06.31
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O vento soprava frio naquela manhãO meu “eu” saía em busca de um novo curso.A paciência incompreendida por muitos,Estava a lhe acompanhar.E como numa manhã de invernoO sol seguia sem encantar.Onde estava a fidelidade da natureza nascente?Preferia não encontrar.E o dinheiro que tinha...Iria usufruir.E para o seu bem-estar,Compraria o seu maior desejo:Um cafuné ao acordar.- Vamos, seu lindo, já pode acordar. Levanta-te enquanto podes...Para não se atrasar.Amava seus sonhos,Odiava ter que acordar,As saudades aqui gorjeiam,Sem hora para terminar.E assim encerro,A inteligência resolveu passear.
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