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DOMINGO.24.JUN 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31801 António Silva António Silva DM HOJE Guimarães requalifica e beneficia arruamentos em 16 freguesias Indisposição de Marcelo interrompe visita ao Bom Jesus Mobilização popular marca abertura do S. João de Braga BRAGA P. 05-06 REGIÃO P. 11 PATRIMÓNIO | Valença Caminho de Santiago III BRAGA O Presidente da República teve, ontem, uma «ligeira indisposição» à saída da basílica do Bom Jesus e deslocou-se ao hospital de Braga. Depois de ter tido alta médica, Marcelo Rebelo de Sousa prometeu voltar ao S. João bracarense no próximo ano. A visita do Chefe de Estado realizava-se no âmbito do início da segunda etapa das obras de candidatura do templo a património mundial da Unesco. P.03-04

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Page 1: 0,90 € Diretor: DAMIÃO A ... · mas a receita troikiana no respeitante ... quente distribuição de rendimentos dei-xou marcas severas. Das leis ou ... par do custo das famosas

DOMINGO.24.JUN 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31801

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Guimarãesrequalificae beneficiaarruamentosem 16 freguesias

Indisposição de Marcelointerrompe visita ao Bom Jesus

Mobilização popular marca abertura do S. João de Braga BRAGA P.05-06

REGIÃO P.11PATRIMÓNIO | Valença

Caminho de Santiago III

BRAGA O Presidente da República teve, ontem, uma «ligeira indisposição» à saída da basílica do Bom Jesus e deslocou-se ao hospital de Braga. Depois de ter tido alta médica, Marcelo Rebelo de Sousa prometeu voltar ao S. João bracarense no próximo ano. A visita do Chefe de Estado realizava-se no âmbito do início da segunda etapa das obras de candidatura do templo a património mundial da Unesco. P.03-04

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02 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

As projeções a longo prazo são pouco fiáveis ou, como se diz na linguagem comum, “valem o que valem”. Todavia, quando são preocupantes, se ostentam alguma verosimilhança, justi-

ficam o apelo à atenção do caro do leitor. Um relatório acabado de divulgar pela OC-DE, incidindo sobre a evolução dos rendi-mentos de diferentes camadas sociais e etá-rias em Portugal, para lá de sustentar que os jovens de hoje deverão continuar a des-frutar de condições materiais de vida ma-nifestamente inferiores, em média, às dos seus ascendentes (tal como sucederá com aqueles que estão abaixo dos quarenta/cin-quenta anos quando alcançarem a sua re-forma), avança que no nosso país são ne-cessárias cinco gerações, em termos médios uma vez mais, para que aqueles que nascem no seio da pobreza possam ultrapassar essa indesejável condição. Relatórios anteriores têm insistido em conclusões assemelhadas.

A crise dos anos recentes, decorrente desde 2009/10 até ao fim dos anos da fa-migerada troika (2014), varreu o nosso país com um maior índice de desemprego (ate-nuado, embora, por uma nova e expressiva vaga emigratória) e uma acentuada com-pressão dos rendimentos dos assalariados, quer devido a cortes diretos, como sucedeu designadamente na função pública, quer ainda por via do aumento generalizado de impostos sobre os rendimentos do trabalho. Por seu lado, as classes médias transmuta-ram-se e, debilitadas, aproximaram-se da base da pirâmide social. Inevitavelmente, como causa a montante, muitas empresas desapareceram neste período.

Entretanto, a crise está quase oficial-mente declarada extinta (a famosa “vira-gem da página da austeridade” tantas ve-zes alardeada pelo atual primeiro-ministro) mas a receita troikiana no respeitante à re-muneração do vetor trabalho e à conse-quente distribuição de rendimentos dei-xou marcas severas. Das leis ou medidas que ditaram (e ditam) os sacrifícios a ado-tar não resultou um impacto social uni-forme. Conceda-se, todavia, que o cutelo da dívida pública sobre os orçamentos de estado dos próximos anos (ou seja, os ju-ros e as amortizações a pagar) mantém-se ameaçador para qualquer governo, dificul-tando a adoção de expedientes populares, necessariamente dispendiosos.

Revisitemos o passado contemporâneo. Na segunda metade do século XIX, a po-lítica fontista das grandes obras públicas redundou numa exponencial progressão da dívida do estado português, que paga-va crescentes juros à banca europeia e ali-mentava o capitalismo rentista nacional (que preferia comprar títulos dessa dívi-da pública a avançar para investimentos produtivos). Mais recentemente, as famo-sas PPP (parcerias público-privadas), que desde a década de noventa do século pas-sado ajudaram ao renovado fontismo, fi-

caram blindadas, dizem-nos, em contratos muito onerosos para o estado português. A par do custo das famosas ajudas aos ban-cos, estas PPP, versão moderna do apetite rentista do capital, transformaram-se num insustentável fardo que os contribuintes portugueses carregarão por muitos anos.

Particularmente no decurso da vigên-cia do atual Governo verificou-se um tí-mido incremento do rendimento dispo-nível para muitos assalariados, sendo que os recentes aumentos do salário mínimo, por força de lei, muito contribuíram para tal. A mudança maior, contudo, ocorreu para os muitos milhares que encontraram finalmente um emprego, ainda que mo-destamente remunerado, por regra, co-mo se deduz do facto de a produtividade ser agora menor, considerado o acrescido volume total de empregados. Não obstan-te, deve enfatizar-se que uma minoria de cargos de topo nas empresas passou a usu-fruir de remunerações muito mais gene-rosas do que sucedia antes da irrupção da referida crise, dizem também as estatísti-cas. Numa espécie de seleção darwiniana viciada, estas elites, com poder para definir os parâmetros da sua celestial remunera-ção e prémios, desdenham a vil condição dos comuns mortais que dirigem, remeti-dos assim para uma miragem da redenção económica almejada. Para os assalariados insatisfeitos, existe, sabemo-lo, a alternati-va do empreendedorismo ou autoempre-go, mas por cá, como em qualquer país de-senvolvido, tal tenderá sempre a ser uma opção minoritária.

Estas patentes desigualdades estarão a ter também efeitos perniciosos na viabili-dade futura do nosso país. A modéstia sa-larial e a precariedade, a incompatibilidade entre a vida familiar e o trabalho, e ainda o insuficiente apoio público à infância cons-tituem-se em fatores que têm contribuído para um Portugal mirrado no respeitante à natalidade (diversas projeções avançadas, falíveis esperemos, antecipam que Portu-gal poderá perder cerda de ¼ da população até ao último quartel deste século XXI). É certo que, com gradações, este problema é comum a mais países europeus, designa-damente, denotando mudanças de menta-lidade. Mas face à recente e profunda mu-tação observada em Portugal alguma coisa de relevante deve intentar-se no ataque a causas já bem identificadas (sobre even-tuais benefícios que possam advir do Acor-do de Concertação Social recém-assinado, aguardemos). Num país muito desigual, as famílias numerosas deixaram de ser uma marca da pobreza para serem agora, em boa parte, uma afirmação de status eco-nómico. Portugal, um país que teima em abrir poucas oportunidades para os filhos do povo ascenderem socialmente, mais pa-rece uma república que reedita velhas li-nhagens de “príncipes” num universo per-sistente de humildes plebeus.

* Doutorado em História Contemporânea pela FLUC

“Quando um imigrantehabitar convosco”

Não falta quem considere que, nos Estados Unidos da América, os ricos mais ga-nanciosos sempre procura-ram colocar em Washing-ton, na presidência do país,

e, a seguir, na administração, quem lhes obedecesse fielmente. A situação mudou com Donald Trump. Com ele, chegou o momento de serem os próprios capita-listas mais insaciáveis a tomar directa-mente conta do poder, sem, portanto, qualquer intermediação. O novo presi-dente entende a política como um mero prolongamento dos negócios, não pre-tendendo ter a maçada de o disfarçar.

Foi, aliás, sintomático que, durante o encontro com o presidente da Coreia do Norte, lhe tenha ocorrido sugerir ao ho-mólogo a edificação de estâncias turís-ticas para recreação dos vizinhos chine-ses e japoneses, com sucesso garantido atendendo ao que considerou ser a pri-vilegiada localização das praias coreanas.

O tempo que os negócios tomarão a Donald Trump não sobra para que pos-sa cultivar aquilo que outrora se chama-va “a vida do espírito”. Basta escutá-lo meia-dúzia de vezes para se perceber que não dispõe de um módico de cultu-ra geral que, às vezes, serve para ameni-zar a grosseria; e que o vocabulário que conhece e usa não excederá escassas de-zenas de palavras. Não se estranhará que haja quem o imagine incapaz de escre-ver sozinho não um discurso, mas um parágrafo escorreito mais longo, por não ser capaz de articular correctamente a segunda frase com a primeira.

Os que o rodeiam parecem imitá-lo em ignorância e prosápia. O attorney ge-neral, cargo equivalente a ministro da Justiça, Jeff Sessions, provocou há dias uma fortíssima polémica ao invocar uma passagem da Bíblia para defender a po-lítica de Donald Trump que separa pais e filhos que tentam entrar nos Estados Unidos da América, enjaulando, sozi-nhos, os mais novos. A indignidade da decisão é de tal monta que até a mulher de George W. Bush, não propriamente uma radical, se revoltou com o que es-tão a fazer às crianças. “Aprecio a neces-sidade de reforçar e proteger as nossas fronteiras internacionais, mas esta po-lítica de tolerância zero é cruel. É imo-ral. E parte o meu coração”, declarou

OS DIAS DA SEMANA

Amadeu de Sousa *

Numa república de príncipes e plebeus

Eduardo Jorge Madureira lopes

Laura Bush, num texto divulgado em Portugal, na quarta-feira, pelo Público.

Esquivando-se àquele mínimo de empatia que oferece alguma concór-dia às nossas sociedades, Jeff Sessions quis socorrer-se de S. Paulo para defen-der o procedimento contra os mais pe-quenos, referindo uma passagem que o apóstolo escreveu aos cristãos que mo-ravam em Roma nos anos 50. “Citaria o apóstolo Paulo e o seu claro e sábio mandamento, em Romanos 13, para obe-decer às leis do governo porque Deus o ordenou para que a ordem seja manti-da”, disse o ministro da Justiça dos Es-tados Unidos da América.

Em “This is what the Bible’s Romans 13 actually says about asylum and what Je-ff Sessions omitted”, publicado pelo site noticioso e opinativo feito por acadé-micos e investigadores The Conversa-tion e pelo jornal The Independent, Casey Strine, historiador da Universidade de Sheffield, notou que Jeff Sessions usou a Bíblia porque um dos opositores mais contundentes da repressão exercida so-bre os que pedem asilo tem sido a Igre-ja Católica. Mencionando a Epístola aos Romanos, tentou minar a autoridade ca-tólica. Referindo que citar uma decla-ração tão genérica retirada do contex-to é susceptível de servir para defender qualquer coisa que um governo faça, de bom ou de mau, de justo ou de in-justo, Casey Strine explica minuciosa-mente como, onde e por que o minis-tro da Justiça de Donald Trump deturpa S. Paulo. Desde logo, porque, na car-ta citada, pouco depois, o apóstolo as-segura que “o amor não pratica o mal contra o próximo, pois o amor é o ple-no cumprimento da Lei”.

O historiador acrescenta que S. Paulo – como, antes, Jesus de Nazaré – sabia muito bem o que Deus disse a Moisés: “Ama o teu próximo como a ti mesmo.” (Lv 19, 18). Se Jeff Sessions – e não, evi-dentemente, apenas ele – indagasse qual a vontade de Deus transmitida a Moi-sés, teria ainda de se confrontar com ou-tra passagem do Livro do Levítico (19, 33) que arrasa as políticas que defende: “Quando um imigrante habitar convos-co no país não o oprimais. O imigran-te será para vós um concidadão: amá--lo-ás como a ti mesmo, porque fostes imigrantes na terra do Egipto. Eu sou o Senhor, vosso Deus”.

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24.06.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

Ligeira indisposição interrompe visitade Marcelo ao Bom Jesus do Monte

Alexandre Gonzaga

O Presidente da Re-pública teve ontem uma "ligeira indis-posição" à saída da

basílica do Bom Jesus e deslocou-se ao hospital, «seguindo conselho mé-dico». Marcelo Rebelo de Sousa, que visitava o lo-cal no âmbito do início da segunda etapa das obras de candidatura do templo bracarense a património mundial da Unesco, sen-tiu-se mal depois de ter saído da sacristia, onde assinou o livro de honra da confraria local.

O Diário do Minho en-contrava-se a cerca de dois metros do chefe de esta-do, quando, em tom bai-xo, se queixou do calor e solicitou um copo de água ao Arcebispo Primaz. Na-quele momento, Marcelo Rebelo de Sousa foi am-parado rapidamente por D. Jorge Ortiga e Ricardo Rio, presidente da Câma-

Marcelo chegou ao Bom Jesus no funicular e foi aplaudido por populares

BragaOs nomes dos meus familiares encontram-se inscritos no santuário do Bom Jesus do Monte.MARCELO REBELO DE SOUSA

A Trasladação do andor de São João em direção à Sé Catedral realiza-se a partir das 17h00. A procissão sai do Largo São João do Souto.

hoje

blica teve «uma quebra de tensão, não tendo chega-do a desmaiar» e já tinha recuperado no hotel on-de esteve «a refrescar-se».

No entanto, por pre-

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Presidente da república presidia ao arranque das obras da segunda fase de candidatura a património mundial da Unesco

ra Municipal de Braga, e acabou por ser trans-portado por elementos do seu gabinete para as instalações do Hotel do Templo, onde permane-

ceu até à chegada de duas equipas do INEM.

O assessor do chefe de Estado contou aos jorna-listas presentes no local que o Presidente da Repú-

A visita guiada ao santuário contou com a presença do Arcebispo Primaz

caução foi para o Hospital de Braga para ser obser-vado, adiantou o mesmo assessor, tendo sido diag-nosticada uma gastroen-terite aguda (ver página 4).

Menos de uma sema-na depois da formaliza-ção da candidatura das Festas de São João de Bra-ga a Património Cultural Imaterial, Marcelo Rebe-lo de Sousa tinha previs-to passar o dia na cidade, começando por visitar o Santuário do Bom Jesus do Monte.

O chefe de Estado che-gou ontem ao santuário no funicular, tendo sido aplaudido por popula-res que se encontravam nos pátios panorâmicos do Bom Jesus.

Entre selfies, beijos e abraços, Marcelo viu es-clarecidas as suas questões acerca da candidatura do santuário do Bom Jesus do Monte a Património Mundial da Unesco. No interior do templo, rezou, apreciou pormenores a se-rem intervencionados e, na sacristia, assinou o li-vro de honra.... tudo isto antes da ligeira indisposi-ção à saída do santuário.

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Os presidentes da Câmara e da Confraria do Bom Jesus estiveram ao lado de Marcelo durante a visita ao santuário

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04 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

Marcelo teve alta e prometeu regressar em 2019 para cumprir o sonho de estar no S. João de Braga

Francisco de Assis

O Presidente da Repú-blica, Marcelo Re-belo de Sousa, pro-meteu regressar a

Braga, em 2019, para cum-prir o sonho de estar no S. João de Braga. Depois de ter alta do Hospital de Braga, onde esteve algu-mas horas internado, na sequência de uma que-bra de tensão, resultante de uma gastroenterite, já bem disposto, o Chefe de Estado lamentou o can-celamento da sua parti-cipação nas festas, mas garantiu, desde já, a sua presença nas sãojoaninas de Braga no próximo ano.

Questionado pelo facto de não ir comer as sardi-nhas, Marcelo Rebelo de Sousa lamentou a falta e quer compensar Braga no próximo ano. «A minha grande pena é que era um

sonho estar no São João de Braga. Já tinha estado no São João do Porto, há dois anos, este ano tinha reservado para Braga e vi-nha para matar saudades. Tinha por aí um grande programa e uma gran-de noite. Mas fica para o ano. Está marcado para o ano», assegurou Marcelo Rebelo de Sousa.

À saída do hospital de Braga, Marcelo foi aplau-dido e, apesar da quebra física evidente, não ne- gou uma selfie a uma se-nhora e acenou aos mui-tos fãs.

Quanto ao seu estado de saúde, foi o próprio Chefe de Estado a expli-cá-lo, com toda a clare-za. «Tive uma gastroen-terite aguda, vulgarmente conhecida como intoxi-cação alimentar aguda, que deu uma desidrata-ção. Somando à tempera-

Presidente da república lamemtou o sucedido e quer compensar os bracarenses no próximo ano

Marcelo Rebelo de Sousa teve alta do Hospital de Braga bem disposto e prometeu regressar

tura que estava, 37 graus, deu uma quebra abrup-ta de tensão, que eu aliás, senti. Disse que não me sentia bem, senti que ia desmaiar a qualquer mo-mento. Ainda pedi água, mas já não foi a tempo», começou por dizer, acre-

centando: «fiz soro, hidra-tei-me e estou bem, em-bora um bocadinho fraco. Por isso é que não conti-nuo a programação, que exigiria estar muito tem-po ao sol e a desidratar--me mais.

De qualquer forma, se-

gundo os médicos, não é prudente continuar o programa hoje [ontem]. E em princípio amanhã também não», afirmou.

Entretanto, D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Bra-ga, fez questão de estar com o Presidente da Re-

pública à saida do hospi-tal de Braga, para se in-teirar do seu estado de saúde. Ele que foi o pri-meiro a aperceber-se de que o Presidente da Re-pública não se sentia bem e agarrou-o, evitando que caísse no chão. De-pois pediu ajuda dos segu- ranças.

Marcelo cancelou tam-bém a agenda de hoje, fi-cando na expetativa pa-ra os próximos dias. Até porque, o Presidente da República quer poupar-se para não comprometer a viagem aos Estados Uni-dos e à Rússia, na próxi-ma semana, para ver a se-leção, se Portugal passar aos Oitavos de Final do Mundial.

O Chefe de Estado fez questão de agradecer ao Hospital de Braga e ao INEM pela forma como foi tratado.

Exposição sobre a candidatura a património mundialmarca o esforço e dedicação do Bom Jesus

Alexandrer Gonzaga

A exposição "O San-tuário do Bom Je-sus candidato a Pa-trimónio Mundial"

é, desde ontem, um tes-temunho marcante do esforço realizado pela Confraria, Arquidiocese de Braga e Câmara Mu-nicipal em colocar o sa-cromonte bracarense na lista da Unesco.

Na cerimónia de aber-tura da mostra, a coorde-nadora científica da candi-datura disse que a equipa que representa e toda a comunidade bracarense «anseiam que o Bom Je-sus venha a fazer parte da lista da Unesco», faltando

apenas duas etapas para o término do processo.

Teresa Anderson refe-riu que a candidatura a pa-

Mostra informa o público do sacromonte sobre etapas do processo

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trimónio mundial resulta de «trabalho administra-tivo forte» e, por isso, «a exposição tem como obje-

tivo essencial chegar jun-to da população de Braga e junto daqueles que, vi-sitando o Bom Jesus nos

próximos meses, sabe-rem que o santuário es-tá nesta expetativa de vir a ser inscrito na lista da Unesco».

«Esta é a verdadeira função desta exposição, que tem alguns peque-nos excertos da candida-tura e algumas fotografias documentais», referiu a arquiteta.

Referindo-se às duas etapas que ainda faltam para concluir o processo, Teresa Anderson afirmou que se trata da «visita da comissão de avaliação e de uma reunião do comi-té do património mun-dial, que ainda se vai pronunciar.

«Não há santuário do

Bom Jesus sem Braga e os seus Arcebispos e não há Braga e Arcebispo sem o santuário do Bom Je-sus», afiançou a responsá-vel, numa ideia partilhada com o Arcebispo Primaz, que preferiu agradecer a todos aqueles que, ao longo dos séculos, «de-ram as suas esmolas pa-ra edificar o santuário e a sua envolvente».

D. Jorge Ortiga disse que «muitas pessoas priva-ram-se de algum conforto pessoal e até de comprar alimentos básicos para a sua casa para poderem dar a esmola no Bom Jesus».

«Um agradecimento muito especial para es-ses fiéis», concluiu.

O processo de candidatura já conta com um trabalho iniciado há cerca de duas décadas

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24.06.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Cerimónia Solene abre S. João marcado por extraordinária mobilização popular Apesar da ausência do Presidente da República, a recuperar da indisposição sentida durante a manhã, a abertura solene das Festas de S. João ficou marcada por momentos de grande beleza e por uma grande participação popular.

