09042012

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Fale conosco | Redação: (82) 3033.2189 | Comercial: (82) 3325.2815 | Atendimento ao assinante: (82) 3033.5213 | Internet: http://www.primeiraedicao.com.br e d ição Ano 8 | Edição 460 | Maceió, Alagoas, 9 a 15 de abril, 2012 | R$2,00 PRIMEIRA Galba ameaça punir, se houver 'falha' em licitação O velho, mas imponente, edifício do Tribunal de Contas de Alagoas é um convite irresistível para quem tem condições de chegar lá como conselheiro Márcio Ândrei Questionado no plenário, presidente disse que,se confirmados erros no certame, servidores responsáveis serão punidos > A-5 Ex-secretário afirma que caiu contingente de moradores de rua Após deixar o cargo de secretário de Assistência Social de Maceió, para participar do processo eleitoral, Francisco Araújo revela, em entrevista, como melhorou o cenário social e diz que os moradores de rua da capi- tal eram mais de 800 e agora são apenas 300. > A-6 Cícero desafia MPE e Justiça a provar desvio de R$ 200 mi Com as contas bancárias e os bens bloqueados, por causa da 'máfia do lixo', o prefeito Cícero Almeida (PP) considera a denúncia do Ministério Público Estadual infundada por falta de provas contra ele. E desafia: "Provem que houve desvio de R$ 200 milhões". > A-2 Lessa ainda não tem vice, mas já há dois nomes em cogitação O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) ainda não sabe quem será seu vice, mas já há dois nomes em cogita- ção: Galba Novais (PRB), presidente da Câmara Municipal, e Mosart Amaral, presidente municipal do PMDB e secretário de Infraestrutura de Maceió. > A-3 DISPUTA POR VAGA NO TC PARECE MAIS LOTERIA DA 'SORTE GRANDE' Os candidatos inscritos até agora representam um protesto, incentivado pela OAB-AL, mas, quem recusaria ser conselheiro do Tribunal de Contas? O cargo é disputado como se fosse o bilhete premia- do da 'sorte grande': salá- rio de R$ 20 mil, gabinete de luxo, 15 assessores, carro, gasolina e passa- gens aéreas grátis. Mais: vitaliciedade e foro espe- cial no STJ. Quem recusa- ria? Já há 13 candidatos de fora da Assembleia, mas o grande favorito continua sendo o deputa- do Fernando Toledo.> A-4 A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) lança nesta terça-feira (10), no Hotel Ritz Lagoa da Anta, mais uma edição do tradicional "Liquida Geral Maceió" com muitos prêmios e descontos. Mais de 2 mil pontos de vendas partici- parão da campanha.> B-7 CDL lança Liquida Geral Maceió nesta terça-feira Mega acumula e deverá pagar R$ 5 milhões na 4ª > A-8 Crise no DEM não afeta candidatura de Jéferson > A-2 Pelo menos 3 deputados não disputarão reeleição > A-3 Salário de ministros de Dilma extrapola teto > A-8 Fiéis celebram a ressurreição de Jesus durante o domingo da Páscoa Márcio Ândrei Milhares de católicos lo- taram as igrejas de Ma- ceió neste domingo para celebrar a Páscoa do Se- nhor. Na sexta-feira, grande procissão no cen- tro da capital rememorou a Paixão de Jesus Cristo. Nas missas, os fiéis come- moraram a ‘passagem’ de Jesus como esperança de ressurreição para todos que crêem no Evangelho. CATÓLICOS LOTAM IGREJAS E CELEBRAM PÁSCOA DE JESUS O CRB bateu o Corinthians, no Pilar, o ASA derrotou o Penedense, fora de casa, mas o CSA também cumpriu sua parte, vencendo o Murici, no Rei Pelé, e se mantém como líder do segundo turno. A vitória do Galo interessou ao Azulão, do mesmo modo que o triunfo do CSA ajudou o Regatas. Próximo jogo do Azulão será sábado (14) con- tra o CSE. > ESPORTES Time do CSA vence mais uma e se mantém na liderança do segundo turno Márcio Ândrei GRANDES VENCEM, MAS CSA PERMANECE LÍDER

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Edição impressa do dia 09 de abril

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Page 1: 09042012

Fale conosco | Redação: (82) 3033.2189 | Comercial: (82) 3325.2815 | Atendimento ao assinante: (82) 3033.5213 | Internet: http://www.primeiraedicao.com.br

ediçãoAno 8 | Edição 460 | Maceió, Alagoas, 9 a 15 de abril, 2012 | R$2,00

PRIMEIRA

Galba ameaça punir, se houver 'falha' em licitação

O velho, mas imponente, edifício do Tribunal de Contas de Alagoas é um convite irresistível para quem tem condições de chegar lá como conselheiro

Márcio Ândrei

Questionado no plenário, presidente disse que,se confirmados erros no certame, servidores responsáveis serão punidos > A-5

Ex-secretário afirmaque caiu contingentede moradores de ruaApós deixar o cargo de secretário de Assistência Socialde Maceió, para participar do processo eleitoral,Francisco Araújo revela, em entrevista, como melhorouo cenário social e diz que os moradores de rua da capi-tal eram mais de 800 e agora são apenas 300. > A-6

Cícero desafia MPEe Justiça a provar

desvio de R$ 200 miCom as contas bancárias e os bens bloqueados, porcausa da 'máfia do lixo', o prefeito Cícero Almeida (PP)considera a denúncia do Ministério Público Estadualinfundada por falta de provas contra ele. E desafia:"Provem que houve desvio de R$ 200 milhões". > A-2

Lessa ainda não temvice, mas já há dois

nomes em cogitaçãoO ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) ainda não sabequem será seu vice, mas já há dois nomes em cogita-ção: Galba Novais (PRB), presidente da CâmaraMunicipal, e Mosart Amaral, presidente municipal doPMDB e secretário de Infraestrutura de Maceió. > A-3

DISPUTA POR VAGA NO TC PARECEMAIS LOTERIA DA 'SORTE GRANDE'

Os candidatos inscritosaté agora representamum protesto, incentivadopela OAB-AL, mas, quemrecusaria ser conselheirodo Tribunal de Contas? Ocargo é disputado comose fosse o bilhete premia-do da 'sorte grande': salá-rio de R$ 20 mil, gabinete

de luxo, 15 assessores,carro, gasolina e passa-gens aéreas grátis. Mais:vitaliciedade e foro espe-cial no STJ. Quem recusa-ria? Já há 13 candidatosde fora da Assembleia,mas o grande favoritocontinua sendo o deputa-do Fernando Toledo.> A-4

A Câmara de DirigentesLojistas (CDL) lança nestaterça-feira (10), no HotelRitz Lagoa da Anta, maisuma edição do tradicional

"Liquida Geral Maceió"com muitos prêmios edescontos. Mais de 2 milpontos de vendas partici-parão da campanha.> B-7

CDL lança Liquida GeralMaceió nesta terça-feira

Mega acumula e deverápagar R$ 5 milhões na 4ª

> A-8

Crise no DEM não afetacandidatura de Jéferson

> A-2

Pelo menos 3 deputadosnão disputarão reeleição

> A-3

Salário de ministros de Dilma extrapola teto > A-8

Fiéis celebram a ressurreição de Jesus durante o domingo da Páscoa

Márcio Ândrei

Milhares de católicos lo-taram as igrejas de Ma-ceió neste domingo paracelebrar a Páscoa do Se-nhor. Na sexta-feira,grande procissão no cen-tro da capital rememoroua Paixão de Jesus Cristo.Nas missas, os fiéis come-moraram a ‘passagem’ deJesus como esperança deressurreição para todosque crêem no Evangelho.

CATÓLICOS LOTAM IGREJAS ECELEBRAM PÁSCOA DE JESUS

O CRB bateu o Corinthians,no Pilar, o ASA derrotou oPenedense, fora de casa, maso CSA também cumpriu suaparte, vencendo o Murici, noRei Pelé, e se mantém comolíder do segundo turno. Avitória do Galo interessou aoAzulão, do mesmo modoque o triunfo do CSA ajudouo Regatas. Próximo jogo doAzulão será sábado (14) con-tra o CSE. > ESPORTES Time do CSA vence mais uma e se mantém na liderança do segundo turno

Márcio Ândrei

GRANDES VENCEM, MAS CSA PERMANECE LÍDER

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Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012A2 | Política

ESQUEMA

DO LIXOCom bens bloqueados, prefeito exigeprovas de desvio de R$ 200 milhõesCícero Almeida reage à medida judicial: "Só assinei um aditivo para que Maceió não virasse um lixão"

O prefeito Cícero Almeida(PP) está desafiando o promotorMarcus Rômulo, da FazendaPública Municipal, e a Justiça, aprovarem que houve desvio deR$ 200 milhões (recursos daPrefeitura de Maceió), no cha-mado esquema da 'máfia dolixo'.

Na manhã de quinta-feira(5), Almeida deu entrevista afir-mando, em tom contundente:"Se o promotor Marcus Rômulonão provar que houve desvio deR$ 200 milhões, ele é um menti-roso".

O desabafo de Almeidaocorreu 24 horas após ter sidodivulgado que a Justiça haviabloqueado os bens e contas ban-cárias do prefeito de Maceió ede mais 15 pessoas envolvidascom a questão do lixo.

O bloqueio foi confirmadopelo juiz André Avancini, titularda 4ª Vara de São Miguel dosCampos e que está respondendopela 14ª Vara Cível da Capital.

A medida judicial resultoude uma ação de improbidadeadministrativa movida pelo

promotor Marcos Rômulo, daFazenda Pública Municipal,motivo pelo qual o prefeito lan-çou o desafio ao representantedo Ministério Público.

Pelo que consta na denúnciade Marcos Rômulo, a Prefeituraassinou contratos para pagarcerca de R$ 200 milhões às em-presas de coleta de lixo domici-liar (Limpel e Viva Ambiental),em cinco anos, mas o desviopoderia chegar a R$ 5 milhões.

Nos últimos meses, o pro-motor Marcus Rômulo chegou areclamar da morosidade do pro-cesso na Justiça, ao passo que obloqueio dos bens e das contasbancárias do prefeito ocorreuexatamente após a assinatura denovo contrato com as empresasdo lixo no valor de R$ 510 mil-hões, por mais cinco anos.

O bloqueio foi decretadopela comissão de cinco juízesrecentemente nomeada pelopresidente do Tribunal de Justi-ça, desembargador SebastiãoCosta Filho, para dar agilidadeaos processos que tratam deimprobidade administrativa.

A ação do Ministério Públicofoi impetrada na Justiça em2006, com base em denúncia for-mulada pelo então vereadorMarcos Alves (já falecido) apon-tando irregularidades comopagamentos indevidos que teri-am sido feitos às empresasdenunciadas.

Em sua ação, o promotorMarcus Rômulo relata ter apu-rado que a empresa Marquise,que realizou a coleta de lixo emMaceió até 2005, teria abando-nado o serviço três meses antesdo término do contrato, tendorecebido R$ 3 milhões indevida-

mente. Além do bloqueio dos bens,

o representante do MPE pediu aquebra dos sigilos bancário e fis-cal dos 15 envolvidos.

Ao reagir, o prefeito CíceroAlmeida lembrou que seu sigi-lo telefônico não foi quebrado:"Abro mão também de meusigilo telefônico. Tenho resi-dência fixa, todos sabem ondemoro há cinco anos. Sei queisso está acontecendo agorapor causa das eleições, e olhemque nem sou candidato a nada.Imagine se fosse candidato àreeleição".

> REPERCUSSÃO

Integrante de um partidoque já teve a maior bancada doSenado - e quando ele próprioera deputado federal numa se-quência de mandatos - o presi-dente estadual do DEM, JoséThomaz Nonô, sentiu o impac-to das denúncias envolvendoum de seus ícones - o senadorgoiano Demóstenes Torres.

Mesmo afirmando que "mi-nha longa experiência de Bra-sília me diz para não julgar an-tes que as coisas aconteçam", ovice-governador alagoano la-menta o episódio e não escondesua preocupação com os refle-xos do noticiário em pleno an-damento de um ano de elei-ções.

Promotor de justiça aposen-tado, Nonô diz que não se podefazer juízo de valor nesse mo-mento, pois é preciso aguardar

as acusações para que Demós-tenes apresente sua defesa, masadmite que o DEM sairá muitodesgastado dessa situação.

