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    FILOSOFIA RELIGIOSA DO M ESSDEUS AO REINO DO CU NA

    AGRICULTUR

    VOLUM E 8

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    INTRODUO

    Agricultura Natural compreende oito itens: Base; Solo

    Fert ilizao; Plantao; Proteo; Produo; Vant agens; DA Agricultura o conjunto de tcnicas utilizadascultivar plant as com objet ivos desde a contem plao esta produo com o a de alim entos, de fibras e de m atrias para as roupas, as construes, os medicamentos, ferramentas e as bioenergias. Um exemplo a agricuhidropnica, aquela que cultiva na gua com ausncia de

    Neste volume se prioriza a produo de alimentosentido do lavrador e do consumidor de comida que almreino do Cu na Terra, e no da viso mercantilista donegcio atual que aumenta a produo de gros e confinamentos de gado de corte fazendo cresassustadoram ent e a pobreza hum ana, a desigualdade socifome. Basta ver que se em 1950, no Brasil, no haviapessoa faminta, e no mundo, 25 milhes de pessoas alim ent ao abaixo de 1.800 calorias po r dia; em 2008, nose tinha cerca de 20 milhes de famintos, no mundo, 1 Hoje, em 2008, j se diz que a produo em massabiocombustveis configura crime contra a humanidadaumentar a fome no mundo. Isso sem falar na exploeconm ica, basta o exem plo de para produzir um quilo dnecessita de 15 mil litros de gua e 6 k de cereais, se custassem apenas dois reais por suas unidades, certos pdom inadores t eriam que pagar, no m nim o, 41 mil reais quilo de carne aos pases dom inados. Isso sem se p ronunrespeito da poluio ambiental causada pela pastagqueimada de florestas, etc. Isso sem tocar no sofrimentanimais.

    A cincia que estuda as caractersticas das plantas esolos para m elhorar as tcnicas agrcolas a Agronom ia,

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    O grande princpio que rege a Natureza. Fazer viver os sofridos hom ens De vida last imvel e efm era a beno de Deus.

    Bnos do sol, lua e terra .Em breve, o m undo as enaltecer ainda m ais Com o as t rs Graas Divinas.

    Sublim e Vontade Divina! Profuso de frut os Ao purificar o solo e plantar semente

    puras. O fato da agricultu ra precon izada por M eishu-Sam

    chamada, em seu incio, de Agricultura Sem Adubo taldeva a sua viso de que Solo adubo . Adubo no nada m aido que o prprio solo . Viso de que no concebia a idia fixa cabea de que s o solo no suficiente, tem que se colocalgo nele. , que seria o m esm o pensament o que se tem coorganismo e sua alimentao, onde se come verduras, ceetc., mas, se acha que se deve complementar com vitamque sem isto o corpo se enfraquece.

    Eis m ais apreciaes a respeito.Tambm a idia de que o adubo orgnico benefi

    agricultura est impedindo que sejam obtidos resultadosatisfatrios. Na verdade, essa superstio continua baarra igada na cabea de agricultores, at m esmo m essinicfato, o uso do adubo orgnico to pernicioso quanfertilizantes artificiais. Prejudica a vitalidade natural dimpedindo-a de aperfeioar-se e tornar-se cada vez adequada ao desenvolvim ento de determ inadas plantas.

    Por isso, ainda hoje, iludidos pela idia de que acolheita provm exclusivamente da falta de adubosagricultores empregam todo tipo de resduos animaivegetais e tambm substncias qumicas, tornando o solponto enfraquecido que, atualmente, em vrias partem undo, no h t erras frteis.

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    At hoje, contudo, o ser humano no havia conhecimento da essncia do solo ou, talvez, ningum tsido capaz de ensinar-lhe esta verdade. Ento, por ignoragricultores com earam a usar adubos. Com o correr do

    passaram a acreditar na necessidade de empreg-constantemente durante o plantio, chegando tal dependtornar-se uma espcie de superstio. Por isso, no comeminhas pregaes, quando eu falava sobre a agriculturaadubos, ningum m e ouvia. Pelo contrrio, at riam de m

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    5. Proteo......................................................................... 715.1 Am paro procedente do Soonen e Kotot am a positivos..... 5.2 Apoio proveniente da prpria Natureza com o a seleo

    natural............................................................................... 5.3 Cuidado oriundo do Johrei m inistrado na terr a,

    sem entes e plantas........................................................... 5.4 Defesa em m anter m aciez, aquecim ento e um idade

    adequados.........................................................................

    6. Produo.................................................................... 816.1 Iniciada com excelen te progresso..................................... 6.2 Alicerada na construo do Paraso Terrestre................

    6.3 Adequada aos m oradores da regio cult ivada.................. 6.4 Ligada ao esprito da terra e a influncia das rvores esom bras das m ontanhas...................................................

    6.5 Determ inada pelas variaes clim ticas e potencialhidrulico...........................................................................

    6.6 Abenoada em seus produt os........................................... 6.7 Lem brada que os agroqum icos e agrotxicos tu rvam o

    sangue...............................................................................

    6.8 Relem brada que eles acarretam aum ento e variedadede pragas e insetos............................................................

    7. Vantagens............................................................... 95

    7.1 O prejuzo causado pelos insetos nocivos dim inuir m uito..7.2 A safra aum entar enorm em ente..................................... 7.3 Os gastos com adu bos sero dispensados........................ 7.4 Os t rabalhos dim inuiro pela m etade............................... 7.5 Os produtos aumentaro de peso especifico, no

    diminuiro de volum e ao serem cozidos............................ 7.6 Tero um delicioso sabo r e arom a.................................... 7.7 Problemas que preocupam como o das larvas e parasitas

    intestinais desaparecero................................................... 7.8 Colabora para a existncia de paz..................................... 7.9 Com entrios gerais............................................................

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    8. Dieta ...................................................................... 8.1 Int roduo diett ica hum ana......................................... 8.2 Originada de um a m edicina m oderna espirit ualista........ 8.3 Fundam entada essencialment e no organismo................. 8.4 Alicerada secundariam ente no esprito do alimen to ...... 8.5 Em basada por baixo valor de nutr iente, diversidade e

    requinte.............................................................................141

    8.6 Direcionada para o vegetarianismo com relao m isso.... 8.7 Flexibilizada com incluso de carne referente fun o...

    Snt ese........................................................................ 161

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    1. BASE

    1.1. Respeita a N atureza, com o lei.

    Se todos os seres vivos possuem algumas caractersem com um , por exemplo, terem profissionais responsvesuas tcnicas, possurem uma embriologia (desenvolvimesemente ou do ovo at constituir um espcime complet

    ciclo vital (nasce, cresce, gera, envelhece e morre), organcelular, aumento, metabolismo, movimento, reprodevoluo e composio qumica das clulas com substorgnicas e inorgnicas; por outro lado, cada reino aprsuas dessemelhanas com os demais, aqui se destaca ovegetais em relao ao dos anim ais e hom inais.

    Uma diferena que pode ser vista imediatamente expressa no movimento. Pois, enquanto o vegetal segudireo dada sob a influencia de uma excitao exterior luz e a gravidade (tropismo) ou no se orienta, fazendo simetria, como de abertura e fechamento de folhas e (nast ism os); o animal e o hom em se locom ovem .

    Outra discrepncia que tambm logo pode spresenciada a no metabolismo. De fato, o vegetal prodprprio alimento, ou seja, ele capaz de sintetizar substorgnicas (como carboidratos, lipdios, protenas e nuclecos) diret am ent e de substncias inorgnicas (com o sais minerais) por fotossntese (processo atravs do quplantas transformam energia luminosa (luz) em energia qprocessando o gs carbnico (CO2) retirado da atm osfera, a gua(H2O) e sais m inerais da t erra ret irada do solo pe la raiz e sucomo seiva pelos vasos, produzindo minerais em substorgnicas (glicose) e oxignio gasoso (O2), permitindo o

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    crescimento das plantas, seu florescimento e a produfru tos); j os seres anim ais e hum anos so incapazes, por alimentam por ingesto de ou t ros seres.

    Uma outra desigualdade que pode ser examinada

    em briologia, que sem m uito rigor assim descrita: o em breino vegetal formado da semente se desenvolve coaquisio da alimentao do solo; os embries dos ranimais e humanos formados do ovo se desenvolvem caquisio da alimentao do tero. Ignorando as diferenvezes se v escrito: A semente que foi plantada no tmulher (Profeta Ezequiel 47) e Se o tero receptembrio finca suas razes em solo frtil (Centro BrasilBiossintese).

    M ais um a divergncia encont rada no ciclo vitaorganizao celular. Com efeito, enquanto, a fisiologgerminao at o envelhecimento de uma planta ou danimal tem em comum a exigncia de seus nutrientealterando ; o vegetal cont inua necessitando do solo e o bidispensando o t ero.

    Assim, concentrando toda ateno ao solo, certamas plant as das culturas se beneficiaro; todavia, para que d preciso ent ender que o t rato do solo no essencialqumico-mecnico, mas biolgico-fsico, com sua morgnica e microo rganism os.

    O processo atualm ent e designado p or reciclagem naisto , solo vegetal homem/animal solo aqueledescrito em term os da existncia de p rodut ores e consumacima e abaixo do solo, ou seja: os produtores acima (aso os vegetais (microorganismos decompositores) econsum idores acim a (abaixo) so os hom ens e os animaisvivos que vivem dentro da terra), onde todos voltam aoinclusive os vegetais e m icroorganism os decom positores primeiro m om ento so consum idores do solo.

    M eishu-Sama corro bora este processo em seu p oem a Quando apanho um a folha seca cada no cho,

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    m ais quen te, vindo a favorecer o desenvolviment o das plbeneficiar consideravelment e as colheitas.

    Muitas vezes, no entanto, o bom resultado da prodagrcola fica prejudicado pelo emprego de adubos. S

    contrrio, no forem adicionados fertilizantes orgnicqum icos de espcie algum a, as nuvens do M un do Espiritlavouras dim inuem , fazendo aparecer rapidam ent e os efebem e do mal. Ao mesmo tempo, surge muito clara a disentre um e outro. Quer dizer, o agricultor que estiver aerrado, usando agrotxicos, encontra dificuldade na obde resultados satisfatrios. Por sua vez, aquele que segditam es da Grande Natureza, mant endo a ter ra pura, cont imas colheitas.

    O principal, ento, a partir deste ano (1954) mocom bastante clareza a excelncia do cultivo sem fertilparalelamente ao progressivo insucesso das plantaadubadas. Essa realidade, a cada ano, dever ficar mevident e, chegando a um ponto de no haver m eios de ne

    O mesmo processo vai ocorrer tambm em reladoenas. Assim quando, num futuro prximo, o augprob lem a for at ingido , acontecer algo semelhant e ao peragora na agricultura: o resultado da medicina ser oposesperado, da mesma forma como uma terra adubada nabom produz. Quando chegar esse tempo, a humanidadeconseguir ent ender a m inha colocao.

    Os primeiros esclarecimentos, contudo, precisam relacionados agricultura; mais tarde, viro os entendimsobre a verdadeira medicina.

