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Lusa Mota
Curso Profissional de Tcnico de Turismo
2009/2010
Escola Secundria
Daniel Faria Baltar
Lusa Mota
Ano lectivo 2009/2010
Curso Profissional de
Tcnico de Turismo
Operaes Tcnicas em
Empresas TursticasMdulo 1 As empresas tursticas: tipologias
Data de termo do mdulo: 16 de NovembroData de realizao do teste: 12 de Novembro
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Mdulo I
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ndiceMDULO 1: Tipologias de empresas tursticas ............................................................... 3
1.1. As empresas tursticas .............................................................................................................. 3
1.2. Tipologia e Classificao, quanto ao segmento de mercado em que se enquadram ............... 4
1.3. Tipologia dos Servios prestados .............................................................................................. 6
1.3.1. Operadores Tursticos ................................................................................. 7
1.3.2. Transportadoras Areas e Ferrovirias ....................................................... 9
1.3.3. Agncia de Viagens .................................................................................. 14
1.3.4. Unidades Hoteleiras e de alojamento turstico.......................................... 15
1.3.5. Empresas de Organizao de Eventos ...................................................... 23
1.3.6. Empresas de Animao Turstica e Turismo Activo ................................ 29
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MDULO 1: As empresas tursticas Tipologias
1.1.As empresas tursticasPara alguns o turismo sempre bem-vindo como uma indstria que traz emprego e
dinheiro. Para outros o turismo traz a destruio do estilo de vida tradicional, umas
relaes de explorao neocolonialista, e a sobredependncia de uma actividade
instvel. Estas duas posturas -uma optimista, outra pessimista- cobraram fora nos anos
1960 (optimista) e 1970 (pessimista). Em realidade nenhuma das duas uma verdade
absoluta, so s opes radicalmente contrapostas, s invenes.
A conceitualizao optimista (Santana, 1997: 27) foi dominante na dcada de 1960, e
entende o turismo como uma indstria de grandes benefcios, um agente de mudana
econmica e social que estimula o emprego e o investimento, modificando o uso da
terra e a estrutura econmica, com o qual se justifica o seu contributo para a balana de
pagos dos pases receptores do turismo.
A conceitualizao pessimista (dcada de 1970) entende o turismo como um
perpetuador das desigualdades, que divide as comunidades (Greenwood, 1992) e nodesenvolve estas de uma maneira sustentvel.
Mas este tema pretende responder questo de por qu h diferentes tipos de
turistas, por que uns preferem a praia e outros o campo? E antes de responder a estas
questes necessrio descrever e entender a diversidade turstica (Nash: 1994), pois
atravs dela que podemos entender melhor os processos tursticos, e o nascimento de
novas formas de turismo margem das produzidas pela indstria turstica, pois o certo
que hoje em dia tudo ou quase tudo potencialmente conversvel em turismo, uma
etiqueta social de boa rentabilidade econmica e poltica.
A indstria do turismo , actualmente, a actividade que apresenta os mais elevados
ndices de crescimento no contexto da economia mundial.
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A actividade turstica necessita da actuao do sector privado quando pensamos na
implantao de hotis, restaurantes e agncias, entretanto existem outros actores ainda
mais importantes. Os detentores da cultura local, ou seja, a comunidade so um parceiro
central, pois este que conviver com o fluxo turstico e seus impactos. Outro potencial
actor o terceiro sector ou ONG de cunho social e ambiental que podero auxiliar nas
discusses sobre as alternativas para a incluso social e utilizao sustentvel dos
recursos naturais. A comunidade cientfica participa fomentando o trmite metodolgico
correcto. Tendo ainda o sector pblico, como actor auxiliar, a quem cabe orientar o
processo pautando as reflexes de cada momento e engatilhar o processo com a
implantao, isoladamente ou em parceria, das aces planeadas.
1.2.Tipologia e Classificao, quanto ao segmento de mercado emque se enquadram
As empresas tursticas desde a dcada de 90 tm vindo a conhecer um meio
caracterizado por trs fenmenos principais:
O processo de globalizao;
Um ambiente de incerteza;
A importncia crescente da competitividade para o sucesso e mesmo para a
sobrevivncia da empresa.
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A indstria turstica, tal como qualquer outro servio tem as seguintes caractersticas:
Intangveis - Os servios so intangveis. Ao contrrio dos outros produtos, no
podem ser vistos, sentidos, ouvidos ou cheirados antes da compra.
Inseparveis - Os servios so produzidos e consumidos em simultneo.
Heterogneos - Os servios so muito variveis. Dependem de quem os presta, onde
so prestados.
Perecveis - Os servios no podem ser armazenados.
No entanto os servios tursticos tm tambm caractersticasespecficas:
Custo elevado O preo dos produtos tursticos relativamente elevado. Ir de
frias pode ser a compra mais importante e dispendiosa do ano;
Sazonalidade Picos de procura sobretudo no Vero;
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Interdependncia A indstria do turismo composta por vrios sectores que
dependem uns dos outros;
Impacto na sociedade A indstria do turismo provoca impactos positivos e
negativos, de ordem econmica, scio cultural e ambiental significativos no
destino, embora no deixe de afectar tambm os pases emissores;
Esto sujeitos a efeitos de choques externos O turismo muito afectado por
acontecimentos dramticos que esto fora do controlo dos seus gestores.
Guerras, tempestades, ataques terroristas, poluio, acidentes, publicidade
adversa tm um efeito rpido e negativo na evoluo dos negcios.
1.3.Tipologia dos Servios prestadosA indstria turstica, com todas as actividades que lhe dizem respeito, aviao, agncias
de viagem, operadores tursticos, hotelaria, restaurao, catering, rent-a-car, animao
turstica, etc., a indstria com o mais acentuado crescimento mundial.
Uma vez que a indstria em questo integra uma diversidade de empresas associadas
produo e distribuio de grande variedade de produtos e uma grande variedade de
clientela, apresenta-se aqui uma tipologia de empresas tursticas:
Tipo A: empresas hoteleiras e similares (alojamento e restaurao).
Tipo B: empresas de transporte colectivo como companhias de autocarros, companhias
frreas, areas, organizadoras de cruzeiros e as empresas de aluguer de automveis.
