na antiga escola São João. Jornal Pioneiro de hoje, quem deve ter lido lá o Iotti fazendo piadinhas, né, as empresas saindo de Caxias, fechando postos de trabalho e lá dizia “Keko, Flores da Cunha”. Fomos malhados, chegamos a perder a eleição, né, em função da Keko ter vindo pra Flores da Cunha, no momento, mas hoje o que ela representa pra Flores da Cunha e Caxias chorando as mágoas, né, por ter perdido. Nova Aliança, idem, esta Casa trabalhou muito e hoje ela se encontra em Flores da Cunha, então essa Casa acertou mais uma vez. E aí tem Robertshaw, lá pro nordeste. Plástico Itália, Farroupilha. Então é em termo de piada, mas os caxienses estão sentindo. E que bom que Flores da Cunha abriu as portas, né, pra essas empresas e estão fazendo diferença na economia. Não estamos parcelando salários em Flores da Cunha porque temos ainda um atrativo de indústrias, empresas que vem a Flores da Cunha pra alavancar a nossa economia. No mais, gostaria aqui de deixar o meu abraço e condolências ao Colega Vereador Feio, pelo passamento de sua mãe, sua santa mãe lá de Sobradinho, então nossas condolências em nome da bancada. Era isso, uma boa semana a todos.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Com a palavra o Vereador Valdir Franceschet.

VEREADOR VALDIR FRANCESCHET: Senhor Presidente, Senhores Vereadores, pessoas que nos prestigiam. Um momento pra família como um todo, né? Tivemos uns momentos importantes também e nesses momentos que a gente..., também é um momento de se encontrar e rever muitas pessoas com uma distância bastante grande de anos, 30, 40 anos que a gente não se via. Paulo Valentin Puntel, que nasceu em 1980 e faleceu em 1970, com 90 anos, 1880 e faleceu 1970. E a Mariana, minha avó, Puntel Puntel, também era Puntel, nasceu em 1884 e faleceu em 1965 com 85 anos, todos junto com quatro, na verdade sete que nasceu na Itália e três faleceu antes de um ano. Os quatro mais velhos que vieram junto para o Brasil, natural da região de Udine, Palude e Itália, na divisa com a Áustria. E se lutou na 1ª Guerra Mundial, veio para o Brasil no ano de 1917, e teve mais dois filhos que seria um rapaz e uma menina que é a Victória, a minha mãe. Casou-se com 17 anos, nós somos em nove filhos e bem na verdade assim, foi a filha que mais viveu, 88 anos. A tia 84 e depois dois tios com 74 anos. O pai e depois ela que

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viveu, teve esse, na verdade essa graça de viver todo esse tempo aí, 88 anos de vida. E nós todos, a família no geral, né, sentimos, é óbvio, né, mas ao mesmo tempo também agradecemos, ficamos muito contente pelo tempo de vida que tivemos junto, ela era muito alegre, muito feliz. Inclusive no dia de ontem estivemos na casa da senhora que cuidava dela, ela caminhava, fazia os servicinhos também, e aí ela disse pra mulher assim, “você não chega muito perto de mim, se eu morrer, perto do caixão, senão eu vou te puxar pra dentro do caixão”. Ela era mais ou menos igual a eu, brincalhão, bastante assim, nesse sentido. Até por isso acho que viveu bastante. Hoje nós sentimos, né, claro, um vazio, era o ponto de encontro nosso, da família, mas ao mesmo tempo estamos muito feliz. Tá, Presidente?! Depois eu coloco umas outras coisas na declaração de Líder.