Correligionários do partido,aqui em Maceió, acreditam,

entretanto, que a falência políti-ca do senador goiano, em quepese a repercussão na mídia na-cional, pouco ou nada influiráno processo das eleições muni-cipais em Alagoas.

Esse é o pensamento do de-putado estadual Jéferson Mo-rais, o nome que o Democratasescolheu para disputar a suces-são do prefeito Cícero Almeidaem outubro próximo.

Nascido de uma dissidênciado PDS que não aceitou a can-didatura de Paulo Maluf à pre-sidência da República, em 1985,com o nome de Frente Liberal(depois Partido da Frente Libe-ral), o DEM vem encolhendono País inteiro, principalmentepor sua opção de não disputareleições com candidatos pró-prios, mas apoiando os nomesapresentados pelo PSDB.

Em Alagoas, o nome maisinfluente do DEM é o do vice-governador Thomaz Nonô, queexerceu o mandato de deputa-do federal em seis legislaturasseguidas.

O radialista, publicitário eex-procurador de Justiça Ar-noldo Petrúcio Chagas, de 72anos, morreu na tarde de sába-do (7), em sua residência, nobairro de Ipioca. Familiaresinformaram que Chagas fale-ceu de causas clínicas e que seucorpo, velado em Maceió, serácremado no Recife.

Arnoldo Chagas era consi-derado um ás da radiofonia

alagoana. Voz imponente, foinarrador, comentarista esporti-vo e passou por diversas emis-soras como Gazeta, Progresso eDifusora, tendo sido diretor-geral desta última nos anos 70.

Como advogado, Chagasdestacou-se atuando no Minis-tério Público Estadual ao longode 28 anos, mas sua históriaesteve muito ligada ao rádio,onde começou fazendo contro-

le de publicidade da antigaRádio Progresso.

O radialista Waldemir Ro-drigues, apresentador e comen-tarista esportivo da Rádio Ga-zeta, assim definiu a figuradeArnoldo Chagas: "Foi umadas maiores legendas do rádioesportivo de Alagoas. Tive oprivilégio de ser seu ouvinte,na década de 1960, e depoisgozei da satisfação de trabalhar

ao seu lado. Narrador ou co-mentarista esportivo, era deuma elegância ímpar, estilopróprio, voz imponente. Semdúvidas, um dos maiores no-mes do rádio alagoano em to-dos os tempos. Deixa um lega-do histórico, um exemplo a serseguido pelos que militam naprofissão e pelos que se interes-sem em empunhar um micro-fone".

Morre o radialista Arnoldo Chagas

Crise abala DEM, mas não afetacandidatura de Jéferson Morais

Nonô não aceita pré-julgamento, mas lamenta crise envolvendo Demóstenes

Luciana Martins

Ação tem como basedenúncia de vereador

> LUTO

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Lessa pode escolher vice entreGalba Novais e Mosart AmaralVereador e secretário municipal são aliados de Collor, Almeida e Renan Calheiros

> SUCESSÃO

Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012 Política | A3

Romero Vieira Belo

Enfoque Político

EPIDEMIA NA ALE 1

Na Assembleia é assim: deputadoadoece, mas ninguém sabe dequê. Nem os assessores. A enfer-midade - nunca descrita ao públi-co - só aparece quando é anuncia-do o afastamento.

EPIDEMIA NA ALE 2

Além de serem vítimas de doen-ças desconhecidas, os deputadosadoecem com prazo para cura:121 dias. O enfermo da vez seriaMarquinhos Madeiros, do PT, masainda não há nada confirmado.

CRIME E CASTIGO 1

Os petistas, sobretudo os petistas,sabem que Demóstenes Torres nãocometeu crime hediondo, mas, pa-ra quem denunciava tanto os go-vernistas, mera ligação com a con-travenção basta.

CRIME E CASTIGO 2

Aliás, todo esse sarapatel por causada relação do senador goiano comCarlos Cachoeira conduz a seguin-te questão: quem, no Rio de Janei-ro, não se relaciona com banquei-ros do jogo do bicho?

ZEBRÃO NO AGRESTE?

A briga entre Rogério Teófilo eCélia Rocha, em Arapiraca, podetransformar o comediante AlvesCorreia na bola da vez. O povoerra, sem dúvida, mas tambémacerta. Pode acontecer este ano.

QUEM MANDA

Dona Dilma deu uma dentro: man-dou banco do Brasil e CaixaEconômica baixarem os juros. Sópara se ter uma ideia: na Caixa, ataxa do cheque especial caiu de8% para 1,35% ao mês.

OUTRO PREDESTINADO?

Não é premonição e muito menosbola de cristal, mas, depois queLula se tornou presidente, tudopode acontecer no reino dos tupi-nambás. Portanto, olho no Tiriri-ca, na sucessão de 2014.

BOM JUIZ NÃO APARECE

Como explicar Dilma com maisaprovação popular do que Lula?Simples: ao contrário do anteces-sor, Dilma faz a vez do juiz de fu-tebol que não aparece, não cha-ma a atenção. A torcida adora.

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

Veja se dá para entender as leis brasileiras. O juiz Anderson Santos Passosnegou liminar para que o prefeito afastado de Traipu, Marcos Santos,pudesse receber seus vencimentos, embora fora do cargo. "É uma afrontaà sociedade", disse o magistrado. E é, mas, deputado, quando afastado pelaJustiça, também por corrupção, recebe o subsídio normalmente.

O SEGUNDO PARECIDO COM O PRIMEIRO

O prefeito Cícero Almeida está conseguindo derrubar o mito de que osegundo mandato nunca se compara ao primeiro. Com obras importantesem andamento e uma virada na gestão da assistência social, Almeida sur-preende protagonizando um segundo mandato mais do que produtivo.Será, por isso mesmo, um dos mais importantes cabos eleitorais no proces-so sucessório de outubro vindouro.

O DILEMA DO 'APÓSTOLO' VALDEMIRO SANTIAGO

"Se o pastor não mostra sinais, o povo não crê porque não vê nada; se mos-tra, não crê porque é falso profeta. Então, o que devo fazer para conven-cer o povo?". Simples: vai para as UTIs, manicômios e escolas de cegos, efaz lá seus milagres. Deixa os loucos sãos, os cancerosos terminais com saú-de plena e os cegos (de nascença, bem entendido), vendo. Experimenta...

Cícero Almeida é culpado?Como, se não houve nenhum julgamento? Embora esteja sendo

explorado pelos seus adversários políticos e antipatizantes da mídia, obloqueio dos bens não passa de medida cautelar muito comum emcasos onde existe suspeita de lesão ao patrimônio público.

Até que a Justiça decida, baseada em provas irrefutáveis, o prefei-to está respaldado pela presunção da inocência, uma das garantiasindividuais dispostas no texto da Constituição Federal.

O que diz Cícero Almeida diante desse imbróglio chamado 'máfiado lixo'? Que assinou um aditivo autorizando a continuidade de umserviço sem o qual a coleta domiciliar do lixo seria suspensa e a cidadeem poucos dias viraria um imenso e pavoroso lixão.

Necessário atentar para o seguinte: uma coisa é o gestor (ordena-dor de despesas) assinar um contrato; outra é participar, por ação ouomissão, de um esquema de desvio de recursos públicos.

Como saber se Almeida tem culpa em cartório? Provando, fazendojustamente o que ele está exigindo em tom de desafio: "Provem quehouve desvio de R$ 200 milhões". Ressalte-se que, em sua denúnciasobre o esquema do lixo, o promotor Marcus Rômulo admite que o des-vio pode ter chegado a R$ 5 milhões.

A situação de Almeida faz lembrar a de Lula, Dilma, Lessa e out-ros governantes que tiveram auxiliares envolvidos em ataques aoErário. Dilma, por exemplo, já teve de demitir sete ministros por sus-peita de corrupção. E qual a participação dela na improbidade?

São 16 os indiciados pela Justiça com base na denúncia doMinistério Público. Quem são? Só se houve falar em Cícero Almeida.Ou seja, sem provas definitivas contra ele e sem julgamento (e com osdemais citados mantidos no anonimato), o prefeito está sendo pré-con-denado, inapelavelmente, por um ato de improbidade que garantejamais ter cometido.

NOYA MANTÉRÁ TROFÉU LAGOA MAR, MAS PRECISA DE APOIO

O incansável Antônio Noya deve manter,por mais alguns anos, o Troféu Lagoa Mar,que está completando 20 anos. Mas preci-sa, para fazê-lo, do apoio efetivo dogoverno do Estado, o grande beneficiáriodesse consagrado evento turístico. OTroféu, lançado no início dos anos 90,divulga Alagoas no Brasil e no exterior,atraindo jornalistas, autoridades e turistas.Portanto, nada mais justo que o Estadoapóie a iniciativa com repasse de verba,com publicidade e até com subvenção.

O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT),principal nome da oposição para concorrer àPrefeitura de Maceió, não definiu aindaquem será o vice em sua chapa, mas doisnomes aparecem em primeiro plano: overeador Galba Novais (PRB) e o secretáriode Infraestrutura de Maceió, Mosart Amaral(PMDB).

No caso de Amaral, embora venhasendo citado para formar a dobradinha comLessa, o auxiliar do prefeito Cícero Almeidainveste em outro projeto: lançar-se ele pró-prio na corrida à Prefeitura, contando com oapoio do senador Renan Calheiros.

Em relação a Galba Novais, atual presi-dente da Câmara de Vereadores de Maceió,a situação não é muito diferente: aliado dosenador e ex-presidente Fernando Collor,ele já decidiu que não disputará a reeleição,mas participará do jogo eleitoral.

Tal disposição permite considerar duashipóteses: o vereador tanto poderá ser can-didato a prefeito, apoiado pelo PTB deCollor, quanto pode integrar a chapa deRonaldo Lessa, como vice, lançando umfilho seu para disputar a vereança.

Ex-candidato a senador, quando obteve100 mil votos no Estado, Galba Novais forta-leceu sua aliança com Fernando Collor em2010, quando saiu candidato a vice-gover-nador na chapa do líder petebista que ficouem 3º lugar na última sucessão estadual.

Líder das pesquisas feitas até agora paraconsumo interno de alguns partidos,Ronaldo Lessa ainda não se deteve em ana-lisar a questão de seu vice, mas continua searticulando num esforço para conseguiralgo que parece cada vez mais difícil: dispu-tar a Prefeitura como representante únicodas forças de oposição.

Para Lessa, a oposição terá mais chan-ce de derrotar o governo se sair unida,mostrando força já na campanha do pri-

meiro turno, mas para conseguir a condi-ção de candidato único ele terá de secompor com Renan Calheiros e FernandoCollor.

Nos bastidores do PDT, enquanto isso,admite-se outra variante: se Mosart Amaral

e Galba Novais se lançarem candidatosencabeçando chapas, Lessa poderá ir buscarseu vice no PT, a exemplo do que ocorreuem 2010, quando o ex-governador teve co-mo companheiro de chapa o petista JoaquimBrito.

Ronaldo Lessa, principal candidato da oposição

Márcio Ândrei Miguel Goes

Galba Novais: cabeça de chapa ou vice de Lessa

Mosart Amaral também quer encabeçar chapa

Primeira Edição

Rui Palmeira divide com MoraisDo lado do governo, o qua-

dro parece ir se definindo comduas pré-candidaturas: depoisdo deputado estadual JéfersonMorais, que teve seu nomesacramentado pelo DEM, foi avez do deputado federal RuiPalmeira que, na semana passa-da, foi escolhido formalmentepelo PSDB para concorrer à su-

cessão de Cícero Almeida.O deputado federal Givaldo

Carimbão (PSB) que seria umterceiro nome do bloco gover-nista, parece mais distante doprocesso em virtude de proble-mas particulares.

Líder do PSDB, o governa-dor Teotonio Vilela tem evitadose posicionar em relação a

nomes, já que os dois deputadospostos na mesa de jogo são seusaliados - Rui Palmeira integraseu próprio partido, ao passoque Jéferson Morais pertence aoDEM, partido presidido pelovice-governador José ThomazNonô.

Morais exerce o primeiromandato de deputado estadual

(antes era suplente e assumiu avaga de um taturana afastado) etem boa penetração nas áreasmais pobres da capital.

Palmeira, filho do ex-gov-erndor Guilherme Palmeira, jáexerceu o mandato de deputadoestadual foi o candidato a fede-ral mais votado em Maceió naseleições de 2010.