Carla esteves

A Praça do Municí-pio de Braga foi, ontem à tarde, de-masiado pequena

para acolher os bracaren-ses e os turistas que assis-tiram à tradicional aber-tura solene das Festas de S. João. Embora sem a tão aguardada presença de Marcelo Rebelo de Sousa, na altura a recuperar da indisposição senti-da durante a manhã, no Bom Jesus, a ceri-mónia solene ficou mar-cada por uma franca par-ticipação popular, que tem sido uma constante ao lon-go dos eventos do progra-ma de S. João desta sema-na, e que àquela hora da tarde, prometia manter--se, transformando-se nu-ma das maiores noites de S. João de sempre.

Protagonizando um desfile cheio de cor, de alegria, de solenidade e de qualidade visual e sono-ra, os mordomos da festa apresentaram-se e presta-ram a devida reverência às entidades civis, ecle-siásticas e aos militares da cidade, que os aguar-davam diante do edifício da edilidade.

Depois da habitual ce-rimónia da entrega das in-sígnias e de participação, o presidente da Câmara de

Os mordomos da festa prestaram reverência às entidades civis, eclesiásticas e militares

de forma extraordinária», afirmou o edil bracaren-se, destacando a «grande mobilização popular em todos os eventos nas ruas da cidade».

Ricardo Rio salientou «o grande ambiente fes-tivo que se vive por toda a cidade» e fez votos de que «continue com toda a tranquilidade e segu-rança pela noite fora e até ao final das festa tam-bém».

O presidente da Câ-mara de Braga lamentou ainda ausência de Marce-lo Rebelo de Sousa, dese-jando-lhe rápidas melho-ras, e fazendo votos para que, no próximo ano, o Presidente da Repúbli-ca possa vir a Braga pa-ra gozar efetivamente o S. João.

«É uma ocorrência que nos entristece e nos preo-cupa. Obviamente dese-jamos as melhoras e rápi-da recuperação do senhor Presidente da República. Todos estamos sujeitos.

Braga, Ricardo Rio, refor-çou precisamente a for-te participação popular, que distingue pela posi-tiva a edição deste ano so S. João de Braga.

Ricardo Rio lamentou, contudo, que o calor te-nha provocado alguns in-cidentes, já que, também durante a cerimónia, um membro do Grupo Fol-clórico de Lomar, aca-bou por ter uma quebra de tensão, fruto das altas temperaturas que se fa-ziam sentir.

A senhora foi pronta-mente assistida nolocal pelos Bombeiros Sapado-res de Braga, que tinham na praça uma ambulân-cia de prevenção.

«Este é um momento sempre especial e este ano ainda mais participado do que em anos anterio-res. Infelizmente o calor está a provocar peque-nos danos de circunstân-cia, mas acho que não são uma mancha numa festi-vidade que está a decorrer

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Apesar das altas temperaturas e da ausência de Marcelo Rebelo de Sousa

Um presidente é humano também e, naturalmente, que gostaríamos de o ter connosco ao longo de to-da a celebração. Isso não vai ser possível, mas esta-mos certos que ele volta-rá numa próxima edição para fazer aquilo que não pôde fazer este ano», afir-mou Ricardo Rio.

Além da magnífica mú-siva entoada pelas ban-das filarmónicas do con-celho e dos cânticos da responsabilidade pelo Orfeão de Braga e pe-lo Coro Académico da Universidade do Minho, a cerimónia foi embele-zada por efeitos visuais, nomeadamente a larga-da de papéis coloridos, que embelezaram ainda mais o momento e que o tornaram singular no programa.

A abertura contou com momentos de grande harmonia e beleza

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

Grupos musicais e folclóricos protagonizam momento simbólico do S. João de Braga

Cerimónia solene marcada por momentos de alegria e comoção

carla Esteves

Foi um momento de particular simbolismo aquele que, ontem, se viveu na Praça do Mu-

nicípio, e que foi precedi-do de um magnífico cor-tejo da Mordomia ou da Associação de Festas, que percorreu os arruamentos entre a sede da Associação, na Rua de S. João, e a Pra-ça do Município.

Já na Praça, magnifi-camente ornamentada, a cerimónia prosseguiu embelezada pelos hinos de Braga, do São João e de Portugal, interpreta-dos por um largo conjun-to de filarmónicas e pelo Orfeão de Braga e Coro

horários para nos adap-tarmos à agenda do pre-sidente e infelizmente é um imprevisto que nos deixa alguma frustração, mas que certamente não prejudicará aquilo que é a festa em si», afirmou Rui Ferreira, realçando que «as ruas estão cheias de gente, prevendo-se uma grande noite de S. João com bom tempo e quan-do o calor convida a sair à noite». Rui Ferreira afir-mou que este crescendo se tem sentido sempre, de ano para ano, fruto do trabalho desenvolvido e do investimento na co-municação, tendo como retorno o envolvimento dos bracarenses.

Os mordomos prestaram reverência às entidades civis, eclesiásticas e militares da cidade

Académico da Universi-dade do Minho.

O presidente da Asso-ciação de Festas de São

João, Rui Ferreira, lamen-tou a ausência do Presi-

dente da República.«Mudámos todos os

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carla Esteves

Demonstrar a grati-dão e salvaguardar a memória daque-les que trabalharam

para o S. João é uma das grandes preocupações da Associação de Festas que, este ano, voltou a prestar a «justa e devida» home-nagem ao Mestre Veiga, grande ícone das Festas de S. João de Braga.

«Nós sabemos aquilo o que custa e a recom-pensa que temos de ver as coisas acontecer, mas acho que a cidade deve sempre agradecer àque-les que dão gratuitamente o seu tempo, a sua sabe-doria para fazer aconte-cer o momento mais es-pecial da comunidade», afirmou o presidente da Associação de Festas de

homenagem estiveram as filhas do Mestre Vei-ga, Conceição e Helena,

que salientaram a impor-tância deste momento pa-ra recordar o seu pai, que

«vivia para o S. João, pas-sava o ano inteiro a pen-sar e a preparar o S. João».

A cerimónia contou com a presença das filhas do Mestre Veiga

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ilvaS. João, Rui Ferreira.

O responsável recordou que o Mestre Veiga está ainda presente de outras formas, como a atribui-ção do seu à Praça Mestre Veiga, espaço que, nesta altura, é o centro de ati-vidades do S. João.

«Da mesma forma que fazemos a missa pelos membros falecidos das Comissões e da Associa-ção de Festas e da mes-ma forma que fazemos por, nas publicações e nas atividades mais culturais, lembrar grandes homens e mulheres que deram tudo pelo S. João e que foram os seus grandes protago-nistas», realçou Rui Fer-reira, apontando nomes como António Leitão de Carvalho e a Emilinha, que ensaiava o Carro dos Pastores. Presentes nesta

«O nosso pai vivia es-tes dias com muita emo-ção, choro e alegria. Pa-recia uma criança. De um momento para o outro perdia toda aquela pos-tura de senhor para viver intensamente estes dias, com a lágrima no olho», afirmou, acrescentando que «não faltavam tam-bém momentos de aflição a pensar se vinha chuva por causa das ornamen-tações. Praticamente não dormia, mas tudo acaba-va num clímax de alegria, de festa, no fim da noita-da, quando se comia o ca-brito à meia noite».

As filhas do Mestre Vei-ga gostariam ainda que o seu pai pudesse viver o S. João na atualidade e co-nhecer Rui Ferreira, com quem partilharia o mes-mo espírito sanjoanino.

Associação de Festas presta homenagemao Mestre Veiga como «ícone do S. João»

Gratidão e memória ao Mestre Veiga

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24.06.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Braga inaugurou nova estátuaalusiva a São João Batista

Alexandre Gonzaga

A rotunda do Parque da Ponte acolheu ontem a cerimónia de inauguração da

nova estátua de São João, da autoria do escultor Al-berto Vieira.

Antes da cerimónia de bênção, o Arcebispo Pri-maz destacou que a obra «evoca a articulação do sa-grado com o profano». «É importante que as pessoas se divirtam, mas também é de sublinhar que os bra-carenses são batizados, à imagem da concha que São Batista segura na mão

direita», referiu D. Jorge Ortiga, acrescentando a importância da escultura «estar virada para a cidade».

Por seu lado, o presi-dente da comissão de fes-tas mostrava-se satisfeito com o resultado. «Não po-demos erguer estátuas to-dos os anos, mas estamos muito contentes com o re-sultado final. Trata-se de uma marca visível que fi-ca, de algo intangível para os bracarenses que é o São João», referiu Rui Ferreira no Largo São João da Ponte.

No mesmo sentido, o presidente da Câmara de Braga referiu-se ao lega-

Legado físico marca de forma intangível as maiores festas do concelho

A nova escultura «está virada para a cidade», sublinhou D. Jorge Ortiga

Cortejo sanjoanino e Batalha da Flores domina último dia das festas de S. João

O Cortejo Sanjoani-no, às 09h00 e a Ba-talha das Flores, às 17h00; bem como

as eucaristias em honra do padroeiro S. João Ba-tista dominam o último dia das festas sãojoaninas 2018. O «grandioso» es-petáculo piromusical, às 23h30, que promete um

fim de festas apoteótico, na Avenida Central.

O Cortejo Sanjoanino, com os Carros das Ervas, Rei David e Pastores, às 09h00, a partir do Lar-go de S. João do Souto; 09h40 Turismo; 10h10 Largo dos Penedos; 10h40 Praça Conde de Agrolon-go; 11h25, Arco da Porta

Missas de S. João decorrem às 10h00, no Largo de S. João do Souto; e às 11h00 no S. João da Ponte, presidida pelo Arcebispo Primaz

Nova; 12h00 Praça Mu-nicipal. «Irá percorrer as artérias da cidade, sen-do várias as oportunida-des para assistir a esta re-presentação sanjoanina verdadeiramente única».

À tarde, 17h00, saída do Largo São João do Souto, trasladação do andor de S. João em direção à Sé

e, no Largo D. João Pe-culiar, decorre a Batalha de Flores.

À tarde, continuam as atuações de diversas ban-das filarmónicas, nos dois palcos, nomeadamente, nos Coretos de S. João da Ponte e na Avenida Cen-tral. Às 17h00, saída do Largo de São João do Sou-

to, dar-se-á a trasladação do andor de São João em direção à Sé Primaz, sen-do que à passagem pelo Largo D. João Peculiar irá acontecer um dos mo-mentos mais emotivos das sanjoaninas, a acla-mação das flores [Bata-lha das Flores]. Saída da Sé Primaz, às 18h00 a So-

leníssima Procissão de São João Baptista. A noite con-ta com a inigualável festa de encerramento, com o espetáculo dos Anjos, às 22h00 na Avenida Central, «seguido do grandioso es-petáculo piromusical, que promete um fim de festas apoteótico, a acontecer às 23h30 no mesmo local.

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O Arcebispo Primaz benzeu a nova estátua na rotunda do Parque da Ponte

do da iniciativa. «Quan-do anunciámos a criação da estátua, achámos que era importante deixar esse legado físico de um mo-mento que se vive circuns-crito no tempo, mas que envolve muitos milhares de pessoas ao longo de to-do o ano. E no fundo é um tributo àquela que é a maior festa popular do país, àquela que é a festa mais representativa da ci-dade de Braga, que agora ficará colocada nessa es-tátua na rotunda de São João da Ponte», disse Ri-cardo Rio aos jornalistas presentes no evento.

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

Resultados dos exames nacionais do ensino secundário:um panorama desolador

Neste mês de junho inicia-se uma nova época de exames do ensino secundário, no nosso país. Mi-lhares de alunos e alunas “jogarão” os seus futu-ros em provas pontuais que servirão, por um lado,

para certificar as aprendizagens que foram realizando ao longo do ensino secundário e, por outro, para se-lecionar e hierarquizar os alunos para o acesso ao en-sino superior.

Para efeitos de certificação, o peso dos exames na-cionais é de 30% da classificação final dos alunos nas disciplinas, enquanto que a nota interna tem um peso de 70% da classificação final, o que dá um papel pre-ponderante à avaliação interna. No entanto, para efei-tos de seleção no acesso ao Ensino Superior, se a disci-plina for obrigatória para ingresso num determinado curso, a nota da classificação externa tem um peso de 50%, tendo os alunos que atingir um mínimo de 9,5 valores no exame, sendo assim determinante para o prosseguimento de estudos e para o futuro dos alu-nos. Esta pressão dos exames levou a que professo-res e alunos basicamente ensinem e estudem para os testes, o que na literatura anglo-saxónica se chama de “teaching to the test”.

Não obstante o esforço de alunos e professores, o panorama dos resultados dos exames é francamen-te desolador.

Uma análise aprofundada dos resultados dos alu-nos e alunas nos dez exames nacionais mais realiza-dos (mais de 10.000 provas por ano) nos vários Cursos Científico-Humanísticos do Ensino secundário a nível nacional, desde o ano letivo de 2012/2013 a 2016/2017, entre os quais se encontra o exame de Biologia e Geo-logia (disciplina em que se tem centrado a nossa inves-tigação), sendo eles: Português, História A, Matemática A, Biologia e Geologia, Geometria Descritiva, Econo-mia, Filosofia, Física e Química A, Geografia A e Ma-temática Aplicada às Ciências Sociais, revela um cená-rio dececionante.

A média de classificações mais baixa verificou-se na disciplina de Matemática A, 7,9 valores, em 2014. As médias mais elevadas foram de 10,74 valores, na dis-ciplina de Geografia, em 2015, e na disciplina de Eco-nomia, em 2017. A disciplina em que se verificam me-lhores médias, de uma forma geral ao longo dos cinco anos, é a disciplina de Geografia.

A taxa de reprovação mais baixa foi de 30,1%, a Geo-grafia, em 2015, e a mais elevada foi de 64,7%, a Física e Química, em 2013. De salientar que no ano de 2013, todas as disciplinas apresentaram taxas de reprovação superiores a 40%.

Na disciplina de Português, a taxa de reprovação mais elevada verificou-se em 2013, atingindo o valor de 54,5%, e a mais baixa verificou-se em 2014, sendo de 36,7%. Na disciplina de Matemática A, a taxa de repro-vação mais elevada foi de 63%, em 2014, e a mais baixa foi de 46,2%, em 2015. Na disciplina de História, a ta-xa de reprovação variou entre 54,6%, em 2016, e 44,9%, em 2015. Em Geometria Descritiva, a taxa de reprova-ção variou entre 54,6%, em 2014, e 44,4%, em 2017. Em Economia, a taxa de reprovação mais elevada foi de 50,2%, em 2014, e a baixa foi de 44,1%, em 2016. Na dis-ciplina de Filosofia, os valores variaram entre 54,4%, em 2013, e 40,3%, em 2014. No caso da disciplina de Física e Química, a taxa de reprovação variou entre 64,8%, em

Ponto de Vista

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2013, e 48,9%, em 2016. Em Geografia, a taxa de repro-vação mais elevada foi de 47,7%, em 2013, e a baixa foi de 30,1%, em 2015. Em Matemática Aplicada às Ciên-cias Sociais, a taxa de reprovação variou entre 61,2%, em 2013, e 37,2%, em 2015.

A análise dos resultados nos exames revela uma si-tuação de insucesso generalizado que se tem prolon-gado ao longo dos anos letivos. As médias são dema-siadamente baixas, situando-se, de uma forma geral, entre os 8 e os 11 valores, e as taxas de reprovação são preocupantemente altas, entre os 30% e os 65%.

As disciplinas que têm revelado maior insucesso são Física e Química e Biologia e Geologia, sendo frequen-temente as disciplinas com piores médias e maiores ta-xas de reprovação nos exames, mas, como vimos, todas as disciplinas revelam um panorama preocupante de insucesso. No caso específico da disciplina de Biologia e Geologia, têm reprovado entre 1/3 e 2/3 dos alunos que realizam o exame. O pior ano foi o de 2013, em que a taxa de reprovação atingiu os 64,4%, o que signi-fica que dos 76501 alunos e alunas que realizaram exa-me, 49235 reprovaram, e o melhor ano foi 2016, sendo a taxa de reprovação de 44,9%, ou seja, dos 71616 exa-mes realizados, 32179 foram negativos, números que mostram bem a dimensão do problema.

Vários estudos mostram que os professores têm vin-do a modificar as suas práticas pedagógicas e avaliati-vas no sentido de adaptação dos alunos ao que é pedido no exame, para que estes tenham sucesso, trabalhando nas aulas questões de exame, realizando as suas pró-prias fichas de avaliação com questões semelhantes às dos exames e utilizando os mesmos critérios de clas-sificação. Os alunos têm acesso aos exames dos anos anteriores, das várias fases, para poderem conhecer o tipo de prova e até “treinar”. Então os resultados não deveriam estar a melhorar?

Além disso, estudos internacionais de avaliação, co-

mo o PISA (Programme for International Student As-sessment), que procura comparar os resultados de alu-nos, escolas e países (1), nos domínios da literacia em leitura, matemática e ciências, em estudantes de 15 anos, revelam que os nossos alunos têm vindo a me-lhorar consistentemente.

Sempre que se olha para os resultados dos alunos no exame, põem-se em causa as competências e as apren-dizagens dos alunos e a competência profissional dos professores. Não estará na altura de pôr em causa a pro-va em si, como instrumento de avaliação?

São milhares de alunos que veem as suas vidas in-terrompidas pelos exames nacionais. São milhares de alunos que, tendo sucesso no secundário, não conti-nuam os estudos no ensino superior. São milhares de alunos que, por terem reprovado num exame, não po-dem concorrer ao curso pretendido. O exame apre-senta-se como um obstáculo difícil de transpor. Estu-dos recentes sobre as causas de insucesso na avaliação externa de Física e Química A (2) (3) e Biologia e Geolo-gia (4), apontam razões como o grau de dificuldade da prova, a extensão dos programas, os critérios de corre-ção muito rígidos e penalizadores e um grande distan-ciamento entre o exame e a realidade da sala de aula.

É de extrema importância tomar medidas para mi-tigar este cenário de insucesso, tais como: a redução dos programas, a realização dos exames com questões de vários níveis cognitivos e não apenas virados para a resolução de problemas, a diversificação do tipo de perguntas no exame, a escolha mais cuidada e mais adequada à maturidade dos alunos das fontes de infor-mação (textos, imagens, gráficos, entre outras) utiliza-das nos exames e a diminuição de alunos por turma.

Estando Portugal na cauda dos países da UE28 rela-tivamente aos adultos (entre 30 e 34 anos) com o ensi-no superior, é imprescindível uma reflexão profunda sobre o insucesso na avaliação externa que se afigura como um desafio iminente para que possamos apostar num paradigma de promoção do sucesso, investindo no futuro, não só dos alunos, mas do País. É urgente uma maior atenção dos investigadores, do ministério e dos professores a este cenário de reprovações e insu-cesso, tornando-se ainda mais premente agora que o ensino secundário está integrado no ensino obrigatório.

(1) Froemel, J.E. (2009). La Efectividad y la Eficacia de las Me-

diciones Estandarizadas y de las Evaluaciones en Educación. Re-

vista Iberoamericana de Evaluación Educativa, 2 (1), pp. 10-28.

(2) Madureira, M. (2011). A influência dos exames nacionais

de Física e Química A e respetivos resultados nas práticas de

ensino e de avaliação dos professores (Dissertação de Mestra-

do). Universidade do Minho, Braga.

(3) Salgado, R. (2012). O (in)sucesso em Física e Química A:

Um estudo com alunos e professores de uma Escola Secundá-

ria de Guimarães (Dissertação de Mestrado). Universidade do

Minho, Braga.

(4) Lopes, T. (2013). Perceções de Professores, Alunos e En-

carregados de Educação sobre o (in)sucesso na disciplina de

Biologia e Geologia (Dissertação de Mestrado). Universidade

do Minho, Braga.

Teresa Lopes & José Precioso

Universidade do Minho

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24.06.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Perigos da seca e da desertificação foram tema da última sessão do "Cinco ao Dia"

a necessidade de combater a deser-tificação e os efei-tos da seca, uma

vez que a aridez do solo afeta a sobrevivência do ser humano, de plantas e animais, constituiram temas para a 41.ª e últi-ma sessão do programa "Cinco ao Dia". A iniciati-va contou, desta vez, com a participação dos alunos do 1.º Ciclo do Ensino Bá-sico da escola EB Cabrei-ros, acompanhados pela professora Ana Margari-da Costa.