VEREADOR MOACIR ANTONIO MATANA: Para Declaração de Líder. (Assentimento da Presidência). Apenas gostaria de citar alguma coisa daquilo que o Vereador Alexandre também falou em relação a respeito de algumas leis. Só pra lembrar, quem lembra da tal da bolsinha dos primeiros socorros que existia uma vez? Quanto dinheiro jogado fora. São os nossos políticos. Recentemente o tal dos extintor, né? Quanto dinheiro no lixo. É os nossos políticos, infelizmente, não vamos generalizar todos, mas infelizmente é a realidade. Alexandre, sexta no Globo Repórter, uma reportagem interessante sobre os produtos naturais produzidos em canteiros na Grande São Paulo, olha que interessante. O rapaz da Linha 60 colocou quinta-feira, o consumo por pessoa/ano, seis litros de agrotóxicos. Aí nós vamos entender porque muita gente começa a ter câncer cedo, crianças inclusive, é o futuro, infelizmente negro, porque não existe consciência de muitos agricultores, o cuidado e, principalmente, o tempo necessário de consumo após aplicação de determinado produto, veneno, carência. Isso acontece, infelizmente a ganancia, il soldi, né, Alexandre? Nós pagamos o pato, essa é a realidade infelizmente, que nós temos que enfrentar e ouvir aquilo que nós estamos assistindo e vendo todos os dias que acontece em Brasília. E infelizmente muita gente perdendo o emprego, muita gente com uma vida difícil dentro de casa, a saúde está um caos infelizmente, e vai piorar, porque está sem recursos. Tivemos uma reunião com o hospital Fátima, que vai fazer uma rifa pra poder sobreviver um pouquinho em relação a algumas coisas, que vai acontecer de ampliações e et cetera, só que a realidade é essa, os nossos políticos não estão preocupados com o povo brasileiro, com a saúde do povo brasileiro. É a realidade! Só que, infelizmente nós Câmara de Vereadores, população, devíamos fazer um, vamos dizer assim, fazer uma frente, é fazer com que os políticos entendam que a saúde nossa é prioritária, que as famílias estão praticamente sem dinheiro pra conseguir fazer com que os filhos estudem, pelo menos tentar botar alguma coisa melhor na mesa. Eu não vejo um futuro médio de prazo aí, sinceramente, é uma pena, a realidade é essa, crua e infelizmente eu não sei o amanhã.

VEREADOR VALDOMIRO GRANOSKI VIASIMINSKI: Para Declaração de Líder. (Assentimento da Presidência). Senhor Presidente e demais pessoas que foi cumprimentado no protocolo, queria cumprimentar a Claudete que foi secretária de educação, a gente trabalhou junto; o Nando também que se faz presente e demais pessoas que já foi cumprimentado. Queria dizer, Alexandre, Pedro e Colegas Vereadores e quem nos assiste, que essa palestra de hoje a gente viu bem quem iniciou lá, um cara que começou a palestra tocando um violão e que tem cd, disco e não sei o que, e pegou uma pinha, uma bocha de pinhão e soltou pra ver quantos pinhão tinha naquela bocha. Então a mãe natureza que é a terra, até o pinhão não está mais produzindo, só tem o vazio, não tem mais o pinhão, tudo falho. Então a mãe natureza está pedindo, e o que a gente viu a gente sente muito e a gente fica, eu com 56 anos fico apavorado e a gente sente muito o que que é esses venenos que está fazendo com as nossas pessoas, os nossos brasileiros. E o palestrante da Argentina também que palestrou, viu e mostrava os documentos assinado por liberação, que os remédios não é veneno e é não sei o que, que passa pros ministros dos estados,

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do Brasil, da Argentina e de todo o mundo e assinam. É que nem o Lava-Jato lá em Brasília, esses ladrão, sem-vergonha que estão fazendo isso e nós aqui pagando, os trabalhadores pagam. E hoje não dá mais nada sem o veneno, mas é os atravessadores que vão lá encher a cabeça dos nossos agricultores pra dizer que não dá mais. Mas tem maneira sim, porque a gente viu hoje lá. O que a gente se alimentou também lá no intervalo, que tem comida sim sem veneno para que a gente coma. Quero desejar uma boa semana a todos, e dizer Pedro, a tua presença aqui como suplente de Vereador, e essa Casa gosta de pessoas renovadas aqui dentro, que venha com ideias novas que nem você. O Moacir também que está vindo, já foi vereador, mas quando chega caras novas aqui dentro, nós Vereadores se sentimos animados e que nós temos sim, e que agora na próxima se renova muito essa Casa pra se ter ideias boas e que buscamos esses 30 mil habitantes com garra e determinação, porque Flores da Cunha se enriquece na saúde e não no veneno. Obrigado.