Ambiente na Assembleia começaa espantar os próprios deputados

> DESINTERESSE

Pelo menos três deputados, que conse-guiriam a reeleição sem qualquer dificulda-de, em 2014, já decidiram que não queremmais nem ouvir falar em AssembleiaLegislativa, uma vez concluidos seus atuaismandatos: Inácio Loyola (PSDB), atual pri-meiro secretário da Casa; Olavo Calheiros(PMDB), principal nome da diminuta oposi-ção; e Joãozinho Pereira (PSDB), que temmantido gestões com a esperança de ser con-vidado pelo governador Teotonio Vilelapara assumir uma secretaria de estado (pre-ferencialmente a da Agricultura).

Ex-prefeito da emblemática cidade dePiranhas, uma espécie de relíquia turísticado Alto Sertão alagoano, Inácio Loyola foieleito primeiro secretário da atual Mesa,mas não se entende com seus integrantes.Há duas semanas, chegaram a circularrumores de que ele estaria para renunciar aocargo, mas o próprio negou.

Embalado pela oposição, Loyola tam-bém tentou encabeçar uma chapa paraenfrentar Fernando Toledo, mas o bloco sóconseguiu sensibilizar 10 dos 27 deputados,o que permitiu a Toledo, em eleição anteci-pada, manter-se na presidência para o biê-nio 2013/2014.

Irmão do senador Renan Calheiros,deputado federal em várias legislaturas,Olavo Calheiros elegeu-se deputado esta-dual já anunciando que cumpriria ali, naAssembleia Legislativa, seu último mandato

popular.Tem se destacado como principal líder

da oposição, mas continua reafirmando quenão disputará a reeleição. É possível queencerre sua carreira política concorrendo àprefeitura de Murici, sua terra natural, em2016, mas não há nada programado nessesentido.

Os três deputados decididos a não perma-necer na ALE têm algo em comum: todos exer-cem o mandato estadual pela primeira vez.

OUTROSNos últimos 12 anos, vários outros

deputados desistiram da Assembleia ese elegeram para a Câmara Federal, aexemplo de Rogério Teófilo, de Ara-piraca, Artur Lira (indiciado na Ope-ração Taturana) e Francisco Tenório,também denunciado pela Polícia Federalpelo desvio de R$ 280 milhões do PoderLegislativo, e derrotado nas eleições de2010.

Joãozinho Pereira também diz que não voltará

Divulgação

Inácio Loiola diz que não concorrerá à reeleição

Divulgação

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Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012A4 | Cidades

RUMO AO

PARAÍSOCorrida por vaga no TC/AL pareceloteria premiando a ‘sorte grande’Apesar da concorrência, deputado Fernando Toledo só não será conselheiro se não quiser ou se 'tapetão' interferir

A convocação da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB/AL) foi atendida, numerososcandidatos se apresentaram e fi-zeram inscrições, mas a vaga deconselheiro do Tribunal de Con-tas só não será ocupada pelopresidente da Assembleia Legis-lativa, Fernando Toledo, se o fa-moso 'tapetão' (decisão judicial)interferir.

A explicação é simples:quem decide a parada são os 27deputados, cuja maioria (17),que recentemente reelegeu atualMesa para cumprir o biênio2013/2014, votará tranquila-mente em Fernando Toledo,mesmo havendo um deputadoaliado - Gilvan Barros - incluídono rol de concorrentes.

Apesar disso - e até para sairum pouco da linha de fogo doMinistério Público de Contas ede certos setores da mídia - Tole-do ainda não se apresentou co-mo candidato e só deverá fazê-lo "em cima da hora", segundoobservadores.

Na última terça-feira, no queseria véspera da sabatina com oscandidatos (mas o prazo de ins-crições foi ampliado em mais 10dias por decisão do desembar-gador convocado Marcelo Ta-deu), 13 pessoas se dirigiram emgrupo até a Assembleia para seinscrever conjuntamente.

No entanto, o jogo tem re-gras determinadas: advogados,promotores de justiça e outrosentraram na disputa não paraconcorrer de verdade, e sim pa-ra protestar, com o apoio daOAB, por entenderem que avaga aberta com a aposentado-ria do conselheiro Isnaldo Bu-lhões pertence ao Ministério Pú-

blico de Contas (MPC) e não aoPoder Legislativo.

O entendimento da Casa éoutro: o procurador-geralMarcos Guerra sustenta que avez é da Assembleia porque aordem natural de indicação foiquebrada pelo ex-governadorRonaldo Lessa ao indicar seuirmão, Otávio Lessa, para umavaga que deveria ter sidopreenchida por alguém indica-do pela ALE.

Atendendo a um pedido daAssociação Nacional do Minis-tério Público de Contas, o juizMarcelo Tadeu Lemos suspen-deu a sabatina com os candida-tos à vaga de conselheiro do TC,que seria realizada na quarta-

feira (4) e determinou que o pra-zo para a inscrição na disputa seestenda por mais dez dias, ale-gando que o tempo fixado pelaAssembleia era insuficiente paraprovidenciar os documentosexigidos aos candidatos.

A legião de inscritos mobili-zados pela OAB/AL apenasprotagoniza um protesto, nen-hum é candidato pra valer, masa verdade é que todos não hesi-tariam um segundo se fossemconvidados para integrar o cole-giado da Corte de ContasEstadual.

E não poderia ser diferente,tratando-se de cargo de conse-lheiro: salário de R$ 20 mil, 15assessores bem remunerados,

carro de luxo à disposição, gabi-nete pra lá de confortável, e oque é mais importante: vitalicie-dade, ou seja, quem chega lá sósai ao atingir 70 anos, idade daaposentadoria compulsória. Dequebra, prerrogativa de foro, sópodendo responder a qualquerprocesso perante o Superior Tri-bunal de Justiça (STJ).

Considerando tão generosopacote de bondades, entende-seporque os deputados estaduaisdormem sonhando com o Palá-cio de Vidro da Av. FernandesLima. Não seria exagero afirmarque ocupar um de seus gabine-tes corresponde a ganhar na sor-te grande de uma loteria reser-vada a poucos sortudos.

Com mordomias de todo tipo, cargo de conselheiro do Tribnal de Contas é um dos mais cobiçados em Alagoas

Márcio Ândrei

Lista dos inscritos até agoraLuiz Carlos de Almeida - Advogado, membro da Cameal,

especialista em mediação e arbitragem, com diversas palestrasproferidas; professor convidado da Esmape e Esmal.

Horácio Rafael de Albuquerque Aguiar - Advogado, enge-nheiro agrônomo e de segurança, pós graduado em DireitoPúblico e ex-juiz classista.

Marcos Antônio Lima Uchôa - Advogado e ConselheiroSeccional da OAB/AL.

Paulo Brêda - Advogado e conselheiro federal da OAB licen-ciado, presidente do Conselho Estadual de Segurança (Conseg)e coordenador nacional do Observatório da Corrupção da OAB.

Romany Cansação Mota - Ex-presidente da OAB/AL, pro-curador de Estado, doutorando em Direito.

Sandra Valéria Oliveira Cavalcante - Advogada desde 1992,ex-Presidente da Comissão de Proteção e Defesa do Consumidorda OAB/AL, foi chefe de Recursos Humanos da Secretaria deEducação e tem pós-graduação em Direito Tributário.

João Bequima de Oliveira - Advogado, ex-agente da PolíciaFederal, membro da Comissão de Combate à Corrupção Elei-toral da OAB/AL e ex-integrante das comissões de DireitosHumanos e de Defesa das Minorias da OAB/AL.

Marilma Torres Gouveia - Advogada e procuradora doEstado de Alagoas, foi conselheira Federal da OAB por duas ve-zes, presidiu a Associação Brasileira das Mulheres de CarreiraJurídica (ABMCJ) e é atual Conselheira Internacional daABMCJ.

Karla Padilha - Promotora de Justiça com atuação no com-bate à corrupção e à improbidade no Estado de Alagoas; mestraem Direito Público pela Universidade Federal de Pernambuco(UFPE); professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) eda Faculdade de Alagoas (FAL); ex-coordenadora do Gecoc; eex-conselheira do Conseg.

José Carlos Castro - Promotor de Justiça com trabalhosdesenvolvidos no combate à improbidade administrativa; atualcoordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Público doEstado de Alagoas, além de titular da Promotoria de Penedo.

Ricardo Fahr Pessoa - Secretário de Controle Externo doTribunal de Contas da União (TCU) em Alagoas, é servidor decarreira do TCU e formado em Engenharia pela UniversidadeFederal Fluminense.

Richard Manso - Serventuário da Justiça.Clênio Pacheco Franco - advogado tributarista e ex-

secretário da Fazenda de Alagoas.Gilvan Barros - deputado estadual.

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Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012 Cidades | A5

GASTANÇA

NA CÂMARADiante de denúncia, Galba prometepunir, se houver falhas em licitaçãoQuestionado por Heloísa Helena, presidente diz que,confirmados erros, servidores responsáveis serão punidos

Questionado pela vereadoraHeloísa Helena (PSOL) sobre alicitação para compra de 30 milblocos de anotações e 600 milenvelopes, conforme noticiadopelo PRIMEIRA EDIÇÃO, opresidente da Câmara Munici-pal, Galba Novais, disse queainda não havia contrato assina-do e que a licitação em questãofora concluída na terça-feira (3).

Dessa vez, entretanto, No-vais preferiu não se dirigir à tri-buna da Casa como fez da vezanterior em que, também cobra-do por Heloísa Helena, repor-tou-se à denúncia de que a Câ-mara mantém folha salarial comcentenas de pessoas que nãocomparecem para trabalhar

- A procuradoria está toman-do as providências. Não irei, datribuna, dar a resposta ao quenão merece resposta. A tribunanão vai servir de denúncia eva-siva para quem quer que seja -disse o presidente acrescentan-do, sobre possíveis falhas noprocesso:

- Ainda não há contrato, alicitação em questão foi concluí-da ontem (terça-feira, 3 de abril).Se houver falhas cometidas porqualquer servidor, não ficaráimpune. Se fizer qualquer erro,responde! Não só com a demis-são, mas sofrerá com a responsa-bilidade pelos erros.

Depois, em tom ameaçador,adiantou que prepara "umaofensiva" contra as denúnciasveiculadas. "Cada ação corres-ponde a uma reação. A procura-doria está fazendo um levanta-mento minucioso. Mas não vouentrar em detalhes para nãoatrapalhar a ação", disse sem es-clarecer a natureza da ação.

Autorizada por Galba No-vais, a comissão de licitação rea-lizou concorrência para comprarmaterial gráfico no valor total deR$ 1,5 milhão, chamando a aten-ção a quantidade constante noedital: 30 mil blocos de anotaçãopara imprensa e 600 mil envelo-pes. Chamou igualmente a aten-ção o fato de a presidência terdecidido realizar a licitação fal-tando menos de nove meses pa-ra o fim da legislatura.

MINISTÉRIO PÚBLICOO material que vem sendo

publicado pelo PRIMEIRA EDI-ÇÃO fundamenta-se em ação dopróprio Ministério Público Esta-dual, que não de agora vem ten-tando acabar com o excesso deservidores comissionados daCâmara de Maceió.

O promotor Marcus Rômu-lo, da Fazenda Pública Munici-pal, informou que existe decisãodo Tribunal de Justiça de Ala-goas determinando a exonera-ção de comissionados.

Comprovadamente, a Câma-ra mantém centenas de pessoasem sua folha salarial, todos no-meados pela Presidência da Ca-sa para cargos de comissão (si-tuação que não é nova), sendoque parte desse pessoal (169) fi-gura em lista que já está em po-der deste jornal.

A batalha contra o empre-guismo no Legislativo Ma-ceioense vem sendo travadadesde a legislatura passada,através de um trabalho incessan-te do promotor Marcus Rômulo.

Sob pressão do MinistérioPúblico, o ex-presidente DuduHollanda (hoje deputado esta-dual) chegou a anunciar uma

reforma administrativa, mas asmudanças feitas, ao que consta,mantiveram o excesso de comis-sionados.

Além do pessoal que é no-meado pela Presidência, a Câ-mara sustenta outra folha deexercentes de cargos de confian-ça: são os assessores dos verea-dores (cada um tem direito a 17),embora nem todos - como é o ca-so de Heloísa Helena - tenhamtodos esses auxiliares à disposi-

ção de seus gabinetes.