Na semana em que se assinalou o Dia Mundial da Luta Contra a Seca e a Desertificação, a biólo-ga Liliana Moreira sensi-bilizou as crianças para a

necessidade do combate à desertificação e aos efei-tos da seca, uma vez que a aridez do solo afeta a so-brevivência do ser huma-no, de plantas e animais.

As crianças foram in-formadas que a deserti-ficação é a perda da ca-pacidade de renovação biológica das zonas áridas, semi-áridas e sub-húmi-das, por ação humana ou variação climática e que a seca é um fenómeno na-tural onde se regista um défice de água por um ex-tenso período de tempo, com danos na agricultu-ra, pesca e no habitat dos seres vivos, entre outros.

Ficaram ainda a saber que aquele dia é come-morado com o objetivo

de lembrar que a deserti-ficação pode ser combati-da através da luta contra as alterações climáticas, contribuindo assim para inverter a desertificação,

aumentar a produtividade agrícola, atenuar a pobre-za e reforçar a segurança a nível mundial.

Foram também dados alguns exemplos de plan-

tas, frutícolas e hortícolas, que são mais tolerantes à escassez hídrica

Por fim, e tratando-se da última sessão do pro-grama 5 ao Dia no ano le-

Realizou-se a 41.º e última sessão deste ano do programa

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As crianças conheceram exemplos de plantas mais resistentes à escassez hídrica

tivo de 2017/2018, foi assi-nalado o sucesso atingido por esta iniciativa, que já vai na sua 8.ª edição, ten-do a direção do MARB, S.A. dado nota do espe-cial envolvimento e cola-boração dos responsáveis da Câmara de Braga, com especial agradecimento ao pelouro da Educação e Cultura liderado pela vereadora Lídia Dias. Foi dado destaque à estreita colaboração operacional com a escolas, permitindo a disponibilização de re-cursos técnicos e o trans-porte às crianças, e que contribuiu para o cum-primento dos objetivos pretendidos com o pro-grama e para a elevada abrangência do mesmo.

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10 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

Bom Jesus, uma cidade jardim(?) (23.ª Parte)

BOM JESUS: REQUALIFICAR COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA OS BENS PATRIMONIAIS

GERARDO MONTEIRO ESTEVESARQUITETO E COORDENADOR DO PROJETO EDITORIAL

A imagem composta do Bom Jesus do Monte - tra-tada como espaço jardim (ci-dade-jardim) – está expli-cada em contexto próprio e cultural europeu, no âmbi-to desta nossa cidade de “Je-rusalem Sancta Restaura-da e Reedificada no ano de 1723”, incrustada na mon-tanha, envolvida pela natu-reza e, materialmente visível e expressiva com a elevação.

O “jardim suspenso” do “Illustríssimo Senhor Dom Rodrigo de Moura Telles Ar-cebispo Primaz” (com prela-tura bracarense entre 1704 e 1728) está a fundamentar--se com a imagem expressiva da tribuna que é o escadó-rio – que se integra naque-la composição retabular em granito, levantada à escala da Cidade de Braga, no pas-sado a cerca de “meia légua, a nascente da urbe Bracara Augusta”.

Sobre Custódias ou Os-tensórios do Lausperene estamos a desenvol-ver a argumentação

de um novo olhar, sobre o Santuário do Bom Jesus do Monte, sendo aliás, do nosso ponto de vista, fun-damentos conceituais que estão na base dos objeti-vos de D. Rodrigo – parti-cularmente quanto à Ado-ração do Lausperene – mas, igualmente no âmbito da sua ação pastoral na Arqui-diocese de Braga.

Custódias de Templete De acordo com o que escrevemos no artigo da semana passada, as Cus-tódias ou Ostensórios de Templete caraterizam-se como relicários em for-ma de templo – volume-tricamente, configurando uma construção arquite-tónica – muito próximas

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da fachada e volumetria de uma qualquer igre-ja, à escala, aparecendo em diversos estilos da ar-te.

Estas tipologias de Cus-tódias, com grande ex-pressão nos séculos XVII e XVIII são construídas em duas partes, podendo ter ou não diversos acessó-rios ou imagens associa-das, bem como símbolos, com diferentes iconogra-fias cristãs, desde a repre-sentação das Virtudes Teo-logais, de Santos ou do próprio Divino Salvador, até elementos decorativos diversos, como vegetalis-tas que se exprimem no estilo da época.

Dizíamos duas partes que são: um cálice (for-mado pela base, haste e copa) recebendo esta úl-tima (por encaixe ou en-castramento) a parte su-perior (com um negativo especifico para a copa) –

encimado, precisamente, pelo ostensório ou custó-dia-relicário, na expres-são de Template (isto é, pequeno templo).

Com funções especí-ficas, o cálice servia pa-ra a consagração do vinho, na Celebração da Santa Mis-sa e, o ostensório para a exposição Lausperene. Aliás, ostensório é na sua definição significado de “ostentar” – mostrar (a hóstia sagrada em cerimo-nial) para culto e adoração dos fiéis. Ostensório – “do latim ostensu – particí-pio passado de ostendĕre, «estender; mostrar» +-ório.

Custódias de Templete mistasPara maior diversidade e valor artístico, apare-cem ainda, as Custódias de Templete mistas, isto é em forma de “Templo”, com o mesmo “centro trans-parente, de cristal, onde

Custódia de feição gótica Custódia Séc.XVII. Prata. Museu da Sé de Braga Custódia Séc.XVIII. Liga de cobre dourado. Museu da Sé de Braga.

Custódia do Brazil. Séc XVIII

Ostensório ou Custódia Mista – com raiado solar. Museu Nacional Soares dos Reis.

é exposta a hóstia con-sagrada”, à volta do qual aparece a cercadura de raios solares, segundo a outra tipologia de Cus-tódias raiadas de resplen-dor solar (refulgência, au-

réola). A imagem que fica é a de uma luz transcen-dente que sai do Templo – portanto, luz de Deus para iluminar os homens que o adoram. (continua no próximo domingo)

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24.06.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Guimarães requalifica e beneficiaarruamentos em 16 freguesias O presidente da Câmara de Guimarães iniciou, ontem, a inauguração de algumas das obras executadas no âmbito da conclusão do plano de requalificação e beneficiação de arruamentos da rede viária municipal. O plano de investimentos contemplou intervenções em 31 arruamentos de 16 freguesias do concelho.

rui de lemos

Começou, ontem, a ronda inaugural de um conjunto de obras de beneficiação de

arruamentos em todo o concelho de Guimarães, num investimento global que ultrapassou os 3,7 mi-lhões de euros. «Este ro-teiro de inaugurações de obras nas freguesias inte-grado nas comemorações do 24 de junho faz-se pa-ra que estes investimentos sejam conhecidos e valo-rizados, mas também pa-

ro do Sol. Nas intervenções, «não

repavimentamos apenas as ruas, mas construimos passeios, zonas de parca-mento, todas as infraes-truturas de águas e sa-neamento, realizamos os alargamentos necessários em colaboração estreita com cada uma das juntas de freguesia e atendemos a outros pormenores, co-

Município destaca qualidade das melhorias viárias

Caldelas, Ponte, Balazar, Se-lho S. Cristóvão, Gondar, Serzedelo, Urgeses, Cando-so S. Tiago, Infantas, Selho S. Jorge, União de Fregue-sias de Briteiros Santa Leo-cádia e na União de Fregue-sias de Gominhães e Selho S. Lourenço.

Para assinalar algumas daquelas intervenções, on-tem foram inauguradas a requalificação e beneficia-

ra evidenciar que nas fre-guesias colocamos a mesma exigência e qualidade que usamos no meio urbano», sustentou o presidente do Município, Domingos Bra-gança, ontem, numa das ações inaugurais. Naquele âmbito, decorreram inter-venções de melhoria viária nas freguesias de Pinheiro, Silvares, Conde/Gandare-la, Briteiros Santo Estêvão,

ção na rua dos Moinhos, rua Prof. Félix Fernandes Marques, rua Ouvinho Fa-velhos e rua da Boavista, na União de Freguesias de Bri-teiros S. Salvador e Santa Leocádia. Em Gominhães e Selho S. Lourenço inau-guraram-se as obras na rua da Estrada Nova, enquan-to em Pinheiro foi cortada a fita da requalificação da rua do Moutinho e Bair-

RegiãoNas freguesias colocamos a mesma exigência e qualidade que usamos no meio urbano».

Domingos Bragança

A Câmara Municipal de Vizela recebe hoje, às 11h30, os grupos do III Encontro Ibérico de Bombos.

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Ministro da Ciência e Ensino Superior preside à sessão solene do 24 de junho

O ministro Manuel Heitor presidirá, a convite do Município de Guimarães, à sessão solene e aposi-ção de medalhas honoríficas que decorre, hoje, dia 24 de junho, às 18h30, no Paço dos Duques de Bra-gança, em Guimarães. A confirmação foi dada esta semana, após a reunião do executivo municipal, por Domingos Bragança, presidente da Câmara Munici-pal de Guimarães.

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A sessão solene terá lugar no Paço dos Duques de Bragança, estando marcada para hoje, às 18h30. Na sessão solene, serão atribuídas as seguintes distin-ções: Medalhas de Honra Municipais a António Mo-ta Prego e João Gomes Alves, e Medalhas de Mérito Municipal a Arménio Sá (Mérito Artístico), Manuel Mendes (Mérito Desportivo) e João Sousa (Mérito Desportivo). O programa das comemorações do 24 de junho – Dia Um de Portugal – contempla uma dezena de inaugurações pelo território concelhio de Guimarães.

mo a melhoria da ilumi-nação. Estas intervenções traduzem qualidade, bem--estar e conforto para as nossas populações», ilus-trou e valorizou Domin-gos Bragança.

A ronda inaugural, que prossegue hoje, contempla apenas metade das fregue-sias intervencionadas ao longo dos últimos tempos, «com obras estruturantes que estão agora concluí-das». «Esta é uma interven-ção de qualidade que reali-zamos em todo o território concelhio, promovendo a coesão territorial e a cor-reção de assimetrias, dan-do a mesma qualidade às freguesias mais distantes e menos densificadas», qua-lificou o edil vimaranense.

Naquele âmbito, hoje, decorrerão as cerimónias inaugurais da requalifica-ção e beneficiação da Es-trada Municipal 575, em Conde/Gandarela, bem co-mo a rua de S. Tiago, em Candoso Santiago/Mas-cotelos. Será, ainda, inau-gurada hoje a obra de re-perfilamento e melhoria na rua de Francos e o no-vo acesso ao pólo de Azu-rém da Universidade do Minho, cuja obra ascen-deu a 1,1 milhões de euros.

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

Guimarães quer replicar hortos de brigadas verdes

Rui de lemos

O presidente da Câma-ra de Guimarães inau-gurou, ontem, o novo Horto da Brigada Ver-

de de Ponte. O espaço pe-dagógico, totalmente auto-sustentável, é um exemplo que o autarca quer ver repli-cado pelo concelho.

Um espaço de 750 me-tros quadrados, onde a energia utilizada é total-mente produzida por pai-néis fotovoltaicos, apro-veitando a energia solar e a energia eólica. Uma área dotada de uma estufa on-de serão cultivadas plantas e um espaço exterior para plantação de arbustos, que depois serão utilizados no embelezamento do espa-ço público da vila de Pon-te. Simultaneamente, toda a água utilizada no espaço é proveniente da chuva, atra-

vés de depósitos de reten-ção e de um poço, dotado com uma bomba alimen-tada por energia solar.

«A Brigada Verde de Ponte merece um grande aplauso. Este espaço 100 por cento autosustentável é um exemplo magnífico. Lanço um desafio às brigadas ver-des do concelho para que venham a Ponte, porque va-le a pena ver e replicar este exemplo, sem retirar espa-ço a outras iniciativas mais ou menos inovadoras e em prol da melhoria do nosso ambiente», desafiou o pre-sidente do Município, Do-mingos Bragança, elogian-do o novo equipamento.

«Este é o local onde po-demos explicar à nossa co-munidade, mas também a toda a comunidade edu-cativa, o que nos reserva o presente e o futuro da sus-tentabilidade ambiental,

mas também o que pode-mos fazer de bom pelo pla-neta. Só temos um plane-ta, temos responsabilidade na vida pública e temos que trabalhar para, pelo me-nos, melhorar a qualidade de vida e o nosso ambien-te na terra onde vivemos»,

PONTE LANÇA ESTRUTURA PIONEIRA

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Horto de Ponte é totalmente autosustentável

apontou Sérgio Castro Ro-cha, presidente da Junta de Freguesia de Ponte.

O projeto surgiu há cer-ca de três anos, aquando da criação da Brigada da Bri-gada Verde de Ponte, a se-gunda do concelho, mas a primeira ao nível das ações

de sensibilização realiza-das, tendo conquistado o prémio das eco-freguesias do concelho. «Todos temos que fazer a nossa parte e es-ta ação em prol do ambien-te depende de cada um de nós. Criamos as condições e temos a tarefa diária de

colocar este tema sempre como prioridade do conce-lho. Aqui, as nossas crianças e a comunidade podem ser sensibilizadas e esclarecidas para esta causa ambiental do concelho», sublinhou Sérgio Castro Rocha.

O edil vimaranense pre-feriu sublinhar que «a en-volvência das pessoas e de toda a nossa comunida-de é fundamental para o êxito do caminho que de-sejamos percorrer da sus-tentabilidade ambiental no concelho». Domingos Bra-gança congratulou-se por, finalmente, «termos a pri-meira cidade portuguesa a ser Capital Verde Euro-peia», Lisboa, a quem en-dereçou felicitações, mas sem esquecer que «Guima-rães está também neste ca-minho, do qual não desiste e que vai continuar a per-correr», afiançou.

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24.06.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Famalicão

MÉDICAS DO CHMA DISTINGUIDAS COM PRÉMIO PIERRE-FABRE

Sara Rolim e Fernanda Carvalho FernandaCarvalho e Sara Rolim, médicas do Centro Hos-pitalar Médio Ave (CHMA), com sede em Fama-licão, vencem prémio nacional. Trata-se de mais um trabalho distinguido pela Sociedade Portu-guesa de Pediatria.

Segundo informações daquela unidade hos-pitalar, Sara Rolim, médica que está a fazer o in-ternato de especialidade no Serviço de Pediatria do CHMA; e a autora sénior, Fernanda Carva-lho, médica pediatra do mesmo Hospital, fo-ram também distinguidas com prémio “Pierre--Fabre”, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Pediatria, que tem como objetivo apoiar a des-locação para apresentação de estudos de Pedia-tria em Congressos Internacionais fora de Por-tugal durante o ano 2017.

O estudo “Asthma exacerbation attendances in a pediatric emergency department” foi apre-sentado no Pediatric Allergy and Asthma Mee-ting2017, em Londres.

O Hospital faz saber que esta é a terceira dis-tinção deste prémio para médicos do Serviço de Pediatra do CHMA.

 

Escola Benjamim Salgado promove inclusão europeia no Erasmus+

Alunos e professores do Estabelecimento situado em joane visitaram alguns paises

O Agrupamento de Es-colas Padre Benja-mim Salgado (AE-PBS), situado em

Joane, concelho de Fa-malicão, está a promover a inclusão europeia, no âm-bito do projeto Erasmus+. Assim, professores e alu-nos daquele estabeleci-mento de ensino têm-se deslocado a alguns países europeus, enaltecendo a importância do intercâm-bio social e cultural entre os povos.

De facto, o AEPBS in-tegra o grupo de dez es-colas da Holanda, Grécia, Croácia, Sicília e Sardenha em Itália, Espanha, Chi-pre, Eslovénia e Finlân-dia no âmbito do Proje-to Erasmus+ “Promover a inclusão social dos nos-sos alunos através do co-nhecimento da riqueza histórica/herança cultu-ral europeia".

Esta "Parceria Estraté-gica", no campo da Edu-cação e Formação, pro-movida e financiada pela Agência Nacional Eras-mus+, teve início em se-tembro de 2017 e termina

Encontros promovem intercâmbio cultural e social entre povos

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Seniores da Gerações visitaram Parlamento de Famalicão à Assembleia da República, em convívio e aprendizagem

um grupo de 20 se-niores do Clube Sé-nior da Associação Gerações esteve, no

passado dia 20, na As-sembleia da República, em Lisboa, para uma vi-sita de estudo, convívio, aprendizagem e cidada-nia. A visita ao Parlamen-to foi realizada em cola-boração com a deputada Maria Augusta Santos, de Lousado, Famalicão.

Os 20 seniores do Clu-be, escolhidos por sor-teio, foram recebidos pe-la deputada famalicense

que os encaminhou pa-ra o interior Palácio de S. Bento, seguindo-se uma visita guiada e circunstan-ciada aos vários espaços e salas da Assembleia da República.

Os longos corredores, as salas das comissões, os gabinetes de trabalho dos deputados, a Sala do Se-nado, os vários serviços de apoio aos eleitos do po-vo português, os famo-sos “Passos Perdidos”, a sala onde o Presidente da Assembleia da Repúbli-ca recebe outras perso-

nalidades nacionais e es-trangeiras foram visitados com enorme interesse pe-los seniores, acompanha-dos por Maria Augusta Santos que, em todos os momentos, deu explica-ções e respondeu às ques-tões “curiosas” colocadas pelos seniores.

A visita foi perpetua-da com uma foto de gru-po a que se associaram os ministros da Economia e da Cultura, Maria Augusta Santos, além do outro de-putado famalicense, Jor-ge Paulo Oliveira. Grupo dos seniores, acompanhados por deputados e ministros

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no ano letivo 2019/2020.Até agora foram reali-

zados três encontros: "Pro-jeto na Escola Primária de Mesimeri", em Edessa, na Grécia, entre 30 de outu-bro e 3 de novembro; o se-gundo decorreu entre 19 a 23 de fevereiro, com o "Projeto na Finlândia", na cidade de Oulu conheci-da como a Cidade Branca; e o terceiro entre os dias 21 e 25 de maio, em Ca-nicattì, cidade da Sicília.

De referir ainda que, em simultâneo com o En-contro Transnacional do Projeto, teve lugar a mo-bilidade de três alunos da AEPBS, dois do 6.º e um de 7.º ano de escolarida-de, acompanhados pela coordenadora do proje-to, professora Eugénia Al-meida, e pela professora de Educação Especial, Isa-bel Vilaça.

Nesse encontro, onde também participaram alu-

nos cipriotas, espanhóis, holandeses e croatas que integraram as respeti-vas Atividades de Ensino Aprendizagem, foi apre-sentado, por cada um dos dez países parceiros, o li-vro Tradições de Primave-ra e Verão, bilingue, língua materna e inglês, elabora-do com os alunos envol-vidos no projeto.

Assim, estão por reali-zar mais sete encontros, no âmbito do Erasmus+.

As médicas premiadas Sara Rolim e Fernanda Carvalho

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14 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

Concurso literárioregista ganho de qualidade

O concurso literário promovido este ano letivo na Escola EB 1 da Lage, sob o mo-

te "Ser feliz é...", regis-tou um acréscimo «notó-rio» de qualidade, disse a organização.

Destinado aos alunos dos 1.º ao 4.º anos daque-le estabelecimento de en-sino, do Agrupamento de Escolas de Moure e Ri-beira do Neiva, o con-curso atribuiu, nesta ter-ceira edição, para além dos três primeiros pré-mios, 12 menções hon-rosas, algo que nunca ti-nha acontecido.

Os trabalhos foram rea-lizados nas instalações da escola e avaliados por um Júri composto pela pro-fessora bibliotecária do Agrupamento de Esco-las de Moure e Ribeira do Neiva, Filomena Al-ves, pela docente do 4º ano da EB 1 da Lage, Cris-tina Mesquita Fernandes e pelo artista plástico la-gense Maciel Cardeira.

A escolha dos traba-lhos teve em conta cri-térios como a originali-dade, criatividade, forma de expressão e interpreta-ção do desafio proposto.

O primeiro prémio foi atribuído a Marga-rida Coutinho Costa (1.º ano), Simão Gonçalves Oliveira (2.º ano), Augusto de Azevedo Liberato (3.º ano) e Joana Silva Ferrei-ra (4.º ano).

Afonso José Soares Al-ves (1.º ano), Telma Ferrei-ra Miranda (2.º ano), Diogo Filipe Barbosa Gonçalves (3.º ano) e Inês Mendes Al-ves (4.º ano) receberam o segundo prémio.