VEREADOR VALDIR FRANCESCHET: Para Declaração de Líder de Governo. (Assentimento da Presidência). Senhor Presidente, Senhores Vereadores, na verdade o assunto que foi levantado pelo presidente Luiz Antonio e hoje também pelo Vereador Presidente Jorge, do meu questionamento que fiz também na sessão passada sobre a denúncia junto ao Ministério Público, a lei nº 2.988, 2987, ela não recebeu veto do prefeito, né? O prefeito não sancionou ela, passou o prazo de sancionar, voltou pra Casa e o presidente da Casa em 2012, que era este Vereador, sancionou a lei. A lei trabalhada com todos os vereadores e se chegou a um acordo, né, antes, três, quatro meses várias reuniões para se chegar a um valor do salário do prefeito, vice-prefeito e secretários e se votou a lei. Aprovado, foi para o Executivo, não sancionou, voltou e aí esse Vereador sancionou a lei no direito de como presidente deste Poder. E aliás, fica bem claro que os únicos que fazem e tem obrigação também de fazer é desta Casa, deste Poder, o salário do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereador. Que tem que que fazer antes das eleições, são os vereadores. São os ratinhos, as pulgas. Deputados, senador e pra governador e tal, faz depois. Então a lei na verdade ela, ela privilegia os grande, como sempre, né, como sempre. Estava se falando antes ali das leis, que os políticos votam a nível de estadual, a nível federal, e também os interesses daqueles grandes que tem lá, a lei passa porque corre muita coisa por trás. Nos últimos dois anos em Brasília triplicou os lobistas, as empresas têm lá sete, oito, dez, quinze pessoas trabalhando pra provar o que eles tem interesse, não o que o povo tem interesse. E nós temos que fazer antes, não pode ser depois e eles podem fazer. E o meu questionamento foi que a Casa aprovou a lei, sancionamos a lei e o Executivo se não está cumprindo esta lei, é quem julga. E veio agora nesse período pré-eleitoral fazendo a denúncia e ainda usando o nome da Casa. Tem a coragem de fazer a denúncia pra Promotoria, quem a fez, e assume! Mas é uma dificuldade de assumir, ter uma postura! É só isso que eu quero da Presidência, não usar a Casa, tá, toda, assume, “fui eu”, mas que mal tem nisso? É isso aí, Presidente, muito obrigado.

VEREADOR ALEXANDRE SCORTEGAGNA: Para Declaração de Líder. (Assentimento da Presidência). Presidente, Vereadores, munícipes. Na direção da fala do Vereador Elio, o pé de oliveira ele tem provas já de que é muito antes de Cristo. É uma árvore conhecida como a árvore do sofrimento, porque Cristo fez no Horto das Oliveiras, né, tem uma história bíblica. E, sabendo cuidar o pé de oliva, ele dura mais de mil anos, tem pedras no mundo ainda que tem mais de mil anos e esse óleo dourado é uma coisa muito bonita, sabendo elabora-lo. Mas se tiver a interferência na mão do homem pra ganhar dinheiro, aí já não é mais um óleo dourado, né?! Mas é muito benéfico a saúde humana. Também, quando o Vereador Valdomiro se dirige sobre os papéis assinados, pra vocês entenderem, a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), um dos órgãos que a gente sempre teve como o suprassumo, né, está acima de tudo, ela dá o aval, ou segura ou aprova, ela mesmo, Anvisa, está perdendo forças, não está conseguindo conter esses