Tipo C: agentes organizadores de viagens (agencias de viagens retalhistas e os
operadores tursticos grossistas).
Tipo D: empresas de animao, informao.
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1.3.1. Operadores TursticosDesignao genrica que se d a um agente de viagens correspondente expresso
inglesa Tour Operator.
Persiste a noo de que o Operador Turstico um agente que adquire e compatibiliza
meios de transporte, alojamento e outros servios, elaborando com eles um produto
(package ou pacote) que colocado venda por uma rede de agentes retalhistas.
Os Operadores Tursticos (agncias grossistas) so organizadores de viagens de grupo
ou colectivas, que combinam diferentes bens e servios adquiridos aos respectivos
produtores. Organiza, produtos tursticos acabados, preparados mesmo antes que a
procura se manifeste, que vendem atravs da sua rede prpria de distribuio ou por
intermdio de agncias de viagens.
Podem definir-se como empresas tursticas comerciais especializadas na organizao e
venda de viagens em grupo (pacotes tursticos) por sua contra e risco.
Esta actividade de organizao de viagens distingue-se dos agentes de viagens que
intervm fundamentalmente na comercializao de produtos tursticos a retalho.
Para organizarem uma viagem, os operadores adquirem aos produtores os servios que
integram na viagem por um determinado preo, combinam estes servios num pacote
(package) e vendem-no a um preo final que cobre todos os servios. Podem oferecer ao
pblico preos mais baixos do que aqueles que o viajante obteria se adquirisse
individualmente o transporte, a transferncias entre o aeroporto e o hotel, as visitas, o
alojamento, as refeies, porque compra estes servios a preos por grosso e com
desconto.
Embora todas as organizaes que criam pacotes de viagem sob sua responsabilidade e
risco e que vendem directamente ou atravs de retalhistas sejam considerados como
operadores, podemos distinguir os seguintes tipos que formam a indstria dos
grossistas:
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operadores independentes;
companhias areas que trabalham em cooperao com um negociante de viagenspor grosso;
agentes de viagens a retalho que organiza pacotes para os seus clientes;
operador de viagens em autocarro;
empresas organizadoras de viagens de incentivo;
clubes de viagens
A essncia da actividade dos operadores a criao de viagens organizadas que se
definem como sendo aquelas que obedecem a um programa detalhado que compreende
um conjunto mais ou menos alargado de prestaes tursticas, por um preo fixo
determinado partida. So elementos caracterizadores destas viagens:
- Organizao prvia: o pacote determinado pelo operador antes dos clientes se
manifestarem sendo ele que escolhe o destino, o meio de transporte, os meios de
alojamento, bem como o modelo e tipo de acompanhamento (com guia, sem guia, com
guia em parte da viagem);
- Conjunto de prestaes: os servios includos so muito varveis de pacote para
pacote podendo incluir o transporte, as transferncias, o alojamento, refeies, visitas,
espectculos, tratamentos (em termas ou spas, por exemplo), actividades desportivas,
etc. Normalmente, as mais divulgadas incluem, no mnimo, o transporte, o alojamento,
as transferncias e visitas;
- Preo fixo: o preo determinado para o conjunto do pacote pelo operador e fixado
antecipadamente, englobando todos os servios que o mesmo contempla, e pago antes
da partida;
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- Datas de partida e de chegada fixas: a durao do programa fixada com s sua
publicao pelo que as datas de partida e de chegada so fixadas com antecedncia (dia
e hora) no podendo, em regra, ser alteradas e se o fazem sofrem uma penalizao de
preo.
1.3.2. Transportadoras Areas e FerroviriasTransporte Areo
O transporte areo sofreu uma expanso relativamente grande comparativamente ao
conjunto dos transportes pblicos. At 1936 o transporte areo evoluiu lentamente e s
passados 20 anos que se d o grande salto qualitativo e quantitativo com a reduo dos
custos das tarifas areas e a nvel da produo das aeronaves (entre outros factores).
Este progresso veio estimular a procura do transporte areo devido, sobretudo, sua
rapidez e segurana.
Grande parte das companhias eram do Estado, ou o Estado detinha a maioria do seucapital, motivo pelo qual as polticas aplicadas fossem de carcter proteccionista.
A) Organizao do Transporte AreoEm 1 lugar h que caracterizar os dois tipos de trfego areo:
Voo regular
Voo charter.
Os voos regulares operam em rotas especficas e em conformidade com horrios
publicados (e so obrigados a lev-los a cabo seja qual for o seu load factor (Taxa de
Ocupao necessrios para conseguir cobrir os custos).
As companhias regulares operam com rotas definidas, por um tempo determinado, de
forma regular, com horrios fixos, s podendo ser alterados com o consentimento das
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autoridades aeronuticas dos pases envolvidos. Realizam voos quer domsticos, quer
internacionais, para as quais obtiveram autorizao dos governos ou estado envolvidos.
As companhias de voo regular devem possuir horrios publicados. Estes servios
podem ainda ser do tipo pblico ou privado.
Ao contrrio dos voos regulares, os servios charter podem ser cancelados se a procura
insuficiente. So utilizados, principalmente, nos perodos de frias porque fazem parte
de um inclusive tour. Os voos charter operam em curta, mdia e longa distncias, mas
a sua maior concentrao em voos de pequena distncia, dentro da Europa, por motivo
de frias.
A partir de 1960 os servios charter cresceram rapidamente; o seu apelo baseava-se
essencialmente nos preos baixos, estabelecendo um ponto crtico de loadfactor muito
elevado (na ordem dos 85%-90%) e pela reduo dramtica das suas tarifas quando
comparadas com as praticadas com as das companhias de voo regular.
Em 1962 foram certificadas 13 companhias charter. Em 1978 os voos no regulares
representavam 38% do trfego areo.
Foram os ingleses que desenvolveram os denominados Inclusive Tour Charter (ITC),
sendo posteriormente seguidos pelos nrdicos. O trfego charter, ao nvel intra europeu
ultrapassou o trfego regular.
