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CÂMARA DOS DEPUTADOS DIRETORIA ADMINISTRATIVA Departamento de Material e Patrimônio Processo n. 469.517/2020 13/10/2020 AVISO DO RESULTADO DE CONSULTA PÚBLICA A Diretora do Departamento de Material e Patrimônio da Câmara dos Deputados, no exercício da competência instituída pelo art. 2º da Resolução da Câmara dos Deputados n. 10, de 1984, c/c o disposto na autorização promovida nos autos do processo administrativo n. 469.517/2020, torna público o resultado da consulta pública do Termo de Referência do projeto eSupre, na qual foram apresentadas 17 (dezessete) questões e 1 (um) comentário. Luciane Rodrigues de Paiva Ferreira Diretora

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CÂMARA DOS DEPUTADOS DIRETORIA ADMINISTRATIVA Departamento de Material e Patrimônio

Processo n. 469.517/2020 13/10/2020

AVISO DO RESULTADO DE CONSULTA PÚBLICA

A Diretora do Departamento de Material e Patrimônio da Câmara dos Deputados, no exercício da competência instituída pelo art. 2º da Resolução da Câmara dos Deputados n. 10, de 1984, c/c o disposto na autorização promovida nos autos do processo administrativo n. 469.517/2020, torna público o resultado da consulta pública do Termo de Referência do projeto eSupre, na qual foram apresentadas 17 (dezessete) questões e 1 (um) comentário.

Luciane Rodrigues de Paiva Ferreira

Diretora

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RESULTADO DA CONSULTA PÚBLICA

COMENTÁRIOS

Prezado Senhor,

Agradeço a oportunidade de fazer sugestões e comentários à proposta de um

novo sistema para o Demap. Excelente a iniciativa de dar transparência e obter outros olhares e opiniões, objetivando encontrar a solução mais acertada para a Câmara. De acordo com os novos rumos da Administração Pública, onde existe a demanda urgente por mais servidores, devemos primar pela eficiência e ainda existe muita burocracia, penso que um novo sistema que gerisse patrimônios e contratos deveria ser uma versão melhorada do atual sistema utilizado (Sigmas). Além da melhora tecnológica, o novo produto deverá trazer soluções para reduzir a burocracia existente entre os órgãos da Casa, reduzindo trabalhos repetitivos como recebimento/envio de documentos e otimizando a capacidade intelectual do servidor que realiza o trabalho. Sistemas com inteligência artificial já realizam rotinas pré-estabelecidas e sinalizam aos responsáveis as ações a serem realizadas, de forma que tudo fique registrado no sistema, sem a necessidade de um fluxo paralelo em processos Edoc, que duplicam o trabalho.

Dessa forma envio algumas perguntas e sugestões a respeito do que li no Termo de Referência, versão disponibilizada em 20/08/20. Espero que juntos possamos encontrar um sistema que atenda não só as necessidades do Demap, como também da Casa como um todo.

QUESTÕES

1ª Questão: A migração de dados do sistema Sigmas para o novo modelo não contempla os dados de contratos e serviços? Somente os dados patrimoniais estão contemplados nessa migração? Resposta à 1ª questão: A implantação da nova solução necessariamente enseja a importação dos dados ora geridos pelo sistema Sigmas, inclusive os que tratam de contratos e serviços, como previsto no item 3 do objeto a ser licitado, i.e., no provimento da solução. É importante destacar que devido a uma eventual diferença na abrangência de requisitos e da forma como as informações são estruturadas e armazenadas em banco de dados, ou em outro mecanismo de armazenamento, a migração total de dados entre as duas soluções de software pode não ser possível. Esse risco, contudo, foi mitigado ante o amplo levantamento dos requisitos de negócio a serem exigidos para a nova solução e à possibilidade de aperfeiçoamentos futuros não identificados, mas surgidos em decorrência da necessidade do serviço.