    1.3. Adota camada superior da crosta terrestre que nemvivo, com o princpio.

    Meishu-Sama diz ainda que: A Agricultura Naproposta por mim tem como base o princpio citadempobrecimento e as dificuldades dos agricultores

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    solucionados satisfatoriamente com a adoo desse mDeus deseja corrigir a penosa situao em que elesencont ram , e por isso est se dignando , com Sua benevolcom paixo, a revelar e fazer propagar o pr incpio da Agr

    Natural, atravs de mim, para todo o mundo. Urge, poque os agricultores despertem o mais rpido possvel e aesse novo m todo agrcola. S assim eles sero verdadeirasalvos.

    Para tal, ele explica resum idament e que se deve Fasolo, que um ser vivo, emanar toda a sua fo ra e capacid

    Os solos tratados segunda a Agricultura ConvencioOrgnica, segundo M eishu-Sama, so solos mort os ou do j os pela Agricu ltura Sem Adubos so solos vivos ou frtdiferena ocorre por se cuidar o solo com o ser vivo ou n

    Da, o o bjet ivo da Agricultura Natural vivificar o form a que este manifeste t odo o seu vigor, prop iciando alsaudveis que increm entem a sade do hom em .

    Na agricultura pura, no necessrio ter lderestcnicos. Se estudares e digerires cuidadosamente o ensinam ent o sabers o pr incpio bsico. As pessoas que nsuficiente compreenso esto freqentemente preocupcom as t cnicas ou com a aplicao do seu princpio. Comdito, o princpio bsico purificar o solo de suas impurdeixar florescer a sua verdadeira energia inerent e.

    O que necessrio estudar a condio do solo clima, aplicando o princpio de acordo. Voc deve obseNatureza e descobrir a melhor maneira, adaptando-condies do solo e d o clim a.

    Acho, portanto, e com muita razo, que a cideveria realizar pesquisas m ais atentas sobre a fu no espdo solo.

    As pessoas em geral no sabem que, alm dos animas plantas tambm possuem sentimentos, so capazesraciocinar e t er idias art st icas. A nica d iferena est noelas no se expressarem como os animais. Tm sua libe

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    limitada por no poderem movimentar-se de um lado pout ro. D, ent ret anto , para saber quais so as suas vontadeexem plo, quando eu fao um arranjo f loral s vezes, o reno me satisfaz; mas, como sempre tenho muitas tare

    cumprir, deixo-o assim m esm o. Um t em po depo is, exatamponto do qual eu no havia gostado aparece corrigidmaneira adequada. As plantas possuem, na verdade,com portam ento m uito habilidoso e sutil.

    Ontem mesmo (14 de janeiro de 1954), coloquei narcisos num vaso e no tei que o conjunt o no se harm onComo tinha outros afazeres, deixei-os como estavam e me esquecendo deles. No dia seguinte, quando os olhei,achavam convenientem ente arrumados.

    Tambm acont ece com m uita freqncia de, em razcertas condies locais, eu mandar o jardineiro plantar arvores ao contrrio, isto , com a frente voltada para trde lado. s vezes, o ambiente me obriga a fazer isso. Cpassar do tempo, entretanto, elas se ajeitam e a parteestava atrs se vira para frente. Demonstram, dessa foterem elas vida e vont ade pr prias.

    De sum a im portncia , port anto , trat ar bem as plaamando-as e respeitando-as. Essa atitude humana as dcontentes e faz surgir nelas o desejo de se tornarem cadmais belas. Dessa forma, procuram demonstrar a nobresentim ento que, de fato, possuem .

    A mesma realidade relativa ao desenvolvimentoplantas, est presente tambm no processo de fecundaterra. Se for tratada com respeito e carinho, fica contetrabalha bastante. Com relao ao ser humano, comportamento idntico. Sendo constantememenosprezado e judiado, torna-se infeliz e no ser capprod uzir nada de proveitoso.

    Pode-se, ento, concluir sem dvida alguma que taterra, quant o as plant as e o ser hum ano, possuem um poncomum , quase impalpvel, m uito delicado e sutil, que co

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    grande diferena nas reaes com port am ent ais e nos resudas aes de cada um deles em part icular.

    Como deduo lgica, a partir dessa caractersprp ria de cada ser, qual seja, aquele po nt o m eio m isteri

    perspiccia, certo que, jogando excrementos de toda esobre a t erra, ou adicionando-lhe a violenta t oxina do sulamnia, ela vai ficar irritada e sem vont ade de colaborar agricultores. Em conseqncia, os resultad os das colheitadesast rosos. Nesse aspecto , as plantas agem semelhant emaos dem ais t rabalhadores, fazendo greve com o u m a m anese revoltar cont ra os adubos que lhes causam tanto m al.

    1.4 . Foca os lavradores e consum idores, com o principais.

    Este um poem a do m est re M eishu-Sama em 1937: Ps de arroz frut ificam fartam ent e nas espigas curvaAcum ulando o suor de m uitos dias dos agriculto res.Num poem a de 1942: Tqu io t ransform ou-se num a esplndida m etrp oleM as os problem as das vilas agrcolasCaram no esquecim ent o.

    Vou salvar agora os agricultores,Hom ens valorosos, out rora d ignificados.O poder de DeusUsando, vou purificar o planet aEnvenenado pelas toxinas e adubos.Out ro sobre a alegria dos Agricultores. No poderia, jam ais, t er Deus deixado sem alim ent oso ser hum ano, fruto d o seu infinito amor.Agradecidos,Os agriculto res derram am lgrimas.Fartu ra nas colheit as sem adubos nem pragas! vontade de Deus:Sem entes puras num solo purificado.

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    Imensa gratido po r abundant es colheitas.

    2. SOLO

    Trat a-se da camada m ais superf icial da crosta t errest r muito importante, pois, se estiver doente implica em doente que, po r sua vez, acarreta em hom em doent e. tapor demais valioso porque toda a vida do globo terrdepende dele: os alimentos; as plant as; o oxignio pro duzelas e o plncton do mar (este, por sua vez, vive da m

    orgnica proveniente dos continentes); os peixes e toda alim ent ar aqut ica, que vai desde os camares, passandopingins, at os ursos polares e aves marinhas; a guaaqferos, nveis freticos, poos e rios que necessitainfiltrao da chuva no cho, permeabilizado por vida taos micrbios, que agregam o terreno durante a decompoda matria orgnica vegetal, e tambm decompem todanimais e homens mortos, para que o planeta Terra esempre pronto a receber nova vida e no seja mantecadveres.

    Em torno da sua frao slida, ele uma misturasubstncias inorgnicas (em torno de 95%, como nitrofsforo, potssio, oxignio, slica, alumnio, ferro, clciomagnsio) e substncias orgnicas (cerca de 5%, como hgorduras, resinas e ceras, sacardeos, nitrognios orgnicompostos de fsforos), que servem para sustentar a principalmente a vegetal. Mas, uma mistura que o prfinal das aes dos processos fsicos (desde temperatura, gelo e chuva, passando pelo calor, ar e gua, at a areia, argila), qum icos (relat ivos s substancias qu m icas m encacima) e biolgicos (referentes s bactrias, fungos e acomo minhocas), que degradam as rochas e seres vproduzindo minrios e biomassa de plantas em vrias fa

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    O solo com posto, com o t odas as dem ais obras divde dois elementos: um fsico, que a parte visvel; espiritual ou o lado invisvel.

    Embora ainda no explorado pela cincia materiali

    lado espiritual consiste no verdadeiro nutriente e fatcrescim ent o das plant as. nele que reside o poder da nat uqual se fort alece m edida que o solo vai sendo u t ilizado.algo semelhante ao que acontece com o ser humano: tormais forte e saudvel, quanto mais exercita o corpo. Potambm que terras abandonadas perdem a energiaenfraquecem.

    Sem dvida as pessoas ficaro boquiabertas, mas eoutro fator importante. O homem, at agora, pensava vontade-pensamento, assim como a razo e o sentimlimitava-se aos seres animados. Entretanto, eles exit ambm nos corpos inorgnicos. Obviamente, como o soplant aes esto nesse caso, respe itando -se e am ando-se osua capacidade natural se manifestar ao mximo. Para tmais importante no suj-lo, mas torn-lo ainda maisCom isso ele ficar alegre e, logicamente, se tornar maiA nica diferena que a vontade-pensamento, nos animados, mais livre e m vel, ao passo que , o solo e as pno tm liberdade nem locomoo. Assim, se pedirmofarta colheita com sent imen to de gratido, nosso sentim etransmitir ao solo, que no deixar de corresponder-nodesconheciment o desse princpio, a Cincia com et e um a falha, considerando que t udo aquilo que invisvel e im pno existe.

    2.2. N ecessita ser reverenciado com am or e m antido saud

    Quando se observa o solo, o m ais im portante , anttudo, prestar ateno se ele saudvel ou no. Por exesent ir se ele possui bom cheiro; se possui m uitos tipos de

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    elem entos referidos para j no ser m atria orgnica, mm ineral, um exemplo a gua (H2O).

    M atria orgnica do solo so todos os elemento s doque contm compostos de carbono - os no vivos (97%,

    restos de plantas em diferentes estgios de decomposihmus) e os vivos (3%, como razes de plantas, minhform igas, cup ins, caros, bactrias e fungos).

    Quando se mostra a dessemelhana entre os reincomo entre os profissionais responsveis com suas tcnicpode not ar que: o ginecologista e obstetra so ocupados embriologia humana, abarcados nos protocolos matconstitudos de exames laboratoriais e de imagens, conmdicas mensais e os partos naturais e as cesarianas (nodos animais se tem o veterinrio com seus mtodosagrnom o e o lavrador so comprom etidos com a embrvegetal, envolvidos no plant io e seleo de sement es, preprot eo da terra com m atria orgnica.

    Meishu-Sama sublinha que: Ultimamente tepercebido que eu falo, com simplicidade, sobre assrelevantes; quem os ouve no d, contudo, muita imporentretanto, quando malogram nas suas decises, lembraimediato , das m inhas palavras.

    Retomando o assunto especfico da AgriculturaGrande Natureza, quero dizer-lhes que poucos, na verseguem as minhas orientaes exatamente como as transMuitos as modificam conforme as circunstncias do loopinies pessoais. De fato , um nm ero pequeno de agricconsegue acreditar no que lhes falo, pois existe uma difmarcante entre a agricultura convencional e aquela quensino.

    Se, ao contrrio, todos os que lidam com a teseguissem corret am ente a m inha orientao, obt eriam o msucesso que os agricultores da Ilha de Sado. Estes no espcie algum a de adubo ; apenas m istu ram a palha de arsolo e t m obt ido resultados maravilhosos.

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    A partir deste ano - (1952) - todos os agricultorechegaram concluso de que, servindo-se simplesmentelementos essenciais da Grande Natureza, solo, sol e obtero melhores resultados. Nada mais correto. A p

    terra, pela sua composio, j um excelente adubo. Aexceo seria a possibilidade de se misturar a palha de no como adubo orgnico, mas somente com a finalidam ant er as razes aquecidas nas regies cober tas de neve duquatro ou cinco meses por ano, em conseqncia de invrigorosos.