Os Operadores Tursticos socorrem-se do servio areo charter para elaborar os
pacotes tursticos. As companhias, por sua vez, fornecem um servio menos elaborado,
(quer no ar, quer na terra) e de menor qualidade.
Mas acima de tudo apresentam uma grande vantagem em relao aos voos regulares
porque no so obrigados a operar segundo um horrio pr-estabelecido ou calendrio.
Podem transferir passageiros de um voo menos preenchido para outro voo seu com
menor taxa de ocupao ou de outras companhias charter.
Actualmente, existem 5 categorias fundamentais de companhias areas:
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1) As grandes companhias areas regulares - existem mais de 20 grandes
companhias nacionais (que constituem a Associao das Companhias Areas
Europeias Association of European Airlines - AEA).
2) O 2 grupo constitudo por companhias areas subsidirias das grandes
companhias, que se dedicam sobretudo s operaes no regulares, mas
igualmente importantes no campo das operaes domsticas e regionais.
3) O 3 grupo envolve as companhias independentes que praticamente s operam
servios charter- algumas destas companhias esto entre as maiores
companhias europeias (Air Holland, Air 2000)
4) O 4 grupo, refere-se s companhias regionais, cujos servios areos tm
crescido consideravelmente na Europa, nos ltimos anos (como o caso dos
txis areos).
5) O 5 grupo diz respeito s companhias Low Coast que se caracterizam por
comercializar os seus produtos na Internet, a preos muito reduzidos. Podem ser
companhias independentes, subsidirias das de voos regular e das de voo
charter.
B)Servios oferecidos pelas Companhias AreasB1) Servios em terra
Aceitao dos passageiros (check-in)
Facturao do equipamento
Ateno especial a pessoas com problemas de mobilidade, crianas no
acompanhadas.
Embarque
Carto que facilita diversos servios (FQTV)
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Ateno especial a passageiros frequentes
B2) Servios a bordo
Servio de alimentao e bebidas de acordo com a durao do voo
Projeco de filmes
Ateno especial a menores no acompanhados
Revistas e imprensa actualizada
Transporte de animais (mediante informao prvia e pagamento)
C) O que que os passageiros pretendem? Simpatia no atendimento
Informao actualizada e correcta sobre voos
Espao livre
Alternativas em termos de restaurantes
Sinaltica adequada
Rapidez no tratamento das suas bagagens
Disponibilidade de estacionamento
Servio rpido e eficiente
Transporte Ferrovirio
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O transporte terrestre o movimento de pessoas e mercadorias por terra. Inclui o
transporte rodovirio, ou seja, por estrada, e o transporte ferrovirio, por via-frrea. O
transporte ferrovirio a transferncia de pessoas ou bens, entre dois locais
geograficamente separados, efectuada por um comboio, automotora ou outro veculo
semelhante. O comboio ou seu equivalente circula numa via-frrea composta por carris
dispostos ao longo de um percurso determinado. O transporte ferrovirio (Figura 1) est
particularmente vocacionado para o transporte de cargas de baixo valor total, em
grandes quantidades, entre uma origem e um destino, a grandes distncias, tais como:
minrios, produtos siderrgicos, agrcolas e fertilizantes, entre outros.
A) Tipos de comboioAs principais categorias consideradas so as seguintes:
- Comboio de mercadorias: comboio constitudo por um ou mais vages e,
eventualmente, por furges que circulam vazios ou carregados.
- Comboio de passageiros: comboio para transporte de passageiros, constitudo por um
ou mais veculos ferrovirios, para transporte de passageiros e, eventualmente, por
furges que circulam vazios ou carregados.
- Comboio misto: comboio composto por veculos para transporte de passageiros e por
vages.
- Outros comboios: comboios que circulam exclusivamente para as necessidades da
empresa de caminho-de-ferro, no implicando qualquer trfego comercial.
B) Objectivo das viagens efectuadas pelos passageirosOs motivos para efectuar viagens so:
- Trabalho e educao (trajecto entre a casa e o trabalho e a casa e a escola)
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- Negcios
- Frias e feriados
- Outros (compras, tempos livres, famlia)
1.3.3.Agncia de ViagensSo agncias de viagens e turismo as empresas cujo objecto compreenda o exerccio das
actividades previstas e se encontrem licenciadas como tal. As actividades prprias e
acessrias das agncias de viagens e turismo so:
a) A organizao e venda de viagens tursticas;
b) A reserva de servios em empreendimentos tursticos, em casas e empreendimentos
de turismo no espao rural e nos estabelecimentos, iniciativas ou projectos declarados
de interesse para o turismo;
c) A bilheteira e reserva de lugares em qualquer meio de transporte;
d) A representao de outras agncias de viagens e turismo, nacionais ou estrangeiras,
ou de operadores tursticos estrangeiros, bem como a intermediao na venda dos
respectivos produtos;
e) A recepo, transferncia e assistncia a turistas.
So actividades acessrias das agncias de viagens e turismo
a) A obteno de passaportes, certificados colectivos de identidade, vistos ou qualquer
outro documento;
b) A organizao de congressos e eventos semelhantes;
c) A reserva de bilhetes para espectculos e outras manifestaes pblicas;
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d) A realizao de operaes cambiais para uso exclusivo dos clientes, de acordo com
as normas reguladoras da actividade cambial;
c) A intermediao na celebrao de contratos de aluguer de veculos de passageiros
sem condutor;
f) A comercializao de seguros de viagem e de bagagem em conjugao e no mbito
de outros servios por si prestados;
g) A venda de guias tursticos e publicaes semelhantes;
h) O transporte turstico efectuado no mbito de uma viagem turstica, nos termos
previstos no artigo 14.;
i) A prestao de servios ligados ao acolhimento turstico, nomeadamente a
organizao de visitas a museus, monumentos histricos e outros locais de relevante
interesse turstico.
No esto abrangidas pelo exclusivo reservado s agncias de viagens e turismo:
a) A comercializao directa dos seus servios pelos empreendimentos tursticos, pelas
casas e empreendimentos de turismo no espao rural, pelos estabelecimentos, iniciativas
ou projectos declarados de interesse para o turismo e pelas empresas transportadoras;
b) O transporte de clientes pelos empreendimentos tursticos, casas e empreendimentos
de turismo no espao rural e pelos estabelecimentos, iniciativas ou projectos declarados
de interesse para o turismo, com veculos que lhes pertenam;
c) A venda de servios de empresas transportadoras feita pelos seus agentes ou poroutras empresas transportadoras com as quais tenham servios combinados.