O terceiro prémio foi arrecadado por Luísa Ál-vares de Barros Vieira Go-mes (1.º ano), Bárbara Vi-las Boas (2.º ano), Tiago Lamosa Cunha da Cruz Vieira (3.º ano) e Loona da Conceição Torres (4.º ano).

Devido à «grande qua-lidade dos trabalhos» fo-ram atribuídas menções honrosas a Gabriel José Sousa Caridade, Martim Peixoto e Matilde Antu-nes Afonso (1.º ano), Lucas Macedo Ramos e Fran-cisca Dias Monteiro (2.º ano), Gabriela Sofia Araú-jo Cunha, Tomás Montei-ro Oliveira, Rafaela Li-ma Rocha e Nuna Pinto Ramos Ferreira (3.º ano), Benjamin Simão Teixeira Gomes, Rodrigo Pereira

Rodrigues e Soraia Dias Veiga (4.º ano).

Os prémios foram en-tregues na presença de Helena Veloso, em repre-sentação da Livraria 100.ª Página e da Porto Edito-ra, da adjunta do diretor do Agrupamento de Es-colas de Moure e Ribeira do Neiva, Anabela Soares, em representação da di-reção, da professora bi-bliotecária do Agrupa-mento, Filomena Alves, bem como de todos os professores da Escola EB 1 da Lage.

No final da sessão, a comissão organizadora do concurso enalteceu a qualidade dos trabalhos apresentados a concur-so pelos alunos e agra-deceu aos patrocinado-res por terem permitido que cada aluno premiado recebesse um livro.

Este ano, o concurso teve o patrocínio especial da Livraria 100.ª Página, da editora Porto Editora que ofereceu vinte livros para os terceiros prémios e as menções honrosas, da editora Paleta de Letras, que, tal como na edição anterior deste concurso, ofereceu aos primeiros

e segundos prémios um livro autografado do es-critor Pedro Seromenho, e da D’Arte – Associação de Artistas de Vila Verde, que ofereceu um azulejo pintado pelo artista plás-tico Maciel Cardeira ao primeiro prémio de ca-da ano.

Este concuros literá-rio foi criado a propósi-to da Semana da Leitu-ra do Agrupamento de Escolas de Moure e Ri-beira do Neiva, no ano letivo 2014/2015, e tem como objetivos fomen-tar o gosto pela leitura, promover o livro como meio de aprendizagem, mas também de lazer, e, simultaneamente, esti-mular a criatividade das crianças.

A terceira edição foi or-ganizada por Pais e En-carregados de Educação do 3.º ano, turma A, com a colaboração dos pro-fessores da Escola EB 1 da Lage e da direção do Agrupamento de Esco-las de Moure e Ribeira do Neiva.

Os trabalhos premia-dos estão em exposição na entrada principal da EB da Lage.

Escola Eb 1 da Lage, Vila Verde

Júri atribuiu nesta terceira edição 12 menções honrosas

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BREVEs

PRODUTOS NAMORAR PORTUGALMOSTRAM-SE NA FIA LISBOA

Artesanato Os produtos Namorar Portu-gal voltam a exibir-se na maior feira de artesa-nato da Península Ibérica, a FIA Lisboa, que se realiza entre hoje e 1 de julho.

O evento decorre no Parque das Nações e, segundo a Câmara de Vila Verde, detentora da marca, os produtos Namorar Portugal divulgam mensagens de «paz, amizade e afeto da tradição minhota», inspirados nas mensagens de amor dos Lenços Namorar Portugal.

A marca apresenta uma diversidade de produ-tos que vai desde vestuário, até artesanato, pas-sando por acessórios de moda, calçado, agroa-limentares, decoração, merchandising.

«Além da importância social e cultural, de preservação e promoção da genuína tradição do Minho, a marca afirma-se de forma cada vez mais contundente como um catalisador da economia e do turismo a nível local e nacio-nal, com parceiros em vários pontos do país e presença habitual em grandes eventos de pro-moção da cultura, do artesanato e do turismo», acrescenta a fonte.

A FIA Lisboa tem a representação de 40 paí-ses e espera receber mais de cem mil pessoas durante os dez dias em que decorre o certame.

"ARCA DOS SONHOS" REABREAPÓS OBRAS DE REMODELAÇÃO

Amares O município de Amares reabriu a sua valência social “Arca dos Sonhos”, após algumas obras de remodelação e reorganização.

Este banco de recursos foi criado para dar respostas às famílias mais necessitadas, sinaliza-das pelos técnicos da Rede Social do Concelho.

A reabertura da valência foi assinalada com um desfile de moda protagonizado por várias crianças do concelho, que vestiram algumas das roupas que se encontram disponíveis na valên-cia para distribuir pelas famílias amarenses que delas necessitem. «Mais que uma remodelação é um renascer da "Arca dos Sonhos". É um es-paço que já está aberto há alguns anos e no qual vamos continuar a investir», garantiu, na altu-ra, a vereadora da Ação Social do Município.

Cidália Abreu asseverou ainda que esta va-lência social continuará a disponibilizar gé-neros alimentares, vestuário e também algum mobiliário.

O investimento do município na ação social ronda mais de meio milhão de euros.

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24.06.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

BREVEs

AGRUPAMENTO DE ESPOSENDE FEZ CAMINHADA A S. LOURENÇO atividade Decorreu no dia 13 de junho, a “XXVI Marcha de Montanha" organizada pelo Agrupa-mento de Escolas António Correia de Oliveira e que contou com a participação de mais de 300 alunos da Escola Básica António Correia de Oli-veira e da Escola Básica de Apúlia.

Destinada a todos os alunos do 6.º ano e en-volvendo o corpo docente, assistentes operacio-nais e familiares dos alunos, é uma iniciativa que remonta a 1992, quando um grupo de estagiá-rios de Educação Física da Escola António Cor-reia de Oliveira lançou o repto que se mantém até aos nossos dias.

A Marcha de Montanha é uma atividade que pretende promover a defesa do meio ambiente e a divulgação do património cultural, bem como desenvolver a responsabilidade pessoal e social.

MEGAFESTA E LANÇAMENTO DE DVDENCERRAM ANO LETIVO EM ESPOSENDE Escola A Escola António Correia de Oliveira, em Esposende, encerrou o ano letivo, no dia 15 de junho, com uma megafesta de música, com destaque para a apresentação do DVD de músi-cas tradicionais, atividade que envolveu toda a comunidade escolar.

A megafesta começou com as tradicionais Marchas Po-pulares dos professores, assistentes operacionais e alunos,

O momento alto consti-tuiu a apresentação do projeto “Vozes da nossa Terra”, coorde-nado pela docente Filomena Oli-veira, em que foi apresentado o Hino do Agru-pamento de Escola António Correia de Oliveira, da autoria desta docente. Este projeto “inovador” conta com a parceria da Clave de Soft, e constou da gravação, edição e apresentação de um DVD de canções tradicionais portuguesas. Participa-ram nas gravações os alunos do pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos, do Agrupamento de Escolas An-tónio Correia de Oliveira, Escola de Música de Esposende, Coro de Pequenos Cantores de Es-posende, Juntas de Freguesias, associações cul-turais, Grupo Folclórico de Palmeira de Faro, Banda Filarmónica de S. Paio d’Antas, pais e en-carregados de educação e contou com o apoio da Câmara Municipal de Esposende.

Câmara de Esposende sensibiliza para proteção de poços agrícolas

Na sequência do levantamento dos poços desprotegidos de Belinho e Mar

A Câmara Municipal de Esposende es-tá a sensibilizar os proprietários para

a necessidade de criarem as medidas para a prote-ção dos poços agrícolas, tendo realizado uma ses-são pública de sensibili-zação no edifício sede da União das Freguesias de Belinho e Mar.

A ação decorreu na sequência do trabalho efetuado relativo ao le-vantamento dos poços desprotegidos de Beli-nho e Mar, tendo-se, na ocasião, sensibilizado os proprietários para a ne-cessidade de criarem as necessárias medidas de proteção dos poços, uma vez que nestas localida-des, há, ainda, 432 que se encontram em situação vulnerável. No histórico de ocorrências, a situa-ção mais grave foi a per-da de uma vida humana.

Durante a sessão os téc-nicos do Município deram conta da metodologia uti-lizada, bem como a área

talidade a escavação feita no solo, tendo de suportar uma sobrecarga de 100kg/m2. Em alternativa, po-derá optar-se pela cons-trução de um resguardo através do levantamento das paredes do poço, que protejam de forma eficaz, numa altura mínima de 80 cm, a partir da super-fície do solo.

Os proprietários pre-sentes foram sensibiliza-

A ação decorreu no edifício sede da União das Freguesias de Belinho e Mar

de estudo e os resultados obtidos. Foi abordado o enquadramento legal, a obrigatoriedade de pro-teção dos poços, bem co-mo o valor de coimas as-sociadas, que poderão ir de 80 a 250 euros. Foram igualmente apresentadas as formas eficazes de pro-teção, que deverão passar pela colocação de cober-tura composta por uma placa que obstrua na to-

dos para a importância de implementarem as medi-das de mitigação necessá-rias. Nesta fase, espera-se que intervenham por sua iniciativa, na eliminação de um perigo que é co-letivo, estando a Câmara disponível para prestar qualquer esclarecimen-to. Os poços serão depois alvo de vistoria, para ava-liação dos que se mantêm em incumprimento.

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Idosos de Esposende festejaram Santos Populares na Malafaia

Quase 2000 seniores participaram na festa

Dando continuida-de a um dos even-tos mais apreciados pela comunidade sé-

nior do concelho, o Muni-cípio de Esposende levou a efeito mais uma edição da Festa dos Santos Popu-lares, na Quinta da Mala-faia, em Antas, que con-tou com cerca de 2000 participantes.

Integrada no programa Ativo Mais, desenvolvido no âmbito da Rede Social de Esposende, a iniciativa

visa fomentar o convívio e a partilha entre as pes-soas idosas, contribuindo também para atenuar o isolamento e a solidão so-cial de alguns deles, con-forme referiu o presiden-te da Câmara Municipal, Benjamim Pereira.

Lembrou que, ao longo de todo o ano, são vários os eventos direcionados para esta franja da popula-ção e sublinhou que a ca-da vez maior adesão à Fes-ta dos Santos Populares. A festa constituiu um momento de animação e convívio

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16 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

Deus nos quer […] incansáveis cultivadores de sonhos. “Sou uma pessoa

de primavera ou de outono?”. De primavera, que espera a flor, que aguarda

o fruto, que se põe à espera do sol que é Jesus, ou de outono, sempre

cabisbaixo, amargurado e, como às vezes eu disse, com a cara de pimenta

avinagrada. PAPA FRANCISCO

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Alexandre Gonzaga

Em maio inicia o pe-ríodo das tradicionais romarias, peregrina-ções e procissões de

verão. O bom tempo e o mês dedicado por excelên-cia à Virgem Maria convi-dam os fiéis a participa-rem nas manifestações de cariz religioso, organiza-das pelos arciprestados e movimentos laicais, cujo ciclo encerra durante o mês de setembro.

Como sempre, o Diá-rio do Minho acompa-nha os eventos religio-sos nas dioceses de Braga e Viana do Castelo, que, normalmente, terminam com as respetivas celebra-ções eucarísticas, durante as quais também aconte-cem pequenas procissões de caráter litúrgico.

«As procissões devem ser colocadas na catego-ria dos movimentos de sinais ou símbolos litúr-gicos. Toda criatura en-contra-se em contínuo movimento, traçando um caminho no espaço e no tempo. Sendo o movi-mento expressão do ser humano, pode servir de sinal comemorativo na Li-turgia», explica o francis-cano Alberto Beckhäuser.

Minho a peregrinarNo último domingo de maio, realizaram-se pe-regrinações marianas aos santuários de Nossa Se-nhora da Saúde, Laúndos

(Vila do Conde/Póvoa de Varzim), Nossa Senhora da Fé, em Cervães (Vila Verde), Nossa Senhora da Abadia, em Santa Maria do Bouro (Amares), Nos-sa Senhora da Fé (Vieira do Minho).

Ainda em maio, teve lugar a peregrinação das crianças do arciprestado de Braga ao santuário do Sameiro e a "Noite UP's – Uma direta com Deus", realizada no âmbito da celebração de Pentecostes.

Também no mês pas-sado, os fiéis da Póvoa de Lanhoso rumaram ao san-tuário de Nossa Senhora

do Pilar e os católicos de Esposende peregrinaram à Nossa Senhora da Guia.

As procissões, como a Invenção da Santa Cruz, em Barcelos, entram no rol das manifestações re-ligiosas que pressupõem que os participantes se movimentem, caminhem rumo a um santuário.

Em junho, Guimarães e Vizela realizaram a tradi-cional Ronda da Lapinha e Viana do Castelo orga-nizou a peregrinação ao Sagrado Coração de Jesus, no monte de Santa Luzia.

Nas obras do religio-so brasileiro, falecido em

março de 2017, pode ler--se que «todo ser huma-no é um homo viator, um ser a caminho. O próprio Deus pôs-se a caminho, sendo ele mesmo o Ca-minho, no mistério da encarnação. Afirma Je-sus: “Saí do Pai e vim ao mundo e, agora, deixo o mundo e volto para o Pai” ( Jo 13,3). Esta realidade da vida como caminho, tri-lhando o Caminho que Jesus Cristo rumo à pá-tria definitiva, se expres-sa na Liturgia através das procissões».

Portanto, peregrina-ções e procissões contêm

em si mesmas o sentido do ser humano como um ser a caminho.

Procissõesnas missas Finda a peregrinação, se-gue-se a eucaristia, que também apresenta peque-nas procissões no interior do espaço da celebração, o recinto da missa cam-pal ou o próprio templo.

«Nas procissões e nas peregrinações existe sem-pre um destino. No fundo, é o sagrado, é Deus, sim-bolizado pelo santuário, o templo, o altar, a mesa da Palavra. Dirigir-se proces-

O homem a caminho (Homo viator)– o sentido das peregrinações de verão

As dioceses de Braga e Viana do castelo iniciaram em maio as tradicionais subidas aos sacromontes

As peregrinações devem ser colocadas na categoria dos movimentos de sinais ou símbolos litúrgicos

sionalmente a um destino não é um simples andar, mas um caminhar signi-ficativo, um andar com-passado com certo ritmo», refere Alberto Beckhäuser.

No espaço da celebra-ção, consideram-se pro-cissões os movimentos realizados pelo bispo ou sacerdote com o diácono e os ministros ao dirigi-rem-se para o altar (pro-cissão de entrada); pelo diácono, quando conduz o livro dos evangelhos do altar até ao ambão (procis-são do evangeliário); dos fiéis, ao levarem os dons do pão, do vinho e água para o altar e ao se apro-ximarem da comunhão (procissão das oferendas).

No que se refere às pro-cissões de entrada na igre-ja, existem, pelo menos, três procissões desse ti-po. A procissão da vigí-lia pascal, precedida pelo círio pascal, responsável pela iluminação da Igre-ja. A procissão do Domin-go de Ramos, que come-mora a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. E, fi-nalmente, a procissão de velas na festa da Apresen-tação do Senhor.

«Nestas festas aparece sempre o Povo de Deus, a Igreja, que se reúne guiada por Cristo, o Caminho, e Luz a iluminar o caminho. A Igreja reza através das procissões. Estamos dian-te de um rito memorial da Igreja peregrina rumo à casa do Pai», conclui.

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24.06.18 / DOMINGO / Religião / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

D. Francisco Senra Coelho visitou sexta-feira a Escola Profissional Amar Terra Verde

«Esta é uma escola que forma e infor-ma. Hoje fiz uma linda descober-

ta. Digo-vos, sem lison-ja», afirmou sexta-feira o bispo auxiliar de Braga, D. Francisco Sentra Coe-lho, após uma visita à Es-cola Profissional Amar Terra Verde (EPATV).

O prelado falava aos profissionais do Centro Qualifica e Observató-rio de Empregabilidade da EPATV, últimos mo-mentos de uma estadia no âmbito da visita pas-toral que está a realizar à paróquia de Barbudo e culminou com um almo-ço de convívio com pro-fessores, funcionários e alunos da escola.

Sempre acompanha-

Trabalho multidisciplinar e humanísticoda EPATV elogiado por D. Francisco

Bispo auxiliar de Braga visitou sexta-feira a escola profissional de Vila verde no âmbito da visita pastoral a barbudo

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do pelo diretor da EPA-TV, João Luís Nogueira, o bispo auxiliar de Bra-ga mostrou-se várias ve-zes surpreendido com o trabalho multidisciplinar e humanístico que a ins-tituição desenvolve todos os dias: «pegar na massa como ela vem e construir uma pessoa integral não é comum», comentou o responsável eclesiástico após visitar todas as sa-las de aulas, oficinas e la-boratórios, que garantem formação a cerca de 700 alunos.

O bispo auxiliar de Bra-ga estava acompanhado do capelão da escola, pa-dre António Rodrigues, e do pároco de Barbudo, padre Angelino Kamate, percebendo assim a razão

pela qual o insucesso es-colar e o número de fal-tas dos alunos é inferior a cinco por cento.

A relação entre a es-cola e os pais dos alunos, com as empresas, as ins-tituições e a comunidade permitem a formação de «bons cidadãos com uma ferramenta para conquis-tar o mercado de traba-lho», explicou João Luís Nogueira.

Arcebispo presenteA visita teve a coincidência de encontrar o Arcebispo Primaz, a visitar a paró-quia de Vila Verde, jun-tando-se os dois prelados no auditório da EPATV.

D. Jorge Ortiga expres-são a sua «gratidão a es-

te projeto educativo que tem vindo a consolidar--se» e incentivou cada um dos alunos a «aproveitar o tempo para estudar e pra-ticar porque essa é a ga-rantia de um futuro com qualidade».

«Desejo que sejais ca-pazes de investir e desen-volver os vossos talentos», sugeriu o prelado, lem-brando que a felicidade «não depende só do que nós temos» porque «há mais alguma coisa».

«Nunca vos esqueçais dos vossos valores evan-gélicos que recebeste pois são estes que vos garan-tem a verdadeira felicida-de, porque uma vida sem valores é muito triste e fi-ca à deriva», concluiu o Arcebispo Primaz.

Por sua vez, D. Francis-co Coelho aludiu a uma metáfora oriental do rei que convocou o povo pa-ra um belíssimo banquete no alto de uma montanha, com uma condição: cada pessoa levava o vinho. As iguarias eram sublimes. Uns levaram o melhor vi-nho, mas muitos levaram uma zurrapa, pensando que — misturado com o vinho dos outros — não se dava conta. Acontece que muitos pensaram assim e, após a mistura de muita mixórdia com pouco vi-nho bom de alguns, este tornou-se impossível de beber. O vinho era fraco e metade da comida não foi consumida.

«Cada um de vós tem de dar o melhor», pediu

o bispo auxiliar, elogian-do a escola: «a este nível há poucos exemplos des-tes. Dou graças a Deus por esta escola. Sois vós, ca-da um, quem a faz, mas se trouxerdes agua-pé ou mixórdia...»

Após esta sessão, em que D. Jorge e D. Francis-co foram prendados com uma serigrafia da EPATV alusiva aos lenços de na-morados, D. Jorge Orti-ga deu o seu testemunho no livro de Honra da Es-cola, enquanto D. Fran-cisco continuou a visita pelas instalações da ins-tituição, ficando maravi-lhado com o que os seus olhos viam, a dimensão humana da formação, o apoio psicológico e eco-nómico aos alunos.

Funcionários, professores e alunos reuniram-se no auditório da EPATV

D. Jorge Ortiga também marcou presença no auditório da EPATV Os prelados discursaram durante o encontro na EPATV

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18 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

Um santo dos nossos tempos: S. Josemaria

Espaço Aberto

O médico, de semblan-

te triste, saiu do lar da

família Escrivá, confi-

denciando aos pais que

o filho não deveria passar da-

quela noite. A sua morte era

iminente. No dia seguinte,

por delicadeza, voltou à casa

ainda de manhã e perguntou:

“A que horas morreu o me-

nino?”. Mas o menino brin-

cava, feliz e não dava ares de

quem tinha estado perto da

outra vida. O médico ficou

espantado e a mãe do rapazi-

nho cumpriu atempadamente

uma promessa que tinha feito

a Nossa Senhora de Torreciu-

dad, se o seu filho, José Ma-

ria, se curasse.