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2ª Questão: A entrega do novo sistema é de um produto inteiro, e se houver necessidade de atualizações do software, como é isso? E se o software precisar ser melhorado, ajustado às demandas da Casa? O sistema é aberto, isto é passível de ser alterado por servidor/técnico após o término do contrato para adequação às rotinas da CD? Resposta à 2ª questão: A pretendida licitação visa ao fornecimento de licença de uso definitiva, perpétua e irrevogável, de solução, para operação, pela Câmara dos Deputados, em ambientes computacionais estanques de produção, de homologação e de treinamento. Com relação às atualizações, destacamos que a empreitada, em seu objeto, inclui no item 7 do fornecimento da solução a prestação de serviço continuado, pelo período de 12 (doze) meses, acionado sob demanda, sem previsão de consumo mínimo, para adaptação de fluxos dos processos, inclusão de dados, informações e seu processamento, além da implementação de novas funcionalidades para a solução que não tenham sido previstas, mas que surgiram em decorrência da necessidade do serviço. Demais disso, a contratada, ao implantar a solução, deverá elaborar Plano de Transição, documento esse que deverá contemplar todas as ações necessárias à transição da solução adquirida para outra, que eventualmente a sucederá. Portanto, como a pretendida aquisição objetiva o fornecimento de licença de uso definitiva, perpétua e irrevogável, enfatizamos que toda e qualquer manutenção corretiva, evolutiva ou adaptativa da solução será realizada exclusivamente pelo fornecedor (ou por seus autorizados), detentor dos direitos dos códigos-fonte da própria solução de software. 3ª Questão: Período de operação assistida de 3 meses. Acho pouco tempo para os testes e aperfeiçoamento do novo sistema. A sugestão é que deveria ser de no mínimo 1 ano, para que abrangesse todo um período e suas necessidades diversas conforme os meses do ano (pág. 15). Há meses em que temos um tipo de trabalho e noutros surgem outras demandas como o próprio inventário de bens. Resposta à 3ª questão: A etapa de implantação da solução é a responsável pelos testes e aperfeiçoamentos na solução. Assim, em tese, somente após toda solução previamente avaliada e testada é que serão executados os serviços de operação assistida, como determina o modelo de execução do contrato, ora inscrito no Termo de Referência A operação assistida da solução, determinada pelo item 6 do objeto, ensejará a alocação, pela contratada, de pessoal técnico, em 2 (duas) equipes, que sejam ambas capacitadas a plenamente operar, a apresentar e a auxiliar a operação da solução, nas dependências (I) do CEAM/SIA e (II) do Complexo Principal da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A posta questão, após avaliada pela equipe de planejamento da contratação, entretanto, ensejou modificar o Termo de Referência, dilatando o período de prestação do serviço de operação assistida para 6 (seis) meses, de maneira que, nos 3 (três) primeiros meses, a contratada alocará 2 (duas) equipes, sendo uma no CEAM/SIA e outra no Complexo Principal.