    Palha de arroz ou folhas secas podem, s vezes, adicionadas terra se esta estiver muito dura; tambmperm itidas no caso de sol muito fo rte que resseca o solo.

    Quero , cont udo, deixar bem claro que esse processoconst itui adubo , m as apenas um recurso p rot eto r do solo as int em pries regionais.

    Em bora a m aioria pense que folhas ou capim secos sadubos, no esse o princpio. Na Agricultura da GNatureza, o elemento vital est concent rado na t erra. Ela se renova, se recompe, manifestando sempre incompafora reprodut iva.

    Quero, contudo, ressaltar que somente foi pssimcolheita de uma das lavouras de Sado onde ainda se contcom em prego de adub o orgnico.

    Vejamos, agora, de que maneira a Natureza colacom a Agricultura Natural. Quando se trata do cultivo dem terreno alagado, procede-se ao cort e da palha em pedao bem pequenos, os quais sero m isturados ao solo, para aquec-lo. No caso do cultivo em terra firme, misturar-se-o fcapins secos, apodrecidos at que suas nervuras fiquem mA razo disso que, quando o solo est endurecidodesenvolvimento das razes fica dificultado, porque as encontram resistncia. Atualmente, dizem ser bom que oat as razes, mas no verdade, pois no h nenhuma rpara isso. Apenas, se ele chega at elas, po rque o solo no est

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    endurecido. No caso de produtos cujas razes noaprofundam muito no solo, o ideal seria misturar, a compostos de folhas e capins; para os produtos de rprofundas, deve-se preparar um leito composto de folh

    rvores a mais ou menos 35 cm de profundidade. Isso servirpara aquecer a terra. Variando a profundidade das razes, o leit oser form ado na proporo adequada.

    Geralmente as pessoas pensam que nos composnaturais existem elementos fertilizantes, mas isso corresponde realidade. O papel desem penhado por eles o deaquecer o solo, no o deixando endurecer. No casoressecamento do solo junto s razes devem-se colocacompostos naturais numa espessura apropriada, pois conserva a umidade do solo. So esses os trs benefciocom postos naturais.

    Enfim, matria orgnica no adubo, mas sim cobepara no deixar a chuva e o Sol cair e bater diretam ente npara deix-lo aquecido , am olecido e m ido com cond ique os microrganismos da terra formem os grumos e poentrada de ar e gua, e deste modo os proteja contraintempries, evitando ressecamentos, eroses, compactaenchentes.

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    3. FERTILIZAO

    Antes de tudo, registra-se que adubo e fertilizantesinnimos.

    Fazendo-se uma anlise qumica do solo e de algproduto agrcola nele produzido, descobre-se que o prnecessita deste ou daquele tipo de nutriente; mas como nutrientes no so encontrados no solo analisado, es

    considerado incapacitado e, po r conseguinte, conclu i-se qno frtil. Por se acreditar nisso que nasceu a tcniadubar o solo, achando que bastava jogar adubo na terraela voltar a ser frtil. Esta a superstio dos aduanunciada po r M eishu -Sam a. Segundo essa superstio, no passa de um material que simplesmente abastecplantas com adubo. Portanto, a partir desta idia, foi crhidroponia, uma tcnica que utiliza o fertilizante lquidadubo para cultu ras produzidas som ente com gua.

    A preparao do solo o conjunto de procedimedest inado a dar m elhores condies fsicas, qu m icas e biono solo, de acordo com cada plant io. Ent re os procedim etem, alm da matria orgnica, a arao, a gradeaterraceamento, microbacias, calagem (corretivo de acidqual a ter ra est precisando), adubao (quant idade de aque visa suprir as deficincias em substncias vitasobrevivncia dos vegetais), rotao de cultura, irrigaoquebra-vento, anatomia da seca, plantas invasoras, pradoenas.

    Inicialment e sobre a calagem.O hidrognio o que potencializa os minerais e o

    elementos qumicos, ou seja, os torna aproveitveis plantas por meio de suas razes. Potencial hidrogenini

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    t erra (pH) o nd ice que det erm ina a quantidade de h idrlivre no solo . Ele varia de zero a 14, indicando se o solo neut ro o u alcalino . Quanto m enos (m ais) o pH f or abaixode 7 m ais o solo acido (alcalino). Norm alm ent e, no

    do que 4 e nem maior do que 8. O nmero consideradopara a m aior ia das culturas fica ent re 5 ,5 e 6,5. Porm , oum a cultu ra que prefere um solo cido , com pH ent re 4,Os solos cidos so corrigidos com carbonato de cenquanto os alcalinos com alumnio, sulfato de ferro e eO que se ent ende por calagem espalhar calcrio no solocorr igir-lhe a acidez.

    Em segundo lugar, sobre a adubao.Ela pode ser biolgica ou qumica, eventualmente

    m isturada por ambas.A fertilidade biolgica da terra indicada pela pre

    de milhares de seres vivos, que compe as cinco categanimal (como minhocas), planta (vegetais superiores), m(bactrias), fungi (fungos) e protista (algas), transformmatria orgnica bruta (restos de cultura, esterco e roadplantas como a das famlias das leguminosas) em maorgnica assimilvel (hmus) pelas razes por meio dedejetos, bem como atuam como verdadeiros arados na Ent re estas adubaes orgnicas se t em a adubao verde .

    A fertilidade qumica a adubao feita basem inerais, macronut rient es (so seis nut rient es de que as pprecisam em maiores quantidades, a saber: nitrognio, fpotssio, magnsio, enxofre e clcio) ou micronutrientemenor quantidade: boro, cobre, zinco, molibdnio, cferro ). Um dos m ais conhecidos agroqu m icos o NPK, qcomposto qu m ico form ado por nitrognio, fsforo e pot

    Uma forma corriqueira de determinar a fertilidadsolo t em sido a de estabelecer a relao Carbono / Nitrogsolo que indica a dispo nibilidade de nit ratos d isponveis culturas e o estado de decomposio de matria orgniterra. Pois, as bactrias, ao decomporem esta matria

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    nut rem de nitratos; e quando a relao m aior do que 1fazem m uito uso de nitrato disponvel no solo, em pobrec

    Uma maneira corrente de se ter produtividade produto agrcola passar por elementos fundamentais

    pelo fo go, a energia liberadas pelo Sol em form as de calo(fotossntese); pelo ar, a respirao, ou melhor, os gases oxignio e carbnico); pelo solo, os gases (como o nitrque um nutriente essencial ao crescimento das plantalqu ido (gua), os slidos m icroorganism os (decom positomatrias minerais (sais) e as matrias orgnicas (restoculturas).

    No incio da com postagem ela era um processo natudecomposio de animais e plantas, ou de seus subprodliberando diversos nutrientes. Depois, nas reas ruraispassou a ser a juno de estrumes e de palhadas (restocultura deixados sobre o cho para proteger a terra da diret a do Sol e da gua). M ais tarde, com a expanso dasurbanas, so resduos orgnicos de lixo processados transformaes extremamente complexas de natubioqum ica prom ovido po r m ilhes de m icroorganism os ou ainda so materiais orgnicos processados por tcaplicadas para controlar sua decomposio, por meibactrias e fungos, com a finalidade de ob ter, no m enor possvel, um m ater ial estvel que seja rico em h m us.

    Basicamente existem dois tipos de com postagem : umse d com a presena de oxignio do ar ou na ausncisubstancias resultantes da decomposio por via aerbiprodut os finais oxigenados (nitrat os, sulfatos etc.), havengrande liberao de energia sob a forma de calor duraprocesso. Por via anaerbia so o metano, amnia e profinais parcialmente reduzidos (aldedos, lcoois etc.), ocouma liberao de energia. Observao: o oxignio mam icrorganism os anaerbicos, que pro duzem o gs m etanvezes m ais poluent es do que o gs carbnico desprendidom icrorganism os aerbicos.

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    Principais fatores que governam o processo compostagem so: aerao, umidade, temperatum icroorganism o, relao Carbon o/ Nitrognio, preparo prm atr ia-pr ima, dim enses e form as das p ilhas.

    Com a expanso das reas urbanas os fertilizanminerais substituram os resduos orgnicos como fonnutrientes para as culturas. O processo natural de formacompostos e hmus, produzido espontaneamente porganism os decom posito res, d lugar a um processo art ifformao de fertilizantes qumicos produzido em fbricmeio de adies qumicas que visam suprir as deficincsubstancias vitais a sobrevivncia dos veget ais.

    No entanto, o agrnomo e o agricultor no podesquecer que se deve adubar o solo e no a planta, pois como quem produz o leit e a vaca, po r analogia, quem pcolheita o solo. Por ou tr o lado , t ambm no devem olvquem faz o solo produzir no so os bois, mas microorganismos que vivem nele, da as palhadas no dapenas alimentar os bois, mas tambm as bactrias, vfungos. Estas m icrovidas ajudam as sem ent es fort es a nassementes fracas elas fazem apodrecer, bem como as plfor tes elas ajudam a produzir, e as plantas fracas elas aniq

    Outro seno, que o mundo no sobreviver graindstrias poderosas, mas por causa dos agricultores brNo o dinheiro que forma o homem, mas sim o aliproduzido pela terra. E terra no uma mquina de proSem respeito e amor natureza, no se pode esperar fam as sim a degradao.

    3.1. Ato de tornar frtil pelo produto dos espritos elem entos Solo, gua e Fogo.

    Antes de se abordar este item, se registra algumconsideraes gerais sobre o sist em a solar, o Sol e a Terra.

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    Inicialmente, sobre o sistema solar. H cerca de cincobilhes de anos at rs, um a nuvem de gs e poeira separouuma nuvem maior na Via Lctea. A atrao gravitaciocentro da nuvem arrastou a matria para o interior e

    nuvem se contrair em torno de um ncleo mais densom atria externa com eou a girar em t orno do ncleo. A mdo cent ro form ou o pro to-sol, o que iria gerar o sol, aquese cada vez mais, enquanto os anis externos esfriavasistema tomou forma de disco e ento a matria extcomeou a se unir, at formar os planetesimais, pequcorpos que se assemelham a planetas, haviam trilheplanetesimais em volta do proto-sol. Esses planetesimachocavam e os maiores absorviam os menores. Finalmenm aiores planetesim ais puderam reunir m atria bastante ptransformarem nos planetas, e o proto-sol ajuntava cadmais matria em seu interior e aumentava a sua temperFinalmente, o prot o-sol se inflam ou e com eou a brilharpequenos corpos, restos da formao se fixaram em rbittorno dos planet as e form aram os satlites, out ros cinturasteroides, e ainda m ais afastado restos de gelo sujo formnuvem de Oort, de onde derivam os com etas.