1.3.4. Unidades Hoteleiras e de alojamento tursticoConsideram -se empreendimentos tursticos os estabelecimentos que se destinam a
prestar servios de alojamento, mediante remunerao, dispondo, para o seu
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funcionamento, de um adequado conjunto de estruturas, equipamentos e servios
complementares. No se consideram empreendimentos tursticos:
a) As instalaes ou os estabelecimentos que, embora destinados a proporcionar
alojamento, sejam explorados sem intuito lucrativo ou para fins exclusivamente de
solidariedade social e cuja frequncia seja restrita a grupos limitados;
b) As instalaes ou os estabelecimentos que, embora destinados a proporcionar
alojamento temporrio com fins lucrativos, revistam natureza de alojamento local nos
termos do artigo seguinte. Os empreendimentos tursticos podem ser integrados num
dos seguintes tipos:
a) Estabelecimentos hoteleiros;
b) Aldeamentos tursticos;
c) Apartamentos tursticos;
d) Conjuntos tursticos (resorts);
e) Empreendimentos de turismo de habitao;
f) Empreendimentos de turismo no espao rural;
g) Parques de campismo e de caravanismo;
h) Empreendimentos de turismo da natureza.
A) Estabelecimentos hoteleiros;So estabelecimentos hoteleiros os empreendimentos tursticos destinados a
proporcionar alojamento temporrio e outros servios acessrios ou de apoio, com ou
sem fornecimento de refeies, e vocacionados a uma locao diria.
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Os estabelecimentos hoteleiros podem ser classificados nos seguintes grupos:
a) Hotis;
b) Hotis -apartamentos (aparthotis), quando a maioria das unidades de alojamento
constituda por apartamentos;
c) Pousadas, quando explorados directamente pela ENATUR Empresa Nacional de
Turismo, S. A., ou por terceiros mediante celebrao de contratos de franquia ou de
cesso de explorao, e instalados em imveis classificados como monumentos
nacionais, de interesse pblico, de interesse regional ou municipal, ou em edifcios que,pela sua antiguidade, valor arquitectnico e histrico, sejam representativos de uma
determinada poca.
Os estabelecimentos hoteleiros devem dispor, no mnimo, de 10 unidades de
alojamento. Os estabelecimentos hoteleiros podem ocupar uma parte independente de
um edifcio, constituda por pisos completos e contguos, ou a totalidade de um ou mais
edifcios que constituam um conjunto harmnico e articulado entre si, inserido num
conjunto de espaos contguos, apresentando expresso arquitectnica e caractersticas
funcionais coerentes.
Num mesmo edifcio podem ser instalados estabelecimentos hoteleiros de diferentes
categorias.
B) Aldeamentos tursticos;So aldeamentos tursticos os empreendimentos tursticos constitudos por um conjunto
de instalaes funcionalmente interdependentes com expresso arquitectnica coerente,
situadas em espaos com continuidade territorial, ainda que atravessados por estradas e
caminhos municipais, linhas ferrovirias secundrias, linhas de gua e faixas de terreno
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afectas a funes de proteco e conservao de recursos naturais, destinados a
proporcionar alojamento e servios complementares de apoio a turistas.
Os edifcios que integram os aldeamentos tursticos no podem exceder trs pisos,
incluindo o rs-do-cho, sem prejuzo do disposto em instrumentos de gesto territorial
aplicveis ou alvars de loteamento vlidos e eficazes nos termos da lei, quando estes
estipularem nmero inferior de pisos.
Os aldeamentos tursticos devem dispor, no mnimo, de 10 unidades de alojamento e,
para alm dos requisitos gerais de instalao, das infra-estruturas e equipamentos.
C)Apartamentos tursticosSo apartamentos tursticos os empreendimentos tursticos constitudos por um conjunto
coerente de unidades de alojamento, mobiladas e equipadas, que se destinem a
proporcionar alojamento e outros servios complementares e de apoio a turistas.
Os apartamentos tursticos podem ocupar parte de um edifcio, constituda por pisos
completos e contguos, e ou a totalidade de um ou mais edifcios que constituam um
conjunto harmnico e articulado entre si, inserido num espao identificvel,
apresentando expresso arquitectnica e caractersticas funcionais coerentes.
Os apartamentos tursticos devem dispor, no mnimo, de 10 unidades de alojamento.
D)Conjuntos tursticos (resorts)So conjuntos tursticos (resorts) os empreendimentos tursticos constitudos por
ncleos de instalaes funcionalmente interdependentes, situados em espaos com
continuidade territorial, ainda que atravessados por estradas e caminhos municipais,
linhas ferrovirias secundrias, linhas de gua e faixas de terreno afectas a funes de
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proteco e conservao de recursos naturais, destinados a proporcionar alojamento e
servios complementares de apoio a turistas, sujeitos a uma administrao comum de
servios partilhados e de equipamentos de utilizao comum, que integrem pelo menos
dois empreendimentos tursticos, sendo obrigatoriamente um deles um estabelecimento
hoteleiro de cinco ou quatro estrelas, um equipamento de animao autnomo e um
estabelecimento de restaurao.
Consideram -se equipamentos de animao autnomos, nomeadamente:
a) Campos de golfe;
b) Marinas, portos e docas de recreio;
c) Instalaes despa, balneoterapia, talassoterapia e outras semelhantes;
d) Centros de convenes e de congressos;
e) Hipdromos e centros equestres;
f) Casinos;
g) Autdromos e kartdromos;
h) Parques temticos;
i) Centros e escolas de mergulho.
O estabelecimento de restaurao pode ser parte integrante de um dos empreendimentostursticos que integram o conjunto turstico (resort).
Nos conjuntos tursticos (resorts) s podem instalar -se empreendimentos tursticos.
Podem ser instalados num conjunto turstico (resort) empreendimentos tursticos de
diferentes categorias.
