06a-turbinas
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Apostila sobre turbinasTRANSCRIPT
1
Curso de Turbinas a Vapor
Centro de Tecnologia CanavieiraHelcio Martins Lamonica
2 005
2
Tipos de Vapor Vivo (alimentação)
• Vapor saturado
• Vapor superaquecido
3
Aplicação da Turbina a Vapor
Bagaço Caldeira
TG – Extração e contrapressão
Vapor 20 kg/cm² 300ºC
Vapor 2,5 barProcesso
Turbinas AM
Calor para o processo
• Conversão da energia térmica em trabalho mecânico
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Princípio de Funcionamento• Analogia com o motor a vapor
TRABALHO
VAPORENTRADA
VAPORSAÍDA
Motor a Vapor
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Princípio de Funcionamento
• Introdução do conceito de bocais– Bocal convergente– Bocal divergente– Força e trabalho em função da velocidade da
palheta
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Bocal Convergente / Divergente
JATODE
VAPOR
VAPOR
P1 P2 >= 0,53 P1
Bocal Convergente
PR
JATODE
VAPOR
VAPOR
P1 P2 < 0,53 P1
Bocal Divergente
PR
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Força e Trabalho
V1
V2 = V1
Fmáx
VP = 0
a)
V1
V2 = V1 / 2
0,75 x Fmáx
VP = V1 / 4
b)
V1
V2 = 0
0,5 x Fmáx
VP = V1 / 2
C)
0
0,25
0,5
0,75
1
0 0,25 0,5 0,75 1Vp/Vv
Forç
a e
Trab
alho
Rel
ativ
os
Trabalho = F x Vp
Força
Força e Trabalho f(Vp/Vv)
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Detalhes Construtivos• Bocais• Palhetas fixas e móveis• Diafragmas• Rotor• Carcaças• Vedações de vapor
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Bocais
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Bocais
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Bocais – Endoscopia
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Câmara de Vapor
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Câmaras de Vapor
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Palhetas Móveis
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Palhetas Móveis
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Palhetas Móveis
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Palhetas Móveis - Arranjos
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Palhetas com Calço Integrado
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Palhetas Móveis
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Palhetas Móveis
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Palhetas Fixas
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Diafragmas
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Diafragmas
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Fluxo Vapor – Diafragma/Palhetas
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Distribuição de Força
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Distribuição de Velocidade
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Rotor
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Rotor
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Carcaça
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Carcaça Interna
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Carcaça Dupla - Montagem
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Vedações de Vapor
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Labirintos
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Labirintos
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Anéis Vedação de Carvão
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• Mancais– Conceitos de lubrificação
• Por anéis• Forçada
– Mancais radias• Rolamentos• Deslizamentos• Pastilhas oscilantes
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Mancal - Lubrificação com Anel
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Tipos de Mancais de Deslizamento
Mancal Circular
Eixo
Mancal
Mancal Oval
Eixo
Mancal
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Mancais de Deslizamento
Mancais de Rolamento
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– Mancais axiais ou de escora• Rolamentos• Deslizamento• Pastilhas oscilantes
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Mancal Axial e Radial de Pastilhas Oscilantes e Vedação de Óleo
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Sistema de Lubrificação
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• Acoplamentos– Rígido– Pinos– Engrenagens (lubrificação)– Grade– Membranas (ou lâminas)
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Acoplamento Rígido
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Acoplamentos Flexíveis
Acoplamento de Lâminas
Acoplamentode Engrenagem
Acoplamento de “Grade”
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Classificação
• Quanto ao princípio de funcionamento– Ação– Reação– Ação com mais de um estágio de velocidade
• Quanto ao número de estágios de pressão– Simples estágio– Multi-estágio
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• Quanto a direção do fluxo de vapor– Axial– Radial– Radial-axial
• Quanto a pressão de escape– Contra-pressão– Condensação
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• Quanto ao número de válvulas de regulagem– Mono válvula– Multi-válvulas
• Quanto ao processo térmico– Sangria / extração– Com reaquecimento intermediário
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Ação / Reação
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Ação / Reação
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Ação
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Número de Estágios de Pressão
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Simples Estágio
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Turbina Multiestágio
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Direção do Fluxo de Vapor
Axial Radial
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Número de Válvulas Regulagem
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Contrapressão / Extração
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Contrapressão / Extração
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Condensação / Reaquecimento
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Condensação / Extração
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Reguladores de Velocidade;
• Tipos– Mecânico– Hidráulico– Pneumático– Eletrônico
• Princípio de funcionamento
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Tipos de Regulagem• Regulagem direta
• Regulagem indireta
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Regulagem Indireta – TG Contrapressão
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Regulagem Indireta – TG Extração e Condensação
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Classe deregulagem
Queda máx. develoc. (DROOP)
%
Variação máx.de veloc. (%)
Máx. acréscimode vel. (%)
A 10 0,75 13B 6 0,50 7C 4 0,25 7D 0,5 0,25 7
Queda de Velocidade (DROOP)Classificação segundo NEMA SM-23
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Curva de DroopComportamento de um regulador com 10% de droop na retirada de carga
9092949698
100102104106108110
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Carga %
Vel
ocid
ade
%
Dro
op 1
0%
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Sistema de Segurança
• Dispositivo de desarme por excesso de velocidade (trip)
• Falha do equipamento acionado• Baixa pressão de óleo de lubrificação• Etc.