Em Barbastro nasceu e co-

meçou a crescer esse petiz,

igual a tantos outros. A sua

vida sempre teve uma liga-

ção forte com a Cruz de Cris-

to. Alguns anos depois, num

espaço de tempo curto, o Se-

nhor levou para junto de Si,

três irmãs ainda crianças, o

que o deixou profundamente

condoído. O pai, entretanto,

um bom cristão, por contra-

riedades da vida, foi obrigado

a fechar o negócio com que

alimentava os seus e a mu-

dar de cidade para ganhar o

seu sustento.

De Barbastro, ele e a sua

família passaram para Lo-

groño, onde arranjou um em-

prego bem mais modesto do

que aquele a que estava ha-

bituado. Mas não protestou,

embora o novo estatuto da fa-

mília incomodasse José Maria,

que aprendeu com seu pai a

sofrer as farpas que às vezes

nos assaltam sem as querer-

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

mos. Num dia de inverno, de-

pois de um nevão intenso, te-

ria José Maria 14 ou 15 anos,

viu, no chão esbranquiçado

duma rua, as pegadas de um

religioso. Teve um sobressalto

e sentiu-se tocado, pensando

que se havia gente que vivia

daquela maneira, o que é que

ele fazia por Deus. Foi o início

da sua vocação sacerdotal, que

o pai recebeu com lágrimas,

mas dizendo-lhe que não se

oporia, embora achasse con-

veniente que ele se orientas-

se com um sacerdote amigo,

a quem o apresentou.

José Maria foi aluno ex-

terno do Seminário de Lo-

groño, passando depois pa-

ra o de Saragoça, o que lhe

permitia frequentar também

o curso de direito na univer-

sidade da capital aragonesa.

Nem tudo se mostrou suave,

sobretudo nos primeiros tem-

pos, na sua passagem por es-

te novo centro de ensino, mas

os problemas foram-se resol-

vendo, ao ponto de o semi-

narista de Barbastro ter sido,

pela confiança que nele de-

positaram os seus superio-

res, nomeado inspector, uma

espécie de preceptor, de um

grupo de seus colegas. Em

1925 – José Maria tinha então

23 anos – chega o momento

da sua ordenação. Mas o Se-

nhor leva-lhe o pai poucos

meses antes desse aconteci-

mento. Fica o principal res-

ponsável pelo sustento da fa-

mília. No dia em que celebra

a sua primeira missa, assistem

a mãe, a irmã, o irmão mais

novo, alguns parentes, além

de um grupo de pessoas des-

conhecidas. A família Escrivá

está de luto pesado e, por isso,

este evento festivo celebra-se

com discrição. No momento

de administrar a eucaristia, o

Senhor tira-lhe alegria de ser

a sua mãe a primeira a rece-

ber das mãos do novo sacer-

dote o Senhor consagrado.

Eis que uma senhora se mete,

inadvertidamente, à sua fren-

te e rouba à mãe e ao filho o

gosto que tantos desejavam.

Para ultimar os seus es-

tudos de Direito e trabalhar

no doutoramento, José Maria

vai para Madrid, onde exer-

ce uma profunda actividade

pastoral, de que resulta o co-

nhecimento de muitas pes-

soas que recorrem aos seus

conselhos e à direcção espi-

ritual. Os bairros paupérri-

mos de Madrid são por ele

calcorreados com frequên-

cia e objecto da sua cateque-

se. Três anos mais tarde, es-

tando a fazer um retiro, a 2

de Outubro de 1928, dia dos

santos Anjos da Guarda, com-

preende que o Senhor preten-

de dele a fundação de uma

nova organização, destinada

a promover o chamamento

universal de todos os cristãos

à santidade. Tinha 26 anos, e

apenas a graça de Deus e bom

humor, conforme costumava

dizer de si mesmo. José Ma-

ria, a princípio, surpreendi-

do com a descoberta que a luz

divina nele despertara, pro-

cura, humildemente, entre

as instituições da Igreja, al-

guma que tivesse as carac-

terísticas daquela que o Se-

nhor lhe inspirara. Mas não

encontra. A vida não foi fácil:

alguns anos depois, começou

a guerra civil no seu país, que

o destroçou, e onde perde-

ram a vida muitos milhares

de pessoas. Não desanimou e

fez o que podia nesses anos

difíceis. Já depois de termi-

nada a contenda, José Maria

sentiu a dor da incompreen-

são, da calúnia, do desconfor-

to e até da perseguição. Mas

essa “Obra de Deus” – Opus

Dei –, como lhe perguntou

alguém um dia, não parou

de ganhar vigor.

Aprovada em 1950, defini-

tivamente, pela Igreja, à sua

morte (26/06/1975) contava

com cerca de 60.000 pes-

soas. Hoje, desde 1982 é uma

Prelatura Pessoal, como pre-

tendia o fundador, espalha-se

por mais de sessenta países e

conta aproximadamente com

90.000 fiéis, entre os quais

um pouco mais de 2000 sa-

cerdotes nela encardinados.

José Maria Escrivá – S. Jose-

maria – foi beatificado em

1992 e canonizado em 2002.

Corpo, para quê?(1)

Para poupar tempo a

quem me lê, começo

por desvendar a res-

posta a que fui levada

pelas minhas investigações: o

Homem tem corpo para amar

e ser feliz para sempre de mo-

do glorioso. Para quem pu-

der ler um pouco mais, pas-

so a explicar-me.

No seu livro “A Liberda-

de Vivida com a Força da Fé”

(pg. 195), Jutta Burggraf con-

ta a experiência que Frederi-

co II, rei da Prússia, fez. Ao

constatar que as crianças in-

glesas falavam inglês, as fran-

cesas falavam... perguntou a

si próprio qual seria o idio-

ma “natural” do homem. Pa-

ra o descobrir, ordenou que

se recolhessem três recém-

-nascidos abandonados pa-

ra serem criados com esmero

por enfermeiras que estavam

proibidas de falar, sorrir ou

olhar para os bebés. As crian-

ças nunca falaram e, com a

passagem do tempo, iam-se

debilitando e todas acabaram

por sucumbir.

As pessoas necessitam de

amar e ser amadas, e é atra-

vés do corpo que manifes-

tam e usufruem essa subli-

me qualidade do seu espírito:

ser capaz de amar. É graças

ao corpo que comunicamos,

seja pela palavra, pela escrita,

por gestos ou ações, por um

sorriso, por uma carícia... por

um simples olhar. Eis como se

reconhece e manifesta a dig-

nidade de cada ser humano:

amar e ser amado.

Porém, o nosso corpo tem

limitações e nem sempre con-

segue corresponder aos com-

promissos de amor do nosso

espírito. Quantas vezes nos

comprometemos a partici-

par numa festa à qual “iremos

de certeza”, mas uma doen-

ça súbita nos impediu de es-

tar presentes. No entanto, é

precisamente nos momentos

de maior cansaço e dor que o

amor cresce e se torna mais

patente, heróico até. Pense-

mos, por exemplo, nos solda-

dos, nos pais que trabalham

mais horas porque lhes nas-

ceu mais um filho, nos doen-

tes que oferecem as suas do-

res e medos pela conversão

dos pecadores. Nos momen-

tos em que o corpo sofre, a al-

ma é livre de escolher entre

a aceitação e a revolta; entre

a generosidade e o egoísmo;

entre a humildade e a sober-

ba; entre a Vida e a morte.

O Homem vive constante-

mente o mistério da unida-

de entre o seu corpo e o seu

espírito. Parece que o peca-

do original foi cometido pe-

lo corpo: colher uma maçã e

comê-la; mas o corpo serviu

apenas de meio para deso-

bedecer a Deus. Aconteceu

exatamente o contrário com

o “Fiat” de Maria no momen-

to da Anunciação: o seu corpo

serviu de meio para obedecer.

O mistério torna-se “mais

misterioso” ainda, no caso

de Jesus Cristo, Deus e Ho-

mem verdadeiro. O próprio

Deus quer ter corpo, para

quê? S. João Crisóstomo es-

creve “Cristo veio ao mundo pa-

ra reconciliar com o Pai a nossa

natureza”. O pecado original

cometido por toda a huma-

nidade existente no princí-

pio do mundo – Adão e Eva

– ofendeu Deus e manchou

toda a humanidade até ao fim

do mundo. A ofensa neces-

sitava de uma reparação por

parte da humanidade, mas a

humanidade era incapaz de

satisfazer tal reparação. Só o

próprio Deus tem capacidade

para reparar uma ofensa feita

a Si. Mas Deus ama a huma-

nidade e prometeu-lhe enviar

um Salvador. Jesus é esse Sal-

vador. Tomou corpo de per-

feito Homem para poder as-

sim manifestar, no seu corpo,

a imensidade do amor divi-

no. Pela sua paixão e morte,

Jesus, como Homem, mani-

festou o amor da humani-

dade a Deus, pois sofreu e

morreu como homem para

reparar todos os pecados de

todos os homens. Jesus, co-

mo Deus, manifestou a imen-

sidade do amor de Deus pe-

los homens. A barreira que

existia, entre a natureza hu-

mana e a divina, desapareceu

no corpo sofredor do Filho

de Deus. Esse corpo, verda-

deiramente humano e mor-

to, ressuscitou glorioso, pelo

poder do próprio Jesus. É es-

sa a resposta à pergunta que

surge no título deste texto. O

nosso corpo serve para amar

sofrendo até ao momento da

morte e, depois, ressuscitar e

viver glorioso para sempre.

O corpo de Jesus serviu

para Deus se fazer homem.

Depois da Última Ceia, o Cor-

po de Jesus serve para o ho-

mem se fazer Deus.

P.E RUI ROSAS DA SILVA

ISABEL VASCO [email protected]

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24.06.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

Luís Filipe silva

arranca hoje em Bra-ga a 24.ª edição do Torneio Lopes da Silva, a maior com-

petição de formação or-ganizada anualmente pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que junta

cerca de 400 atletas em representação das 22 se-leções das Associações de Futebol regionais e distri-tais de Portugal.

Depois de no ano pas-sado ter sido realizada em Elvas, esta edição, que se disputa de hoje até ao dia 30 de junho, terá lugar

em Braga, Cidade Euro-peia do Desporto 2018, no seguimento da poli-tica de descentralização seguida pela FPF.

Esta competição é a maior montra para os jovens jogadores de to-das as regiões de Portu-gal já que serve de base à

formação da seleção na-cional de sub-15, e é onde estão centradas as aten-ções dos responsávceis da FPF.

Vencedor representa Portugal nos Jogos CPLPComo novidade para es-te ano, a equipa que con-quistar o Torneio Lopes da Silva vai representar Por-tugal na 11.ª edição dos "Jo-gos Desportivos da CPLP".

22 seleções e 400 atletas no maior torneio de formação do pais

Torneio Lopes da Silva arranca hoje em Braga

KAKÁ REFORÇA FC VIZELAKaká (ex-UD Leiria) é reforço para o FC Vizela na temporada 2018/19, no Campeonato de Portugal.

Jogos para hoje: AF Viana em Sobreposta

AF Braga na PonteBragança-Viseu (Estádio 1.º Maio) ...... 09h30

Horta-Évora (Campo da Ponte) ........... 09h30

Viana do Castelo-Algarve (Campo de Sobre-

posta) ......................................................... 09h30

Angra do Heroísmo-Coimbra (Campo 25 de

Abril/Este S. Pedro) .............................. 09h30

P. Delgada-Leiria (Estádio 1.º Maio) .... 11h00

Guarda-Braga (Campo da Ponte) ......... 11h00

Porto-Madeira (C. de Sobreposta) ....... 11h00

Aveiro-Santarém (Campo 25 de Abril/Este

S. Pedro) .................................................... 11h00

Portalegre-Setúbal (Campo Fernando C. Go-

mes/Maximinos) ..................................... 17h00

Lisboa-V. Real (C. do Souto/Panoias) . 17h00

Beja-Castelo Branco (C. Padim da Graça) 17h00

Seleção da AF Braga na edição do ano passado do Torneio Lopes da Silva

DR

DESPORTOBTT

5 CUMES ESPERA DOIS MIL PARTICIPANTES

EM BARCELOS

Bracarense Nuno Cunha foi o melhor jogadore em 2015

«Este torneio é fantástico»

omédio bracarense Nuno Cunha, inter-nacional sub-17 que este ano disputou o

Europeu, lembrou ao site da FPF a sua participação no Torneio Lopes da Sil-va, em 2015, ao serviço da AF Braga, onde foi con-siderado o melhor atleta e recebeu a distinção das mãos de João Vieira Pin-to. «Foi muito especial. Lembro-me que, embo-ra não tenhamos conse-guido ir à final, fizemos

uma excelente exibição e conseguimos ficar em terceiro. Foi uma gran-de alegria ver o orgulho no rosto dos meus cole-gas quando recebi o pré-mio de melhor jogador do torneio. Senti que aquele troféu foi coletivo», disse.

O jovem jogador dei-xou ainda uma mensagem aos participantes. «Apro-veitem ao máximo. Este é um torneio fantástico, é uma montra incrível», destacou.

DR

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

O futebolista Rúben Dias admitiu ontem que a possibilidade de o Irão fazer histó-

ria, com uma inédita qua-lificação para os oitavos de final do Mundial, au-menta as dificuldades de Portugal no duelo de se-gunda-feira em Saransk.

«Claro que sim. Esta se-leção tem ambição. Neste caso específico, o que está em causa é fazer história. Isso só aumenta a dificul-dade do desafio que vamos ter. Não tem havido par-tidas fáceis e continuará a não haver. É termos men-talidade muito forte, jogo forte, seguro e confiante e fazer tudo para conseguir ganhar», sublinhou.

Portugal e Espanha li-deram o grupo B do Mun-dial-2018 com quatro pontos, mais um do que o Irão de Carlos Queiroz, enquanto Marrocos já es-tá afastado, sem pontos.

Em cinco presenças em mundiais, o Irão apenas obteve duas vitórias, a pri-meira frente aos Estados Unidos no França-1998 e a segunda na estreia na Rússia, 1-0 sobre Marro-cos, resultado que man-tém em aberto a possibi-lidade de apuramento, à distância de um triunfo

sobre Portugal, a quem basta um empate.

«A nossa forma para abordar a partida é sem-pre por querer ganhar. É a nossa grande fórmu-la. Já vimos encontros do Irão e outros do mundial. Claramente fica a conclu-são de que não haverá jo-gos fáceis.

Temos de entrar com tudo, pois não conquis-támos ainda o real obje-

Rúben dias projetou desafio decisivo de Portugal frente ao Irão

«O nosso objetivo é vencer e passar à fase seguinte»

tivo de passar. Temos de estar no máximo das nos-sas capacidades», reforçou o central.

Rúben Dias, o mais jo-vem dos 23 convocados por Fernando Santos, ain-da não se estreou: «Este tipo de competições im-plicam um espírito dife-rente. Não se trata de estar a jogar ou não, mas de es-tar com Portugal e pron-to para ajudar e respeitar

as decisões do "mister", sejam elas quais forem. É trabalhar. Focar no ob-jetivo de toda a equipa e estar pronto para ajudar a qualquer altura».

Portugal e Irão defron-tam-se amanhã na cida-de russa de Saransk, às 21h00, 19h00 em Portu-gal, em jogo da terceira jornada do grupo B do campeonato do mundo.

Redação/Lusa

Rúben Dias espera ainda pela estreia no Mundial 2018

João Moutinho, com síndrome gripal, foi ontem a única ausên-cia do treino da sele-

ção portuguesa de futebol, que recuperou Raphael Guerreiro na preparação para o jogo de samanhã com o Irão para o Mun-dial 2018. O médio, que já tinha falhado os traba-lhos na sexta-feira, conti-

Raphael Guerreiro está recuperado

Moutinho é a única baixa

nua debilitado, enquanto o lateral, com problemas musculares numa per-na e que também tinha sido poupado, já rein-tegrou os trabalhos sem limitações.

Nos 15 minutos abertos à comunicação social, des-taque para exercícios de passes, tabelas e finaliza-ção, em que um obstácu-

lo, a simular um jogador, 'fazia' de central.

Pela disposição das ba-lizas, ficou percetível de que haveria posterior-mente uma peladinha em um quarto do campo.

Como habitual, os guarda-redes Rui Patrí-cio, Beto e Anthony Lo-pes trabalharam à par-te com Fernando Justino.

A seleção lusa vai voltar a trabalhar hoje em Kra-tovo, , viajando para Sa-ransk após o almoço: ao fim da tarde, a habitual conferência de imprensa oficial da FIFA do selecio-nador e um futebolista.

Portugal e Espanha li-deram o grupo B com quatro pontos, mais um do que o Irão.

Mundial 2018

PSP na Rússia elogia comportamento de adeptos portugueses

As autoridades policiais portuguesas que acompanham o Mundial-2018 de futebol fazem um «balanço positi-vo» da atuação dos até agora poucos adeptos lusos na Rússia, confiando ter mais trabalho na fase a eliminar.

«Estivemos em Sochi com 1500 adeptos e em Mos-covo 1200 a 1500. Tudo a correr bem. Não têm acon-tecido incidentes de maior, apenas algumas situações relatadas de pequenos incidentes», disse à agência Lu-sa o superintendente da PSP Luís Elias.

O trio da PSP, acompanhado de agentes russos, des-loca-se para todos os destinos onde Portugal joga, an-dando pela "fan zone", pelo centro das cidades e nas imediações e interior dos estádios, atuando ainda no aeroporto quando há voos identificados, como os char-ter, a chegar. «Estamos acompanhados pelos colegas da polícia russa. Viemos cá para os ajudar. A intenção é prestarmos conselhos, fazer a ligação com os cida-dãos portugueses e esclarecer pequenas dúvidas. Tro-car informação sobre eventuais elementos de risco que se desloquem à Rússia. Esta ligação está a correr mui-to bem», sublinha.

FPF

as duas defrontaram-se duas vezes

Portugal venceu sempre o IrãoA seleção portuguesa de futebol venceu os dois encontros realizados frente ao Irão, um com um golo do "rei" Eusébio e o outro com um tento de Cristiano Ronaldo, para um total de cinco mar-cados e nenhum sofrido.

Em vésperas do terceiro embate, que vai deci-dir quem segue para os oitavos de final do Mun-dial de 2018, com o empate a servir à formação das "quinas", o pleno luso começou na MiniCo-pa de 1972, com um 3-0, e prosseguiu no Mun-dial de 2006, com um 2-0.

No campeonato do mundo de há 12 anos, em Frankfurt, foi precisamente face aos iranianos que Portugal selou o apuramento para os "oita-vos", mas o encontro era da segunda jornada da fase de grupos, e o de agora conta para a terceira.

A 17 de junho, Portugal apresentou-se com três pontos, depois de ter batido Angola por 1-0, gra-ças a um tento madrugador de Pauleta, enquan-to os iranianos estavam a zero, já que se havia es-treado com um desaire por 3-1 face ao México.

O intervalo chegou como uma igualdade a zero, mas, na segunda parte, Portugal chegou à vitória, com um tento do luso-brasileiro Deco, aos 63 minutos, através de um remate de fora da área, e outro de Cristiano Ronaldo, aos 80, de grande penalidade.

A formação das "quinas", sob o comando do "magriço" José Augusto, repetiu, na Alemanha, o triunfo conseguido 34 anos antes, na MiniCopa, prova com 20 seleções de topo, para celebrar os 150 anos da independência do Brasil, o anfitrião.

O terceiro encontro entre Portugal e o Irão, orientado pelo português Carlos Queiroz, da ter-ceira jornada do Grupo B do Mundial de fute-bol de 2018, realiza-se amanhã, pelas 21h00 lo-cais (19h00 em Lisboa), em Saransk.

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24.06.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

António valdemar

O Terras de Bouro as-segurou a continui-dade da maioria dos jogadores da época

passada. A continuidade de Xiço à frente da equi-pa abriu as portas à reno-vação de 13 jogadores, que na época passada ajuda-ram o clube terrabourense

a fazer uma boa tempora-da na série A da divisão de honra da AF Braga.

Assim, na baliza vão continuar André e Miko. No setor mais recuado con-tinuam os defesas Mário, Alex, Moreira, Rui Gama e André Fernandes. O ca-pitão Martinho continua a comandar o meio campo dos terrabourenses e vai

mandato de três anos na presidência do Terras de Bouro. As eleições estão marcadas para meados de julho e o presidente do clube diz que vai con-tinuar para provar que não está no clube ape-nas no «tempo das vacas gordas».

«Recebi vários incenti-vos para continuar e não posso deixar ficar mal quem me apoiou. Por is-so, vou conversar com to-da a direção e tentar colo-car mais alguns elementos e já tenho a lista quase de-finida. Como todos sabem o Município de Terras de Bouro vai cortar nos sub-sídios quer para a equipa sénior, quer para as cama-das jovens.