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Requisitos mnimos dos conjuntos tursticos (resorts)
Os conjuntos tursticos (resorts) devem possuir, no mnimo, e para alm dos requisitos
gerais de instalao, as seguintes infra-estruturas e equipamentos:
a) Vias de circulao internas que permitam o trnsito de veculos de emergncia;
b) reas de estacionamento de uso comum;
c) Espaos e reas verdes exteriores envolventes para uso comum;
d) Portaria;
e) Piscina de utilizao comum;
f) Equipamentos de desporto e lazer.
E)Empreendimentos de turismo de habitao;So empreendimentos de turismo de habitao os estabelecimentos de natureza familiar
instalados em imveis antigos particulares que, pelo seu valor arquitectnico, histrico
ou artstico, sejam representativos de uma determinada poca, nomeadamente palcios e
solares, podendo localizar -se em espaos rurais ou urbanos.
Nos empreendimentos de turismo de habitao o nmero mximo de unidades de
alojamento destinadas a hspedes de 15.
F)Empreendimentos de turismo no espao ruralSo empreendimentos de turismo no espao ruralos estabelecimentos que se destinam a
prestar, em espaos rurais, servios de alojamento a turistas, dispondo para o seu
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funcionamento de um adequado conjunto de instalaes, estruturas, equipamentos e
servios complementares, tendo em vista a oferta de um produto turstico completoe
diversificado no espao rural.
Os empreendimentos de turismo no espao ruralprevistos nas alneas a) a c) do nmero
seguinte devem integrar -se nos locais onde se situam de modo a preservar, recuperar e
valorizar o patrimnio arquitectnico, histrico, natural e paisagstico das respectivas
regies, atravs da recuperao de construes existentes, desde que seja assegurado
que esta respeita a traa arquitectnica da construo j existente.
Os empreendimentos de turismo no espao rural podem ser classificados nos seguintes
grupos:
a) Casas de campo;
b) Agro -turismo;
c) Hotis rurais.
So casas de campo os imveis situados em aldeias e espaos rurais que se integrem,
pela sua traa, materiais de construo e demais caractersticas, na arquitectura tpica
local. Quando as casas de campo se situem em aldeias e sejam exploradas de uma forma
integrada, por uma nica entidade, so consideradas como turismo de aldeia.
So empreendimentos de agro -turismo os imveis situados em exploraes agrcolas
que permitam aos hspedes o acompanhamento e conhecimento da actividade agrcola,ou a participao nos trabalhos a desenvolvidos, de acordo com as regras estabelecidas
pelo seu responsvel.
So hotis rurais os estabelecimentos hoteleiros situados em espaos rurais que, pela sua
traa arquitectnica e materiais de construo, respeitem as caractersticas dominantes
da regio onde esto implantados, podendo instalar -se em edifcios novos.
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Nos empreendimentos previstos nas alneas a) e b) do n. 3, o nmero mximo de
unidades de alojamento destinadas a hspedes de 15.
G) Parques de campismo e de caravanismoSo parques de campismo e de caravanismo os empreendimentos instalados em terrenos
devidamente delimitados e dotados de estruturas destinadas a permitir a instalao de
tendas, reboques, caravanas ou autocaravanas e demais material e equipamento
necessrios prtica do campismo e do caravanismo.
Os parques de campismo e de caravanismo podem ser pblicos ou privativos, consoante
se destinem ao pblico em geral ou apenas aos associados ou beneficirios das
respectivas entidades proprietrias ou exploradoras.
Nos parques de campismo e de caravanismo podem existir instalaes de carcter
complementar destinadas a alojamento desde que no ultrapassem 25 % da rea total do
parque destinada aos campistas.
H)Empreendimentos de turismo da natureza.So empreendimentos de turismo de natureza os estabelecimentos que se destinem a
prestar servios de alojamento a turistas, em reas classificadas ou noutras reas com
valores naturais, dispondo para o seu funcionamento de um adequado conjunto de
instalaes, estruturas, equipamentos e servios complementares relacionados com aanimao ambiental, a visitao de reas naturais, o desporto de natureza e a
interpretao ambiental.
Os empreendimentos de turismo de natureza so reconhecidos como tal, pelo Instituto
de Conservao da Natureza e da Biodiversidade, I. P., de acordo com os critrios
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Fig. 1: Evento na actualidade
definidos por portaria conjunta dos membros do Governo responsveis pelas reas do
ambiente e do turismo.
Os empreendimentos de turismo de natureza adoptam qualquer das tipologias previstas
nas alneas a) ag) do n. 1 do artigo 4., devendo obedecer aos requisitos de instalao,
classificao e funcionamento previstos para a tipologia adoptada.
1.3.5. Empresas de Organizao de EventosPara que se possa entender melhor o nosso objecto de estudo, dentro de um processohistrico, necessrio inicialmente conceitu-lo.
Segundo Simes (1995), evento um acontecimento criado com a finalidade
especfica de alterar a histria da relao organizao-pblico em relao s
necessidades observadas. Caso esse acontecimento no ocorresse, a relao tomaria um
rumo diferente e, certamente problemtico.
Como a realizao de eventos uma actividade dinmica, atribuir um conceito
complexo visto que esta actividade tem sido objecto de modificaes consoante a sua
evoluo. Sendo assim, e segundo a experincia de vrios especialistas da rea, evento
significa:
- Aco do profissional mediante pesquisa, planeamento, organizao, coordenao,
controle e implementao do projecto, visando atingir o seu pblico-alvo com medidas
concretas e resultados projectados.
- Conjunto de actividades profissionais desenvolvidas com o objectivo de alcanar o seu
pblico-alvo com o lanamento de produtos,
apresentao de uma pessoa, empresa ou
entidade, visando estabelecer o seu conceito ou
recuperar a sua imagem
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- Realizao de um acto comemorativo, com a finalidade comercial ou no, visando
apresentar, conquistar ou recuperar o seu pblico-alvo.
- Soma de aces previamente planeadas com o objectivo de alcanar resultados
definidos perante o pblico-alvo.