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Diagrama de Proteção e Controle
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Operação
Seguir sempre as recomendações dos fabricantes.
As informações deste treinamento são genéricas e apenas orientativas.
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Esquema típico de admissão e escape da turbina
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• Choque térmico
• Golpe (ou arrastamento) de água
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Operação de turbinas- Preparativos preliminares (considerando a turbina e
tubulações frias)- Nível de óleo do reservatório- Regulador de velocidade na posição mínima- Válvula do fecho-rápido fechada- Ligar bomba elétrica de óleo- Manter a água do resfriador fechada até obter óleo a
35 C- Abrir todos os drenos diretos da turbina- Abrir os drenos e purgadores da tubulação de vapor
vivo e de escape
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- Verificar se a válvula de bloqueio da “RÉ” está fechada
- Abrir cuidadosamente a válvula de bloqueio do escape, aguardar até que a turbina esteja aquecida
- Abrir cuidadosamente a válvula de bloqueio do vapor vivo drenando a tubulação até completar a aberturaA turbina estará pronta para operação quando sua
carcaça estiver bem aquecida e o óleo acima de 25º C
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Colocação em operação
• Partida a frio– Máquina parada a mais de 2 horas
• Partida a quente– Máquina parada a menos de 2 horas
• Partida rápida– Partida logo após a um desarme (5 minutos)
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Partida a frio
– Armar o dispositivo do fecho-rápido– Abrir lentamente o volante do fecho rápido:
• 500 rpm - 10 minutos.• 3.000 rpm - 5 minutos.
– Prosseguir a elevação da rotação até que o regulador assuma o controle, abrir totalmente a VFR
– Elevar a rpm até a nominal pelo reguladorOBS.: Nunca travar as válvulas de vapor abertas, sempre voltar ¼ de volta.
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Parada da turbina
– Retirar a carga (se houver)– Reduzir a rotação pelo regulador– Acionar o desarme de emergência– Ligar a bomba auxiliar de óleo– Fechar totalmente a VFR– Manter a bomba ligada e a circulação de água
até que o óleo atinja 30º C– Fechar as válvulas de bloqueio (parada longa)
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Turbina Multi-estágio
Operação de Turbo-gerador
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Diagrama de Partida
Exemplo Turbina A-50:
Diagrama de Partida Turbo A-50
0 4 8 12 16 20 24 28 32
Temp de Partida (min.)
1500 rpmturbina
360 rpmgerador
5500 rpmturbina
1320 rpmgerador
7500 rpmturbina
1800 rpmgerador rpm nominal
zero de carga
100% de carga
Reg
ião
de d
e au
men
to d
e ro
taçã
o
Reg
ião
de a
umen
to d
e ca
rga
Partida a frioPartida a quente
desligar a bombaelétrica
1440 rpmgerador
6000 rpmturbina
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Comentários Gerais
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O que são multiválvulas ?
• Normalmente as turbinas simples estágio possuem apenas uma válvula de regulagem
• Quando a turbina possuir mais de uma válvula de regulagem é chamada multiválvula
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Quando usar multiválvulas ?
• Turbinas acionam equipamentos que operam com grande variação de carga (acima de 25%)
• Grande variação na pressão de vapor vivo ou de escape (acima de 15%)
• Grande variação de velocidade de operação (acima 15%)
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Funcionamento das multiválvulas
• Dividem-se os bocais de admissão em 2 ou mais grupos
• Cada válvula de regulagem controla o vapor de alimentação de cada grupo
• O regulador de velocidade aciona as válvulas em seqüência:– A 2ª válvula só começa a abrir após a abertura
da 1ª e assim por diante
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Porque as multiválvulas podem economizar vapor ?