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Após isso, ou seja, nos últimos 3 (três) meses de prestação do serviço de operação assistida, a contratada alocará uma única equipe, no Complexo Principal, que será responsável pelo atendimento operacional dos usuários de usuários da solução de toda a Casa. Por fim, vale lembrar que, como determina o art. 69 da Lei n. 8.666, de 1993, a contratada é obrigada a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais empregados. 4ª Questão: Período de prestação de serviço continuado por 12 meses, acionado sob demanda. O tempo é curto e vemos que no desenrolar do serviço aparecem várias demandas não identificadas no momento da contratação. A sugestão é que deveria ser de 48 meses, mesma duração da garantia (pág. 16). Resposta à 4ª questão: O item 7 do objeto da contratação presta-se à adaptação de fluxos dos processos, inclusão de dados, informações e seu processamento, além da implementação de novas funcionalidades na solução que não tenham sido previstas no Termo de Referência, mas que surgiram em decorrência da necessidade do serviço. Vale aqui destacar que esse serviço integrante do item 7 do objeto tem natureza continuada. Assim, a teor do que determina o inciso II do art. 57 da Lei n. 8.666, de 1993, o serviço inscrito no item 7 poderá ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos, a depender da necessidade evidenciada na utilização da solução pela Câmara dos Deputados. A avaliação da equipe de planejamento da contratação, realizada inclusive no decorrer da Consulta Pública, entretanto, entendeu que o montante inicialmente previsto, de 1.000 (um mil) Pontos de Função, pode não ser suficiente para as necessidades da Casa. Assim, o volume do serviço integrante do item 7 será revisto e incrementado quando da publicação do edital do certame. 5ª Questão: O disparo das informações para designação de fiscal é automático, mas o restante das tarefas é no Edoc mesmo? Desde o documento Edoc enviado ao setor específico, feitos todos os trâmites burocráticos, até ir o email para a publicação e depois devolvida a resposta ao Demap, vai muito tempo e burocracia excessiva. Para, além disso, algum servidor ainda ter que lançar novamente essas atualizações no sistema. Não seria melhor se tudo fosse realizado via novo sistema? (pág. 41) Resposta à 5ª questão: Pretende o Departamento de Material e Patrimônio que o processamento das iniciativas afetas à contratação e à gestão de contratos desenvolvam-se primordialmente com o uso da solução a ser adquirida. Vale lembrar, entretanto, que a legislação de regência do tema licitações e contratos enseja a observação rigorosa do processamento de boa parcela dessas inciativas mediante processo administrativo tradicional, como, por exemplo, o que ora determina o art. 38 da Lei n. 8.666, de 1993.

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O cenário pensado para a solução — e já observado em algumas soluções avaliadas nos estudos técnicos preliminares — requer que os atos realizados na solução sejam automaticamente refletidos no processo administrativo subjacente, que formalmente os instrui, como determina o requisito de n. 15 da gestão de ciclo de vida dos processos. Assim, a contratada, ao implantar a solução, deverá necessariamente identificar os atos e os processos que serão tramitados concomitante e sincronamente, na solução e no eDoc, a fim de promover a geração automática dos documentos que instruíram as ações administrativas empreendidas na solução para composição do processo administrativo tramitado no eDoc. Somente deixarão de ser realizados atos na solução quando esses estiverem fora do escopo dos Sistemas de Administração de Material e de Administração Patrimonial como, por exemplo, o pagamento, que é atualmente realizado no Siafi. 6ª Questão: Gestão da execução contratual deve ser mais específica aos usos dos fiscais e dos gestores: permitir abrir campos como uma planilha de Excel, mostrando tudo o que já foi consumido daquele contrato e as notas pagas, com campo para observação inclusive (pág 45). Facilidades como deixar claro o valor necessário para a virada de ano (valor a ser inserido em restos a pagar), tudo de forma automática. E que avisos sejam enviados em caso de inconsistência conforme o modelo “desenhado” para os pagamentos e fluxos ocorrerem. O próprio contato do preposto da empresa tem que estar ao alcance de todos. Talvez um canal de comunicação com ele feito pelo sistema para registro de todas as providências e chamados realizados, se foram atendidos e se houve atrasos, etc... Resposta à 6ª questão: O esclarecimento acerca da gestão da execução contratual requer, de plano, que se faça breve explanação sobre dois aspectos distintos: a gestão da execução contratual (I) a partir da óptica do órgão central dos Sistemas de Administração de Material e de Adminstração Patrimonial (Demap) da Câmara dos Deputados e (II) o acompanhamento e a fiscalização do contrato administrativo, sob responsabilidade da equipe de fiscalização da avença, essa a designada pela unidade da estrutura organizacional da Casa diretamente interessada na utilidade promovida pelo contrato. Assim, os requisitos elaborados para suportar a gestão da execução contratual pelo órgão central, e que são os responsáveis pelas funcionalidades da solução que o habilitarão a formalizar os instrumentos contratuais, além de gerir suas modificações, encontram-se reunidos no processo VII. Gestão de Contratos. Já os requisitos destinados à equipe de fiscalização, ou seja, os requisitos elaborados para tornar disponível, na solução, as funcionalidades necessárias aos representantes da Administração designados para acompanhar e fiscalizar a avença, encontram-se reunidos sob os processos XIII. Gestão Financeira, XIV. Acompanhamento e Fiscalização de Contratos e XV. Recebimento e Ateste. Importa destacar que esses três últimos processos possuem os requisitos necessários ao pleno atendimento dessa 6ª questão, como, por exemplo, o requisito n. 2 do processo n. XIV, que trata da apresentação de painel da execução contratual; ou o requisito de n. 5, do processo XIII, que trata do controle dos saldos de empenho.