Classificao
Os eventos em relao ao pblico podem ser classificados em:
Eventos Fechados- ocorrem dentro de determinadas situaes especificas e com
o pblico-alvo definido, que convocado e/ou convidado a participar;
Eventos abertos propostos a um pblico, podem se divididos em eventos
abertos por adeso e eventos abertos no geral. O evento aberto por adeso aquele que apresentado e foca-se a um determinado pblico-alvo, na qual se
efectua uma inscrio gratuita ou mediante um pagamento de taxa de
participao. Um evento aberto no geral aquele que atinge todas as classes do
pblico, ou seja, o pblico em geral.
Em relao rea de interesse:
H uma grande diversidade de eventos realizados em relao rea de interesse. Esseseventos podem ser classificados em:
Artstico relacionado a qualquer manifestao de arte ligada msica, pintura, poesia,
literatura e outras;
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Fig. 2: Evento classificado
Cientifico eventos referentes s cincias naturais e biolgicas como, por exemplo,
medicina, botnica e outros;
Cultural ressalta os aspectos de determinada cultura, para conhecimentos geral ou
promocional;
Cvico trata de assuntos ligados ptria;
Desportivo ligado a qualquer tipo de evento do
sector desportivo, independentemente da sua
modalidade;
Folclrico trata de manifestaes de culturas regionais de um pas, abordando lendas,
tradies, hbitos e costumes tpicos;
Lazer proporciona entretenimento ao seu participante;
Promocional promove um produto, pessoa, entidade ou governo, quer seja promoo
de imagem ou apoio ao marketing;
Religioso trata de assuntos religiosos, seja qual for o credo;
Turstico explora os recursos tursticos de uma regio ou pas, por meio de viagens de
conhecimento profissional ou no.
Tipologia
Os eventos, conforme as caractersticas e peculiaridades que apresentam, podem ser
classificados em diversos tipos. Os tipos mais comuns de eventos so:
o Assembleia - reunio da qual participam delegaes representantes de grupos,
estados, pases, entre outros;
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o Brainstorming - reunio desenvolvida para estimular a produo de ideias.
Rene pessoas que iro emitir as suas ideias livremente sobre determinado
assunto;
o Brunch evento recentemente importado dos Estado Unidos muito usado hoje
em dia pelos hotis (principalmente junto s piscinas) aos domingos. Tem como
objectivo servir pequeno-almoo e almoo e dar a possibilidade aos participantes
em relaxarem e conviverem. A origem da palavra Brunch provm da juno de
breakfast (pequeno-almoo) e lunch (almoo);
o Colquio reunio fechada que visa esclarecer determinado tema ou tomar
alguma deciso; muito utilizada por diversas classes de profissionais;
o Concilio reunio de prelados catlicos, na qual so tratados assuntos
dogmticos, doutrinrios ou disciplinares;
o Conclave evento de carcter religioso onde so discutidos temas de ordem
tica e moral;
o Concurso a sua principal caracterstica a competio, podendo ser aplicado a
diversas reas: artstica, cultural, desportiva, cientifica e outras. Deve ser
coordenado por uma comisso organizadora que estabelecer o regulamento e o
jri;
o Conferncia caracteriza-se pela apresentao de um tema informativo;
o Congresso reunies promovidas por entidades associativas que visam debater
assuntos de interesse de determinado ramo profissional;
o Conveno reunio promovida por empresas, sectores industriais e partidos
polticos com o objectivo de agir em defesa dos interesses da referida empresa
ou partido;
o Debate Discusso entre dois oradores, cada um defendendo um ponto de vista;
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o Desfile evento que se classifica na rea promocional. Geralmente promovido
por confeces para a apresentao dos seus produtos;
o Encontro reunio de pessoas de uma categoria para debater sobre temas
antagnicos, apresentados por representantes de grupos participantes,
necessitando de um coordenador para resumir e apresentar as concluses de
diversos grupos;
o Entrevista Colectiva tipo de evento na qual um especialista ou representante de
empresa, entidade ou governo se coloca disposio para responder sobre
determinado assunto do seu conhecimento;
o Exposio exibio pblica de produo artstica, industrial, tcnica ou
cientifica. Pode haver o objectivo ou no de venda dos produtos expostos;
o Feira exibio pblica com o objectivo de venda directa ou indirecta,
constituda por vrios stands, montados em lugares estratgicos, onde expem
produtos e servios;
o Frum reunio que visa conseguir a participao de um pblico numeroso,
afim de obter mais informaes sobre determinado tema proposto. Permite aos
interessados /tcnicos e especialistas) debater com liberdade os seus pontos de
vista a respeito de temas em pauta, com o objectivo de um consenso geral;
o Happy Hour reunio de fim de tarde, promovida por bares e restaurantes,
caracterizada por disputas entre clientes e outros, na qual quem ganha no paga;
o Jornada encontros de grupos profissionais, de mbito regional, para discutir
assuntos de interesse comum;
o Megaevento evento de lazer e turismo em larga escala, como os jogos
olmpicos ou as feiras mundiais. Geralmente de curta durao e os seus
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resultados permanecem por bastante tempo nas cidades que os realizam.