REAÇÃO DA OABO presidente da Ordem dos

Advogados-AL, Omar Coelhode Mello, afirmou que a imorali-dade do empreguismo não estálimitada a Câmara de Verea-dores, mas ao Estado como umtodo, já que é exageradamentegrande do número de servido-res comissionados que visa exa-tamente dar sustentação aos go-

vernos. - Hoje a administração públi-

ca em geral está toda sedimenta-da nos cargos em comissão por-que o servidor público é despre-parado, desassistido e tem pou-co interesse em fazer a máquinaandar. É necessário urgente-mente um programa de revitali-zação, valorização do serviçopúblico e do servidor público -disse Omar Coelho.

Em relação ao problema na

Câmara de Maceió, o presidenteda OAB lembrou que já existeação sob a responsabilidade doMinistério Público. "Por isso,muitas vezes a Ordem só recla-ma, divulga e cobra das institui-ções. Gostaríamos, enquanto in-tegrantes da Ordem, que a OABtivesse o leque de competênciaque tem o Ministério Público,por exemplo, para poder atuarna defesa da cidadania e do Es-tado".

Primeira EdiçãoMiguel Goes

Citando o PRIMEIRA EDIÇÃO, Heloísa Helena voltou a cobrar explicações Omar Coelho Melo: “Imoralidade do empreguismo atinge todo o Estado”

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Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012A6 | Cidades

"Maceió tinha 800, e agora osmoradores de rua são só 300"

> ENTREVISTA/ FRANCISCO ARAÚJO

Ex-secretário revela como transformou cenário e acabou com as 'críticas ao social'

Geraldo Câmara

A revolta do prefeitoO prefeito está revoltado e com razão. Dizem que decisão judicial

não se discute, cumpre-se. No entanto, não vejo porque não seja ana-lisada, principalmente pela parte interessada e quando esta partesente-se injustiçada pela decisão tomada. Quando isto não pode acon-tecer então diz-se que a ela foi cerceado o direito de defesa plena. Oprefeito deixou claro, após a decisão de bloqueio de seus bens e contasbancárias, a sua revolta por ser julgado sem ao menos ter sido ouvidoem processo que ele considera equivocado e com acusações que não oatingem por inverídicas. Se não pôde usar outro tipo de banca jurídi-ca, por enquanto, utilizou os meios de comunicação para passar aopovo que lhe dá uma aprovação de 80% a sua total revolta pelo queestá acontecendo e ainda mais exigindo do promotor que o acusou asprovas que o tenham levado a pedir ao juiz a decisão em foco. Algumascoisas precisam ser consideradas, sobretudo aquela que coloca o ruimna cabeça do povo e que assimila ao contrário do bom que pouco écomentado. No caso em questão, em plena época eleitoral, quando sesabe que o prefeito Cícero Almeida é indubitavelmente o fiel da balan-ça, a atitude jurídica pode soar mal e tender a ser mal interpretada,ainda que possa ser legítima. O prefeito termina seu segundo manda-to ao final deste ano repleto de ações positivas para com a cidade queo elegeu. Falhas tantas quantas as naturais para uma administraçãoque já dura quase oito anos. Mas daí a apresentação de um rombomilionário com o aceite do prefeito, sem dúvida, merece um estudomais acurado e detalhado de sua suposta participação. Aliás, suposta.E de suposições as oposições estão cheias.

Ouvidor [email protected]

Temos que tirar o chapéu parao coringa da administração de Cí-cero Almeida. O Secretário daSEMTABES, Arnóbio Cavalcan-ti, agora alçado a condição de Se-cretário de Educação Interino re-percute a fama que conquistou. Éo destaque da semana.

DESTACÔMETRO

Os abraços impressos vão para a ex-secretária de turismo de Maceió, ClaudiaPessoa, agora sendo desafiada para novos rumos. Se tudo correr bem Claudiapassa de pré-candidata a vereadora.

ABRAÇOS IMPRESSOS

PÍLULAS DO OUVIDOR

De 9 a 13 desde mês, cerca de dois mil funcionários eempresários de varejo participam de uma capacitação técni-ca oferecida pelo Sebrae em parceria com a CDL visando achegada da 10ª Liquida Maceió.Uma reunião, na Secretaria Municipal de Educação entre oex-secretário de Educação Thomaz Beltrão e os diretores ecoordenadores da secretaria, marcou a apresentação doagora interino da pasta, o economista Arnóbio Cavalcante.O XXVIII Congresso Nacional de Secretarias Municipais deSaúde reunirá em Maceió, em junho, profissionais e gesto-res de saúde de todo o país. Adeilson Loureiro está entusias-mado por sermos anfitriões do importante evento.Já saíram alguns secretários que vão se candidatar em outu-bro. O caso de Mozart Amaral é diferente e em participan-do de uma chapa majoritária tem um pouco mais de tempono cargo.Minha Semana Santa foi no Recife, mais precisamente emMaria Farinha, uma delícia de balneário pernambucano.Aliás, Maceió-Recife ficou mais curta com a duplicação per-nambucana da BR 101.Nos parece que essa coisa de obras federais teem muito aver com decisão política dos governantes estaduais. Quandoeles querem acampam em Brasília e as coisas acontecem.Podem ter certeza.Sexta-feira assistia à televisão e lembrava-me dos temposem que a Semana Santa era profundamente respeitada.Hoje, ao contrário, as cenas de sexo e violência dominarama telinha no dia sagrado.Enquanto Aécio Neves vai perdendo prestígio juntamentecom o Psdb, Eduardo Campos, governador de Pernambucovai pavimentando sua estrada para a presidência. Acho queem 2018.A estréia de Felipe Camelo na Gazeta foi logo para mostrarpara o que veio. E, durante toda a semana deu show naque-la página. Na foto, Felipão dando-me entrevista noBartpapo da TV Mar.

Quais os principais projetossociais desenvolvidos pela Se-mas nestes últimos três anos?

Primeiro, devo explicar oque é a Secretaria de Assistência.Ela está dividida em quatrodiretorias: diretoria de proteçãobásica, especial, financeira e deplanejamento. Na diretoria bási-ca e especial temos os progra-mas da Secretaria e o nossomaior programa hoje é o BolsaFamília, que atende em Maceió87 mil famílias beneficiadas di-retamente. Ainda temos 350 milpessoas no cadastrado único.Além do Bolsa Família, temos oPró-Jovem, o PET, o CRAS, oPAIF, os CREAS e o ProgramaLiberdade Assistida. Estes sãoos programas que estão estrutu-rados na Secretaria. E nos últi-mos três anos eles foram fortale-cidos. Posso afirmar que a popu-lação de Maceió tem sido bemassistida por estes programas.

De que forma a Secretariaestá assistindo os moradores derua?

Nos últimos três anos temosfeito um mapeamento, uma pes-quisa anual. Em 2010 tínhamosuma média de 800 moradores derua e em 2011 esse número caiupara menos de 300 porque mui-tos deles a Secretaria tirou dasruas, fez a documentação, colo-cou em curso de qualificação,outros foram contemplados noBolsa Família, outros que esta-vam aqui e eram de outros Es-tados voltaram para as suas ci-dades. Maceió é a primeira capi-tal do Brasil a criar um ComitêIntersetorial para dar atenção aomorador de rua, abrangendo asSecretarias de Educação, Assis-tência, Saúde e do Trabalho vol-tando todos os seus focos paraos moradores de rua. Esse comi-tê é o ponto alto da política deatenção ao morador de rua.

Basicamente, qual a dife-rença entre população de rua emoradores de rua?

População de rua é a que vaia rua para ganhar a vida e de-pois volta para sua casa, quer di-zer, tem casa para morar. O fla-nelinha é um exemplo clássicode população de rua. Ele passa odia lavando carro, limpando ovidro e, à noite, ele vai dormir.O morador de rua, pelos crité-rios do Ministério do Desenvol-vimento Social e Combate à Fo-me (MDS), é o que passa trêsnoites na rua, dormindo na rua.Nesse caso é considerado mora-dor de rua porque perdeu o vin-culo familiar. Morador de rua éa pessoa que passa a dormir trêsnoites ou mais na rua, perde ovínculo familiar. População derua é aquela que ganha a vidana rua. Essa é a diferença.

Noticiou-se que o IBGEconstatou redução do númerode moradores de rua de Ma-ceió. Isso está confirmado?

Sim, está confirmado. Essaredução é de mais ou menos50% de 2010 para 2011. Temosum projeto chamado Aurora daRua, onde pegamos a aborda-gem social, o CREA, e o pessoaldo cadastrado único, e fizemosum trabalho de mapeamentoincluindo muitas dessas pessoasno programa Bolsa Família. Te-mos mais de 100 moradores de

rua recebendo o Bolsa Famíliaporque, pela versão nova doMDS, com 72 horas, o cadastrosendo preenchido do moradorde rua ele passa a receber o be-nefício. Todos os números daSecretaria indicam reduçãoacentuada do número de pes-soas nas ruas de Maceió - crian-ças, adultos, adolescentes e ido-sos.

Como se deu sua sugestão(acolhida pelo Ministério doDesenvolvimento Social) paraidentificar e cadastrar os mora-dores de rua de todo o País?

O projeto Aurora da Rua foio instrumento que utilizamos

para inserir essas pessoas noprograma. O Aurora da Rua é afotografia das ruas de Maceió. OMDS de 2010 para 2011 mudouos critérios e isso facilitou a in-serção dos moradores de rua noprograma federal. O Estado ape-nas acompanha, não tem umaparticipação direta como o mu-nicípio, mas a gente trabalhasempre nessa integração: União,Estado e Município. Numa reu-nião, em Brasília, discorri sobrenossa pesquisa, nosso levanta-mento dos moradores de rua, e aideia foi aceita.

O trabalho desenvolvidopela Semas chega normalmenteàs populações das favelas, gro-tas, palafitas e bolsões de misé-ria na periferia da capital?

Temos o CRAS, que é o Cen-tro de Referência de AssistênciaSocial. Aqui em Maceió temosnove CRAS localizados no Bene-dito Bentes, no Santos Dumont,no Denisson Menezes, um naPitanguinha, dois no Jacintinhoe dois no Vergel. Estes centrosde referência são a porta de en-trada das pessoas que estão em

vulnerabilidade social. Dentrodo CRAS, existe um programachamado PAIF - Programa deAtenção Integral à Família. Ecomo chegamos à comunidadeque está nos bolsões e perife-rias? Chegamos através dosCRAS, do PAIF e do Bolsa Fa-mília. Temos 87 mil famílias re-cebendo do Bolsa Família, que éuma transferência de renda, issosignifica dizer que a Secretariade Assistência estende suasações alcançando diretamente ascomunidades. Seja com o BolsaFamília, seja com o Centro deReferência Social, seja com oCentro de Referência Especiali-zado na Assistência Social. A as-

sistência social tem uma partici-pação direta na vida da comuni-dade.

No primeiro mandato, oprefeito Cícero Almeida foi cri-ticado por não priorizar o so-cial, mas as críticas cessaram.Como foi possível mudar a si-tuação?

Quando existe uma críticapor trás da crítica há uma in-compreensão. A nossa gestãohoje tem uma aceitação de maisde 80% de aprovação popular,ou seja, a população diz que essagestão tem dado conta das ques-tões que são postas. É bom lem-brar que as questões sociais es-tão sempre em movimento, oque é hoje, não é amanhã. Nãoexiste no país, não existe nomundo (digo isso como assisten-te social, como técnico nessaárea), não há lugar onde vocêconsiga suprir na totalidade asdemandas sociais da comunida-de. Na gestão Cícero Almeidamudamos a forma de discussãoda questão social, hoje ela é téc-nica. A comunidade hoje temuma rede onde ela se sente pro-

tegida e sabe onde deve procu-rar os seus direitos. Foi isso quemudou.

Nessa área social, existeparceria entre a prefeitura, ogoverno do estado e o governofederal?

Sim. Hoje o Ministério deDesenvolvimento Social tem umrespeito muito grande pela polí-tica de assistência e pela formaque ela é operada aqui. A gentetrabalha o tempo todo nessa inte-gração, União, Estado e Mu-nicípio e também na integraçãointerna da prefeitura, que é maisimportante. Qual é o tripé daárea social? Saúde, Educação eAssistência. Hoje essas três secre-tarias estão afinadas na busca daresolução dos problemas sociais.

A que o senhor atribui osfreqüentes atos de violênciapraticados contra nossos mora-dores de rua?