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Além disso, há de se destacar que outros requisitos, apesar de não comporem o rol dos que tratam diretamente com a gestão contratual, igualmente poderão ser invocados para o desempenho das tarefas inerentes ao acompanhamento e fiscalização de contratos. Nesse sentido, vale aqui apontar os requisitos de n. 7 e 8 do processo VI. Gestão de Fornecedores, pois esses serão os responsáveis pelas funcionalidades necessárias ao cadastramento das pessoas naturais que estejam associadas à empresas, como os prepostos, e a interface de comunicação, diretamente na solução, que habilitará o preposto a apresentar documentos e a receber orientações da equipe de fiscalização. 7ª Questão: Pedidos de materiais ao almoxarifado: a guia deveria permitir edição da quantidade e dos itens rotineiramente solicitados ao estoque de suprimentos, mantendo um histórico do que sempre pedimos. Como sugestão algo para facilitar a atividade de “repetir itens”, sendo necessário apenas ticar os itens que se deseja, alterando a quantidade (pág 55). Permitir tirar relatórios de gastos, filtro por item ou conjunto (consumo diário, semanal, mensal médio e efetivo) por Departamento. Tais relatórios devem permitir a exportação para Excel (pág. 56). Resposta à 7ª questão: Decidiu a equipe de planejamento da contratação incluir o seguinte requisito no Termo de Referência, na gestão de logística de suprimento:

4. Para os usuários requisitantes de material, deverá a solução possibilitar a criação de listagem personalizada de materiais selecionados como "favoritos", entre os que lhes são permitidos na cesta de itens da unidade administrativa, facilitando assim a escolha dos itens no momento de efetuar as requisições, abrangendo: a. A quantidade deverá sempre ser preenchida pelo usuário, que deverá

confirmar que revisou os itens e os quantitativos, sob os princípios legais e do consumo consciente;

b. Caso a quantidade solicitada seja superior à cota estabelecida, a solução deverá realizar crítica. Neste caso, poderá ser disponibilizada, a partir da confirmação do quantitativo solicitado, espaço próprio para justificativa de solicitação com quantitativo extraordinário, que poderá ser aceita ou não pelo supridor, e constará dos registros de consumo quando estudados;

Quanto aos relatórios, cumpre informar que o Termo de Referência determina que a solução deverá possuir mecanismos para geração de relatórios parametrizáveis, capazes de produzir, no mínimo, todos relatórios elencados no seu Anexo IX. 8ª Questão: A gestão financeira deve aparecer de forma simplificada ao fiscal do contrato de forma que ele entenda os dados de pagamento, e saldo no decorrer da execução do contrato. A forma de visualizar deve ser clara, informando o que faz referência a uma ou outra nota de empenho (pág. 58). Resposta à 8ª questão:

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O fiscal do contrato disporá de painel da execução contratual, que lhe permita obter, de forma centralizada, as informações necessárias ao acompanhamento e à fiscalização do contrato para o qual foi designado a acompanhar e a fiscalizar a execução. 9ª Questão: Recebimentos e ateste de notas fiscais devem ser todos disparados pelo sistema com avisos aos fiscais (email, pop-up), sendo que se evitem os tramites pelo Edoc (pura burocracia). Podem ter assinatura do fiscal e do chefe respaldando a ação no sistema e concordando com aquele encaminhamento (pág. 61). Resposta à 9ª questão: O Termo de Referência inclui diversos requisitos elaborados com vistas em automatizar, sempre que possível, todas as tarefas inerentes aos Sistemas de Administração de Material e de Administração Patrimonial. Nessa mesma senda, há previsão específica para conjunto de requisitos para promoção do recebimento e do ateste, que instrumentalizarão os atos de recebimento de bens ou serviços, provisório ou definitivo, e a emissão do ateste. Vale lembrar que o recebimento e o ateste poderão ocorrer de forma assíncrona, além do que o recebimento poderá ser realizado por servidor que não integra a equipe de fiscalização, como, por exemplo, no caso de entrega de materiais no almoxarifado central da Casa. Como exposto na resposta à 5ª questão, entretanto, a previsão do trâmite de concomitante processo administrativo para processos realizados na solução pode não ser dispensado, especialmente por força da legislação vigente. Nesse caso, a solução deverá automatizar ao máximo a realização de tarefas mecânicas como, por exemplo, a elaboração de despachos administrativos de simples encaminhamento, além de manter a sincronia entre o processo nela realizado e o processo administrativo manipulado pelo eDoc. 10ª Questão: A aparência do sistema deve ser amigável e de fácil uso, tudo muito intuitivo. Pois o Sigmas não é nada amigável e suas subdivisões dificultam ainda mais o uso. Resposta à 10ª questão: A equipe de planejamento da contratação fará constar do Termo de Referência os requisitos próprios de usabilidade, que determinem comportamento simples, amigável e de fácil uso da solução. 11ª Questão: Para cada processo (aquisição, por exemplo, e contrato prestação de serviços), além das abas específicas de cada assunto: contrato, finanças, liquidação, poderia ter a opção de leitura completa do processo, de forma que todas as ações realizadas fossem apresentadas de forma cronológica formando um histórico. Resposta à 11ª questão: O requisito n. 10, do conjunto de funcionalidades gerais, impõe que a solução possua mecanismo para a criação de painéis gerenciais dinâmicos, que sejam capazes, entre outros, da criação de visualizações úteis aos diversos usuários da solução.

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Além disso, a equipe de planejamento da contratação incluiu requisito explícito que demanda da solução possuir funcionalidade própria que apresente as etapas já realizadas pelos processos tramitados na solução, indicando o histórico de ações, os eventos realizados e os responsáveis pelas respectivas ações. 12ª Questão: Não achei o modelo de processo da execução de um contrato (pág. 121+_). Ao que me parece, esses modelos do termo de referência contemplam basicamente a etapa em que o foco do trabalho é o Demap. Falta incluir o trabalho repetitivo que é realizado pelos outros órgãos e que também são desenvolvidos no Sigmas, como a fiscalização de contratos (ateste de notas fiscais, etc). Resposta à 12ª questão: Como indicado na introdução do Termo de Referência, os requisitos pretendidos para a solução são acompanhados, em alguns casos, de diagramas representativos dos processos de trabalho que ora se realizam no escopo dos Sistemas de Administração de Material e de Administração Patrimonial. Assim, nem todos os requisitos possuem processos já desenhados e incluídos no Termo de Referência. No caso específico do processo de execução de contrato, vale lembrar que o requisito n. 5 do processo XIV Acompanhamento e Fiscalização de Contratos determina a necessidade de criação de plano de fiscalização para cada ciclo de execução contratual, como ora determina o Processo Fiscon de Fiscalização de Contratos. Essa condição, portanto, apresenta o processo de fiscalização que orquestrará as ações da equipe de fiscalização dos contratos firmados pela Casa. Quanto ao trabalho repetitivo que é realizado por outros órgãos, vale apontar que a solução pretendida abarca todas as etapas do ciclo de vida da contratação, começando com a formalização da demanda, mediante a criação do DOD/DODe, e avançando nas etapas subsequentes de elaboração do PACC/PECC, planejamento da contratação (ETP, TR, Plano de Gestão de Riscos), elaboração de editais e minutas de contrato, realização da licitação, adjudicação, contratação e execução contratual. Boa parcela dessas atividades são realizadas por unidades distintas do Demap, a exemplo do planejamento da contratação e da execução contratual, essa etapa que inclusive abarca o acompanhamento e a fiscalização de contratos. Assim, a solução efetivamente incorpora requisitos e funcionalidades para cobrir todo o ciclo de vida da contratação pública, independentemente da unidade da estrutura organizacional da Câmara dos Deputados que será responsável por realizá-la. 13ª Questão: Em toda a cadeia de “tramitação” do processo de aquisição, desde o recebimento até o ateste de materiais (execução no Sigmas), ao invés de ser tramitado via Edoc, deveria enxugar essa burocracia e os procedimentos serem realizados no novo programa. De forma que as pessoas envolvidas recebessem as notificações e atuassem conforme o caso (pág. 152). Resposta à 13ª questão: Pretende o Departamento de Material e Patrimônio que o processamento das iniciativas afetas à contratação e à gestão de contratos desenvolvam-se primordialmente com o uso da solução a ser adquirida.