    O Sol a estrela a qual a Terra e os outros nove planorb itam, alm de m ais alguns corpos com o asterides, coe etc. um a estrela tipo G2, com 1.390.000 km de dimSol detm quase toda a massa total do Sistema Solar (99Hoje sua composio 75% hidrognio e 25% hlio, mavalor muda conforme o mesmo converte hidrognio emem seu ncleo. A tem peratu ra do ncleo do Sol de 15 mde graus Kelvin e a presso de 250 bilhes de atmosterrestres. O processo de p roduo de energia do Sol chade fuso nuclear, aonde, a cada segundo , cerca de 700.00de toneladas de hidrognio so convertidas eaproximadamente 695.000.000 toneladas de hlio e 5.00toneladas de energia que liberada na forma de Raios GAt chegar a superfcie do Sol, essa energia sofre in

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    rearbsores nas quais reirradiada a temperaturas cadm enores, t anto que quando chega superfcie basicam evisvel. A superfcie do Sol tem uma temperatura de 5sendo que a zona m ais fria, as " M anchas Solares" ,

    aproximadamente 3.800 K. O Vento Solar provenienradiaes de part culas carregadas de ba ixa densidade empelo Sol (principalment e eltrons e prt ons), este Vento Spropaga pelo Sistem a Solar a aproxim adamen te 450 km / s

    O que h den tro da Terra? E l bem no cent ro dela? Cdescobrir isto se perfuraes feitas pelo h om em , com sonchegaram a treze quilmetros de profundidade, quandistncia at o seu centro de aproximadamente seisquilm et ros, ou seja, 2%?

    Foi observando os vulces e os terremotos, que o hoficou sabendo o que havia no interior da Terra. Por enqno se conseguiu efetivamente chegar ao seu centro. A dde certas rochas sob presso e as altas temperaturas sm aiores dificuldades encont radas.

    Ento, para se saber o que h no interior da Terra, fanalisadas as amostras retiradas de perfuraes e a prpridos vulces. M as, isso no fo i suf icient e. Os cient ist as tent o, que fazer estudos m ais com plexos. Passaram a estuvibraes produzidas pelos terremotos ou provocadasexplosivos ou , ainda, simulaes feitas em laboratrios.

    A viagem ao centro da Terra nos revela primeiramuma casca que a envolve, a crosta terrestre ou litosferaprimeira camada tem em mdia quarenta quilmetroespessura (cinco vezes a montanha mais alta, que o MEverest), e formada por vrias placas, de onde surgecontinentes. A segunda camada chamada manto ou piro(piro = fogo), que est mais para dent ro, form ada por derretidas que formam o magma. Esta massa pastosa ealtssima tem peratura, quando expelida pelos vulces, chlava. O ncleo ou barisfera (bari = presso) a camadainterna. form ada por ferro em t rs form as. A prim eira

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    derretido (ncleo externo), a segunda por ferro em forvrios cristais pequenos (zona de transio) e, bem no cem form a de um enorm e cristal de ferro, (o ncleo intern

    Mais especificamente, a Terra dividida em v

    camadas, a saber: De 0 a 40 km de profundidade - Crosta400 km - M anto Superior ; 400-650; Regio de Transi2700 - Manto Inferior; 2700-2890 - Camada D; 2890-Ncleo Externo; 5150-6378 - Ncleo Interno. Esse lcomposto de n que l e Ferro, e suas t em peraturas podem ca 7500 K. A crosta da Terra est dividida em vrias placasseparadas, que flut uam sobre o m anto , e so conhecidas placas tectnicas. As Placas Tectonicas so: Placa namericana - Amrica do Norte, oeste do Atlntico NGroenlndia; Placa sul-americana - Amrica do Sul e oeAtlntico Sul; Placa antrtica - Antrtica e "Oceano Suleurasiana - leste do Atlntico Norte, Europa e sia, exndia; Placa africana- frica, leste do Atlntico Sul e oOceano ndico; Placa indo-australiana - ndia, AustrliaZelnd ia e maior part e do Oceano ndico; Placa Nazca - lOceano Pacfico adjacente Amrica do Sul; Placa do pamaior parte do Oceano pacfico e costa sul da Califrm aior ia dos t errem ot os e vulces causado p or isso. A Temais denso planeta do Sistema Solar, e tambm um dos jovens. 71% da Terra coberto por gua. A interao dosolar, do campo magntico e das camadas superiores da causa o fenm eno conhecido com o auro ra boreal. A Terratambm uma atmosfera bem diversificada, formada ponitrognio, 21% oxignio, e 2% out ros elem entos.

    O Messias desvendou o Poder da Natureza comoincgnita surgida da fuso do Sol, da Lua e da Terra, ou seelem entos Fogo, gua e Solo . Eis sua explicao:

    Mas o que o Poder da Natureza? a incgnita suda fuso do Sol, da Lua e da Terra, ou seja, dos elem ent ogua e solo. O cent ro da Terra, com o todos sabem , um ade fogo, a qual a fonte geradora do calor do solo. A es

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    desse calor, infiltrando-se pela crosta terrestre, preencespao at a est ratosfera. Nessa essncia tam bm existempartes: a espiritual e a material. A parte material conpela Cincia com o nome de nitrognio, mas a parte esp

    ainda no foi descoberta por ela. Paralelamente, a essemanada do Sol o elemento fogo, que tambm possui umparte espiritual e uma parte material; esta ltima a lucalor, mas aquela tam bm ainda no foi det ectada pela CA essncia emanada da Lua o elemento gua, e a sua material constituda por todas as formas em que a gapresenta; quanto parte espiritual, tambm ainda ndescoberta. O produto da unio desses trs elemenespirituais ainda no detectados constitui a incgnita X da qual todas as coisas existentes no Universo nascecrescem. Essa incgnita X sem elhant e ao nada, m as a oda fora vital de todas as coisas. Consequentementdesenvolviment o dos produtos agrcolas t am bm se devepoder. Por isso, podemos dizer que ele o fertilizante iReconhecendo-se essa verdade amando-se e respeitandosolo, a capacidade deste se fortalece espantosamenteAgricultura Natural , pois, o verdadeiro mtodo agrcoexiste outro. Atravs de sua prtica o problema da agricser solucionado pelas razes.

    Conforme j disse muitas vezes, o solo , por si mform ado pela aglomerao de elem entos os quais constitprprio adubo. Ento, quando se acrescenta a ele algumorganismo estranho, a sua capacidade vital fica diminporque esse acrscimo significa um obstculo desenvolvim ento natural das plantas.

    Por ou t ro lado, o poder da Grande Natu reza prodpela fuso do esprito do fogo com o da gua e o da terverdade, essa fora (a que denominei X) o verdadpoderoso adubo .

    Como j falei, em outras ocasies, sobre o espritfogo da gua, quero agora esclarecer sobre a energia da

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    Bem no cent ro do globo t errest re, exist e um a bola de fod origem ao calor do solo e da qual provm toda a foesprito da terra.

    O calor, emanado por esse ncleo gneo atinge

    estratosfera e a preenche integralmente. Depois de certode acmulo, forma-se a chuva, que cai sobre a terra, fapenetrar no solo vrios elementos naturais que vo nuPara que esse fenm eno ocorra naturalm ent e, faz-se neceno existirem, na superfcie da Terra, obstculos, tais adubos, ou quaisquer t ipos de agrotxico.

    Em out ras palavras, ocorre o seguinte: o esprito da originrio do centro do Globo Terrestre, se encaminha est ratosfera, onde encont ra o esprito do fogo, que vem ambos se unem energia da gua, que se origina da formando os trs, aquela poderosa fora X da qual j fuso desses trs elementos que constitui, de fatoverdadeiro adubo que faz crescer as plantas e promodesenvolviment o de t odos os dem ais seres vivos.

    Pode-se dizer, por isso, que o solo foi criado por para que produzisse toda espcie de cereais e verduindispensveis ao sustento da humanidade inteira. Portaterra contm, em quantidade mais do que suficiente, toelementos nutritivos essenciais ao crescimento da plantresumo, o prprio solo aglomera, em si mesmo, as porfert ilizantes necessrias ao desenvolviment o de qualquer ser vivo.

    Para comprovar essa minha afirmao, basta queobserve a semente, jogada na terra, crescendo, tornandtronco, folha, flor, fruto, chegando at poca prpricolheita. Nesse sentido, ento, o solo, gerador demaravilhas, nada mais do que uma extraordinria tecnde produo de alimentos. Deve, por isso, ser tratado cm aior carinho e considerado com o o grande poder da natu

    Com o j disse, o solo puro est repleto de fert iliznaturais, resultantes da energia espiritual proveniente d

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    bola de fogo que se encont ra no cent ro da Terra. Desse pult rapassando a crosta terrestre, irradia um calor especiafsico, porm extremamente poderoso, semelhante LJohrei.

    A Agricultura Natural , pois, o verdadeiro magrcola. No existe ou t ro. Atravs de sua prtica o problagricultura ser solucionado pelas razes. Nada poder ia exUniverso sem os benefcios da Grande Natureza, ou sejanasceria nem se desenvolveria sem os trs elementos bsifogo, a gua e a terra. Em termos cientficos, esses elemcorrespondem, respectivamente, ao oxignio (sem este nfogo), ao hidrognio (primeira molcula constituda)nitrognio (78% na atmosfera, elemento vital para a vicausa dos aminocidos, protenas, DNA e RNA; os animaplantas absorvem nitrognio sob as formas de amnia nitrato, nos quais so convertidos por bactrias da segmaneira: as bactrias transformam a amnia em nitritosseguida em nitratos, que as plantas usam para os compcomo as protenas, DNA e RNA. Quando os animais e morrem, certas bactrias e fungos, tambm chamadodecompositores, convertem seus compostos de nitrogngs nitrognio, reiniciando o ciclo do nitrognio). Toprodutos agrcolas existentes so gerados por eles e compodem ser produzidas todas as espcies de cereais e verque constituem a alimentao do homem. Seguindo a ltudo perfeitamente compreensvel. No seria absurdcriassem o hom em e no providenciassem os alim entos qpossibilitariam a vida? Logo, se determinado pas no coproduzir os alim ent os necessrios sua populao po rqalgum ponto, ele no est de acordo com as Leis da NatEnquanto no se atentar para isso no se poder seqimaginar uma soluo para o problema da escassezalimentos.

    At numa simples folha de rvore existem os elemFogo, gua e Solo. De fato, tom ando -se um punhado de

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    Elas eram algo que estava vivo, e ficaram com plet ament eO fato de terem ficado secas significa que gua acabou.ponto de vista cientfico, afirma-se que os vegetaisconstitudos de 98% de gua e o restante de substan

    originarias do solo e da energia solar. E ficaram apenas o o Solo. Ento se ateando fogo nas folhas, queimando-acompleto, significa que acabou o Fogo. Depois da qsobrou a cinza, algo que retorna terra, isto , voltou aelement o Solo. Com isso, se com prova que atravs dos faseres vivos so const itu dos de Fogo, gua e Solo .