• Porque minimizam as perdas por estrangulamento, maximizando a eficiência em regimes variáveis de operação
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2,5
Salto útil ∆u
Salto total ∆t
Salto real ∆r
Eficiência = ∆u/∆t
Entropia
Enta
lpia
170 C
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Eficiência Térmica
• Cai com a redução da rotação nominal• Cai em regime de carga parcial
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Capacidade (Potência)
• Cai com a redução da rotação• Cai com a diminuição da pressão e/ou
temperatura do vapor vivo• Cai com o aumento da pressão de escape
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Analogias Operacionais
• Quando a pressão na câmara de bocais estiver próxima a do vapor vivo a turbina atingiu sua máxima capacidade de potência
• Quanto menor a eficiência da turbina maior a temperatura do vapor de escape (só para vapor superaquecido)
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Instalação e Manutenção
• Esforços tubulação de vapor• Dilatação da carcaça• Conservação de entre-safra
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Sistema de “ar quente”
VentiladorAquecedor Turbina
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Dilatação da Carcaça
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Geração de vapor
Centro de Tecnologia CanavieiraFrancisco A. B. Linero
2005
Noções de grandezas físicas e unidadesn MassaÉ a quantidade de matéria que constitui um
corpoExemplo: 1 kg de açúcarn Unidades de massaNo Sistema Internacional: 1 kg Outras unidades: grama – g 1 kg = 1.000 g
tonelada – t 1 t = 1.000 kglibra – lb 1 kg = 2,20 lb
ForçaÉ a causa, qualquer que seja, que pode
modificar o estado de repouso ou de movimento de um corpo.
Unidades de força:1 N Newton1 kgf quilograma-força 1 kgf = 9,81 N1 lbf libra-força 1 kgf = 2,20 lbf
ForçaA força se exprime pelo produto da massa
pela aceleraçãoF = m x a1 N = 1 kg x 1 m/s²
PesoÉ a força de atração que a terra exerce
sobre um corpoP = m x gP = 1 kg x 9,81 m/s² = 9,81 NO quilograma-força é definido como
sendo o peso do quilograma-massa:1 kgf = 1 kg x 9,81 m/s²
PesoO peso depende da aceleração local da
gravidade. Por exemplo, a aceleração da gravidade na lua
é 1/6 da aceleração da gravidade da terra.Portanto, uma pessoa que com massa de 70 kg
pesa:n Na terra P = 70 kg x 9,81 m/s² = 686 N
= 70 kgfn Na lua P = 70 kg x 1,64 m/s² = 114 N
= 11,7 kgf
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PressãoÉ o esforço determinado de uma dada
força sobre uma superfície:Pressão = Força / área
= 1 N/m² = 1 Pa (Pascal)
Unidades de pressão1 kPa = 1.000 Pa (Pascal)1 bar = 100 kPa
= 1,02 kgf/cm²1 kgf/cm² = 0,98 bar
= 14,2 psi (libra/pol²)
Unidades de pressãoExemplo: uma caldeira operando com
pressão de 20 kgf/cm²:P = 20 kgf/cm²
= 20 x 14,2 psi = 284 psi= 20 x 0,98 bar = 19,6 bar= 20 x 98 kPa = 1960 kPa
Pressão atmosféricaÉ a força exercida sobre a superfície de
um corpo devido ao peso do ar atmosférico.
1 atmosfera = 760 mmHg (0ºC)= 101 kPa= 1,01 bar= 1,03 kgf/cm²= 14,7 psi
Barômetro de mercúrioOs barômetros são instrumentos destinados a medir a pressão atmosférica. O barômetro éconstituído por um tubo de vidro, envolvido por um tubo metálico que serve de proteção, de cerca de um metro e fechado numa das extremidades, que se enche de mercúrio e se inverte numa tina de vidro, contendo também mercúrio. Encontra-se acoplado ao corpo do barômetro um termômetro que dá a temperatura a que se encontra o mercúrio.
Pressão interna de um vasoUm fluido (líquido ou vapor) dentro de
um recipiente exerce uma pressão sobre as paredes do recipiente e em direção perpendicular à superfície da parede (Princípio de Pascal).
3
Pressão interna de um vasoA pressão dentro de um recipiente é
medida por um instrumento chamado manômetro.
Pressão manométricaO manômetro lê pressão acima da
atmosfera.Na atmosfera, o manômetro indica zero.
Pressão absolutaÉ a soma da pressão atmosférica e a pressão
manométrica.
Exemplo:Pressão atmosf = 1,03 kgf/cm² = 1,01 barPressão caldeira = 20 kgf/cm² = 19,6 barPressão abs = 1,03 + 20 = 21,0 kgf/cm² abs
= 1,01 + 19,6 = 20,6 bar abs
TemperaturaÉ uma medição de intensidade da sensação
quente ou frio de um corpo.Unidades: grau Celsius ºC
grau FahrenheirºF
Pontos de referência: Ponto de fusão do gelo = 0 ºC = 32 ºFPonto de vaporização da água à pressão
atmosférica = 100 ºC = 212 ºF
TemperaturaA temperatura mais baixa teoricamente
possível = - 273,15 ºCQue corresponde ao zero absoluto = 0 K
(zero Kelvin)Termômetro: tipo PT100 digital
CalorÉ a energia que passa de um corpo a
uma temperatura para outro corpo a uma temperatura mais baixa.