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Por isso, foram elencados no Termo de Referência requisitos para a solução que a determiam possuir funcionalidades típicas de soluções de “workflow”, isto é, aqueles que sejam suficientes e que viabilizem, na própria solução, a criação de formulários e a determinação do ciclo de vida para cada uma das requisições implementadas, possibilitando-se, assim, a criação de novas requisições de serviço bem como a modificação das etapas do ciclo de vida daquelas já implementadas. Além disso, deverá a solução possuir funcionalidade de gestão de processos, tais como painel gerencial que identifique os quantitativos de processos e respectivas instâncias em processamento, tarefas pendentes, estimativas de duração do processamento por tipo de instância, entre outros, e ser capaz de instrumentalizar a requisição de materiais, de bens e de serviços. Por fim, sugerimos, complementarmente, a leitura da resposta à 5ª questão. 14ª Questão: Sobre os relatórios, além de listar os dados do contrato, a gestão de pagamentos e visualização de forma clara é muito importante. A sugestão é que seja feita em forma de planilha onde possam ser visualizados os dados gerais, com totalização e valores unitários, para saber o que já foi pago mês a mês, número da nota fiscal e valor, de forma didática e não somente com o uso de valores totais (pág. 190). Sendo ainda possível exportação de dados para o Excel. Resposta à 14ª questão: O Termo de Referência indica, no requisito de n. 4 das funcionalidades gerais, que a solução deverá possuir mecanismos para geração de relatórios parametrizáveis, capazes de produzir, no mínimo, todos relatórios elencados no Anexo IX deste Termo de Referência, o que inclui a exportação de dados para formatos diversos, entre os quais o Microsoft Excel, como indica o requisito n. 3 do Anexo IX. 15ª Questão: (...) Em tempo informamos que nossa proposta não atende ao anexo VII. Especificações Técnicas dos componentes RFID, onde tais necessidades são atendidas por empresas especializadas na confecção de etiquetas e coletores, e não por empresas de Software.

Assim, cordialmente, solicitamos que em caso de avanço da consulta pública este anexo seja retirado do projeto para aumento da competitividade do processo licitatório e tendo como resultado soluções mais aderentes. Resposta à 15ª questão: A previsão de funcionalidades e de requisitos para inventário e para gestão de bens móveis utilizando-se tecnologia RFID é condição necessária à instrumentalização dos Sistemas de Administração de Material e Administração Patrimonial da Câmara dos Deputados. Assim, a exclusão desses requisitos permitiria a adoção de solução indesejada e sem capacidade de produzir os resultados pretendidos com a presente iniciativa. Vale apontar que os estudos técnicos preliminares empreendidos pelo projeto eSupre observaram a existência, no mercado pátrio, de inúmeras e maduras soluções concomitantemente capazes de atender tanto aos postos requisitos para gestão de bens