associado criao de infra-estruturas e comodidades para o evento;
o Mesa-redonda reunio de um grupo de quatro a oito pessoas, sentada em
semicrculo, as quais debatem sobre um assunto de interesse pblico. Um
moderador coordena os trabalhos, e o plenrio pode ou no participar por
intermdio de perguntas;
o Mostra exposio itinerante;
o Oficina evento semelhante ao workshop mas mais utilizado pela reaeducacional porque proporciona a construo do conhecimento;
o Painel Tem como objectivo reproduzir as informaes de um pequeno grupo
para um grande grupo assistente, permitindo vrios ngulos da situao
proposta;
o Palestra menos formal que a conferncia, caracteriza-se pela apresentao de
um tema predeterminado a um grupo pequeno que j possui conhecimentos
sobre o assunto;
o Roda de negcios reunio que tem como objectivo aproximar as empresas para
realizar parcerias e negociar seus produtos e servios, ou concluir uma
negociao poltico-econmica;
o Roadshow consiste na demonstrao itinerante, montada, por exemplo, num
autocarro que se desloca para reas geoeconmicas de determinado pas ou
estado, com o objectivo de informar e demonstrar o potencial de uma
organizao, governo ou entidade, por meio da apresentao de fotos, grficos,
livros, prottipos de produtos e vdeo, visando conquistar novos clientes,
associados ou parceiros e obter o apoio do pblico;
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o Salo destinado a promover e divulgar produtos com o intuito de criar uma
imagem positiva da instituio promotora;
o Semana reunio de pessoas pertencentes a uma categoria profissional que
visam discutir temas de interesse comum;
o Seminrio consiste numa exposio verbal, cujos participantes possuem
conhecimento prvio do assunto a ser exposto;
o Simpsio reunio derivada da mesa-redonda que possui como caracterstica
apresentar alto nvel de qualidade e contar com a participao de especialistas;
o Videoconferncia ou teleconferncia novo meio de organizar um evento por
um linha de satlites e um espao fsico adequado, que permita a interaco
entre os participantes. Tem como caracterstica principal apresentar um tema de
interesse de determinado grupo d pessoas, estando esses pessoas em locais
diferentes e distantes;
o Visita ou Open Day reunio usada por meios empresariais para mostrar
sistemas, mtodos, equipamentos e materiais a determinado pblico-alvo;
o Workshop reunio de especialistas para a apresentao de novas tcnicas e/ou
desenvolvimento de novos temas. Actividade usada nos meios das artes e dana;
o Outros eventos inauguraes, shows, lanamentos, sorteios, rodeios, leiles,
comcios, jantares, entre outros.
1.3.6. Empresas de Animao Turstica e Turismo Activo1. So empresas de animao turstica as que tenham por objecto a explorao de
actividades ldicas, culturais, desportivas ou de lazer, que contribuam para o
desenvolvimento turstico de uma determinada regio e no se configurem como
empreendimentos tursticos, estabelecimentos de restaurao e de bebidas, casas
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e empreendimentos de turismo no espao rural, casas de natureza e agncias de
viagens e turismo.
2. Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, as empresas proprietrias ou
exploradoras de empreendimentos tursticos, estabelecimentos de restaurao e
de bebidas, casas e empreendimentos de turismo no espao rural, casas de
natureza e agncias de viagens e turismo podem exercer actividades de
animao turstica, desde que cumpram os requisitos previstos no presente
diploma.
3. Para efeitos do disposto no nmero anterior, as empresas proprietrias ou
exploradoras de empreendimentos tursticos, estabelecimentos de restaurao e
de bebidas, casas e empreendimentos de turismo no espao rural, casas de
natureza e agncias de viagens e turismo, que estejam constitudas numa das
formas societrias previstas no n. 6 e prevejam no seu objecto social a
possibilidade de exercerem as actividades previstas no n. 1, esto isentas do
licenciamento previsto no captulo II do presente diploma para as empresas de
animao turstica.
4. Os estabelecimentos, iniciativas, projectos ou actividades declarados de interesse
para o turismo ao abrigo do disposto no Decreto Regulamentar n. 22/98, de 21
de Setembro, tm de cumprir os requisitos previstos no presente diploma,
devendo, para o efeito, efectuar o pedido de concesso da licena para o
exerccio das actividades de animao turstica nos termos previstos no artigo 7.
5. Para uma empresa ser licenciada como empresa de animao turstica necessrio que, alm de se destinar predominantemente a turistas nacionais e
estrangeiros, contribua decisivamente para a ocupao dos seus tempos livres ou
para satisfazer as necessidades e expectativas decorrentes da sua permanncia.
6. Para os efeitos do presente diploma, a noo de empresa compreende o
estabelecimento individual de responsabilidade limitada, a cooperativa e a
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sociedade comercial que tenham por objecto o exerccio das actividades
referidas no n. 1.
Actividades prprias e acessrias das empresas de animao turstica
1 - Sem prejuzo do regime legal aplicvel a cada uma das actividades previstas nas
alneas seguintes, so consideradas actividades prprias das empresas de animao
turstica as actividades de animao previstas no n. 1 do artigo anterior desenvolvidas
em:
a) Marinas, portos de recreio e docas de recreio, predominantemente destinados ao
turismo e desporto;
b) Autdromos e kartdromos;
c) Balnerios termais e teraputicos;
d) Parques temticos;
e) Campos de golfe;
f) Embarcaes com e sem motor, destinadas a passeios martimos e fluviais de natureza
turstica;
g) Aeronaves com e sem motor, destinadas a passeios de natureza turstica, desde que a
sua capacidade no exceda um mximo de seis tripulantes e passageiros;
h) Instalaes e equipamentos para salas de congressos, seminrios, colquios e
conferncias, quando no sejam partes integrantes de empreendimentos tursticos e se
situem em zonas em que a procura desse tipo de instalaes o justifique;
i) Centros equestres e hipdromos destinados prtica de equitao desportiva e de
lazer;
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j) Instalaes e equipamentos de apoio prtica do windsurf, surf, bodyboard,
wakeboard, esqui aqutico, vela, remo, canoagem, mergulho, pesca desportiva e outras
actividades nuticas;
l) Instalaes e equipamentos de apoio prtica da espeleologia, do alpinismo, do
montanhismo e de actividades afins;
m) Instalaes e equipamentos destinados prtica de pra-quedismo, balonismo e
parapente;
n) Instalaes e equipamentos destinados a passeios de natureza turstica em bicicletasou outros veculos de todo o terreno;
o) Instalaes e equipamentos destinados a passeios de natureza turstica em veculos
automveis, sem prejuzo do disposto no artigo 16.;
p) Instalaes e equipamentos destinados a passeios em percursos pedestres e
interpretativos;
q) As actividades, servios e instalaes de animao ambiental previstas no Decreto
Regulamentar n. 18/99, de 27 de Agosto, sem prejuzo das mesmas terem de ser
licenciadas de acordo com o disposto nesse diploma;
r) Outros equipamentos e meios de animao turstica, nomeadamente de ndole
cultural, desportiva, temtica e de lazer.