Exemplo: energia que passa dos gases quentes para água numa caldeira
Unidades: kJ kcal1 kcal = 4,186 kJ
4
Formas transmissão calorA literatura geralmente reconhece três meios
distintos de transmissão de calor: condução, radiação e convecção.
n ConduçãoA condução é um processo pelo qual o calor flui
de uma região de alta temperatura para outra de temperatura mais baixa, dentro de um meio sólido, líquido ou gasoso ou entre meios diferentes em contato físico direto.
Formas transmissão calorn RadiaçãoA radiação é um processo pelo qual o
calor flui de um corpo de alta temperatura para um de baixa, quando os mesmos estão separados no espaço, ainda que exista um vácuo entre eles.
Formas transmissão calorn ConvecçãoA convecção é um processo de transporte de
energia pela ação combinada da condução de calor, armazenamento de energia e movimento da mistura. A convecção é mais importante como mecanismo de transferência de energia ( calor ) entre uma superfície sólida e um líquido ou gás.
Poder calorífico combustívelÉ o valor da energia térmica liberada pelo
combustível quando entra em contato com o ar atmosférico (combustão)
PCs – Poder calorífico superior: água na saída dos gases na forma de líquido
PCi – Poder calorífico inferior: água na saída dos gases na forma de vapor
Poder calorífico combustívelBagaço de cana (50% umidade):PCs = 2.280 kcal/kg = 9.540 kJ/kgPCi = 1.800 kcal/kg = 7.530 kJ/kg
Óleo combustível BPF:PCs = 10.240 kcal/kg = 42.860 kJ/kgPCi = 9.680 kcal/kg = 40.520 kJ/kg
Energia contida nos gasesA energia contida nos gases de combustão
depende praticamente de sua temperatura e do calor específico.
Para gases de combustão de bagaço de cana:c = 0,3 kcal/kg.ºC = 1,3 kJ/kg.ºCT = 200 ºCE = c. T = 0,3 * 200 = 60 kcal/kg
5
Energia contida na águaO vapor d´água no tubulão da caldeira está em
equilíbrio com a fase líquida. Nesse caso, recebe o nome de vapor saturado.
A energia que ele contém é tirada das Tabelas de Vapor, em função da sua pressão, com o nome de entalpia.
Para uma caldeira operando com pressão de 42 kgf/cm² man = 41,2 bar, a entalpia do vapor vale hv = 669 kcal/kg = 2.800 kJ/kg
Energia contida na águaQuando o vapor saturado sai do tubulão da
caldeira, ele passa por um conjunto de tubos que recebe o nome de superaquecedor. Nesse equipamento, o vapor aumenta a sua temperatura e passa a ser chamado de vapor superaquecido.
Para uma caldeira operando com pressão de 42 kgf/cm² (41,2 bar) e temperatura 400 ºC, sua entalpia vale hv = 767 kcal/kg = 3.212 kJ/kg
Energia contida na águaA entalpia da água líquida que entra na
caldeira é obtida da Tabela da Água em função de sua temperatura.
Para 105 ºC vale hl = 105,1 kcal/kg = 440 kJ/kg
Consumo combustível caldeiraPode-se então calcular o consumo de
combustível em um caldeira.Por exemplo, uma caldeira que produz 120.000
kg/h de vapor, a 42 kgf/cm² (41,2 bar) e temperatura 400 ºC, com a água entrando a 105 ºC, queimando bagaço de cana com umidade 50%, e com eficiência de 85%, o consumo de combustível (bagaço) é calculado por:
Consumo combustível caldeiraMbag = Mvapor * (hvap – hliq)/(efic * PCi)
Mbag = 120.000*(767-105)/(0,85*1.800)
Mbag = 51.920 kg/h bagaço
Potência turbinaPode-se calcular também a potência de uma
turbina.Por exemplo, uma turbina a vapor que recebe
120.000 kg/h de vapor, a 42 kgf/cm² man(41,2 bar) e temperatura 400 ºC, descarregando vapor a 1,5 kgf/cm² man(1,47 bar), e com eficiência de 75%, a potência produzida pela turbina é calculada por:
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Potência turbinaPot turb = mvap * (h1 – h2) * efic turbA entalpia de entrada e saída da turbina pode
ser obtida pelo Diagrama de Mollier, ou da Tabela de Vapor, considerando a entropia na saída igual a entropia na entrada:
Potência turbina:= 120.000 kg/h*(3212 -2510)kJ/kg*0,75/3600= 120.000kg/h*(767-600)kcal/kg*0,75/860= 17.500 kW = 17,5 MW