    3.2 . Processo produtivo que revoluciona o cultivo agrcola

    Visto que a Agricultura Natura l, antes de t udo, disos adubos, at agora considerados como a vida dos produtosagrcolas, todos os tipos de censura lhe foram feitos peloprprios familiares dos agricultores e por pessoas de suasaldeias, terminando por t orn-la alvo de gozao e risos. M as ospraticantes do mtodo suportaram tudo isso em silnpersist iram . Ao ver esses relatos, lgrim as de em oo m e aos olhos; sint o, tam bm , um aperto no corao quando pensoque no fosse pela sua f, eles nada teriam conseguEntretanto partindo de pessoas que descendem de longasgeraes totalmente dominadas pela superstio dos adessa descrena de muitos natural. Tudo isso me faz lembrarcertos descobridores e inventores que a Histria regist rouobras ainda hoje prestam servios hum anidade , e que, m esm osofrendo por m al-ent endidos e opresses, cont inuaram lupara ser reconhecidos os frutos de sua inteligncia e traEsse difcil procedim ent o no poderia deixar de n os com o

    No entanto, parte dos discpulos de Meishu-Sapensava: "Ele realmente ent end ido sobre a cura de domas sobre a Agricultura, no to profundo conhecedassunto."

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    O prpr io M estre da M essinica relata: No com emelhor que eu explicasse o processo da Agricultura Natupessoas no me davam ouvidos e acabavam em gargalhPouco a pouco, porm, minhas explicaes foram sendo

    e, ultimamente, de ano para ano, aumenta o contingenpraticantes do novo mtodo, mesmo porque as colheitatoda parte, vm dando prodigiosos resultados. Ainda maioria pertena esfera dos fiis de nossa Igreja, em regies j est aparecendo, fora dessa esfera, um nmconsidervel de simpatizantes e praticantes da AgricNatural, nm ero este que t ende a aum entar rapidamentepode imaginar que no est longe o dia em que a verpraticada em todo o t errit rio japons.

    Mais tarde: Finalmente bom ressaltar que, diversos lugares do globo t errestre, m uitos prod ut ores, enunca ten ham ouvido as m inhas palavras, j esto comeprat icar a Agricultu ra da Grande Natureza.

    M as, o que import ante registrar que o valor do a momentneo. Pois, se a agricultura praticada at conseguiu bons resultados com o uso de adubos, pormcorroem a terra, e esta se torna cada vez mais pobre. perceber isso, as pessoas mostram-se deslumbradas comresultados m om entneos. Por fim, t anto a terra com o o hficam intoxicados.

    No caso do Japo que usa excremento humano coadubo, afasta o turist a, dado o pe rigo da t ransm isso de vPor exemplo: os americanos no comem verduras prodnaquele pas.

    A Agricultura Natural por ser um movimento destruir a superstio dos adubos, utiliza apenas compnaturais, ou seja, m atr ia orgnica vegetal.

    Quanto mais adubos forem usados, maiores serdificuldades na produo de alimentos. Portanto, da mforma que os remdios encurtam a vida humana, os ainterferem na vitalidade da terra, impedindo-a de ex

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    normalmente a sua funo reprodutiva. Dessa formhum anidade fica duplamente prejudicada.

    Falando abert amente, a divulgao do n osso m todagricultura poder ser definida como "movimento para d

    a superst io d os adubos.No usando absolutamente nada daquilo a que se dnome de adubo, seja de origem animal ou qumico, poiscultivo que utiliza apenas compostos naturais, o mtorealmente, o que seu nome diz: Agricultura Natural. As capins secos formam-se naturalmente, ao passo que os aqumicos e mesmo o estrume de cavalo ou galinha, assimos resduos de pe ixe, carvo de m adeira, et c., no caem dnem brot am da terra: so transport ados pelo hom em . Pono p reciso d izer que so an t inaturais.

    Para explicar o que a Agricultura Natural, vou paseu princpio bsico. Em pr imeiro lugar, o que vem a ser Sem dvida, uma obra do Criador e serve para a cultucereais e verduras, im po rtant ssimos para a m anu teno dhum ana. Por conseguinte, sua natu reza m isteriosa, im pde ser decifrada pela cincia da m atr ia.

    A agricultura atual, sem saber, acabou tomandocam inho errado e, com o conseqncia, m enosprezou a fosolo, chegando errnea concluso de que, para se obteremmelhores resultados, deveria haver interferncia humanabase nesse raciocnio, passou a utilizar estercos, adqumicos, etc. Dessa maneira, a natureza do solo foi popouco se degradando, sofrendo transformaes, e a sua original acabou diminuindo. Contudo, o homem no pisso e acred ita que a causa das m s colheit as a falt a de adubosAssim, ut iliza-os em m aior quant idade, o que reduz ainda m ais afora do solo. Atualmente o solo japons est to pobre, que todos os agriculto res lam entam o fato.

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    3.3. Revela o poder da terra por ser adubada base nitrognio.

    A base do problema a falta de conhecimentorelao ao solo. A agricultu ra at agora, tem negligencia essefato r, que o p rincipal, dando m aior im portncia ao adub o, algoacessrio. Pensem bem. Sem a terra, o que podem fazer asplantas, sejam elas quais forem ? Um bom exem plo o daquelesoldado americano que, aps a guerra, praticou o cultivo nagua, despertando grande interesse. Creio que ainda destar lembrados disso. No incio, os resultados fo ram excelmas ultimamente, pelo que tenho ouvido falar, eles decaindo, e o m todo acabou sendo abandonado.

    O princpio bsico da Agricultura Natural consisfazer manifestar a fora do solo. At agora o homdesconhecia a verdadeira natureza do solo, ou melhor, nera dado conhec-la. Tal desconhecimento levou-o a aduso de adubos e acabou por coloc-lo numa situao dedependncia em relao a eles, tornando essa prtica espcie de superst io.

    Para que todos entendam realmente o princpioAgricultura Natural, proponho-me explic-lo atravs dado esprito - da qual tom ei conhecim ent o po r m eio da ReDivina - pois impossvel faz-lo atravs do pensamento qnorteia a cincia da matria. No incio, talvez seja muitcompreender esse princpio; todavia, medida que o vrias vezes e o saborearem bem, fatalmente a dificuldadiminuindo. Caso isso no acontea, porque a pessoam uito p resa s supersties da Cincia.

    inegvel o valor da Cincia em relao a muaspectos; ent retanto no que se refere agricultura, ela nnenhuma fora, ou melhor, est muito equivocada, considera bom o m tod o criado pelo hom em negligenciPoder da Natureza. Isso acont ece porque ainda se desconh

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    natureza do solo e dos adubos. H longos anos, o govergrandes agricultores e os cientistas vm desenvolvendgrande esforo conjunto, mas no se v nenhum progresmelhoria. Diante de uma fraca produo como a do

    passado, podemos dizer que a Cincia no consegue fazersendo vencida pela Natureza sem oferecer nenhum a resistncia. No h mais nenhum mtodo a ser empregado. A agric japonesa est realmente num beco-sem-sada. Mas devemalegrar-nos, pois Deus ensinou-me o meio de sair delAgricultura Natural. Afirmo que, alm dessa, no existmaneira de salvar o Japo (...)

    At hoje os agricultores fizeram pouco caso do chegando a acreditar que os adubos eram os alimentosplantaes. Com essa atitude, cometeram um espanengano. O resultado que o solo se torn ou cido , perdenvigor original. Isso est muito bem comprovado pela diminuio da safra no ano passado. No percebendo seuos agricultores gastam inutilmente elevadas somas em adespendendo rduo esforo. uma grande tolice, pois sproduzindo a pr pria causa dos danos.

    Empregarei agora o bisturi da cincia espiritual explicar a natureza do solo. Antes, porm, preciso conseu significado original.

    Deus, Criador do Universo, assim que criou o hocriou o solo, a fim de que este produzisse os alimentosnutri-lo. Basta semear a terra que a semente germinarcaule, as folhas, as flores e os frutos se desenvolveproporcionando-nos fartas colheitas no outono. Assim, que produz alimentos, um maravilhoso tcnico aodeveramos dar grande preferncia. Obviam ent e, com o sdo Poder da Nat ureza, a Cincia dever ia pesquis-lo. Ent rela com eteu um grande erro: confiou m ais no poder hum a

    Concluind o, M eishu-Sama reafirm a que basicampara se realizar Agricultura da Grande Natu reza basta foro esprito da t erra.

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    Inicialmente, vou explicar de onde provm a capacdo solo. O solo const itu do da fora da trindade dos Espdo Fogo, o da gua e o da Terra. Naturalment e, a princippara o crescimento das plantas a do Esprito da T

    Dependendo da fora do solo, ter-se-o bons ou mresultados na agricultura. Por conseguinte, quando se cultivar, a condio principal elevar a qualidade doporque quanto melhor o solo, melhor tambm serresultado. Sendo assim, o que se deve fazer para melhoqualidade do solo? Fort alecer a sua fora vital.

    Antes de tudo, temos de tornar o solo puro e limquant o m ais pur ificado o solo, m ais fo rte se torna o seude germinar as plantas. Um dos maiores erros da agricatual que ela, ao contrrio, polui o solo o mximo poDesde os tem pos rem ot os, os agricultores acredit am que cultivo necessrio o uso de adubo. Na verdade, quantofertilizante se coloca, mais se prejudica o soIndubitavelmente, durante um curto perodo, obtm elhores resultados, m as, pouco a pouco, o solo se viciafertilizante e com ele j no se conseguem os mesmos eConseqent em ent e, quanto m ais se adubar, pior ser a col

    Se vocs praticarem agricultura pura num local quantes cultivado com adubo , durante dois ou trs anos nobons resultados, porque a terra ainda estar contaminadatoxinas do adubo. tal com o no caso do bbado que, quaabstm de beber, repentinamente, fica algum tempo atuou ent o do fum ante que, ao deixar de fum ar, perde o npessoa viciada em drogas no consegue parar pelo mm ot ivo. Se vocs esperarem dois ou t rs anos at que o spurifique das toxinas do adubo, a terra voltar a manifsua m aravilhosa fora.

    Discorri sobre a parte terica da agricultura puratravs disso, vocs puderam perceber o quanto a agricatual est errada. Basicamente, para se fazer agriculturano necessria ter f, pois s o fato de se deixar o adu

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    lado j p ropicia benefcios m arcantes. E, se a t erra for pupelo Johrei, o result ado ser ainda m elhor.

    Com o m uitas vezes j falei, o em prego de adubosser comparado ao vcio das drogas. Quando algum com

    usar algum t ipo de substncia qum ica, de incio, sent e umestar muito grande; fica com a mente to clara, queconsegue esquecer aquele sabor indefinvel. Assim, popouco, vai caindo n um abism o do qual no consegue m ais

    Ao encontrar-se num estgio de forte dependncia, lhe falte a droga, a pessoa fica desesperada, uma vezsofrimentos insuperveis comeam a surgir. J no conmais suportar-se a si mesma, nem fazer nada para superEnto, mesmo sabendo que est dominada por algo mprejudicial, no tem foras para sair do abismo em qencont ra. Da o m ot ivo de, m uit as vezes, o viciado t ornaladro ou at assassino para conseguir manter o vcio qescraviza. So ocorrncias t errveis, com um ent e m ostrad jornais.