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interesses econômicos políticos. Vocês têm que entender. Por que a Monsanto talvez ela consegue passar, entrar no Brasil com produto agroquímico, veneno que foi banido lá na Argentina ou nos Estados Unidos? Porque aqui tem interesses de políticos para depois, e juízes também parece, para depois na campanha eleitoral a Monsanto ela “poctha” lá pra vocês entender, não R$ 100.000,00 (cem mil reais), cem bilhões de reais, um exemplo. Então tem laudos de pessoas, de quilates, dentro da política brasileira, que eles assina dizendo que “não, a margarina é uma gordura vegetal muito boa pra criança de cinco anos, de manhã, no café”, ou “o copo de Coca-Cola, uva, fanta, também faz bem em jejum pra criança de manhã”. Então cada um tira as suas conclusões, né? Veja só avalanche que tem que enfrentar. E também, não quero puxar saco de ninguém, mas achei um gesto bonito no hospital Fátima, quando a Senadora Ana Amélia esteve lá fazendo esse repasse, R$ 100.000,00 (cem mil reais), a presença do Prefeito Municipal. Porque ele foi receber uma chefe do Estado, a nossa Senadora, representa, só pra concluir, Presidente, muito importante a presença do chefe do Município abrindo os braços, as portas para receber um Senador da República Federativa do Brasil. Parabéns, um gesto bonito. Obrigado, Presidente.

VEREADOR GILBERTO MIGUEL MALACARNE: Para Declaração de Líder. (Assentimento da Presidência). Muito obrigado ao Presidente, obrigado a presença os Colegas Vereadores, a nossa assessoria, imprensa; temos hoje a alegria da presença da ex-vereadora Claudete, o qual participei do pleito, é sempre uma satisfação muito grande. Sentimentos ao Colega Vereador Valdir Franceschet, poderia falar mais coisas, mas vou me ater a meras palavras, mãe é sempre uma mãe, isso acho que diz muito, é sempre a mamãe. Agora, falando da Casa, dos assuntos da Casa, que entendo que referente a denúncia ao Ministério Público, eu não vejo assim prejuízo algum em ser feita a denúncia em véspera de eleição. Muito pelo contrário, que bom que veio a denúncia se é que realmente existe indícios, pior seria... Ela não tem prazo, prazo ela tem, ela não tem durante o período da administração, ó, tem que ser no início denunciado, tem que ser lá no final. Ora, quer dizer, antes da eleição não vamos denunciar mais nada? Pode acontecer de tudo? Totalmente fora, incabível. Então que se faça a denúncia e que se faça averiguação e sane-se as dúvidas se não tem provas, não tem..., é, que bom que tem essa sistemática. Eu não vejo problema algum. Agora, o interessante é que os valores são sempre pra cima, Presidente, as suspeitas dos valores a maior, mas pra cima. Interessante, né? Não podia ser pra baixo? Olha o caso aqui da Câmara, nós temos, aprovaram agora os nossos vencimentos e é pra baixo, vai ser reduzido, vai ser mantido o valor, ao menos esse Vereador, tenho certeza que passará. Assim como esse Vereador com despensa de servidora para ajudar nos cofres públicos. Todo mundo presenciou, não sei se a imprensa publicou ou não, mas está lá em baixo essa linha do PSDB, não tem servidora. Que não é o caso dos 9,7 bilhões do Fundo Partidário! Uma vergonha nacional, 9,7 bilhões de reais pra financiar partidos. Não estou querendo, eu queria que não fosse, como cidadão brasileiro mesmo estando com partido, eu queria que não existisse, 9,7 bilhões pra financiar pessoas que articulam e manipulam e que roubam nesse país. 10 bilhões de reais, Presidente, só pra concluir, que paisinho!

VEREADOR MOACIR ASCARI: Para Declaração de Líder. (Assentimento da Presidência). Na verdade, Vereador Malacarne, eu acredito que tem, nós já aprovamos as contas da Administração que está aí, esta Casa já aprovou e passou. E se tem apontamento agora, sem problema algum, vieram apontamentos até do Angelo Araldi depois de falecido e podem ser revistos a qualquer momento. O Tribunal de Contas esteve aí e deu parecer favorável, inclusive tem até documento parecer favorável, mas vai muito da interpretação. E pode ser feita sem problema algum, né? Eu acho que está sempre no momento de fazer. O Vereador Feio acho que só se referiu que quando se faz alguma coisa não se envolva a Casa, quando a Casa não foi quem fez, né, mas sim o Vereador, então é assim que funciona. A mesma coisa quando votamos nessa