A Constituição é muito clara:segurança pública é dever doEstado. O município não tematribuição para agir contra a cri-minalidade. Não sou especialis-ta na área de segurança, masrepudio esses atos de covardia eviolência contra pessoas indefe-sas. Agora, o município faz suaparte ao criar o Comitê, mapeara cidade, reinserir essas pessoas,qualificá-las, fornecer documen-tação. Temos feito todo o esforçopara tirar essas pessoas da rua.Já a resposta para a questão daviolência tem que ser dada pelaárea de segurança do Estado.

Os recursos consignados noorçamento para viabilizar asações da Semas são suficientes?Houve aumento de 2011 para2012?

Nos últimos sete anos osrecursos aportados da prefeiturapara assistência social só fize-ram crescer. O orçamento de2010 em relação a 2011 é umacrescente. Hoje, a verba da Pre-feitura para a Secretaria de As-sistência social é 70% maior queo financiamento federal. Há ne-cessidade de mais recursos? Háporque a área social é muito ca-rente de recursos, mas há, porparte da Prefeitura, um desem-bolso considerável, e graças aisso está havendo essa mudançade conceito. Eu tenho certezaque as ações da Semas são vistascom muito respeito pela socie-dade, pelas instituições de con-trole - Ministério Público, im-prensa, Justiça - todas essas ins-tituições veem as políticas de as-sistência com segurança e res-peito. As ações estão postas, e osnúmeros também.

Hoje, o senhor é um dosauxiliares do prefeito com maispopularidade. Isso poderia le-vá-lo a disputar as eleições des-te ano?

É possível e provável. Eu ealguns companheiros estamosdeixando a equipe do prefeitoCícero Almeida em face das elei-ções que se aproximam. Se soucandidato a vereador? Está emcogitação, dentro de um planeja-mento, por isso tive de cumpriro prazo de desincompatibiliza-ção. Com a missão cumprida noprojeto social, estou à disposiçãodo prefeito e do grupo para umanova jornada.

Francisco Araújo deixa Semas para entrar na batalha das eleições municipais

Primeira Edição

Ele mudou o cenário da assistência socialem Maceió. Tanto que o setor mais criticado noprimeiro governo de Cícero Almeida, já não éalvo de críticas. Francisco Araújo está deixandoa Secretaria Municipal de Assistência Social emface das eleições que se aproximam. Por suapopularidade, hoje, está cogitado para concor-rer a uma vaga na Câmara Municipal. Nesta

entrevista a Luciana Martins, do PRIMEIRAEDIÇÃO, ele fala dos projetos, dos programase das ações que conduziu no comando daSemas. Diz como mapeou a cidade, pesquisoue cadastrou os moradores de rua e como con-seguiu reduzir drasticamente o contingente depessoas que vivem sem casa e sem família,abandonadas nas ruas da capital.

“Todos os númerosda Secretaria indicamredução acentuadado número de pes-soas vivendo nas ruasde Maceió”

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Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012A8 | Nacional

Salário de ministros de Dilmaextrapola teto de R$ 26,7 milCampeão é Celso Amorim, ministro da Defesa, cuja remuneração chega a R$ 46 mil

> VIDA MANSA

Artifício largamente empre-gado em governos passados pa-ra proporcionar uma remunera-ção de mercado a integrantes doprimeiro escalão da Esplanadados Ministérios, os conselhos deadministração e fiscal de estataise empresas públicas continuam

a ser usados para turbinar os sa-lários de ministros de Estado.

Levantamento feito pelo jor-nal O Estado de S. Paulo nos 38ministérios do governo da presi-dente Dilma Rousseff apontaque um terço dos ministros inte-gra hoje uma elite do funciona-

lismo com supersalários que ul-trapassam o teto salarial de R$26.723,15. São 13 ministros queengordam seus rendimentoscom jetons por participação emconselhos de empresas.

O campeão é o ministro daDefesa, Celso Amorim, que acu-

mula seu salário com o pró-la-bore de R$ 19,4 mil pagos pelaparticipação no Conselho deAdministração da Itaipu Bina-cional. São R$ 46,1 mil mensaisbrutos de remuneração.

A renda do ministro poderiaainda ser maior, se não houves-se o abate teto, mecanismo queimpede Amorim de acumularna integralidade seus vencimen-tos de ministro da Defesa com aaposentadoria do Itamaraty.

No comando da área econô-mica do governo, os ministrosda Fazenda, Guido Mantega, edo Planejamento, Miriam Bel-chior, estão empatados na se-gunda posição do ranking dosmais bem pagos da Esplanada,com renda de R$ 41,5 mil.

Ambos são conselheiros daPetrobrás e da BR Distribuidora,com jetons que alcançam quaseR$ 15 mil mensais. Miriam Bel-chior poderia ganhar aindamais: como titular da pasta doPlanejamento, ela é obrigada afazer parte do Conselho deAdministração do BNDES mas,segundo sua assessoria, abriumão de receber o pró-labore deR$ 6 mil por essa participação.

O ministro Fernando Pimen-tel (Desenvolvimento, Indústriae Comércio) engorda o saláriocom jetons de dois conselhos: épresidente do Conselho deAdministração do BNDES, ondeganha R$ 6 mil mensais brutos, eintegra também o BNDESPar,recebendo R$ 5,3 mil.

Braço direito de Dilma, Pi-mentel usufrui de R$ 38,1 milpor mês de renda. O vencimen-to do ministro da Ciência e Tec-nologia é inferior ao do advoga-do-geral da União, Luís InácioAdams, que acumula o saláriode ministro com os jetons deduas empresas: BrasilPrev e Bra-silCap, chegando a ganhar R$38,7 mil mensais.

O pagamento de jetons porestatais ou empresas públicasaumenta a renda de mais oitoministros. A maioria deles parti-cipa de conselhos que têm rela-ção com as respectivas pastas. Éo caso do ministro das Comuni-cações, Paulo Bernardo, que in-tegra os conselhos da Empresados Correios e Telégrafos (ECT)e da Finep, elevando sua rendamensal bruta para R$ 32,6 mil.

Para pôr um freio nos super-salários, o governo decidiuencaminhar projeto de lei com-plementar que regulamenta oartigo 37 da Constituição.

Esse dispositivo estabeleceque nenhum servidor públicopode ganhar mais que a remu-neração de ministro do Supre-mo Tribunal Federal (STF).

Ninguémacerta aMega-Sena

> LOTERIA

Nenhum bilhete acertou asseis dezenas do concurso 1.378da Mega-Sena, sorteadas nanoite deste sábado (7), em RioGrande (RS), e o prêmio acumu-lou. O próximo concurso, queserá realizado na quarta-feira(11), poderá pagar R$ 5 milhões.

Os números foram: 02 - 05 -17 - 18 - 54 - 59.

Ao todo, 74 apostas acerta-ram a quina e devem levar R$15.789,08 cada uma. Outras5.614 apostas levaram a quadrae ganharão R$ 297,31 cada uma.

A Mega-Sena realiza sor-teios duas vezes por semana, asquartas e aos sábados. As apos-tas devem ser feitas até as 19h(horário de Brasília) do dia dosorteio. A aposta mínima --seisnúmeros-- custa R$ 2.

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Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012

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Esportes

CSA garante vaga no quadrangular do returno> META ALCANÇADA

Azulão tenta agora carimbar passaporte para disputar o Campeonato Brasileiro da Série D e garantir calendário no 2º semestre

Opinião - Diário Oficial dos Municípios - Social

Marcelo AlvesRepórter

O CSA conquistou, antecipa-damente, a classificação para oquadrangular do segundo turnodo Campeonato Alagoano, apósa vitória sobre o Murici por 2 a 1,no último domingo (8), no está-dio Rei Pelé, e está a próximo decarimbar o passaporte para aSérie D do Brasileirão. Portanto,a partida contra o CSE no próxi-mo sábado (14), às 15h15, noJuca Sampaio, em Palmeira dosÍndios, será o jogo da classifica-ção para a Quarta DivisãoNacional e garantia de calendá-rio para o segundo semestredeste ano. O Azulão lidera osegundo turno há quatro roda-das. O CSA chegou ao topo databela na quarta rodada.

Para defender a liderança e ainvencibilidade de seis vitóriasconsecutivas, o time Azulinoenfrentará a equipe do CSE queestá motivada após golear oCEO no último domingo (8), noEdson Matias, em OlhoD'Águas das Flores. Além damotivação, o Tricolorido jogarásob seus domínios, onde perma-

nece invicto neste segundoturno. O CSE disputou nestereturno três partidas diante desua torcida, venceu um jogo eempatou os outros dois.

No primeiro turno, o CSAvenceu o CSE por 2 a 1, no dia 18de janeiro, em partida disputadano Rei Pelé e válida pela segun-da rodada do primeiro turno dacompetição.

CSA 2 X 1 MURICI Os gols da vitória do CSA

foram marcados pelo zagueiroLeandro aos 25 minutos doprimeiro tempo da partida. Osegundo gol do Azulão foimarcado por Rafael aos dezminutos da etapa final dosegundo tempo.

O zagueiro Rudnei descon-tou para o Murici aos 30 minu-tos da etapa final.

O time do Murici aindadesperdiçou um pênalti aosdois minutos do primeirotempo, batido por Guêba.

CSA conquista sexta vitória consecutiva e segue líder do returno do Estadual

Márcio Ândrei

CRB tenta contra o CEO primeiravitória em casa neste 2º turno

O técnico Paulo Comellientende que o CRB tem umafaceta quando atua fora decasa. Longe de seus domínios,o Galo joga melhor, marcaforte dificultando a saída dejogo do adversário e ainda con-segue impor jogadas de contra-ataque como aconteceu no últi-mo sábado (7), na vitória sobreo Corinthians por 1 a 0, no está-dio Rubens Canuto, em Pilar.

Para se ter uma ideia dobom desempenho do CRB forade casa, o time regatiano dis-putou 20 jogos, sendo dez par-tidas como visitante e a outrametade como mandante. Dosdez jogos feitos na casa doadversário, o Galo venceu seispartidas, empatou dois jogos eperdeu os outros dois, marcan-do 17 gols e sofrendo dez ten-tos. Já das dez partidas realiza-das dentro de casa, o CRB ven-ceu apenas três jogos, empatou

três partidas e foi derrotadoem quatro confrontos, assina-lando 17 gols e sofrendo 13.

Diante do bom retrospectofora de casa, Paulo Comelli po-de adotar a postura mais de-fensiva para conquistar a pri-meira vitória dentro de casa,neste segundo turno do Ala-goano contra o CEO, no próxi-mo sábado (14), às 17h, no ReiPelé. Neste segundo turno doEstadual, o Galo ainda nãovenceu uma partida sequer. OCRB disputou três jogos, per-deu duas partidas e empatouum jogo.

"Vamos atuar fechado,mas não como uma equipe pe-quena. Na maioria dos jogosque atuamos fechados, nós

ganhamos as partidas. Quan-do tentamos jogar como equi-pe grande, de forma ofensiva,não deu certo", disse Comelli.Para a partida contra o CEO, otécnico do CRB não contarácom cinco jogadores: Jadilson,Diego Aragão, Elsinho, Filipee Geovani.

Quanto à possibilidade declassificação para o quadran-gular, o Paulo Comelli aindaacredita que o CRB pode pas-sar de fase. "Temos condiçõesde fazer os treze pontos que dápossibilidade de classificação.Temos que pensar no CEO queé um jogo difícil e se conseguira vitória, vamos deixar a classi-ficação para a última rodadacontra o CSA", disse.

CSAASACSECorinthians-ALSport AtalaiaPenedenseCEOCRBMuriciCoruripe

1º2º3º4º5°6º7º8º9º10º

P1816129888764

J7777777777

V6532222211

E0133222131

D1112333435

GP1515179

1088

1294

GS6878

121415141211

SG97

101-2-6-7-2-3-7

Classificação

Próximos jogos / Alagoano14/04 - 15h00 CSE x CSA14/04 - 17h00 CRB x CEO15/04 - 15h00 Murici x Coruripe15/04 - 15h00 Sport Atalaia x Penedense15/04 - 16h00 ASA x Corinthians-AL

Resultados 7ª Rodada / Alagoano7/04 Corinthians-AL 0 x 1 CRB7/04 Penedense 1 x 2 ASA7/04 Coruripe 0 x 1 Sport Atalaia8/04 CEO 0 x 5 CSE8/04 CSA 2 x 1 Murici

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Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012B2 | Esportes

ASA pega Coritiba com vantagem do empate> COPA DO BRASIL

Alvinegro encara o Coxa quarta-feira (11), às 19h30, no Couto Pereira; primeira partida terminou 1 a 0 para o time arapiraquense

Marcelo AlvesRepórter

Após se classificar para oquadrangular do segundo turnodepois da vitória sobre o Pene-dense por 2 a 1, no último sába-do (7), no estádio AlfredoLeahy, em Penedo, pelo Cam-peonato Alagoano, o ASA voltasuas atenções para o jogo devolta da Copa do Brasil contra oCoritiba nesta quarta-feira (11),às 19h30, no Couto Pereira, emCuritiba (PR). No primeiro jogoentre as duas equipes, o Al-vinegro venceu o Coxa por 1 a 0,na última quarta-feira (05), noCoaracy da Mata Fonseca, emArapiraca, com gol marcadopelo atacante Lúcio Maranhão.