    Aplicando-se essa comparao s plantas, d pent ender claram ent e o que acont ece na agricultura. Nos dhoje, o solo, especialmente o japons, est completamviciado em fertilizantes e inseticidas. uma situao bagrave, mas os agricultores, semelhantes a dependequmicos, esto cegos, pois, h muito tempo, acreditam de adubos como algo indispensvel planta. Por issoconseguem despertar e entender que nutrientes artifdanificam as plantaes da mesma forma que as drogas destru indo os seres hum anos.

    s m anchas solares, que desde a Ant igidade t m sede assunto para muitos debates. A verdade que essas manchasrepresent am a respirao do Sol. Dizem que elas aum entam denmero de onze em onze anos, mas isso acontece porquexpirao chegou ao ponto culminante. Com relao aoconsidera-se que ele o reflexo da luz do Sol, mas convmque o Sol arde graas ao elemento gua, proveniente da

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    Esta possui um ciclo de vinte e oit o d ias, e isso t am bm co seu m ovimento de respirao.

    M ancha SolarSabei, todos vs!

    A m ancha pret a do Sol , na verdade,A inexpr imvel alm a de Deus Suprem o.A atividadeSolar, m anifestada num sinal puro, o chom , o esplendoroso cent ro Divino.

    Quero ensinarAos hom ens t o inebr iant e verdade:Est no Sol a alm a do Grande Universo.

    Todos sabem que os seres vivos respiram. Na verdadrespirao um a propriedade de t odos os seres at m esmvegetais e dos minerais. O globo terrestre respira uma vano. A expirao inicia-se na primavera e chega ao culminante no vero. O ar que ele expira quente, comcaso da respirao do hom em , e isso se deve d isperso dprprio calor. Na primavera essa disperso mais intentudo comea a crescer; as folhas comeam a brotar e ahomem se sente mais leve. Com a chegada do vero, as tornam-se mais vigorosas e, atingido o clmax da expiraglobo t errestre recom ea a inspirar; da as fo lhas principicair. Tudo toma, ento, um sentido decrescente, e o prhom em fica m ais austero. O out ro pon to culminante o iEssa a im agem da Nat ureza.

    O ar expirado pelo globo terrestre a energia espirituterra, que a cincia denom ina nit rognio; graas a ele as pse desenvolvem. O nitrognio sobe s camadas mais altatmosfera junto com a corrente de ar ascendente e lacumula, retornando ao solo com as chuvas. Esse o aduNatureza, base de n itrognio. Por essa razo, um erro o nitrognio do ar e utiliz-lo como adubo. certo queaplicao de adubo qum ico base de n itrognio conseguaumento da produo, mas seu uso prolongado acar

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    intoxicao e envelhecimento do solo, pois a fora diminui. Como do conhecimento geral, o adubo banitrognio fo i elaborado pela prim eira vez na Alem anha, a Guerra Mundial. No caso de ser necessrio aument

    produo de alimentos devido guerra, ele satisfaz o obEntretanto, com o fim da guerra e o conseqente retonorm alidade , seu uso deve ser suspenso.

    3.4. Acrescenta inicialm ente te rra isen ta de adubo .

    A diferena ent re a agricultura tradicional e a AgricNatural, que esta considera o solo como uma maprofundamente misteriosa criada para o desenvolvimenalim ent os vegetais. Por conseguint e, at ivar ao m xim o a fsolo significa alcanar o objet ivo original com qu e ele foDesconhecendo este princpio, os antigos passaram no squando e baseados num a interpret ao errnea, a usar adprtica cujo result ado a diminuio da produt ividade e do solo. Na ten tativa de cobrir esse enfraquecim ento, utse adubos em quantidade cada vez maior, o que levintoxicao das plantas. Uma boa prova disso, que hmelhora temporria quando se lhe acrescentam terras vde outros lugares, em virtude da queda da produoagricultores interpretam que esta caiu porque os cuefetuados por longos anos esgotaram os nutrientes da Acham, portanto, que as terras virgens conseguiro supnutrientes. Isso um grave erro, pois na verdade o solo psua fora devido utilizao de adubos. Com o acrscit erra isent a de txicos, ele em part e se recupera.

    No incio do cultivo natural, bom acrescentar aoterra isent a de adub os. Tal razo se deve ao fat o da quande txicos existentes no solo e nas sementes em conseqdo cultivo tradicional. Assim, em alguns arrozais, a paprimeiro ano haver um aumento de 10%, na produout ros, no p rim eiro e no segund o ano haver um a reduo

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    a 20%; finalm ent e, a partir do t erceiro ano, haver um aude 10 a 20%, e da em diante os resultados gradativamalcanaro os ndices esperados. Contudo enquantoresultados se apresentarem demasiado ruins, porque,

    restam txicos de adubos artificiais em grande quant idadamenizar a ao destes ltimos, por isso bom acrescensolo, provisoriam ente, terra isent a de adubos.

    3.5. Abraa a m estra m isteriosa Grande N atureza.

    O M est re da M essinica assinalou: Em tudo, a ordem imp ortant e. Assim , devemo s t

    como exemplo a Grande Natureza. Por mais que se quecerejeira nunca floresce antes das ameixeiras, existindonatu ralm ente, a ordem da Grande Natureza. Port anto , a bf est em seguir a ordem da Grande Natureza. E isso tanto para a Agricultura Natural com o para o Joh rei. Assh nenhum erro em segui-la.

    Na poca em que eu curava os doentes e mperguntavam: Com quem o senhor aprendeu? eu resp Com a Grande Natureza .

    (...) O meu mestre, em primeiro lugar, a GraNatureza e, em segundo, os enfermos. Aprendi diversas na prt ica da cura de doenas.

    O preconizador da Agricultura Natural escreveu em Todas as verdades que tenho exposto sobre

    Agricultura da Grande Natureza no correspondem opinio. So palavras de Deus Criador com o objet ivo de plant as das inf luncias perniciosas dos agrot xicos.

    H muito tempo, foi-me revelado por Deus queespigas do arroz possuam, no incio do surgimento, apecinco a seis gros. Contudo, de acordo com o crescimenpopulao, foi tambm aumentando a capacidade prodessa plant a e, hoje, cada espiga contm , em m dia, de cvinte a cento e trinta gros. H, mais ou menos mil anos

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    mdia oscilava entre cinqenta e sessenta gros; a meportanto, dos nmeros atuais. preciso ainda, devidcrescimento cada vez maior da populao, aumentar devendo chegar a duzentos ou trezentos gros. Caso con

    algum procedimento dos agricultores deve estar errado.Outro aspecto a ser considerado que a mudana est ocorrendo no Mundo Espiritual vai determinresultados melhores e mais positivos para a agriculturadizer, com o aumento do esprito do fogo (Kasso = enerorigem espiritual semelhante do Sol no Mundo Materpurificaes se aceleram e fica bem evidente a influnegativa do uso de adub os.

    , pois, por essa razo que o mtodo da AgricultuGrande Nat ureza, com o sem pre afirm o, est de acordo code Deus. Quando no se faz nada errado , deixando que a GNatureza trabalhe livremente, sem os obstculos fertilizantes, os resultados so excelentes, devido benf ica de Kasso.

    Tambm a idia de que o adubo orgnico beneficagricultura est impedindo que sejam obtidos resultadosatisfatrios. Na verdade, essa superstio continua basarraigada na cabea de agricultores, at m esm o m essinicfato, o uso do adubo orgnico to pernicioso quanfertilizantes artificiais. Prejudica a vitalidade natural dimpedindo-a de aperfeioar-se e tornar-se cada vez adequada ao desenvolvim ento de determ inadas plantas.

    Sobre o M istrio da Grande Natu reza ele com ps:Com o poderUm conhecim ento criado pelo hom emExplicar o m isterioso solo, obra de Deus?

    Grande toliceBuscar o profundo m istrio da terra,Atravs de um a cincia to superf icial!

    O homem tentou,Orgulhosamente, dom inar o solo.

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    Acabou conquistado pe la Grande Natureza.So considerados adversos quaisquer compone

    artificiais como estercos, restos de peixes, cinzas, pois noriundos do Cu nem se o riginam da Terra. Const ituem

    resduos de produtos depositados pelo homem, no fazpor isso, parte, do verdade iro solo criado por Deu s.Naturalmente que folhas e capins secos pertence

    natureza. Estes no devem, portanto, ser retirados. Do mm odo, so tam bm element os bsicos, a gua, o fogo, o a juntam ente com a terra, fazem nascer e crescer todos osvivos; ao m esm o t em po , transform am as dem ais substncprodutos indispensveis sobrevivncia. Nesse sentidoinmeros os benefcios que a humanidade receconstantemente da Grande Natureza. De fato, ela foi pedentro do Plano de Deus para desempenhar esta funo:fonte de sustento da vida humana, sem que nada lhe especialment e em cereais e verduras.

    Embora, por demais mencionado, torna-se a faz-loser algo fundamental para quem lida com a terra.

    O mundo invisvel est envolto por uma camadenergia im pregnada de int enso poder propu lsor da vida dos seres.

    De acordo com a revelao que recebi de Deus, efonte vital resulta da fuso de Dosso (essncia da terra), (essncia do f ogo) e Suisso (essncia da gua).

    Assim, ento, quando essas trs partculas essenciaiunem, formam uma unidade perfeita e harmoniosa cujaconst itu i a poderosa energia criativa da Grande Natureza.

    Port anto , t endo com o base a revelao d ivina, entese por Dosso a partcula fundamental que d origem terepresentada imaterialmente por uma bola de fogo quencontra no interior do globo terrestre e emite um especfico que se difunde e preenche o espao ent re o plaa atm osfera. , na verdade, um fenm eno natural que aprum aspecto fsico, cientificamente chamado de nitrog

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    out ro espiritual, ainda no explorado pela cincia.Por sua vez, Kasso corresponde partcula origina

    onde surge o fogo. uma energia identificada fisicamensensao de luz e calor emitida pelos raios solares. A

    espiritual ainda pe rm anece desconhecida pela cincia.Finalm ent e Suisso pode ser interpret ada com o a paressencial que d origem gua. Na parte fsica, manifepela luz da Lua e o orvalho da noite. O lado espirit ual ainfoi investigado.

    H, pois, trs elementos de ordem espiritual quefundem num todo e constituem o grande poder criativem bora no sendo percebvel pelos cinco sent idos do homuma fonte inexaurvel de fertilidade de onde se origina que existe no universo. Por isso, tambm a agricultufundam enta nele.

    Portanto, ao compreender o poder da Grande Natuos agriculto res aceitaro o princpio de que som ente terrgua so necessrios para as plantas. Ento, agindo de acom a lgica divina, no mais contaminaro o solo cont rrio, vo lanar sement e em locais ensolarados, acrede gua abundante. Como resultado, eles obtero colhsurpreendentes.

    Essa a nica forma verdadeiramente correta de com a terra. Sabendo utiliz-la, ter-se- encontrado a sodefin itiva para todos os prob lemas referent es agricultu r

    O Fundado r da M essinica explicita que se estabelecanalogia com o homem, est comprovado que as pessoacomem apenas alimentos frescos e sem txicos so sadim esm o acontece com as p lant as, e isso no se limita ao t rarroz. Segundo os agricultores, as plantas de baixa estatfo lhas pequenas so as que oferecem as m elhores safras, ado mais frutos. justamente o que ocorre na AgricNatural; pode-se ver, port anto , com o e la ideal. Alm dseus produtos apresentam excelente qualidade e sareconhecidos por todos aqueles que j a experimentara

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    razo d isso que, quando se ut ilizam adubos, os nut rientabsorvidos na maior parte pelas folhas, o que as faz crdemasiadamente afetando a frutificao. Acrescente-se quant idade de arroz obt ida atravs da Agricultura Natura

    m aior; j se conseguiram at cent o e cinqent a brot os cos semente, resultado em cerca de quinze mil gros - readmirvel. Outra caracterstica do arroz produzido porm todo que a sua palha se apresent a bastante fort e e fser t rabalhada.