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Casa aqui a vinda da Keko pra Flores da Cunha, quem votou contrário, Vereador Jorge muito sabe, eu era presidente desta Casa, foi toda a bancada do PDT votou contrário. Então, naquele momento teve uma interpretação, né, vereadora Claudete e Vereador Matana, que eram da época e foram contrários por ter convicções que não era o melhor. Então, eu acho que as coisas muitas vezes elas acontecem e é fácil comentar o jogo depois que ele aconteceu, a arbitragem, né? Ah, eu devia ter feito isso. Mas nós éramos o momento que tínhamos que decidir, favoráveis ou contrários, e que bom que decidimos. Assim foi com a Nova Aliança, assim foi com a Weber agora recentemente, assim foi com a Binotto, assim foram com várias outras que nós Câmara de Vereadores, não precisa ter unanimidade, mas que tenha a maioria e que a maioria tenha a certeza do acerto, assim como votamos contrário um projeto que veio da administração passada, que era pra construir as habitações populares lá em Nova Roma. Nós rejeitamos nessa Casa. E que bom que elas foram construídas aqui no União, no centro da cidade, e hoje estão próximo a quê? Posto de Saúde, a escola, educação, a tudo isso, a segurança que estão aqui. Então, esta Casa ela não tem que ser unânime nas decisões, porque senão não precisaria nove vereadores, tem as pessoas que discordam, mas sempre que a maioria prevaleça em prol do quê? Em prol do que é melhor para o município de todos os seus 30 mil habitantes que hoje tem no município de Flores da Cunha. Era isso, uma boa semana a todos.

PRESIDENTE JORGE LUIS RIZZON DE GODOY: Encerrado os espaços para as inscrições, passamos aos informes da Presidência. Gostaria apenas de ratificar as discussões e dizer que eu continuo acreditando que ainda os governos vão ser muito mais de leis do que de homens. Enquanto que os governos forem de homens os interesses prevalecem. Quando as leis começarem a se sobrepor aos homens e forem para todos, as coisas acabam mudando. E realmente, o processo é muito simples, eu vejo com muita naturalidade, volto a insistir, errar é humano, mas o erro tem que ser reparado e a gente tem que aprender com o erro, ponto. É simples, né, me parece que precisa ser feita uma interpretação, a Casa Legislativa tem um papel que é o papel de legislar, fiscalizar e auxiliar o Executivo na sua administração. No legislar, nós fizemos o nosso que foi aprovar a lei e com a promulgação inclusive pela Casa Legislativa, que não foi uma opção da Casa Legislativa promulgar a lei, é uma obrigação quando o Executivo não quer faze-lo. Porque senão incorre sobre o risco de improbidade o Presidente da Casa, que o então Vereador Valdir Franceschet, ele é obrigado a promulgar a lei, depois pode-se discutir numa instância jurídica se a lei é boa ou não é boa, mas a obrigação do Vereador ele não omitiu-se, ele cumpriu com a sua obrigação e promulgou a lei. Segundo papel nosso é fiscalizar, claro que o momento ele é um momento delicado porque nós estamos num momento eleitoral. Agora, a fiscalização ela se dá nos quatro anos de mandato do vereador. Ele foi eleito para quatro anos e nos quatro anos ele tem que atuar. Então apontou-se uma possibilidade de erro, não vou nem dizer que é um erro, é uma possibilidade de erro, precisa ser analisado e em caso de que haja efetivamente o erro, será restituído aos cofres públicos toda esta questão. Da parte da Presidência eu gostaria, também em nome da Mesa, agradecer ao Colega Vereador Pedro Kovaleski, a sua permanência aqui conosco durante duas semanas, é rápido, mas com certeza a Casa cresceu muito com a sua presença. Acho que são oportunidades que a gente tem pra trocar ideias, inclusive construir caminhos comuns, diálogos bastante próprios e me parece que esta participação de Vossa Excelência, neste momento na Comissão de Agricultura, que engloba a supercomissão, está sendo muito importante inclusive para auxílio no discernimento do caminho que o Município deve tomar inclusive na sua questão agrícola de projeto para futuro. Então agradecemos mais uma vez a permanência de Vossa Excelência, esta Casa está sempre de portas abertas para recebe-lo e acolhê-lo em todos os momentos que se fizerem necessários. Também, gostaria de registrar que estive representando esta Casa no dia da vinda da Senadora Ana Amélia Lemos no hospital Nossa Senhora de Fátima, foi importante, estava lá presente o Vereador