Apesar da vantagem de jo-gar pelo empate para se classifi-car para as oitavas de final daCopa do Brasil, o técnico Heri-berto da Cunha descarta atuarcom o regulamento embaixo dobraço. De acordo com Heribertoda Cunha, o ASA jogará da mes-ma forma que vem atuando noAlagoano e também no torneionacional: tomando a iniciativa efazendo pressão desde os pri-meiros minutos de jogo.

"Você não pode mudar a for-ma de a equipe (ASA) jogar.Não adianta ir a Curitiba e espe-rar o time do Coritiba pressio-nar, achar o gol e depois vocêquerer sair para o jogo", disseHeriberto da Cunha.

O técnico do Alvinegro

disse que mesmo jogando nacasa do Coxa, não vai abdicardo ataque e adiantará a marca-ção no início do jogo em buscada bola roubada no lado docampo do adversário. "Temosque jogar da mesma forma,marcando o adversário nocampo deles. A nossa equipetem condições de manter essemesmo ritmo", disse.

Diante da fala de Heribertoda Cunha, o ASA não abrirámão da pegada no meio campopara impedir que os principaisjogadores do Coritiba saiam pa-ra o jogo e articulem jogadas."Não pode deixar Lincoln e The-co que são homens de contençãoe que saem para o jogo saíremjogando", disse Heriberto.Atacante Lúcio Maranhão já marcou três gols na Copa do Brasil e é o artilheiro do ASA na competição nacional

fotos: Márcio Ândrei

Sem pretensões no Cam-peonato Alagoano de 2012, oCoruripe amarga o pior mo-mento dos nove anos de vidado clube. O Hulk luta atual-mente para não ser rebaixadona competição estadual. OAlviverde ocupa a última colo-cação na segunda fase da com-petição com apenas quatropontos somados e também alanterna na classificação geralcom 14 pontos. O presidente dehonra do clube, Maikon Bel-trão, disse que o objetivo doCoruripe é manter-se na pri-meira divisão do Alagoano em2013.

No próximo domingo (15),o Hulk enfrenta o Murici, às16h, no estádio José Gomes daCosta, em Murici. A partidaserá considerada um confrontodireto. Se o Coruripe perder se-rá o primeiro clube a ser rebai-xado para a Segunda Divisãoem 2013.

No último sábado (7), o Co-ruripe sofreu sua quinta derro-ta consecutiva no segundoturno do Estadual ao perderpara o Sport por 1 a 0, em casa,no Gerson Amaral, em Coruri-pe. "A preocupação não é o se-gundo turno e sim a classifica-ção geral. O objetivo é se man-

ter na primeira divisão do pró-ximo ano", disse Maikon Bel-trão.

Maikon Beltrão ressaltouque a direção do clube já temdinheiro em caixa - provenienteda renda da partida contra oPalmeiras pela Copa do Brasil -,para montar o time para a dispu-ta do Estadual do próximo ano.

TÍTULOSO Coruripe foi fundado no

dia 1º de março de 2003 e du-rante esses nove anos de vida jáfoi bicampeão Alagoano aoconquistar os títulos em 2006 e2007.

Coruripe pega o Muricisob risco de rebaixamento

O CSE depende apenas deuma vitória contra o CSA, nopróximo sábado (14), às 15h15, noestádio Juca Sampaio, emPalmeira dos Índios, para carim-bar de forma antecipada sua vagapara o quadrangular do segundoturno do Campeonato Alagoano.O Tricolorido goleou, no últimodomingo (8), o CEO por 5 a 0, noEdson Matias, em Olho D'Águasdas Flores. Apesar da vitória, aequipe de Palmeiras dos Índiospermanece na terceira colocaçãona tabela de classificação com 12pontos conquistados. Os golsforam marcados por Peixinho (3),Paulo Victor e Ibson Melo.

Caso arranque a vitória so-bre o CSA na próxima rodada, oCSE somará quinze pontos e nãopoderá ser alcançado pelas equi-pes do Sport, CEO e Penedense

que possuem oito pontos cada eainda têm dois jogos para fazer,sendo seis pontos a serem dis-putados e por isso só podemchegar a catorze.

CSE tenta vitória contra o CSApara entrar no quadrangular

> BOAS CHANCES

No primeiro duelo entre as duas equipes, o CSA venceu o CSE por 2 a 1

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Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012 Informe Especial |B3

> SANTA TRADIÇÃO

Cumprindo tradição, Cícero distribui peixesPopulação cumpre rito tradicional da Paixão de Cristo e, com pescado na mesa, participa das celebrações com dignidade

Márcio Ândrei Repórter

Dando seqüência à tradiçãoem distribuir peixes na SemanaSanta, o prefeito de São Luiz doQuitunde, Cícero Cavalcante,mais uma vez celebrou o mo-mento religioso com a distribui-ção de 20 toneladas de peixespara a população carente da zo-na urbana e rural.

Cumprindo o último ano desua administração, Cavalcantevoltou a demonstrar humanis-

mo ao contribuir para que osmunícipes celebrassem a Sema-na Santa com dignidade.

Como acontece todos osanos, o prefeito distribuiu peixesna Semana Santa para a popula-ção beneficiando justamente asfamílias mais carentes.

Por ser o último período desua gestão municipal, o prefeitodisse esperar que nos próximosanos o novo administrador ve-nha dar continuidade a entregado pescado, mantendo um gestode solidariedade que se tornou

tradicional em São Luiz. Ao todo foram distribuídas

20 toneladas de peixe atendendoàs populações da zona urbana erural. "Este momento pra mim éde muita felicidade, porqueestou proporcionando ao povocarente ter o peixe na mesa daSemana Santa, sendo de fato ummotivo de muito orgulho e pra-zer em ajudar mais uma vezmais de dez mil famílias caren-tes", disse o administrador.

A menos de nove meses pa-ra o final de sua administração,

Cícero Cavalcante desejou umaboa páscoa para todos, invocan-do proteção divina no caminhoda população em âmbito geral edestacando também que a datareligiosa não deixa de ser ummomento de felicidade. "Esperoque o prefeito que venha admi-nistrar São Luiz do Quitunde si-ga o exemplo de Cícero Caval-cante e da prefeita de Matriz deCamaragibe, Doda Cavalcante,não deixando de distribuir opeixe na Semana Santa", finali-zou Cícero Cavalcante.

Distribuição foi no Mercado Público Municipal nas primeiras horas da manhã

Toneladas de peixes também foram distribuidas na zona rural

Peixes selecionados e de primeira qualidade foram entregues em sacolas

De forma organizada a distribuição não ocasionou tumulto durante o dia

Prefeito Cícero Cavalcante pôde contar com a ajuda de voluntários

Iniciada às 4h, distribuição do pescado praticamente chegou ao fim às 7h

Fotos: Márcio Ândrei

Famílias tiveram uma Semana Santa com dignidade na tradiconal entrega

Vereadores também ajudaram na tradicional distribuição de peixes Mesmo com muita chuva a população compareceu em grande número

A grande fila também fez parte da tradicional distribuição

Cícero Cavalcante entregou peixes à crianças e adultos na Semana Santa

Cícero agradeceu a todos que colaboram na tradicional entrega de peixes

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Pacote garante empregose crescimento

A denúncia, mais do que comprovada, do envolvimento do sena-dor Demóstenes Torres (DEM) com o esquema criminoso do con-traventor Carlos Cachoeira retrata, infelizmente, a imagem deum Congresso Nacional cada vez mais decadente.Esse que está aí não é o Parlamento dos '300 picaretas' denuncia-dos por Luiz Inácio Lula da Silva, na época deputado pelo PT deSão Paulo, mas é o Parlamento pós Mensalão, sem dúvida o maisiníquo esquema de corrupção envolvendo congressistas.O que choca, nesse novo e escabroso episódio, é precisamente ofato de que seu personagem central era, até então, um dos pala-dinos da ética e da moralidade na mais alta casa legislativa doPaís.Daí a pergunta que, atônita, a sociedade brasileira se faz, receo-sa e cheia de temores: quem será o próximo? Pois, da formacomo as coisas acontecem, parece mais do que lícito suspeitar detudo e de todos, na Câmara como no Senado.Certo que ninguém acredita em santidade, ainda mais numaseara onde os métodos de ação - antes, durante e após as elei-ções - são os menos exemplares possíveis, mas é difícil aceitarque a improbidade tenha brotado em um personagem comoDemóstenes Torres, por tudo que ele representou como promo-tor de justiça de carreira e, sobretudo, como integrante doParlamento Nacional.O que resta? Esperar que, com a lei da Ficha Limpa, os partidospossam depurar seus quadros e lançar, na disputa por mandatoseletivos, homens que não apenas pareçam (como se dizia damulher de César), mas que sejam de fatos probos e honestos. Anação está chocada sob o peso de um sentimento difícil de serdescrito: o de que perdeu algo muito valioso que, todavia, nuncachegou a ter.

Diante de resultados mo-destos da indústria no co-meço deste ano, o gover-no federal mostrou queestá muito atento à criseeconômica e voltou aanunciar medidas para es-timular o crescimento dosetor no Brasil. Às véspe-ras do feriado foramanunciados vários cortesde tributos. As estimativasapontam que, somandotodas as medidas, o paísdeixará de arrecadar R$ 10bilhões em impostos porano.A principal medida reduzsubstancialmente os gas-tos com folha de paga-mentos. Empresas dos 15setores mais afetados pelacrise econômica globalvão deixar de pagar os20% de contribuição pa-tronal do INSS. Desta ma-neira contratar vai ficarmais baratopara as com-p a n h i a s ,mas, de ou-tro lado, re-duz os recur-sos da Pre-v i d ê n c i a .E v e n t u a i sdeficits daprevidência,antecipou aárea econô-mica, serão cobertos pelogoverno federal.A área econômica anun-ciou ainda que, para com-pensar a renúncia fiscal dopacote de estímulo àindústria, o governo estáaumentando a alíquota deimpostos de certas áreas,como bebidas e fumo.Também foram anuncia-das outras importantesmedidas, como reduçãode até 30 pontos percen-tuais no IPI de carros queusarem peças nacionais ouda região do Mercosul einvestirem em inovação,corte de impostos parainvestimentos em infraes-trutura - portos e trens - eincentivo para instalação

de banda larga de inter-net.Os cortes de impostos be-neficiam os setores têxtil,confecções, couro e calça-dos, móveis, plásticos,material elétrico, autope-ças, ônibus, naval, aéreo,mecânico, hotéis, tecnolo-gia de informação, callcenter e chips.No lugar da contribuiçãodo INSS, de 20% sobre osalário de cada trabalha-dor, será cobrado de 1% a2,5% sobre o faturamentoda empresa, conforme aárea. As áreas têxtil e au-topeças, por exemplo, pa-garão 1%. Tecnologia dainformação e call centerpagarão 2%%. É um valormuito menor do queaquele que está sendo re-duzido na folha de paga-mento.Esta nova alíquota tam-bém não vai incidir sobre

exportações,aumentandoa competiti-vidade dequem expor-ta. A preocu-pação do go-verno brasi-leiro é, prin-cipalmente,reduzir oscustos dosp r o d u t o s

brasileiros no exterior,para que as companhiasbrasileiras sejam competi-tivas e possam vendermais lá fora.Nos últimos meses, o Bra-sil vem implementandoimportantes medidas, co-mo isenções fiscais e ou-tras ações, para estimulara economia interna, quecresceu 2,7% em 2011.Para este ano, a meta dogoverno brasileiro é que opaís atinja pelo menos4,5% de crescimento. Me-ta que, sem dúvida, o Bra-sil irá alcançar.