    Por exemplo, o cultivo de bicho-de-seda com folhamoreira tratada sem adubos, o animal no adoece, seuso de muito boa qualidade, resistentes, brilhantes, produo aumenta. Tal prtica ocasiona uma grande evono mundo da sericultura e traz incalculveis benefceconom ia do pas.

    O mesmo no cultivo do fumo. Com relao ao chasabe-se que o melhor o produzido em Manila e Havanapresenta folhas bichadas e tem excelente aroma; especialista no assunto diz que na sua produo no se utadubos. A inexistncia de insetos em folhas do matoexcelente arom a que algum as delas possuem so decorrenausncia de adubos.

    M eishu-Sama fez um poem a a respeito. Ato m agnfico!Deus vai purificar as t erras do m undo ,Totalm ente cont aminadas pelos venenos.Chegou o t em po.Vou salvar agora os agricultores,Hom ens valorosos, out rora d ignificados.O poder de DeusUsando , vou pur ificar o planeta.Envenenado pelas toxinas e adubos.

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    3.6. Q uando art ificial, seu uso t em efeitos m alficos.

    Fert ilizao art ificial envolve quat ro ps prob lemtirelao : praga, planta, preo e patolgico (no sentid

    prejud icial sade do consum idor e do produt or).Praga.Na atualidade, os agriculto res sofrem em dem asia c

    praga de insetos nocivos. Entretanto, ningum tempreocupado em desvendar a causa do surgiment o desses in j que os agrnom os, por no conseguirem descobrir o mdo seu aparecimento, somente procuram, sem alternaextermin-los. Na verdade, os insetos nocivos sur just am ente devido ao uso de adubos. Os agricultores dizerecentemente, aumentaram as espcies e variedades de innocivos. Isto se deve ao crescimento do nmero de tipfert ilizantes. M esm o que se consiga elim inar os insetos dut ilizando-se inseticidas, as drogas que os com p em se inno solo, e transform am -se em insent feros, isto , que proinsetos. Portanto, desenvolvendo novas espcies de innocivos.

    Os fertilizantes artificiais so a causa do surgimenpraga de insetos.

    Deixe-me explicar isto. De acordo com a Lei da Natsempre que se acumularem substncias impuras ou duviuma atividade purificadora automaticamente ocorre comtodo corretivo. Quando fertilizantes artificiais, querqum icos ou no , so aplicados e absorvidos por um a plaesta se torna txica. Insetos nocivos apareceespontaneamente nessas impurezas. Esses insetos nocaumentam em nmero e espcies, concomitante ao aumdos tipos de fertilizantes empregados. Os elementos txitornam alimentos para esses insetos e eles se desenvoneste m eio.

    Planta.As plantas que se alimentam da terra enganosame

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    fertilizada com adubo, crescem de modo artificial e amaior altura; porm, so fracas e doentias. O vento e a quebram; as flores caem com facilidade; alis, diminui-scapacidade de gerar f ru tos. Os cereais t m a casca grossa e

    teor de nutrientes, uma vez que ficam comumente encopelas fo lhas que alcanam tamanho excessivo.Quanto mais se usar substncias no naturais no s

    m ais nub lado se to rna o seu m undo espiritual e menor seo seu poder p rodut ivo.

    A cada ano que passa, quant idades cada vez m aiorefertilizantes artificiais se tornam necessrios, o que proaparecimento de mais insetos nocivos, que necessitam dde inseticidas cada vez mais mortais. Todos esses elemaumentam continuamente o seu efeito destrutivo nos fnaturais do solo e na sua fert ilidade.

    Substncias no naturais, quer sejam orgnicasqum icas, que forem absorvidas pelas p lant as, as enfraquefazem com que percam o seu poder de resistncia cotem pestades e inundaes.

    As suas flores tam bm caem facilm ente, impedindofrutificao suficiente. Em plantaes tais como cereais, ou feijes, as suas folhas crescem demasiadamente e impque os gros ou feijes recebam suficiente luz solar, o qcom que as cascas fiquem grossas e a part e com estvel fiqe pequena.

    Preo.Os preos dos fertilizantes sobem constanteme

    M uitos agriculto res pagam um a som a to elevada por elm uitas vezes, no vem , sequer, o seu t rabalho recom pens

    Patolgico.Em qualquer fert ilizant e qumico, h substncias t

    Assim, a planta, quando absorve o fertilizante fica imprdessas substncias, ainda que em microscpicas quantidadser hum ano, ao consum i-la, t am bm absorve os txicos qprejud iciais sua sade. necessrio, tam bm , m uito sacr

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    mo-de-obra para colocarem fertilizantes e pulveinseticidas.

    Por ltimo, m as nem por isso m enos im port ante, to efeito pernicioso sobre a sade provocado pelas subst

    venenosas nos aliment os.Sulfato de amnia, amnia orgnica em adubo animtodos os fertilizantes qum icos so venenos. Quando o hingere alimentos que absorveram estes venenos, mesmoseja uma pequena quantia por vez, as substncias txentram no sangue e se acumulam no sistema ao longtem po, abaixando as vibraes espirituais e form ando nuvcorpo espiritual minando, lent a mas seguram ent e, a sua sa

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    4. PLAN TAO

    Os seres vivos morrem se no tiverem Sol, ar, gu

    alimento. As plantas, em particular, para crescerem necede energia provenient e da fot ossnt ese, gua e minerais.M as, o que fo tossnt ese? Basta lem brar que as pla

    capt am em suas folhas a energia lum inosa e, com a ajuda carbn ico, que recebem do ar, e da gua, que recebem pecom a contribuio de catalisadores, os minerais consegtransformao de energia livre em energia qumica. A ca

    de energia e sua t ransform ao para a m atria que se cde fotossntese, ou seja, por transformar luz em matriou t ras palavras, fot ossnt ese a snt ese de m ateriais orgnpartir de gua e gs carbnico, quando a fonte de energluz, cuja ut ilizao m edida pe la cloro fila.

    Num a plantao se leva em conta, ent re ou t ras coisausos e propriedades, caractersticas, variedades, clima,microorganismos, hmus, cobertura, poca do plasemeao, regas, desbastes e capinas, pragas e doencolheita, produo, produtividade, armazenamento, rotconsorciao. Ela, com seu solo e microorganismo, senreagem aos sent imentos do ser hum ano.

    Microorganismos so o mesmo que micrbios, seres microscpios como vrus, bactrias, protozorios e fungno solo causam a putrefao e a fermentao de mateorgnicos, transformando-as em elementos assimilveisplantas. O hmus o elemento resultante da ledecomposio dos restos animais e vegetais, que ajudaconstituio fsica e qumica do solo, a tornar os nutrdispon veis para as p lantas, reteno da gua.

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    4.1. Plantio reconhecedor de que o s vegetais tm alma.

    Estou sempre arrum ando as plant as do jardim, cortgalhos, corrigindo a fo rm a das rvores. De vez em quand

    ao aparar demasiadamente um galho, fato que me desgOutras vezes, preciso transplantar algumas rvores e tamnesses casos, nem sem pre o t rabalho sai do m eu agrado ds circunstncias locais. Dependendo do ambiente, em ocasies, sou obrigado a colocar a parte de trs para frende lado.

    O interessante, porm , que, com o passar do tem pprp ria rvore corrige o erro e se adapta perfeit amente aonde fo i replant ada. Realm ente um processo m isteriosqual se pode perceber que a planta exerce uma ativisem elhante a do ser hum ano, que tam bm procura adaps necessidades locais para no destoar do conjunto. Taleva-m e deduo de que, na verdade, as plantas tm alm

    Confirm ando essas m inhas observaes, ouvi, cert a vrelato de um jardineiro idoso segundo o qual, ele amecortar as rvores que no florescessem ou continuasopon do-se florao. Ent o, afirm ava ele, era cert o que, seguinte, todas elas enchiam-se de flores. Eu, contudo, realizei tal experincia, mas acredito ser verdadeirainteressante h istria.

    Tambm, h algum tempo, num livro de escrocidental, li uma passagem em que ele diz ter aceleradesenvolvimento de rvores por trat-las com amor e caCom essa atitude, conseguiu, em sete ou o ito anos, que alatingissem a altura ideal, o que, em outras circunstnciseria possvel aps qu inze anos.

    Um processo semelhante ocorre na feitura de ikebPor exem plo, todas as flores dos aposent os da m inha resiso arrum adas por m im com m uito carinho . s vezes, os ano ficam exatam ent e com o eu queria. Deixo -os, contudomesmo e, no dia seguinte, j se encontram numa fo

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    harmoniosa, bem diferente da anterior. Eles prprioacom odam ao ambiente com o qualquer out ro ser vivo.

    Por outro lado, eu no foro as flores a nada; colono vaso da m aneira m ais natural possvel. Deixo-as acom

    livremente e, por isso, sempre aparentam ter mais prolongando o seu t em po de durao.Ento, pode-se concluir que mexer muito na flor n

    bom. Ela morre logo. Ao fazer uma ikebana, portannecessrio, primeiro, imaginar como se deseja que ela onde vai ser cortado o galho ou a f lor. Aps, agir rapidamcoloc-las, de imediato , no vaso. Dessa fo rm a, o resultadexcelente.

    Um a at itude sem elhante a que se tem com a flor, detam bm devotar ao ser hum ano. M uitos pais, por exempcriar os filhos, se preocupam exageradamente, tratando-oexcesso de cuidado. Na verdade, preciso d eix-los atuarsi mesmos, tomando suas prprias decises para se tornlivres, decididos, independentes. Oferecer-lhes, porsom ent e as bases firm es, sem pert urb-los dem ais para quenfraqueam. Consider-los com o se fossem pequenas ikeas quais quanto m enos m exidas, mais resist ent es se tom am

    Eis por q ue m inhas ikebanas seguem a lgica do res individualidade da planta; duram, por isso, o dobro dapelos demais, e sempre causam admirao a todos quobservam.

    Outro aspecto surpreendente nas minhas ikebanas fato de eu usar bambu e cer (= acerceas) elementosningum gosta de ut ilizar, pois, segund o afirm am , a durab m nim a. Eu, cont ud o, sem pre coloco, nos arranjos, essaplantas e elas normalmente permanecem vivas de trs a dias. Dependendo do bam bu, pode resistir m ais de um a se o cer, at duas.

    Tambm no fao tratamento especial na flor ougalhos aps t-las cort ado. De um m odo geral, os professoikebana ensinam vrios m eios para pro teger os ram os dep

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    corte; mesmo assim, duram pouco. Nada disso, portantorelevncia. O que importa tratar as plantas com carrespeitar-lhes a individualidade, no esquecendo que elavontade p rpria.