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Alexandre, o Prefeito Municipal, o secretário Municipal da Saúde... A Senadora veio à Flores da Cunha porque teve uma verba do seu gabinete destinada ao hospital e veio conhecer o hospital. Nada mais justo também exercendo o papel fiscalizador, quer dizer, eu destinei recursos, onde estão os recursos que eu destinei. E nós visitamos lá o hospital e vimos os equipamentos que foram adquiridos, né, no que vai melhorar a gestão da qualidade dos serviços prestados pelo hospital Nossa Senhora de Fátima. Também, eu gostaria de agradecer a presença dos Colegas Vereadores na sessão solene do Agricultor Destaque 2016, agradecer muito o empenho e a colaboração das servidoras desta Casa, que tem sempre um trabalho essencial na realização das nossas atividades, desde o planejamento até a finalização da atividade. Quem vê, vê uma sessão e vê o coquetel quando ele ocorre como foi no caso, mas não sabe que teve um antes e um depois também para poder concluir e dar condições inclusive para que a gente possa, na sexta-feira, voltar aos trabalhos normal. Então, fica aqui um registro de agradecimento a todas as colaboradoras que participaram deste ato e nos auxiliaram na caminhada. Também gostaria de colocar que hoje nós tivemos, por alegria, a visita da DNV, que é a auditora que esteve nesta Casa auditando a certificação da ISO 9001. E fomos congratulados pela caminhada que estamos tendo, inclusive com a declaração do auditor chefe, o Mozart, que se surpreendeu com a caminhada desses três anos do Poder Legislativo. Então, agradecer na pessoa da Eliane Zanardo Sonda, que coordena a ISO 9001 dentro desta Casa, agradecer as assessoras mais uma vez, a equipe de colaboradores direto, secretaria, assessoria jurídica e também aos Vereadores, que entenderam esta proposta, este projeto e hoje a gente vê ele cada vez mais consolidado. A busca de qualidade para melhor atender o consumidor final que é a nossa comunidade, aquilo que o Vereador Moacir Ascari falava, 30 mil habitantes do município de Flores da Cunha. E, também, informar aos Senhores Vereadores que um projeto iniciado há dois anos atrás está sendo concluído nesta semana, a Câmara Municipal de Vereadores conseguiu o alvará de Prevenção de Combate a Incêndio. Um dos poucos prédios públicos que possui o PPCI aprovado pelo Corpo de Bombeiros do município de Flores da Cunha. Sempre tive esta opinião em todos os meus mandatos eletivos: nós só podemos cobrar aquilo que nós fazemos. Então eu só posso cobrar da comunidade aquilo que eu estou dando, estou fazendo pela comunidade. Se esta Casa está buscando qualidade, se esta Casa está se adequando à legislação é porque a comunidade de fora também pode e deve buscar pela qualidade e pelo cumprimento da legislação. E isso tudo não é uma conquista individualizada, mas é uma conquista bastante coletiva de todos os que compõem este Poder Legislativo nesta legislatura que está por findar em 31 de dezembro de 2016. Registro aqui a alegria de vermos a colega vereadora Claudete Gaio Conte, colega de legislatura também, aos que já comentaram, né, aos futuros candidatos que estão nos acompanhando, é importante pra presenciar e perceberem o andamento. O importante é que na divergência a gente consiga construir um município cada vez melhor pro nosso povo e da nossa gente.

Agradecendo a presença de todos e a proteção de Deus, declaro encerrada a sessão plenária ordinária desse dia 1º de agosto de 2016, às 19h56min. Muito obrigado e boa-noite a todos!

Vereador Jorge Luiz Rizzon de Godoy Presidente

Vereador Alexandre Scortegagna1º Secretário

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