Vou provar que nas al-turas difíceis também sei gerir o clube e não aqui para tirar dividendos co-mo muitos me acusam», disse Miguel Rodrigues, que está na presidência do Terras de Bouro há 14 anos.

Renovou com 13 jogadores para a nova época

Terras de Bouro mantém espinha dorsal da equipa

ter a companhia de Gusta-vo e Andrezinho. Na fren-te de ataque continuam Leão, Gama e Soares.

Confirmada está a saí-da do médio Liga para o Duminense.

Eleições em meados de julhoMiguel Rodrigues vai avançar para mais um

defesa, ex-Berço SC

Paulo Silva reforça SandinensesO Sandinenses garantiu a contratação do defesa Paulo Silva (ex-Berço SC), que se junta assim aos 20 jogadores já oficializados para a disputa do campeonato da Divisão de Honra da AF Braga-

O clube vimaranense anunciou ainda a re-novação do contrato do guarda-redes Henri-que Fernandes.

Médio, ex-Pevidém

Ponte anunciou contratação de PabloO CD Ponte anunciou ontem a contratação do médio Pablo (ex-Pevidém SC).

Trata-de um jogador bastante experiente nos escalões da AF Braga e que será uma mais-valia para o conjunto de S. João de Ponte, que volta a ser orientado pelo técnico José Manuel Vieira.

I Divisão da AF Braga

Gonça renovou com 11 jogadoresO Atlético Clube de Gonça, que vai disputar o campeonato da I Divisão da AF Braga, garantiu a renovação de 11 jogadores para a próxima épo-ca, são eles: Calicas, Leandro, Bertinho, Roma-rico, André, Micoli, Espanhol, Joãozinho, Smi-th, Gomes e Patela.

Gama continua a representar o Terras de Bouro

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antónio valdemar

Depois de ter anun-ciado oficialmen-te a continuidade de José Nuno Aze-

vedo como treinador da equipa principal, a dire-cão do GD Prado renovou com oito jogadores para a época de 2018/19. Assim, na baliza vai continuar o guarda-redes Cláudio. No setor defensivo os praden-ses garantiram a continui-dade de Ruizinho, Duar-te, Joy e Tiago Fernandes.

depois de ter renovado com Zé Nuno Azevedo

GD Prado segura oito jogadores da época passada

Bruno Silva continua em Prado

Os médios Rafa e Diogo Coelho também vão ves-tir de alvinegro na próxi-ma época. Na frente de ataque, Bruno Silva, vai continua a marcar golos

agora no campeonato da Pró-Nacional. Nos próxi-mos dias a direção do GD Prado liderada por Miguel Gomes, que recentemente foi reeleita para mais dois

anos de mandato, vai di-vulgar mais algumas re-novações e também o no-me dos reforços para a nova temporada, que ar-ranca no dia 23 de julho.

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Joy também renovou pelo GD Prado

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

OSC Cabreiros pre-para a temporada 2018/2019, tendo o técnico Nélson Mar-

tinho, que vai manter--se no comando técnico do clube, confirmados 17 atletas para 2018/2019.

Estão asseguradas as contratações de Keko (ex--Este FC) e, ainda, do mé-dio Jorge e do avançado Gala, ambos ex-Acadé-mico Futebol Clube de Martim.

Entretanto, o SC Ca-breiros acertou a reno-vação com os seguintes atletas: Malhão (guarda--redes); Cristiano, Peixo-to, Lopes, Renato, Flávio Gomes e Vítor (defesas), Ricardo, Tita, Valtinho e Vítor Hugo (médios) e Joãozinho, Moreira e Pin-tas (avançados).

clube minhoto acertou a renovação com 14 futebolistas

Jorginho e Gala (ex-Martim)e Keko (ex-Este) no Cabreiros

Gala, que jogava no AFC Martim, é um dos reforços

DM

formação vimaranense renovou também com cinco jogadores

Ronfe promoveu sete atletas juniores para o seu plantel

Luís Filipe Silva

ODesportivo de Ronfe continua a sua apos-ta no aproveitamen-to de jovens atletas

formados dentro de por-tas. Os responsáveis ron-fenses promoveram até agora sete jogadores da sua equipa júnior para a sénior, que vai disputar o campeonato da Divisão de Honra da AF Braga.

Henrique, Filipe, Hugo, Carlinhos, Rafael, Guedes e Dani são os nomes que vão trabalhar sob orienta-ção de Paulo Rafael, técni-co que também renovou o seu vínculo com o clu-be vimaranense.

Os responsáveis do Ronfe acertaram também a renovação com João Sil-va, Rui Gonçalves, Cris,

Nandinho e Luís. A dire-ção em consonância com a equipa técnica conti-nua a planificar a próxi-

ma época e nos próximos dias deverá haver mais no-vidades no que diz respei-to a reforços e renovações.

Henrique e Guedes são dois dos atletas juniores promovidos no Desportivo de Ronfe

juvenis

Sp. Braga recebe hoje SportingO Sporting Clube de Braga recebe hoje, às 11h00, na Cidade Desportiva, o Sporting em jogo a con-tar para a 9.ª jornada da fase de apuramento de campeão nacional de juvenis.

Também hoje, às 11h00, o Vitória de Guima-rães recebe o Benfica, que lidera a prova.

Os jogos para hoje, às 11h00: Sp. Braga--Sportng, Vitória de Guimarães-Benfica e FC Porto-Belenenses.

Pró-Nacional da AF Braga

Venú reforça meio campo do PevidémVenú é reforço do Pevidém Sport Clube para a época 2018/19.

O médio de 28 anos fez escola no Gil Vicente, clube que o emprestou ao Santa Maria FC onde esteve sete temporadas, e chega agora ao Pevi-dém oriundo do Ninense, onde trabalhou com o técnico Hugo Santos.

Pró-Nacional da AF Braga

Totas renova pelo GD JoaneO GD Joane anunciou ontem a renovação de Totas, sendo este o primeiro a fazê-lo.

A formação joanense, que este ano venceu a Taça AF Braga, continua a ser orientada pelo técnico João Pedro Coelho, que terá a missão de preparar a participação não só no campeo-nato Pró-Nacional da AF Braga como também na Taça de Portugal, competição que ganhou lu-gar por direito próprio em representação da AF Braga por ter vencido a Taça.

Nos próximos dias serão conhecidas mais novidades.

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24.06.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

da por Joaquim Pereira, os responsáveis do clube de Maximinos, acertaram também a renovação com mais oito jogadores, entre os quais os três capitães: Diogo, Hugo e Moutinho.

Assim, vão continuar

Três capitães continuam a representar o clube bracarense

CD Maximinense renovou com oito jogadores

a vestir a camisola do CD Maximinense na próxima temporada: Diogo, Hugo, Moutinho, Xano, Gonça-lo, Zelito, Nelson e Tiago Dantas.

Por seu turno, o jovem Diogo Fernandes foi pro-

movido da equipa júnior aos seniores e vai tam-bém ser uma opção pa-ra Joaquim Pereira, dan-do sequência à aposta do Maximinense em jovens formados nas canteras do clube.

Na próxima semana de-verão ser anunciadas mais renovações e também re-forços para a nova época desportiva.

O Maximinense vai dis-putar o campeonato da I Divisão da AF Braga, de-pois de na última tem-porada ter terminado em sexto lugar na série A, com 37 pontos alcançados.

A data do arranque pa-ra a nova época será pos-teriormente divulgada pe-los responsáveis do CD Maximinense.

Capitães Diogo, Hugo e Moutinho renovaram pelo CD Maximinense

Defesa esquerdo, ex-U. Leiria

Kaká regressa ao FC VizelaKaká (ex-U. Leiria) é reforço do FC Vizela para a temporada 2018/19.

O defesa esquerdo está assim de volta ao clu-be vizelense depois de na temporada passada ter realizado 31 partidas oficiais, sob o coman-do técnico de Rui Amorim, com quem se reen-contrará na cidade termal.

Antes disso, representou UD Oliveirense (36 jogos) e Vitória de Guimarães “B” (29 jogos), sem esquecer uma passagem pela 1.ª Liga em 2013/14, quando esteve ao serviço do Belenenses.

O Limianos e o Marítimo “B” foram outros emblemas que Kaká representou.

Luís Filipe Silva

O CD Maximinense começa a "arrumar a casa" para a tem-porada 2018/19. De-

pois de ter renovado com a equipa técnica lidera-

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24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

Vítor Sousa (à esquerda) com treinador Filipe Pereira

ACRD Codeceda comemorou 30 anos em maio

«O futsal foi uma aposta ganha»

Uma das equipas de futsal da ACRD Codeceda

antónio valdemar

AACRD Codeceda comemorou, em maio, três décadas de existência. A di-

reção do clube liderada por Vítor Sousa, depois de alguns anos no futebol decidiu apostar no futsal. Esta época participou com uma equipa de iniciados e outra de infantis nos cam-peonatos da AF Braga.

«Gosto de ser pioneiro em muitas coisas e mais

uma vez marcámos a dife-rença ao apostar no futsal, pois no concelho de Vila Verde nunca existiu a mo-dalidade. Desde que esta Associação existe man-teve-se sempre em ativi-dade. Somos caso único na zona do Vade. Tenho uma grande ligação à mi-nha terra e a estas crian-ças que acompanho desde 2010. Alguns tiveram pos-sibilidade para sair e não quiseram deixar o clu-be. Isso deixa-me orgu-

lhoso», disse Vítor Sousa, que lidera o Codeceda há 15 anos.

O presidente do Co-deceda reconhece que o projeto do futsal está de-pendente da sua «dispo-nibilidade» e mais algu-mas pessoas.

«Estamos numa zona cada vez com menos pes-soas e jovens e o nosso trabalho é cada vez mais difícil, mas não posso abandonar estes miúdos». Por isso, promete fazer

crescer ainda mais o nú-mero de equipas na pró-xima época.

«Temos muitos atletas no último ano de inicia-dos e outros que já ma-nifestaram vontade em jogar aqui. Assim, no pró-ximo ano, vamos formar a equipa de juvenis. De-pois, conforme evoluírem na idade iremos acrescen-tando mais escalões e no futuro poderá mesmo ser formada uma equipa sé-nior», revela.

Vítor Sousa explicou ainda porque motivo de-cidiu trocar o futebol de formação pelo futsal. «As duas últimas épocas fo-ram um “tédio” para os dirigentes e para os miú-dos. Não estávamos em competição e jogávamos apenas nos encontros lú-dicos da APEF, uma vez por mês. Praticamente só treinávamos, pois tí-nhamos dificuldades em agendar jogos com ou-tras equipas. Os miúdos

começaram a ficar satu-rados, queriam competir com regularidade. Eles gostam de sentir a adrena-lina dos jogos e nós tam-bém», reconheceu o diri-gente, acrescentando, «por outro lado tínhamos um pavilhão que custou 1 mi-lhão de euros e que estava apenas a ser utilizado pa-ra jogos de amigos.

Era preciso uma ati-vidade regular, por isso, decidimos avançar com o futsal», frisou.

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Equipa de iniciados participou num torneio em Paris

OCodeceda movimen-ta perto de 30 atle-tas, sendo que qua-se todos da zona do

Vade. Vítor Sousa, presi-dente do clube, diz que se não fosse a sua Asso-ciação a maioria destas crianças deixaria de pra-ticar desporto.

«Temos aqui atletas com qualidade que po-diam jogar noutras equi-pas, mas penso que mais

a visão do presidente da acrd codeceda, vítor martins

«Se fechássemos 80% deixariam de jogar futsal»de 80% deixaria de jogar se a nossa associação fe-chasse as portas», vincou.

Quanto aos resultados desportivos diz que tam-bém são importantes, mas não a «todo o custo».

«Ninguém gosta de levar goleadas e isso é desmotivador para as crianças. Fizemos bons resultados frente a equi-pas com muitos anos de experiência nesta moda-

lidade. Aqui gostamos de ganhar, não a todo cus-to, mas sim com respeito pelo adversário e valores humanos.

O meu maior prazer é no futuro poder olhar para estas crianças e ver que também contribui, de forma positiva, para que crescessem com va-lores que cada vez mais escasseiam na nossa so-ciedade», finalizou.

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24.06.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

Luís Filipe Silva

oFamalicense Atlé-tico Clube tem já garantido 10 atle-tas no seu plantel

de hóquei em patins.Da temporada passada

transitam Chumbinho, Miguel Freitas, Folhe-tas, Serafim Silva, Tiago Azevedo, Tiago Pimenta e Arnaldo Queirós.

São reforços para a temporada 2018/19 Joka, João Pinheiro e Celso Silva, todos ex-Infante Sagres, com a particu-laridade de já terem re-presentado no passado o clube.

Para a nova tempo-rada, Luís Filipe será o

novo treinador do Fa-malicense que volta a

hóquei em patins

Famalicense Atlético Clube tem já 10 atletas garantidos

disputar o campeonato nacional da II Divisão

de hóquei em patins – Zona Norte.

durante três períodos

Câmara de Vizelapromove férias desportivasA Câmara Municipal de Vizela vai promover a ini-ciativa “Férias Desportivas 2018”, de 2 de julho a 3 de agosto, durante três períodos: o primeiro, de 2 a 13 de julho, o segundo, de 16 a 27 de julho, e o terceiro, de 30 de julho a 3 de agosto.

Esta atividade, que se realiza durante a inter-rupção das atividades letivas tem como principais objetivos: proporcionar às crianças a igualdade de oportunidades para o seu desenvolvimento global; fomentar o gosto, o querer e a competên-cia na realização das atividades; levar as crian-ças a cumprir regras de comportamento cívico e higiene; promover o contacto e o respeito pa-ra com a natureza e praticar desporto como al-ternativa às vivências nocivas.

A atividade “Férias Desportivas 2018” destina--se a crianças dos 8 aos 15 anos, entre as 08h30 e as 12h30 ou as 08h30 e as 17h30, podendo estas desfrutar da prática de piscina, minigolfe, percur-sos na natureza, ténis, praia, canoagem, andebol, basquetebol, futebol e futsal.

red alert

Amigos da Montanha angariaram 3 mil euros para Bombeiros de Barcelinhos Os Amigos da Montanha entregaram aos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos um cheque de três mil euros no último domingo. O valor foi conseguido na atividade Red Alert cujas inscrições reverteram na totalidade para aquela corporação.Américo Alves, presidente dos AM, mostrou-se satisfeito com a participação das pessoas nesta causa.

Há quem não possa estar presente na atividade mas mesmo assim faça a sua inscrição. «É uma causa que vale a pena, não só para os Bombeiros de Barcelinhos, mas para todas as corporações que bem merecem pelo trabalho que realizam», referiu.

Os Bombeiros de Barcelinhos “são nossos parceiros regulares” e esta é, também, uma forma de agradecer todo o apoio que a corporação dá à Associação, estando presente em praticamente todos os eventos que realiza no concelho, explicou Américo Alves.

José Costa, presidente dos Bombeiros de Bar-celinhos, agradeceu o apoio e salientou que a cor-poração está sempre ao serviço da «comunida-de, das associações, e, em particular, dos Amigos da Montanha», lembrando a importância des-tes contributos, até porque este ano a corpora-ção barcelinense já perdeu uma ambulância cujo preço ronda os 60 mil euros.

Em 2017, primeiro ano que se realizou o Red Alert, a atividade rendeu dois mil euros. O ob-jetivo era aumentar o valor e tal foi conseguido.

de de Canyoning, no Rio Arado, na Serra do Ge-rês, integrada no ciclo “À Descoberta dos Rios do

atividade promovida pela associação "A nossa Terra" no dia 30 de junho

Prova de canyoning à descoberta do rio Arado

Minho".A emoção e adrenali-

na é a maior atracão des-ta modalidade que permi-

tirá aos seus participantes desfrutarem do agradável contacto com a natureza, nomeadamente das águas refrescantes do rio Ara-do e toda a biodiversida-de da serra do Gerês.

Descer o rio pelo meio das pedras (rapel), escor-regando pelos tobogãs (es-corregas naturais), prome-te momentos de grande diversão e alegria, num ambiente seguro e mui-to natural.

A participação nesta atividade tem um cus-to de 25€ para os sócios da Associação “A Nossa Terra” e de 35€ para não associados.

Os interessados po-derão obter mais infor-mações ou fazer as suas inscrições através do email [email protected] ou do telefone 253 213 201.A

Associação "A Nossa Terra" promove no próximo dia 30 de junho uma ativida-

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Arnaldo Queirós renovou com o Famalicense

Associação "Nossa Terra" promove mais uma atividade num rio da região do Minho

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26 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

aMaratona BTT 5 Cumes, que se dis-puta em Barcelos no dia 30 de setem-

bro, espera ultrapassar os 2 mil inscritos.

A prova, cuja orga-nização está a cabo dos Amigos da Montanha, foi apresentada na Zona Ri-beirinha de Barcelos, e te-rá como madrinha a atleta barcelense, Fátima Me-lo, que terá o dorsal nú-mero 1.

David Ferreira, presi-dente adjunto dos Amigos da Montanha salientou, na apresentação, algumas das novidades deste ano.

No ambiente, preocu-pação fundamental desde sempre para os Amigos da Montanha, haverá distri-buição de água em bidões nos abastecimentos, evi-tando o uso de plásticos. A marcação do percurso se-rá feita com fitas reutilizá-veis e os trilhos serão lim-pos antes da maratona e ficarão novamente limpos, imediatamente após a pro-va, como tem sido apanágio dos Amigos da Montanha.

Os 5 cumes vão ainda vão passar no monte de S. Gonçalo. Existirão em simultâneo duas provas com duas distâncias di-

ferentes: 3 Cumes – cer-ca de 45 Km e cerca de 1100mt de acumulado; 5 Cumes – cerca de 75 Km e cerca de 2000 metros de acumulado.

No que toca aos trilhos e montes que vão rece-ber os atletas, esta edição vai passar por alguns dos cumes míticos do conce-lho, nomeadamente pelo Facho e S. Gonçalo. Toda a prova se desenrola maio-ritariamente pela zona norte do concelho, pas-sando para o lado sul, pa-ra Barcelinhos, por uma

ponte que será colocada no rio Cávado.

A partida será em di-reção ao Monte do Fa-cho, segue-se o Monte de Lousado (Alheira) e depois o Monte de Tamel (estes cumes serão comuns aos 3 cumes e 5 cumes).

Davide Ferreira salien-tou, também, que esta é uma organização que ne-cessita de grande núme-ro de voluntários. Os AM contam com o apoio dos seus membros, mas tam-bém de alunos das esco-las, escuteiros e elemen-

tos de outras associações.O objetivo de 2018 pas-

sa por ultrapassar os 2000 inscritos, não sendo, no entante, fácil este núme-ro, particularmente com o panorama que se vive com diminuição dos par-ticipantes em quase todas as provas que se realizam pelo país. As inscrições já podem ser feitas em www.amigosdamontanha.com e incluem o jersey do even-to e outras ofertas entre as quais um lenço de btt, meias e bifana para todos no final.

em barcelos, no dia 30 de setembro

Maratona BTT 5 Cumes espera mais de 2 mil participantes

Prova foi apresentada na zona ribeirinha de Barcelos

Futebol feminino: sub-15

Atleta do Cabeceirenseno estágio da seleçãoFátima Sousa, do Atlético Cabeceirense, é uma das atletas convocadas para o estágio que a se-leção nacional de futebol feminino sub-15 rea-liza, na Cidade do Futebol, entre os dias 28 de junho e 1 de julho.

O treinador nacional Ricardo Tavares convo-cou 35 jogadoras, entre as quais se contam Adria-na Rocha, da Casa do Povo de Martim, Diana Faria, do Movimento Juventude da Póvoa, Ana Machado, do Sandinenses, e Maria Leonor, do Vilaverdense.

Hoje, em Guimarães

Passeio de bicicleta Dia 1 de PortugalRealiza-se hoje, em Guimarães, o Passeio de Bi-cicleta “Dia 1 de Portugal” promovido pela Asso-ciação de Ciclismo do Minho.

A iniciativa é de participação gratuita (oferta de t-shirt oficial e do seguro), havendo a possi-bilidade de inscrição no Passeio, Mini Passeio e Trilho de BTT. A concentração está marcada para as 09h00, junto ao Estádio D. Afonso Henriques.