Renan CalheirosÉ senador e líder da bancada do PMDB

Editorial

Revelação chocanteFoto da semana

Dois assuntos eu não gosto de abordar,política e religião. Mas há ocasiões emque somos obrigados a falar sobre osreferidos, pois fazemos parte do contex-to em que eles estão inseridos; queira-mos ou não, eles nos dizem respeito.Então enveredamos por discussão sobrereligião, em família. E aí a coisa pega,pois sou muito cético em relação aoassunto. Para mim, fé é uma coisa e reli-gião é outra. Acho crime o que fazemcertos "bispos" e "pastores" de algumasnovas igrejas que usam o nome de Deuspara conseguir dinheiro dos pobres fiéis.E quando digo pobres, quero dizerpobres, mesmo, nos dois sentidos:pobres porque são enganados, aliciadose saqueados e pobres porque têm pou-cas posses, a maioria deles.E as igrejas prolifera porque, no Brasil,essa é uma modalidade de "empresa" ou"entidade" que não paga nenhum im-posto. Então os "religiosos" alugam umespaço físico, fundam uma igreja eatraem os "féis", com a promessa, porexemplo, de livrá-los do inferno, se doa-rem certa quantia à casa de Deus, queeles representam. E com esse dinheiroque pedem aos "fiéis", pagam o aluguel,pagam os pastores e "funcionários" daigreja e ficam ricos, constroem impérios.

Não seria tempo de nossos governantes,o poder legislativo, quem sabe, reveressa lei que isenta as igrejas de qualquerônus, de qualquer imposto, para acabarcom essa coisa de pedirem o poucodinheiro que as pessoas ganham comsacrifício em troca de promessas formu-ladas em nome de Deus, em tom decoação, pois ameaçar que alguém vai

pro inferno se não colaborar, que nãovai conseguir sucesso na vida, se nãocolaborar, é enganar as pessoas.Está na hora de mudar esse estado decoisas. Isso é usar o nome de Deus emvão, é usar a fé em Deus dos nossossemelhantes para conseguir benefíciopróprio, usando o princípio do dízimo,que é mencionado na Bíblia. Não pode

haver lei que proteja isso.Volta e meia um escândalo de "dono" dealguma igreja vem à tona, mostrandoque o "bispo" ou seja lá que outro nomese dão, enriqueceu com o dinheiro "arre-cadado" pela sua igreja, transformando-se em proprietário de mansões, grandese valiosas fazendas, impérios empresa-riais, etc. Não foram nem um e nemdois, vários destes "senhores" já foramdenunciados, mas nunca nenhum foipreso. Nem devolveu o dinheiro "doado"por seus "fiéis".Seria engraçado se não fosse trágico - eirônico - o fato de a denúncia maisrecente partir da rede de televisão per-tencente a uma igreja cujo dono já foialvo das mesmas denúncias que vemfazendo a um outro dono de igreja. Será que não pesa na consciência dessessenhores usar o nome de Deus paraarrancar dinheiro de quem tem quasenada? Parece que não. E a lei, ou quemfaz as leis, nossos digníssimos represen-tantes, e a justiça, falida, não fazemnada para acabar com esse estado decoisas.

Luiz Carlos AmorimÉ escritor e coordenador do Grupo Literário A

Ilha, em Santa Catarina

A indústria da exploração da fé

Muitas empresas questionam as ati-vidades do sindicato patronal e até a suaexistência. Contudo, fica claro que essetipo de associação surgiu como contra-partida às atividades sindicais dos traba-lhadores. Trata-se de um meio de geren-ciamento das relações entre os anseiosdos empregados, o sindicato represen-tativo de classe e as empresas.

Com a minimização dos conflitos deinteresse entre patrões e empregados, osindicato patronal começou a investirem outras atividades que são inerentes àsua atividade precípua,como a proteçãodos empreendedores, criando espaçospara negociações empresariais, apoio econsultoria tributária, cursos de recicla-gem e capacitações etc. São mecanis-mos de justificar a cobrança da Con-tribuição Sindical Patronal, que é com-pulsória.

O grande questionamento é sobrecomo fica essa contribuição para asempresas que não possuem emprega-dos. Em virtude de ajustes fiscais e pla-nejamento tributário, muitas organiza-ções foram constituídas com a finalida-de de reduzir o impacto tributário, ouseja, em alguns casos compensa maister um empreendimento do que ser me-ramente uma pessoa física recebendorecursos e tributando Imposto de Rendapela tabela progressiva. Entretanto,essas empresas que, em muitos casos, o

próprio empreendedor administra aca-bam sendo cobradas pelo pagamentoda contribuição sindical. Resta saber sehá fundamento ou não em sua cobran-ça.

As discussões sobre o tema são gran-des, e algumas empresas indignadas en-traram na justiça, negando-se a pagar.Outras, com suporte jurídico, estão soli-citando de volta os valores recolhidos de

maneira "indevida".Empresas que possuem um baixo

capital acabam pagando valores ínfi-mos. Para estas, acredita-se que o em-preendedor acabe não se negando aefetuar o pagamento, já que o valormínimo situa-se em R$ 81,84 por anopara quem tem um capital aproximadode R$ 10.200,00. Acima disso, os valoresda contribuição são majorados. Vamossupor, por exemplo, que uma empresa

tenha se constituído com um capital deR$ 2.000.000,00. Neste caso, o valoranual da contribuição passa a ser de R$2.328,00.

Em virtude de uma decisão judicial(Processo RR-54-07.2010.5.09.0012 doTST), houve entendimento de que em-presas sem empregados estão isentas depagamento da contribuição sindical.Esse processo envolveu o SESCAP/PR e aempresa RTT Participações S.A., abrindoprecedentes para quem está pagandopedir devolução dos recursos e para queas empresas que estão em processo como sindicato de cada Estado sejam isenta-das.

Essa situação envolve inclusive asempresas que buscam, através da cisãoparcial ou total, não efetuar pagamentose não tiverem empregados. Cabe agoraaos sindicatos patronais se fortalecereme demonstrarem a sua importância parao empresariado, através de bons servi-ços prestados, pois a troca de informa-ções, o acompanhamento e a discussãojurídica de tributos têm de fazer partede uma associação mais forte. Caso con-trário, alguns sindicatos patronais per-derão sua musculatura e certamenteterão dificuldades futuras.

Reginaldo GonçalvesÉ coordenador de Ciências Contábeis da FASM

(Faculdade Santa Marcelina)

Sindicatos patronais podem perder musculatura“As estimativasapontam que o

país vai deixar dearrecadar R$ 10

blhões em impos-tos por ano”

“E as igrejas proliferamporque, no Brasil, essaé uma modalidade de

‘empresa’ ou ‘enti-dade’ que não paganenhum imposto”

“Cabe agora aos sindi-catos patronais buscaro fortalecimento para

demonstrar suaimportância para o

empresariado”

Diante de 100 mil pessoas, na Praça São Pedro, o papa Bento invoca a ressurreição de Jesus e conclama à paz em áreas conflagradas, como a Síria

Luiz Carlos Barreto GoesDiretor-Geral

Romero Vieira BeloDiretor Editorial

Alda SampaioDiretora Comercial

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Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012B4 | Opinião

Page 13: 09042012

Doda Cavalcante mantém tradição em Matriz> DISTRIBUIÇÃO BENÉFICA

Semana Santa, iniciada no Mercado Público Municipal, mobiliza população com demonstração de muita fé e confiança no futuro

Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012 Informe Especial |B5

Márcio Ândrei Repórter

Com grande concentraçãopopular em Matriz de Camara-gibe, iniciada às 4h, em frente aoMercado Público Municipal, atradicional entrega de peixes daSemana Santa mais uma vez foihonrada na administração daprefeita Doda Cavalcante.

Com distribuição na zonaurbana e rural, milhares de fa-mílias carentes tiveram umadigna Semana Santa graças àdistribuição do pescado, que já éuma tradição em Matriz.

A celebração religiosa da Se-mana Santa religiosa em Matrizde Camaragibe teve o último

ano da prefeita Doda Caval-cante marcado pela piedosa dis-tribuição de peixes.

Num gesto pessoal e miseri-cordioso, Doda não mediu es-forços para complementar amesa dos mais carentes, ao dis-tribuir toneladas de peixes nazona urbana e rural da cidade.

De acordo com a prefeita osmatrizenses esperaram boa par-te do ano para receber o pescadoe chegar à Semana Santa comuma digna celebração do mo-mento religioso.

- A população de Matriz me-rece muito mais que estas tone-ladas de peixes, sei que não é obastante para ajudar a todos,mas também sei que estou aju-

dando muitas famílias a passarmais uma Semana Santa honro-sa - destacou Doda Cavalcante.

Demonstrando compromis-so religioso, a prefeita pediuproteção divina, para si própriae o prefeito de São Luiz do Qui-tunde, Cícero Cavalcante, nointuito de continuar ajudando apopulação nas confraterniza-ções e ações benéficas que visamo desenvolvimento.

- Espero que não falte nucao pão e o peixe, além de outrosprodutos, na mesa de todos.Até o fim do meu mandato ireifazer por onde continuar aju-dando a população de Matriz -assegurou a prefeita Doda Ca-valcante.Prefeita Doda Cavalcante teve o prazer em entregar pessoalmente diversas sacolas com peixes de primeira qualidade

Fotos: Márcio Ândrei

Peixes selecionados foram entregues em divesar parte da cidade, complementando a Semana Santa da população Ruas próximas ao Mercado Público ficaram lotadas, de bicicleta, moto ou a pé a população foi de encontro à distribuição

A criançada se divertiu na distribuição e garantiu uma Semana Santa digna ao levar para casa vários quilos de peixe A multidão acordou cedo para ganhar sacolas com peixes, de forma organizada a população não teve dificuldade

Inúmeras sacolas foram entregues na zona rural e urbana, aotodo foramdistribuidas 20 toneladas do de peixe De forma organizada a distribuição teve êxito,diversas famílias souberam esperar para garantir o peixe da Semana

Em Matriz de Camaragibe a chuva não foi obstáculo na distribuição,divesas filas se destacaram nas primeiras horas Doda Cavalcante também contou com a ajuda de voluntários, a população agradeceu mais uma atitude da prefeita

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Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012B6 | Diário Oficial dos Municípios

Palmeiras perde para o Guarani por 3 a 1> PAULISTA

Bugre joga melhor, domina a partida e sobe na tabela do Paulistão. O volante Wesley torce o joelho e será examinado

ESTADO DE ALAGOASPREFEITURA MUNICIPAL DE

CAMPESTREREVOGAÇÃO DE LICITAÇÃOO Prefeito do município deCampestre, no uso de suasatribuições estatutárias e comfundamento no artigo 49 daLei 8.666/93, torna público arevogação da Licitação namodalidade Pregão Presencialnº 002/2012, por conveniênciaadministrativa.