2 - Sem prejuzo do regime legal aplicvel a cada uma das actividades previstas nas
alneas seguintes, so consideradas actividades acessrias das empresas de animaoturstica:
a) As iniciativas ou projectos sem instalaes fixas, nomeadamente os eventos de
natureza econmica, promocional, cultural, etnogrfica, cientfica, ambiental ou
desportiva, quer se realizem com carcter peridico, quer com carcter isolado;
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b) A organizao de congressos, seminrios, colquios, conferncias, reunies,
exposies artsticas, museolgicas, culturais e cientficas;
c) A prestao de servios de organizao de visitas a museus, monumentos histricos e
outros locais de relevante interesse turstico.
Exclusividade e limites
1 - Apenas as entidades licenciadas como empresas de animao turstica podem
exercer as actividades previstas no n. 1 do artigo anterior, sem prejuzo do disposto nos
nmeros seguintes.
2 - No esto abrangidas pelo exclusivo reservado s empresas de animao turstica:
a) A comercializao directa dos seus produtos e servios pelos empreendimentostursticos, casas e empreendimentos de turismo no espao rural, casas de natureza,
estabelecimentos de restaurao e de bebidas e agncias de viagens e turismo;
b) O transporte de clientes pelos empreendimentos tursticos, casas e empreendimentos
de turismo no espao rural, casas de natureza, estabelecimentos de restaurao e de
bebidas e agncias de viagens e turismo, com veculos que lhes pertenam, ou
contratados para esse fim;
c) A venda de servios de empresas transportadoras;
d) As actividades de animao turstica desenvolvidas por misericrdias, mutualidades,
instituies privadas de solidariedade social, institutos pblicos, clubes e associaes
desportivas, associaes juvenis e as entidades anlogas, cujo objecto abranja as
actividades previstas no presente diploma e que exeram para os respectivos associados
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ou beneficirios, sem regularidade nem fim lucrativo, as actividades previstas no n. 1
do artigo anterior.
Denominao, nome dos estabelecimentos e menes em actos externos
1 - Somente as empresas licenciadas como empresas de animao turstica podem usar
tal denominao.
2 - As empresas de animao turstica no podero utilizar denominaes iguais ou de
tal forma semelhantes s de outras j existentes que possam induzir em erro, sem
prejuzo dos direitos resultantes da propriedade industrial.
3 - A Direco-Geral do Turismo no dever autorizar o licenciamento de empresas de
animao turstica cuja denominao infrinja o disposto no nmero anterior, sem
prejuzo dos direitos resultantes da propriedade industrial.
4 - As empresas de animao turstica devem utilizar o mesmo nome em todos os
estabelecimentos, iniciativas ou projectos que explorem.
5 - Em todos os contratos, correspondncia, publicaes, anncios e, de um modo geral,
em toda a actividade externa, as empresas de animao turstica devem indicar o
nmero do seu alvar e a localizao da sua sede social.
Do licenciamento
1 - O exerccio da actividade das empresas de animao turstica depende de licena,
constante de alvar, a conceder pela Direco-Geral do Turismo.
2 - A concesso da licena depende da observncia pela requerente dos seguintes
requisitos:
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a) Ser uma cooperativa, estabelecimento individual de responsabilidade limitada ou
sociedade comercial que tenha por objecto o exerccio daquela actividade e um capital
social mnimo realizado de 2 500 000$00;
b) Prestao das garantias exigidas por este diploma;
c) Comprovao da idoneidade comercial do titular do estabelecimento em nome
individual de responsabilidade limitada, dos directores ou gerentes da cooperativa e dos
administradores ou gerentes da sociedade requerente.
3 - Para efeitos do disposto na alnea c) do nmero anterior, no so consideradascomercialmente idneas as pessoas relativamente s quais se verifique:
a) A proibio legal do exerccio do comrcio;
b) A inibio do exerccio do comrcio por ter sido declarada a sua falncia ou
insolvncia, enquanto no for levantada a inibio e decretada a sua reabilitao;
c) Terem sido titulares, gerentes ou administradores de uma empresa falida a menos que
se comprove terem os mesmos actuado diligentemente no exerccio dos seus cargos;
d) Terem sido titulares, gerentes ou administradores de uma empresa punida com trs
ou mais coimas, desde que lhe tenha sido tambm aplicada a sano de interdio do
exerccio da profisso ou a sano de suspenso do exerccio da actividade.
4 - A licena no pode ser objecto de negcios jurdicos.
Pedido
1 - Do pedido de licena deve constar:
a) A identificao do requerente;
b) A identificao dos titulares, administradores ou gerentes;
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c) A localizao da sua sede social.
2 - O pedido deve ser instrudo com os seguintes documentos:
a) Certido da escritura pblica de constituio da empresa;
b) Certido do registo comercial definitivo da empresa;
c) Certido comprovativa do nome adoptado para o estabelecimento;
d) Cpia devidamente autenticada dos contratos de prestao de garantias;
e) Declarao em como as instalaes satisfazem os requisitos exigidos por lei, quando
for caso disso;
f) Declarao em como o titular do estabelecimento em nome individual de
responsabilidade limitada, os directores ou gerentes da cooperativa e os administradores
ou gerentes da sociedade requerente, consoante o caso, no se encontrem em alguma
das circunstncias previstas no n. 3 do artigo anterior;
g) Sempre que a realizao ou execuo do empreendimento no esteja dependente daexistncia de instalaes fixas, o requerente deve ainda apresentar um programa
detalhado das actividades a desenvolver com a indicao dos equipamentos a utilizar e
dos demais elementos que se mostrem necessrios para a total e completa caracterizao
do empreendimento.
Quando as empresas de animao turstica disponham de instalaes fixas, estas devem
satisfazer as normas vigentes para cada tipo de actividade e serem licenciadas pelas
entidades competentes.
Os empreendimentos tursticos, os estabelecimentos de restaurao e de bebidas, as
casas e empreendimentos de turismo no espao rural, as casas de natureza e as agncias
de viagens e turismo que exeram actividades de animao turstica, ou se situem no
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Escola S/3 Daniel Faria BaltarRua do Areal, 175
4585-024 Baltar Curso Profissional de Tcnico/a de Turismo
Mdulo I
local onde se processa a respectiva realizao, devem estar legalmente aprovados, de
acordo com a legislao que for aplicvel a cada caso.