O Passeio de Bicicleta Dia 1 de Portugal pre-tende incentivar a prática desportiva e a utiliza-ção da bicicleta como opção de mobilidade, para além de assinalar uma importante data histórica, a Batalha de São Mamede (24 de junho de 1128) que viria a ser designada como "a primeira tar-de portuguesa". Este ano a iniciativa associa-se às atividades locais a realizar no âmbito do pro-jeto "SW-UP Sport for Women in Urban Places" que tem como propósito aumentar a participa-ção das mulheres no desporto e atividades físi-cas ao ar livre em áreas urbanas de vários esta-dos membros da União Europeia.

A inscrição é gratuita e os participantes no Pas-seio de Bicicleta Dia 1 de Portugal terão direito a uma t-shirt oficial, oferecida pela Liberty Segu-ros, habilitam-se ao sorteio de prémios ofereci-dos pelos diversos parceiros da iniciativa e esta-rão cobertos pelo seguro desportivo.

atleta barcelense já venceu a Maratona 5 Cumes por quatro vezes

Fátima Melo é madrinha da prova

A madrinha da Mara-tona 5 Cumes será a atleta barcelense, Fátima Melo, que

regressa à atividade após lesão. «Um grande orgu-lho, por não ser uma atle-ta federada, e ser convida-da pela organização para ser a madrinha da prova», disse a atleta.

Por seu turno, Daniel Azevedo, representante

da Câmara Municipal de Barcelos louvou o juntar de vários escalões etários para começar desde pe-queno a vida saudável pe-lo desporto, referindo que esta é mais uma «inicia-tiva que faz engrandecer os barcelenses» até por-que foi usada esta ima-gem da zona ribeirinha e castelo, «uma das entradas mais bonitas do país» pa-

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ra a promover.Já o presidente da Jun-

ta de Freguesia de Barce-linhos, José Alves Peixoto, saudou a organização por usar uma imagem da zo-na ribeirinha, uma das zo-nas mais bonitas do país, como cartaz da prova, sa-lientando que é um or-gulho para Barcelinhos o trabalho desta Associa-ção local.

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Em Maximinos. Para 2 viaturas, 2 frações e muito próxima do centro histórico e da Estação de Comboios.

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24.06.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

08h00 Bom dia Portugal; 10h30 Todas as palavras; 11h00 3 às 11; 11h15 GPS; 12h00 Jornal das 12; 13h00 Eurodeputados; 13h30 Volta ao mundo; 13h50 Tech 3; 14h00 3 às 14; 14h50 RTP Mundial; 16h00 3 às 16; 16h30 A essência; 16h45 Ideias e companhias; 17h00 3 às 17; 17h30 Fotobox; 17h45 RTP Mundial; 19h00 3 às 19; 20h00 Eurodeputados; 21h00 360º; 23h00 Trio d'ataque; 00h00 24 Horas

08h00 Jornal síntese; 08h15 Golf report; 08h30 Jornal síntese; 08h45 Boa cama boa mesa; 09h00 Jornal síntese; 09h15 Contas poupança; 09h30 Jornal síntese; 09h45 Cartaz; 10h00 Jornal síntese; 10h45 Imagens de marca; 11h00 Jornal síntese; 12h00 Jornal do meio-dia (+ desporto); 13h00 Primeiro jornal; 14h00 Jornal 2; 14h45 Volante; 15h00 Jornal síntese; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Jornal de domingo; 21h45 Diário do Mundial; 23h00 Play-off ; 01h00 Jornal da meia-noite

08h00 SOS 24; 09h00 Running Wonders Guimarães (direto); 11h00 No� cias; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h45 Ephemera; 15h00 No� cias; 15h30 NXT: o próximo passo; 15h45 WTCR 2018; 16h30 No� cias; 17h00 No� cias; 17h15 WTCR 2018; 18h00 No� cias; 19h00 No� cias;19h45 Futsal/Camp. Nacional: Spor� ng x Benfi ca (direto); 21h30 Especial informção: Spor� ng; 00h00 No� cias

06h00 Mundial FIFA: Coreia do Sul x México, Colômbia x Japão, Polónia x Senegal e Bélgica x Tunísia; 13h00 Mundial FIFA: Inglaterra x Panamá (direto); 15h00 Mundial FIFA: Alemanha x Suécia; 16h00 Mundial FIFA: Japão x Senegal (direto); 18h00 Mundial FIFA: Inglaterra x Panamá; 19h00 Mundial FIFA: Polónia x Colômbia (direto); 21h00 Mundial FIFA: Inglaterra x Panamá, Japão x Senegal e Polónia x Colômbia

06h00 Voleibol/Liga das Nações: Brasil x Polónia; 08h00 Vo-leibol/Taça Challenge: meias-fi nais; 11h45 Futebol Praia/Euro Beach Soccer League Baku: Ucrânia x Alemanha, Bielorrússia x França e Itália x Suíça (direto); 15h30 Futebol Praia/Euro Beach Soccer League Baku: Azerbaijão x Portugal (direto); 16h50 Mundial FIFA: Inglaterra x Panamá; 17h40 Magazine FIFA; 18h00 Voleibol/Taça Challenge: fi nal (direto); 20h10 Mundial FIFA: Japão x Senegal e Polónia x Colômbia; 23h00 Futebol Praia/Euro Beach Soccer League Baku: Itália x Suíça

05h30 A honra de um herói; 07h30 O agente disfarçado; 09h25 A revolta dos perus; 11h00 Minorca; 12h40 Libertem Willy; 14h35 Ao ritmo do hip hop; 16h35 Alice no país das maravilhas; 18h30 A máquina do tempo; 20h10 O expatriado; 22h00 Hércules; 23h45 O reino; 01h40 A casa de campo; 03h35 Ladrão de casaca

05h40 Castle; 08h20 Timeless; 09h10 Einstein; 10h00 Quan-� co; 10h45 Mentes criminosas; 14h45 Olho Vivo; 17h00 Bem-vindos à selva; 18h40 Ins� nto caçador; 20h15 O início de um império; 22h00 Apanha-me esse gringo; 23h40 Des� no infernal; 01h25 Equilibrium; 03h15 As crónicas de Spiderwick

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Zig zag 08h00 Bom dia Portugal 10h30 Eucaristia dominical 11h30 Paraíso verde 12h00 Sob o abrigo dos carvalhos 13h00 Jornal da tarde 14h15 Sociedade recreativa 15h00 Filme: À dúzia é mais barato 2 16h45 Filme: Chappie 19h00 Mundial FIFA: Polónia x Colômbia (direto) 21h00 Telejornal 21h30 As noites do Mundial 22h45 Donos Disto Tudo 23h45 Filme: A última missão 01h45 Mundial FIFA: Polónia x Colômbia

07h00 Euronews 08h00 Zig zag 13h00 Voz do cidadão 13h15 Caminhos 13h45 70x7 14h15 Nikolaj e Julie 15h00 Desporto 2 17h10 Desalinhado/Vamos à descoberta 18h00 Volta ao mundo em 80 dias sem um cêntimo 18h30 Filme: O mundo secreto de Arriety 20h05 E2 – Escola Superior de Comunicação Social 20h35 Ao serviço da França 21h00 Paraíso 21h30 Jornal 2 22h15 Lei e corrupção 23h15 Nos telhados do mundo 00h15 Susana Santos Silva – Impermanence

06h30 Masha, Endangered Species, Lego Star Wars, Dragon Ball, Vingadores, Star Wars Rebels, Once 09h45 As feiticeiras 10h15 Filme: Matraquilhos 12h15 Vida selvagem 13h00 Primeiro jornal 14h15 Fama show 15h00 Filme: Hora de ponta 17h30 Filme: Capitão América, guerra civil 20h00 Jornal da noite 21h30 Minutos mágicos 22h45 Não há crise 23h30 Festa do Mundial 23h45 O outro lado do paraíso 00h45 Filme: A ressaca

06h30 Campeões e detetives 08h15 Detetive maravilhas 09h00 O bando dos quatro 10h00 Querido, mudei a casa 11h00 Missa 12h30 Somos Portugal 13h00 Jornal da uma 14h00 Somos Portugal 20h00 Jornal das 8 21h30 Secret story 01h00 Querido, mudei a casa!

ENTRETENIMENTOMINUTOS MÁGICOS

NESTA 3� TEMPORADA, MÁRIO DANIEL REGRESSA ÀS RUAS DE PORTUGAL E PROMETE ANIMAR TODAS AS GERAÇÕES, COM A SUA PURA E SURPREENDENTE MAGIASIC, 21h30

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – VP – 2D (M/6)Sessão: 15h00*

Sala 1 – SOU SEXY, EU SEI! – 2D (M/12)Sessões: 21h55* – 17h30** – 21h55**

Sala 3 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

Sala 4 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 5 – HEREDITÁRIO – 2D (M/18)Sessões: 15h00* – 21h40* – 15h00** – 17h30** – 21h40**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – OCEAN'S 8 – 2D (M/12)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – VP – 2D (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – OCEAN'S 8 (M/12)Sessões: 15h20 – 17h40 – 21h30 – 23h55*

Sala 2 – TÁXI 5 (M/12)Sessões: 15h30 – 17h50 – 21h35 – 23h50*

Sala 3 – O VALE ENCANTADO – VP (M/6)Sessões: 15h10 – 17h10 – 19h10

Sala 3 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO (M/12)Sessões: 21h20 – 23h59*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – O VALE ENCANTADO – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 13h10* – 15h30*

Sala 1 – A EXTRAORDINÁRIA VIAGEM DO FAQUIR (M/12)Sessões: 13h00** – 15h30** – 18h00 – 20h40 – 23h40

Sala 2 – TÁXI 5 (M/12)Sessões: 13h30 – 16h00 – 18h55 – 21h40 – 00h25

Sala 3 – OCEAN'S 8 – Atmos (M/12)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 – 21h30 – 00h20

Sala 4 – HEREDITÁRIO (M/18)Sessões: 14h30 – 17h40 – 21h00 – 00h10

Sala 4 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – dob. (M/6)Sessão: 11h30*

Sala 5 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO (M/12)Sessões: 14h10 – 17h30 – 20h50 – 00h00

Sala 6 – DEADPOOL (M/14)Sessões: 13h20 – 16h10 – 19h00 – 21h50 – 00h40

Sala 7 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO (M/6)Sessões: 11h10* – 13h50* – 16h20* – 18h50*

Sala 7 – À DERIVA (M/12)Sessões: 13h50** – 16h30** – 19h10** – 22h00 – 00h35

Sala 8 – A LIVRARIA (M/12)Sessões: 12h50 – 15h40 – 18h30 – 21h20 – 00h15

Sala 9 – COM AMOR, SIMON (M/12)Sessões: 12h40 – 15h20 – 18h20 – 21h10 – 00h05

*Sábado e domingo **Exceto sábado e domingo

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – OCEAN'S 8 – 2D Atmos (M/12)Sessões: 16h20 – 18h40 – 21h00 – 23h20

Sala 2 – MUNDO JURÁSSICO: REINO CAÍDO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 13h30 – 16h10 – 18h50 (3D) – 21h30 – 00h05

Sala 3 – COM AMOR, SIMON – 2D (M/12)Sessões: 14h40 – 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00

Sala 4 – PRÍNCIPE BUÉ ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 15h50 – 17h50 – 19h50

Sala 4 – À DERIVA – 2D (M/12)Sessões: 22h00 – 00h15

Sala 5 – O VALE ENCANTADO – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h20 – 15h20 – 17h20 – 19h20

Sala 5 – SOU SEXY, EU SEI! – 2D (M/12)Sessões: 21h20 – 23h40

Sala 6 – OCEAN'S 8 – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h30 – 16h50 – 19h10 – 21h30 – 23h50

Sala 7 – A EXTRAORDINÁRIA VIAGEM DO FAQUIR – 2D (M/12)Sessões: 14h20 – 16h30

Sala 7 – HEREDITÁRIO – 2D (M/18)Sessões: 18h30 – 21h10 – 23h55

Sala 7 – A MÚSICA DO SILÊNCIO – 2D (M/12)Sessão: 21h30*

Sala 8 – TÁXI 5 – 2D (M/12)Sessões: 15h20 – 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h10

Sala 8 – PRESA BRANCA – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h20

Sala 8 – A ESCOLA DA VIDA – 2D (M/6)Sessões: 13h30 – 18h50 – 21h20 – 23h50

Sala 9 – HAN SOLO: STAR WARS – 2D Atmos (M/12)Sessão: 16h00

Sala 10 – DEADPOOL 2 – 2D Atmos (M/14)Sessões: 13h40 – 19h00 – 21h30 – 23h55

Sala 11 – ASAS PELOS ARES – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h30 – 15h40 – 17h40

Sala 11 – A CADA DIA – 2D (M/12)Sessões: 21h50 – 00h05

Sala 11 – EVA – 2D (M/14)Sessão: 19h40

Sala 12 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h00

Sala 12 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessão: 16h10

Sala 12 – A MÚSICA DO SILÊNCIO – 2D (M/12)Sessão: 16h30*

Sala 12 – MAU SAMARITANO – 2D (M/16)Sessões: 19h20 – 21h40 – 00h00

*Terça-feira e quarta-feira

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das Can� gas, Carlos Lopes; 10h00 A Barca de Pedro, Helena Al-meida; 11h00 Missa; 12h00 Pés na Terra; 14h00 Lusofonias, José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Li-vre Trânsito Fim-de-Semana, Maria Marques Vidal; 22h00 Casa de Fados, Carlos Lopes

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Breaks Lda.; 02h00 Music Hal; 09h00 Samba de Guer-rilha, com Luca Argel; 10h00 A Nossa Terra, com Direnor; 12h00 Contraponto, Sónia Ribeiro; 13h00 Top RUM (rep.); 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresentação; 16h00 Monitor, Isabel Leirós; 17h00 Retrovisor, José Miguel Lo-pes; 18h00 Mil, Miluxa Costa; 19h00 Livros com RUM (rep.); 20h00 Pérola Negra, Ludovic, Mojo Hannah e Nuno di Ros-so; 22h00 O Baile dos Bombeiros, Ivo Mar� ns

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

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30 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 24.06.18www.diariodominho.pt

DOMINGO XII DO TEMPO COMUM

NASCIMENTO DE S. JOÃO BATISTA – SOLENIDADE Branco – Ofício da solenidade. Te Deum. Missa própria do dia, Glória, Credo, pf. próprio.

L 1 Is 49, 1-6; Sal 138, 1-3. 13-14ab. 14c-15 L 2 Act 13, 22-26 Ev Lc 1, 57-66. 80

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: DIFÍCIL

8 4 97 9 52 3

7 96 5 9 1 7

3 5 48 4

6 2 94 5 7

SUDOKU

HUMORO avô do Joãozinho:– Prome� -te uma bicicleta se passasses de ano, mas, afi nal, chumbaste. Em que empregaste o tempo em vez de estudar?O Joãozinho:– A aprender a andar de bicicleta, avô…

1 6 4 9 5 3 7 8 22 7 5 8 1 4 6 3 98 9 3 7 2 6 5 4 13 5 6 1 9 1 8 7 44 1 2 6 7 8 9 5 39 8 7 3 4 5 2 1 66 2 1 5 3 7 4 9 85 3 8 4 6 9 1 2 77 4 9 1 8 2 3 6 5

* Solução do número anterior8 4 6 3 2 1 7 5 95 7 3 9 4 8 6 1 21 9 2 6 5 7 8 4 37 8 1 4 6 2 3 9 52 3 5 7 1 9 4 8 69 6 4 5 8 3 1 2 73 1 7 8 9 5 2 6 46 5 8 2 3 4 9 7 14 2 9 1 7 6 5 3 8

* Solução do número anterior

QUEM FALA ASSIM…«A vida é um palco de teatro que não admite ensaios. Por isso, cante, chore, ria, antes que as cor� nas se fechem e o espetáculo termine sem aplausos». Charlie Chaplin

VEJA SE SABE…Qual foi o primeiro fi lme sonoro de Charlie Chaplin?

CALENDÁRIO

FARMÁCIAS

BRAGA:Silva - Largo da Senho-ra-a-Branca, nº 29

AMARES: Pinheiro Manso

BARCELOS: Avenida

CABECEIRAS DE BASTO: Azevedo Carvalho

CALDAS DE VIZELA: São Miguel

CELORICO DE BASTO: Neves Ferreira

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Ferreira Leite

GUIMARÃES: Pereira

PÓVOA DE LANHOSO: S. José

PAUSA

R: "O grande ditador".

DIFICULDADE: FÁCIL

3 9 56 4 8 2 97 2 5 6

3 9 41 5 2 4 8 69 8 2

1 5 8 73 9 6 7 15 4 3

VIEIRA DO MINHO: Mar� ns

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Valongo

VILA VERDE: Medeiros

VIANA DO CASTELO: Abelheira

ARCOS DE VALDEVEZ: Central

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: Vale de Mouro

PAREDES DE COURA: Ribeiro

PONTE DA BARCA: Moderna

PONTE DE LIMA: Brito

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

Horizontais: 1- Pessoa � mida ou acanhada. 2- Gesto ofensivo (pop.). 3- Instrumento com a ajuda do qual se traçam linhas retas e se efetuam medições; Face. 4- Pron. pess.; Forma reduzida de internet; Térbio (s.q.). 5- Tendas de campismo de formato trian-gular. 6- Arma branca, de lâmina curta e larga, com dois gumes; Nome da letra. 7- Compaixão; Socorrer. 8- Rodeio com intenções malévolas (pop.). 9- Nome feminino; Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de boca. 10- Matar (alguém).

Ver� cais: 1- Mensagem enviada por uma pessoa a outra. 2- Da cor do mel; Césio (abrev.). 3- Doença do sono do gado, dos animais domés� cos, etc.; Chefe polí� co, no Oriente. 4- Mamífero � pico da savana africana também conhecido por boi-cavalo; Pessoa que empresta dinheiro com juros excessivos. 5- País da África Oriental; Pref. de negação. 6- Vogais; Exprime surpresa (interj.); Caminho ou estrada que conduz de um ponto a outro (plu.). 7- Ato de pestane-jar sob a impressão de luz intensa. 8- Hipertensão arterial (sigla); Nome masculino. 9- Grande artéria; Monitor. 10- Alhear-se (de).

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Desgarrada. 2- Elaboração. 3- Sol; Pão. 8- Gigantones. 9- Energúmeno. 10- Mole; Mama.Ver� cais: 1- Descolagem. 2- Elo; ino. 3- Sal; Gel. 4- GB; Are. 5- Boa; NG. 6- rr; Tum. 7- Rap; Omã. 8- Aca; Nem. 9- Dão; Ena. 10- ão; Jocoso.

PALAVRAS CRUZADAS

Com o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

TELEFONES ÚTEISEMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

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24.06.18 / DOMINGO / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 31 www.diariodominho.pt

Ofertas de empregoO Diário do Minho publica, gratuitamente,

as oportunidades de emprego que, semanal-mente, lhe são enviadas pelo IEFP (Instituto

do Emprego e Formação Profissional).

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obt-er mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.n e t e m p r e g o . g o v. p t /utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.

Alerta-se para a possib-ilidade de ocorrência de situações em que a ofer-ta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

Teresa da SilvaSeus fi lhos, noras, genros, netos, bisneta e demais família, participam

a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento da S.ra D. TERESA DA SILVA, residente que foi no Bairro das Andorinhas, n.º 23, rés do chão, d.to – Braga.

O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na igreja paroquial de S. Lázaro. As cerimónias religiosas realizam-se amanhã, segunda-feira, com início às 10h00, fi ndas as quais irá a sepultar em jazigo de família no cemitério de Monte d`Arcos.

Aproveitam para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada no dia 28 de junho, quinta-feira, às 18h30 na igreja paroquial de S. Lázaro.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar com a sua presença nas cerimónias religiosas.

Braga, 24 de junho 2018AFM – Agência Maximinos – Tel.: 253 261 356 / 917 210 155 / 917 736 299 – Email: [email protected]

A FAMÍLIA

Ferreiros – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Maria Amélia Rodrigues FerreiraSua família participa a todas as pessoas de suas relações e amizade o

falecimento de Sra. MARIA AMÉLIA RODRIGUES FERREIRA, de 65 anos.O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na

capela mortuária de Ferreiros. O seu funeral realiza-se, hoje, domingo, dia 24, com celebração de missa de corpo presente às 18h00, na igreja paroquial de Ferreiros, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

A missa de 7.º dia será celebrada na próxima sexta-feira, dia 29 de junho, às 19h00, na igreja paroquial de Ferreiros.