Amaro Gilvan de CarvalhoPrefeito

-------------------------------------ESTADO DE ALAGOAS

CIGIPCONSÓRCIO INTERMUNICIPAL

PARA GESTÃO DEILUMINAÇÃO PÚBLICA

HOMOLOGAÇÃO DO PREGÃOPRESENCIAL N° 001/2012O Presidente do CIGIPHOMOLOGA o presente proces-so, importando o mesmo ovalor total de R$ 226.800,00(duzentos e vinte e seis mil eoitocentos reais).EXTRATO DE ATA DE REGISTRO

DE PREÇOS N°001/2012 Moda-lidade: Pregão Presencial nº001/2012 – Objeto: Registro dePreços para a Locação de cam-inhão com guindauto. CON-TRATANTE: Consórcio Intermu-nicipal para Gestão de Ilumi-nação Pública, CNPJ:08.917.588/0001-54. DETENTO-RA: RCA Construções e ServiçosME, CNPJ nº 35.554.500/0001-50. Foro: Maceió – Data deAssinatura: 27/03/2012 –Ordenador da despesa: MarceloRicardo Vasconcelos Lima. Oconteúdo integral desta Ata deRegistro de Preços encontra-sea disposição na sede AvenidaDom Antonio Brandão, Edf.Maceió Work Center, 5º Andar,Sala 502, Farol, Maceió/AL, 03de abril de 2012.Marcelo Ricardo Vasconcelos

LimaPresidente

------------------------------------- ESTADO DE ALAGOAS

PREFEITURA MUNICIPAL DEPENEDO

GABINETE DO PREFEITOEXTRATO DO TERCEIRO TERMO

ADITIVO DE PRAZO AO CON-TRATO DE EXECUÇÃO DE OBRATP Nº 02/2010 FIRMADO ENTREO MUNICÍPIO DE PENEDO E AEMPRESA INTERSAN PROJETOSE ENGENHARIA LTDA.Processo nº 1109-023/2011Número do Contrato TP Nº02/2010Contratante: MUNICÍPIO DEPENEDO/AL – CNPJ12.243.697/0001-00Contratado: INTERSAN PROJE-TOS E ENGENHARIA LTDA –CNPJ nº 03.732.984/0001-93.Espécie: TERCEIRO TERMO ADI-TIVO DE PRAZO AO CONTRATOnº TP 02/2010 VISANDO PROR-ROGAR O PRAZO CONTRATUALE RATIFICAR AS DEMAISCLÁUSULAS E CONDIÇÕES.Objeto: ADITAR O PRAZO DOCONTRATO TP Nº 02/2010.Objeto do Contrato Inicial:ELABORAÇÃO DE PROJETOBÁSICO, MELHORIAS EAMPLIAÇÃO DO SISTEMA DEABASTECIMENTO DE ÁGUA DOMUNICÍPIO DE PENEDO –ALAGOAS.Prazo de Vigência do Contrato:

150 (cento e cinqüenta) DIASCONTADOS A PARTIR DOTÉRMINO DE VIGÊNCIA DOCONTRATO.SIGNATÁRIOS: ISRAEL RAMIRESSALDANHA NETO – PELA CON-TRATANTE E PAULO DIAS DAFONSECA – PELA CONTRATADA.DATA DE ASSINATURA DO TER-CEIRO TERMO ADITIVO DEPRAZO: 12 DE JANEIRO DE2012. -------------------------------------

ESTADO DE ALAGOASPREFEITURA MUNICIPAL DE

QUEBRANGULO

EXTRATO DE CONTRATOCONTRATANTE: PrefeituraMunicipal de Quebrangulo -CNPJ. 12.241.675/0001-01CONTRATADO: Fabiana GaldinoSantos de Oliveira, CPF:061.738.944-67OBJETO: Prestar Serviços comoprofessora de Educação Físicanas séries iniciais do ensinofundamental com cargahorária de 25 horas semanais,na Escola Municipal JovelinaSaldanha da Cunha Lima – Sec.

de Educação.VALOR GLOBAL: R$ 5.278,00(cinco mil duzentos e setentae oito reais).PRAZO DE EXECUÇÃO: 04 (qua-tro) meses e 20 (vinte) dias.FONTE DE RECURSO: 06.61/2.019/ 12.361.00043.1.90.04.00.00.00.00.0.1.0030Quebrangulo, 02 de março de2012.Marcelo Ricardo Vasconcelos

Lima – Prefeito-------------------------------------

ESTADO DE ALAGOASPREFEITURA MUNICIPAL DE

QUEBRANGULO

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOO Prefeito do Município deQuebrangulo, Estado deAlagoas no uso de suasatribuições e em conformi-dade com as leis 10.520-02 e8.666-93, resolve HOMOLOGARo Pregão Presencial N°14/2012, Processo308063/2012. Objeto: Locaçãode Carro com Motorista; paraSecretaria Municipal de

Assistência Social. Vencedorpelo menor preço: SilvioRoberto da Silva, CPF741.141.824-20, Valor mensal:R$ 1.500,00 (um mil e quin-hentos reais). Quebrangulo, 02 de abril de2012.Artur José Vasconcelos deBarros Lima Prefeito em exercício-------------------------------------

ESTADO DE ALAGOASPREFEITURA MUNICIPAL DE

QUEBRANGULO

EXTRATO DE CONTRATOCONTRATANTE: PREFEITURAMUNICIPAL DE QUEBRANGULO -CNPJ. 12.241.675/0001-01CONTRATADO: Silvio Robertoda Silva, CPF 741.141.824-20,Valor mensal: R$ 1.500,00 (ummil e quinhentos reais).Objeto: Locação de Carro commotorista. Vigência:02/04/2012 a 31/12/2012.Fonte de Recurso:08.00-08.80-6 . 0 1 5 -3.3.90.36.00.00.00.00.0.1.2000.00000

Globoesporte.com

O Palmeiras ostentavadesde o ano passado uma

marca expressiva de 22 parti-das sem perder. Contra oCorinthians, no último dia 25, otime foi vencido e, desde então,

não conseguiu se acertar. Noúltimo domingo (8), contra oGuarani, no Brinco de Ouro daPrincesa, em Campinas, pela

penúltima rodada da fase declassificação do CampeonatoPaulista, mais uma derrota: 3 a1. Nas últimas cinco partidas,

foram duas vitórias e três der-rotas.

Com mais esse tropeço, oPalmeiras foi ultrapassadopelo próprio Bugre na tabelade classificação e caiu para aquinta colocação. O time deCampinas aparece em quarto,atrás de São Paulo, Corinthianse Santos. No fim do jogo, a tor-cida do time da casa gritouainda "olé" para os palmeiren-ses. Foram 9.399 pagantes erenda de R$ 268.198,0.

O Palmeiras encerra a parti-cipação na primeira fase doCampeonato Paulista diante do

Comercial, no Pacaembu. Já oGuarani viaja para encarar oBotafogo-SP, em Ribeirão Preto.A rodada será toda no próximodomingo, às 16h.

Os dois times também dis-putam a Copa do Brasil. O Pal-meiras venceu sua partida da se-gunda fase, contra o Horizonte-CE, por 3 a 1, e eliminou a parti-da de volta. O São Paulo esperao classificado de Ceará ouParaná, que ainda não jogaram.Já o Guarani perdeu sua primei-ra partida contra o Botafogo-RJ,por 2 a 1, e decide a vaga dia 18de abril, no Engenhão.

A apresentação deixoumuito a desejar, mas a vitóriade 3 a 1 sobre o Friburguense,neste domingo, no Engenhão,com gols do ídolo LocoAbreu, que voltava ao timeapós três jogos, e dois de Her-rera, que o substituiu nosegundo tempo, valeu muitopara o Botafogo. Afinal, alémdos três pontos conquistados,o empate do Resende com oVolta Redonda, em 1 a 1,garantiu ao Alvinegro a classi-ficação antecipada para asemifinal da Taça Rio. Poroutro lado, o Friburguensenão tem mais qualquer aspira-ção na competição, nem correrisco de rebaixamento.

O Botafogo, que chegou a17 pontos, um a menos que oFlamengo e quatro a mais queo Resende, ocupa o segundolugar no Grupo A. A equipeserrana ficou com cinco pon-tos no Grupo B. Na últimarodada, o Botafogo lutará pelaprimeira colocação da chavecontra o Boavista, em SãoJanuário, no próximo domin-go, às 16h (de Brasília), en-quanto que no mesmo dia ehorário, o Flamengo pega oAmericano, no Engenhão. OFriburguense fecha sua parti-cipação no estadual contra odesesperado Bonsucesso, noestádio Eduardo Guinle, emNova Friburgo.

Botafogo bate Friburguensee está na semi da Taça Rio

> CARIOCA

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Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012 Especial |B7

CDL anuncia Liquida Maceiócom premiações e descontos

> COMÉRCIO

Campanha, que já é tradição do comércio, terá dois mil pontos de venda na capital

Com cerca de 2.000 pontosde venda, a campanha Li-quida Geral Maceió 2012 teminício ainda este mês. Serão 10dias para o consumidor ma-ceioense aproveitar os descon-tos oferecidos pelas lojas par-ticipantes.

Realizada pela Câmara deDirigentes Lojistas (CDL) deMaceió, a promoção já está con-solidada no calendário do co-mércio na capital alagoana peloestimulo à economia local. Aexpectativa para 2012 é de cres-cimento. A projeção da CDLMaceió é de que o comércio te-nha um incremento médio de12% nas vendas durante a reali-zação da campanha e acréscimode 25% com relação aos resulta-dos obtidos na Liquida GeralMaceió de 2011.

Esta é a décima edição daLiquida Geral Maceió que, nesteano, tem a parceria do Governodo Estado, Prefeitura de Maceió,Sebrae, Banco do Brasil, Bancodo Nordeste, Caixa EconômicaFederal, Maceió Shopping, PátioMaceió, Banco Santander eRedecard.

PREMIAÇÃO

Os consumidores que reali-zarem suas compras nos estabe-lecimentos participantes da Li-quida Geral Maceió 2012 recebe-rão cupons para concorrer, ao fi-nal da campanha, a dois carros 0km, três motos, três TV's LCD etrês refrigeradores. O cliente te-

rá direito a um cupom a cada 30reais em compras. Os vendedo-res responsáveis pelos cuponssorteados serão contempladoscom R$ 500,00 cada.

PRESENÇAParticiparão da Liquida Ge-

ral Maceió 2012 o comércio docentro de Maceió, além dos doismaiores shoppings da cidade. Olojista interessado em participarda campanha pode entrar emcontato com a CDL Maceió atra-vés dos números (82) 3311.3904e 3311.3905. Ao aderir à campa-nha, o ponto de venda recebeum kit com 25 bandeirolas, 50cartelas de preço, 5 faixas de vi-trine, 5 cartazes e 400 cupons;podendo adquirir mais produ-tos junto à entidade, decorandoseu estabelecimento e aumen-tando consideravelmente asvendas no período.

CAPACITAÇÃOPara atender com eficiência

o consumidor que procurar aslojas identificadas com a marcada Liquida Geral Maceió, aCDL Maceió realizará capaci-tação, em parceria com oSebrae/AL, para cerca de 2000profissionais das lojas partici-pantes da campanha. Os trei-namentos serão realizados nosdias que antecedem a mesma,nos períodos da manhã e danoite, tendo como foco: ven-das, excelência no atendimentoe fidelização do cliente.

Vendas no comércio vão esquentar com mais um Liquida Geral Maceió

Primeira Edição

Setur gasta para tentar trazerturistas de um país quebrado

> CARAVANA PORTUGAL

Símbolo da quebradeira eco-nômica que domina a Europanesses tempos de crise global,Portugal está dependendo dacomiseração externa para irempurrando com a barrigamagra suas dificuldades finan-ceiras que só não são maiores doque as da falida Grécia.

Apesar disso, a SecretariaEstadual de Turismo de Alagoas(Setur) está investindo na tenta-tiva de conseguir o improvável:trazer turistas lusos para viremgastar os euros que não têm,aqui nas Alagoas.

Numa série de extratos decontratos publicados no DiárioOficial da última quarta-feira (4de abril), a Setur contabiliza des-pesa superior a R$ 50 mil, libera-da para bancar a viagem de umaCaravana Portugal, incluindopassagens, hospedagens, ali-

mentação - tudo custeado.A Caravana Portugal (men-

cionada nos contratos sem infor-mar quantos e quais são seusintegrantes), é fruto de parceria

entre a Setur e a Embratur, masnão se sabe com o que a empre-sa federal entrou, já que o gasto,como mostra o D.O., foi debita-do na conta do órgão estadual.

A matéria chamou a atençãoe despertou críticas do setorturístico, não apenas devido aovolume de recursos despendi-dos, mas também pela tentativade ir buscar turistas num paíscujos habitantes, neste momen-to, lutam desesperadamentecomo náufragos que tentamsobreviver a uma violenta tem-pestade.

Também chamou atençãoporque, enquanto libera mais deR$ 50 mil para a viagem gracio-sa à terra de Camões, a Seturnão colaborou com nada para arealização da 20ª edição doTroféu Lagoa Mar, um eventoque, ao longo de duas décadas,tem divulgado Alagoas lá fora(no Brasil e no exterior), atravésde um trabalho publicitário acusto zero para o governo ala-goano.

Lisboa: crise financeira não permite aos portugueses gastar com turismo

Divulgação

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Primeira Edição | 9 a 15 de abril, 2012B8 | Social

Quem recebe mil

cumprimentos nesta

segunda-feira, 9 de abril,

é o empresário e diretor

da revista Folha da

Barra, Nado Torres, pelo

transcurso de mais um

aniversário. A comemo-

ração reunirá amigos e

familiares. Exultante

com a data, a esposa

Euzenir transmite sua

saudação de fé e confian-

ça: "Ronaldo, que o

nosso bom Deus conti-

nue te iluminando e

abençoando".

ANIVERSÁRIO DE NADO TORRES> ACONTECENDO