    Ao lidar com a planta de acordo com a lgica dohumano, cada um estar vivendo o esprito da agricultNova Era. Da mesma forma como se deve deixar quepessoa v ao encontro dos seus ideais, tambm as plaprecisam ser respeitadas para que se desenvolvam por come cumpram a sua funo. preciso deixar a natureza livrem ente num com portamento semelhante ao do hom edeve com er alimentos de qualidade, em pequenas poreque, sem interferncias externas, o organismo possa proele mesm o, a verdadeira energia que o m anter vivo.

    4.2. Que a fora bsica responsvel pelo crescimento plantas o elem ento terra.

    Plantas fort es no so as plant as viosas por causa deexcesso de nitrognio; assim como um beb engordadom aisena no sinal de fo rtaleza.

    por isso que eu afirmo: toda vez que meditarsobre a lgica divina, iremos entender claramente que poder ia ter sido possvel a Deus criar o ser hum ano sem proporcionado alimentos e todas as demais condiesobrevivncia.

    Ento podemos concluir sem sombra de dvidas quum pas no consegue produzir aliment os suficientes parpopulao, por que no est agindo de acordo com a LGrande Natureza, criada por Deus. Portanto a soluo pproblema da fome no mundo tem seu ponto focal no reque o ser hum ano devotar lgica divina, ao lidar com a t

    At ho je, o que se v, porm , a negao da Lei de pela crena de que o nico m eio de se conseguir um a prosatisfatria seria o uso do adubo. Cultuando soment

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    4.3. Que no s a terra, m as tam bm as sem entes devem desintoxicadas.

    Examinando os relatrios provindos de vrias re

    sobre os resultados da Agricultura Natural no ano pasconstatei que alguns agricultores, infelizmente, por ser,muito cedo, no puderam efetuar colheitas. Entretanto,t enho dados suficientes, passo a re latar m inhas im presse

    Com base nisso, eu estava certo de que a AgriculNatural encont raria, po r algum tem po, oposio e dificumas tambm acreditava que ela no tardaria a mosresultados surp reendent es, bastando t er pacincia durant eperodo. Como eu esperava, posso notar, atravs dos relachegados s minhas mos, que finalmente o cultivo sem est despertando interesse em vrios setores. No incicircunstncias eram muito desfavorveis e, como os pragriculto res no tinham m uita conf iana no novo m todopoucos os que abertamente comearam a pratic-lo: a gmaioria comeou a experiment-lo naquele estado de ' 'cdesconfiando" . Alm do m ais, com o a terra e as sem ent eestavam muito impregnadas de txicos, no primeiro aplantas apresentavam folhas amarelas e talos muito finmodo que os plantadores chegavam a achar que elas secaSegundo suas prprias informaes, isso os deixavainseguros e im pacient es, que s lhes restava orar a Deus pmilagre; entretanto, diante dos bons resultados na poccolheitas, eles ficariam mais tranqilos, embora s viesreceber a coroa da vitria depois de ultrapassada essa difcil.

    H um aspecto que deve ser observado: quandointro duz a Agricultu ra Natural num local j tratado comno se obt m bons resultados durante um ou dois anos, pa terra est int oxicada. com o um beberro que deixa deabruptamente e por algum tempo fica meio atordoadmesmo problema acontece com os fumantes inveter

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    quando de repente, suspendem o fumo, ou quando os viem m orf ina ou cocana ficam sem estes ent orpecentes. Dportanto, ter pacincia por dois ou trs anos; nesse espatempo e com a diminuio gradativa das toxinas de adub

    solo e nas sem ent es, o so lo com ear a m anifestar sua fo rA cada ano, a ao desses trs fenmenos aumegradativamente. A maioria dos pases sofre as conseqdesast rosas dessas intem pries e tem , por isso, feito um gesforo para evitar o s prejuzos decorrent es de t ais situa

    Para tant o, so canalizados rios a fim de que no ocoenchentes; constroem -se barreiras de concreto para bloquefeito dos tufes, alm de outros recursos empregados mesma finalidade. Tudo isso se torna necessrio porquplantas esto ficando cada vez m enos resistent es aos fenmnaturais, devido ao constante emprego de fertilizantinseticidas. Por essa razo, faz-se necessrio agir com urgncia para que os agricultores despertem e sintam necessrio voltar prt ica da Agricultura da Grande Nat

    Atravs de um plantio puro, ou seja, sem o empregagrotxicos, as razes das plantas adquirem enorme vitaltornando-se m uito fort es e capazes de se aprofu ndar no ido solo. Com isso obtm maior resistncia para enfrenchuvas e os ventos. At mesmo as flores caem em mquantidade e tambm diminui consideravelmente a perespigas e fru tos. com um se observar que os arrozais culsegundo os princpios da Agricultura da Grande Natquando inundados, no apodrecem mesmo aps o escoamdas guas.

    Por outro lado, em situaes idnticas, os agriculque seguem o mtodo tradicional sofrem enormes prejfato que chama a ateno das pessoas em geral. Ao ocorrfenm eno sem elhante a esse, basta exam inar a pont a da rarroz cultivado naturalmente para se verificar que aprramificaes finas e bem compridas que permitem permanecer fortemente arraigada ao solo. Essa consta

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    torna-se ainda mais evidente quando se comparam as razum arrozal adubado com as de outro que foi tratadoagrotxicos.

    Em sntese, as plantas originrias da Agricultura

    Grande Natureza apresentam uma raiz central bem longpenetra fundo na terra em busca de gua, como se fosscano de poo artesiano. Ao redor dessa base central, suinmeras ramificaes mais finas e menos profundas. Emde seca [quente e desidratado, ou seja, fogo], essa plantm aior chance de sobrevivncia, po is, com um a raiz longa,conseguir gua nas cam adas bem interiores da t erra.

    De um modo geral, o que ocorre com as planassem elha-se vida do ser hum ano. Este, quando se alim eprodut os sem toxinas, torna-se um a pessoa saudvel. As ptambm; se forem cultivadas sem agrotxicos, crescem de vitalidade, fortes, resistentes. Embora as folhas ndesenvolvam muito, os frutos so saborosos e nutritivocontrrio, as culturas adubadas crescem demasiadamenapresentam folhagens muito grandes, enquanto os frutopouco num erosos e sem sabor.

    Percebam, pois, especialmente os agricultores,extraordinria fert ilidade de um solo sem contam inao.

    4.4. Que a energia da terra se fortalece misturando ncom postos naturais.

    s vezes, pode-se usar compostos naturais, mas com o fert ilizant es. crena geral que com postos natu raicomo fertilizantes. Isto no verdade. Como foi dito averdadeira energia produt iva est cont ida no pr prio solQuando o solo for completamente desenvolvido atravagricultura pura, se torna to macio e produtivo que o compostos naturais se torna desnecessrio. Para dizeverdade, at mesmo compostos naturais reduzem a enprod ut iva do solo, de m odo que m elhor no us-los, se

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    possvel.Os nicos motivos pelos quais so usados s ve

    com postos naturais, consist indo de grama e fo lhas naturaos seguint es:

    1. Quando o solo fo r argiloso e duro , ajudam a amolo, de modo que as razes podem crescer mais. (Geralmepensa que o motivo para manter a terra mole deixar qrazes se alimentem do ar. No nosso ponto de vista, o art o im port ante para as razes).

    2. Num clima frio, os com postos so usados para aqa terra.

    3. Quando forem colocados para cobrir a terra em das plantas, ajudam o solo a reter a sua umidade, o qespecialm ente im port ante nu m clim a quent e e seco.

    Nos casos (1) e (2) acima, os compostos devem conde gram neas e folhas sem i-decom postas.

    Para que todos possam entender como se realizcult ivo sem o uso de fert ilizantes, vou, prim eiramente, parte pr incipal da m inha teor ia no que concerne ao concsolo. Devo, em primeiro lugar, reiterar que um elemecriao divina destinado germinao e desenvolvimenplantas, t endo em vista a m anuteno da vida do ser humface da Terra.

    O solo, com o o bra de Deus, t em um a origem m istersutil, cuja essncia e poder at hoje a cincia materialisconseguiu at ingir.

    Ignorando essa verdade, os mtodos tradicionaisplantio sempre andaram por caminhos errados. preconizarem que o perfeito crescimento das plantas necdo uso de fer t ilizantes orgnicos ou qum icos.

    Com to equivocado conceito, os agricultores foraverdade, abafando a energia natural do solo e, pouco a penfraquecendo o seu im enso poder generat ivo nat ural.

    Por isso, ainda hoje, iludidos pela idia de que acolheita provm exclusivamente da falta de adubos

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    matas e atentem para a abundncia de capins secos e fcadas, cuja proviso renovada em cada outono. representam o trabalho da Natureza para enriquecer o sela nos ensina que devem os ut iliz-los. Os agricultores acr

    haver elem ent os fert ilizant es nesses capins secos e folhas que eles consideram adub os naturais, mas isso no verdeficcia do "adubo natural" consiste em aquecer a terra e nodeixar que ela resseque e endurea; em snt ese fazer que a terraabsorva gua e calor e no fique du ra.

    Explicarei agora o pr incp io e a ut ilizao dos comnaturais.

    A Agricultura Natural utiliza compostos naturais dt ipos: o de capim e o de fo lhas de rvores. O primeiro para ser m isturado ter ra, e o segundo indicado para faleito abaixo do solo.

    Por outro lado, os compostos naturais tm por finalimpedir o endurecimento do solo e tambm aquec-fundamental, para ativar o crescimento das plant as, proo desenvolvimento da raiz, sendo que o primeiro passosentido consiste em no deixar o solo endurecer; dnecessidade de se misturar bem a ele, o com posto naturaincentivar o crescim ent o d os cabelos" da raiz, deve-se ucomposto natural base de capim, pois as fibras destem acias e no at rapalham o crescim ent o. As fibras das folrvores, no entanto, so mais duras, e por isso no conmistur-las ao solo. O melhor utiliz-las para fazer umabaixo do solo, a fim de aquec-lo. O ideal seria um a camuns 30 cm de t erra misturada com composto base de caabaixo dela, um leito da mesma espessura, base de folhrvores.

    No caso de verduras, soja, etc. o processo descritconveniente, mas tratando-se de nabos, cenouras e simidevem-se dimensionar as camadas de maneira adequada,montes de terra e plant-los a, para que suas razes recbastante sol, pois assim o crescimento ser excelente.

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    batata-doce, por exemplo, for plantada em montes de mmenos 60 cm, dispondo-se as mudas numa distncia de uma da outra, colher-se-o batatas gigantes. Ouve-se freqentemente que o melhor dispor os montes de ter

    sentido norte-sul ou leste-oeste, de modo que as plarecebam bastante energia solar. Para isso, entretanto, bdisp-las segundo as condies locais, e levando considerao a direo do vent o. Quando este m uito f ocaules se quebram ; assim , necessrio plant ar rvores em vo ltaou fazer cercas, a fim de d iminuir a ao do vent o.

    4.5. Que a cultura repetitiva benfica e a lavragem fosolo pre judi