Antecipadamente a família agradece a todos aqueles que honrem com a sua presença nas cerimónias fúnebres em memória da saudosa falecida.

Grupo Funerário Bracarense / Bracara Augusta – Tel.: 968 225 005 / 253 200 240 / 916 646 567 A FAMÍLIA

São José de São Lázaro – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Sílvia Dulce de Sá MalheiroSua família participa a todas as pessoas de suas relações e amizade

o falecimento de Sra. SÍLVIA DULCE DE SÁ MALHEIRO, de 73 anos.O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na

igreja paroquial de São Lázaro, onde será celebrada missa de corpo presente amanhã, segunda-feira, dia 25, pelas 16h00, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério de Monte d'Arcos em jazigo de família.

A missa de 7.º dia será celebrada na próxima sexta-feira, dia 29 de junho, às 18h30, na igreja paroquial de São Lázaro.

Antecipadamente a família agradece a todos aqueles que hon-rem com a sua presença nas cerimónias fúnebres em memória da saudosa falecida.

Grupo Funerário Bracarense / Bracara Augusta – Tel.: 968 225 005 / 253 200 240 / 916 646 567A FAMÍLIA

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Associação Humanitáriade

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ESPOSENDEFUNDADA EM 6 JANEIRO DE 1891MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL

CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA-GERAL EXTRAORDINÁRIA

Nos termos do n.º 1 do Art.º 48.º, no uso da competência que me é conferida pela alínea b) do Art.º 44.º e para os fi ns previstos na alínea c) do n.º 2 do Art.º 43.º dos Estatutos da Associação Huma-nitária de Bombeiros Voluntários de Esposende, convoco uma As-sembleia-Geral Extraordinária desta Associação para as 21,00 horas do dia 16 de julho de 2018 (segunda-feira) no Salão Nobre da sede associativa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

PONTO ÚNICO – Apreciação e votação da proposta da Direção para alteração dos Estatutos.

NOTAS:1 – Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos associados, a Assem-

bleia terá início 30 minutos mais tarde, em segunda convocatória, com qualquer número de presenças (n.º 1 do Art.º 49.º dos Estatutos).

2 – Atendendo ao número 2 do Artigo 90.º dos Estatutos, as alterações estatutá-rias propostas fi carão disponíveis, na sede associativa a partir do dia 9 de julho de 2018, para consulta dos associados, durante as horas normais de expediente.

3 – A presente convocatória, por razões de natureza estatutária, anula e substi-tui, para todos os efeitos, a editada e publicitada com data de 8 de Junho de 2018, a qual previa a realização da Assembleia-Geral Extraordinária no dia 25 de Junho de 2018.

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral(Agostinho Pinto Teixeira)

Esposende, 20 de junho de 2018.Rua dos Bombeiros, 4740-291 Esposende

Contactos: Geral 253 969 110 – 927 994 557 – 927 994 558 • Secretaria 253 963 029NIF 501 339 655 • Email: [email protected][email protected]

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BRAGA VIANA DO CASTELO

ENCOBERTOENCOBERTOCÉU POUCO NUBLADO.

V ENTO FRACO DE SUDOESTE.

DOMINGO 24.JUNHO.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

CÉU POUCO NUBLADO. VENT O FRACO DE SUDOESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

Descubra as sete diferenças

1 - Harpa do Rei David; 2 - Coluna da capela; 3 - Folhas da árvore; 4 - Pedra da coluna da capela; 5 - Fita da viola; 6 - Brinco da menina; 7 - Sino da capelaSoluções:

Presidente da Repúblicapromulgou estatutodas Orquestras Regionais

O Presidente da Repú-blica promulgou o di-ploma do Governo que define o estatuto das or-questras regionais e esta-belece as condições para atribuição de incentivos à sua atividade, lê-se na informação publicada no sítio da Presidência na Internet. O Conse-lho de Ministros apro-vou, no passado dia 7, o decreto-lei que define o estatuto das orquestras regionais, e estabelece as condições dos incen-tivos a atribuir pelo Es-tado para o desenvolvi-mento da sua atividade.

O diploma «tem co-mo objetivo valorizar o papel das orquestras re-

gionais enquanto enti-dades que prosseguem fins de interesse públi-co, e corrigir desigual-dades subjacentes ao seu funcionamento, nomea-damente no que respeita a linhas estratégicas e aos objetivos a prosseguir, co-mo formação, organiza-ção interna, bem como ao reconhecimento da sua função nos diferentes ter-ritórios em que estão in-seridas», acrescenta o do-cumento. A aprovação do diploma decorreu do re-conhecimento, por parte do Governo, «do contri-buto das orquestras regio-nais como instrumento de valorização sociocul-tural através da música».

O realizador Leonel Vieira vai rodar em Viana do Castelo, a partir de julho, o seu

novo filme "Tiro e Queda", com estreia marcada pa-ra o último trimestre de 2018, informou a Câma-ra Municipal.

O novo filme de Leo-nel Vieira vai ser gravado integralmente em Viana do Castelo, com a cola-boração da autarquia no âmbito da sua política de apoio às produções audio-visuais, o que conduziu à criação, este mês, de uma “film commission», desig-nada VianaFilm.

«O filme "Tiro e Que-da" apresenta-se como uma comédia, dirigida ao grande público, com um humor mordaz e satírico à atualidade portuguesa, que foi escrita por Eduar-do Madeira e Filipe Ho-mem Fonseca, e que vai desenrolar-se em vários cenários da cidade», es-pecificou o município,

Realizador Leonel Vieira grava filme em Viana

# crime

TRÊS MIL QUILOSDE ENGUIAS

APREENDIDOSEM ESPANHA

Perto de 3000 quilos de enguias foram apreen-didas em Espanha e 45 pessoas foram detidas ou investigadas numa opera-ção contra o tráfico ilegal desta pesca realizada pe-las autoridades espanho-las e iniciada em outubro.

Na luta contra o tráfi-co ilegal de enguias es-tiveram envolvidos sete países da União Europeia, entre os quais Portugal, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Holanda e Suécia.

Desde o controle dos traficantes e intermediá-rios nos aeroportos e por-tos, a guarda civil espa-nhola movimentou uma forte operação contra esta prática, particada sobretu-do por redes que têm co-mo destino a China, on-de este produto é muito apreciado, e que operam em Espanha e Portugal.

em comunicado.Adiantou que o filme

«enquadra-se na tradi-ção das duplas cómicas da história do cinema e é uma adaptação da pe-ça de teatro com o mes-mo nome».

Na nota, aquela autar-quia adiantou que Eduar-do Madeira e Manuel Marques levaram a peça de teatro "Tiro e Queda" em digressão pelo país, revelando-se um suces-so de bilheteira.

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PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: [email protected]; [email protected];[email protected] – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751),[email protected];[email protected]; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected];Redação: Ana Marques Pinheiro (C. P. 10613), Ana Rita Cunha (C. P. 9242), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753), José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Costa Lima (C. P. 9219), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa; Colaboradores:Ana Pereira, Artur Soares, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente, J. M. Gonçalves de Oliveira, Luís Covas, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium. Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

www.diariodominho.pt/assinaturawww.diariodominho.pt/inqueritos 253 609 460

Todas as semanasuma pergunta diferente.Inquérito DM online

O Governo deve atender às exigênciasdos professores?

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DOMINGO • 24 DE JUNHO DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31801

de 24 de junho de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamentePATRIMÓNIO

CAMINHO DE SANTIAGO IIIValença

TEXTOS:

JOSÉCARLOSFERREIRA

FOTOS:

DIÁRIODOMINHO

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II Diário do MinhoDOMINGO, 24 de junho de 2018 PATRIMÓNIO

IntroduçãoA nossa jornada pelos Cami-nhos de Santiago no concelho de Valença está a chegar ao fi m.

Nas últimas semanas percorre-mos o Caminho Central e o Ca-minho da Costa, descobrindo e dando a conhecer o património dos dois percursos.

Esta semana, fi nalizamos com uma componente essencial para todos os peregrinos que se fazem ao caminho. Estamos a falar das estruturas de apoio, como são os albergues.

Aliás, uma das maiores dúvidas para quem decide peregrinar até Santiago de Compostela é saber onde dormir e onde co-mer ao longo do caminho.

No concelho de Valença exis-tem várias infraestruturas de apoio ao peregrino.

Na cidade existe mesmo aquele que foi o primeiro albergue público ofi cial criado em Por-tugal, que se situa mesmo ao lado do quartel dos Bombeiros Voluntários.

Para além do Albergue de S. Teotónio, o peregrino en-contra, desde a freguesia de Fontoura até ao centro da cidade, uma oferta privada de albergues, a preços acessíveis e como serviços, com mas-sagens. Também ao longo do caminho surgem locais para comer, geridos por gente sim-pática e pronta a ajudar todos os que rumam a Santiago de Compostela.

> ALBERGUE DE S. TEOTÓNIO, EM VALENÇA

> SALA DE ESTAR DO ALBERGUE> CAMARATAS DO ALBERGUE

ESTRUTURA ESTÁ ABERTA TODOS OS DIAS DO ANO, INCLUSIVE NO NATAL, ANO NOVO E DOMINGO DE PÁSCOA

Albergue de S. Teotónio foi pioneiroda atual rede pública nacional

O Albergue de S. Teo-tónio fi ca situado no centro da cidade de Valença, mesmo ao

lado do quartel dos Bombeiros Voluntários.Para muitos peregrinos, aqui ter-mina mais uma jornada de cami-nhada, tendo aqui a oportunidade de tomar um banho, de descansar e passar a noite, antes de voltar ao caminho em direção a Santia-go de Compostela.Segundo nos conta Vítor Salva-dor, da Câmara Municipal e da Associação de Valença do Minho de Amigos do Caminho de San-tiago, o Albergue de S. Teotónio foi inaugurado a 18 de fevereiro de 2005 pelo governador civil de Viana do Castelo e o presidente da Câmara de Valença de então, António Carvalho Martins e José Luís Serra, respetivamente.

Em termos de localização, este equipamento encontra-se no cen-tro da cidade de Valença, o que tem contribuído, seguramente, para a grande taxa de utilização, com peregrinos vindos de todo o mundo.É importante realçar que, antes de existir este albergue, Valença já acolhia peregrinos para pernoitar, tal como sempre o fez ao longo dos séculos. Como aconteceu na Galiza, em Valença, antes de 18 de fevereiro de 2005, a Câmara disponibilizava os pavilhões mu-nicipais a todos os que aqui che-gavam para descansar e pernoitar. «Quando temos necessidades

especiais, nomeadamente grupos de grandes dimensões, temos ou-tras salas de reforço, como sejam os pavilhões municipais, que dão apoio logístico aos peregrinos», acrescenta Vítor Salvador.No que diz respeito aos horários do Albergue de S. Teotónio, eles são em tudo semelhantes àqueles que são praticados nas outras es-truturas do género.O atendimento ao peregrino é feito de segunda-feira a domingo, sempre entre as 13h30 e as 20h00. Isto acontece todos os dias do ano, inclusive no dia de Natal e na passagem de ano.Em termos de prioridades, tal

como no resto da rede de alber-gues, o peregrino que vem a pé é sempre o primeiro a ser acomo-dado, seguindo-se, depois os que vão de bicicleta e, em último, os que vão a cavalo para Santiago de Compostela.Por fi m, não menos importante é ainda o facto de neste albergue para peregrinos se evocar S. Teo-tónio, aquele que é o primeiro santo português e natural do concelho de Valença. «Foi um homem peregrino. O espírito que esta gente hoje tem, S. Teotónio também já o teve porque também ele foi peregrino», salienta Vítor Salvador.

«Esta era a antiga Casa dos Ma-gistrados que foi reconvertida a expensas da Câmara, com o apoio da Junta da Galiza e de alguns fundos comunitários», afi rma Vítor Salvador, sublinhando ainda que este foi «o primeiro albergue ofi cial criado em Portugal», inte-grando hoje a rede dos albergues públicos desde o Porto até Santia-go de Compostela.

TODAS AS COMODIDADESPARA O PEREGRINONo Albergue de S. Teotónio, em Valença, os peregrinos encontram todas as comodidades de que precisam e para que se sintam em casa.«Têm um espaço para pernoitar. Não julguem que isto é um hotel. Tem alguns quartos individuais para quem tem necessidades específi cas, mas as pernoitas são feitas em camaratas», sublinha Vítor Salvador.Para além dos quartos e das ca-maratas, o albergue tem também uma cozinha onde é possível co-zinhar e, logo ao lado, um espaço para lavar a roupa.Um pormenor muito interessante é o facto do Albergue de S. Teo-tónio disponilizar, no exterior, uma casota para cães, sendo, por isso mesmo, um local amigo dos animais. «Quem vier a peregrinar com um cão, tem aqui um espaço para ele também poder pernoi-tar», afi rma Vítor Salvador.

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IIIDiário do Minho DOMINGO, 24 de junho de 2018PATRIMÓNIO

> QUINTA ESTRADA ROMANA É DE UM JORNALISTA CANADIANO

Iniciativa privada tem enriquecidooferta de serviços aos peregrinos

> A QUINTA DO CAMINHO POSSIBILITA MASSAGENS AOS PEREGRINOS > O CAFÉ MINEIRO, NO CAMINHO DA COSTA, RECEBEU O PRIMEIRO PEREGRINO EM 2014

A oferta de serviços aos peregrinos por parte da iniciativa privada ao longo dos Caminhos de

Santiago tem crescido nos últi-mos anos.No concelho de Valença, esse crescimento é notório, tendo sur-gido, por exemplo, vários alber-gues particulares, que permitem aos peregrinos mais escolhas de locais onde pernoitar. Mas, não é só em relação aos albergues que a oferta tem aumentado. Os cafés e restaurantes também já perceberam a importância do fl uxo de peregrinos nos caminhos e, a pensar neles, têm em prática ementas especialmente destina-das às pessoas que rumam a San-tiago de Compostela, com preços adequados. O atual cenário que um peregrino encontra nos dias de hoje é, desta forma, bem dife-rente daquele que existia há não muito tempo. «Há 25 anos, quan-do eu comecei por aí, nós dormía-mos nos pavilhões municipais, nas casas paroquiais, que eram os espaços que havia», lembra Vítor Salvador, da Câmara Municipal e da Associação de Valença do Minho de Amigos do Caminho de Santiago. Atualmente, sublinha, o cenário é muito diferente, em to-dos os aspetos. «Hoje em dia, os peregrinos fazem o percurso em absoluta segurança e com todas as condições. Todo o caminho está sinalizado e existe um con-junto de aplicações que as pes-soas utilizam, fazendo o caminho com o auxílio de um instrumento em tudo igual ao GPS. Ou então, podem simplesmente seguir o seu instinto seguindo as setas amare-las. Todos os caminhos estão mui-to bem sinalizados», salienta.E, no que diz respeito aos locais onde pernoitar, existe atualmente uma «boa rede de albergues» tanto públicos como privados, que permitem ao peregrino gerir da melhor forma a sua jornada de caminhada, adequando-a à sua capacidade física. Aliás, quem decide peregrinar até Santiago de Compostela tem hoje a possi-bilidade, através de internet, de programar cada dia, e até de fazer reservas nos albergues privados

existentes no caminho. Recorde--se que os albergues públicos não aceitam reservas, sendo esta uma regra levada muito a sério, acei-tando peregrinos por ordem de chegada ao longo do dia. Outra re-gra é aceitar apenas uma pernoita de cada peregrino, ou seja, não há possibilidade de fi car mais do que um dia num albergue público.

ALBERGUES PARTICULARESNo concelho de Valença, existem albergues privados, sobretudo no Caminho Central, que resultaram de investimentos recentes. «Te-

mos peregrinos que vão fazendo o seu percurso e, às vezes, apai-xonam-se por sítios específi cos, que lhes tocam na alma. E, nós temos aqui, por exemplo, o Pilger-Pause, de alguém que passou em Fontoura, apaixonou-se pela casa, comprou-a e resolveu perpetuar ali o seu espírito de peregrino, acolhendo peregrinos, vocaciona-do especialmente para um público alemão», conta Vítor Salvador.Mas, há mais exemplos, como o caso de um jornalista canadiano, um homem que correu o mundo, e que, na sua reforma, dedicou-se aos Caminhos de Santiago. Em

Cerdal, decidiu manter esta vi-vência e, depois de comprar uma quinta que restaurou, criou o al-bergue “Quinta Estrada Romana”, onde acolhe peregrinos.Na mesma freguesia, depois da Ponte da Pedreira, surge o al-bergue da Quinta do Caminho, antigamente conhecida por Quinta do Galego. Aqui, para além do alo-jamento e da refeição, o peregrino tem também a possibilidade de comprar massagens terapêuticas.Já no interior da fortaleza e mes-mo na cidade de Valença, salienta Vítor Salvador, existem hoje várias ofertas de iniciativa privada onde

os peregrinos podem dormir. «E temos vários projetos que estão aí na forja e que dentro de pouco tempo estarão aptos para acolher mais peregrinos», acrescenta.A restauração também tem sabido acompanhar este fenómeno cres-cente de peregrinos. No Caminho da Costa, o Café Mineiro, de José António Alves, tem uma ementa especialmente dedicada aos pe-regrinos. E o primeiro peregrino que recebeu foi a 2 de novembro de 2014, de origem australiana. A simpatia leva a que receba postais, fotografi as e lembranças de quem ali passa e que exibe com orgulho.

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IV Diário do MinhoDOMINGO, 24 de junho de 2018 PATRIMÓNIO

> O NÚMERO DE PEREGRINOS DEVERÁ DUPLICAR NUM ESPAÇO DE TRÊS ANOS

EM 2021 PERSPETIVAM-SE CERCA DE 120 MIL PEREGRINOS A PASSAREM POR VALENÇA A CAMINHO DE SANTIAGO

Câmara de Valença soube sempre reconhecer importância do Caminho

A Câmara de Valença soube, desde a primeira hora, da importância dos Caminhos de San-

tiago em Portugal, sendo refl exo disso mesmo o facto de ter en-carado a promoção e a criação de condições para os peregrinos como algo de fundamental.O presidente da autarquia come-ça por sublinhar que, para Valen-ça, não há diferenciação entre o Caminho da Costa e o Caminho Central. «Para nós é o Caminho. É o caminho que leva a Santiago e que faz com que milhares de pessoas de todo o mundo, desde a Coreia, aos Estados Unidos, à Austrália, ou da Europa central, diariamente o percorram», afi rma Jorge Mendes. O autarca sublinha que há pes-soas que dedicam uma semana ou 15 dias das suas férias, da sua vida, a fazer esta peregrinação cuja meta é Santiago de Com-postela. «Como é óbvio, para Valença, isto, desde a primeira hora, foi fundamental. Valença foi pioneira na marcação do Caminho juntamente com os amigos de Pontevedra. E fomos nós que fi zemos grande parte da marcação até Paredes de Coura e até Ponte de Lima, depois os outros colegas continuaram até ao Porto. E, desde a primeira hora, quando ninguém acreditava nisso, quando os incrédulos eram muitos, fi zemos a marcação por-que estávamos convencidos que

iriamos ter, mais dia menos dia, o retorno daquilo que estava já a acontecer no Caminho Francês», salienta o presidente da Câmara de Valença.Ainda segundo o autarca, naquela altura, há cerca de 20 anos, quan-do o sonho de qualquer português era ter um carro ou uma mota, muitas pessoas não compreende-ram isso e achavam estranho ha-ver alguém a percorrer a pé cem ou duzentos quilómetros para chegar a Santiago.

APOIOPOLÍTICO«Desde a primeira hora que um conjunto de pessoas de Valença lançou mãos a essa empreitada e os políticos, a seguir, também deram o seu contributo, sobretu-do deram o apoio e o entusiasmo para que ninguém esmorecesse e hoje temos uma grande imagem de marca ligada aos caminhos», sustenta o presidente da Câmara de Valença.No último ano passaram por Valença a caminho de Santiago de Compostela cerca de 60 mil peregrinos. «É mesmo muita gente. Mas é pouca em relação àquela que iremos ter em 2021, na perspetiva que iremos ter 120 mil peregrinos. Nós temos três anos para duplicar o número de peregrinos, acres-centa Jorge Mendes, que realçou ainda a grande aposta feita no Caminho da Costa.

> O CAMINHO COMEÇOU A SER MARCADO HÁ MAIS DE 20 ANOS > MARCO JUNTO AO ALBERGUE DE S. TEOTÓNIO