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móveis e inventário digital, mediante o emprego de tecnologia RFID, quanto aos demais requisitos ora elencados no Termo de Referência. Isso posto, informa-se que não há possibilidade de se excluir os requisitos para inventário e para gestão de bens móveis utilizando-se tecnologia RFID do certame decorrente da presente iniciativa. Além disso, como indicam os Critérios de Seleção do Fornecedor, inscritos no Termo de Referência, o provedor, para ter sua solução aceita, deverá demonstrar que essa detinha ao menos 85% (oitenta e cinco por cento) das funcionalidades necessárias à realização dos requisitos elencados na Prova de Conceito, sendo que os demais requisitos, mesmo que ausentes numa versão inicial, poderiam ser adicionados à solução no curso da execução contratual. Por fim, como apresentado na resposta à 17ª questão, destaca-se que eventual provedor de solução poderá subcontratar componentes adicionais, caso sua própria solução não contemple os requisitos pretendidos, para complementá-la e, assim, poder ofertar à Câmara dos Deputados solução adequada e, desse modo, participar da dispouta pelo contrato administrativo decorrente. 16ª Questão: Possibilidade de flexibilização e/ou alternativa no fornecimento da infraestrutura necessária para operacionalização da solução a ser contratada: Considerando que o Anexo III descreve claramente as condições de fornecimento e a instalação da solução contratada nos Data Centers da Câmara Federal, gostaríamos de sugerir a instalação e operação da infraestrutura como serviços, na modalidade “em Nuvem”. A vasta literatura técnica disponível discorre sobre as vantagens de tal modalidade, sobre uma instalação e operação “on premisse”, no qual suporta nossa recomendação. Dentre tantos argumentos relevantes, gostaríamos de destacar: - Menor TCO (Total Cost of Ownership) ou em português Custo Total de Propriedade, no que consiste em investimentos para adquirir as infraestruturas e dos gastos recorrentes para mantê-las em pleno funcionamento; - Facilidade, flexibilidade e velocidade de atualização tecnológica. - Facilidade de especificação a partir de padrões tecnológicos de mercado (Tier 3, 4, 5, dentre outros) - Segurança de acesso; - Facilidade de manutenção; - Possibilidade de pagamento pela demanda; Diante do exposto, sugerimos que seja aberta a possibilidade de um formato alternativo de fornecimento na infraestrutura, seja nas dependências do CONTRATANTE, da CONTRATADA ou até mesmo SUBCONTRATADO, visto que a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA poderá utilizar tecnologias compatíveis e similares com as utilizadas atualmente em seu parque tecnológico sem que haja perda da vantajosidade técnica e financeira. Resposta à 16ª questão:

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Os estudos técnicos preliminares empreendidos pela Câmara dos Deputados identificaram riscos importantes à que se expõe a Casa em decorrência da presente iniciativa como, por exemplo, a continuidade das operações no cenário de descontinuidade contratual; a dependência operacional do provedor; ou o licenciamento de uso atrelado à concomitante manutenção do contrato de prestação de serviços, ameaças essas que apontaram ser o modelo de licenciamento ora definido no Termo de Referência como o mais seguro para a instituição. Demais disso, a Câmara dos Deputados já realizou amplo investimento em infraestrutura para dotar sua unidade de Inovação e Tecnologia da Informação dos meios e insumos necessários e suficientes à plena execução operacional de qualquer solução equivalente à ora pretendida. Nesse sentido, foram construídas instalações próprias para hospedagem de centro de dados, essas foram dotadas dos usuais recursos, meios, equipamentos e utilidades para provimento de segurança física, lógica, energética, climática, de comunicações, de incêndio, entre outros. Vale também indicar que o conjunto de potenciais usuários da solução está bem determinado, não se vislumbrando, mesmo em futuro distante, grandes incrementos exporádicos ou sazonais que reclamem o crescimento o decrescimento acentuado da capacidade computacional do ambiente no qual a solução será instalada, condição essa que igualmente afasta a necessidade de requerer a instalação da solução em ambiente provido como serviço. Assim, ao adotar o presente modelo de licenciamento, além de se mitigar riscos importantes já percebidos na etapa de planejamento da licitação, igualmente é potencializado o retorno dos investimentos já realizados pela Câmara dos Deputados na criação, aquisição de equipamentos e serviços e no preparo de sua própria infraestrutura computacional. 17ª Questão: Possibilidade de flexibilização e/ou alternativa no fornecimento da infraestrutura necessária para operacionalização da solução a ser contratada: Considerando que o objeto que se pretende contratar na presente consulta pública deve atender ao disposto no § 1º do art. 23 da Lei nº 8.666/93, no que se diz respeito ao parcelamento, segregação de serviços em lotes, tendo um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no mercado e à busca da ampliação da competitividade. Considerando que no T.R. não há previsão legal para subcontratação ou até formação de consórcios, sendo que a utilização de uma das alternativas citadas atua em benefício da competitividade, ampliando os limites de participação de interessados. Considerando que o objeto pretendido é viabilizar a contratação de uma solução tecnológica e diversos serviços correlacionados não exclusivo com a ferramenta tecnológica, no qual deverá ser capaz de instrumentalizar os procedimentos e rotinas inerentes e necessários ao as áreas de Material e de Administração de Patrimônio da Câmara dos Deputados. Considerando que a execução dos serviços descritos na seção “DEFINIÇÃO DO OBJETO DA CONTRATAÇÃO” em seu item 9: “Prestação de serviço de inventário e de

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aposição de plaquetas”, não é uma aptidão nata das empresas de Tecnologia da Informação, situando-se fora do seu leque de habilidades profissionais. Considerando as diretrizes e jurisprudências dos órgãos fiscalizadores, no sentindo de que o órgão ou entidade pública deverá ponderar qual o mecanismo adequado para contornar eventual restrição à competitividade. Diante do exposto, sugerimos que seja aberta a possibilidade de formação de consórcios e/ou subcontratação de tais serviços não exclusivos na área de tecnologia da informação para que o mesmo complemente a Solução que se pretende adquirir, mantida obviamente a total responsabilidade da CONTRATADA ou do CONSÓRCIO, tanto pela tecnologia empregada quanto pela execução dos serviços. Resposta à 17ª questão: O art. 33 da Lei n. 8.666, de 1993, atribui à Administração a prerrogativa de admitir a participação de consórcios nas licitações. A regra geral, no procedimento licitatório, é a participação de empresas individualmente em disputa umas com as outras, permitindo-se a união de esforços quando questões de alta complexidade e de relevante vulto impeçam a participação isolada de empresas com condições de, sozinhas, atenderem todos os requisitos de habilitação exigidos no edital, casos em que a participação em consórcio ampliaria o leque de concorrentes. Cumpre indicar que a pesquisa empreendida nos estudos técnicos preliminares observou a existência, no mercado, de diversas classes de soluções, muitas delas, inclusive, que permitem arranjos próprios e ofertas configuráveis às necessidades do demandante da solução. Assim, entende a Câmara dos Deputados que a solução ora pretendida, apesar de extensa, não abarca alta complexidade ou relevante vulto para sua própria elaboração, o que afasta, desse modo, a admissão de consórcios no certame. Apesar disso, os mesmos estudos técnicos preliminares indicaram a existência de potenciais provedores de solução que operam como integradores, ou seja, que acoplam componentes, tanto de hardware quanto de software, fornecidos por terceiros, à sua própria solução para, assim, ampliar o leque de funcionalidades e de cenários de aplicação das soluções ofertadas ao mercado. Isso posto, o Termo de Referência alçado à consulta pública será modificado, para nele explicitamente incluir a possibilidade de subcontratação, pelo provedor, de componentes ou serviços acessórios à consecução do objeto da licitação.